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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Alessandra
Junho/2005
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ALESSANDRA
Aluna do Curso Administração de Empresas da UNISUAM
Matrícula ..........
Alessandra
Aprovada em _____/______/2005.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Presidente
_______________________________________
1º Examinador.
_____________________________________
2º Examinador.
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SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................... 06
Capítulo I
1. O Problema ................................................................................... 07
1.1. Situação Problema ................................................................ 07
1.2. Objetivos do Estudo ................................................................ 07
1.2.1. Objetivo Geral ................................................................. 07
1.2.2. Objetivos Específicos .............................................. 07
1.3. Questões de Estudo ........................................................................... 08
1.4. Significância do Estudo .................................................................. 08
1.5. Variáveis ...................................................................................... 09
1.5.1. Variáveis Dependentes ................................................ 09
1.5.2. Variáveis Independentes ................................................ 09
Capítulo II
Capítulo III
3.1. A Importância das Relações Humanas no Ambiente de Trabalho ........ 19
3.2. Avaliando o Profissional ................................................................. 20
3.2.1. Vícios de Avaliação a Serem Evitados .............................................. 21
3.3. A Psicologia do Trabalho ................................................................. 22
3.4. Empatia e Estilos de Comunicação .............................................. 23
3.5. Como Melhorar Nossos Relacionamentos .............................................. 25
3.6. A Tecnologia e sua Influência nas Relações Humanas ............................ 27
3.7. As Frustrações e os Desafios do Trabalho ............................................... 38
Capítulo 4
Resultados ........................................................................................................ 42
Conclusões ........................................................................................................ 43
Recomendações ..................................................................................... 45
INTRODUÇÃO
Da mesma forma, acabamos nos relacionando com a maioria dos ambientes que
temos contato. Com o desenvolvimento tecnológico acabamos interagindo e usufruindo de
locais que nunca imaginamos ter acesso.
CAPÍTULO I
- 1. O Problema
Pode ser útil a Profissionais de Recursos Humanos que objetivem encontrar meios
de incentivo e aperfeiçoamento de pessoal para tornar agradável e eficiente o ambiente de
trabalho.
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Pode ser útil aos profissionais de todas as áreas que desejem melhorar o seu
marketing pessoal dentro e fora da empresa.
1.5. Variáveis
Dispor de tempo para que possa me dedicar a esta pesquisa e continuar minhas
atividades profissionais em paralelo.
1. 6. Limitação do Estudo
Acervo Bibliográfico.
Consulta a portais da Internet.
- CAPÍTULO II
Do momento em que nasce em diante, o ser humano vive de acordo com o modo
de se relacionar com o mundo ou com a realidade. Nossa situação existencial, aqui-e-agora,
física ou psíquica, depende de como nos relacionamos com o mundo, depende da qualidade
com que nosso ser reage à realidade.
“Quando a questão a ser considerada for, por exemplo, a alergia,
estamos falando de uma maneira imunológica e particular da pessoa se relacionar
com determinados objetos do mundo, "transformando-os" em alérgenos. Supondo
que outras pessoas em contacto com os mesmos elementos não reagem
alergicamente, então a alergia é uma forma característica da pessoa alérgica se
relacionar com o mundo”. (BALLONE, 2005, p. 13)
O mesmo raciocínio pode-se usar em relação ao obeso, que tem uma maneira
muito particular de se relacionar com a comida (do mundo), ou do hipertenso, que se
relaciona de forma particular com o sal e a água, ou do avarento com sua maneira de se
relacionar com o dinheiro, e assim por diante.
As relações do sujeito com o objeto, da pessoa com o mundo e com ela mesma,
tem sido “a maneira mais didática para refletir sobre os efeitos emocionais da vida sobre a
pessoa”. Algumas pessoas adoecem, devido à maneira desarmônica de se relacionar com o
mundo, enquanto outras, vivenciando as mesmas experiências e contactando o mesmo mundo,
são mais adaptadas e sofrem menos. (Ibidem, p.13)
O cérebro humano ainda é um mistério que não foi totalmente desvendado e isso
implica no comportamento do ser humano dentro e fora de seu ambiente de trabalho.
A diferença de postura pode ser brutal, na medida em que trazemos para nós a
maior parte da responsabilidade sobre nossos sentimentos e não, como estamos acostumados,
a atribuir nossas emoções e sentimentos exclusivamente ao mundo, ao destino, aos outros.
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Outra concepção acerca do lado obscuro de cada ser humano foi baseada na
constituição biotipológica, segundo a qual a genética não estaria limitada exclusivamente à
cor dos olhos, dos cabelos, da pele, à estatura, aos distúrbios metabólicos e, às vezes, às
malformações físicas, mas também, determinaria às peculiares maneiras do indivíduo
relacionar-se com o mundo: seu temperamento, seus traços afetivos, etc. (Ibidem)
1- uma natureza biológica, tendo por base nossa natural submissão ao reino animal e
nossa submissão também às leis da biologia, da genética e dos instintos. Assim sendo, os genes
herdados se apresentam como possibilidades variáveis de desenvolvimento em contacto com o meio (e
não como certeza inexorável de desenvolvimento);
2-
uma natureza existencial, suprabiológica conferindo à Personalidade elementos que transcendem o
animal que repousa em nós. A pessoa, ser único e individual, distinto de todos outros indivíduos de sua
espécie, traduz a essência de uma peculiar combinação bio-psico-social.
A auto-reflexão, com base no acima exposto, é sem dúvida, a melhor saída para se
tentar compreender o lado obscuro de cada mente, principalmente a própria.
Não existe funcionário que, por mais exemplar que seja dentro da empresa, não
necessite ausentar-se um dia ou mais de seus afazeres profissionais para resolver problemas
pessoais.
" Isso é algo que não desejo nem para meu pior inimigo ".
Expressão muito usada por quem passou pelas crises.
Existem pessoas, não importa de que classe social, vagam pelos consultórios e
clínicas do mundo inteiro sem que ninguém seja capaz de lhes dizer qual a verdadeira origem
de seus males. A pessoa passa por uma série interminável de consultas e exames, em boa
parte pagos com dinheiro público, acaba entrando nas estatísticas de certas doenças, mas não
tem seu problema resolvido. Três quartos das pessoas com distúrbio mental não estão onde
deveriam estar: no psiquiatra ou no psicólogo. Estão nas mãos do cardiologista, do
neurologista ou de outro especialista qualquer. É uma multidão que não trata a sua doença de
forma adequada, pois um mau diagnóstico pode levar essas pessoas a conviver com enormes
desconfortos, que acabam se estendendo à toda a sua família. (GIL, et. al. {Hiperlink},
acessado em 30/05/05)
Uma crise de pânico dura caracteristicamente vários minutos e é uma das situações
mais angustiantes que podem ocorrer a alguém. A maioria das pessoas que tem uma crise terá
outras, se não tratar. (Ibidem)
Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter
outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. (Ibidem)
“um quadro clínico no qual ocorrem crises agudas de ansiedade sem que haja um
estímulo disparador compatível com a intensidade das crises. O indivíduo vive uma
variedade de experiências intensas, desprazeirosas e estranhas para ele sem que
consiga identificar, a princípio, o que as desencadeou. Este quadro clínico teve sua
incidência aumentada dramaticamente nos últimos dez anos. Este aumento pode ser
atribuído a modificações sócio-culturais e a uma maior possibilidade diagnóstica nos
tempos modernos”.
pânico são semelhantes aos que ocorrem durante um esforço físico intenso ou numa
situação de risco de vida”.
2.3.2. A TMP
Não há receita caseira para se curar a TPM, ou pelo menos tratá-la a ponto de se
poder conviver com ela sem agressões e problemas no trabalho. Há que se consultar um
médico ginecologista e expor a ele todos os sintomas antes e depois da menstruação.
Muitas vezes, no ambiente de trabalho, a mulher não percebe que está sendo
acometida pela síndrome da TPM. O Administrador pode estar atendo à periodicidade da
irritabilidade de uma certa funcionária e associá-la a esta síndrome recomendando o
tratamento devido.
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O importante é que se entenda que esta não é uma doença mas sim uma alteração
fisiológica do ciclo menstrual feminino e que pode ser resolvida com medidas simples por
parte do seu médico assistente. (Ibidem)
CAPÍTULO III
As relações humanas entre indivíduos têm vida própria e peculiar, que ultrapassa
as características de seus componentes e se manifesta não só na relação de um grupo com
outro, mas também, e principalmente, nas relações que os membros de um grupo mantêm
entre si.
A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos como conseqüência
imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo
e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria
Clássica da Administração. (Mayo 1947, p.18)
Aproveitar um clima geral de satisfação para abordar o assunto e /ou fazer com
que se apresente como fato bom em vez de prejudicial.
Segue uma lista de vícios diagnosticados que devem ser evitados para que a
avaliação do funcionário seja a mais justa e desprovida de qualquer tipo de alimentação de
sentimento pessoal positivo ou negativo.
das condições particulares de trabalho; devem seguir a coordenação natural dos músculos e
membros para evitar esforço inútil e devem manter determinado ritmo. ((Ibidem)
Sua cooperação vem a ser solicitada tanto na construção das cápsulas das viagens
espaciais quanto na distribuição adequada de todos os comandos necessários, instrumentos
registradores e de controle automático. Observa-se então uma importância muito abrangente.
Um estudo em nosso dia-a-dia que atinge também os mais avançados equipamentos que
imaginamos possuir a NASA.
• Reflexivos: Estes dão maior importância a idéias, inovação e visão de longo alcance,
mostram-se imaginativos e por vezes difíceis de compreender. Têm uma visão criativa
e de interesse pelos acontecimentos futuros e não perdem tempo com detalhes.
• Racionais: Estes estão ligados à lógica. São estáveis, persistentes e normalmente
céticos. Valorizam a comunicação organizada e sistemática. Dão importância a falas e
conclusões documentadas e detalhadas. Omitem ao máximo sentimentos se não forem
essenciais aos fatos.
• Afetivos: Os afetivos são enfáticos na interação humana. Sentem-se estimulados ao
fazer contato com pessoas e demonstram preocupação e compreensão por elas. Quanto
mais velhos, mais sentimentais se tornam. Dão mais crédito a explicações baseadas em
fatos reais envolvendo pessoas reais.
• Pragmáticos: Os pragmáticos valorizam a ação, vêem as ações específicas dos outros
como a melhor indicação de seu comprometimento. Não querem ouvir detalhes
adicionais de coisas já entendidas e por vezes mostram-se impacientes e ansiosos. Os
pragmáticos preferem uma abordagem específica e prática.
Um candidato “antenado” não tentará fazer prevalecer o seu estilo sobre o seu
entrevistador, isso é sinônimo de desastre.
Muitos psicólogos dizem que para lidarmos melhor com os outros, devemos
pensar como se fôssemos os outros; colocarmo-nos no lugar do outro. Reportando ao velho
ditado bíblico: fazer o que gostaríamos que fizessem conosco.
Certamente levar problemas de casa para o trabalho não é um bom começo para
melhorar nossos relacionamentos, principalmente os profissionais.
Não somos máquinas, mas precisamos compreender quando nos desligarmos dos
problemas caseiros ao pisarmos no ambiente de trabalho e vice-versa.
Saber como promover essa interferência, sem gerar nos funcionários o espírito de
competitividade vem a ser uma outra arte.
Outros ainda, separados pelas chamadas divisórias de vidro, podem estar mais
próximo ainda, mas conversam seus assuntos por telefone.
A relação humana chamada “olho no olho” tem sido “engolida” pela tecnologia.
Uma grande parte de nossas vidas é gasta nos domínios da conformidade; estamos
sujeitos à considerável manipulação e ajustamento, e é bem possível que muitas das escolhas
que nos estão abertas, são mais aparentes do que reais. O homem vai deixando de lado sua
capacidade criadora para tornar-se a “engrenagem de uma máquina”. A experiência do
homem urbano, “metropolizado”, funde-se com a tecnologia moderna.
regiões do país, a paisagem rural foi largamente preponderante até 1870 pelo menos. A
riqueza brasileira provinha até então, principalmente da agricultura e da exportação de
produtos agrícolas. Senhores de terra e escravos constituíam as camadas sociais mais
importantes, embora um contingente de população livre se tornasse gradativamente expressiva
a partir de 1850, quando o sistema de produção brasileiro, herdado do período colonial, entrou
em colapso com a extinção do tráfico negreiro, entre outros fatores (DECCA, 1991. p. 2).
Ao longo do século XIX o mundo rural prevaleceu sobre o mundo urbano no Brasil,
ainda que, na Europa, a produção industrial e a vida urbana já fossem realidades
significativas desde os fins do século XVIII. A chamada Revolução Industrial havia
alterado os rumos do desenvolvimento sócio-econômico europeu: a fábrica
mecanizada modificara e remodelara não só as formas de produção e de trabalho
mas a própria organização social. Iniciado na Inglaterra, o processo de mecanização
da produção se estendeu pela Europa, tornando-se a fábrica centro decisivo para a
economia e para o poder e a dominação da burguesia. A fábrica generalizou-se
enquanto sistema de produção, aparecendo, com sua implantação, novas formas de
pensar (DECCA, 1991 p. 03).
O domínio das forças naturais pelos novos processos técnicos exigiu esforço
coletivo e conjugado de numerosas equipes de trabalhadores, e, essas equipes estavam sempre
em função de um equipamento, uma máquina. O trabalho urbano era bastante heterogêneo;
operários industriais e urbanos, trabalhadores assalariados ou independentes, operários de
grandes e pequenas indústrias, de oficinas de tamanho médio ou de “fundo de quintal”
(DECCA, 1991).
atividade desenvolvida, era de extrema importância para originar uma produtividade mais
acelerada. Do artesão de “fundo de quintal” que desenvolvia as etapas para a confecção do
seu produto, passou-se a subdivisões de tarefas onde cada funcionário desempenhava uma
atividade específica de uma das etapas da confecção. A agilidade era cobrada pelos donos das
fábricas, o homem começou a ser apenas uma das “engrenagens de uma máquina” (DECCA,
1991).
Tudo isso parece inferido das afirmações de FREUD (1924, apud: AGOSTI,
1970) em sua “Psicologia das Massas”, quando afirma que o homem, ao pertencer a uma
massa organizada desce vários degraus da escada da civilização.
A velocidade das técnicas leva a uma unificação do espaço, fazendo com que os
lugares se globalizem. Cada local, não importa onde se encontre, revela o mundo, já
que os pontos desta malha abrangente são susceptíveis de intercomunicação.
McDonald’s, Coca-Cola, cosméticos Revlon, calças jeans Ellus, televisores Toshiba,
chocolate Nestlé, tênis Reebok. Familiaridade que se realiza no anonimato de uma
civilização (ORTIZ, 1994p. 23).
Qual a questão mais vital para as empresas hoje? Capital? Estratégia? Produtos
Inovadores? Tecnologia de Ponta? São todos eles, itens poderosos. Mas subitamente perdem a
intensidade e a força quando confrontados com outro tópico: o talento. Nada é tão vital na
agenda das empresas hoje como o talento.
O fator humano está sendo deixado em segunda, terceira ou quarta opção; para
algumas empresas poder-se-ia afirmar que é visto sob uma perspectiva de engrenagem, em
outras palavras comparado como uma máquina.
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A rede, a teia eletrônica, vai desenvolvendo áreas cada vez mais amplas do
planeta. Jogos e esportes simbólicos da vida, a morte de uns e a prevalência de outros. A
máquina de escrever e o computador, o telex e o telefone, a vitrola e o cinema, o rádio e a
televisão, a carta e o e-mail, as armas e a automação.
O homem vai sendo mudado, ocupa seu planeta como espécie. Os jovens reagem
ao vazio de uma educação superada. Nada tem a ouvir ou dizer a uma sociedade robotizada e
buscam comunicação não verbal na música e na dança. Daí, o espectro do desemprego e da
ausência de propriedade na era da eletricidade. Riqueza e trabalho tornam-se fatores de
informação, e estruturas totalmente novas são necessárias para dirigir um negócio ou
relacioná-lo com mercados e necessidades sociais. A insensibilidade coletiva em relação aos
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efeitos da tecnologia e dos meios impede a tomada de consciência sobre como eles atuam. A
elevada aceleração dos processos, talvez provoque as mudanças que hoje não se processam na
consciência do homem. E, em tudo isso, o homem, eterno ou moldado, como fica ante o novo
mundo que ele próprio organiza sem saber. (FIORE, 1969, 33)
Nossa cultura oficial se esforça para abrigar os novos meios a fazerem o trabalho
dos antigos. Atravessamos tempos difíceis, pois somos testemunhas de um choque de
proporções cataclísmicas entre duas grandes tecnologias. Abordamos o novo com o
condicionamento psicológico e as reações sensoriais antigos. Esse choque sempre se produz
em períodos de transição.
À medida que novas tecnologias entram em uso, as pessoas ficam cada vez menos
convencidas da importância da auto-expressão.
A maioria dos psicólogos é de opinião que a maior parte das pessoas se subestima,
e tem um conceito pobre de si mesma e é este conceito negativo sobre si mesmo, que restringe
sua percepção, castra seus ideais e as impede de ver o que lhes foi destinado. Na verdade,
somos possuidores de uma enorme quantidade de atributos, capacidades, habilidades e
talentos que jazem inativos no mais profundo do nosso ser. Vivemos hoje, numa dinâmica,
numa concorrência muito grande, a tal ponto que: “quem correr será alcançado. Quem parar
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As formas de comunicação não são todas iguais. Há várias opções de pedir um favor
a um colega. Posso ir até a sala dele e falar-lhe pessoalmente; nesse caso conseguir-
se-á julgar acuradamente a sua resposta. Talvez ele diga sim alegremente. Ou então,
ele pode dizer sim e ao mesmo tempo se retrair. Ou pode dizer não, mostrar
claramente suas respostas. Existe muita possibilidade de reações que eu posso ver se
estiver na presença dele. (DIMITRIUS; MAZZARELLA, 2000, p. 06)
Há alguns anos grande grupo industrial resolveu instalar uma fábrica. Mandou
comprar maquinaria das mais modernas, instalando-a um prédio planejado pelos
melhores arquitetos. Hoje, esta indústria está em fase de desagregação, os seus
dirigentes perderam o controle da situação. O que aconteceu foi o esquecimento
total, por parte dos dirigentes, de que a indústria é dirigida, mantida e controlada por
homens. Esqueceram que ao lado do fator maquinaria e instalação existe o fator
humano (WEIL, 1982, p.21).
De acordo com WEIL (1978, p.69), o estudo do fator humano nas organizações
pode ser dividido em três partes principais.
Um ditado popular muito conhecido diz que: “Você pode comprar o tempo de um
homem; você pode comprar a presença física de um homem em determinado lugar; você pode
igualmente comprar certa atividade muscular, pagando-a por hora, mas você não pode
comprar entusiasmo, iniciativa, lealdade, devoção de corações, de espíritos.... Essas virtudes
você deve conquistá-las”.
devem ceder lugar a uma série contínua de processos que aborde como as pessoas ingressam
na organização, como evoluem dentro dela, como seu desempenho pode ser maximizado e por
fim como deixam a organização (WEIL, 1982, p.38).
espetáculo cotidiano. Não permitimo-nos o ócio, o tempo de parar e refletir e entender qual o
ritmo próprio de cada um de nós. Estamos condicionados a produzir.
“O mundo todo, passado e presente, agora se desvenda aos nossos olhos como
uma planta a crescer num filme extraordinariamente acelerado”. (MCLUHAN, 2000, p.34).
O mundo se tornou complexo demais, veloz demais, tenso demais. É difícil não
perder-se. Sabemos que talvez não possamos encontrar o que buscamos, nem restabelecer o
lugar das coisas e a seqüência dos acontecimentos (FIORE, 1969, p.395).
O trabalho preenche quase a metade do tempo de vida em que cada pessoa está
desperta. O trabalho é a única constante de todas as atividades humanas.
No entanto, para cada pessoa que ama o trabalho, há outras que simplesmente o
toleram como uma necessidade da vida, achando-o oneroso, enfadonho e insatisfatório. Elas
se levantam e se dirigem para o trabalho com relutância, freqüentemente submetendo-se a
chefes injustos, tarefas desinteressantes ou condições de trabalho desumanas. Trabalham tão
somente para ganhar a vida.
todos esses elementos no mesmo trabalho por um período de anos. A vida, especialmente a
vida no trabalho, está repleta do desconhecido.
“Quando discutimos este dilema com as pessoas, verificamos que poucos estão
completamente satisfeitos com o seu trabalho e poucos sabem onde o trabalho deve
condizer com as demais coisas de suas vidas. Os conflitos pessoais, trabalho
excessivo, ambição excessiva, pressões financeiras, receio de desemprego, tédio,
falta de oportunidade e incontáveis outros problemas atormentam sua existência.
Alguns gostam de trabalhar em demasia e negligenciam a família; outros detestam o
trabalho e receiam a vida diária; alguns ignoram os problemas e atravessam o dia
como robôs.” (Ibidem)
a) Que posso fazer quando não gosto de minha ocupação, mas não posso mudar
por causa das restrições educacionais e financeiras?
b) Como posso realizar bem meu trabalho sem “vender minha alma” à
companhia?
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d) Meu trabalho é tão exigente que requer quinze ou vinte horas extras na semana
para mantê-lo em dia. Ele está prejudicando a minha família, mas como posso recusar fazer
aquilo que meu chefe solicita?
e) Estou sempre correndo, receoso, porque, se não fizer o meu trabalho bem feito,
há dez pessoas esperando para tirá-lo de mim.
f) Tenho tentado, muitas vezes, dar as devidas prioridades à minha família, mas
sempre fracasso. As minhas prioridades desatinam e meu plano despedaça-se. Como posso
obter consistência?
l) Se eu me propusesse a fazer tudo que me dizem que “devo” fazer para ser um
pai exemplar, um empregado eficiente, um profissional competente, eu precisaria de uma
centena de horas extras cada semana. Isso seria possível?
m) Sou “apenas” um operário de uma fábrica. O que devo fazer para ter minha
competência notada por meus superiores e ingressar em uma carreira dentro da empresa?
definir com maior clareza as palavras-chave aqui mencionadas. Para tanto, vamos novamente
recorrer a Jerry White, 1994, p. 16.
O gestor de pessoal não é um ser inatingível que não tenha problemas extra-
profissionais. Todas as dúvidas, receios e até mesmo alguma ou algumas das frustrações
acima expostas podem atingir também o gestor de pessoas.
Não há que temer quando não se alcança sozinho a organização mental para dar
seguimento às outras organizações. Há que ser humilde e possuir clareza suficiente para
procurar uma ajuda psicológica, a fim de que o próprio gestor possa ser essa ajuda psicológica
para seus funcionários.
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CAPÍTULO IV
Resultados
Conclusão
A avaliação dos funcionários deve ser o mais imparcial possível feita pelo Gestor
de Pessoal, eximindo-se de sentimentos pessoais que possam interferir positiva ou
negativamente na avaliação de um profissional.
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Muitas vezes um funcionário não gosta de estar na recepção de uma empresa por
ter dificuldades de comunicação e expressão. Se ele for re-alocado em um departamento em
que tenha que lidar com uma máquina fotocopiadora, possivelmente ele estará mais feliz e
este reflexo se dará em seu desempenho. A empresa agradece.
Recomendações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COVEY, S.T. – Os sete hábitos das pessoas muito eficazes, Ed. Best Seller, 14ª Ed. 1989
DIMITRIUS, J.E. & MAZZARELLA, M. – Decifrar Pessoas – Ed. Alegro, 1ª Ed., 2000
ILARDO, J. Como transformações radicais podem gerar sucesso na vida – Ed. Summus,
1ª Ed., 2002
WEIL, P. Relações humanas na família e no trabalho, Ed. Vozes, 25ª Ed., 1982