Sie sind auf Seite 1von 16

CRISTO E A CRIAÇÃO DA ESCOLA MAÇÔNICA

por

Giovanni de Souza Souto

M.´.I.´. grau 18
Venerável Mestre da Loja Foretaleza de São João n° 153 ano 2009/10
Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás

03 de Março de 2010

1
RESUMO

O objetivo deste artigo é o de investigar a origem da Maçonaria e a influência de Cristo


na criação de uma escola maçônica. O problema a ser investigado é a percepção da
origem e a função da Maçonaria. Em outras palavras: Por que a noção da origem da
Maçonaria propicia entendimento de sua finalidade? A hipótese é a de que o
conhecimento da origem da Maçonaria produz uma ação maçônica mais efetiva.

Palavras-chaves: A Origem da Maçonaria e Cristo.

2
ÍNDICE

CAPÍTULO I –
1.1 Introdução | 4.

CAPÍTULO II –
Revisão de Literatura |5.
2.1 A Origem da Maçonaria | 5.
2.2 Cristo | 7.
2.3 Síntese | 8.

CAPÍTULO III –
Método | 8.

CAPÍTULO IV –
Resultados | 9.

CAPÍTULO V –
Discussão dos Resultados | 14.

CAPÍTULO VI –
Conclusão | 15.

REFERÊNCIAS | 16.

3
CAPÍTULO I

1.1 INTRODUÇÃO

Este trabalho trata da investigação da origem da Maçonaria e suas conexões com Jesus
Cristo.

Para Jesus: a revelação é lenta e segura. No túmulo está a ressurreição do pensamento e


do espírito. A verdade moral ensina as verdades de ordem material. O infinito existe.
Sem dogma. Os sentimentos exercem uma influência em nosso destino. A imortalidade
da alma é constatada. O desespero e o NADA quebram a possibilidade de ser feliz. É no
amor que o pensamento, a exemplo de Jesus, funda o edifício moral e social da
humanidade. A bondade vence os ambiciosos e os desanimados. Essa é a escola
maçônica de pedreiros livres da construção social.

A Maçonaria também é a Geometria, tendo por base a construção astronômica e das


obras humanas.

O que se almeja é uma pesquisa bibliográfica que trata da origem e finalidade da


Maçonaria.

O problema a ser investigado é a percepção da origem e função da Maçonaria. Em


outras palavras: Por que a noção da origem da Maçonaria propicia entendimento de sua
finalidade? A hipótese é a de que o conhecimento da origem da Maçonaria produz uma
ação maçônica mais efetiva.

O objetivo geral que se deseja alcançar com o trabalho é uma ação mais concreta dos
maçons na sociedade, através da designação de Jesus Cristo para a Ordem Essênia na
construção de uma escola maçônica.

Os termos mais utilizados são: A Origem da Maçonaria e Cristo.

Este trabalho está dividido em sete partes: introdução, revisão de literatura, método,
resultados, discussão de resultados, conclusão e referências.

4
CAPÍTULO II

REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A Origem da Maçonaria

BLUMENTHAL, M. (2006) conceitua a Maçonaria, tendo por base o Dicionário


Enciclopédico:
“Uma associação universal, filantrópica e progressiva que procura inculcar
em seus adeptos o amor à verdade, o estudo da moral universal, das ciências
e das artes, desenvolver no coração humano os sentimentos de abnegação e
de caridade, a tolerância religiosa e os deveres da família. Tende a extinguir
ódios de raça, antagonismos de nacionalidade, de opiniões, de crenças e de
interesses, unindo todos os homens pelos laços da solidariedade e
conjugando-os num terno afeto de mútua correspondência. Procura enfim
melhorar a condição social do homem, por todos os meios lícitos,
especialmente a instrução, o trabalho e a beneficência. Tem por divisa
Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

BLUMENTHAL, M. (2006) cita H.P. Blavatski, ao dizer que a Maçonaria moderna


seria um pálido e obscurecido reflexo da Maçonaria Oculta Primitiva, um sistema de
iniciação derivado dos Mistérios Menores da Antiguidade. Mesmo que nos textos
maçônicos haja uma referência às irmandades da Maçonaria Operativa de construtores
de catedrais da Idade Média, a origem mística é a fonte primária, conhecida de tempo
imemorial, notadamente no Egito Antigo e na Índia.

A fundação da Maçonaria Especulativa, nos moldes atuais, tendo por base em 1717 na
fundação da Grande Loja de Londres e na Constituição de Anderson em 1723, está
baseada em Manuscritos inspirados na origem antiga.

O Manuscrito de Cooke escrito em 1410 e publicado oficialmente em 1861 relata a


História da Geometria e a arte da construção, antes do Dilúvio de Noé. O Manuscrito
Regius escrito em 1390 e publicado em 1840 trata da viagem de Euclides ao Egito, onde
fundou uma Escola de Geometria e Construção, portanto, uma Escola Maçônica.

5
CASTELLANI, J. (1999) explica que o ex-Venerável é um Mestre Instalado e usa uma
Jóia ou Alfaia que é a representação pictográfica da 47ª Proposição de Euclides,
conhecida como o Teorema de Pitágoras. Pitágoras é a base da origem da Maçonaria,
tendo por base Euclides, (330 a.C a 275 a.C.) educado na Grécia, que explicou a
geometria oculta de Pitágoras. Em qualquer triângulo retângulo com ângulo reto de 90°,
a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Essa proposição de
Euclides é de fundamental importância para toda atividade humana. Essa base da
geometria de Pitágoras é o conhecimento primário da Maçonaria. Esse conhecimento é
aplicado tanto para a construção de estradas, quanto para medir distâncias no espaço
cósmico. É usado também na especulação filosófica da Maçonaria. Como artífice dessa
universalidade está o Grande Arquiteto do Universo, a causa primária.

MARÍAS, J. (1941) esclarece que Pitágoras é da Grécia e da mesma época de Zoroastro


ou Zaratustra da Pérsia em 520 aproximadamente, antes de Cristo. Ambos foram contra
o politeísmo. Esclareceram a base da geometria e da filosofia da imortalidade da alma
em encarnações sucessivas, ou seja de eternidade em eternidade até a total purificação.

Antes de Pitágoras, Hermes de Trimegisto já havia anunciado no antigo Egito a vinda


futura do cristianismo. Os gregos, discípulos dos egípcios, o chamavam Hermes
Trimegistus ou Trindade Suprema, que foi um lendário e fabuloso legislador egípcio,
sacerdote e filósofo, que viveu durante o reinado de Ninus, por volta de 2.270 anos
a.C..

ASLAN, N. (1997) narra que o Venerável Mestre tem em seu avental o símbolo do Tau
grego, ou seja, uma linha vertical da divindade irradiando sua luz sobre a linha
horizontal da igualdade entre as pessoas. O Tau no antigo Egito era o símbolo
equivalente da Cruz, significando a crucificação da Vida Divina no mundo da
manifestação. A cruz dos cristãos era o tau dos egípcios. O conceito de Cristo, portanto,
já vem de épocas imemoriais.

KARDEC, A. (1857) expõe que a reencarnação não é assunto novo. Pitágoras colheu
dos filósofos indianos e egípcios a revelação da pluralidade das existências corporais.
São leis da Natureza. A ancianidade dessa doutrina presente na doutrina de Hermes de
Trimegistus remonta as primeiras idades do mundo e se conserva no íntimo das pessoas.

6
Os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Durante a
encarnação, uma pessoa na sua individualidade esquece-os em parte,
momentaneamente, porém, com a intuição a conserva para auxílio no progresso.

ARMOND, E. (2004) expõe que a base da doutrina dos egípcios está na Suméria, que
por sua vez tem origem nos exilados de Capela. Adão representa a queda dos espíritos
capelinos neste mundo de expiação que é a Terra.

Esquematicamente temos: Cristo, antes da formação da Terra => Exilados de Capela =>
Avatar crístico (Moisés) => Missionários Pitágoras e Euclides => e Jesus Cristo.

2.2 Cristo

A Ordem dos Essênios preparava seres de Luz e a entrada de Jesus na Ordem Essênia,
já foi um preparo na infância e na adolescência, diante das perseguições que sofreria. Os
judeus não são o único povo eleito de Deus e sim, o todos que são irmãos na fé. Os
essênios eram uma ordem judaica, separada dos saduceus e fariseus, voltados para o
cumprimento da Lei de Moisés. Eles viram que depois de Moisés, apareceu o novo
avatar crístico: Jesus Cristo.

WERNECK, F. K. (2000) afirma que toda a vida de Jesus foi de profundo estudo,
cuidado e disciplina durante sua juventude. Não se trata apenas de ser um iniciado na
Ordem dos Essênios. O jovem avatar crístico devia completar sua educação com um
estudo aprofundado das antigas religiões e dos ensinamentos das diversas seitas e
credos mais influentes na época. Devia também familiarizar-se com os dogmas das
religiões pagãs. Foi o que ocorreu. Jesus foi às sedes das antigas religiões, onde podia
consultar os únicos exemplares das autênticas escrituras de cada religião. Alguns
grandes avatares crísticos do passado, tiveram que ir a lugares afastados com o
propósito do conhecimento dos antigos ensinamentos. Uma vez preparado, Jesus passou
a ser Jesus Cristo. Sua principal mensagem foi a prática do amor e da caridade.

CURRIVAN, J. (2005) cita Jesus como o maior dos heróis solares. Cada um de nós
possui esse potencial divino dentro de si. Deve-se abandonar velhos padrões e elevar

7
nossa alma para co-criar, de modo consciente, uma nova era cósmica. A cura da alma
está no coração. A ciência de B está reconciliando com a tradição espiritual de J, a fim
de estabelecer um modelo universal de consciência cósmica. A nossa consciência se
expressa como energia, que se manifesta por meio de ondas. A luz é a parte visível do
espectro eletromagnético. Nosso livre arbítrio traça nosso destino. O que acontece no
futuro depende do acúmulo do que aconteceu no passado. Nosso presente envolve
crescimento e evolução. Há uma diferença entre o mundo natural e o feito pelo homem.
Eles e nós, todos são aspectos do holograma cósmico. O holograma de nosso mundo
físico é expresso como energia manifestada na forma de ondas, continuamente co-criado
em nossas interações.

CURRIVAN, J. (2005) explica que a memória, as emoções e as percepções são


incorporadas em nossas células do corpo humano. E, embora o cérebro seja o principal
processador do nosso ego consciente, outros planos de consciência, inclusive as reações
e padrões habituais do subconsciente, se dispõem por todo o corpo. Como proclamou
Shakespeare “o mundo é um palco e todos os homens e mulheres, meros atores”. Em
nossa jornada física no planeta Terra, nessa peça de teatro, somos co-autores. Nossas
convicções sobre a realidade, necessitam da percepção da realidade de uma mente
integral. Nossos sentimentos vibram e os nossos pensamentos influenciam o
comportamento de nossas células. Assim, guia-se nossa saúde ou nossa doença. O lado
esquerdo do cérebro (Coluna B da materialidade) vê e reage ao nosso típico mundo
terreno. O lado direito do cérebro (Coluna J da espiritualidade) percebe nosso Eu
Superior, entrando em contato com o mundo espiritual.

CURRIVAN, J. (2005) demonstra que pensar e agir torna quem nós somos. Se tivermos
emoções positivas de amor, alegria e gratidão, criamos sinais de energia que reverberam
com os espíritos afins, trazendo equilíbrio ao sistema nervoso e se refletindo em ritmos
harmoniosos para nosso coração. Por outro lado, se tivermos emoções negativas de
insegurança, raiva e medo, criamos ritmos cardíacos irregulares e atraímos espíritos de
baixa astralidade. Além de nossos cinco sentidos, devemos desenvolver nosso sexto
sentido ou oitavo chacra, captando planos da telepatia e da clarividência. A prova da
existência da paranormalidade hoje está constatada em importantes universidades e
instituições de nosso orbe: AIR, CRL e PEAR dos EUA, KPU da Escócia, CSA-PP da
Inglaterra, Universidade Estadual de Moscou e São Petersburgo. É o estudo da física

8
quântica associada à nossa co-criação consciente de nossa saúde. Quando nos abrimos,
como num leve transe de meditação, para a possibilidade de acesso no plano quântico,
os átomos que transcendem o espaço e o tempo quadridimensionais, entram em sintonia
e coerência com a reverberação de nossa mente integral. Nosso potencial para sintonizar
com o Cosmos, seja para elevar a consciência, seja para praticar caridade com os outros,
para encontrar as chaves perdidas ou para descobrir água subterrânea, é um aspecto de
nossa natureza. E quanto mais praticarmos, maior será nossa capacidade de
sintonização.

BLUMENTHAL, M. (2006) narra que a Ordem dos Essênios, a Maçonaria, os


Templários e os Rosa-Cruzes, todos beberam da mesma fonte e chegaram ao mesmo
fim, porque a verdade é única. Os manuscritos de Cooke e Regius tratam da Maçonaria
como a arte da Geometria. A ciência da Geometria e da Maçonaria são afins. O ofício
dos Pedreiros Livres recebem o nome de Maçonaria com Abraão, que ensinou aos
egípcios a ciência da Geometria. Abraão havia aprendido com os sumérios. Os sumérios
já conheciam a arte real em Capela.

BAÊNA, M. S. & LOUÇÃO, P. A. (2008) narra que tanto os mestres canteiros como os
Templários deixaram talhadas nas pedras muitas alegorias alquímicas. Narram que a
química atual não é mais do que uma visão profana do lado físico da alquimia. As
imagens simbólicas são uma parte integrante da natureza invisível. O Graal, taça
simbólica, onde contém o sangue de Cristo, é equiparável ao elixir da longa vida ou da
imortalidade da alma. Despertar o poder interno que todo homem tem em potência é a
chave para harmonia e saúde.

FERNANDES, A. C. G. (1998) fala da limpeza espiritual, através da purificação


maçônica das provas do fogo, da água, do ar e da terra. Na tradição esotérica, nosso
corpo tem a ele superposto um corpo astral e sutil (perispírito) que pode deixar a
morada carnal e viajar e explorar outros mundos. Esse contato nos dá harmonia e saúde,
através de domínios da mais alta espiritualidade.

GIBIER, P. (1947) afirma que o que nós denominamos por realidade, levando em conta
a imperfeição de nossos sentidos, na realidade é uma ilusão. Estamos enganados com a

9
aparência quadridimensional dos objetos. Para avançar, conforme narra CURRIVAN, J.
(2005), há mais outras dimensões no holograma cósmico.

GUIMARÃES, D. T. (2004) explica que o YOGA relaxa, deixando o corpo físico à


vontade, e pelo canal do Susbumna recorda suas vidas passadas no Plano Espiritual.
Retornando ao Plano Físico (corpo material), conserva a lembrança do que viu e
aconteceu nesse espaço de tempo do repouso do corpo físico.

Jesus Cristo passa uma tarefa à Ordem dos Essênios: fundação de uma Escola
Maçônica.

2.3 Síntese

Diante dessas citações, constata-se que há uma inter-relação entre a origem da


Maçonaria e Cristo. A finalidade da Maçonaria é a purificação, o progresso espiritual,
através da ação em benefício do coletivo, tendo por base o amor.

CAPÍTULO III

MÉTODO

A escolha metodológica é baseada numa bibliografia. Procura-se dar maior intimidade


ao problema, diferentemente da pesquisa quantitativa que enumera dados e aplica
análise estatística.

Os resultados da pesquisa qualitativa são, portanto, não conclusivos, como também não
se pode fazer generalização em relação à população alvo. Procura-se um relativo
distanciamento no tratamento dos dados coletados, embora se admita a inexistência de
neutralidade científica. Apesar das dificuldades, são feitas sugestões para melhoria.

Trata-se de uma investigação explicativa, tendo por base autores maçônicos ou não.
Procura-se responder o problema: Por que a noção da origem da Maçonaria propicia
entendimento de sua finalidade?

10
Além de ser uma pesquisa bibliográfica e explicativa, esclarecem-se os fenômenos,
através da história.

CAPÍTULO IV

RESULTADOS

Os resultados estão numa interpretação histórica.

LORBER, J. (1864) 1esclarece que:

“seria ilógico admitirmos que a Bíblia fosse a cristalização de todas as Revelações. Só

os que se apegam à letra e desconhecem as Suas Promessas alimentam tal compreensão.

Não é Ele sempre o Mesmo? "E a palavra do Senhor veio a Mim", dizia o profeta. Hoje,

o Senhor diz: "Quem quiser falar Comigo, que venha a Mim, e Eu lhe darei, no seu

coração, a resposta." Qual traço luminoso, projeta-se o conhecimento da Voz Interna, e

a revelação mais importante foi transmitida no idioma alemão durante o ano de 1864, a

um homem simples chamado JACOB LORBER. A Obra Principal, a coroação de todas

as demais é "O Grande Evangelho de João" em 11 volumes. São narrativas profundas de

todas as Palavras de Jesus, os segredos de Sua Pessoa, sua Doutrina de Amor e de Fé! A

Criação surge diante dos nossos olhos como um acontecimento relevante e metas de

Evolução. Perguntas com relação à vida são esclarecidas neste Verbo Divino, de

maneira clara e compreensível. AO LADO DA BÍBLIA O MUNDO JAMAIS

CONHECEU OBRA SEMELHANTE, sendo na Alemanha considerada "OBRA

CULTURAL”.

“OS ESSÊNIOS RECEBEM DO SENHOR A INCUMBÊNCIA DE

CONSTRUIREM UMA ESCOLA MAÇÔNICA

1
http://www.neoteosofia.com.br/obras.php, acessado em 03 de Março de 2010.

11
1. (O Senhor): “Edificai uma escola nestes moldes e ensinai a conservação

do Dia do Senhor; entregai-vos a este descanso diariamente, por

algumas horas, que em breve sentireis os grandes benefícios.

2. Este edifício deve ser livre de muros e ferrolhos. Sede verdadeiros

pedreiros livres, iniciando de tal modo uma obra nova das escolas de

profetas. Que seja vossa maior preocupação considerar Minha Doutrina

fielmente sem mesclá-la de outros preceitos, como é de praxe por parte

dos fariseus e anciãos. Vossos atuais ditames devem ser exterminados a

fundo, dando lugar ao Meu Verbo, que deve ser ensinado de livre e espontânea

vontade, senão o Meu Espírito não terá ação, conforme foi

predito pelos profetas.”

3. Os essênios agradecem por este ensinamento, prometendo

cumpri-lo religiosamente; pedem, apenas, que Eu lhes confira a justa

proteção e a força necessárias na aplicação e divulgação aos sedentos da

Verdade Divina.

4. Digo Eu: “Jamais faltarei com o que Me compete; tende, no entanto,

cuidado de evitar futuras ambições de posto. O mais experiente

dentre vós seja vosso professor e guia; isto, porém, não o deve levar a crer

ser mais que o menor em vosso meio. Deve ser amado e honrado e seu

conselho seguido por todos como se fora lei. Ai daquele que o atacar, pois

Meu Olhar irado o perseguirá!

5. Na escolha dum guia e professor pedi e analisai a quem pretendeis

eleger; pois um mau e imprudente numa sociedade é o mesmo que um

pastor descuidadoso com seu rebanho. Vendo a aproximação do lobo, é

ele o primeiro a fugir, entregando seus cordeiros ao inimigo; ou, talvez,

também se torne espiritualmente um lobo, como o são atualmente os

fariseus e sacerdotes. Caminham em pele de cordeiros, mas, no íntimo,

são lobos vorazes. Recusam-se a alimentar uma mosca; quando, porém,

12
o fazem, exigem em troca um camelo!

6. Não vos torneis seus iguais. Habitam em construções sólidas,

sempre trancadas e vigiadas, para que ninguém se lhes aproxime e observe

suas traficâncias. Havendo um corajoso que tente penetrar em tal recinto

do Templo, será declarado hereje, e apedrejado!

7. Por isto, relembro: Construí vossas escolas sem muros, para que

todos possam frequentá-las. Que lá não haja mistério! Iniciai a todos que

o desejem, dentro de sua compreensão, pois não vos vendo gato por lebre

com esta Minha Doutrina, – digo-vos a pura Verdade e não oculto coisa

alguma, a não ser aquilo que a prudência pede em benefício de cada um.

Sede verdadeiros, mas também, prudentes; a sinceridade não deve

exceder-se, a ponto de jogar pérolas aos porcos!

8. Teria muito que vos dizer, mas que não poderíeis suportar. Quando,

porém, o Espírito da Verdade Plena despertar dentro de vós,

conduzir-vos-á a toda Sabedoria; este Espírito é a Semelhança Divina em

vosso Coração e será por vós despertado pela consideração, que dareis ao

grande Dia do Senhor. Compreendestes?’’

9. Respondem os essênios, contritos: “Sim, Senhor, pois Tuas Palavras

não derivam dum ser humano, possuindo luz, calor e vida! Temos a

impressão de que cada uma faz gerar novas e imensuráveis criações, e

sentimos este fenômeno dentro de nós. – Regozija-te, pois, ó Terra, que

foste escolhida entre milhares para receber a Bênção dos Passos do Senhor

da Eternidade, ouvindo Sua Voz Santíssima! – Ó Senhor, qual deve

ser o número dos seres que projetas através de Tuas Palavras e Teu Hálito?!

Deixa que Te honremos e louvemos, ó Santo Eterno!”

13
CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Iniciou-se o presente trabalho com uma pergunta: Por que a noção da origem da
Maçonaria propicia entendimento de sua finalidade?

O conhecimento sobre a origem foi sustentado por algumas teorias. A principal


mensagem de Jesus Cristo foi a de amar a Deus, às pessoas e a si próprio.

Um método histórico foi encontrado para se explicar os fenômenos.

O exame dos resultados da pesquisa pode ser considerado especulativo.

Pela pesquisa traçada, percebe-se que é através da prática da finalidade primária da


origem da Maçonaria, que se atingem os desígnios divinos em busca do conhecimento
de Deus e do infinito.

14
CAPÍTULO VI

CONCLUSÃO

Permite-se uma sintética conclusão do trabalho. Os objetivos são atendidos, na medida


em que a hipótese é confirmada. A hipótese é a de que o conhecimento da origem da
Maçonaria produz uma ação maçônica mais efetiva.

O objetivo geral do artigo é atingido, pois o que se deseja alcançar com o trabalho é
uma ação mais concreta dos maçons na sociedade.

Busca-se o conhecimento da importância da designação de Jesus Cristo à Ordem Dos


Essênios para a criação de uma Escola Maçônica, como um ideal em busca da perfeição.

Os Maçons são pedreiros livres, são vários Euclides e Pitágoras que trabalham com
fidelidade à origem mística da Maçonaria. Deve-se iniciar os sedentos da verdade divina
e corrigir os pseudo-maçons. Nas palavras de Jesus Cristo, devem-se evitar as ambições
de postos e os cargos honoríficos. Cristo orientou para uma criação da Maçonaria sem
os conhecidos peles de cordeiro por fora e lobos vorazes no íntimo. Assinalou que os
maçons de bem não podem se nivelar aos falsos maçons. Toda a sabedoria está na
pureza do coração. Identificai esse líder.

Essa instrução tem suas limitações de trabalho, permitindo uma investigação futura
sobre os a existência landmarks e sua pertinência.

15
REFERÊNCIAS

ARMOND, E. (2004). Os Exilados de Capela: Editora Aliança, São Paulo –SP.


ASLAN, N. (1997). Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo: Editora A Trolha, Londrina
– PR.
BAÊNA, M. S. & LOUÇÃO, P. A. (2008). Grandes Enigmas da História de Portugal:
Editora Ésquilo, Lisboa – Portugal.
BLUMENTHAL, M. (2006). Antigos Textos Maçônicos e Rosacruzes: Editora Isis, São
Paulo – SP.
CASTELLANI, J. (1999). Manual do Mestre Instalado: Editora A Trolha, Londrina –
PR.
CURRIVAN, J. (2005). O Oitavo Chacra: Editora Nova Era, Rio de Janeiro – RJ.
FERNANDES, A. C. G. (1998). A Simbologia das Velas: Editora A Trolha, Londrina –
PR.
GIBIER, P. (1947). Análise das Coisas: Editora FEB, 4ª edição (1981), Rio de Janeiro -
RJ
GUIMARÃES, D. T. (2004). Chakras e Energias Magnéticas (Força Vital): Editar
Editora, Juiz de Fora - MG
KARDEC, A. (1857). O Livro dos Espíritos: FEB Editora, 67ª edição (1987), Rio de
Janeiro – RJ
LORBER, J. (1864). O Grande Evangelho de João, Volume II: edição da União Neo
Teosófica de Goiânia (1971).
MARÍAS, J. (1941). História da Filosofia: Editora Martins Fontes, edição de 2004, São
Paulo – SP.
MICHAELIS (1998). Moderno Dicionário da Língua Portuguesa: Editora
Melhoramentos, São Paulo-SP.
WERNECK, F. K. (2000). Jesus dos 13 aos 30 anos: Editora Eco, 16ª edição, Rio de
Janeiro - RJ

Acessos na Internet

http://www.neoteosofia.com.br/obras.php, acessado em 03 de Março de 2010.

16

Das könnte Ihnen auch gefallen