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CONVENÇÃO DA FILADÉLFIA.
Ocorreu na cidade de Filadélfia e reuniu os grandes políticos
estadunidenses, em 1.787, que fizeram a independência do país da
metrópole inglesa. Resolveram criar nessa convenção, a Doutrina do
Destino Manifesto, que orienta até hoje toda a política nacional e mais
ainda a internacional dos Estados Unidos (= EE.UU.).
Dessa convenção, resolveram que o presidente seria George
Washington (1.732 – 1.799), sendo eleito o primeiro presidente
estadunidense em 1.789, por ter sido o líder daqueles que lutaram conta
os ingleses. Foi líder na luta por ter sido, o mais rico fazendeiro de toda
costa atlântica do futuro EE.UU..
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-“A pura raça anglo-americana (= estadunidense) está destinada a
estender-se por todo o mundo com a força de um tufão. A raça hispano-
mourisca será abatida” (Nova Orleans, Creole Courier, em 27-01-1.855).
DARWINISMO SOCIAL.
A teoria da Seleção Natural do inglês Charles Darwin (1.809 – 1.872),
explicou a diversidade das espécies de seres vivos, através da evolução.
No entanto, algumas pessoas acreditavam e ainda acreditam, que a
seleção natural ocorreria na sociedade humana.
De acordo com esse pensamento, existiram características biológicas
e sociais que determinariam, que uma pessoa é superior à outra e, que,
as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas,
inteligentes, poderosas, etc..
Geralmente, alguns padrões determinados como indício de
superioridade em um ser humano, seriam o maior poder aquisitivo,
habilidade nas ciências humanas, biológicas e exatas em detrimento das
outras ciências, como Arte, por exemplo.
Foi o filósofo inglês Herbert Spencer (1.820 – 1.903), que elaborou o
Darwinismo Social, para justificar, através de uma explicação híper-
preconceituosa, o fato das elites ricas super-explorarem a classe
trabalhadora, bem como os países europeus ricos (Inglaterra, França,
Alemanha, Itália, por exemplo) e os EE.UU. explorarem o resto do
mundo.
Consideravam o Darwinismo Social como vontade de Deus e quem
fosse contra seria eliminado de todas as maneiras possíveis.
Essa doutrina marca completamente o surgimento do Nazismo, que
não foi feito por Adolpho Hitler e nem surgiu na Alemanha. Essa maneira
de pensar (= nazismo), surge na Convenção da Filadélfia, em 1.787, foi
feita pelos estadunidenses brancos e se aperfeiçoou no Darwinismo
Social.
DOUTRINA MONROE.
Foi feita pelo 5º presidente dos EE.UU., James Monroe (1.758 –
1.831), que governou o país por dois mandatos de 4 anos.
Elaborada em 02 de Dezembro de 1.823, visando, principalmente,
pegar o recém-nascido Brasil: 07 de Setembro de 1.822.
O pensamento da Doutrina consistia em três pontos:
1º- A não criação de novas colônias nas Américas. Os EE.UU. querem
as potências européias longe das Américas.
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2º- A não intervenção nos assuntos internos dos países americanos.
Essa intervenção deveria ser feita apenas pelos EE.UU..
3º- A não intervenção dos EE.UU. em conflitos relacionados aos
países europeus, como guerras entre esses países e suas colônias. Em
suas colônias na África, Ásia, etc., mas não nas Américas que, em um
primeiro momento, deveria ser comandada apenas pelos EE.UU.
Assim que os EE.UU. estivesse forte o suficiente comandando todos
os países americanos, eles iriam continuar sua expansão para o resto do
mundo, através da Doutrina do Destino Manifesto.
A Doutrina Monroe é sintetizada na seguinte frase de James Monroe:
-“A América (do Norte, Central e do Sul), para os americanos”
(estadunidenses).
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As duas últimas Doutrinas foram e ainda são utilizadas juntas em
todo o Planeta. É um aperfeiçoamento de todas as doutrinas anteriores.
-“Os EE.UU., ainda que relutantemente, em caso de flagrante
desordem ou total impotência, exercerá o poder internacional de polícia”
(Theodore Roosevelt, em 1.904).
Theodore Roosevelt não tinha a mínima inclinação em consultar os
daggos (como ele chamava os latino-estadunidenses), a quem
pessoalmente desprezava, para decidir-se a fazer ou não uma
intervenção armada.
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E tudo isso culminou a pior de todas as doutrinas políticas já
elaboradas pelos EE.UU.. A chamada...
DOUTRINA BUSH.
A Doutrina Bush é o conjunto de princípios e métodos adotados pelo
presidente George Walker Bush (New Haven, Connecticut – 1.946. 43º
presidente dos EE.UU.), para proteger os Estados Unidos depois dos
atentados de 11 de Setembro de 2.001, além de consolidar (= firmar) e
hegemonia (= domínio) estadunidense no mundo e perpetuá-la
indefinidamente.
Essa doutrina parte do princípio de que os EE.UU., única
superpotência global, têm o papel de proteger o mundo civilizado de
terroristas que vivem nas sombras, se superpõem aos Estados e
planejam ataques “iminentes”, com armas de destruição em massa.
Se necessário, a doutrina reserva aos EE.UU. lançar ataques
preventivos, contra países ou grupos terroristas, antes que eles
ameacem interesses estadunidenses.
Ela é composta de três pilares básicos:
1º- “Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a
tomar: ou estão conosco ou estão com os terroristas” - Discurso de
Bush ao Congresso estadunidense, no dia 20 de Setembro de 2.001.
Com essa afirmação, a Casa Branca prometeu caçar terroristas em todo
o mundo e ameaçou países que abrigam terroristas ou que optaram pela
neutralidade. Nesse discurso, George Walker Bush, definiu o terrorismo
como o principal inimigo da humanidade e condicionou qualquer apoio
financeiro e diplomático dos EE.UU. para outros países.
2º- “A Guerra contra o terror, não será ganha na defensiva. A
promessa de retaliação maciça contra nações, nada significa contra
esquivas redes terroristas sem nações ou cidadãos para defender. A
contenção é impossível quando ditadores desequilibrados, com armas
de destruição em massa, podem enviá-las por mísseis ou transferi-las
secretamente para aliados terroristas” – Discurso de Bush a cadetes da
Academia Militar de West Point (academia do Exército).
Esse discurso introduziu a opção de ataques militares preventivos
como figura central de uma nova ordem mundial. Segundo o presidente,
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é necessário “levar a batalha ao inimigo e confrontar as piores ameaças
antes que venham à tona”.
Em suma: durante a Guerra Fria, os EE.UU. procurava neutralizar
seus inimigos com ameaças. Agora, passarão a destruí-los antes que
eles ataquem.
Observação: Segundo comentários da época, os EE.UU. estava
planejando uma intervenção militar (invasão), em Foz do Iguaçu, a
Tríplice Fronteira entre o Brasil, Argentina e Paraguai, quando houve a
decisão de última hora em invadir o Iraque. O pretexto era de que na
região de Foz do Iguaçú havia terroristas muçulmanos.
3º- “Nossas forças serão firmes o bastante para enfrentar adversários
potenciais e buscar uma escalada militar na esperança de ultrapassar ou
se equiparar ao poderio dos EE.UU.” – Trecho do documento A
Estratégia de Segurança Nacional dos EE.UU., enviado por George
Walker Bush ao Congresso, em 20 de Setembro de 2.002. O significado
dessa afirmação é que os EE.UU. não pretendem nunca mais permitir
que sua supremacia militar seja desafiada.
Existem outros aspectos da Doutrina Bush que, embora menos
importantes, têm relevância. Um deles é o econômico. O mesmo
documento enviado ao Congresso no dia 20 de Setembro de 2.002, diz
que livre comércio e livre mercado são prioridades-chaves da estratégia
de segurança nacional.
Os EE.UU. sinaliza, também oposição a qualquer tipo de modelo
econômico, baseado na intervenção estatal, “com a mão pesada do
governo”. Esse aspecto é importante para países como o Brasil, pois os
EE.UU. promete usar sua influência em instituições como o Fundo
Monetário Internacional (que tem sua sede em Washington), para obter
esses e outros objetivos.
OBSERVAÇÃO:
O presidente George Walker Bush, não contava com o governo
nacionalista do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário do
governo “entreguista” do Fernando Henrique Cardoso e de todo o PSDB,
nem com os presidentes nacionalistas recém-eleitos da Venezuela,
Equador, Bolívia e Peru.
A América do Sul está reagindo, como exemplo ao Mundo, para com
a Doutrina Bush e aos estadunidenses por se considerarem superiores
ao resto da humanidade.
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-“QUANDO OS QUE MANDAM PERDEM A VERGONHA, OS QUE
OBEDECEM PERDEM O RESPEITO” (Cardela De Detz).
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