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Área de Integração
João Oliveira, nº 13
João Lourenço, nº 16
Rúben Bernardes, nº 20
Índice
A História do Alfabeto Latino
Resumo …………………………………………………………………………………..3
Introdução………………………………………………………………………………...4
Enquadramento teórico…………………………………………………………………5
Capitulo 5- Alfabeto………………………………………………………………………...
Conclusão…………………………………………………………………………………...
Bibliografia…………………………………………………………………………………..
Resumo
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2ºT.E.R.
A História do Alfabeto Latino
A escrita nasceu na Suméria, este povo utilizava o sistema de escrita pictográfica (placas
de argila de Uruk). Posteriormente eles passaram a uma escrita pictográfica para uma
escrita ideográfica e fonética, ou seja uma escrita cuneiforme.
A escrita egípcia era formada por hieróglifos, ou seja pictogramas e fonogramas. Era uma
escrita criada a partir de desenhos de cabeças humanas, animais e plantas. Os egípcios
criaram o primeiro meio de escrita transportável: o papiro.
Neste trabalho estudou-se a origem e evolução do Alfabeto Latino, desta forma recorreu-
se ao estudo dos alfabetos mais antigos, tais como o alfabeto Fenício.
Introdução
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A História do Alfabeto Latino
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Enquadramento teórico
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A História do Alfabeto Latino
A escrita não existiu sempre, tendo passado por longos processos de evolução até
chegar ao sistema de alfabeto actual. Diz – se que a escrita aparece entre o pré- história
e a história. A escrita permitiu a transmissão de informações interpessoais, e também o
registo e conservação de informações.
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A História do Alfabeto Latino
Deste modo, passaram de uma escrita pictográfica para uma escrita ideográfica e
fonética, mais abstracta do que a anterior e que possibilitava a representação, para além
dos objectos ou das ideias, dos sons que correspondiam à forma como esses objectos ou
ideias eram nomeados na linguagem falada.
Esta forma de escrita – cuneiforme – era inserida em tábuas de argila, com um género de
caneta de madeira que tinha uma ponta em forma de cunha. As tábuas eram mais tarde
secas ao sol ou num forno, fazendo, assim, com que lhes garantisse durabilidade.
Este sistema de escrita, que foi o mais importante e o mais difundido no antigo Oriente
Próximo, teve a sua origem na necessidade de responder aos problemas levantados pela
administração dos palácios e dos templos (cobrança de impostos, registos de cabeça de
gado, medidas de cereal, etc.).
Por outro lado, este sistema de escrita não só permitiu registar estes aspectos de
carácter administrativo e económico como também possibilitou que ficassem guardadas
memórias da história, da ciência e da leitura na biblioteca da babilónia.
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A escrita hieroglífica era constituída por pictogramas e por fonogramas. Era uma escrita
criada a partir de desenhos estilizados de cabeças humanas, pássaros, animais, plantas
e flores, que permitiam o registo quase completo da língua falada e cujos temas iam
desde a agricultura, as leis.
A escrita hieroglífica era utilizada principalmente nas inscrições das paredes dos templos
e dos túmulos e para registar os acontecimentos mais importantes do império.
Os egípcios, para além das paredes dos templos e dos túmulos, também escreviam nas
pedras, na madeira e no couro. Contudo, uma das coisas que deixaram foi a criação do
primeiro meio de escrita transportável: o papiro.
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- Silábica, quando um símbolo está associado a uma sílaba (por exemplo, a palavra gato
seria representada por dois símbolos: ga-to);
- Alfabética, quando um símbolo está ligado a uma fonológica – letra. Nesta escrita, cada
fonema, obedecendo a determinadas regras, pode combinar-se com outros, assim
formam diferentes palavras, o que significa que o número de signos necessários se reduz
drasticamente. Este sistema é o que é utilizado actualmente.
Tanto na escrita suméria como a escrita egípcia (hieroglífica), são ambas escritas
ideográficas e ao mesmo tempo fonéticas, que utilizam um elevado número de signos
(por exemplo, a escrita suméria dispunha de quase 20 000 ideogramas simples e
compostos).
Capitulo 5- Alfabeto
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A História do Alfabeto Latino
O alfabeto fenício arcaico, que está na origem de todos os alfabetos actuais, apareceu
pela primeira vez em Biblos. Uma inscrição descoberta em Akhiram, considerada como o
mais antigo testemunho, foi datada do séc. XIII a.C. As colónias fundadas pelos fenícios
em Chipre e no Norte de África e as feitorias instaladas no Egipto, contribuíram
definitivamente para a expansão deste alfabeto até territórios que não sofreram
directamente a influência fenícia.
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O alfabeto utilizado para escrever a Língua grega teve o seu desenvolvimento por volta
do século IX a.C., utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como
também na Matemática, Física, Astronomia, etc.
Pensa-se que o alfabeto grego deriva de uma variante do semítico, introduzido na Grécia
por mercadores fenícios. O alfabeto semérico não necessita de notar as vogais, ao
contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, os gregos adaptaram alguns
símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto
pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das
línguas Europeias.
Alfabeto Grego:
Nesta época o grego escrevia-se da esquerda para a direita, enquanto que a princípio a maneira
de o escrever era alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de
maneira que se começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos
os caracteres no processo.
O factor inovador introduzido com o alfabeto grego são as vogais. As primeiras vogais
foram Alfa, Épsilon, Iota, Ómicron e Upsilon.
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O Alfabeto Etrusco foi utilizado entre os séculos VII e II a.C. por um povo cuja língua é de
origem desconhecida. A civilização etrusca, formada na Toscânia, atingiu o seu máximo
no séc. V, sofrendo o seu declínio entre os séculos IV e I a.C., na sequência das
invasões gaulesas e das conquistas romanas.
Apesar desta língua não poder ser fielmente relacionada na família indo-europeia ou pré-
indo-europeia, o seu alfabeto é semelhante a um alfabeto grego primitivo utilizado pelos
Dórios da Sicília
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O alfabeto italiano é uma variante do alfabeto latino para a grafia da língua italiana, sendo
que o alfabeto italiano actual contém 21 letras:
Maiúsculas
A B C D E F G H I L M N O P Q R S T U V Z
Minúsculas
a b c d e f g h i l m n o p q r s t u v z
Vogais
O alfabeto italiano possui cinco vogais, a, e, i, o e u. Destas, apenas o ‘’a’’ tem um valor
sonoro, ao passo que cada uma das restantes letras tem dois valores sonoros. Além
disso as letras ‘’e’’ e ‘’i’’ afectam a pronúncia do c ou do g que lhes anteceda.
A letra h no início de uma palavra é muda; o seu uso consiste na distinção entre ho, hai,
ha, hanno. O h também é usado em combinações com outras letras.
O j também pode aparecer em muitas palavras de dialectos italianos, mas não faz parte
do alfabeto.
O acento agudo pode ser usado sobre o ‘’e’’ e o ‘’o’’ . Este uso do acento agudo é
obrigatório apenas quando a palavra é oxítona. O acento grave pode ser usado sobre o
‘’e’’ e o ‘’o’’ quando representam sons abertos. Todas as vogais, com excepção do ‘’e’’
têm apenas o acento grave na maioria dos textos. Tanto o acento agudo como o acento
grave podem ser usados para distinguir palavras homógrafas.
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O acento circunflexo pode ser usado para marcar a contracção de duas vogais. Por
exemplo, pode ser usado para diferenciar palavras como geni (genes). Na língua italiana
moderna, prefere-se o uso do acento tónico para marcar essa diferença.
Alfabeto Latino
O Alfabeto Latino, tal como o alfabeto etrusco, tem a sua origem directa no povo grego,
sendo, depois dessa época, fixado no começo do Império, sem que desde então
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Os manuscritos mais antigos reproduziam, com leves alterações, a escrita maiúscula das
inscrições. Desta nasceu a escrita oncial e, da cursiva romana, conhecida por ser
utilizada em actos oficiais, nasceram os caracteres minúsculos utilizados pelos copistas
do Ocidente.
Conclusão
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Bibliografia
Silva, E., & Moinhos, R. (2009). Área de Integração III O mundo. Lisboa: Plátano
Editora.
Http://pt.wikipedia.org
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Http://www.imultimedia.pt/museuvirtpress/port/alfa.html#alfa
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