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O documento discute as relações entre o Projeto Político Pedagógico e a Coordenação Pedagógica de uma escola. Argumenta que o PPP deve representar os anseios de toda a comunidade escolar e nortear as ações da coordenação pedagógica, que deve atuar de forma articulada com os demais atores da escola para a construção de um projeto transformador. Também ressalta que o coordenador precisa incentivar o debate amplo e a participação de todos na definição da estrutura e funcionamento da escola.
O documento discute as relações entre o Projeto Político Pedagógico e a Coordenação Pedagógica de uma escola. Argumenta que o PPP deve representar os anseios de toda a comunidade escolar e nortear as ações da coordenação pedagógica, que deve atuar de forma articulada com os demais atores da escola para a construção de um projeto transformador. Também ressalta que o coordenador precisa incentivar o debate amplo e a participação de todos na definição da estrutura e funcionamento da escola.
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O documento discute as relações entre o Projeto Político Pedagógico e a Coordenação Pedagógica de uma escola. Argumenta que o PPP deve representar os anseios de toda a comunidade escolar e nortear as ações da coordenação pedagógica, que deve atuar de forma articulada com os demais atores da escola para a construção de um projeto transformador. Também ressalta que o coordenador precisa incentivar o debate amplo e a participação de todos na definição da estrutura e funcionamento da escola.
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Que relações podemos estabelecer entre o Projeto Político Pedagógico e a
Coordenação Pedagógica?
O Projeto Político Pedagógico previsto na legislação requer dos
educadores e da sociedade que se beneficia dos serviços prestados pela escola uma visão crítica e transformadora. Como vimos anteriormente, a proposta atual da educação e de cada unidade escolar, especialmente as da rede pública, é de assumir a autoria por sua gestão, pensando em processos de melhoria no ensino ofertado. Essa autoria, no entanto, não é de uma única pessoa ou apenas da equipe diretiva, é de toda a comunidade escolar comprometida com uma educação de qualidade e deve estar documentada num Projeto Político-Pedagógico que represente os anseios de todos. O coordenador é apenas um dos atores que compõem o coletivo da escola. Para coordenar, direcionando suas ações para a transformação, estar consciente de que seu trabalho não se dá isoladamente, mas nesse coletivo, mediante a articulação dos diferentes atores escolares, no sentido da construção de um projeto político-pedagógico transformador. Esses elementos devem ser molas propulsoras do trabalho de uma coordenação pedagógica interessada na melhoria da qualidade dos serviços educacionais ofertados pela escola, e devem, por sua vez, ser o eixo em torno do qual o Projeto Político-Pedagógico acontece. Assim, a ação dos coordenadores não pode acontecer sem a intermediação de situações concretas, em que possa ser expressa e percebidas. Esse coordenador que vem sendo discutido – e temos acreditado como viável e integrador -, que está envolvido na construção do projeto pedagógico e assume o currículo como espaço de atuação, necessária e principalmente, tem o professor em parceria, sendo mediador entre este e um projeto pedagógico mais amplo. Alguns coordenadores, no que se refere ao acompanhamento pedagógico não têm clareza de que tal projeto não é apenas uma responsabilidade de alguns dentro da escola. Não levam em conta que também cabe a eles estimular e criar situações para que se realizem debates amplos e definições sobre a estrutura da escola, seu funcionamento e suas relações com a sociedade. Além disso, não citam, entre suas responsabilidades a formação de professores, a sensibilização para a importância de um projeto comum aos indivíduos que circulam e/ou atuam no espaço escolar e um incentivo constante às práticas inovadoras que ocorrem no interior da escola. Contudo, o projeto político-pedagógico permite a democracia no interior da escola, o exercício da cidadania e o encontro de parcerias no sentido de garantir a todos os alunos a oportunidade de aprendizado, sendo este, o sentido maior de um bom coordenador, não de uma gestão escolar baseada em apenas atender os anseios de uma comunidade local apenas, pois o que temos hoje nas escolas são processos de aprendizagem e desenvolvimento complexos.