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Vias Biliares
História
John Stough Bobb em 1867 realizou a primeira cirurgia de vias biliares
Carl Langenbuch 1882 (Berlim) realizou a primeira colecistectomia
Alexander Von Winiwater 1880 (Liege) realizou a primeira anastomose bíleo-
digestiva
Monastryski 1887 realizou a primeira colecistojejunostomia por neoplasia
Ludwig 1890 publicou 10 casos de colecistojejunostomia com mortalidade de
20%
A primeira coledocoduodenostomia foi realizada em 1891 por Oskar Sprengel
(Alemanha)
A anastomose em Y de Roux foi realizada em Estocolmo por Robert Dahl em
1909
Colecistografia oral em 1924
Colecistocintigrafia e colangiografia retrógrada em 1950
Atualmente a TC, RNM e US extraordinária evolução
Anatomia
Fisiologia e fisiopatologia
Ductos biliares, vesícula biliar e esfíncter de Oddi
– Modificar, armazenar e regular o fluxo de bile
– Ação da secretina, colecistocinina e gastrina
Vesícula Biliar
– Concentrar e armazenar bile
– Capacidade de 40 a 50 ml.
– Transporte ativo de NaCl e inativo de água
– Alterações na solubilidade de cálcio e colesterol com formação de cálculo
Motilidade Biliar
O enchimento da vesícula biliar se deve a concentração tônica do esfíncter de Oddi
Seu esvaziamento se deve ao estímulo hormonal (colecistocinina) que é liberado no
duodeno durante a alimentação
Liberação de 50 a 70% do conteúdo da VB após a estimulação (40 minutos)
Novo enchimento no período de 60 a 90 minutos
Bacteriologia
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Paciente sem patologia biliar – bile estéril
Presença de cálculo ou obstrução – bactibilia
Cultura biliar positiva aumenta nos casos de colecistite aguda e coledocolitíase
Mais comum em idosos
Colangite maligna – maior percentual de cultura positiva
Via de contaminação é controversa. Rota ascendente
Icterícia Obstrutiva
Bilirrubina
Processo de formação
Degradação da hemoglobina
Bilirrubina não-conjugável (insolúvel)
Transportada pela albumina
Uridina di-fosfato ...
?????
Icterícia
Icterícia pré-hepatica
Hepatite viral
Cirrose alcoólica
Cirrose biliar primaria
Hepatite medicamentosa
Avaliação clínica
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Causam icterícia “clínica”
– Aumento da produção
Anemia hemolítica
Sepse
Queimaduras
Reações transfusionais
– Diminuição do transporte ou conjugação pelos hepatócitos
Drogas
Sepse
Hepatite viral
– Incapacidade de excreção (colestase intra-hepática)
Hepatite viral e alcoólica
Cirrose
Colestase induzida por drogas
Duração da icterícia
Crises prévias de icterícia
Dor
Prurido
Cirurgia biliar
Cor da urina e fezes
Contato com pessoas ictéricas
Historia de injeção ou transfusão de sangue
Ocupação
Uso de drogas licitas e ilicitas
Calafrios, dor, sintomas sistêmicos
Anorexia, perda de peso
Intensidade da icterícia
Marcas de arranhadura (prurido)
Fígado: tamanho, forma, superfície
Aumento da vesícula biliar
Esplenomegalia
Massa abdominal
Cor da urina e fezes
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Sinais periféricos de doença crônica do fígado (eritema palmar, leito ungueal branco,
ginecomastia)
Características
laboratoriais das
diferentes ictericias
Característica hemolítica hepatobiliar obstrutiva
Colúria - + +
estercobilinogênio Aumentado normal Diminuído ausente
Hiperbilerrubinemia Não conjugada conjugada Conjugada
Transaminases Normal Elevada elevada
Fosfatase alcalina Normal elevada elevada
Exemplo Anemia hemolítica Hepatite viral Calculo biliar
Exames laboratoriais
Bilirrubina direta e indireta
Fosfatase alcalina
Transaminases
Gama glutamiltranferase
Amilase
Hemograma completo
Tempo de atividade de protrombina (TAP)
Exames de imagem
Avaliar dilatação das vias biliares (intra ou extra-hepática)
Identificação do sítio e da causa de obstrução
Seleção da modalidade terapêutica mais apropriada
Ultra-sonografia
– Dilatação extra-hepática (> 10 mm)
– Dilatação intra-hepática (> 4 mm)
– Colelitíase
– Coledocolitíase
– Metástase hepática
Tomografia computadorizada
– Sensível para identificação de dilatação das vias biliares
– Pouco sensível na identificação dos cálculos
Colangiografia
– CPRE
– CPT
Colangiorressonância nuclear magnética
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Doença Biliar Calculosa
Patogenia do cálculo biliar
– Bile facilita a absorção intestinal de lipídios e vitaminas lipossolúveis
– Rota de excreção da bilirrubina e colesterol
– Composição da bile (solutos orgânicos)
Bilirrubina
Sais biliares
Fosfolipídios
Colesterol
– Volume normal de bile varia entre 500 e 1000ml/dia
– Cálculo biliar é a falha na manutenção de certos solutos orgânicos (colesterol e
sais biliares)
– Cálculos pigmentares (sais biliares) ou de colesterol
História natural
Assintomáticos
Prevalência
– Idade
10% entre 20 e 40 anos
20% entre 40 e 60 anos
– Sexo
7:1 ( M/H) adulto jovem
2:1 (M/H) idosos
– Multiparidade
– Peso
– História familiar
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Doencas associadas
Dibete mellitus (diminuicao da motilidade – neuropatia)
.....
Alimentares
medicamentosa
Diagnóstico de doenças
Vesícula Biliar
Radiologia Abdominal
– Pouco elucidativo
– 10 a 15% possuem cálcio (radiopacos)
– Útil no diagnóstico diferencial com outras causas de dor abdominal
Ultra-sonografia
– Método de escolha no diagnóstico
– Útil na avaliação das dilatações das vias biliares
– Acurácia chega a 100%
– Falso negativo na faixa de 5%
Colecistocintigrafia
Método não invasivo
Identifica fígado, VB, coledoco e duodeno
Administração de acido aminodiacetico marcado com tecnécio
Excreção biliar 1 hora após a administração
Captação retardada do fígado indica doença hepática
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Exame fisico
Normal no paciente assintomatico
Desconforto no qsd
Exames de laboratório
Diagnostico
Dor abdominal + calculo na vesícula biliar
Colelitiase assintomática
Ultra sonografia
Diagnostico diferencial
Doença do refluxo gastroesofagico
Pancreatite aguda
Doença ulcerosa péptica
Síndrome do colon irritável
Exame fisico
Sensibilidade e defesa no qsd
Sinal de Murphy
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Laboratorio
Leucocitose
Aumento das transaminases
Amylase aumentada (pancreatite biliar)
Diagnostico
Ultra sonografia
Espessamento da parede >4mm
Liquiodo ao redor da VB
Sinal de Murphy ultra-sonografico
Colecistocintigrafia
Tratamento
Antibiotico endovenoso
Restricao alimentar
Analgesia parenteral
Narcóticos X AINH
Colecisectomia videolaparoscopica
Diminuicao da morbidade
Diminuicoa do tempo de permanência
Breve retorno as atividades
Taxa de conversão alta (4 a 35%)
Complicações
Empiema de VB
Colecistite enfisematosa
Fistula (íleo biliar)
Perfuração da vesícula (10%)
Colecistostomia percutanea transhepátca – feita de forma selecionada, em pacientes que
não possuem condições de serem operados
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Etiologia incerta
Quadro clínico semelhante
Tratamento
Conversão elevada
Mortalidade alta (40%)
Discinesia Biliar
Sintomas de cólica biliar sem colelitíase
Pesquisa de outras patologias
Considerar colecistite crônica acalculosa
Colecistocintigrafia com tecnécio e colecistocinina (CCK-Tc-HIDA)
Tratamento – colecistectomia
LHP – colecistite crônica
Colecistectomia videolaparoscópica
Colecistectomia tradicional
Coledocolitíase
Coledocolitíase
Classificação
– Primário
Estase biliar e infecção
Tipo pigmentar marrom (macios e quebradiços)
– Secundário
– Residuais ( até 2 anos após a colecistectomia)
– Recorrentes (2 anos ou mais da colecistectomia)
Achados clinicos
Clica biliar
Icterícia
Acolia fecal
Coluria
Calafrio
Febre
Achados laboratoriais
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Bilirrubinemia
Aumento das transaminases
Exame ultra-sonografico
Nas colelitiases onde o US revela dilatação coledociana (>5mm) a coledocolitase esta
presente em 58% dos casos
Nas colelitiases onde o US não revela dilatação coledociana (<5mm) a coledocolitáse esta
presente em apenas 1% dos casos
RNM
Colangiografia endovenosa
Colangiografia endoscópica
Padrão ouro
Faz o diagnostico e trata
Sucesso em 90% dos casos
Complicações
pancreatite
Tratamento endoscópico
Esfincterotomia endoscópica (papilotomia)
Abordagem pré-operatória é a ideal nos pacientes de alto risco
Impedimentos
– Cálculos biliares múltiplos
– Cálculos intra-hepáticos
– Cálculos grandes e impactados
– Divertículos duodenais
– Cirurgia gástrica prévia
– Estenose biliar
Cálculo de colédoco em achado intra operatório em pacientes de baixo risco
– Exploração das vias biliares por método laparoscópico
– Esfincterotomia endoscópica pós-operatória
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Exploração convencional do colédoco
Atualmente pouco usada
Indicações
– Falha dos outros métodos
– Indisponibilidade dos outros métodos
– Impossibilidade dos outros métodos
– Indicação cirúrgica convencional
Coledocotomia longitudinal e retirada dos cálculos
Drenagem biliar definitiva
– Estenose esficteriana
– Múltiplos cálculos de colédoco
– Cálculos primários de colédoco
– Calculose intra-hepática
Dor Pós-colecistectomia
20% dos casos
Advento tecnológico diminuiu as “síndromes pós-colecistectomia”
Causas de dor
– Cálculo residual
– Iatrogenia no ducto biliar
– Fístula
– Pancreatite
– Doença ulcerosa
– Refluxo gastroesofágico
– Neuroma na ferida operatória
– Síndrome do cólon irritável
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Aumento do diâmetro do ducto pancreático em resposta a secretina
Retardo ...
Íleo biliar
Obstrução intestinal mecânica a partir de um cálculo biliar
75% devido a fístula entre a vesícula e o duodeno
– Vesícula-estômago
– Vesícula-cólon
– Colédoco-duodeno
Etiopatogenia
– Perfuração da VB – colecistite
– Perfuração do ducto biliar – impactação do cálculo
Quadro clínico
História clínica de doença biliar (50%)
Exame radiológico
Aerobilia
Calculo biliar calcificado em topografia longe da VB
Cálculos adicionais em 10% dos casos
15% de associação com câncer de VB
Manifestação clinica
Colangite 67
Dor no qsd 63
Icterícia 39
Prurido 6%
Diagnostico
Us
Cpre ou cpt
Rnm
Tc
Tratamento
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Correção da disfunção biliar
Remoção de todos os cálculos
Anastomose bileo-digestiva
Ressecção hepática
Colangite aguda
Colangite
– Tríade de Charcot (1877)
Dor, febre, icterícia
– Combinação de dois fatores
Contaminação da bile
Obstrução biliar
– Bactérias mais comuns
Escherichia coli
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Klebsiella pneumoniae
Enterococcos
Bacterioides fragilis
– Febre e calafrios (bacteremia)
Cistos biliares
Cistos de colédoco
– 1:100.000 a 1:150.000
– Congênito
– Diagnóstico na vida adulta
– 3:1 a 8:1 na relação M/H
Manifestação clínica
– Tríade clássica (10%)
Dor, icterícia, massa palpável
Diagnóstico
– Exames de imagem (US, TC)
– Colangiografia (CPRE, CTP)
– Colangioressonância
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