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Da Redação
Resposta: O leite materno possui nutrientes como gorduras (35% a 58%), carboidratos
(35% a 44%), proteínas (5% a 7%), cálcio, fósforo, vitaminas, ferro e uma série de
outros micronutrientes. Os carboidratos fornecem energia ao bebê. As gorduras são
fontes concentradas de energia que oferecem mais de 50% das necessidades do bebê e
são ricas em ácidos graxos, importantes para o desenvolvimento do cérebro, da retina e
dos tecidos nervosos. Já as proteínas são fonte de aminoácidos essenciais para o
crescimento e desenvolvimento da criança. O cálcio e o fósforo atuam na formação de
ossos e dentes. O ferro previne a anemia e a vitamina A ajuda nos processos de
crescimento, desenvolvimento visual e integridade do sistema imunológico do bebê.
Resposta: O leite de soja, vaca e de outros animais não são indicados, rotineiramente
para crianças com menos de 1 ano de idade. O leite de vaca contém mais de 25
proteínas potencialmente alergênicas, das quais a beta-lactoglobulina (proteína do soro
do leite) possui o maior potencial para induzir reações imunes. Cerca de 90% das
proteínas de outros leites, como o de cabra e de ovelha, são semelhantes às do leite de
vaca e altamente alergênicas. Por isso, esses leites devem ser evitados ao máximo. De
acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a não ser em casos excepcionais, a
criança até pelo menos um ano deve receber apenas o leite materno. As fórmulas de soja
ou mesmo aquelas obtidas a partir do leite de vaca podem eventualmente substituir o
leite materno quando este, por quaisquer motivos, não puder mais ser fornecido. As
bebidas à base de soja são indicadas para crianças maiores, adolescentes e adultos. O
uso prolongado da soja, em crianças, ainda é passível de algumas restrições em termos
de segurança em longo prazo.
Resposta: O açúcar, assim como o sal, deve ser utilizado com muita moderação no 1º
ano de vida da criança. O açúcar existente de forma natural em alimentos como o leite
materno, frutas, batatas, entre outros, é suficiente para as necessidades do organismo do
bebê. Sociedades nacionais e internacionais como o ESPGHAN (Sociedade Européia de
Pediatria e Gastroenterologia) e a Comunidade Européia contra-indicam o consumo
exagerado da sacarose, uma vez que isso aumenta as chances do surgimento de cáries e
o desenvolvimento do hábito de consumir alimentos doces, predispondo à obesidade e
ao diabetes.