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PRÓ-REITORIA DE ENSINO
NÚCLEO AVANÇADO DE ENSINO DA CIDADE ALTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LAZER E QUALIDADE DE VIDA
NATAL
2010
ANNA CAROLINNE DANTAS MENDONÇA
NATAL
2010
ANNA CAROLINNE DANTAS MENDONÇA
Aprovado em _____/_____/_____
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Profª Gerda Lúcia Pinheiro Câmelo
Orientadora
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN
__________________________________
Prof. Ms. José Arnóbio de Araújo Filho
Examinador
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN
__________________________________________
Profª. Ms. Lerson Fernando dos Santos Maia
Examinador
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN
DEDICATÓRIA
This study focuses on leisure in the Quality of Working Life. The objective of this
research was to investigate the satisfaction level of employees NUPLAM UFRN
known through a questionnaire compiled from the evaluation model proposed by the
QVT Walton, and provide the path, the activities and achievements with the
implementation a Quality of Life Program of Work in NUPLAM UFRN. The
deployment of leisure activities in enterprises has been encouraged by the
satisfactory results in improving the quality of work life and economic return. These
activities come to alleviate problems of relationships, improve self-esteem of workers
and recapture the taste of man for the job. The survey results showed that a program
of detention QVT leisure activities, provides relief to stress, leading to better
satisfaction and participation by employees in the workplace, creating an integration
between them.
Keywords: Quality of work life. Leisure.
SUMÁRIO
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por transformações sociais que
impulsionaram novas relações de trabalho e tendências que certamente, estão
refletindo na segurança, na saúde e nas expectativas dos trabalhadores. É possível
perceber que empresas de grande porte vêm incorporando uma nova postura no
que concerne ao olhar para o seu trabalhador: não compete mais vê-lo apenas como
mão de obra, mas sim, com um ser pensante que contribui para o crescimento da
empresa. Assim sendo, o homem com sua capacidade intelectual de resolver
problemas, de pensar e de transformar seu conhecimento em algo que diferencie a
organização, torna-se fundamental para sobreviver nesta.
Destarte, os problemas enfrentados pelas organizações com seus
empregados, assim como o aumento da competitividade, fizeram surgir alguns
estudos relacionados com a satisfação e o bem-estar do trabalhador na
organização. Dentre esses estudos encontramos a Qualidade de Vida no Trabalho
(QVT), que vem se desenvolvendo a cada dia, tendo como objetivo pesquisar
alternativas e estratégias de melhorar a relação do homem com o seu ambiente e
atividades no trabalho.
Nessa concepção, muitas entidades estão desenvolvendo programas de
qualidade de vida no trabalho, voltados para uma maior satisfação de seus
funcionários. Um dos veículos que está sendo utilizado para essa melhoria, são as
atividades de lazer no próprio ambiente de trabalho.
A implantação de programas de lazer nas empresas está sendo encorajada
através dos resultados satisfatórios na melhoria da qualidade de vida no trabalho e
no retorno econômico para empresa, na medida em que ameniza problemas de
relacionamento, melhora a auto-estima dos trabalhadores e resgata o gosto do ser
humano pelo trabalho. Assim, o lazer começa a ser percebido dentro deste ambiente
como um instrumento essencial na promoção do bem-estar e na melhoria da
qualidade de vida.
Ainda sobre as questões de Qualidade de Vida no Trabalho, a importância de
manter hábitos que beneficiam a saúde física e mental de funcionários com práticas
11
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
2.1 LAZER
O lazer está presente nos quatro dias do Carnaval brasileiro em que "tudo é
permitido". O antropólogo Roberto DaMatta (1990) acredita poder compreender a
sociedade brasileira a partir dessa festividade; também assinala outros atores
sociais que são clássicos em um país que privilegia a quebra das regras através do
"jeitinho brasileiro" e cria seus próprios valores. Esta imagem é corporificada pelo
malandro, que vive na rua e se contrapõem ao fato de estar em casa. Esta reflexão
nos indica, entre outras coisas, a razão pela qual o Brasil é constituído por uma
21
2.1.1 Ludicidade
Huse e Cummings (apud RODRIGUES, 1989, p. 90) dizem que QVT engloba
dois fatores: “a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a eficácia
organizacional; e
27
nto
ão nto Pessoal Interpessoal
Trabalho
Expressão nto Profissional Responsabilida
de
Horária
do Cargo
-
Externo Avaliação
nto com Chefia
Tarefa
com a Tarefa
Por tal motivo, foi esse o modelo escolhido como referencial teórico para a
elaboração da pesquisa.
Faz-se necessário ressaltar que, para Walton, independentemente da posição
hierárquica ocupada, existem diversos trabalhadores insatisfeitos e alienados
perante as inúmeras deficiências percebidas no ambiente de trabalho, que afetam
diretamente a QVT.
Lima (1995), lembra que “as pesquisas, observações pessoais e entrevistas
realizadas por Walton, quando procurava associar a melhoria da Qualidade de Vida
no Trabalho com a performance organizacional, identificaram oito critérios que
afetam de maneira mais significativa o trabalhador na situação de trabalho” (ver
quadro 2).
3. 1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
A primeira fase da pesquisa pode ser classificada como empírica, do tipo
exploratória que utiliza o método descritivo do estudo de caso. Para Gil (1994, p.
32), a pesquisa exploratória sugere a observação de algumas fases, podendo
destacar os seguintes elementos:
escolha do item a ser investigado; delimitação do problema; definição do objeto e
dos objetivos; construção do marco teórico-conceitual; escolha dos instrumentos de
coleta de dados; exploração de campo.
As pesquisas do tipo descritivas têm como objetivo principal distinguir
características de fenômenos ou de população, ou ainda, da relação entre variáveis.
(...) pesquisas desse tipo são as que se propõem estudar o nível de
atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de
habitação de seus habitantes, os índices de criminalidade que aí se registra
etc. Estão incluídas nesse grupo as pesquisas que têm como objetivo
levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população. (GIL, 1994, p.
45).
Grande número de pesquisas estão fundamentadas no estudo em
profundidade de casos particulares, isto é, numa análise intensiva, empreendida
numa única ou em algumas organizações reais. Para Bruyne (1982), o estudo de
caso reúne informações tão numerosas e tão detalhadas quanto possível com vistas
a apreender a totalidade de uma situação.
Já a segunda fase, de implementação do programa de lazer, caracterizou-se
como uma Pesquisa-Ação, que é um tipo de pesquisa social com base empírica que
é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução
de um problema coletivo e na qual os pesquisadores e os participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo
ou participativo (THIOLLENT, 1997).
Fonte: http://www.nuplam.ufrn.br/estrutura.php
42
40%
FEMININO
MASCULINO
60%
7
6
5
4
3
2
1
0
FEMININO MASCULINO
SEXO
18 - 24 25 - 30 31 - 35 36 - 40 acima de 41
0,00
6,67 0,00 13,33
80,00
Nível fundamental Nível médio Superior incompleto
Superior completo Pós-graduação
0% 7%
0 - 5 anos
20%
6 - 10 anos
11 - 15 anos
16 - 20 anos
7% acima de 20
66%
40,00% 37,50%
5,00%
0,00%
Remuneração adequada Equidade interna Equidade externa
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Jornada de Carga de Ambiente Material e Ambiente Estresse
trabalho trabalho físico equipamento saudável
Há 200 anos um profissional poderia passar toda a sua vida útil sem aprender
nada de novo, apenas fazendo o que aprendeu no início da carreira. Hoje isso é
impossível. A globalização fez com que o mercado se tornasse mais complexo e
dinâmico, exigindo das empresas rapidez e eficiência para lidar com as constantes
mudanças, condição essencial para sua sobrevivência (LACERDA, 2009).
Naturalmente essa necessidade se refletiu nos profissionais. Hoje em dia
procura-se profissionais altamente capacitados, que assumem responsabilidades,
tomam decisões e resolvem situações complexas e inusitadas com rapidez e
segurança. Isso não aparece do nada. Somente com constante aperfeiçoamento e
estudo, o profissional consegue as ferramentas necessárias para utilizar em suas
atividades diárias dentro dessas condições. (LACERDA, 2009).
48
Essa situação exige também uma base cada vez mais multidisciplinar. O
objetivo do profissional atualmente é tentar ser o melhor possível na sua área de
atuação, mas também obter conhecimento em outras áreas, ou mesmo em áreas
afins da sua. Saber muito de sua especialidade e, ao mesmo tempo, um pouco de
tudo.
Retroação e retroinformação
Variedade da habilidade
Identificação na tarefa
Significado da tarefa
Autonomia
i to
i to
i to
ito
Autonomia
ito
fe
fe
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Significado da tarefa
sa
sa
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in
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te
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Identificação na tarefa
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Variedade da habilidade
er
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Retroação e retroinformação
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0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 3 2 10 1
o
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Sens
0 2 10 4
am ento
Rel acion
0 2 4 9 1
ade
rtunid
d e opo
dade
Igual
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
4.3.6 Constitucionalismo
Normas e rotinas
Liberdade de expressão
Privacidade pessoal
Direitos trabalhistas
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Horario de entrada e
0,00
Papel balanceado no
0,00
Responsabilidade social
pelos funcionarios
Responsabilidade social
pelos serviços
Responsabilidade social da
empresa
Imagem da instituição
0 2 4 6 8 10 12
muito insatisfeito insatisfeito moderadamente satisfeito satisfeito muito satisfeito
5.2.1 Dinâmicas
As dinâmicas realizadas com o grupo ocorreram em quatro momentos
distintos, sendo esses uma vez por semana, objetivando uma maior interação entre
os integrantes.
Material utilizado: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
IV. Coube ao grupo descobrir de quem era, ou a quem se referia o conteúdo que
acabou de ser lido, justificando a indicação da pessoa.
Objetivos:
Material Utilizado:
Processo:
FONTE: Oficina de Teatro, Olga Reverbel. Série Teatro Educação. Editora Kuarup.
Objetivo:
Forma de realização:
Objetivos:
59
I. Foram escolhidas cinco pessoas, nas quais foram identificadas como "de dentro"
e que ficaram de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os
braços entrelaçados.
II. A seguir, foi escolhida uma pessoa do grupo, identificada como o "intruso" que
tinha a função de tentar penetrar no círculo da maneira que puder, enquanto os
componentes do círculo fazia de tudo para conservá-la fora;
III. O "intruso" tentava abrir o círculo e tomava seu lugar ao lado dos outros como um
membro regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que
essa atividade costuma despertar grande empatia;
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como
observadores fizeram os comentários acerca da experiência. Nos comentários, foi
frisado que seria importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar usando a
força ou o diálogo.
FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição.
2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ
5.2.3 Relaxamento:
O relaxamento, por se tratar de uma atividade mais suave, propiciou o
ambiente em que os participantes puderam esquecer um pouco o seu momento de
trabalho, liberar suas tensões e, em seguida voltarem revigorados para suas
atividades diárias.
O exercício de relaxamento trabalhado foi desenvolvido pelo massoterapeuta
Rui Santiago, extraída do site http://www.ruisantiago.com/Docs/Relaxamento.pdf:
Respiração:
I. Fechar os olhos para não se distrair facilmente e se necessário usar „ear-
plugs‟ no caso de existir ruído.
61
5.2.4 Alongamento:
5.2.5 Reflexologia:
A reflexologia baseia-se no principio de que existem áreas, ou pontos reflexos
que correspondem a cada orgão, glândula e estrutura no corpo, e ao trabalhar
nesses reflexos, é reduzida a tensão nele. A energia está sempre fluindo através de
canais ou zonas no corpo, que terminam formando os pontos reflexos na íris do
olho, na orelha, nas mãos e nos pés.
Como as zonas reflexas dos pés são mais fáceis de localizar, porque cobrem
uma área maior e são mais específicas, tornando mais fácil trabalhar com elas, foi
escolhida essa área para nossa atividade.
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5.2.6 Massagem:
A massagem e as técnicas com exercícios físicos e sensoriais estimulam a
reestruturação corporal consciente e orientam a livre movimentação dos impulsos
internos. Além de ser aprendida através da leitura de um corpo teórico, a massagem
também nos possibilita conhecê-la através do experimentar, do fazer, do refazer
para que se possa apropriar de um aprendizado que é individualizado, pessoal e não
padronizado. Nesse processo, a informação orienta e sugere, mas é no exercício e
na prática que ela se torna conhecimento e aprendizado.
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VIII. Deslizar as mãos pelas laterais do nariz saindo pela maçã do rosto.
IX. No topo da cabeça, com a polpa dos dedos, friccionar o couro cabeludo.
X. Como se estivesse tocando piano, dar pequenas batidinhas com as pontas
dos dedos no couro cabeludo.
XI. Usar os polegares para pressionar os pontos logo abaixo da caixa craniana,
acima dos músculos que ladeiam a coluna vertebral.
XII. Atentar para a nuca e ombros: prender os músculos da nuca como se suas
mãos fossem duas pinças descendo da cabeça para baixo e para os lados até
chegar aos ombros.
XIII. Com a mão direita, pinçar o ombro esquerdo enquanto gira o ombro 360
graus. Repita do outro lado da mesma forma.
XIV. Para as costas e a coluna: elevar os braços e dobre-os para trás,
caminhando com as mãos para baixo (partindo dos ombros) em direção à cintura.
XV. Unir as mãos às costas, posicionando uma das mãos por baixo e a outra por
cima. Flexione o tronco para frente expirando. Repitir o exercício trocando a posição
das mãos.
XVI. Para massagear a região sacral, deitar de costas e, com as pernas
flexionadas, mexer a base da coluna como se fosse um mata-borrão, para cima e
para baixo (imagem b), e lateralmente, deitando as pernas até tocar os joelhos no
chão (imagem c). Fazer o mesmo do outro lado.
XVII. Ainda deitada (o), segurar os joelhos com as mãos e aproximá-los do
tronco, soltando o ar. Observar o toque de cada vértebra da coluna no chão. Isso
alonga a região lombar.
XVIII. Com as pernas flexionadas e os pés no chão, elevar e abaixar o quadril
lentamente (soltar o ar ao elevá-lo).
XIX. Para alongar a coluna cervical ficar deitado, com as pernas esticadas e
elevar apenas a cabeça do chão, girando-a lentamente para um lado e para o outro.
Soltar o ar ao abaixá-la, também suavemente.
XX. Flexionar novamente as pernas, respirar em ritmo calmo e profundo e
massagear com a ponta dos dedos toda a extensão abdominal, subindo pela direita,
atravessando para a esquerda e descendo. Repitir a seqüência três vezes e com a
musculatura abdominal relaxada.
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XXI. Escolher oito pontos em volta do umbigo, como se fosse traçar duas
cruzes, e pressioná-los no sentido horário (para intestinos normais ou presos) e no
sentido anti-horário (para intestinos soltos).
XXII. Massagear com a ponta dos dedos os espaços intercostais.
XXIII. Sentar. Para liberar a tensão dos braços, iniciar dando pequenos
soquinhos com a mão fechada no braço oposto. Comece a partir do ombro até a
mão (que deve estar com a palma para cima). Voltar percutindo com a palma da
mão para baixo, na face externa do braço até o ombro. Atenção: tocar as
articulações com cuidado. Terminar deslizando e friccionando ligeiramente o braço e
o antebraço.
XXIV. Atritar bem as palmas e o dorso das mesmas.
XXV. Cuidar dos dedos, pressionando e massageando cada um deles desde a
articulação até a extremidade.
XXVI. Deitado de costas, unir as solas dos pés e afastar os joelhos o máximo que
conseguir. Relaxar a musculatura pélvica massageando atentamente toda a região
(músculos, ossos, tendões) e observar dores e desconfortos.
XXVII. Sentado e, ainda com os pés unidos e joelhos afastados, massagear a
curvatura dos pés.
XXVIII. Na mesma posição, dar pequenos soquinhos na parte interna da perna e
da coxa obedecendo sempre essa direção: dos pés para o quadril. Repitir algumas
vezes.
XXIX. Juntar os joelhos, deixando as pernas flexionadas e os pés no chão e fazer
a percussão agora pelo lado externo da coxa e da perna, começando de cima para
baixo, isto é, do quadril para o pé. Repitir algumas vezes. (Tocar atentamente os
joelhos e os tornozelos).
XXX. Terminar a auto-massagem caprichando no relaxamento dos pés. Primeiro,
com os polegares, massageiando bem a sola de um dos pés. Em seguida, dar
suaves batidinhas com a mão fechada sobre o calcanhar e, depois, com a palma
das mão, deslizar por toda a sola. Fazer o mesmo no outro pé.
XXXI. Com os polegares pressionar toda a área, em seguida cuidar de cada dedo
como feito com os das mãos e terminar deslizando a mão por todo o pé (dorso e
sola). Repitir o mesmo no outro pé. .
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5.2.7 Meditação:
A meditação propôs que o grupo voltasse a olhar para si, possibilitando o seu
auto-conhecimento. Nesse momento foram utilizados os exercícios de respiração,
músicas suaves, e imagens que incitassem a reflexão individual. Foi proposto ao
grupo o seguinte exercício:
I. Escolha uma posição confortável (de preferência sem se deitar) e
permaneça imóvel, apenas acompanhando sua respiração - sem interferir com ela,
simplesmente observando-a. Você logo será distraído por muitos pensamentos,
imagens, sons e sensações do seu corpo. Você até mesmo se esquecerá de que
está praticando! Não tem importância, isso acontece mesmo. Volte a acompanhar a
sua respiração tantas vezes quantas forem necessárias. E, principalmente, não tente
impedir que seus pensamentos ou a distração aconteça, não tente se concentrar,
nem conversar com Deus ou imaginar luzes douradas, pois meditação não é um
fazer, não é esforço. Também não é necessário que você converse internamente
consigo mesmo, comente ou avalie sua experiência. Apenas entregue-se à sua
respiração e permita que essa seja uma experiência sem palavras. Após alguns dias
de prática desse exercício (de 15 a 30 minutos por dia), experimente observar
também a sua mente - o incessante tráfego de pensamentos, imagens, lembranças,
fantasias... Apenas observe sem se envolver. Tudo isso é, no mínimo, curioso e
divertido.
5.2.8 Eutonia:
A eutonia consiste na movimentação dos músculos do corpo com o mínimo
gasto de energia possível. Nesse exercício, todos os órgãos são trabalhados como
uma unidade, acarretando a harmonia e o equilíbrio do corpo.
Após explicação sobre o tema, com o auxílio de bolinhas de pingue pongue,
os participantes foram estimulados a utilizar suas percepções sensoriais e o
funcionamento do seu próprio corpo, ao som de músicas relaxantes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DUBOIS, D. PRADE, H. Sets and systems – Theory and applications. New York:
Academi Press, 1980.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
1994.
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MARCUSE, Herbert. Cultura e Sociedade. vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
Identificação Pessoal
1. Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
2. Idade: ( ) 20-25 anos ( ) 26-30 anos ( ) 31-35 anos
( ) 36-40 anos ( ) 41-45 anos ( ) Maior que 45 anos
3. Estado civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) divorciado ( ) viúvo
4. Escolaridade: ( ) Ensino fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior
( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado
( ) Outros
5. Tempo de serviço nesta empresa:
( ) menos de 3 meses ( ) de 4 a 12 meses ( ) de 1 a 2 anos
( ) de 2 a 5 anos ( ) de 5 a 10 anos ( ) mais de 10 anos
6. Carga horária semanal:
( ) até 20horas ( ) de 21-30horas ( ) de 31-39horas
( ) 40 horas ou mais ( ) variável
Ambiente de trabalho
7. Como você avalia as condições de trabalho, quanto à ventilação, iluminação e barulho?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
8. Como você avalia as condições de trabalho, quanto à adequação do espaço físico e quanto ao conforto para
desenvolver suas atividades?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
9. Como você avalia as condições de trabalho, quanto à manipulação de equipamentos e substâncias perigosas e
quanto à segurança?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
12. Seu intervalo de almoço ou lanche é suficiente para a satisfação de suas necessidades e não prejudica em
nada seu trabalho?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Ás vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
13. Como você avalia a quantidade de trabalho exigido do seu cargo?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
14. Ao final da jornada de trabalho, como você se sente geralmente?
______________________________________________________________________
Relações Interpessoais
15. Como você avalia as informações recebidas sobre o seu desempenho, por parte do chefia?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
16. Como você avalia o seu relacionamento com a chefia?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
17. Como você avalia o seu relacionamento com os demais colegas?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
18. Como você considera o nível de comprometimento e colaboração no ambiente de trabalho?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
Análise Pessoal
19.Como você avalia as oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional e pessoal?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
20. Como você avalia a sua realização pessoal no trabalho?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo
21. Seu trabalho é muito importante pra você?
( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou menos ( ) Pouco ( ) Nada
22. O trabalho que você desenvolve permite a utilização de seu conhecimento, experiência e habilidades?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Ás vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
23. O seu trabalho influencia ou prejudica sua vida familiar?
( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou menos ( ) Pouco ( ) Nada
24. Fora de seu trabalho, você tem tempo disponível para lazer?
( ) Sempre ( ) Quase sempre ( ) Ás vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
25. Indique uma palavra-chave que para você represente Qualidade de Vida no Trabalho (Q.V.T.).
______________________________________________________________
26. Indique duas atividades que você gostaria de desenvolver em conjunto com as profissionais de Lazer e
Qualidade de Vida durante o Programa de Q.V.T no NUPLAM?
( ) Relaxamento ( ) Massagem ( ) Ginástica laboral ( ) Dinâmicas
( ) Jogos lúdicos ( ) Festas ( ) Cinema ( ) Passeios