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CUIABÁ/MT
Fevereiro/2000
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FTEN - FACULDADE DE TECNOLOGIA E ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS E
QUALIDADE AMBIENTAL
CUIABÁ-MT
Fevereiro/2000
ii
“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra
BACON
iii
FICHA CATALOGRÁFICA
MAGNANI, C.R. S.
Evolução da Qualidade das Águas da Sub-Bacia
do Rio Coxipó – Cuiabá-MT.
Cláudia Regina Soares Magnani. Cuiabá, MT, 2000.
96 p: il. Fig., graf., tab.
Monografia. Universidade Federal de Mato Grosso, 2000.
iv
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________________
Profª. Ms. ELIANA BEATRIZ NUNES RONDON LIMA
(Presidente da Banca)
______________________________
Prof. Dr. LUIZ AIRTON GOMES
(Membro da banca)
_____________________________
Prof. Ms. PAULO LINCE
(Membro da banca)
v
DEDICATÓRIA
vi
AGRADECIMENTOS
A Deus... esta Força Criadora e Divina que nos orienta a cada instante de
nossa existência;
dispensadas;
Ao Prof. Ms. Luiz Werner Reuter Torro, pelo incentivo, apoio, pelas
vii
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... 1
LISTA QUADROS ....................................................................................................... 4
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... 5
LISTA DE SIGLAS ...................................................................................................... 7
RESUMO..................................................................................................................... 9
ABSTRACT ............................................................................................................... 10
PALAVRAS CHAVES ................................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 16
2.1 - PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NA SUB-BACIA DO RIO COXIPÓ:
HISTÓRICO E INSTRUMENTOS ....................................................................... 16
2.1.1 HISTÓRICO ................................................................................... 16
2.2 - QUALIDADE DAS ÁGUAS ....................................................................... 18
2.2.1 FONTES DE POLUIÇÃO ............................................................... 18
2.2.2 PARÂMETROS .............................................................................. 20
2.2.3 CONDIÇÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA..................................... 25
2.2.4 PADRÕES AMBIENTAIS DE QUALIDADE DA ÁGUA .................. 27
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO ............................................ 30
3.1 - LOCALIZAÇÃO ........................................................................................ 30
3. 2 - CLIMA ...................................................................................................... 32
3.3 - VEGETAÇÃO ........................................................................................... 34
3.4 - FAUNA ..................................................................................................... 38
3.5 - HIDROGRAFIA......................................................................................... 39
3.6 - PEDOLOGIA ............................................................................................ 43
3.7 - GEOLOGIA............................................................................................... 46
3.8 - GEOMORFOLOGIA ................................................................................. 49
3.9 - OCUPAÇÃO E USO DOS SOLOS ........................................................... 51
3.10 - USOS DA ÁGUA ...................................................................................... 52
3.10.1 CONDIÇÕES DE SANEAMENTO ................................................. 53
3.10.2 - IRRIGAÇÃO................................................................................. 60
viii
3.10.3 - LAZER E RECREAÇÃO .............................................................. 61
3.10.4 - GARIMPO .................................................................................... 62
3.11 - POPULAÇÃO ........................................................................................... 62
4 - MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................ 63
4.1 - LEVANTAMENTO DE DADOS .................................................................. 63
4.1.1– FONTES ....................................................................................... 63
4.2 – PONTOS DE AMOSTRAGEM ................................................................... 64
4.3 – PARÂMETROS ADOTADOS ..................................................................... 65
4.3.1 - ÁGUA ........................................................................................... 65
4.4 – TRATAMENTO DE DADOS ....................................................................... 65
5 – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................ 66
5.1 – OXIGÊNIO DISSOLVIDO .......................................................................... 67
5.2 – DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO .................................................. 68
5.3 – COLIFORMES FECAIS E TOTAIS ........................................................... 69
5.4. - RESÍDUO TOTAL ...................................................................................... 71
6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .............................................................. 72
7. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 92
ANEXOS ................................................................................................................... 99
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P1 ................ 1
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P1 ................ 2
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P2 ................ 3
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P2 ................ 4
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P3 ................ 5
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P4 ................ 6
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P4 ................ 7
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 ..................................................................................................................... 18
Ponto P1.............................................................................................................. 76
Ponto P2.............................................................................................................. 76
Ponto P3.............................................................................................................. 77
Ponto P4.............................................................................................................. 77
1
Figura 15 - Histograma de Distribuição de Freqüência de Coliforme Total no Ponto
P1. ....................................................................................................................... 80
P2. ....................................................................................................................... 80
P3. ....................................................................................................................... 81
P4. ....................................................................................................................... 81
P1. ....................................................................................................................... 82
P2. ....................................................................................................................... 82
P3. ....................................................................................................................... 83
P4. ....................................................................................................................... 83
............................................................................................................................ 84
............................................................................................................................ 85
P4. ....................................................................................................................... 85
2
Figura 28 - Evolução Temporal de Demanda Bioquímica de Oxigênio nos Pontos P1
e P2. .................................................................................................................... 86
3
LISTA QUADROS
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 2 - Extensão Aproximada dos Principais Rios da Bacia do Rio Cuiabá ........ 40
Coxipó ................................................................................................................. 41
Tabela 6 – Estimativa dos Dados Referentes aos Resíduos Sólidos dos Municípios
Coxipó ................................................................................................................. 57
............................................................................................................................ 58
............................................................................................................................ 61
5
Tabela 15 - Descrição Estatística do Parâmetro dos Coliformes Totais nos pontos
Tabela 16 - Descrição Estatística dos Coliformes Fecais nos pontos P1, P2, P3, P4.
............................................................................................................................ 91
6
LISTA DE SIGLAS
pH – Potencial Hidrogeniônico.
7
PROSAB – Programa de Saneamento Ambiental.
OD – Oxigênio Dissolvido.
8
RESUMO
9
ABSTRACT
10
PALAVRAS CHAVES
Poluição;
Análise de Tendência.
11
1. INTRODUÇÃO
12
dos lagos ou ao longo dos rios, deu origem ao problema da contaminação do cursos
d’água pelos seus próprios dejetos. Com efeito, rios e lagos, além de constituírem
fonte de abastecimento de água, representam o veículo natural para escoamento
dos produtos indesejáveis de atividades humanas, não só domésticos como,
também, industriais.
13
A maioria dos problemas ambientais e econômicos de uma região tem
sua origem na falta de um planejamento baseado no conhecimento das dinâmicas
ambiental e sócio-econômica. Com relação aos recursos hídricos, os problemas
enfrentados oscilam, do ponto de vista quantitativo, entre a escassez, e a
abundância repentina, que gera enchentes, não menos catastróficas. Do ponto de
vista da qualidade, a degradação crescente dos recursos hídricos, além de destruir
os habitats aquáticos e a diversidade, tem comprometido a própria saúde humana.
15
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1 HISTÓRICO
Apesar de ter sido uma das primeiras localidades de Mato Grosso a ser
ocupada pelos bandeirantes, no início do Século XVII, com a atividade de
mineração, a área da bacia do Rio Coxipó, ficou praticamente despovoada até a
década de 60, permanecendo, portanto, pouco modificada do ponto de vista
ambiental.
A preocupação de preservação dos remanescentes da flora na região
onde hoje se localiza o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães data do início
deste século, quando motivado pela intensa devastação nas cabeceiras dos Rios
Coxipó-Açu, Manso e Cuiabá e conseqüente comprometimento da navegação no rio
Cuiabá, no período seco, o então vice-presidente do Estado de Mato Grosso, Cel.
Pedro Celestino Corrêa da Costa através do Decreto n. º 262, de 13/09/1910 declara
a área como de utilidade pública, não podendo ser alienadas a nenhum título as
terras devolutas da encosta da Serra da Chapada, desde a sua base até 02 km a
partir do Planalto, na zona do principal tributário do Coxipó-Açu, ao norte, até o
córrego das Caveiras na Serra de Santa Tereza. As terras existentes nas cabeceiras
dos Rios Cuiabá, Manso, Roncador, Casca e Jangada e seus afluentes até 6 km de
suas nascentes (SILVA, 1991).
Em 1970, foi proposta a criação de uma reserva biológica,
fundamentando-se na enorme diversidade de flora e fauna (em especial a
entomofauna, talvez a mais rica do mundo), da beleza cênica e dos valores culturais
da região. (BROWN, 1971).
O Conselho Nacional de Turismo através da resolução CNTur n. º 819
de 02/04/76, declara como zona prioritária de interesse turístico um polígono
16
irregular de 30.000 ha., nesta região. Considerando esta resolução o Governador de
Mato Grosso, Garcia Neto, declara a área como de utilidade pública para fins de
desapropriação, através do Decreto 882, de 09/02/77.
Na década de 80 foram iniciadas as ações governamentais para
concretizar a vocação turística da região, quando o então Governador Frederico
Campos desapropriou áreas já utilizadas como pontos turísticos: Mutuca (Decreto
n.º 662, de 29/10/80); Salgadeira (Decreto n.º 664, de 29/10/80), Cachoeirinha
(Decreto n.º 663, de 29/10/80), e Riacho Claro (Decreto n.º 648, de 17/10/80).
17
Urumbanda, Rio-Claro, Salgadeira, Mutuca, Rio dos Peixes e Coxipó-Açu
(SILVA, 1991).
Abrangendo uma área de 33.000 ha., este parque comporta dentro dos
seus limites elevado potencial científico, valor histórico - cultural e antropológico,
estando localizado em uma área que apresenta uma crescente atividade turística.
Este parque foi priorizado pelo Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMA -
Unidade de Conservação – U.C., pois apresentava desde problemas fundiários até
carência de instrumentos de planejamento para ações de proteção e administração.
A U.C. não cumpria as funções mínimas de uma área protegida, sofrendo os
impactos das atividades turísticas como ações de depredações de monumentos
naturais e um grande acumulo de lixo, além de invasões e incêndios que assolavam
a área anualmente.Com os investimentos assegurados o parque teve a sua infra-
estrutura administrativa ampliada, através da construção da sede administrativa.
Fontes Atmosfera
Poluentes
H
gasosos
Figura 1 Biota Biota
aquática terrestre
O
Fontes de Poluição e
Poluentes M
Interação com os dissolvidos
E
Sistemas Ambientais
Corposd’água
(adaptado por M
Poluentes
Meybecke Helmer, particulados
1992) Solos
18
Na Figura 1 estão apresentados os níveis de significância em que as
diferentes fontes de poluição podem acarretar a nível local, regional e global,
permitindo assim medir e avaliar a magnitude desses impactos no meio ambiente.
19
2.2.2 PARÂMETROS
TEMPERATURA
pH
a) Determinação de poluição;
b) Tratamento de águas de abastecimento;
21
c) Tratamento de águas residuárias;
d) Tratamento de águas de piscinas;
e) Estudos ecológicos em ambientes aquáticos.
TURBIDEZ
22
também pelo aumento da temperatura que aumenta a velocidade das reações
bioquímicas que fazem parte do metabolismo celular dos organismos vivos,
provocando maior consumo do oxigênio através do aumento da respiração.
SÓLIDOS TOTAIS
Todo curso d’água seja ele lago, rio ou outro qualquer, possui material
sólido em suspensão.
23
Os sólidos em suspensão produzem a turbidez e são constituídos
principalmente por substâncias transferidas de outras regiões (material alóctone)
como argila, resíduos industriais, esgoto doméstico ou originado a partir do
desenvolvimento de organismos vivos, principalmente algas planctônicas (material
autóctone).
Quantidades consideráveis de material em suspensão são produzidas
pela atividade humana como desflorestamento, agricultura, erosão de construção
envolvendo grandes volumes de terra, remoção de cascalho e areia das margens e
leitos dos rios, práticas de mineração, etc.
COLIFORMES
24
A pesquisa direta de bactérias patogênicas na água seria muito difícil,
porque elas pertencem a espécies muito diferentes, o que exigiria a aplicação de um
processo de investigação particular para cada uma.
25
concentrações no trecho nos dias chuvosos, quando a vazão é maior e a
capacidade de diluição maior, resultando em concentração de OD maior.
26
O abastecimento de água para a população, para animais e recreação
é um dos grandes fatores de propagação de doenças e de mortalidade infantil.
Existem muitas doenças que se transmitem através da água como gastrenterite,
disenteria, cólera e febre tifóide.
27
padrões devem ser cumpridos, por força da legislação, pelas entidades envolvidas
com a água a ser utilizada. Da mesma forma que os requisitos, também os padrões
são função do uso previsto para a água.
Uso Classe
Especial 1 2 3 4
Abastecimento x x x x
(a) (b) (b)
Preservação do equilíbrio natural das x
comunidades aquáticas
Recreação de contato primário x x
Proteção das comunidades aquáticas x x
x x x
Irrigação
(c) (d) (e)
Criação de espécies (aqüicultura) x x
Dessedentação de animais x
Navegação x
Harmonia paisagística x
Usos menos exigentes x
Fonte: Resolução CONAMA n. º 20, de 18/06/86.
Notas: (a) após tratamento simples: (b) após o tratamento convencional; (c) hortaliça e frutas rentes ao solo; (d)
hortaliças e plantas frutíferas; (e) culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras.
28
A cada uma dessas classes corresponde uma determinada qualidade a
ser mantida no corpo d’água. Esta qualidade é expressa na forma de padrões,
através da referida Resolução CONAMA. Além dos padrões de qualidade dos
corpos receptores, a Resolução CONAMA, apresenta ainda padrões para o
lançamento de efluentes nos corpos d’água, bem como padrões de balneabilidade.
OD mg/L - 6 5 4 2
29
Apesar de não haver uma vinculação direta com poluição das águas e
tratamento de esgotos, apresenta-se apenas a título de comparação com os demais
padrões, um resumo dos padrões de potabilidade dos principais parâmetros de
qualidade da água.
equivalente a 70% da DBO total e normalmente este valor situa-se em uma faixa
que varia de 100 a 300 mg/L. Por outro lado, em águas naturais limpas (represas,
rios), a DBO não pode ultrapassar valores de 3 a 5 mg/L.
3.1 - LOCALIZAÇÃO
A importância da Bacia Platina deve ser ressaltada uma vez que abriga
o principal formador do Pantanal, o Rio Paraguai, que tem nascentes nas encostas
da Serra do Parecis, na região médio norte do Estado, recebendo em sua margem
esquerda contribuições da bacia do Rio Cuiabá, da qual faz parte a Bacia do Rio
Coxipó.
30
A sub-bacia do Rio Coxipó tem como principal curso d’água o próprio
Rio Coxipó, com uma área aproximadamente de 660 km², posiciona-se no centro sul
do Mato Grosso entre as coordenadas geográficas – 55º40’W e 15º40’S e 56º10’W e
15º10’S. Compreende parte dos municípios de Chapada dos Guimarães e Cuiabá. O
Rio Coxipó tem sua nascente na encosta da Serra de Atimã, no município de
Chapada dos Guimarães, com uma extensão aproximadamente de 85 km até sua
foz no Rio Cuiabá, na zona urbana da Cidade de Cuiabá, cidades que se encontram
interligadas pela MT 305 (Rodovia Emanoel Pinheiro). Figura 2 – Mapa de
Localização.
31
CONVENÇÕES
RODOVIA
Estadual
Federal
HIDROGRAFIA
CUIABÁ
Curso D'água
Área de Estudo
L
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32
3. 2 - CLIMA
3.3 - VEGETAÇÃO
34
insensivelmente passa-se a mata de encosta, recobrindo setores coluvionares e
também encosta de morros e campos. Caracteriza-se por ser uma categoria de
vegetação florestal inclusa no complexo do Cerrado (sentido amplo), com árvores de
pequeno e médio porte que atingem de 10 a 15 m de altura. Sua principal
característica estrutural é arbórea xeromorfica, sem estrato arbustivo nítido e com
um tapete de gramíneas em tufos, entremeado de plantas lenhosas raquíticas,
providas de xelopódios e palmeiras anãs. As espécies vegetais mais comuns são:
Curatella americana (lixeira), Qualea grandiflora (pau terra-folha larga), Qualea
parviflora (pau terra-folha miúda), Qualea mulitflora (pau terra vermelho), Byrsonima
crassifolia (murici), Caryocar brasiliensis (pequi), Tabebuia ochracea (ipê cachorro),
e outras.
35
gramíneas é em geral densa e alta. No período de seca, o tapete graminoso seca
facilmente e é eliminado pelo fogo, que repete anualmente.
36
56º00'
Sd
Rio Mutuc a
Sd
Pe ixes
Saf
ro
la
C
Figura 3 – Mapa de Vegetação ad e ira
Sa lg
io
ão
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Saf
s
Ribeir
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pi
Rio
C
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Co xip ó
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Buriti
Buriti
Fse
51 Fse Fse
T-2
M
Coxipó do Ouro
Saf Fse
pó
xi
Co
io
R
56º00'
L E G E N D A
37
3.4 - FAUNA
38
Outros mamíferos comumente encontrados são a anta (Tapirus
terrestris), o macaco bugio (Alburata caraya), a rapozinha (Dusycion), o lobinho
(Cerdocyon thous) e diversas espécies de roedores.
3.5 - HIDROGRAFIA
39
Rios Cuiabá da Larga (411,16 km2) e o Cuiabá do Bonito (429,61 km2), sendo o
primeiro considerado a sua nascente principal pelo fato de ser o mais extenso.
40
O Rio Coxipó, desde o período de colonização, foi marcado pelos
primeiros impactantes antrópicos, através de exploração mineral do ouro.
Tabela 3 – Extensão Aproximada dos Principais Rios da Bacia Hidrográfica do Rio Coxipó
Salgadeira 12
Claro 11
Paciência 05
Mutuca 13
Moinho 13
Coxipó Mirim 06
41
56º00'
Rio Mutuc a
Pe ixes
ro
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C
ad eira
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T-2
M
Coxipó do Ouro
15º30' 15º30'
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Có r
pó
xi
Co
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R
56º00'
Fonte :
Escala :
Data :
30
42
3.6 - PEDOLOGIA
43
concreções ferruginosas no corpo do solo, em tamanhos variados, chegando a
calhaus, em muitos casos, dificulta a caracterização dos horizontes e constitui um
forte impedimento à mecanização e desenvolvimento de raízes.
44
56º00'
Rd 9
Rio Mutuc a
AQa 5 Rd 9
Rd 2
Pe ixes
ro
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C
Rd 2
Figura 5 – Mapa de Solos ad e ira
Sa lg
io
ão
R
s
Ribeir
do
Rd 2 Rd 9
ó
ox
pi
Rio
C
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o
Ri
Co xip ó Rd 2
Rd 2
Buriti
AQa 14
51
T-2
M
Coxipó do Ouro
Sad 4
Rd 2 Lvd 19
15º30' 15º30'
Rd 2
inho
Mo
Rd 2
do
r.
Có r
pó
xi
Co
Rd 2
io
R
56º00'
L E G E N D A
45
3.7 - GEOLOGIA
46
subordinados. Os metassedimentos do grupo Cuiabá atingem espessuras
superiores a 4.000 m. ocupando na área do parque a faixa correspondente à
Planície Cuiabana.
47
Cuiabá é erosivo angular, e com sedimentos da Formação Furnas (DF) e Ponta
Grossa (Dpg) é por discordância erosiva. Seu contato superior, com a Formação
Bauru (kb) na maioria das vezes é por falhamentos normais.
48
3.8 - GEOMORFOLOGIA
49
Planalto do Casca representa o relevo que ocupa a parte noroeste do
Planalto dos Guimarães. Corresponde a uma área que sofreu um acentuado
rebaixamento erosivo, comportando cotas altimétricas que vão dos 350 até 660 m.
Tem a Sudoeste escarpas da Chapada dos Guimarães, enquanto que a Noroeste e
Sudoeste é contornada pela Depressão Cuiabana. No contato com a Chapada dos
Guimarães, observa-se também a presença de anfiteatros, produzidos a partir de
processos erosivos, profundamente entalhados e delimitados por escarpas.
50
com ocorrência de horizonte concrecionário. Os grandes e pequenos cursos d’água
estão influenciados pelos direcionamentos estruturais preferenciais (NE-SO), que as
rochas do Grupo Cuiabá apresentam.
51
ciliares) da sub-bacia do Rio Coxipó, aumentando o risco de contaminação do rio
pela infiltração de poluentes através do solo.
52
3.10.1 CONDIÇÕES DE SANEAMENTO
ABASTECIMENTO PÚBLICO
53
Na Tabela 5 estão apresentadas os tipos de mananciais e a
capacidade dos sistemas que abastecem a cidade de Cuiabá e Chapada dos
Guimarães. A vazão total captada é de 2142,37 L/s. Na cidade de Cuiabá a vazão
captada é de 2109 L/s, sendo que 70,5% provém do Rio Cuiabá, 24,75% do Rio
Coxipó e 4,75% são retiradas de poços e outros corpos de água, atendendo a um
volume médio de 5.204.030 m3/ mês. Na cidade de Chapada toda a produção
advém dos afluentes do Rio Coxipó localizados nas cabeceiras, efetuado através de
captações provenientes do Córrego Quimeira (sistema I) e Monjolinho (sistema II),
atendendo a um volume de 68.642 m3/mês.
(L/s) (ud/ m3 )
O5 – 500
O2 – 3500
O3 – 4000
SUB-TOTAL 2.009 44.100,00
SUBTERRÂNEA Poços - 100,26
SUB-TOTAL II 2.109,00
54
excelente qualidade da água dos mananciais utiliza-se apenas a desinfecção, porém
encontra-se em fase final o projeto de ampliação da ETA com a melhoria do sistema
existente. De acordo com os dados obtidos observamos que o Rio Coxipó contribui
com 25,92% para o suprimento público dos respectivos municípios.
ABASTECIMENTO RURAL
55
estimada oscilante variando de 8 a 25 t/d, totalizando uma produção de 375 t/d.
Esse valor representa um acréscimo de aproximadamente 75% em relação a
produção verificada no ano de 1991, apresentada na Tabela 6.
Tabela 6 – Estimativa dos Dados Referentes aos Resíduos Sólidos dos Municípios da Sub-
Bacia do Rio Cuiabá (tonelada)
DBO Coliformes
57
Tabela 8 – Situação dos Sistemas de Tratamento da Cidade de Cuiabá - MT, 1998
58
Ipês e Tijucal) e deságuam no Rio Coxipó, os quais já são conhecidos pela
população como “canal de esgoto”.
59
AS PRINCIPAIS INDÚSTRIAS POTENCIALMENTE POLUIDORAS
3.10.2 - IRRIGAÇÃO
60
Tabela 10 – Estimativa de Culturas Irrigadas por Município da Bacia do Rio Cuiabá
61
Nestes locais, a abertura de estradas, de caminhos de acessos aos
rios e cachoeiras e de pátios para estacionamento são as principais causas da
alteração de matas ciliares e veredas levando ao aumento da erosão do solo,
principalmente junto aos cursos d’água. Vale ressaltar a existência de vários clubes,
grêmios recreativos, balneários, sedes campestres e chácaras, de propriedade
particular, localizados ao longo de todo o rio, desde a nascente até sua foz no Rio
Cuiabá. Alguns deles ocupam a faixa de mata ciliar, fazendo sua retirada parcial ou
total.
3.10.4 - GARIMPO
3.11 - POPULAÇÁO
62
Tabela 12 - Ajuste Populacional dos Municípios Pertencentes a Sub-Bacia do Rio Coxipó -
(Chapada dos Guimarães e Cuiabá)
4 - MATERIAIS E MÉTODOS
4.1.1– FONTES
63
4.2 – PONTOS DE AMOSTRAGEM
15º 36’ 28,2’’ S / 56º 0,5’ 00’’ W P1 Rio Coxipó – Balneário Dr. Meirelles
15º 37’ 26,7’’ S / 56º 03’ 35,7’’ W P2 Rio Coxipó – Ponte sobre Av. Fernando Corrêa da
Costa
15º 38’12,36’’S / 56º 04’ 12,78’’W P3 Rio Cuiabá – 500 m a montante da foz do Rio Coxipó
– Zona Urbana
15º 38’ 41,7’’ S / 56º 04’ 12,72’’ W P4 Rio Cuiabá – 500 m a jusante da foz do Rio Coxipó
64
4.3 – PARÂMETROS ADOTADOS
4.3.1 - ÁGUA
Quadro 4 – Parâmetros a serem Adotados para Águas da Sub-Bacia do Rio Coxipó e da Bacia
do Rio Cuiabá.
65
estatísticas básicas tais como: número de amostras (n), médias aritmética (x),
2
medianas (md), variância (s ), desvio padrão (s), coeficiente de variação (cv (%)),
percentil, o sumário dos cinco (5) números de Tuckey: mínimo (min), máximo
(máx), mediana (md), quartil 1 (Q1) – 25%, quartil 3 (Q3) –75%, percentil.
66
5.1 – OXIGÊNIO DISSOLVIDO
67
normal, embora devido aos motivos acima identificados, o formato do histograma é
um pouco rudimentar. Na análise da freqüência relativa acumulada nos pontos P3 e
P4 apresentada nas Figura 9 e 10 observa-se que apenas 10% e 3,33% dos dados
encontram-se abaixo do limite de 5 mg/L respectivamente, ou seja,
aproximadamente 90% e 96,66% dos dados estão dentro dos limites estabelecidos
para um rio classe II.
Para o ponto P1, a partir da análise dos quartis pode-se inferir que 25%
dos dados apresentam valores abaixo de 350 Col/100mL, 50% apresentam valores
abaixo de 800 Col/100mL, e 75% apresentam valores abaixo de 3000 Col/100mL
e 51,85% apresentam valores dentro dos limites estabelecidos pela Resolução
CONAMA 20 de 1000 Col Fecais/100mL, conforme apresentada na freqüência e na
Figura 20 no ponto P2 essas distribuições apresentam da seguinte forma 25% dos
dados encontram - se abaixo de 3800 Col/100mL, 50% abaixo de 15.000
Col/100mL e 75% abaixo de 30.000 Col/100mL e apenas 9% dos dados apresentam
valores inferiores a 1000 Col Fecais /100mL.
69
1000 Col/100mL para um rio de classe II e os demais pontos apresentam baixos
índices de atendimento a Resolução.
Para o ponto P1, a partir da análise dos quartis pode-se inferir que 25%
dos dados apresentam valores abaixo de 2400 Col/100mL, 50% apresentam
valores abaixo de 7500 Col/100 mL e 75% apresentam valores abaixo de
15.750 Col/100mL e 44% apresentam valores dentro dos limites estabelecidos pela
Resolução CONAMA 20 de 5000 Col Totais/100mL, conforme apresentada na
Figura 15. No ponto P2 essas distribuições apresentam da seguinte forma 25% dos
dados encontram-se abaixo de 9650 Col/100mL, 50% abaixo de 30.000 Col/100mL
e 75% abaixo de 155.000 Col/100mL e apenas 15,5% dos dados apresentam
valores inferiores a 5000 Col Fecais /100mL, conforme apresentada na Tabela 16.
71
montante e a jusante da foz do Rio Coxipó, não foi realizada devido ao número
reduzido de dados disponíveis.
6 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
72
5 mg/L para um rio de classe II. Apesar disso, observa-se que essas concentrações
apresentarem variações significativas nos pontos P2 devido a sua localização a
jusante de todas de contribuições de carga orgânica resultante dos lançamentos
domésticos na sub-bacia.
74
FIGURAS
75
14 120
2 20
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
OD (mg/L) - P1
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
18 120,00
Frequência Relativa Ac umulada
16
Frequência Absoluta Simples
100,00
14
12 80,00
10
60,00
8
6 40,00
4
20,00
2
0 0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
OD (mg/L) - P2
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
76
4,5 120
20,00 120,00
Frequênc ia Re la tiva Ac umulada
18,00
Frequênc ia Absoluta Simples
100,00
16,00
14,00
80,00
12,00
10,00 60,00
8,00
40,00
6,00
4,00
20,00
2,00
0,00 0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9
OD (mg/L) - P4
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
77
18 120,00
18 120,00
Frequência Relativa Acumulada
16
Frequência Absoluta Simples
100,00
14
12 80,00
10
60,00
8
6 40,00
4
20,00
2
0 0,00
1 2 3 4 5 6 7
DBO (mg/L) - P2
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
78
12 120,00
8 80,00
6 60,00
4 40,00
2 20,00
0 0,00
1 2 3 4
DBO (mg/L) - P3
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
3,5 120
Frequênc ia Re la tiva Ac umulada
Frequênc ia Absoluta Simples
3 100
2,5
80
2
60
1,5
40
1
0,5 20
0 0
1 2 3 4
DBO (mg/L) - P4
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
79
16 120,00
20000
35000
50000
65000
80000
95000
110000
5000
9 120,00
8
Frequência Absoluta Simples
100,00
Frequência Relativa
7
6 80,00
Acumulada
5
60,00
4
3 40,00
2
20,00
1
0 0,00
1E+05
1E+05
2E+05
2E+05
2E+05
2E+05
3E+05
3E+05
3E+05
30000
55000
80000
5000
80
4,5 120,00
30000
55000
80000
105000
130000
155000
5000
14 120,00
Frequênc ia Re la tiva Ac umulada
Frequênc ia Absoluta Simples
12 100,00
10
80,00
8
60,00
6
40,00
4
2 20,00
0 0,00
1E+05
1E+05
2E+05
2E+05
2E+05
2E+05
30000
55000
80000
5000
81
16 120,00
13000
19000
25000
31000
1000
7000
Coliforme Fecal (NMP/100mL) - P1
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
7
100,00
6
80,00
5
4 60,00
3
40,00
2
20,00
1
0 0,00
15000
22000
29000
36000
43000
50000
57000
64000
1000
8000
82
6 120,00
4 80,00
3 60,00
2 40,00
1 20,00
0 0,00
15000
22000
29000
36000
43000
50000
57000
64000
1000
8000
14
100,00
12
80,00
10
8 60,00
6
40,00
4
20,00
2
0 0,00
15000
22000
29000
36000
43000
50000
57000
64000
1000
8000
83
9 120,00
7 120,00
Frequência Relativa Acumulada
Frequência Absoluta Simples
6 100,00
5
80,00
4
60,00
3
40,00
2
1 20,00
0 0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Resíduo T otal (mg/L) - P2
Freq. Absoluta Simples Freq.Relativa Ac.
84
3,5 120
0,5 20
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resíduo T otal (mg/L) - P3
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
6
Frequência Absoluta Simples
100
5
80
4
60
3
40
2
1 20
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resíduo T otal (mg/L) - P4
Freq. Absoluta Simples Freq. Relativa Ac.
85
10
OD (mg/l) - P1 e P2
8
P1
P2
6 CONAMA
4
Jan/90 Abr/90 Set/90 Jul/95 Nov/95 Mar/96
9
8
DBO (mg/l) - P1 e P2
7
6
5
4 P1
P2
3 CONAMA
2
1
0
Jan/90 Abr/90 Set/90 Jul/95 Nov/95 Mar/96
86
Coliforme Total (NMP/100ml) - P1 e P2
1,50E+05
1,20E+05
9,00E+04
P1
6,00E+04 P2
CONAMA
3,00E+04
0,00E+00
Jan/90 Abr/90 Set/90 Jul/95 Nov/95 Mar/96
1,80E+05
1,60E+05
1,40E+05
1,20E+05
1,00E+05
8,00E+04 P1
P2
6,00E+04 CONAMA
4,00E+04
2,00E+04
0,00E+00
Jan/90 Abr/90 Set/90 Jul/95 Jan/96 Abr/96
87
800
600
500
400
P1
300 P2
200
100
0
Abr/90 Ago/90 Mai/95 Jul/95 Nov/95 Fev/96 Abr/96
88
TABELAS
89
Tabela 13 - Descrição Estatística do Parâmetro de Oxigênio Dissolvido nos pontos P1, P2, P3,
P4.
ANÁLISE ESTATÍSTICA OD
P1 P2 P3 P4
Número de dados 30,00 27,00 10,00 33,00
Média 7,12 6,63 7,34 7,00
Mínimo 4,00 5,20 5,90 5,50
Máximo 8,90 7,80 9,30 8,00
Desvio Padrão 0,83 0,62 1,04 0,60
Variância 0,70 0,39 1,08 0,36
Coeficiente de Variação 0,1 0,06 0,15 0.05
Tabela 15 - Descrição Estatística do Parâmetro dos Coliformes Totais nos pontos P1, P2, P3,
P4.
90
Tabela 16 - Descrição Estatística dos Coliformes Fecais nos pontos P1, P2, P3, P4.
Tabela 17 - Descrição Estatística do Parâmetro de Resíduo Total nos pontos P1, P2, P3, P4.
91
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97
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98
ANEXOS
99
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P1
Local: Rio Coxipó, Balneário Dr. Meirelles.
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO DQO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE pH TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
Jan/90 2 Chuva 23 24 6,8 7,0 3 7 - - - 1,7E+02 1,7E+02
Fev/90 2 não 25 25 6,9 7,2 8 22 - - - 9000 2400
Mar/90 2 não 25 26 6,7 6,8 2 4 - - - 3,5E+03 7,0E+02
Abr/90 2 Chuva 20 25 7,0 7,0 3 3 162 110,0 51 16000 8000
Jul/90 2 não 17 20 6,5 8,2 2 4 37 18,30 19 90.000 3300
Ago/90 2 não 18 20 5,9 8,0 1 4 36 18,30 18 2,4E+03 1,7E+02
Set/90 2 não 23 21 6,0 7,2 2 8 23 20,0 2 2,4E+03 3,0E+02
Mai/92 2 Chuva 26 26 6,1 7,0 4 22 91 59,0 32 14.000 3.000
Abr/92 2 não 26 27 6,5 6,0 1 4 29 12,0 17 2,4E+03 1300
Mai/92 2 não 23 25 6,6 7,6 2 5 53 39,5 14 3,0E+03 5,0E+02
Jun/92 2 não 19 22 6,1 7,4 1 2 15 - - 13000 7,0E+02
Jul/92 2 não 20 23 7,0 8,4 1 2 84 73,0 11 7,0E+02 2,3E+02
Ago/92 2 não 26 26 7,0 7,0 1 2 56 34,50 21 24000 1.100
Out/92 2 Chuva 27 27 5,8 6,8 2 12 84 - - 9000 3000
Nov/92 2 Chuva 27 27 6,0 7,2 1 4 79 - - 30.000 8000
Dez/92 2 não 28 29 6,2 6,8 2 - 57 57,0 2 90.000 1,7E+02
1
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P1
Local: Rio Coxipó, Balneário Dr. Meirelles.
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO DQO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE PH TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
Abr/95 2 não 25 27 6,9 7,1 2 9,0 27,0 - - 2,2E+03 2,3E+02
Mai/95 2 não 31 24 7,6 7,1 1 0,0 223 - - 2,3E+03 8,0E+02
Jun/95 2 não 25 24,5 6,4 7,4 <1 6,0 176 12,0 164,0 5,0E+03 8,0E+02
Jul/95 2 não 28 27 6,1 7,6 <1 6,0 181 15,0 166,0 5,0E+03 2200
Ago/95 2 não 28 27 6,3 4,0 1 5,5 24 13,0 11,0 1,3E+03 1,7E+02
Set/95 2 não 32 26 6,4 7,5 4 9,0 86 34,0 52,0 16000 5,0E+02
Out/95 2 não 30 27 6,6 7,2 1 1 79 16,0 63,0 9000 -
Nov/95 2 Chuva 27 24 6,8 6,7 1 17,0 90 66,0 24,0 17000 11.000
Jan/96 2 Chuva 33 25 6,8 6,8 1 - 128 - - 15000 30.000
Fev/96 2 Chuva 29,5 27 6,9 6,8 2 23,0 166 - - 13000 50.000
Mar/96 2 Chuva 32 28 7,0 7,7 <1 11,0 128 - - 6000 3000
Abr/96 2 - - 7,97 6,47 <1 4 63 - - 1,7x103 4x102
Mai/96 2 - - 7,07 6,7 <1 7 72 - - 5,0x104 5,0x103
Jul/96 2 - - 6,89 8,9 <1 2 55 1 54 2,2x102 11
15/04/97 2 - - 6,99 7,5 <1 11 91 - - 1,3x104 8,0x103
2
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P2
Local: Rio Coxipó – Ponte Av. Fernando Corrêa
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE pH DQO (mg/L) TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
.10x23-31 .10x24-29 .10x6, 0-7,2 .9x6,1-7,2 .9x1,0-3,5 .8x1,80-93,0 .9x62,0-19,0 .9x3,0-143,0 .9x2,30-59,0 .8x3150-54.200 .7x400-7500
1982 a 84 1 Chuva
28 27 6,72 6,74 1,96 43,5 89,56 49,89 38,56 19.168 4.120
.5x26-34 .5x22-27 .5x6, 5-7,0 .5x6,5-7,8 .5x0,2-1,5 .5x7,0-44 .6x17,0-92,0 .4x7-44 .4x10,0-48,0 .4x100-3200 .4x110-3200
1982 a 84 1 estiagem
28,8 25,60 6,7 5,92 0,88 18,20 57,40 26,75 30,0 2000 1930
24/13/83 1 Chuva 29 27 7,2 6,8 1,2 24 62 3 59 13000 1.720
18/04/83 1 Chuva 29 28 6,5 7,2 2,0 52 99 70 29 11.000 4600
05/05/83 1 Chuva 28 27 6,7 7,3 2,7 93 92 47 46 3150 400
19/05/83 1 Chuva 27 26 6,8 6,6 1,5 34 107 65 42 54,200 5420
16/06/83 1 estiagem 28 26 6,7 7,8 0,7 7 92 44 48 9.200 3.000
22/08/83 1 estiagem 26 22 6,5 6,6 1,0 19 17 7 10 2.000 930
06/09/83 1 estiagem 27 26 7,0 6,5 0,2 9 33 16 17 9.200 2.200
26/09/83 1 estiagem 34 27 6,5 6,8 1,5 12 85 40 45 - -
07/11/83 1 Chuva 29 27 6,8 6,9 1,0 44 60 - - - -
24/11/83 1 Chuva 23 24 6,5 7,0 2,5 - - - - - -
Jan/90 2 Chuva 22 25 7,0 6,8 3 - - - - 160.000 160.000
Fev/90 2 s/Chuva 26 26 7,0 6,4 6 - - - - 17.000 8.000
Mar/90 2 s/Chuva 25 26 6,9 6,2 4 - - - - 16.000 9.000
Abr/90 2 Chuva 21 25 6,9 6,8 S - 296 254,0 42 160.000 30.000
3
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P2
Local: Rio Coxipó - Ponte Av. Fernando Corrêa
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO DQO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE pH TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
Jul/90 2 s/Chuva 17 20 6,5 7,8 1 - 45 15,0 30 160.000 17.000
Ago/90 2 s/Chuva 17 19 6,3 7,4 2 - 78 73,0 4 30.000 8.000
Set/90 2 s/Chuva 25 29 5,5 7,0 3 - 61 29,0 32 50.000 30.000
Mai//95 2 s/Chuva 29 24 7,2 6,0 3 10,0 153 - - 220.000 90.000
Jun/95 2 s/Chuva 25 24,5 6,7 6,4 <11 11,0 153 18,0 135,0 - 60.000
Jul/95 2 s/Chuva 29 28 6,8 5,9 <1 6,0 174 80,0 94,0 30.000 30.000
Set/95 2 s/Chuva 34 26 6,8 5,2 <1 9,0 54 18,0 36,0 90.000 50.000
Out/95 2 s/Chuva 30 27 6,6 6,4 2 10,0 98 25,0 73,0 160.000 28.000
Nov/95 2 s/Chuva 28 26 7,3 5,5 <1 29,0 230 203,0 27,0 1.400.000 30.000
Jan/96 2 s/Chuva 32 24 6,7 5,8 1 26,9 287 - - 140.000 15.000
Fev/96 2 s/Chuva 36 27 6,6 6,5 2 19,0 218 156 62,0 300.000 30.000
Mar/96 2 s/Chuva 33 28 7,2 6,9 <1 14,0 99 - - 3,0E+03 110.000
Abr/96 2 s/Chuva 25,5 28 7,1 6,4 1 9,0 682 23 659,0 2,2E+0,3 2,3E+0,2
4
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P3
Local: Rio Cuiabá, 500m à montante da foz do Rio Coxipó – Zona Urbana.
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO DQO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE pH TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
Jun/95 2 não 31 26 7,7 - 1 20,0 - - - 13.000 8.000
Jul/95 2 não 28,5 27,5 7,5 7,9 <1 6,0 94 56,0 38,0 8,0E+02 1,3E+02
Ago/95 2 não 32 26 7,8 8,2 <1 6,0 187 65,0 122,0 130.000 50.000
Set/95 2 não 30 28 7,9 9,3 2 1,6 101 50,0 51,0 80.000 8.000
Out/95 2 sim 28 29 7,8 7,6 1 2,9 169 118,0 80,0 51.500 15.500
Nov/95 2 não 27 30 7,7 5,9 <1 17,0 198 - - 23.000 23.000
Jan/96 2 sim 27 28 7,3 6,1 <1 13,0 177 - - 1,3E+03 5,0E+02
Mar/96 2 sim 28 28 7,3 7,1 1 11,0 125 - - 13.000 2300
Abr/96 2 não 29 29 8,5 6,7 1 6,0 135 - - 50.000 2600
Mai/96 2 não 32 28 7,9 6,7 1 4,0 104 - - 150.000 22.000
Jul/96 2 não 30 26 7,7 7,9 1 8,0 82 49 33 8.000 3.000
5
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P4
Local: Rio Cuiabá, 500m à jusante do Rio Coxipó – Zona urbana.
6
Dados Secundários de Parâmetros de Qualidade das Águas do Ponto P4
Local: Rio Cuiabá, 500m à jusante do Rio Coxipó – Zona Urbana.
COLIFORME COLIFORME
TEMP. TEMP. DA OD DBO DQO RESÍDUO RESÍDUO RESÍDUO
DATA FONTE pH TOTAL FECAL
DO AR ºC H2O ºC (mg/L) (mg/L) (mg/L) TOTAL FIXO VOLÁTIL
(NMP/100mL) (NMP/100mL)
CONAMA
- - - 6,0-9,0 5,0 S - - - - 5000 1000
20
08/06/93 3- 23,5 24,0 7,70 7,40 - 10,4 - - - 8,0E+03 3,0E+03
12/07/93 3- 22,0 25,0 7,72 7,20 - 63,3 - - - 3,0E+05 6,5E+04
02/08/93 3- 20,0 16,0 7,42 7,42 - 61,2 - - - 1,7E+04 2,8E+03
06/09/93 3- 28,0 26,0 7,65 7,65 - 41,7 - - - 1,6E+04 3,5E+03
04/10/93 3- 34,0 30,0 7,70 7,24 - 10,9 - - - 2,2E+04 1,7E+03
07/12/93 3 sim 34,0 30,0 6,10 5,50 - 23,0 - - - 1,6E+05 7,0E+02
04/01/94 3- 33,0 28,0 7,70 7,09 - 37,1 - - - 1,7E+02 1,7E+02
01/02/94 3 sim 31,0 28,0 7,13 7,65 - 9,7 141,0 - - 2,8E+03 2,7E+03
01/03/94 3 sim 27,0 26,0 6,80 6,40 - 15,8 1.860,0 - - 3,0E+04 1,3E+04
06/04/94 3 não 29,0 28,0 6,65 7,20 - 9,8 287,0 - - 9,0E+04 1,7E+04
16/05/94 3 não 29,0 25,0 7,12 7,21 - 9,9 276,0 - - 1,7E+04 7,0E+03
26/07/94 3 não 28,0 25,0 7,62 7,40 - 17,2 129,0 - - 8,0E+03 8,0E+03
11/07/94 3 não 20,0 19,0 7,60 7,47 - 15,6 114,0 - - 5,0E+03 5,0E+04
02/08/94 3- 25,0 25,0 7,60 7,50 - 16,2 137,0 - - 1,6E+05 9,0E+04
29/09/94 3- 29,0 28,0 7,40 8,00 - 2,0 76,0 - - 9,0E+04 2,2E+04
06/06/95 3- 28,0 26,0 7,01 7,80 - 1,6 154,0 - - 3,5E+03 3,4E+03
27/02/96 3 sim 30,0 32,0 7,40 6,24 - 12,7 141,0 - - 1,7E+03 3,0E+03
18/06/96 3- 32,0 28,0 8,13 - - 14,0 - - - 1,3E+05 3,2E+04
16/07/96 3- - - 7,38 - - - - - - 5,0E+04 3,0E+04
02/08/96 3- - - - - - - - - - 2,6E+03 4,0E+02
18/09/96 3- - - 7,70 7,81 - 7,81 - - - 1,7E+05 1,7E+04
15/10/96 3- - - 7,10 6,92 - 21,7 - - - 8,0E+04 2,2E+04
06/11/96 3- - - 6,80 - - - - - - 1,3E+05 1,4E+06
18/12/96 3- - - - - - - - - - 1,3E+07 1,4E+06
18/02/97 3- - 27 7,00 6,42 1,60 64,0 - - - 2,0E+04 <2
18/03/97 3- - - 6,63 6,60 1,70 52,8 - - - 1,1E+04 1,1E+04
15/04/97 3- - - 6,46 6,34 <1 16,0 629,0 - - 2,4E+04 2,4E+04
20/05/97 3- - - 7,57 7,46 5,00 28,8 159,0 - - 9,0E+04 5,0E+04