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Fuzil Heckler & Koch G36

por Alexandre Beraldi

Apesar de relativamente novo, o Fuzil de Assalto Heckler & Koch G36 já pode ser
considerado um dos sistemas de armas mais “maduros” da atualidade. Sem
desprezar toda inovação contida no projeto, é justamente no mecanismo de
funcionamento, baseado no reconhecido e confiável ferrolho rotativo com múltiplos
ressaltos de trancamento, movimentado por um sistema de tomada de gases com
êmbolo de curso curto, derivado do tradicionalíssimo AR-18, que reside sua maior
virtude. Na realidade, este sistema de funcionamento, originalmente projetado pela
empresa Armalite norte-americana, foi submetido ao aperfeiçoamento da rigorosa
engenharia de armamentos alemã, chegando ao que pode ser considerado o ápice
da perfeição mecânica possível para este mecanismo. Além disso, a adoção deste
mecanismo de funcionamento representou um marco para a empresa Heckler und
Koch, a tradicional H&K, na medida em que finalmente, após quase 50 anos,
abandonou-se o sistema de trancamento por roletes empregado em praticamente
toda linha de armas daquela empresa, desde os pioneiros Fuzil G3 e Pistola P9,
até as mundialmente reconhecidas Submetralhadoras da série MP-5.

Fuzil de Assalto Heckler & Koch G36.

O Fuzil de Assalto H&K G36 pode ser considerado o amalgama de toda a evolução
tecnológica e conceitual ocorrida no campo de armamento portátil para uso de
infantaria nos últimos 30 anos. Combina o sistema de funcionamento que no
decorrer de décadas de uso consolidou-se como o mais eficiente, os materiais de
construção mais leves, resistentes e duráveis disponíveis, a combinação de
sistemas de mira mais versátil e eficaz possível, a modularidade e adaptabilidade
exigida pelo cenário moderno e, como coroamento, o menor custo de produção
dentre os similares. Sua história data do início da década de 90, quando o Exército
da nova Alemanha unificada identificou a necessidade de adoção de um novo
sistema de armas de infantaria que substituísse os já cansados H&K G3, bem
como os recém chegados AK-74 oriundos da ex-Alemanha Oriental, por uma nova
arma que fosse precisa e moderna como o primeiro, além de resistente, leve e

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confiável como o segundo, mas sem ser exorbitantemente caro e revolucionário


como o H&K G11, que já se encontrava em testes junto à tropa, haja vista que o fim
da Guerra Fria e as despesas decorrentes da unificação desautorizavam a
continuidade de tal projeto.

Fuzil de Assalto Heckler & Koch G36 desmontado, mostrando seus componentes principais.

Foi montado então um apertado cronograma de desenvolvimento para um fuzil que


de certa forma fosse extremamente moderno e, ao mesmo tempo, que fosse
simples e de funcionamento convencional. As experiências com o fuzil G3 e com o
fuzil G11 já estavam sendo combinadas a algum tempo dentro da empresa H&K,
que visualizava para um futuro próximo uma fatia de mercado que demandaria uma
arma mais moderna que os G3, FAL e M16 que infestavam os exércitos ocidentais,
mas que ao mesmo tempo não fosse tão futurista e radical como o G11: era o
projeto HK 50, que agora se encaixava como uma luva nos requisitos do
“Bundeswehr”. E foi justamente esta arma, resultante de um projeto já existente na
empresa que, no ano de 1995, foi submetida a uma série de testes comparativos
com os mais diversos Fuzis de Assalto disponíveis à época, sagrando-se
vencedora e sendo selecionada naquele ano como o novo fuzil padrão do Exército
Alemão, recebendo a designação “Gewehr 36” (Fuzil 36), ou simplesmente G36. A
nova arma foi inicialmente destinada às Forças Especiais Alemãs e suas unidades
de apoio, mas como com a produção em série seu preço diminuiu muito,
decidiu-se pela sua adoção em massa, sendo que, já no ano de 2003, todas as
unidades do exército daquele país já estavam dotadas com os novos G36.

A arma é construída de polímeros em quase sua totalidade: somente alguns


componentes que atualmente não podem ser feitos deste material são produzidos
em alguma forma de metal, tais como o cano, a cabeça de trancamento do ferrolho,
o êmbolo de gases, as molas e algumas outras partes menores. Para assegurar a
máxima rusticidade, todos os componentes metálicos recebem um tratamento
especial de cromo duro e “tenniferização” que os torna virtualmente imunes à
corrosão, o que, combinado com a construção polimérica do restante da arma, faz

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com que esta seja praticamente insensível às agressões do meio ambiente, quase
independente de lubrificação e com necessidades absolutamente mínimas de
manutenção, tendo os diversos testes efetuados pelo fabricante e pelo Exército
Alemão demonstrado que o fuzil necessita de limpeza somente a cada 15 mil
disparos, o que corresponde praticamente à vida útil de uma arma desta categoria.
A construção em polímeros estende-se aos carregadores, com capacidade para 30
cartuchos e semitransparentes, os quais podem ser encaixados lado a lado graças
a um sistema de ressaltos, aumentando o poder de fogo imediatamente à
disposição do atirador. O carregador do Fuzil G36 demonstrou ser muito superior
ao carregador tipo M-16 padrão da OTAN (STANAG), principalmente em termos de
durabilidade, resistência à corrosão e confiabilidade, sendo, além de tudo, mais
leve.

Fuzil de Assalto G36K com três carregadores acoplados lado a lado. Note os dois ressaltos para acoplamento dos
carregadores, visíveis no carregador preso do lado esquerdo. (Foto: www.hkdefense.com)

O sistema de funcionamento, como já dito, é por tomada de gases, movimentando


um pequeno êmbolo com um curso de deslocamento bem curto, o qual impulsiona
o transportador do ferrolho, que é solidário a uma alavanca de manejo ambidestra,
o qual movimenta a cabeça de trancamento rotativa dotada de sete ressaltos de
trancamento. Uma peculiaridade do sistema de tomada de gases é que, logo
acima do evento de tomada de gases, há uma válvula de controle de pressão que
permite o funcionamento da arma independentemente da energia do propelente e
das condições de limpeza do cilindro onde se aloja o êmbolo de gases, permitindo
a expulsão de resíduos de pólvora ou outros corpos estranhos que porventura
venham a adentrar no mecanismo, tais como água, areia, poeira, etc. Este sistema

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elimina o botão giratório de regulagem do sistema de gases presente no nosso


conhecido FAL, que possui a posição “1”, para pouca pressão no sistema, sendo
recomendado o uso com a arma limpa, posição “2”, para mais pressão e uso com
a arma com pouca manutenção, e posição “GR”, para lançamento de granada de
bocal. Além disso, o nosso complicado FAL tem um anel de regulagem de pressão,
logo atrás da massa de mira, que serve para regular um funcionamento mais suave
da arma de acordo com a carga de propelente utilizada na munição. Não é preciso
nem dizer que nossos soldados conscritos não aprendem como se fazem estas
regulagens (a não ser aquela do botão 1-2-GR) e que muitos dos instrutores não
têm a mínima noção de para que serve o anel de regulagem de pressão. O H&K
G36, sendo mais simples e eficiente, substituiu este complexo sistema por uma
válvula de projeto simples, que faz tudo sem intervenção humana, permitindo,
inclusive, o lançamento de granadas de bocal. Ainda de forma similar ao FAL (no
caso, o PARA-FAL), o G36 possui uma coronha dobrável para a direita, que não
interfere com a operação da arma, sendo que ela é acionada por um botão
localizado do lado esquerdo, próximo à articulação da mesma, sendo de muito fácil
operação, diferente do sistema “abaixa-e-levanta-puxa-e-solta” do PARA-FAL. Para
travar a coronha na posição dobrada, usa-se um simples encaixe entre a parte
interna da coronha e o defletor de cartuchos deflagrados, o qual se situa atrás da
janela de ejeção e tem por objetivo proteger o rosto do atirador canhoto das
cápsulas quentes ejetadas pela arma.

Transportador do ferrolho com a alav anca de manej o integrada numa só peça de material
polimérico. Note a cabeça de trancamento rotativ a em metal.

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Aqui se observa um recorte, que mostra o evento de tomada de gases, a cabeça do êmbolo de gases e, logo à frente, a válvula
de controle de pressão

Até aqui temos a descrição básica do que é o Fuzil de Assalto H&K G36 e, a partir
de então, graças à modularidade do projeto, a arma pode assumir várias formas,
de acordo com os componentes nela adaptados, dando origem às inúmeras
versões existentes: G36, G36E, G36K, G36KE, G36C, G36KV, AG36 e MG36. Vamos
então a elas:

G36

O G36 é a arma básica do Exército Alemão. Ele possui o módulo de empunhadura


e gatilho com seletor de tiro ambidestro, o qual tem pictogramas (desenhos de
cartuchos) para marcar as posições “segurança”, “fogo semi-automático”, “rajada
controlada de dois disparos” e “fogo automático”. Seu módulo de carregador aceita
os carregadores padrão do G36, com o retém de liberação situado atrás do
carregador, como nos AK47, FAL, G3 e tantos outros. O retém do ferrolho mantém o
mecanismo aberto depois de disparado o último cartucho do carregador e, para
liberar o ferrolho à frente, deve-se puxar a alavanca de manejo, não havendo, nesta
versão, um botão de liberação do ferrolho. Pode-se optar pela desativação do retém
do ferrolho, fazendo com que a arma não permaneça aberta após o último disparo.
O cano do G36 é da versão longa e mede 480 mm, sendo usado em combinação
com o módulo de guarda-mão longo, com seis orifícios de ventilação, que pode
receber um bipé articulado, o qual se aloja nas reentrâncias do guarda-mão
quando fora de uso.

Fuzil G36 padrão do Exército Alemão.

O módulo de miras é da versão mais completa, compondo-se de uma luneta de tiro


com aumento de 3,5X, sobre a qual é montado um visor ótico de ponto vermelho,
similar ao conhecido “Aimpoint”. A luneta de tiro possui um retículo com marcações
de 200 a 800m, régua para cálculo de distância baseada num objeto de 1,75m de
altura (altura média observável de um soldado) e marcações para tiro contra alvos
em movimento da direita para esquerda e vice-versa. Já o visor ótico possui apenas
o tradicional ponto vermelho, normalmente ajustado para fogo de 0 a 200m, que é
alimentado por uma pilha do tipo “AA”, que também alimenta a maioria dos Óculos
de Visão Noturna (OVN) dos exércitos do mundo. Para uso durante o dia, a fonte de
alimentação é desligada e uma janela na parte superior do visor ótico é aberta,
expondo um sistema de captação de luz feito de fibra ótica, o qual vai iluminar o

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ponto vermelho sem a necessidade de pilhas, podendo assim conservá-las. O


cano possui encaixe para baioneta, e o G36 utiliza a baioneta padrão do AK-74, que
podia ser encontrada aos montes nos estoques da ex-Alemanha Oriental, à época
da unificação. Nesta versão, a arma mede 999 mm com a coronha estendida, 758
mm com a coronha dobrada e pesa 3,6kg descarregada, ou 4,0kg com um
carregador cheio nela inserido.

G36K

Fuzil G36K, com a coronha dobrada.

O G36K, de “Kurz” ou curto, é a versão do Fuzil de Assalto G36 destinada às tropas


pára-quedistas ou de operações especiais. Ela é adotada pela KSK e pelo GSG9
da Alemanha, além do SAS e SBS da Inglaterra, entre outras Unidades de
Operações Especiais menos conhecidas. A diferença em relação ao G36 reside na
adoção de um cano de menor comprimento, medindo 320 mm e, por
conseqüência, usando um módulo de guarda-mão mais curto, com quatro orifícios
de ventilação, o qual não pode receber o bipé. Como seu cano é mais curto, este
não pode receber a baioneta e também não pode disparar granadas de bocal,
possuindo um quebra-chama de desenho diferente, que lida melhor com o maior
clarão produzido. Com estas mudanças a arma passa a medir 860 mm com a
coronha estendida e 615 mm com a coronha dobrada, pesando 3,3kg
descarregada e 3,7kg municiada com um carregador de 30 cartuchos.

G36E

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O G36E, de “Export” ou exportação, é a versão do Fuzil de Assalto G36 adotada pelo


Exército Espanhol. A única diferença com relação ao G36 Alemão está no módulo
de miras, que utiliza uma versão mais simples: uma luneta de tiro com 1,5X de
aumento e um retículo simples em formato de cruz, com um conjunto de miras
mecânicas fixas e abertas montadas sobre a luneta e ocupando toda extensão da
alça de transporte, as quais são ajustadas para disparos até 200m. No mais, é a
mesma arma. Ao contrário do que alguns pensam, a designação “Export” não
significa que a H&K só vende esta versão para clientes estrangeiros, muito pelo
contrário: por ser uma arma de conceito modular, qualquer versão pode ser
adquirida e posteriormente modificada, “ao gosto do freguês”. Esta designação só
foi adotada por se tratar da versão que recebeu o primeiro contrato de exportação,
de forma a facilitar sua identificação. Atualmente a H&K tentou arrumar este
mal-entendido dizendo que o “E” significa “España”, mas esta designação não
colou e ficou sendo “Export” mesmo. Esta arma mede 999 mm com a coronha
estendida e 758 mm com a coronha dobrada, pesando 3,3kg descarregada e 3,7kg
municiada com um carregador de 30 cartuchos cheio.

G36KE

É o “Kurz-Export”, ou curto de exportação, sendo o mesmo que o G36K, porém com


o módulo de miras do G36E. Com esta mudança a arma mede os mesmos 860
mm com a coronha estendida e 615 mm com a coronha dobrada, passando a
pesar 3,0kg descarregada e 3,4kg municiada com um carregador de 30 cartuchos.

G36C

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É o “Compact” ou “Commando”, uma versão que possui o cano ainda menor, com
228 mm, e por isso mesmo usando um módulo de guarda-mão muito curto, com
apenas dois orifícios de ventilação. Por ser tão curto, ele possui uma proteção em
sua parte anterior a fim de evitar que a mão de apoio escorregue para frente do
cano. Ele é normalmente utilizado com uma empunhadura vertical adaptada ao
guarda-mão, o que lhe confere maior controlabilidade em fogo automático. O cano
possui quebra-chama similar ao do G36K e G36KE. Ele possui também um
módulo de gatilho simplificado, com seletor de tiro para as posições “segurança”,
“fogo semi-automático” e “fogo automático”. Seu módulo de miras é o mais
simples, composto de um trilho universal tipo “Picatinny”, no qual são afixadas
miras mecânicas reguláveis do tipo “peep sight”, da própria H&K. Estas possuem
regulagem horizontal na alça de mira, que é composta de dois orifícios em “L” para
150 e 300m. Outras miras mecânicas de outros fabricantes podem ser usadas,
bem como miras óticas, lunetas de tiro diurno e noturno, além de todo e qualquer
tipo de sistema de mira que tenha uma interface tipo “Picatinny”. A arma mede 720
mm com a coronha estendida e 500 mm com a coronha dobrada (o mesmo
tamanho de uma MP-5), pesando 2,8kg descarregada e 3,2kg municiada com um
carregador de 30 cartuchos.

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Fuzil G36C com a coronha dobrada, estando equipado com visor ótico Aimpoint Comp M e empunhadura vertical. Todos
estes acessórios estão presos a trilhos com interface Picatinny”.

G36KV

Fuzil G36KV, ainda sem o módulo de gatilho e coronha aperfeiçoados.

O "Kort Versjon" é o Fuzil de Assalto G36K de dotação do Exército Norueguês.


Trata-se de um fuzil G36K, com os módulos de mira e de gatilho simplificados do
G36C. Porém, algumas melhorias foram feitas nesta arma, aproveitando-se da
experiência ganha com o XM-8. O módulo de gatilho incorporou um retém de
carregador modificado e um inédito retém de ferrolho, ambos da Versão II do H&K
XM-8. O retém de carregador tem um formato de “L” invertido, com parte deste
assumindo a posição tradicional, atrás do carregador, e a outra parte bifurcando-se
e acompanhando a parte inferior e as laterais do guarda-mato do gatilho, como se
fosse duas “palas” de um boné, podendo assim ser acionado durante uma troca de
carregadores pelo polegar da mão de apoio, ao empunhar o carregador (como no
G36 e em outros tantos Fuzis de Assalto), ou pelo dedo indicador da mão que
empunha a arma, o dedo do gatilho, pressionando as laterais ou “palas” do retém e
deixando o carregador cair ao solo, ao mesmo tempo em que a mão de apoio, que
ficou livre, busca um novo carregador cheio, tornando o processo de
remuniciamento muito mais rápido. Quanto ao retém de ferrolho, este é também
em formato de “L” e fica dentro do guarda-mato do gatilho, sendo também acionado

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pelo dedo do gatilho após a inserção do novo carregador cheio. Com este sistema,
o tempo para remuniciamento da arma é diminuído em até duas vezes, sendo que
uma recarga normal que demora em média de 3 a 4 segundos, pode ser feira em
pouco mais de um segundo por um operador treinado. A última mudança é na
coronha dobrável, que agora também é regulável em comprimento, ajustando-se
aos diversos tamanhos de atiradores, e às vestes usadas, sendo possível reduzir
seu comprimento para emprego em ambientes confinados, ou para uso em
conjunto com vestes balísticas e/ou espessas roupas de frio. . Com estas
mudanças, a arma mede os mesmos 860 mm com a coronha estendida e 615 mm
com a coronha dobrada de um G36K ou G36KE, desde que a coronha esteja
regulada no comprimento intermediário, passando a pesar 3,1kg descarregada e
3,5kg municiada com um carregador de 30 cartuchos.

Módulo de gatilho aperfeiçoado do fuzil G36KV.Note o retém do carregador em “L” invertido com as “palas” que se
prolongam ao lado e abaixo do guarda-mato, bem como o retém do ferrolho, também em “L”, na parte interna do
guarda-mato e à frente do gatilho. Ambos são operados com o dedo indicador, o dedo do gatilho.

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Coronha aperfeiçoada, dobrável e regulável, do fuzil G36KV.

AG36

Trata-se de um Fuzil de Assalto G36, G36E, G36K, G36KE ou G36KV acoplado a um


módulo de guarda-mão que contém um lançador de granadas AG-C de baixa
velocidade no calibre 40x46mm. O lançador de granadas tem o cano com abertura
basculante para a esquerda, ao invés da abertura de deslizamento para frente do
M203 norte-americano, o que permite que sejam disparadas granadas de maior
comprimento, como as novas granadas com ogiva termobárica e as com espoleta
programável, tornando a arma mais versátil. O lançador também possui uma
empunhadura independente, tornando o tiro mais preciso e confortável, além de
possuir um mecanismo de gatilho de dupla ação com trava manual e ambidestra, o
que o transforma numa arma muito segura de ser transportada pronta para o uso
com uma munição na câmara, bem diferente de seu congênere estadunidense. O
lançador também pode ser adaptado a outras armas, tais como o M-16, e é o
lançador de granadas padrão em dotação no Exército Alemão, no Exército
Espanhol, no Exército Norueguês, no Exército Holandês e no Exército Inglês, sendo
usado, neste último caso, tanto em conjunto com Fuzis de Assalto SA80A2 das

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tropas regulares, como também com os G36K das Forças Especiais. O módulo
com lançador de granadas AG-C acrescenta 1,5kg ao Fuzil de Assalto em que é
adicionado, e pode ser usado tanto com miras mecânicas quanto com miras óticas
de ponto vermelho, sendo ambas providas.

De cima para baixo: fuzil G36K, módulo de guarda-mão com lançador de granadas AG-C e
fuzil G-36C.

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O módulo do lançador de granadas AG-C também pode ser disparado sem estar acoplado ao fuzil, podendo receber uma
coronha telescópica e ser utilizado como uma arma independente. Note a visada sendo feita através do visor ótico, que é esta
peça retangular com um pequeno símbolo amarelo que representa material radioativo, no caso as cápsulas de trítio utilizadas
para iluminar o retículo, permitindo o tiro de dia e à noite, com ou sem Óculos de Visão Noturna (OVN).

MG36

Metralhadora leve MG36. Note o carregador Beta C-Mag.

O H&K MG36 nada mais é do que um Fuzil de Assalto G36 (ou G36E, neste caso
tornando-se o MG36E) com um cano pesado, de perfil mais grosso, porém com os
mesmos 480 mm de comprimento e utilizando o mesmo módulo de guarda-mão
longo, com seis orifícios de ventilação, e bipé dobrável. Foi desenhado para atender
à função de arma automática de apoio do Grupo de Combate, tal e qual o FAP do

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Exército Brasileiro e, para isso, utiliza um carregador Beta C-Mag com capacidade
para 100 cartuchos. Porém, num mundo em que a função de arma automática de
Grupo de Combate é agora dominada pelas metralhadoras leves alimentadas por
cintas de elos metálicos e com canos de troca rápida, armas como o próprio FAP, a
MG36 Alemã, a RPK Russa e a L86 Inglesa perderam seu mercado e não obtém
mais sucesso comercial. O cano pesado e o bipé adicionam 1,1kg ao peso do G36
ou do G36E.

Metralhadora leve MG36E. Note o bipé dobrável e os trilhos “Picatinny” para os mais diversos acessórios.

Acessórios

Por ser modular, a arma comporta vários acessórios, porém alguns se destacam e
merecem ser mencionados, tais como: o visor de tiro noturno Zeiss/Hensoldt
NSA80, que pode ser acoplado num orifício existente na alça de transporte da arma,
colimando sua saída de imagem com a objetiva da luneta de tiro, fazendo assim
com que o visor possa ser utilizado em conjunto com as miras da própria arma,
aproveitando assim o retículo de tiro e a regulagem já feitas.

Da esquerda para a direita: visor de tiro noturno Zeiss/Hensoldt NSA80 e o mesmo acessório acoplado a uma metralhadora
leve MG36.

Os trilhos de acessórios do tipo “Picatinny”, da própria H&K, que podem ser


afixados através de pinos nos módulos de guarda-mão, permitindo o uso em
conjunto de lanternas, apontadores laser, empunhaduras verticais, etc.

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Fuzil G36C com silenciador AAC G36SD, trilhos de acessórios e uma lanterna Surefire M910A, com empunhadura vertical
integral. Note o carregador padrão M-16. Abaixo: um fuzil G36K, com módulo de mira do G36C, mira ótica MEPOR21, lanterna
Surefire M560A e dois carregadores acoplados lado a lado.

O módulo de carregador que aceita os carregadores tipo M-16 padrão da OTAN


(STANAG), contando também com o retém de acionamento horizontal tipo M-16 e
ambidestro nele integrado.

Fuzil G36E com módulo de carregador tipo M-16, com um carregador da marca ORLITE, de fabricação israelense. Note o
retém de acionamento horizontal.

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Detalhe do módulo de carregador tipo M-16 padrão OTAN (STANAG), com um carregador de alumínio padrão M-16 inserido.

E, por fim, o módulo de guarda-mão em alumínio da Knight’s Armament Company


(KAC) #99326, que possui várias interfaces do tipo “Picatinny” em toda sua volta e
uma grande área ventilada, o que em conjunto como módulo de trilho de mira
“Picatinny” da mesma empresa, fornece, em minha opinião, a melhor configuração
para o Fuzil de Assalto G36, quando combinados com as miras reguláveis e
dobráveis KAC#99428 e KAC#99427 e o visor ótico Leupold Mark 4 1-3x14mm
CQ/T.

Módulo de guarda-mão em alumínio da KAC, com o jogo de miras mecânicas e reguláveis mencionado no texto.

Fuzil de Assalto G36K equipado de maneira similar à mencionada.

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Alça de mira regulável e dobrável, a qual possui ajuste vertical com graduações de 200m a 600m, além de ajuste horizontal.
A direita: massa de mira dobrável e regulável, nos planos horizontal e vertical.

Mira ótica Leupold Mark 4 CQ/T, com aumento ajustável para 1X ou 3x e objetiva de 14mm, com retículo iluminado por
bateria para uso de dia, à noite e com OVN. Ela cumpre as funções de mira ótica tipo Aimpoint, quando ajustada para 1X, e
luneta de tiro com calculadora de distância, quando na posição 3X.

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