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O que é?
Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta em manter seu peso
corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida
quanto ao seu próprio corpo, que leva o paciente a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas em volta
notarem que o paciente está abaixo do peso, que está magro ou muito magro, o paciente insiste em
negar, em emagrecer e perder mais peso. O funcionamento mental de uma forma geral está
preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de
emagrecimento.
O paciente anorético costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de
submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vômito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes.
Aos olhos de quem não conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se
acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenômeno mas deve ser levado muito
a sério pois 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hospital geral) morrem por
inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.
Tratamento
O tratamento da anorexia continua sendo difícil. Não há medicamentos específicos que restabeleçam
a correta percepção da imagem corporal ou desejo de perder peso. Por enquanto as medicações têm
sido paliativos. As mais recomendadas são os antidepressivos tricíclicos (possuem como efeito
colateral o ganho de peso). Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina têm sido
estudados mas devem ser usados com cuidado uma vez que podem contribuir com a redução do
apetite. É bom ressaltar que os pacientes com anorexia têm o apetite normal, ou seja, sentem a
mesma fome que qualquer pessoa. O problema é que apesar da fome se recusam a comer. As
psicoterapias podem e devem ser usadas, tanto individuais como em grupo ou em família.A
indicação dependerá do profissional responsável. Por enquanto não há uma técnica especialmente
eficaz. Forçar a alimentação não deve ser feita de forma rotineira. Só quando o nível de desnutrição é
ameaçador. Forçar alimentação significa internar o paciente e fornecer alimentos líquidos através de
sonda naso-gástrica. Geralmente quando se chega a isso torna-se necessário também conter (amarrar)
o paciente no leito para que ele não retire a sonda.
OBESIDADE
A "mcdonaldização"
Em ritmo acelerado e escala planetária, as culinárias tradicionais vão sendo atropeladas
pelo fast-food. E bilhões de seres humanos estão migrando dos carboidratos para as gorduras.
As conseqüências dessa alimentação engordurada podem não ser inocentes. Artérias
entupidas e diabetes são apenas algumas das possíveis conseqüências do excesso de peso. Mas,
independentemente das conseqüências, existe hoje uma unanimidade entre os médicos para se
considerar a própria obesidade como uma doença. E o que é pior: uma doença crônica e
incurável. Como a gordura precisa ser estocada no organismo, todo obeso tem um aumento do
número de células adiposas (obesidade hiperplástica) ou um aumento do peso das células
adiposas (obesidade hipertrófica) ou uma combinação das duas coisas.
Esse é um dos fatores que faz com que, uma vez adquirida, a obesidade se torne crônica. O
indivíduo pode até emagrecer, mas vai ter que se cuidar pelo resto da vida para não engordar de
novo. É por isso também que, a longo prazo, os regimes restritivos não resolvem. Com eles, a
pessoa emagrece rapidamente. Mas não consegue suportar, por muito tempo, as restrições
impostas pelo regime. E volta a engordar. É o chamado "efeito sanfona", o massacrante vai-e-
vem do ponteiro da balança.
BULIMIA
A bulimia é um distúrbio psicológico e que provoca uma fome compulsiva, levando a pessoa a
consumir grandes quantidades de alimento em um curto período de tempo.
O que chama a atenção em pessoas com esta doença é pelo fato de às vezes possuírem belos corpos,
ou seja, não são pessoas magras, de corpos "esculturais" e que, para não ganharem peso, provocam o
vômito, tomam laxantes e diuréticos, ou fazem exercícios de forma abusiva.
A grande diferença de uma pessoa com anorexia e um bulímico é que o anoréxico é obcecado em
manter a sua forma atual - ficar magro, chegando em pontos de desnutrição, enquanto o bulímico
possui peso normal e faz dietas e/ou usam diuréticos com medo de engordar.
A vida de um bulímico gira em torno de um ciclo vicioso, pois ele faz uma dieta rigorosa e um pouco
depois inicia a compulsão de comer. As causas são a ênfase para a predisposição genética, pressão
familiar, valorização do corpo magro como ideal de beleza.
Existe tratamento?
Sim, o tratamento é feito por uma equipe especializada, composta por psicólogo, nutricionista e
médico. De início não é fácil diagnosticar a doença porque os sintomas não são tão claros.
Não existem métodos eficazes para prevenir esta doença.