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ILÉ ÀSÉ ÒRÙNMÌLÁ ELÉGBÁRA ÒGÙN

YÁLÒRÌSÀ LEONÍ TI ÈSÙ (MÃE LÉO)

Uma breve explicação sobre a Mãe África e as nações no Brasil.

Mojùbá meus queridos leitores e irmãos de fé! Na condição de Ìyálòrìsà, que sou, venho lhes pedir
licença para compartilhar algumas informações muito importantes dentro da cultura africana. Antes
porem, devo lembrar que a África é um continente composta de 54 países e uma grande variedades de
línguas, costumes e religiões, etc. Os negros vieram para Brasil infelizmente na condição de escravos,
oriundos de vários países da África e de acordo a cada lugar de origem dentro do Candomblé as nações:
vindos da Nigéria (nação kit) Eram ou Hífen de EKITI-EFON, não confundir com IFON terra de
(Osalufan) também tem a antiga Dahome hoje Benin (nação jeje) etc. Angola é um país da costa
ocidental da África e foi a antiga colônia de Portugal tendo como capital Luanda. Limitada pela
república democrática de kongo, inclui também o enclave de Cabinda. A língua oficial de angola é o
português depois vem o Umbundo e o kimbundo ou kimbundu é a terceira mais falada. No angola
existe cerca de 1.000 religiões em igrejas ou formas análogas. ORIGEM: LINGUAGEM
ANGOLANA-REGISTRA A GRAMÁTICA DE KIBUNGO, DO PROFESSOR JOSÉ L. QUINTÃO:

Vamos observar também as várias definições da palavra UMBANDA QUIMBANDA ou KIMBANDA.

QUIMBANDA= tem sua fonte de origem no QUIMBUNDO. Que é uma mistura de dialetos africanos,
criado pelo governo para ser ensinado nas escolas das colônias portuguesas, afim de que todos
angolenses se entendessem entre si nas regiões tribais de angola e Moçambique.

VEJAMOS: QUIM ou KIM, quer dizer em linguagem africana, médico ou grão-sacerdote dos cultos
BANTOS.

BANDA = quer dizer LUGAR ou CIDADE.

Resumindo, chegamos à conclusão de que em nosso idioma, quimbandeiro quer dizer grão-sacerdote
dos cultos bantos, vindos de angola, Moçambique e benguela.

KIMBANDA = curandeiro-adivinho, necromante, exorcista, mago. Por extensão: médico, benzedeiro.


Todo aquele que busca a anunciação e interpretação dos fatos, através dos mais variados processos.
(DICIONÁRIO DE KIMBUNDU - PORTUGUESA COORDENADA POR J. D. CORDEIRO DA
MATTA) colaboração de: Maria de Òmòlu. No país de Angola a maioria da população são cristã
inspirada no cristianismo O QUIMBANDA trata as enfermidades diagnosticadas por
adivinhação, debela os azares, restabelece a harmonia conjugal ou provoca a
inimizade, concede poderes para o domínio do amor ou para a anulação de
demandas. Luta pela a cura; nas matas ou campos, cachoeiras, mares, enfim nos
elementos da natureza, aonde vai à busca de plantas medicinais. Os radicais que
compõem o mote UMBANDA são respectivamente: AUM - BAN - DAN. Sua tradução
pode ser comprovada através do
alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre
Saint-Yvesd’Alveydre, na sua obra O ARQUEÔMETROA UNIÃO destes princípios
radicais, ou AUMBANDAN,
significa "O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS. A Lei da Kimbanda vem dos bantos,
dos povos Angola-Congo. A comparação ou ainda podemos dizer o
sincretismo entre o Esu-yorubá e os Ngangas e Tatás (almas de chefes
kimbandeiros das nações bantas) foi o que deixou esse ar de confusão
no povo, que muitos até mesmo sendo "feitos na kimbanda", não
entendem, ou ó que é pior tratam-no de diabo. Na verdade, o Exu da
kimbanda não é o ÈSÙ Yorubá (orisá ou imalé dessa cultura). Os Espíritos
que chegam à linha da Kim banda são espíritos de ngangas ou tatás,
aqueles que encarnados na terra eram sacerdotes bantos adoradores de
algum nkisi ou mpungu. No Brasil, o culto aos npungus e nkisis a través dos seus
mensageiros - os ngangas - foi misturado na escravidão com o culto aos Encantados e aos pajés
(da cultura tupí-guarani) e também com o dos Yorubás, surgindo os seguintes novos cultos, fruto
da miscelânea:

Makumba - Que vem de "ma-kiumba" (espíritos da noite). Foi assim chamado o mais primitivo culto
sincretizada no sul do Brasil (e o primeiro originado no Brasil), dada sua maior predominância
banto; é dela que descem os outros cultos afro-brasileiros com influência das nações Angola-Congo,
Tupi guarani, Nagó e a Igreja, nessa ordem. A razão de se chamar makiumba (logo após por
deturpação da palavra ficaria makumba ou macumba) foi justamente, porque é um culto que se faz
na noite, onde se deveriam chamar necessariamente os espíritos da noite (almas de outros sacerdotes
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do culto - Egun ou Ancestrais). No culto yorubano-nagó conhece-se e rende culto aos Ancestrais
bàbá-Egun, porém são afastado dos rituais aos òrìsàs, tentando ter um contato com outro tipo de
energias, isto ajudou, para que os rituais onde se chamavam Ègun fossem menosprezados,
perjurados e mal interpretados.

A história da Umbanda
No início sem influência kardecista e nem de Candomblé com registro histórico é a do "Caboclo
Sete Encruzilhadas" em seu médium Zélio Fernandino de Moraes, funda em 15 de Novembro de 1.908.
Assim como a "Tenda Nossa Senhora da Piedade” é o primeiro templo de Umbanda registrado no Brasil.
Hoje completará 93 anos. Por isso os fatos que ali aconteceram são de fundamental importância a todos
nós, como fatos que marcam profundamente o nascimento da Umbanda no plano material. Zélio
Fernandino de Moraes nasceu no dia 10 de Abril de 1892, no distrito de Neves, município de São Gonçalo -
Rio de Janeiro. Filho de Joaquim Fernandino Costa (oficial da Marinha) e Leonor de Moraes. Em 1908, aos
17 anos, Zélio havia concluído o curso propedêutico (ensino médio) e preparava-se para ingressar na escola
Naval, a exemplo de seu pai, foi quando fatos estranhos começaram a acontecer na vida dele. Em alguns
momentos Zélio era visto falando manso, com a postura de um velho, em sotaque diferente de sua região,
dizendo coisas aparentemente desconexas, em outros momentos parecia um felino lépido e desembaraçado,
mostrando conhecer todos os mistérios da natureza. Isso logo chamou a atenção da família, preocupada
com a situação mental do menino que se preparava para seguir carreira militar, os "ataques" se tornaram
cada vez mais freqüentes. Assim Zélio foi encaminhado ao Tio, Dr. Epaminondas de Moraes, médico
psiquiatra e diretor do Hospício da Vargem Grande. Após vários dias de observação, não encontrando seus
sintomas em nenhuma literatura médica, sugeriu a família que o encaminhasse a um padre, para que fosse
feito um ritual de exorcismo, pois, desconfiava que seu sobrinho, estava endemoniado.
Foi chamado outro parente, tio de Zélio, padre católico que realizou o dito exorcismo para livrá-lo da
possível presença do demônio e saná-lo dos ataques. No entanto este e outros dois exorcismos,
acompanhados de outros sacerdotes católicos, não resolveram a situação e as manifestações prosseguiram.
Algum tempo depois Zelo foi tomado por uma paralisia parcial, a qual os médicos não conseguiam
entender. Um belo dia Zelo levanta-se de seu leito e diz: "amanhã estarei curado" e no dia seguinte
começou a andar como se nada tivesse acontecido. Um amigo sugeriu encaminhá-lo a recém
fundada Federação Kardecista de Niterói, município vizinho a São Gonçalo das Neves onde residia a
Família Moraes. A Federação era então presidida pelo Sr.José de Sousa, chefe de um departamento do
marinho chamado Toque. Zélio Fernandino de Moraes então foi conduzido a esta Federação no dia 15 de
Novembro de 1908, na presença do Sr.José de Sousa, estava ele em meio aos ataques reconhecidos como
manifestações mediúnicas. Convidado a sentar-se à mesa logo em seguida levantou-se, contrariando as
normas do culto estabelecido pela instituição, afirmou que ali faltava uma flor. Foi até o jardim apanhou
uma rosa branca e colocou-a no centro da mesa onde se realizava o trabalho. Sr.José de Sousa, que possuía
também a clarividência, verificou a presença de um espírito manifestado através de Zélio e passou ao
dialogo a seguir:
Sr.José: Quem é você que ocupa o corpo deste jovem?
O espírito: Eu? Eu sou apenas um caboclo brasileiro.
Sr.José: Você se identifica como caboclo, mas vejo em você restos de vestes clericais.
O espírito: O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre, meu nome era
Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da inquisição por haver previsto o
terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Mas em minha última existência física Deus concedeu-me o
privilégio de nascer como um caboclo brasileiro.
Sr.José: E qual é seu nome?
O espírito: Se é preciso que eu tenha um nome, digam que eu sou o CABOCLO DAS SETE
ENCRUZILHADAS, pois para mim não existirão caminhos fechados. Venho trazer a Umbanda uma
religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o final dos séculos.
E no desenrolar da conversa Sr. José pergunta ainda se já não existem religiões suficientes, fazendo
inclusive menção ao espiritismo.
O espírito: Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou
pobre poderoso ou humilde, todos se tornam iguais na morte, mas vocês homens preconceituosos, não
contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar estas mesmas diferenças até mesmo
além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar estes humildes trabalhadores do espaço, se
apesar de não haverem sido pessoas importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do
além? Porque o não aos caboclos e preto-velhos? Acaso não foram eles também filhos do mesmo
Deus?...Amanhã, na casa onde meu aparelho mora, haverá uma mesa posto a toda e qualquer entidade
que queira ou precise se manifestar, independente daquilo que haja sido em vida, todos será ouvido, nós
aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a
nenhum viraremos as costas a nenhum diremos não, pois esta é à vontade do Pai. Sr.José: E que
nome darão a esta Igreja?
O espírito: Tenda Nossa Senhora da Piedade, pois da mesma forma que Maria ampara nos braços o filho
querido, também serão amparados os que se socorrerem da Umbanda. No dia seguinte, na Rua Floriano
Peixoto, 30 – Neves – São Gonçalo – RJ, próximo das 20h00min horas, estavam presentes membros da
federação espírita, parentes, amigos, vizinhos e uma multidão de desconhecidos e curiosos. Pontualmente
as 20h00min horas o Caboclo das Sete Encruzilhadas incorporou e com as palavras abaixo iniciou seu
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culto: Muito bonito! Amei a humildade do caboclo e luz que ele expressa em suas palavras! Conceitos de
Umbanda:
A Umbanda é uma religião natural e a princípio genuinamente brasileira
que segue minuciosos ensinamentos de várias vertentes
da humanidade. Ela traz lições de amor e fraternidade e sendo cósmica em seus conceitos e transcendental
em
seu fundamento tem como o objetivo a arte de curar.
. Bom! Acho que não está difícil de entender.
Candomblé, é uma palavra derivada da língua bantu: ca [ka]=uso, costume, ndomb=negro, preto e
lé=lugar, casa, terreiro e/ou pequeno atabaque. A reunião dos três vocábulos resulta em "lugar de costume
dos negros", por extensão, lugar de tradições negras, tradições entre as quais, destacam-se, no sentido atual
as práticas religiosas que incluem a música percussiva [A TARDE, 1980]. Outra interpretação informa que
kandombele significa "adorar" [Ngunz'tala, 2006].
Hoje reconhecido como religião, no passado, o Candomblé teve seus dias de marginalidade. No período do
Estado Novo, por exemplo, entre 1937 e 1945, foram proibidos por lei, seus adeptos perseguidos e presos
pela polícia. Quando se fala em Candomblé um dos aspectos mais destacados é o sincretismo entre
religiosidade africana e catolicismo. Todavia, em geral, a tal religiosidade africana é vista como algo
monolítico, homogêneo.
Trata-se de uma visão estereotipada da África e de seus povos. O sincretismo do Candomblé, na verdade,
tem sua origem na própria África, onde existiu, na época da colonização, e antes, e atualmente, uma
enorme diversidade de povos e culturas interam gentes. O panteão africano reúne mais de 400 divindades.
O candomblé é um designativo para diversos cultos, intitulados Nações em que há o cultivo dos ÒRÌSÀS.
Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro brasileiras praticadas principalmente no
Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela,
Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Candomblé é uma religião
"monoteísta"[6], embora alguns defendam a ideia que são cultuados vários deuses, o deus único para a
Nação Ketu é Olorun para a Nação Bantu[7] é( Nzambi )e para a Nação Jeje é( Mawu), são nações
independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes
consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica. O Candomblé não deve ser confundido com
Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões
afro americanas e similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria de
cubana, e o Obeah, em Trinidade Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba [3 africano, Xambá e ao
Xangô do Nordeste do Brasil) o Orisa de origem yorubá, quais foram desenvolvidas independentemente
do Candomble.
No estado do Maranhão o terreiro mais antigo é a Casa das Minas, em São Luís. Pierre Verger escreveu: "A
Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida
como escrava por Adondozã (1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai e foi
destronado pelo meio irmão, Ghezo, filho da rainha (1818-1858). Ghezo chegou a organizar uma
embaixada às Américas para procurar a sua mãe, que não foi encontrada. Em quase todo nordeste a nação
Nagô-Egbá ou Xangô do Nordeste é a mais frequente, porém o Xambá [1] é mais comum ser encontrado em
Alagoas e Pernambuco.A primeira casa de candomblé Ketú do Brasil e em Salvador Bhaia que se tem
notícia é o Candomblé da Barroquinha e a primeira casa de Candomblé Jeje foi fundada em Cachoeira e
São Félix por Ludovina Pessoa, natural da cidade( mahi ), daomeana que foi escolhida pelos Voduns para
fundar três templos na Bahia, entre eles a Roça do Ventura (Kwé Cejá Hundé). A primeira casa de
Candomble Bantu também foi em Salvador chamada de Raiz do Tumbensi ou Tumbensi é uma casa de
Angola considerada como a mais antiga da Bahia, fundada por Roberto Barros Reis, (Tata Kimbanda
Kinunga sua dijína) por volta de 1850, era um escravo angolano, após seu falecimento passou a ser
comandada por Maria Genoveva do Bonfim mais conhecida como Maria Neném Com as batidas policiais
nos terreiros de candomblé e a perseguição e prisão dos adeptos e objetos de culto, algumas iyalorisás
resolveram migrar para o Rio de Janeiro em busca de mais tranquilidade para cultuar os Orisas. No estado
do Rio Grande do Sul tanto o Candomblé como o Batuque são fruto de religiões dos povos da Costa da
Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô. O Candomblé Angola também é
encontrado no Rio Grande do Sul. Origem:Wikipédia.

INICIO DA MISCIGENAÇÃO.
Com a chegada dos negros africanos de diversos lugares da África com suas danças nas senzalas, para
saudarem seus ancestrais e divindades nos rituais de origem (ÒRÌSÀ IDIOMA YORUBÁ NIGERIA)
(INKICE ANGOLA MISTURADO COM O PORTUGUES ) e ( VODUN DAHOMEANOS HOJE
BENIN) danças essas quais os brancos achavam que era a forma deles saudarem os Santos e não estavam
errados. Com a criação das primeiras casas de candomblé no Brasil e posteriormente a criação da Umbanda
houve uma miscigenação de crenças africanas com o catolicismo (cristianismo), kardecistas, umbandistas e
candomblecistas daí por diante todos conhecem. Também os yorubá cultuam com muitas seriedades e
benevolência seus ancestrais e os antepassados, espíritos de oluwo, babalawo, enfim, sacerdotes
hierárquicos já falecidos, com o culto a EGUNGUN ou BÀBÁ EGUN como também no Brasil existem
algumas casas que praticam este tão bonito e sério culto.
Bom, vamos lá! Uma breve explicação: sobre ÉSÙ é um Òrìsà Yorubá (Nigéria) Conhecido como
Elégbára (ele=dono, senhor; agbara=poder), contém muitas definições e funções, primeiro ser criado por
Òlòrun, mistura feita de água e terra deu origem a pedra vermelha de laterita (Yangi), mensageiro direto
dos Òrìsàs. Senhor das encruzilhadas e dos caminhos.
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Mavambu (angola) (é para os angolanos o que exu (ÈSÙ) é para os yoruba) também conhecido como
NPAMBU Nila é perspicaz e astuto, responsável pela evolução dinâmica PAMBU NJILA, ou Oluvaia para
a nação kongo Angola. Na Mitologia Bantu/Kikongo - Npambu significa encruzilhada e Njila significa
caminho. É chamado de mensageiro entre o astral e a terra, ele traduz para a linguagem dos homens a
linguagem dos Mikisi ou Jinkisi, os quais não existem contato direto, é o guardião entre o plano material e
espiritual, diga-se de passagem, é o único que tem carta-branca para transitar em todos os planos que existe
nos mundos visíveis e invisíveis. Saudação: Kiua Nganga Pambu Njila (Viva o Senhor dos caminhos)
Símbolo: Nja (Bastão adornado com búzios e cabacinhas.
Queridos leitores, agora vocês entenderam de onde saiu o termo Pombo gira ou bomba gira, nome dado aos
espíritos femininos, que trabalham na linha da esquerda na Umbanda e Kim banda.
VAMOS VER AGORA SOBRE OS CATIÇOS-GUIAS- ENTIDADES OU MENTORES.
Antes porem, quero homenagear com este texto ao senhor tranca ruas. E dizer que também sou afortunada
em tê-lo como meu pai e meu protetor e que sempre respeitou a hierarquia do ÒRÌSÀ. E que me traz uma
energia muito boa! Peço que não entendam como crítica e sim esclarecer algumas dúvidas. Espero com isto
aumentar o conhecimento de médiuns, adeptos e simpatizantes de nossos queridos espíritos catiços, como
conhecemos principalmente no Brasil, da lei de Umbanda e Kim banda. Muitos são chamados de exu,
outros de espíritos de caboclos indígenas, dos boiadeiros do nordeste, dos pretos velhos, bombo giras,
ciganos, espíritos de crianças, etc. Há um grande conflito com relação á incorporação e a outras religiões,
por falta de entendimento, ou pela ignorância e preconceito. Muitos acreditam que os catiços são
Demônios, maus, ruins e perversos, e se regozijam com as desgraças que podem provocar a um pobre
inocente, isso não é verdade. De certa forma, muitos médiuns que por falta de conhecimento e formação
construíram no seu imaginário e passaram para as pessoas, um tipo de Exu igual ao ÈSÙ ÒRÌSÀ do povo
Yorubá. Na representação de Diabo, Satanás, coisa Ruim usando garfos de ferro e imagens que não tem
nada a ver com Èsù. Hoje em dia muitas casas de Umbanda, centros, terreiros, tendas, pelos estudos, pelo
conhecimento e pela orientação do real que é Èsù, estão abolindo as imagens e cultuando ÈSÙ como deve
ser nos rituais, fundamentos e encantamentos Yorubá( NIGERIA) Porém, o que foi feito ta foi feito, e
atingiu as mentes mais fracas e, muitas vezes, vemos em certos meios de comunicação que fazem a
programas religiosos, a invocação dessas aberrações e a indevida associação aos espíritos da Umbanda,
kimbanda e ao ÒRÌSÀ. O que poço dizer que algumas correntes religiosas estão alimentando na população
que participam de seus ritos, ou talvez, para chamar a atenção ou até mesmo amedrontar seus clientes
(charlatanismo) inconscientemente colaborou para que o preconceito aumentasse ainda mais. Muitas das
vezes fingindo estar incorporado, viciados pelo alcoolismo se deixam levar por bebedeiras e apresentam
comportamento de espíritos trevosos (tortos e bêbados) que não condiz com que realmente é uma
incorporação real de (espírito de luz que deve ser). amedrontam as pessoas ameaçando-as, fazer isso ou
aquilo. Envergonham nossos espíritos verdadeiros e de lei. Pois, os olhos de fora generalizam e radicalizam
com uma comparação erronia. É uma pena que ainda hoje continua acontecendo, já vi esses fatos
acontecerem.
De acordo com os ensinamentos os espíritos são de diversos níveis de evolução. Na verdade sao egun
(almas) de nossos ancestrais e antepassados que foram designados pelo (ori - cabeça )para nos proteger e
com isso se evoluirem, como os espiritos de caboclos indigenas, de boiadeiros do nordeste e dos espiritos
de crianças, muitos deles são oriundos da África como os pretos velhos que quando vivos eram bruxos,
curandeiros e até mesmo iniciados. E depois que vieram para o Brasil nao receberam os rituais fúnebres.
necessários para se tornar um BÀBÁEGUN. Mas são Egun devem e gostam de ser
tratados como tal. Eu ja cuido de meus catiços desta forma e estão me trazendo
bons resultados. Porem não podem ser confundidos como obcessores, demonios etc.
Os espíritos femininos e masculinos que dizem ser bombogiras, ciganas, ciganos,
marinheiro e baiano é a mesma coisa, vieram de varios lugares, podendo ate mesmo
ser daqui do brasil como tambem de fora, como do oriente medio, europa, etc. De
acordo com a origem e herança familiar de cada médiun. Os espirtitos sempre estão
em prol do bem, guardião, protetores dos caminhos, emissario entre o homem e o
òrisa, contribuem para o crescimento espirutual do médium e do bom atendimento
de uma comunidade, tambem punem e castigam quem o fazem mal. Conhecedores
de magias e encantamentos. Porem, tudo depende da evoluçao espiritual do Medio.
Tambem existem os mentirosos, espíritos recem desencarnados que nao lembram de
suas origens e usam os nomes dos egun já reconhecidos para passar desapercebidos
e usufruirem do confortos e regalias da vida do médio e podem até na maioria das
vezes atrazar vida da pessoa. Por isso chamam o médiun de burro, cavalo, mula,
hehhe etc..eu ja ouvi isso e achei um absurdo! Já entendemos que os espíritos
catiços que incorporam em nós médiuns, não são exu (èsù) nem com X nem com S.
são almas (EGUN) segundo disse o senhor tranca ruas; os espíritos são comparados
como moléculas que se agrupam e se desprendem de um lugar para outro como
uma faísca, uma bolinha de luz e que se agrupam e grudam numa pessoa como as
parasitas (orquídeas) grudam nas árvores. E os nomes que eles dão são títulos que
eles ganharam de acordo com suas funções, pois gostam de ser elogiados e
comparado com o que é bom, certo eles! Por terem sido pessoas e terem conhecido
os regalos da vida estão mais próximo de nós e conhecem e gostam de tudo que
gostamos, cada um com sua preferência. Ganharam nomes fictícios de acordo com
suas proezas e vitorias e está gravado na memória do povo como tranca ruas, capa
preta, veludo etc. Alguns desses espíritos têm até títulos de Òrìsà. Mas na realidade
ele tem seus nomes próprios, verdadeiros de quando viveram na terra. Caso
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contrário no Kardecismo teria os mesmos nomes, no entanto são diferentes. Mas


incorporam igualmente. E é muito bom também.

ÈSÙ (EXU)
ÉSÙ também é chamado de Elégbára = senhor do poder conhecido como Elégbára
(ele=dono,senhor ; agbara=poder), contém muitas definições e funções:
Èsù Yangi = pedra vermelha de laterita, primeira protoforma existente - água +
terra –
A palavra èsù significa no dialeto Yoruba,( “Esfera”) aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim.
Èsù é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não
quer dizer coisa ruim. ÈSÚ é a célula matriz para a geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes.
É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a
passagem o início de tudo. Èsù é a força natural viva que fermenta o crescimento. É o primeiro passo em
tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir.
Esu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica
de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico
denominado Èsù
É aquilo que no candomblé chamamos de Bára, ou seja “no corpo”, preso a ele. É o que nos dá capacidade
de agir, andar, refletir, idealizar. Sem o elemento Bára, a vida saria é impossível. Sem ele, o homem seria
excepcional, retardado, impossível de coordenar e determinar suas próprias atitudes e caminhos de vida..
Realmente, èsù está presente em tudo e em todos.

Sònsó obé, odara kolori erú”


“ A lâmina (sobre a cabeça) é afiada; ele não tem cabeça para carregar fardos”
Bàbá èsù é tudo isso e mais. Os elementos principais de Èsù: terra água , ar e fogo. É sua presença
constante depende porem da situação em que cada pessoa se encontra em relação à ÈSÙ, podendo ele estar
em seu favor ou não. Para falar com èsù existem palavras mágicas chamada de (òfò) invocação para poder
invová-lo. Caso contrário èsù não te atenderá.
Lembrete importante! Outro equivoco do povo brasileiro. Soroke: A palavra soroke ou xoroke
significa aquele que fala mais alto, portanto nunca foi qualidade. Não existem qualidades de ORISAS e sim
títulos. Cada um deles tem seus itan (lendas) e com isso, para cada situação importante que realizavam
ganhavam títulos. Temos também o segundo nome designando o seu lugar de origem como Ogun Onire
(senhor de Ire), também temos os orixás com outros nomes referentes às suas realizações como Ogun
Mejeje que se refere às lutas contra as sete cidades antes de invadir Ire, etc. E muitos entendem como
qualidades. Bom, deixei meu recado me perdoem se não agradei.
O SINCRETISMO
Por medo o negro passou a utilizar as imagens dos Santos Católicos para cultuar sua crenças.
Os donos de engenhos e senhores das terras tinham um Santo de devoção pessoal e obrigavam ao negro a
cultuar esse Santo. Isto justificava o fato de em Salvador (Bahia),cultuarem são Jorge como ÒGUN.
ÒGÚN é um ÒRÌSÀ oriundo da Nigéria senhor do minério(ferro) da guerra dos caminhos e das armas de
fogo foi sincretizado (COMPARADO) com SANTO ANTONIO, que foi um frade da igreja católica
natural de Lisboa, Portugal e em outros lugares como SÃO JORGE. Que foi um padre e soldado do
exercito Romano. Como também aconteceram com os demais santos da igreja católica;são Sebastião,
Santa Barbara e assim por diante! Porem,São santos da Igreja Católica e não tem nada a ver com Òrìsà,
são energias completamente diferentes. O sincretismo que aconteceu antigamente há 400 anos ficou na
historia e hoje em pleno século Xxl já é mais que passado da à hora de rever esse contexto. E dar a Ògùn o
que é de Ògùn e a são Jorge o que de são Jorge ou a santo Antonio o que lhe é de direito; as suas honras.
Não pensem que rezando pra são Jorge ou santo Antonio que Ògún vai lhe atender, pelo contrario.
CUIDADO com a ira de ÒGÙN! Existe estudos aprofundados que poderão orientar sobre cada ÒRÌSÀ. E
sobre a CULTURA TRADICIONAL YORUBÁ.
Embora confirmado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e
criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu
consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes
sociais e dezenas de milhares de templos
Definição pelo dicionário Aurélio B. Holanda:]
“Reunião artificial de idéias ou de teses de origens disparatadas; amalgama de doutrinas ou concepções
heterogêneas”;
Definição dada pelo Caboclo Senhor sete Espadas:
“Fenômeno místico que visa tornar inteligível um Culto que possa ser praticado por vários povos ou
grupos étnicos, que até o momento tinham rituais e concepções diferentes. É um mal necessário, pois se
formos analisar profundamente o Sincretismo vai ver que ele faz com que vários Cultos se identifiquem em
um só Culto ( poderá até ser assim, desde que haja estudo contra o preconceito religioso entre as NAÇÕES
e haja melhor formação de MÉDIUNS) futuros sacerdotes ( Ela Leoni) “Em analise etnica-cultural, é uma
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adaptação para vários consensos humanos, como também uma forma de uni-las e elevá-las a patamares
maiores da evolução”
COMO SURGIU O SINCRETISMO?
Historicamente o Sincretismo já existia em outras religiões, como exemplo, a católica que incorporou em
seu surgimento, deuses romanos como Santos, rituais pagãos como sacramentos, hierarquias não religiosas,
etc. Quando estes negros foram trazidos de diversas partes da áfrica, provenientes de diversos povos
(Haussas, Tapas, Mandingas ou Mandes, Fulas, Yorubanos ou Nagós, Minas, Gege, Congos ou Cambindas,
Angolas, Benguelas, Cassangues, Moçambique e outros), aportaram no Brasil e em todo o continente
americano, na condição de escravos.Os negros eram vendidos separadamente, para diminuir os riscos de
uma rebelião ou tramas de fuga. Isso enfraquecia os negros, dificultando a pratica de um Culto em função
de varias línguas falado numa mesma senzala.Apesar destas dificuldades, os valores religiosos dos negros
eram intensos e com a chegada, nos vários lotes de escravos, de adivinhos, médicos-feiticeiros e sacerdotes,
estas dificuldades foram sendo eliminadas.Eles, por serem mais ligados aos ritos africanos,
souberam, ao longo do tempo, unir de maneira adequada, os negros de varias etnias e
línguas, naquilo que tinham em comum, a crença nos Orisas, Inkices ou Voduns. Sem
dúvida que esse foi o primeiro Sincretismo religioso do negro no Brasil, pois eram
obrigados a cultuar os Orisas comuns, eliminando as outras dezenas de Orisás não afins.A
igreja católica com a intenção de fazer desaparecer as tradições religiosas africanas exigia que os escravos
fossem evangelizados, aprendendo as rezas latinas, receber o batismo, assistir as missas e receber os demais
sacramentos. O Sincretismo Orixá Católico surgiu da necessidade de dissimular os “deuses” negros por trás
da figura de um Santo Católico e, a Igreja percebendo que era impossível fazer desaparecer a profunda
religiosidade negra estimulou o Sincretismo. Alem de tudo, os negros apresentavam rendimento maior
quando podiam dançar e cantar diante de seus altares incentivaram assim as festas dos “Santos” negros,
obrigando que as datas nos caíssem mesmos dias que a dos Santos católicos. Orixás. Fonte:
www.fietreca.org.br

OLÒDÙMÀRE DEUS SUPREMO, ANTES DE CRIAR O UNIVERSO, CRIOU


ORUNMILÀ IFÀ PARA SER O

TESTEMUNHO DA CRIAÇÃO.

Mo jùbá awo Orùnmilá


Iwo ni iko Olodùmaré
Iwo ni Olupilese awo odu Ifá
Iwo ni Ifá
Iwo ni Oluwa awo Igba Owo eyo
Iwo ni ohun idarisi
Iwo ni Oluwa asiri iwa
Iwo ni òrìsà julo loye.

Ofereço este trabalho a todos aqueles que lutam pela valorização da cultura do culto-afro brasileiro,
ameríndios e a religião tradicional yorùbá e a aqueles que, direto ou indiretamente contribuíram para eu
possa repassar este material. Aceito parceiros para estudarmos juntos.
Mo jùbà gbogbo. Meus respeitos a todos. Ki tal um cruzeiro para Nigéria!!!!

Saudação a orunmila

Iba Orunmila
(Eu saúdo Orunmilá)
Iba Èsù MOJÙBÁ RE
Eu saúdo ÉSÚ meus respeito
Iba Ogun Orisa Ile
(Eu saúdo Ogum, o dono da casa)
Iba Irunmole
(Saúdo os Irunmole, os Orisás)
Iba Ile Ogeere afoko yeri
(Saúdo a terra)
Iba atiyo Ojo
(Saúdo o dia que amanhece)
Iba atiwo Oorun
(Saúdo a noite que vem)
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Iba F'olojo oni


(Saúdo o dono do dia)
Iba Eegun Ile
(E saúdo o Egun da casa, nosso ancestral)
Iba Agba
(Saúdo os velhos sábios)
Iba Yálorisa
(Saúdo a mãe de santo)
Iba Omo Orisa
(Saúdo os filhos-de-santo)
Iba Omode
(Saúdo as crianças)
Awa Egbe Odo Orunmila juba O, Ki iba wa se
(Nós, que cremos em Orunmilá, saudamos e esperamos que)
T'omode ba juba baba re, agbe'le aye pe
(Orunmilá ouça nossa saudação)
Ada se nii hun omo
(O filho que reverencia seu pai tenha longa vida e por nada sofrerá)
Iba kii hun omo eniyan
(Que a nossa saudação a nós poupe sofrimentos)
Akoogba kii hum oloko
(Que as plantas boas não falhem ao agricultor)
Atipa kii hun oku
(Que aos mortos não falte sepultura)
Aso funfun kii hun olorisa
(Que a Orixalá não falte o pano branco)
Kaye o-ye wa o
(Para que o mundo nos seja bom)
Ka riba ti se
(Que nossos caminhos se abram)
Ka, ma r'ija Omo araye O
(Que não vejamos a discórdia dos povos sobre a terra)
Ka'ma r'ija eleye O
(Nem a obra das feiticeiras, Ia Mi Ashorongá)
Ajuba O! A juba O!! A juba O!!!
(Nós saudamos, saudamos, saudamos)

Égun ( ALMA)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

1-O termo Egun é uma palavra da língua yoruba usada no Candomblé que significa Alma ou Espírito de
qualquer pessoa falecida Iniciada ou Nao.
2-Diferente da palavra Egungun que são considerados espíritos de homens importantes como (Bàbláwo,
Oluwo etc) iniciados nas Religiões tradicional africana no Culto aos Egungun e no Candomblé que são
cultuados após a morte chamados de Bàbá Egum (pai espíritual).
3-O termo Egun é muito abrangente, pode ser desde um (espírito de luz) de antepassados como um parente
antigos ou mortos recentemente, etc. Como tambem a um espírito desorientdo obsessor, trevoso, torto,
carrego, demônio ( egun buruku) que precisa ser afastado ou cuidado com oferendas (ebò), somente com
ebós corretos e indicados pelo sistema de Ifá, pode diser que tipo de oferendas deve ser feita.
Os assentos individuais de Égún variam; são montados em cerâmica com larga boca que
contém uma mistura de barro e àsé, de folhas e outros elementos, especifica para cada Égún
que enche totalmente o interior, transbordando do recipiente, formando um montículo
incrustados de cauris. Esses ‘’assentos’’ individuais estão dispostos sobre um banco feito de
terra, baixo e estreito, chamado Pepe Le. (SANTOS, Juana, 1998, p. 203).
12 Logo o elemento barro simbolizando a terra, que a morada dos Égún é a proto-matéria-
massa no qual os homem são moldados, feitos, pois o corpo é um pedaço de barro moldado por
Obàtálá, e da qual depois de cumprirem o seu destino no Àiyé, depois de cumprir o seu ciclo
devem restituir-la, é o elemento que compõem tanto o recipiente,como os potes de barro de
8

formas especiais com bocas larga como o próprio conteúdo com diferentes elementos para
cada energia
Acompanhando cada assento de É gún há também o assento do seu Èsù, o chamado
Èsù
òjíséebo, ou Èsù Elebo, que é o transportador e patrono das oferendas, é o supremo
senhor
de todas as oferendas, além de ser o mensageiro e tradutor entre os Égún e os Ojé,
sem
eles nenhuma comunicação entre os homens e as entidades sobrenaturais seria
possível.
Em frente a cada assento individual dos Égún Àgbá existe um buraco profundo feito no chão de
terra batida denominado de Ojúbo (SANTOS, Deoscoredes M, 1981, p.173), e é nele (além do
próprio assento) que em todas as festas e cerimônias internas do Lèsànyì n são depositados as
oferendas, os sacrifícios, e as comidas especificas de cada Égún no inicio dos rituais. Cada
Ojúbo é rodeado por uma série de Isan (SANTOS, Deoscoredes M, 1981, p.173), que são uma
espécie de Òpá (SANTOS, Deoscoredes M, 1981, p.172) que são varas, cetros e bastões
sagrados usados nos rituais dispostos em volta dele formando um cone, protegendo com o seu
àse a entrada do Ojúbo.

Odàbò gbogbo. Até logo a todos.

ILÉ ÀSÉ ÒRÙNMÌLÁ ELÉGBÁRA ÒGÙN

YÁLÒRÌSÀ LEONÍ TI ÈSÙ (MÃE LÉO)

CONSULTAS E TRATAMENTO ESPÍRITUAL: JOGO DE BÚZIOS (POR ODU) INFÁLIVEL!

ABERTURA DE CAMINHOS E NEGÓCIOS, CASOS JUDICIAIS, SAÚDE E AMOR.

EBÒ: (ODU, ÈSÙ, EGUN E ÌYÁMI)

BORÌ, OBRIGAÇÕES E INICIAÇÃO À RELIGIÃO.

ASSENTAMENTO DE: ÈSÙ E (CATIÇOS - ESPÍRITOS ESCRAVOS)

CURSOS COM APOSTILA AO SISTEMA ORACULAR (MERINDINLOGUN E AMARRAÇÃO DE (IBO)

APOSTILA DE ITAN SOBRE OS 16 PRINCIPAIS ODU E SOBRE A COSMOGONIA YORUBÁ.

RUA SEBASTIÃO DA COSTA LIMA, N* 18 BAIRRO SÃO CAETANO-CONJ. PORTAL DA LAGOA


(próximo a UCDB)

CAMPO GRANDE-MS.

(67) 3365-6926 9267-9349.

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