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FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO - FFCLRP

Relatório de Bioquímica

Experimento 1 – Propriedades Ácido-Base de


Aminoácidos

Alunos:

Daniel Blascke Carrão

Willian Cardoso

Introdução

Nesse experimento analisaremos as propriedades ácido-base


dos aminoácidos. O experimento é separado em duas partes, sendo a
primeira uma titulação potenciométrica e a última uma cromatografia
em papel. A titulação potenciométrica diferencia-os através da curva
potenciométrica, já que cada aminoácido apresenta uma curva
característica, devido aos diferentes grupos presentes. Já
cromatografia em papel diferencia-os através de princípios físico-
químicos, levando-se em conta que cada aminoácido apresenta um
diferente grupamento R, que interagirá de uma forma diferente com o
solvente.

Objetivo

O objetivo do experimento é identificar e diferenciar os vários


tipos de aminoácidos existentes, através de técnicas
potenciométricas e cromatográficas.
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Parte Experimental

Parte A: Titulação Potenciométrica de um Aminoácido

Através da titulação potenciométrica


determinar a curva de pH da glicina, usando
soluções de HCl e NaOH.

Prepara-se em um béquer uma solução de


glicina diluída em água. Coloca-se o eletrodo
medidor de pH na solução e titula-se
primeiramente com uma solução de NaOH
padronizada (~0,1M), posteriormente titula-se
com uma solução de HCl padronizada (~0,1M).
Durante as titulações, mede-se com o auxilio do eletrodo o pH da
solução de glicina. Através do cálculo do número de equivalentes de
ácido ou de base adicionados a solução, monta-se um gráfico de Nº
de Equivalentes X pH, com o qual podemos analisar a curva de pH da
glicina.

Parte B: Cromatografia em Papel de uma Mistura de


Aminoácidos

Através da cromatografia em
papel identificar através dos
diferentes valores de Rf, os
respectivos aminoácidos.

Prepara-se um papel em que


são aplicadas, através de capilares,
diferentes aminoácidos em
diferentes pontos (numerandos de 1
a 6). Enrola-se o papel em formato
cilíndrico e coloca-o em uma placa
de Petri com solvente de Partridge
[n-butanol / ácido acético glacial /
água (4:1:1)]. Cobre-se o sistema
com um béquer e deixa-se que o
solvente “corra pelo papel”. Após
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isso, retira-se o papel que é posteriormente secado e sofre uma


pulverização com uma solução de ninidrina (para revelar a
cromtografia). Seca-o novamente e calcula-se o valor do Rf através do
centro de cada mancha, identificando assim os respectivos
aminoácidos.

Resultados e Discussões

Parte A: Titulação Potenciométrica de um Aminoácido

Questões

1) Equação de Titulação da Glicina


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2) Gráfico do Nº de Equivalentes X pH.

Sendo que a orientação positiva é o nº de equivalentes de OH- e o


de negativa e o de H+

3) A curva experimental da glicina é parecida com a curva teórica


da glicina Podemos notar que o valor do pK1 encontrado na
experimental é ~ 2,2 e na teórica é de 2,34, ou seja, valores
relativamente próximos. Já o pK2 na experimental é >11 e o
teórico é de 9,6, ou seja, um pequeno desvio é encontrado na
curva experimental.

4) As faixas de pH em que os aminoácidos titulados podem atuar


como tampões é entre +1 e -1 acima dos valores de pK1 e pK2.
Podemos visualizar pelo gráfico que a glicina realmente age
como um tampão em pH próximos aos seus valores de pK.
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Parte B: Cromatografia em Papel de uma Mistura de


Aminoácidos

Questões

1)

Alanina
Grupo R não-polares e
Ácido Glutâmico alifáticos
Arginina
Grupo R carregado
Grupo R carregado
negativamente
positivamente

Leucina
Grupo R não-polares e Prolina
alifáticos Grupo R Tirosina
não-polares e alifáticos Grupos R aromáticos

2) A reação entre os aminoácidos e a ninidrina é geral, sendo q


independentemente do aminoácido, o mesmo produto é
formado (pigmento púrpura), sendo que só no caso da prolina a
reação é diferente, já que o nitrogênio da prolina é cíclico.

Fig.1 - Alanina + Ninidrina (Esquema Geral da Reação entre


Aminoácidos e Ninidrina
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3) Na cromatografia em papel a fase móvel é o solvente (Partridge)


e a fase estacionária são as fibras de celulose do papel. Nesta
técnica os aminoácidos são arrastados pelo solvente e retidos
pela celulose, sendo que os aminoácidos que possuem maior
afinidade com o solvente e/ou menor afinidade com a celulose
são mais arrastados pelo solvente, do que os aminoácidos que
possuem afinidades contrárias.

4) Os valores do Rf de cada aminoácido podem ser encontrados


através da fórmula:

Sendo que D = 11,4 cm

Abaixo, segue-se uma tabela dos aminoácidos e seus


respectivos Rf.

Aminoácido d Rf exp.
Ácido Glutâmico 2,9 0,25
Alanina 4,2 0,37
Arginina 2,7 0,24
Leucina 9,4 0,82
Prolina 5,2 0,46
Tirosina 3,6 0,32

Através dos valores dos Rf, podemos classificar os aminoácidos


por ordem de afinidade com o solvente. Sendo que o que possui
maior afinidade é o que possui um Rf.

Ordem crescente de afinidade:

1. Arginina

2. Ácido Glutâmico

3. Tirosina

4. Alanina
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5. Prolina

6. Leucina

Bibliografia

• D.L. Nelson e M.M. Cox – Lehninger – Princípios de Bioquímica.


3ª Ed. 2003. Editora Sarvier

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