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ESTUDOS DE CASO:
SISTEMAS DE CONTROLE GERENCIAL –
CAPÍTULOS 4 E 10
São Paulo
2011
2
Dois problemas basicamente estão presentes na empresa quanto aos seus orçamentos de áreas
administrativas: falta de alinhamento das metas dessas áreas com a estratégia organizacional e
um conflito de agência entre a instância aprovadora do orçamento (presidência) e a instância
elaboradora (áreas administrativas), decorrente da dificuldade em mensurar a contribuição em
termos de valor agregado das áreas ao negócio por causa da alta assimetria informacional.
Para resolver o primeiro problema (alinhamento das metas), a equipe orçamentária pode, no
momento de lançar as instruções para a elaboração das propostas orçamentárias das áreas
(atribuição já existente), solicitar das mesmas que vinculem suas propostas ao atingimento dos
objetivos estratégicos relacionados, traduzidos pela equipe orçamentária em metas
desdobradas do planejamento estratégico da Westport. Esse procedimento auxiliará as
próprias áreas a focarem seus esforços e planos orçamentários ao cumprimento dos objetivos
estratégicos da empresa.
A equipe orçamentária da Westport pode, a partir dessas melhorias, passar a exercer um papel
mais crítico na revisão desses orçamentos das áreas administrativas, fazendo recomendações à
instância aprovadora dos orçamentos, propondo cortes de verbas para objetivos não
diretamente vinculados aos objetivos estratégicos da empresa e uma alocação mais racional de
recursos entre os objetivos mais alinhados à estratégia organizacional.
2.1. Questão 1
2.2. Questão 2
2.3. Questão 3
Hennessy tinha pouca autonomia gerencial perante os executivos da matriz. Pela leitura dos
telexes, vê-se que, enquanto Hennessy estava tendo problemas comerciais e operacionais na
Galvor, a matriz estava cobrando o atingimento de metas de orçamento de estoque
possivelmente estipuladas em outras condições de operação na Galvor. O foco dado pela
matriz era de controle absoluto, analítico e sem margem de negociação com a unidade
operacional.
Essa situação foi prejudicial para a Galvor, que necessitava focar mais em soluções
comerciais para a queda das suas vendas, e menos em controles formais de atingimento de
metas orçamentárias da matriz, ao menos em um horizonte curto de tempo.
2.4. Questão 4
A Galvor necessita de menos controles formais no seu sistema gerencial e mais autonomia
operacional para a sua diretoria.
Em primeiro lugar, o plano de negócios deveria ser amplamente simplificado. Em vez de ser
construído durante vários meses e diversos estágios entre elaboração, revisão, alteração e
aprovação, deveriam ser elaboradas reuniões de planejamento mais curtas, com foco numa
análise do tipo Swot, das quais decorreriam planos de ação objetivos para os diversos
executivos da empresa.
Esses planos de ação seriam vinculados metricamente a metas estratégicas estipuladas nas
reuniões de planejamento e formariam um painel de bordo de métricas financeiras e não-
financeiras do negócio (um conjunto de 10 a 15 indicadores principais).
2.5. Questão 5
Isso se alia às características culturais da Universal, que ao longo do tempo impuseram uma
grande estrutura burocrática de planejamento e controle na empresa. A Universal também
possui cerca de 300 linhas de produtos, fazendo com que haja de forma geral uma baixa
probabilidade de que os executivos corporativos conheçam as operações em detalhes. Em
resposta, o sistema de controle tende a ser mais formal.
2.6. Questão 6
A Universal deveria confiar mais nos atuais sistemas de controle em negócios mais do tipo
commodity, onde haja menor assimetria informacional entre os executivos corporativos e os
locais. Em negócios padronizados, do tipo da Galvor, que trabalha com produtos de maior
tecnologia, a abordagem do sistema de controle deveria ser diferenciada, conferindo maior
autonomia às unidades operacionais, aliada a uma política de remuneração variável por
incentivos, atribuindo menor ênfase na punição por não atingimento de níveis orçamentários.
2.7. Questão 7
3. Referências