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Anemia

Definição:

• A Anemia é definida como uma diminuição da Massa de Glóbulos Vermelhos (Volume).

Na prática se utiliza três testes para quantificar a Anemia:

• Concentração da hemoglobina
• Determinação do Hematócrito
• Contagem dos Glóbulos Vermelhos

Cada um destes três métodos é complicado pelo fato que eles representam concentrações que podem ser
alteradas por variações no volume plasmático sem modificações na Massa de Glóbulos Vermelhos.
Isso normalmente não tem importância clínica para a detecção da anemia, mas deve ser sempre considerado
pelo clínico.

OBS: Valores segundo a OMS que caracterizam a Anemia:

• Adultos:
o Homens - Hemoglobina < 13g/dl
o Mulheres - Hemoglobina < 12g/dl
o Crianças de 6 meses a 6 anos < 11g/dl
o Crianças de 6 a 14 anos < 12g/dl

Esse critério é arbritário e inclui alguns indivídios normais, que possuem valores de Hemoglobina
abaixo dos definidos.

Muitos so consideram Anêmicos - Homens < 13.5g/dl e Mulheres < 12.5g/dl.

Em condições em que há um aumento do Volume Plasmático, valores menores que estes serão
encontrados, mas o indivíduo não pode ser considerado Anêmico. já que se fosse feita a medição
direta da Massa de Glóbulos Vermelhos, apresentaria valores normais.

História:

• Detectar se a Anemia é antiga ou recente


• História Familiar é importante (pesquisar também icterícia, colelitíase, esplenectomia, discrasias
sanguíneas e doenças do metabolismo da Hemoglobina)
• Trabalho, Esportes, Tratamentos médicos prévios, Drogas, e exposição a agentes intoxicantes.
• Verificar principalmente o uso de Aspirina, Anti-Inflamatórios, etc.
• Nas mulheres - História Menstrual, Gravidez, Abortos, etc
• Função Intestinal - Aspecto das fezes, queixas altas
• Cor e aspecto da Urina
• História Alimentar, Dietas, etc
• Aumento ou diminuição de Peso
• Verificar Febre
• Pele - História de Púrpuras, Equimoses, Petéquias, etc
• Verificar sintomas de Hipotireoidismo, Doenças Reumáticas
• Doenças neoplásicas - Síndromes Para-neoplásicas
• Doenças Infecciosas
• Doença Hepática, Cardíaca ou Renal.

Exame Físico:

• Sinais de desnutrição, mal desenvolvimento ou doença crônica


• Pele e Membransa Mucosas
o Palidez, Pigmentação Anormal, Icterícia, Petéquias, Púrpura, Angiomas, Ulcerações,
Eritema Palmar, Perda de Cabelos, Defeitos nas Unhas.
• Linfonodos Palpáveis
• Edema de Membros Inferiores - Doenças Cardíacas, Renais ou Hepáticas
• Edema Unilateral - Obstrução Linfática - Doença Maligna
• Hepatomegalia e/ou Esplenomegalia
• Exame Retal e Pélvico - Tumor, Infecção
• Coração - Tamanho, Sopros (Endocardite)

Exames Laboratoriais:

• Hemograma
• Definir se a Anemia e Microcítica, Normocítica ou Macrocítica
o Microcítica - Hipocrômica - Pensar em sangramento
 Ferro Sérico, Ferritina, Saturação da Transferrina
 Se o Ferro Sérico estiver diminuído, e a Saturação da Transferrina também, deve-
se pensar em deficiência de Ferro
 Outras Causas:

Fe
Doença Ferro CTF Ferritina Comentário
Medula
Anemia por Deficiência Responde a terapia
Diminuido Aumentado Diminuído 0
de Ferro com Ferro

Anemia das Doenças Não responde a terapia


Diminuído Diminuído Aumentado ++
Crônicas com Ferro

Bilirubinemia Indireta e
ß-Thalassemia Major Aumentado Normal Aumentado ++++
Reticulocitose

Elevação de A2 ou
ß-Thalassemia Minor Normal Normal Normal ++
Hemoglobina Fetal
ð-Thalassemia Normal Normal Normal ++
Síndrome Hemoglobina
N/Aumentado Normal N/Aumentado +++
H
Síndrome Hemoglobia C
Normal Normal Normal ++
&E
Intoxicação por Chumbo Normal Normal Normal ++
Aneis Sideroblásticos
Anemias Sideroblásticas Aumentado Normal Aumentado ++++
na Medula
• o
o Anemia Macrocítica - Verificar se o aspirado da Medula Óssea e megaloblástico -
Deficiência de Ácido Fólico ou Vitamina B 12
o Anemia Normocítica Normocrômica
 Perda de Sangue
 Hemólise
 Diminuição da Produção

Significado Clínico da Anemia:

• Só existem três causas pra Anemia:


o Perda de Sangue - Hemorragias
o Destruição do Sangue (Hemólise)

Hereditárias Adiquiridas
Doenças Intracorpusculares:
Desordens da membrana do Glóbulo Vermelho e
Citoesqueleto (esferocitose, eliptocitose, etc)
Anormalidades da Hemoglobina e da Síntese da
Hemoglobina (Hemoglobinopatias, Thalassemias)
Anemias Congênitas Diseritropoiéticas
Defeitos Enzimáticos Congênitos das Hemácias
(G6PD, Piruvirato Quinase, etc)
Deficiência de B12 ou de Folato
Grave Deficiência de Ferro
Hemoglobinúria Paroxística Noturna
Defeitos Extracorpusculares
Agentes Físicos (Queimaduras, Exposição ao
Frio)
Trauma (Válvulas cardíacas, DIC)
Agentes Infecciosos (malaria, Toxoplasmose,
Mononucleose, Hepatite, Micoplasma, Clostridio,
Bartonella, Leishimaniose)
Doenças Hepáticas e Renais
Colagenoses
Neoplasia (Leucemia, Limfoma, Hodgkin)
Transfusão de Sangue Incompatível)
Doença hemolítica do Neonato
Hemoaglutinina
Anemia Hemolítica Idiopática Auto-Imune

• Diminuição da Produção de Sangue


o Medula Óssea Aplástica ou Hipoplástica:
 Drogas e causas relacionadas (Agentes Químicos)
 Relacionado a Dose: Metais Pesados, Benzina,
Irradiação, Drogas Anti-Neoplásicas, Cloranfenicol
 Idiosincráticas: Antibióticos, Anti-
Convulsivantes, Anti-Diabetogênicos, Anti-Tireóide,
Anti-Histamínicos, Anti-Inflamatórios, Anti-Inseticidas,
Anti-Arrítmicos, Anti-Depressivos
 Outras Etiologias Adquiridas
 Hepatite Viral, Hemoglobinúria Paroxística
Noturna
 Familiar:
 Síndrome de Fanconi, Hipoplasia Constitucional
Eritróide
o Medula Óssea Hiperplástica:
 Estados de Deficiência: B12, Folato, Ferro
 Drogas que inibam a Síntese de DNA
 Eritroleucemia
 Idiopática
o Infiltração da Medula Óssea:
 Mielofibrose
 Neoplasia
 Infecção - Tuberculose e Fungos
 Anormalidades do metabolismo: Doença de Gaucher,
Amiloide, Mastocitose

Conheça mais sobre Anemia


Milton Artur Ruiz

Não existe nenhuma pessoa que não saiba algo ou desconheça o que é anemia . Um parente , um amigo ou a
pessoa mesmo , refere que sofre de anemia ou em uma época de sua vida já teve anemia . No entanto o termo
na maioria das vezes é empregado de maneira inadequada e por vezes ele é encarada como uma doença. A
anemia pode ser definida como uma situação clínica na qual houve uma redução da taxa de hemoglobina
proteina que está dentro do glóbulo vermelho , esperada no exame de sangue . Geralmente junto a uma
anemia também ocorre a redução do número de glóbulos vermelhos e de outros índices que avaliam a relação
dos mesmos e a parte líquida do sangue que é o hematocrito . Na verdade a anemia é uma condição clínica
que apresenta alguns sinais , facilmente observados como a palidez ,além dos sintomas que o paciente refere
como cansaço fácil aos exercícios e outros que passam ao ocorrer pelo comprometimento de todo o
organismo. Assim , anemia isoladamente por si só não deve ser considerada uma moléstia pois ela aparece
em decorrência de outra doença ou então é devido a uma anormalidade específica no sangue ou nos locais da
produção dos glóbulos vermelhos.

A anemia no adulto

A anemia no adulto mais freqüentemente decorre de um sangramento cronico .Nas mulheres ,principalmente
em idade reprodutiva , ela acontece por perdas mentruais em excesso. É comum nos consultórios médicos a
chegada destas pacientes com queixas de cansaço há longo tempo , com períodos eventuais de melhora em
geral após medicações a base de ferro .Informam quase sempre de que a anemia é antiga não sabendo na
maioria das vezes precisar há quanto tempo ela existe ou o período do iníçio dos sintomas.No entanto , grande
maioria destas pacientes relatam que muitas vezes a perda de sangue menstrual acentuou-se após a
realização de uma laqueadura com a finalidade de se evitar uma nova gravidez.

Outra causa de anemia tanto no homem como na mulher são os sangramentos do aparelho digestivo
.Sangramentos do estômago e do intestino estão entre as principais causas de anemia. As perdas de sangue
podem ser decorrentes de um processo agudo ou crônico que como no caso do excesso de perdas menstruais
exageradas na mulher , levam o paciente a uma anemia por deficiência de ferro . Assim a deficiência de ferro é
a causa mais freqüente de anemia em todo o mundo .e ela pode ser magnitude e intensidade variável
dependendo do tipo de doença . Por isto é que para a solução da anemia é necessário o diagnóstico da causa
e a sua erradicação sem a qual a anemia não será solucionada.

O ferro e a sua importância no organismo.

O ferro existe na natureza e ele é essencial para a vida. . Através dos alimentos o organismo recebe o
elemento que vai participar de vários processos vitais e colaborar na produção dos glóbulos vermelhos. Existe
no organismo de um adulto cerca de de 2 a 4 gramas de ferro em média , sendo que 70% dele está justamente
dentro dos glóbulos vermelhos na forma de hemoglobina que é a proteína responsável pelo transporte do
oxigênio para todos os locais do organismo. A principal fonte de ferro é a carne , que tem a propriedade de ser
absorvida melhor e sem tanta dificuldade como o ferro presente nos vegetais que são de difícil absorção. O
tipo de carne com maior quantidade de ferro é a bovina seguida esta pela das aves e peixes na ordem
decrescente.

O ferro de uma dieta normal está ao redor de 15 a 30 mg por dia , e deste total o organismo tem capacidade de
absorver somente 10%.Para a sua a absorção o ferro do alimento tem de passar por um processo de
adequação e transformação. Este processo acontecerá no estômago onde o ambiente ácido fará com que o
ferro passe para uma forma mais condizente e seja absorvido pelo organismo no intestino. Por isto é que para
a transformação e uma absorção harmônica e adequada é condição indispensável que os orgãos que
participam deste processo estejam presentes ou íntegros. Alterações ou ausência do estômago ou do duodeno
, que é o local mais importante para a absorção do ferro no organismo , como acontece por exemplo após
cirurgias dificultarão a absorção do ferro e poderão desencadear a anemia . Todo alimento que alcaliniza
estômago , como o leite e os cereais que contem fosfato dificultam a absorção do ferro . Após a absorção o
ferro passa viaja pelo interior das células participa de processos vitais no organismo como constituinte da
estrutura de enzimas e vai se localizar em orgãos importantes como o fígado , baço e na medula óssea. Neste
último local o ferro participará da produção dos glóbulos vermelhos e organizará o seu estoque para perpetuar
esta função. Alterações ou doenças que acometam estes orgãos poderão interferir no metabolismo do ferro e
por conseqüência o estabelecimento da anemia.

Causas de deficiência de ferro

• Dieta deficiente
• Dificuldade de absorção
• Aumento das necessidades
• gravidez
• amamentação
• Perda de sangue
• gastrointestinal
• menstrual
• Destruição e seqüestro

Diagnóstico

O paciente com anemia por deficiência de ferro apresenta os sintomas comuns de uma paciente anêmico.
Cansaço, necessidade de parar para respirar ,quando faz algum tipo de esforço , além de palpitações e
batedeira no coração são alguns dos sintomas do paciente anêmico .Nos casos de deficiências graves poderão
estar presentes manifestações neurológicas como tonturas, alterações digestivas como dificuldade para engulir
alimentos .Outras alterações de pele e de mucosas também podem ser observadas nestes casos , como unhas
quebradiças , descamações em excessos queda de cabelos e inflamações na língua .Outro dado que ocorre
principalmente em crianças , é a modificação da alimentação ,através do interêsse por formas bizarras de
comer terra , gelo ou outra forma alimento inusitada até então para aquela pessoa.

O diagnóstico pode ser extremamente simples ou as vezes duvidoso do ponto de vista laboratorial. Ele é
simples quando se tem os sintomas bem evidentes e a causa identificada. Nestes casos os exames
laboratoriais servem muito mais para confirmar e depois acompanhar o tratamento. O diagnóstico da anemia
por deficiência de ferro é difícil quando não se detecta uma causa e os exames indicam a existência do
problema Por vezes também os exames laboratoriais podem confundir , e isto ocorre devido a que na maioria
das vezes o paciente , ou se auto medicou ou já está sendo medicado, e também devido a peculiaridade dos
exames que avaliam o perfil da distribuição do ferro no organismo serem sensíveis e passíveis de erros por
diversos motivos técnicos.

• tratamento de um paciente com anemia por deficiência de ferro é relativamente simples e repousa no
binômio erradicação da causa e reposição de ferro .

Siga os passos para o diagnóstico

• Exame clínico
• Hemograma ,e observação dos glóbulos vermelhos.
• Perfil do metabolismo do ferro
• Exames que excluam anemias hereditárias
• Pesquisa de sangue nas fezes

• opcionais

• Estudo da medula óssea

• Exames bioquímicos do fígado

Leucemia
Milton Artur Ruiz

Radioterapia modifica o perfil da Leucemia infantil

A leucemia nas crianças é um dos canceres mais temidos e mais frequentes. No passado a doença era
totalmente incurável. A partir da década de 1960, a sorte das crianças começou a mudar quando a combinação
de medicamentos, os quimioterápicos, fez com que as chances de um tempo de vida mais longo aumentasse.
Um dos motivos que fazia com que a doença não fosse eliminada é que mesmo com o tratamento algumas
células permaneciam escondidas e quietas em alguns locais do organismo inacessível nos medicamentos
quimioteráipcos.

Um dos locais mais importantes era o cérebro, especificamente as meninges que alberga estas células e assim
fazia com que a doença se perpetuasse. Assim havia necessidade de encontrar um meio de atingir este local.
O meio encontrado foi o de utilizar a radioterapia sobre o crâneo. Neste caminho, um serviço teve importância
e foi um serviço novo no cenário de tratamento de doenças infantis o St. Jude Research Cancer Institute
localizado em Menaphis, Tennesse, Estados Unidos.

Os estudos iniciais idealizados por Alvim Mauer, Donald Pinkel e desenvolvidos por um brasileiro na época
residente do hospital, Rhomer Aur, e por um argentino Omar Hustu passaram a apresentar resultados
excelentes que resultaram na melhora de muitas crianças aumentando o seu tempo de vida e observando-se
os primeiros casos de crianças***.

Hoje a profilaxia da leucemia do sistema nervoso central, é norma e praxe em tratamento de diversas doenças
linfoproliferativas de crianças e adultos o que coloca a radioterapia como um método consagrado e adjuvante
no tratamento e perspectivaas de cura de doentes de todas as idades.

Trombose, um perigo frequente para a saúde


Milton Artur Ruiz

O sangue é um líquido complexo que se encontra no interior dos vasos de nosso organismo . A sua parte
líquida chamada de plasma , é constituída de água ,sais minerais , vitaminas , açucares e gordura . Suspenso
neste líquido encontramos glóbulos vermelhos , glóbulos brancos e as plaquetas . Para a manutenção das
funções destes elementos o sangue necessita permanecer na forma líquida , ou fluida no interior dos vasos .
Participam deste equilíbrio os vasos , os fatores plasmáticos a favor ou contra a coagulação do sangue , e as
próprias plaquetas . Quando ocorre algum extravasamento de sangue para fora do leito do vaso temos
hemorragia , em contrapartida quando ocorrer uma coagulação exagerada poderá haver trombose. Por isto é
que o equilíbrio ou a hemostasia , que é extremamente dinâmica deve ser mantida para que nenhum dos
eventos citados ocorra e assim então o sangue flua pelo organismo normalmente . Quando esse equilíbrio se
rompe , como em uma lesão de vaso , instantaneamente o sangue circula mais devagar , e os elementos da
coagulação do qual fazem partes as plaquetas , dirigem-se para o local lesado e organizam um trombo afim
de coibir o extravasamento do sangue deste local .

O trombo assim formado , após a parada do sangramento normalmente é absorvido pelo organismo , mas
ocasionalmente ele pode se desprender deste local e ir obstruir a luz de um vaso menor causando uma
trombose . Vários estados fisiológicos , doenças adquiridas ou hereditárias propiciam esta situação e recebem
a denominação de estados trombofílicos pela maior ocorrência de tromboses. Dentre os vários fatores que
favorecem a trombose podemos citar o aumento da viscosidade do sangue , circulação lenta do sangue e
estase venosa , arterioesclerose , hipertensão ,diabetes ,obesidade , e uso abusivo e crônico do fumo . Por
isto é que o conhecimento das condições predisponentes dos eventos trombóticos é de capital importância
com a finalidade de implementação de medidas preventivas nas pessoas susceptíveis para se evitar uma
situação que poderá custar a vida ou causar lesões permanentes em orgãos vitais como o cérebro por
exemplo . Os trombos podem se formar em vasos ou artérias e a sua gravidade é variável .As tromboses nos
vasos se inicia com dor no local que o trombo se fixou e logo ocorrem também calor e inchaço. Gravidez , pós
operatórios com imobilização prolongada ,varizes , e diversas doenças do coração dentre outras propiciam a
trombose venosa . Os trombos arteriais são mais graves e dependendo do local onde ele se instala assume
quadro de extrema gravidade como em obstrução de artéria do miocárdio , pulmão ,baço ou cérebro .
Causam a trombose arterial a hipertensão , hipercolesterolemia e diabetes dentre outras situações clínicas .

Alguns fatores e doenças que favorecem a trombose

Arterial

• Fumo , Hipertensão , Hipercolesterolemia , Diabetes ,Doença renal crônica , Doença reumática


cardíaca ,Fibrilação atrial, Valvas cardíacas , Trombocitemia .

Venosa

• Gravidez , Pós parto , Obesidade , Imobilidade , Traumas , Doenças malignas , Cirurgias ,


Paralisias , Varizes , Insuficiência cardíaca , Síndrome nefrótico , Agregação aumentada das
plaquetas , Deficiência de fatores do sangue .

Arteriais e Venosas

• Lupus eritematoso sistêmico , Estrógenos ,Catéteres , Doença de Behcet , Infecções , Drogas


quimioterápicas ,Doenças mieloproliferativas .

Pílula anticoncepcional e trombose

Estudos epidemiológicos realizados na Dinamarca , concluem definitivamente que as pílulas


anticoncepcionais que tenham baixa quantidade de estrógenos em sua formulação utilizadas por mulheres
sãs e que não fumem quase não apresentam risco de desenvolverem ou apresentarem quadros de
trombose . Os resultados obtidos e que suportam a afirmação anterior devem-se a estudos realizados na
Dinamarca , país que apresenta características especiais para investigações epidemiológicas por apresentar
populações estável com baixo fluxo migratório , o que permitiu o cadastramento adequado dos pacientes e
um seguimento rígido para as conclusões finais. Os estudos conduzidos pelo Dr. Lidegaard , ao cabo de 5
anos e publicado no British Journal of Medicine baseou-se em questões objetivas e que procurou comprovar :

1.O risco trombose nas mulheres dinamarquesas diminuiu nas últimas décadas com a redução dos
estrógenos nas pílulas ?

2 . A freqüência de eventos trombóticos em mulheres de idade fértil aumentou quando da introdução das
pílulas enquanto que os eventos trombóticos nos homens do país permaneceram nos mesmos níveis ?
3. Ocorriam mais casos de trombose entre as mulheres do que nos homens ?

4. Havia relação entre dose da pílula e eventos trombóticos ?

5.Diminuiram os casos de trombose entre mulheres quando se passou a utilizar pílulas com doses cada vez
menores de estrógenos em sua formulação ?

O estudo de Lidegaard incluiu mulheres na faixa de 15 a 44 anos que haviam sofrido trombose cerebral e
envolveu grande número de questionários de pacientes que aderiram à pesquisa . Os resultados
comprovaram que é uma realidade estatística a maior probabilidade de trombose cerebral o uso de
anticoncepcionais .Medicamentos que contem 50 microgramos (mcg) de estrógenos apresentam maior risco
relativo de trombose do que os preparados que tenham 30 ou 40 microgramas . Uma mulher que usa o
medicamento com 50 mcg. tem três vezes mais chance de ter a doença enquanto que a que utiliza 40 duas
vezes mais quando comparado com mulheres que não usam o medicamento . Outro fator observado é que a
idade elevada e medicamento , além do fumo são fatores agravantes e de risco independente de cerca de
aproximadamente 50 %. Outro dado adicional é que foi observado alteração de determinados fatores de
coagulação do sangue o que configurou um estado prè-trombótico em diversas pacientes do estudo .

Gravidez e Trombose

A gravidez é considerado um estado pré trombótico .Níveis de inúmeros fatores de coagulação como o
fibrinogênio , fator VII , VIII , IX , X e XII aumentam consideravelmente durante a gestação . Em contrapartida
inibidores da coagulação como a Proteína S diminuem drasticamente . A despeito destes conhecimento
pouco se sabe do desenvolvimento dos eventos eventos tromboembólicos na sua gênese molecular e do
adequado manuseio dos eventos quando eles ocorrem .Dentre as questões a serem respondidas está a
dúvida se vale a pena realizar ou não pesquisa clínica e laboratorial através de testes de coagulação simples
ou mais sofisticados para avaliar se a gestante tem dados ou não de uma condição trombofílica .Outra
questão em que pairam dúvidas refere-se em relação a gestações que tenham risco tromboembólicos
adicionais , como outra doença e nestas qual tipo de medicamentos a ser utilizado . Em relação a medicacão
existe certo consenso em relação ao uso de preparados mais modernos da heparina mas permanecem várias
dúvidas em relação a dose em que época da gestação se iniciar o tratmento, ajuste , controle, e tempo de uso
do medicamento mesmo após o final e término da gestação . O que se sabe é que muito ainda é necessário
se aprender sobre o risco tromboembólico associado a gestação e o estado natural induzido pela gravidez .

Exames principais para o estudo da trombose

• Tempo de sangria e coagulação


• Tempo de atividade da protrombina
• Tempo parcial de tromboplastina
• Contagem de plaquetas
• Agregação das plaquetas
• Dosagem de fatores da coagulação
• Dosagem de inibidores da coagulação
• Anticoagulante lúpicos
• Exames bioquímicos adicionais

Púrpura Alérgica
Milton Artur Ruiz

A púrpura alérgica é uma doença inflamatória que acomete os pequenos vasos de todo o organismo , e que
manifesta-se por manchas nas pele, problemas gastrointestinais, articulações e raramente rins, pulmões e
sistema nervoso central.

A síndrome tem esse nome devido a dois médicos alemães . Em 1873, Johan Schoenlein descreveu vários
casos de "peliosis reumática", associada com artrite . Trinta anos depois, Edourd Henöch descreveu casos
semelhantes com manifestações gastrointestinais, incluindo vômitos, dor abdominal intensa e perda de
sangue junto as fezes.
A doença, junto aos médicos e principalmente no meio pediátrico, recebe a denominação de Púrpura de
Henöch - Schöenlein ou anafilática, e não é uma doença tão rara. Estima-se que aconteçam cerca de 14
casos por 100 mil habitantes todos os anos e que exista uma discreta predominância de casos no sexo
masculina. As crianças são mais acometidas mas todos estão sujeitos a apresentarem os sintomas da
moléstia.

Esta doença é provavelmente de causa alérgica, com a inflamação de pequenos vasos sangüíneos do corpo
intermediada por um aumento da imunoglobulina A que é devido a um estímulo antigênico desconhecido. O
complexo formado pelo agente estimulante e a imunoglobulina, que é anticorpo, passam a se depositar nos
vasos, causando inflamações, e na seqüência surgem as manifestações clínicas.

O agente alergeno é desconhecido, mas o aparecimento da doença em muitos casos é precedido de um


problema respiratório. Por isto é que as infecções são responsabilizadas pela moléstia. Dentre os agentes
infecciosos comumente citados encontramos o Streptococcus, Yersínia, Legionella, Parvovirus, Adenovírus,
Mycoplasma o vírus da varicela e o de Epstein-Barr.

A moléstia também pode ocorrer logo após o uso de medicamentos ou vacinações. As medicações incluem a
sulfa, as penicilinas, ampicilina, eritromicina e a qunidina . Dentre as vacinas potencialmente responsáveis
citamos a vacina contra o tifo, sarampo, cólera, febre amarela e paratifóide A e B.

O inicio da doença

Não existe regra no aparecimento dos sintomas. A tríade, manifestações cutâneas púrpuricas, cólicas
abdominais e dores articulares é que dominam o quadro. Muitas vezes o quadro pode até passar
despercebido ou alguma das manifestações predominar sobre as outras. A intensidade dos sintomas assim é
extremamente variada.

Como regra todos os pacientes apresentam as manifestações púrpuricas, que dão nome a doença, 85%
apresentam manifestações digestivas e 70% manifestações articulares. Quase sempre existe um antecedente
medicamentoso ou infeccioso, mas geralmente a causa fica no terreno das hipóteses.

O paciente, geralmente, queixa-se de aparecimento de hematomas que se desenvolvem sem trauma


conhecido nas coxas, nas nádegas e nos braços.

As lesões podem se iniciar com pequenas áreas de urticária, com relevo na pele, que progridem para
manchas purpúricas palpáveis e induzidas. Podem surgir novos grupos de lesões durante o dia, estendendo-
se por semanas. Por vezes as lesões podem melhorar e depois retornarem aparecendo em outros locais.

Os pacientes também apresentam febre, que é baixa, dores nas juntas, associado ao inchaço dos joelhos,
tornozelos, quadris, punhos e cotovelos . Pode desenvolver também edema das mãos e pés. Além das
manifestações articulares podem apresentar dor e cólica abdominal. Nos casos mais sérios podem apresentar
invaginação intestinal e até perfuração, além de sangramentos que serão visualizados nas fezes que terão a
coloração negra.

A doença geralmente remite após 4 semanas, mas pode aparecer novamente após um intervalo de tempo. Na
maioria dos pacientes a doença desaparece sem conseqüências sérias e por isto é que a mesma é
autolimitada . Entretanto 5 % dos pacientes desenvolvem a lesão renal séria que pode progredir para
insuficiência renal crônica. Muitos pacientes apresentam perda de sangue na urina e não evoluem para
problemas renais posteriores. Pacientes com perda de sangue e proteína pela urina tem mais chances de
desenvolverem lesões e evoluírem para doença renal terminal . Entretanto está relatado que aqueles que
apresentam nefrite, mais da metade desenvolverão sérios problemas renais no futuro.

Sinais e Sintomas

• Púrpura nos membros inferiores , nádegas e braços


• Inflamação nas juntas, associada ao inchaço dos joelhos, tornozelos, quadris, punhos e cotovelos.
• Hematomas
• Cólicas abdominais;
• Vômitos;
• Fezes escuras
• Proteína e sangue na urina
• Febre baixa.

Causas possíveis da Púrpura Alérgica

Diagnóstico e Tratamento

Na maioria das vezes o diagnóstico é clínico. Os casos mais graves podem sugerir outras doenças. A
evolução na maioria das vezes determina o diagnóstico. As manifestações cutâneas sugerem, muitas vezes, o
diagnóstico de doenças hematológicas mais sérias que são descartadas através de exames microscópicos do
sangue.

A internação dos pacientes somente ocorre nos casos mais graves ou que apresentem sintomas exuberantes.
As medidas gerais se dirigem principalmente para avaliação doa parâmetros que indicam a função ou
alterações renais. Estas alterações são preditivas em relação ao futuro e evolução dos casos, principalmente
em relação as crianças. A doença retorna em muitos casos sem que isto, na verdade, seja um mal sinal ou
preocupação em relação a problemas renais.

Assim, a monitorização dos pacientes restringem-se às complicações, e no sentido de se evitar seqüelas. O


tratamento é sintomático. Muitos autores relatam que nada deve ser administrado aos pacientes
principalmente nos casos de crianças. Antibióticos e esteróides hormonais são utilizados em determinados
casos selecionados enquanto que, em adultos existem relatos do uso de medicamentos citotóxicos e
imunosupressores .

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