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Técnico de Energias Renováveis

Área de Integração

A História do Alfabeto Latino

Ano Lectivo: 2010-2011

Autores: Fábio Póvoa, nº 8 Professor: Pedro Coelho

João Oliveira, nº 13

João Lourenço, nº 16

Rúben Bernardes, nº 20

Escola Técnica Profissional de Mafra, 2 de Maio de 2010

Índice
A História do Alfabeto Latino

Resumo …………………………………………………………………………………..3

Introdução………………………………………………………………………………...4

Enquadramento teórico…………………………………………………………………5

Capitulo 1- Noção de escrita…………………………………………………………...6

Capitulo 2- A escrita suméria…………………………………………………………..7

Capitulo 3- A escrita egípcia……………………………………………………………8

Capitulo 4- Escritas Fonéticas………………………………………………………….9

Capitulo 5- Alfabeto………………………………………………………………………...

5.1- Alfabeto Fenício…………………………………………………………

5.2- Alfabeto Grego………………………………………………….………

5.3- Alfabeto Etrusco………………………………………………………...

5.4- Alfabeto Italiano…………………………………………………………

5.5- Alfabeto Latino…………………………………………………………..

Conclusão…………………………………………………………………………………...

Bibliografia…………………………………………………………………………………..

Resumo

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A História do Alfabeto Latino

A escrita é um meio de comunicação entre os seres vivos que utiliza um conjunto de


símbolos para exprimir graficamente a linguagem falada. A escrita foi criada devido à
necessidade do ser humano comunicar e reter informação, pois esta nem sempre existiu.
A escrita sofreu longos processos de evolução até chegar ao sistema de alfabeto actual.

A escrita nasceu na Suméria, este povo utilizava o sistema de escrita pictográfica (placas
de argila de Uruk). Posteriormente eles passaram a uma escrita pictográfica para uma
escrita ideográfica e fonética, ou seja uma escrita cuneiforme.

A escrita egípcia era formada por hieróglifos, ou seja pictogramas e fonogramas. Era uma
escrita criada a partir de desenhos de cabeças humanas, animais e plantas. Os egípcios
criaram o primeiro meio de escrita transportável: o papiro.

Na escrita fonética cada símbolo corresponde a um som ou a sons da linguagem que


está a ser representada. Esta escrita pode assumir a forma silábica ou alfabética.

A descoberta do alfabeto não consiste na invenção de uma série de símbolos gráficos,


mas na decomposição da palavra em sons simples.

Neste trabalho estudou-se a origem e evolução do Alfabeto Latino, desta forma recorreu-
se ao estudo dos alfabetos mais antigos, tais como o alfabeto Fenício.

Introdução

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Enquadramento teórico

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Capitulo 1- Noção de escrita

A escrita é um sistema de comunicação entre os homens que utiliza um conjunto de


símbolos para exprimir graficamente a linguagem falada.

A escrita resulta de um acto físico que implica um traçar de símbolos manualmente ou


com uma máquina (computador). Quer isto dizer que os instrumentos utilizados nesse
registo e os meios no qual é feito, podem ser muito diversificados.

Os seres humanos utilizam todo o tipo de instrumentos capazes de produzir marcas


numa superfície, que requerem instrumentos específicos.

A escrita não existiu sempre, tendo passado por longos processos de evolução até
chegar ao sistema de alfabeto actual. Diz – se que a escrita aparece entre o pré- história
e a história. A escrita permitiu a transmissão de informações interpessoais, e também o
registo e conservação de informações.

Fig. 1 Cavalo de lascaux

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Capitulo 2- A Escrita Suméria


Como refere(Silva, 2009) A escrita nasceu na Suméria, foi o primeiro povo a utilizar o
sistema de escrita pictográfica (placas de argila de Uruk). Foram os primeiros que
conseguiram estilizar os seus desenhos, tendo estes perdido conotação directa com os
objectos representados e tentaram representar os sons da linguagem falada.

Deste modo, passaram de uma escrita pictográfica para uma escrita ideográfica e
fonética, mais abstracta do que a anterior e que possibilitava a representação, para além
dos objectos ou das ideias, dos sons que correspondiam à forma como esses objectos ou
ideias eram nomeados na linguagem falada.

A representação dos sons da linguagem falada correspondeu à instauração da escrita


silábica, uma forma de escrita totalmente abstracta, constituída de uma série de símbolos
com um número de menor caracteres e sob forma de cunhas.

Esta forma de escrita – cuneiforme – era inserida em tábuas de argila, com um género de
caneta de madeira que tinha uma ponta em forma de cunha. As tábuas eram mais tarde
secas ao sol ou num forno, fazendo, assim, com que lhes garantisse durabilidade.

Este sistema de escrita, que foi o mais importante e o mais difundido no antigo Oriente
Próximo, teve a sua origem na necessidade de responder aos problemas levantados pela
administração dos palácios e dos templos (cobrança de impostos, registos de cabeça de
gado, medidas de cereal, etc.).

Por outro lado, este sistema de escrita não só permitiu registar estes aspectos de
carácter administrativo e económico como também possibilitou que ficassem guardadas
memórias da história, da ciência e da leitura na biblioteca da babilónia.

Fig. 2 Escrita Suméria

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Capitulo 3- A escrita egípcia

A escrita hieroglífica era constituída por pictogramas e por fonogramas. Era uma escrita
criada a partir de desenhos estilizados de cabeças humanas, pássaros, animais, plantas
e flores, que permitiam o registo quase completo da língua falada e cujos temas iam
desde a agricultura, as leis.

A escrita hieroglífica era utilizada principalmente nas inscrições das paredes dos templos
e dos túmulos e para registar os acontecimentos mais importantes do império.

Os egípcios, para além das paredes dos templos e dos túmulos, também escreviam nas
pedras, na madeira e no couro. Contudo, uma das coisas que deixaram foi a criação do
primeiro meio de escrita transportável: o papiro.

Fig. 3 Escrita Egípcia

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Capitulo 4- Escritas Fonéticas


Na escrita fonética, cada símbolo corresponde a um som ou a sons da linguagem que
está a ser representada.

Esta escrita pode assumir duas formas:

- Silábica, quando um símbolo está associado a uma sílaba (por exemplo, a palavra gato
seria representada por dois símbolos: ga-to);

- Alfabética, quando um símbolo está ligado a uma fonológica – letra. Nesta escrita, cada
fonema, obedecendo a determinadas regras, pode combinar-se com outros, assim
formam diferentes palavras, o que significa que o número de signos necessários se reduz
drasticamente. Este sistema é o que é utilizado actualmente.

Tanto na escrita suméria como a escrita egípcia (hieroglífica), são ambas escritas
ideográficas e ao mesmo tempo fonéticas, que utilizam um elevado número de signos
(por exemplo, a escrita suméria dispunha de quase 20 000 ideogramas simples e
compostos).

Capitulo 5- Alfabeto
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5.1- Alfabeto Fenício

A descoberta do alfabeto não consiste na invenção de uma série de símbolos gráficos,


mas na decomposição da palavra em sons simples, em que cada qual é representado por
um só. A dificuldade foi resolvida uma só vez de uma forma original pelos fenícios. Desde
o princípio, pela limpeza e precisão das formas, pela escolha sensata de sons simples,
este alfabeto, composto por vinte e duas consoantes, atingiu a perfeição.

O alfabeto fenício arcaico, que está na origem de todos os alfabetos actuais, apareceu
pela primeira vez em Biblos. Uma inscrição descoberta em Akhiram, considerada como o
mais antigo testemunho, foi datada do séc. XIII a.C. As colónias fundadas pelos fenícios
em Chipre e no Norte de África e as feitorias instaladas no Egipto, contribuíram
definitivamente para a expansão deste alfabeto até territórios que não sofreram
directamente a influência fenícia.

Fig. 4 Alfabeto Fenício

5.2- Alfabeto Grego

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O alfabeto utilizado para escrever a Língua grega teve o seu desenvolvimento por volta
do século IX a.C., utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como
também na Matemática, Física, Astronomia, etc.

Anteriormente, o alfabeto grego foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e em


zonas da Grécia continental como Micenas ou Pilos entre os séculos XVI a.C. e XII a.C.

Pensa-se que o alfabeto grego deriva de uma variante do semítico, introduzido na Grécia
por mercadores fenícios. O alfabeto semérico não necessita de notar as vogais, ao
contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, os gregos adaptaram alguns
símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto
pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das
línguas Europeias.

Alfabeto Grego:

Nesta época o grego escrevia-se da esquerda para a direita, enquanto que a princípio a maneira
de o escrever era alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de
maneira que se começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos
os caracteres no processo.

O factor inovador introduzido com o alfabeto grego são as vogais. As primeiras vogais
foram Alfa, Épsilon, Iota, Ómicron e Upsilon.

5.3- Alfabeto Etrusco

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O Alfabeto Etrusco foi utilizado entre os séculos VII e II a.C. por um povo cuja língua é de
origem desconhecida. A civilização etrusca, formada na Toscânia, atingiu o seu máximo
no séc. V, sofrendo o seu declínio entre os séculos IV e I a.C., na sequência das
invasões gaulesas e das conquistas romanas.
Apesar desta língua não poder ser fielmente relacionada na família indo-europeia ou pré-
indo-europeia, o seu alfabeto é semelhante a um alfabeto grego primitivo utilizado pelos
Dórios da Sicília

Fig. 5 Alfabeto Etrusco

5.4- Alfabeto Italiano

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O alfabeto italiano é uma variante do alfabeto latino para a grafia da língua italiana, sendo
que o alfabeto italiano actual contém 21 letras:

Maiúsculas

A B C D E F G H I L M N O P Q R S T U V Z

Minúsculas

a b c d e f g h i l m n o p q r s t u v z

Vogais
O alfabeto italiano possui cinco vogais, a, e, i, o e u. Destas, apenas o ‘’a’’ tem um valor
sonoro, ao passo que cada uma das restantes letras tem dois valores sonoros. Além
disso as letras ‘’e’’ e ‘’i’’ afectam a pronúncia do c ou do g que lhes anteceda.

A letra g é também usada para marcar a característica palatal. Como o l, o i também é


necessário, o uso embora possa ser tónico ou átono.

A letra h no início de uma palavra é muda; o seu uso consiste na distinção entre ho, hai,
ha, hanno. O h também é usado em combinações com outras letras.

A letra s também é ambígua na sonoridade, pois pode tanto representar o som de s ou de


z. Entretanto, estes dois fonemas têm distribuição complementar em todas as palavras
excepto entre duas vogais na mesma palavra.

As letras j , k , w , x , e y, não são consideradas parte do alfabeto padrão da língua


italiana, aparecendo somente em estrangeirismos como por exemplo nas palavras jeans,
whisky e táxi. O x tornou-se uma letra comummente usada em palavras italianas. O j em
italiano é uma versão ortograficamente antiquada do i.

O j também pode aparecer em muitas palavras de dialectos italianos, mas não faz parte
do alfabeto.

O acento agudo pode ser usado sobre o ‘’e’’ e o ‘’o’’ . Este uso do acento agudo é
obrigatório apenas quando a palavra é oxítona. O acento grave pode ser usado sobre o
‘’e’’ e o ‘’o’’ quando representam sons abertos. Todas as vogais, com excepção do ‘’e’’
têm apenas o acento grave na maioria dos textos. Tanto o acento agudo como o acento
grave podem ser usados para distinguir palavras homógrafas.

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O acento circunflexo pode ser usado para marcar a contracção de duas vogais. Por
exemplo, pode ser usado para diferenciar palavras como geni (genes). Na língua italiana
moderna, prefere-se o uso do acento tónico para marcar essa diferença.

Alfabeto Latino

O Alfabeto Latino, tal como o alfabeto etrusco, tem a sua origem directa no povo grego,
sendo, depois dessa época, fixado no começo do Império, sem que desde então

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nenhuma modificação essencial se tenha verificado. A sua expansão foi assegurada em


todos os países sujeitos à dominação romana.

Os manuscritos mais antigos reproduziam, com leves alterações, a escrita maiúscula das
inscrições. Desta nasceu a escrita oncial e, da cursiva romana, conhecida por ser
utilizada em actos oficiais, nasceram os caracteres minúsculos utilizados pelos copistas
do Ocidente.

Os tipos latinos de imprensa reproduzem, lentamente, nas maiúsculas, o desenho das


inscrições romanas do Império e nas minúsculas, os caracteres dos manuscritos
carolíngios do séc. XIX.

Fig. 6 Alfabeto Latino

Conclusão

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Bibliografia
Silva, E., & Moinhos, R. (2009). Área de Integração III O mundo. Lisboa: Plátano
Editora.

Http://pt.wikipedia.org

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Http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/port/alfa.html#alfa

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