Sie sind auf Seite 1von 4

ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

1. Administração Participativa A idéia da Administração Participativa é uma das mais antigas, 
nasceu na Grécia, com a Democracia, há mais de 2000 anos. Mas, revela­se como um 
paradigma, pois é uma das mais avançadas formas de gestão administrativa da atualidade. 
Administração participativa é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das 
pessoas no processo de tomar decisões sobre a administração das organizações. Administrar 
de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não 
apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e 
eventualmente, distribuidores ou concessionários da organização. 
2. Administração Participativa 
• Participação não é natural nos modelos convencionais de Administração; 
• A alienação desperdiça o potencial intelectual das pessoas; 
• A participação aproveita o potencial intelectual, aumentando a qualidade das 
decisões e a maior satisfação e motivação; 
• Aprimora a competitividade das organizações. 
3. Modelos de Administração Autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia são 
ingredientes que se combinam em várias dosagens para influenciar o comportamento das 
pessoas nas famílias, grupos, organizações e sociedade. Há dois modelos de Administração 
que usam em doses diferentes os ingredientes abaixo: Modelo Diretivo (ou Modelo Diretivo­
autoritário) e o Modelo Participativo (ou Consultivo­participativo). 
4. Modelos de Administração 
• Modelo Diretivo (ou Modelo Diretivo­autoritário): 
• Predomina a autoridade formal e a burocracia e seus mecanismos, para obter 
obediência. 
• Estrutura administrativa centralizada. 
• As chefias dispõem de instrumentos coercitivos para reforçar sua autoridade. 
• Os cargos são definidos com detalhes, com pouca autonomia. 
• A administração é orientada por um raciocínio linear e mecanicista. 
5. Modelos de Administração 
• Modelo Participativo (ou Consultivo): 
• Predomina a Liderança, a disciplina e a AUTONOMIA; 
• Auto­gestão de suas responsabilidades; 
• A disciplina é por auto­crítica e auto­controle; 
• Uso do Empowerment. 
• Empresas que utilizam o modelo Participativo é chamada de Orgânica. 
6. Problemas do Modelo Diretivo 
• A Visão em relação aos funcionários está para: subordinados, subalternos e serviçais; 
• Ilusão que o paradigma Ford­Taylor seria o mais produtivo; 
• Os cargos e a divisão de trabalho são rigidamente estruturados; 
• Toda iniciativa depende dos chefes e especialistas; 
• A Opinião dos subalternos nunca era considerada, pois seria infundada e incoerente; 
• Não utiliza o potencial de Auto­gestão; 
• Surgiram muitas críticas ao Modelo Diretivo da Administração: Ineficiência global 
do sistema; Fragilidade da Empresa; Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores e 
Autoritarismo. 
7. Problemas do Modelo Diretivo 
• Ineficiência global do sistema : deixou­se de utilizar o principal recurso dos 
operadores ou funcionários, que é seu potencial intelectual e de autogestão. A 
eficiência é aparente pois os custos são altos para manter tantos dirigentes 
controlando atividades muito simplificadas ou minimizadas. 
• Fragilidade da Empresa: pois, toda produção depende do desempenho 100% da linha 
de produção. Quaisquer falhas ou desaceleramento prejudicará o todo produtivo. 
Surgindo oportunidades para greves. 
• Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores : A linha de montagem “robotiza” o 
operário, levando ao desinteresse, insatisfação, perda de perspectiva do cliente e 
fadiga. Pode surgir como resposta imediata dessa insatisfação problemas como 
sabotagem, acidentes de trabalho, absenteísmo, atrasos constantes e recorrentes. 
8. Problemas do Modelo Diretivo 
• Autoritarismo: ênfase na obediência e imposição da hierarquia, sem que signifique 
eficiência e muito menos eficácia. 
• Concentração do poder em poucas pessoas ou instâncias . Só os chefes decidem e é 
preciso pedir permissão para tudo. As atividades são dirigidas do centro do poder e 
não do local onde são realizadas. 
Comparação entre os Sistemas Diretivos e Participativos, segundo Likert: 
• Processos de liderança envolve confiança entre superiores e subordinados; 
• Subordinado sem liberdade para discutir problemas com superiores; 
• Motivação tem por base a participação das pessoas; 
• Atitudes desfavoráveis em relação à empresa; 
Sistema 4 Sistema 1 
9. Quadro Comparativo Comparação entre os Sistemas Diretivos e Participativos, segundo 
Likert: 
• Controle disperso, baseado no auto­controle; 
• Controle centralizado; 
• definição participativa de metas; 
• Definição de metas feita apenas no topo da organização, sem participação dos níveis 
inferiores; 
• Informação correndo livremente em todos as direções; 
• Informação de cima para baixo, distorcida e imprecisa. 
• Processo de interação livre, de modo que as pessoas influenciam os objetivos; 
• Processo de interação limitado; 
• Metas elevadas de desempenho, aceitas por todos. 
• Pessoas não se comprometem com as metas de desempenho. 
Sistema 4 Sistema 1 
10. Exemplos de empresas com Administração participativa: 
• Toyota : Nos anos 50 a Toyota foi a primeira empresa japonesa a conseguir fazer mais 
produtos, de melhor qualidade, usando número menor número de funcionários e 
chefes. 
• SEMCO : Ricardo Semler, em 1970, através do seu livro “Virando a própria mesa”, 
mostra como alterou radicalmente sua estrutura administrativa, delegando o máximo 
de responsabilidades aos funcionários, inclusive com eleições diretas dos chefes 
pelos subordinados. A Grande contribuição de Semler foi o princípio que diferencia e 
separa a propriedade da administração. 
• Saturno : Saturn Corporation, empresa criada pela General Motors, no final da 
dácada de 80, com objetivo de concorrer diretamente com os carros japoneses. Foi 
criado o grupo dos 99, com participação direta dos membros do sindicato dos 
trabalhadores das montadoras de veículos. A estrutura organizacional é administrada 
por grupos que desfrutam de poderes de decisão para selecionar fornecedores, 
adquirir materiais, contratar novos funcionários e distribuir tarefas entre seus 
membros. E virtualmente administrada por uma dupla, pelo Presidente nomeado pela 
General Motors e o Delegado sindical. 
11.Estratégias de participação 
• As Estratégias de Administração Participativa agrupam­se em quatro categorias 
principais: aprimoramento da informação, participação no processo decisório, 
participação na direção e participação os resultados, e uma categoria a parte a 
Autogestão. 
Informação : Aprimoramento dos canais de comunicação empresariais, junto a clientes, 
funcionários, intermediários e stakeholders. Mecanismos para ouvir o cliente: Call Center 
(0800), Reuniões periódicas com grupos de Clientes (hora da verdade); Marketing de 
Relacionamento (CRM); Clínica de novos produtos, etc. 
12. Estratégias de participação Mecanismos para ouvir o Funcionário : Programas de 
sugestões, Ouvidoria, Pesquisas de clima Organizacional (termômetro de satisfação) e 
reuniões diretas freqüentes de gerentes com funcionários. Importante instalar canais de 
comunicação com todos na empresa, comunicação ascendente e lateral, além da 
descendente. Administração Visual: Selecionar uma comunicação visual através de painéis 
nos locais de trabalho com informações a respeito das operações, Ex: volume de produção, 
qualidade e satisfação do cliente. Redução da distância social: Reduzir símbolos de 
diferenciação das classes ocupacionais, como restaurantes , uniformes e escritórios que são 
mais luxuosos conforme a escala hierárquica. 
13. Estratégias de participação Envolvimento no processo decisório: Vai além da simples 
comunicação. Significa consultar as pessoas, individualmente ou em grupo, sobre problemas 
no local de trabalho. 
• Existem três modalidades principais de envolvimento no processo decisório: Decisão 
Participativa, Equipes autogeridas e Co­gestão. 
• Decisão participativa : Consultiva e compartilhada. 
• Quando se fazem consultas para pedir opiniões a decisão é consultiva. As decisões 
compartilhadas são aqueles em que há compromisso de acordo, sendo o consenso o 
produto desta decisão. 
14.Envolvimento no processo decisório: Equipes Autogeridas : A delegação de autoridade 
(Empowerment) e o aprimoramento da comunicação dentro de um grupo são as 
características básicas desta estratégia de participação. 
• Principais características das equipes Autogeridas (visão do Toyotismo): 
• Autonomia para decidir; 
• responsabilidade pelos próprios resultados; 
• Interação dos membros do grupo e com outros grupos; 
• Clareza e conhecimento mútuo de todos os membros; 
• Intercambio de papéis; 
• Autocontrole; 
• Comunicação compartilhada; 
• Auto­organização. 
15. Envolvimento no processo decisório: Co­gestão ou participação na direção :Significa 
participar institucionalmente da estrutura de poder da organização ou Empresa. Inventada na 
Alemanha, a participação do funcionário na Diretoria se faz por eleição dos Colegas 
funcionários, através de um colegiado ou comissão representante desses funcionários. 
Participação nos resultados : Podendo ser implantada em qualquer etapa do estágio da vida 
da empresa. Os funcionários podem participar do faturamento, dos incrementos nas recitas, 
das economias ou ganhos de produtividade, dos lucros e da propriedade da empresa. A 
participação nos resultados fecha o círculo do mecanismo da recompensa: se as pessoas 
participam dos problemas e decisões, também devem participar de algumas maneiras dos 
benefícios dos resultados de seus esforços. 
16.Autogestão: É a autonomia completa, de uma pessoa ou grupo, para administrar uma 
empresa ou empreendimento. Autogestão só existe quando os participantes de um 
empreendimento são também seus proprietários, como no caso das cooperativas, repúblicas 
de estudantes, condomínios, associações, grupos de teatro, conjuntos musicais e clubes. 
• Assembléias, Plebiscitos e Reuniões são os principais instrumentos de Autogestão . 
Nas grandes empresas a autogestão é representada por um colégio de 
administradores, assumindo o modelo de democracia representativa, pois um 
pequeno grupo administra em nome dos demais. 
17.Papel da cultura: No campo dos modelos de administração das organizações, os hábitos, 
valores e crenças que formam a cultura compreendem três tipos de atitudes: 
• Atitudes em relação aos funcionários : Douglas McGregor interpretou os 
funcionários em duas natureza: chamadas de Teoria X e Teoria Y. Para Teoria X o 
funcionário é movido por recompensa, um ser econômico­racional, devendo ser 
fiscalizado e controlado em suas atividades. Uma visão negativista da natureza do 
funcionário. A Teoria Y acredita no funcionário confiável e que assume 
responsabilidades. 
• Atitudes dos Chefes : É o autoconceito enquanto chefe. Avaliar seu comportamento 
de chefia: seria ajudante ou dono do grupo? 
18.Papel da cultura: 3. Atitudes em relação aos Chefes: Max Weber assinalou a TRADIÇÃO é 
um dos fundamentos mais importantes da autoridade. A maneira como os dirigidos avaliam 
a si próprios, em relação aos dirigentes, pode favorecer a participação ou o autoritarismo. 
Aprendemos a ser participativos ou autoritários! Nossa origem em muito determina nossa 
forma de conduzir nossos atos em relação aos outros. A participação, o espírito de 
coletivismo devem ser ensinados, assim como a própria Democracia. 
19. Implantação da administração participativa 
• A implantação da Administração participativa envolve mudança em três aspectos da 
organização: comportamento, estrutura e visão sistêmica. 
• Comportamento : Mudar o comportamento diante das pessoas, substituindo estilos 
tradicionais de autoritarismo, imposição, indiferença, paternalismo, por atitudes de 
cooperação, liderança, autonomia e responsabilidade. 
• Estrutura : Redesenhar as estruturas administrativas. Cargos, grupos de trabalho e a 
estrutura como um todo são organizados de modo que a participação depende não 
apenas das atitudes e disposições favoráveis das pessoas, mas também e 
principalmente do SISTEMA de normas e procedimentos. 
20. Implantação da administração participativa Visão sistêmica : A administração deve 
ser compartilhada em todos os sentidos, não apenas nas relações com os funcionários. São 
consultados: Clientes, fornecedores, distribuidores, assistência técnica. A organização 
procura ser um sistema participativo interno , do ponto de vista comportamental e estrutural, 
e também aberto para o ambiente externo , recebendo todas as informações que possam 
ajudar no aprimoramento da administração. 

Das könnte Ihnen auch gefallen