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PEA 2211 – Introdução à Eletromecânica e à Automação

GERADOR SÍNCRONO - II
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1. Objetivos

Avaliar o controle e o desempenho de geradores de tensão alternada. Verificar a conversão


eletromecânica de energia.

2. Motivação

As máquinas rotativas que utilizam a conversão eletromecânica de energia para gerar


tensão e fornecer energia elétrica têm como principais índices de mérito a regulação de
tensão e o rendimento, que, de maneira geral, são parâmetros que caracterizam todos os
equipamentos de potência 1. Como em todo gerador de tensão, há uma impedância interna
que provoca, com a passagem de corrente, queda de tensão e perda de potência. É
necessário medir esta impedância para prever o comportamento do gerador. Além disso, é
importante verificar que a energia mecânica se converte em energia elétrica, e que todo
processo de transferência de energia tem perdas.

3. Teoria

3.1 Resumo

• O circuito elétrico equivalente – (3.2) do gerador, em valores por


fase, é representado por uma fonte de força-eletromotriz, controlável
pela corrente de excitação, com uma impedância indutiva em série.
Fig. 1.

• O ensaio em vazio e o ensaio em curto-circuito-(3.3) permitem


calcular a impedância do gerador e estabelecer a relação entre tensão
induzida e corrente de excitação. Fig. 2; eq. (1).

• A conversão eletromecânica de energia-(3.5) pode ser verificada no


torque desenvolvido pelo gerador, que é um torque resistente, ou
seja, contrário ao seu movimento.

1
No contexto das máquinas elétricas, a expressão equipamento de potência é utilizada em contraponto a uma
outra classe: a dos equipamentos de sinal, nos quais os indicadores de desempenho mais importante são a
fidelidade na conversão eletromecânica do sinal e a resposta em freqüência, ou seja, como esta fidelidade se
mantém em todo o espectro (em freqüência) de utilização do equipamento.

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3.2 Circuito elétrico equivalente

Interligando-se adequadamente as bobinas de um gerador tem-se um sistema trifásico de


tensões simétricas (mesma defasagem) e equilibradas (mesmo módulo). A Fig. 1 representa
tal sistema: com três geradores independentes ligados em Y, cada um equivalente a uma
fase do gerador original, e alimentando uma impedância trifásica igualmente simétrica,
equilibrada e ligada em Y.

Nestas condições de simetria e equilíbrio, podemos analisar um circuito monofásico


denominado circuito equivalente por fase. As grandezas trifásicas serão depois obtidas por
meio das relações entre valores de fase e valores de linha, anteriormente apresentadas.
Mesmo quando um gerador estiver configurado na ligação ∆ (delta) se utiliza o conceito de
estrela-equivalente para analisar o circuito elétrico.

Fig. 1 Gerador trifásico e circuito equivalente por fase.

A impedância por fase do gerador tem característica indutiva. Na maior parte das análises,
o componente real da impedância é desprezado, resultando na reatância síncrona como
sendo a impedância interna do gerador. O seu símbolo é X S .

Como em todo gerador, o valor da impedância interna pode ser calculado dividindo-se a
tensão em vazio pela corrente de curto-circuito. Entretanto, sabemos que a tensão em vazio
é resultado da força-eletromotriz induzida nos condutores do estator, a qual depende da
corrente de excitação e da velocidade de rotação, conforme verificado na experiência

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Gerador Síncrono I. Da mesma forma, com o gerador em curto-circuito, aumentando-se a
corrente de excitação aumenta a corrente de curto-circuito. Então:

E0
XS = iexc = cte
[Ω] (1)
I CC

A notação utilizada significa que os valores de tensão em vazio e de corrente de curto-


circuito devem ser tomados com a mesma corrente de excitação. Todos os valores de (1)
são valores de fase, às vezes se diz que a “unidade” de X S é Ω/fase, embora não exista tal
unidade.

Outro cuidado que devemos ter na determinação da reatância síncrona é com a freqüência
da tensão induzida, pois

E 0 = 4.44 fNφ max [V] (2)

sendo a freqüência f [Hz] diretamente proporcional à velocidade de rotação do gerador.


Na maior parte das análises, nos referimos a uma reatância calculada para as condições
nominais do gerador, especificamente a tensão nominal e a freqüência nominal.

3.3 Ensaio em vazio e ensaio em curto-circuito

Estes dois ensaios permitem obter características do circuito magnético e calcular a


impedância interna do gerador. Devido às condições de simetria e equilíbrio, as medidas
podem ser feitas em apenas uma das fases do gerador.

No ensaio em vazio determina-se a curva característica de saturação em vazio, ou seja, o


gráfico ( E 0 × I exc ). A máquina é posta a girar com velocidade constante, medindo-se os
valores eficazes da corrente de excitação e da tensão induzida. Foi o que fizemos na
experiência anterior, Gerador Síncrono I. Note, na Fig. 2, o efeito da saturação do material
ferromagnético e a influência da velocidade de rotação do gerador.

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Fig. 2 Curvas características: de saturação em vazio e de curto-circuito.

No ensaio em curto-circuito, a máquina é posta a girar com velocidade constante, medindo-


se os valores eficazes da corrente de excitação e da corrente de curto-circuito. Com isso,
podemos construir a curva característica de curto-circuito, ou seja, o gráfico ( I CC × I exc ).
Note, na Fig. 2, que a característica é linear e independente da freqüência. Por quê?

***Relatório: Explique porque a característica de curto-circuito é linear, como aliás


acontece com os transformadores, e não depende da velocidade de rotação do gerador.

A reatância síncrona pode ser calculada com os resultados desses ensaios. As duas curvas
características são desenhadas em um mesmo gráfico. As linhas tracejadas da Fig. 2
representam a seqüência de leitura e cálculo: E 0 → I exc → I CC → X S .

3.4 Características de desempenho: controle de tensão e de


freqüência

A regulação de tensão é definida e medida com o mesmo procedimento utilizado nos


transformadores. Mas, nos geradores é possível ajustar a força-eletromotriz por meio da
corrente de excitação, e, dentro de certos limites, corrigir a tensão de saída. Vejamos um
exemplo de cálculo para um gerador trifásico com as seguintes características nominais:
ligação Y, 60 [HZ], 230 [V], 4 polos, reatância síncrona 20 [Ω]. Alimenta uma carga
trifásica resistiva, ligada em estrela, com tensão de linha aplicada de 200 [V]. Nestas

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condições, a carga consome potência ativa total de 2000 [W] e a corrente de excitação do
gerador está ajustada em 0.8 [A]. Na Fig. 3 está a solução gráfica para o problema:

Fig. 3 Diagrama de fasores para gerador alimentando carga resistiva

A equação do gerador é:
) ) )
E 0 = Va + jX S I a [V] (3)
)
Adotando-se a fase da tensão de armadura2 Va como referência resulta:
) 200
E0 = ∠0 + j 20 ⋅ (5.77∠0) = 163.25∠45 o [V].
3

163.25 ⋅ 3 − 200 86
A regulação do gerador nesta condição de carga é ℜ = = = 43%
200 200

Ajustando a corrente de excitação, podemos elevar a tensão na carga a 230 [V]. A corrente
de armadura aumentará proporcionalmente à tensão de armadura, pois a impedância de
carga é constante, então:

) 230
E0 = ∠0 + j 20 ⋅ (2.3 × 5.77∠0) = 296.78∠63o [V]
3

é o valor necessário para se garantir tensão de 230 [V] na carga. Para se atingir este valor
de tensão induzida será necessário atuar no circuito de excitação, aumentando-se a corrente
de excitação.

2
A palavra “armadura” é utilizada para designar o circuito de potência das máquinas elétricas. Em outra
parte, tem-se o circuito de “excitação”, ou “campo”, que se refere ao controle do gerador.

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A curva de saturação em vazio nos forneceria a corrente de excitação necessária. Se o
circuito magnético do gerador não saturasse, a força-eletromotriz induzida seria
296.78
proporcional à corrente de excitação, resultando em I exc = 0.8 × = 1.45 [A].
163.25

Portanto, o controle da corrente de excitação, ou da excitatriz, permite controlar o nível de


tensão na carga.

O torque, ou conjugado, necessário para se alimentar a carga pode ser calculado pelo
princípio de conservação da energia (ou da potência ativa): desprezando-se a resistência
elétrica das bobinas e o atrito no movimento de rotação, o gerador pode ser considerado um
conversor eletromecânico de rendimento 100%. Então,

C ⋅ Ω = Pmecãnica = Pelétrica = 3Va I a cos ϕ [W] (4)

O gerador tem 4 pólos e gera tensão em 60 [Hz], então Ω = 60π [rd/s]. Com a tensão de
carga em 200 [V] devemos aplicar no eixo do gerador torque de 10.61 [N.m]. Elevando-se
a tensão para 230 [V], aumenta a potência dissipada na carga e o torque necessário será 14
[N.m].

Se aumentássemos a corrente de excitação sem alterar o torque, o sistema eletromecânico


buscaria um ponto de equilíbrio diminuindo a velocidade, na tentativa de não aumentar a
tensão, ou melhor, não aumentar a potência ativa transferida à carga, pois o torque que se
manteria constante seria insuficiente para sustentar a nova condição de carga. A equação
(4) determina o ponto de equilíbrio entre o motor, que aplica torque ao eixo, e o gerador,
que fornece potência elétrica (ativa) à carga. Não é possível aumentar a potência ativa de
saída sem aumentar a potência ativa de entrada. Em outras palavras, essa máquina elétrica é
um gerador de tensão alternada, mas não gera potência ativa, simplesmente converte
energia (ou potência) mecânica em energia (ou potência) elétrica com alguma eficiência
menor que 100%.

3.5 Conversão eletromecânica de energia

A equação (4) pode ser entendida pelo princípio da ação e reação: ao fornecer potência
ativa à carga (elétrica), o gerador reage com torque negativo, contrário ao sentido de
rotação, caracterizando-se assim como um receptor de energia mecânica (uma carga
mecânica). É necessário, portanto, aplicar um torque externo que anule essa reação e
mantenha a velocidade constante.

A conversão eletromecânica de energia se dá exatamente por esse mecanismo de reação, e


de acordo com a equação:

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C reação ⋅ Ω + 3Va I a cos ϕ = 0 [W] (5)

O termo mecânico, por representar energia que entra no conversor, é negativo. Quando a
conversão de energia se dá no sentido elétrico-mecânico, como no caso dos motores
elétricos, o termo mecânico é positivo e a reação vem pela tensão induzida no sentido
contrário ao fluxo da corrente elétrica (força contra-eletromotriz induzida).

A Fig. 4 pode ser utilizada para explicar a reação do sistema eletromecânico: ao se fechar a
chave K, haverá circulação de corrente elétrica. A força de Lorentz em um fio percorrido
por corrente elétrica é:

r r r
F = i (dl × B ) [N] (6)

que aplicada a um gerador produz força resistente, ou seja, contrária ao movimento.

Fig. 4 Reação do sistema eletromecânico: ao se fechar a chave K, a circulação de corrente produzirá


r r
força contrária ao movimento ( F ⋅ u ≤ 0 )

Portanto, a expressão (5) representa uma média das forças, ou torques de reação, que
aparecem em todos os condutores do estator de um gerador, quando ele está “em carga”, ou
seja, fornecendo potência. Um caso curioso, no qual esta média é nula, é o de se alimentar
uma carga puramente reativa, seja capacitiva ou indutiva. Sem a parte real da impedância
não há fluxo de potência ativa e, portanto, o torque deve ser nulo. Resolva o exercício
)
apresentado tomando I a = 5.77∠ − 90 o [A], e compare os resultados: a regulação deve
aumentar, pois carga indutiva desmagnetiza o gerador, e o gerador se mantém girando a

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velocidade constante sem a necessidade de se aplicar torque, pois adotamos um modelo
ideal, sem perdas elétricas (resistência das bobinas é nula) e sem perdas mecânica (o
movimento pode se manter por inércia, pois o atrito é nulo).

***Relatório: Calcule a regulação do gerador nas condições de carga indutiva pura,


carga capacitiva pura e carga com fator de potência 50% indutivo. Em todas elas
mantenha o mesmo módulo de corrente utilizado no exemplo, calcule o torque
necessário para manter o movimento, e apresente o respectivo diagrama de fasores,
conforme Fig. 3. Comente a influência da natureza da carga na regulação de tensão.

GERADOR SÍNCRONO – II PARTE EXPERIMENTAL

1. Objetivos

Nesta experiência trabalharemos com um gerador trifásico, de freqüência nominal 60 [Hz]


e 4 pólos. Os seguintes fenômenos serão observados:

• Influência da natureza da carga na regulação do gerador;


• Conversão eletromecânica de energia.

A Fig. 1 mostra o grupo motor-gerador, a carga (elétrica) e os pontos de medição para esta
experiência.

O motor a ser utilizado tem o estator fixado por parafusos que podem ser removidos.
Assim, o torque aplicado ao eixo do gerador poderá ser medido pela reação que aparece no
estator deste motor. O estator móvel aplica força contra uma balança, como mostra a figura.

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Fig. 1 Montagem do grupo motor-gerador

AVISO GERAL: ANTES DE EXECUTAR UM ÍTEM DA EXPERIÊNCIA LEIA


TODO O CONTEÚDO DAS RESPECTIVAS INSTRUÇÕES.

2. Conhecendo o equipamento

Identifique na bancada os seguintes medidores e componentes:

• Grupo Motor-Gerador, composto de Motor de Corrente Contínua e Gerador de


Tensão Alternada.
• Balança
• Amperímetros
• Voltímetros
• Tacômetro eletromecânico
• Carga elétrica trifásica resistiva
• Chave seccionadora trifásica
• Freqüêncímetro ou osciloscópio
• Banco trifásico de capacitores

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3. Característica de curto-circuito

Com o gerador configurado em 220 [V] e tendo os seus terminais em curto-circuito,


mediremos a variação da corrente de curto com a corrente de excitação. A rotação será
mantida em 1800 [rpm], embora não seja necessário um controle rigoroso.

Os resultados do ensaio devem colocados na Tabela 1. Inicialmente, anote os valores


nominais e a forma de ligação correspondente, de acordo com os dados de placa:

ENSAIO IV
Ligação ____
V NOM = 220 [V] I NOM = [A]
I EXC [A] I CC [A]
1.2 x I NOM =
1.1 x I NOM =
1.0 x I NOM =
0.9 x I NOM =
0.8 x I NOM =
0.7 x I NOM =
0.6 x I NOM =
0.5 x I NOM =

Tabela 1 - Ensaio em curto-circuito

ATENÇÃO:

• Configure o gerador para a ligação 220 [V] e ligue os seus terminais


L1, L2 e L3 à chave seccionadora trifásica.

• O amperímetro deverá ser ligado em série com uma das linhas e o


voltímetro deverá medir a tensão entre duas linhas.

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• Observe que a chave tem duas posições: uma coloca o gerador em
curto-circuito e outra o coloca em carga. A chave aberta deixa o
gerador em vazio.

• Configure na chave o curto-circuito trifásico.

• Com a chave aberta, coloque o gerador em 1800 [rpm].

• Reduza ao mínimo a corrente de excitação do gerador. Confirme que a


tensão do gerador é nula. Nesta condição, feche o curto-circuito do
gerador.

• Aumente, gradativamente, a corrente de excitação do gerador e


verifique que a corrente de curto-circuito aumenta. Preencha a Tabela
1, na ordem indicada de valores decrescentes.

• Abra a chave e deixe o grupo girando a 1800 [rpm] para executar o


próximo ensaio.

• Remova o curto-circuito da chave para evitar acidentes.

4. Ensaio em carga

O gerador será conectado a uma carga trifásica resistiva, em condições nominais de tensão
e freqüência. O valor da tensão induzida em vazio será medido. A natureza da carga será
modificada por capacitores para se avaliar como eles afetam a regulação do gerador.

ENSAIO V
Ligação ______ V NOM = 220 [V] I NOM = [A]
Tipo de carga Tensão em vazio Tensão em carga Corrente de carga
E0 Va Ia
RESISTIVA 220 [V]
R // C 220 [V]
CAPACITIVA 220 [V]

Tabela 2 – Ensaio em carga

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ATENÇÃO:

• Ajuste a condição inicial do ensaio: chave seccionadora aberta; corrente de


excitação do gerador em seu valor mínimo (tensão de linha nula); freqüência
de rotação igual a 1800 [rpm].

• Aumente a corrente de excitação do gerador até obter 220 [V] entre linhas.
Confira a freqüência 60 [Hz] na tensão induzida.

• Fechando a chave, coloque o gerador em carga resistiva.

• A rotação do gerador diminuirá. Gradativamente, e suavemente, aumente a


rotação para 1800 [rpm], e/ou freqüência para 60 [Hz].

• Gradativamente, aumente a corrente de excitação até que o valor nominal de


tensão, 220 [V], seja aplicado à carga. Mantenha a freqüência em 60 [Hz],
você deve procurar estabilizar o sistema no ponto de operação: 220 [V] e
60[Hz].

• Anote o valor da corrente de carga.

• Solte o estator do motor de corrente contínua para que se possa medir o torque
aplicado ao eixo. Anote a força exercida sobre a balança.

• Abra a chave seccionadora e anote o valor da tensão induzida em vazio,


mantendo constantes a freqüência e a corrente de excitação. Observe que a
rotação aumenta quando se abre a chave de carga, é necessário corrigi-la,
voltando ao valor 1800 [rpm], antes de efetuar a medição de E 0 .

• Observe que, com a chave aberta, diminui a força exercida sobre a balança.

• Volte à condição inicial de ensaio, modifique a carga e repita o procedimento


para completar a Tabela 2.

• Ao completar cada fase deste ensaio em carga, deixe o conjunto girando a


1800 [rpm] enquanto prepara a fase seguinte, ou para o caso de necessitar
refazer alguma medida. Reduza a tensão de linha a zero para evitar acidentes.

RESPONDA:

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1) Por que caiu a velocidade do grupo motor-gerador quando
se fechou a chave de carga?

2) Por que a queda na rotação foi menor quando se trocou a


carga resistiva por uma capacitiva?

5. Determinação da Reatância Síncrona

Construa o gráfico 1, no padrão da Fig. 2 da parte teórica desta experiência, com dois eixos
de ordenadas. Utilize os dados da Tabela 1 desta experiência e da Tabela 4 da experiência
anterior, referente ao ensaio em vazio. Lembre-se que este conjunto de dados (tensão em
vazio) deve se referir à mesma ligação, a que tem tensão nominal 220 [V]. Se você não fez
o ensaio em vazio nesta configuração 220 [V], calcule os valores de tensão a partir das
medições realizadas com uma única bobina, conforme explicado na experiência anterior,
Gerador Síncrono I..

• Eixo das abscissas: corrente de excitação


• Eixos das ordenadas: 1) Tensão em vazio; 2) Corrente de curto-circuito.

Calcule a reatância síncrona, utilizando a eq. (1) da teoria.

XS =

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Gráfico 1 – Saturação em vazio e corrente de curto-circuito

6. Regulação e rendimento

1. Com os dados da Tabela 2 calcule a regulação do gerador


(veja a secção 3.4 da teoria).

Tipo de carga Regulação de tensão (%)


RESISTIVA
R // C
CAPACITIVA

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2. Desenhe os diagramas de fasores (veja a secção 3.4 da teoria)


para as três condições de carga.

Gráfico 2 – Diagramas de fasores

• Calcule o rendimento do gerador para a condição de carga resistiva,


utilizando os dados da Tabela 2 e o valor de torque anotado.

Torque Velocidade Potência Tensão Corrente Potência Rendimento


[N.m] [rd/s] mecânica de de linha Elétrica (%)
[W] linha [A] [W]
[V]

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7. Instruções para elaboração do relatório sobre Geradores Síncronos

O relatório deve abranger as duas experiências, contendo:

• Todas as tabelas, os gráficos e os cálculos solicitados nas partes


experimentais I e II.
• Respostas para as 7 questões propostas (5 da primeira parte experimental
e 2 da parte experimental II)
• Respostas, ou análises, das 6 questões solicitadas com a marca
***Relatório na parte teórica das experiências (4 solicitações na teoria I e
2 solicitações na teoria II)

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