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Atividades humanas geram lixo. Esteja onde estiver, o ser humano produz
resíduos: em casa, nas indústrias, nos estabelecimentos comerciais, nas
escolas, nos hospitais ou no campo, cultivando alimentos ou criando animais.
Nos últimos séculos, o desenvolvimento de novas tecnologias e a adoção de
um modelo econômico baseado na produção e no consumo em grande escala
incrementaram a produção de lixo. Ao lado disso, as áreas disponíveis para
deposição do lixo tornaram-se escassas e a sujeira acumulada tem aumentado
a poluição do solo, das águas e do ar, além de piorar as condições de saúde
das populações. Não é à toa, portanto, que esse é um grave problema da
atualidade. Se você quiser conhecê-lo melhor, clique em cada um dos títulos
do roteiro proposto:
O que é lixo
Madeira - 6 meses
Cigarro - 1 a 2 anos
Chiclete - 5 anos
Latas de aço - 10 anos
Tipos de lixo
O lixo pode ser classificado de várias formas, dependendo do aspecto que está
sendo considerado. As classificações mais utilizadas para o lixo são aquelas
que levam em conta sua origem, composição química e periculosidade.
Comercial
Industrial
Público
Agrícola
Entulhos
Atômico
É o material que resulta da queima de combustível nuclear, em reatores
nucleares existentes em centros universitários de pesquisa ou nas usinas
termonucleares de geração de energia elétrica (como as usinas Angra I e
Angra II, existentes no Rio de Janeiro).
O lixo pode ser classificado em função dos riscos potenciais que pode causar
ao meio ambiente, incluindo aí os seres vivos, particularmente os seres
humanos. Os perigos associados ao lixo podem ser devidos à presença de
alguma substância venenosa ou potencialmente transmissora de doenças. É o
caso dos chamados lixos tóxicos, de atividades industriais (restos de tintas e
vernizes, por exemplo), de atividades hospitalares (restos de curativos
contaminados, agulhas hipodérmicas usadas), ou mesmo de atividades
agrícolas (venenos e suas embalagens, por exemplo). Outro tipo de lixo
perigoso é o atômico, resultante da atividade de usinas nucleares. O perigo
desses materiais está no fato de que são radioativos e essa radioatividade
pode provocar doenças como queimaduras na pele e câncer. Algumas
atividades hospitalares fazem uso de materiais radioativos para tratamento de
doenças específicas. Esses materiais, quando não são mais utilizados,
precisam ser armazenados com cuidado para evitar contaminação radioativa
do ambiente ou mesmo de pessoas que possam vir a manipular esse material
depois de descartado. Pilhas e baterias (principalmente aquelas recarregáveis)
constituem-se lixo tóxico de grande periculosidade. Tanto é assim, que já
existem leis que obrigam os fabricantes de pilhas e baterias recarregáveis a se
responsabilizarem por aquelas que não são mais utilizadas, dando a elas um
destino seguro.
O lixo é um assunto que diz respeito a todo ser humano, tanto no plano
individual como no coletivo. Vivendo em qualquer espaço – rural ou urbano,
grande ou pequeno –, todos nós geramos lixo. Ações locais podem ter
conseqüências globais. Os resíduos produzidos em um determinado lugar e
lançados em um curso d’água ou no seu entorno, por exemplo, podem
contaminar outros locais, pois um rio geralmente corta mais de uma cidade. Da
mesma forma, queimar lixo libera gases tóxicos que atingem a atmosfera e se
espalham pelo planeta, produzindo alterações climáticas e doenças
respiratórias e cutâneas.
O império da sujeira
Aterro sanitário
Camada de terra (30 cm) cobrindo o lixo compactado, para evitar a proliferação
de ratos e insetos.
Alguns anos após a conclusão do aterro sanitário, o terreno pode ser utilizado
como área de lazer.
Usina de compostagem
Reciclagem e reutilização
Política dos três Rs: reduzir o desperdício, reutilizar o que for possível e
reciclar
Incineração