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3/5/2011

FACULDADE IDEAL
ENGENHARIA CIVIL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND

Profº. MSc Jefferson Maia Lima


jmaial@yahoo.com.br
http://patologiaestrutura.vila.bol.com.br
5/3/2011 1

HISTÓRICO
 egípcios, gregos e romanos
 Gesso e cal + terras vulcânicas com a água
 formando compostos endurecidos
 Engº. John Smeaton (1756)
calcários moles e argilas = material de maior resistência
 Engº. Pesquisador francês Vicat (1818)
Leva o título de inventor do cimento artificial
 Patenteado em 1824 pelo pedreiro John Aspdin
semelhança de coloração e das propriedades com as
rochas da ilha britânica de Portland

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1 – MATÉRIAS PRIMAS
CIMENTO PORTLAND = CLÍNQUER + ADIÇÕES

CLÍNQUER
 é o principal componente e está presente em todos os
tipos de cimento portland

- mistura de calcários e argilas calcinadas

ADIÇÕES
 podem variar de um tipo de cimento para outro e são
principalmente elas que definem os diferentes tipos de
cimento

- gesso, escórias de alto-forno, materiais pozolânicos,


materiais carbonáticos
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1 – MATÉRIAS PRIMAS

CALCÁRIO O calcário é o carbonato de cálcio (CaCO3)


que se apresenta na natureza com impurezas como óxido
de magnésio

O carbonato de cálcio puro (calcita), sob ação do calor,


decompõe-se do seguinte modo:

CaCO3 CaO + CO2


(100%) (56%) (44%)
1 t calcário  560 kg de cal
CaO = matéria-prima p/ fabricação do cimento
440 kg de CO2 sob a forma de gás

dolomita  CaMg(CO2)2  30,4% de CaO


 ñ utilizada na fabricação de cimentos
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1 – MATÉRIAS PRIMAS

ARGILA A argila empregada na fabricação do cimento


é essencialmente constituída de um silicato de alumínio
hidratado, geralmente contendo ferro e outros minerais,
em menores porcentagens

A argila fornece os óxidos SiO2, Al2O3 e Fe2O3,


necessários à fabricação do cimento

 deficiência de SiO2 na argila = utilização da areia, como


corretivo da farinha crua

 Fe2O3 = adição de minério de ferro (hematita)

 Al2O3 = adição de minério de bauxita

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1 – MATÉRIAS PRIMAS

GESSO produto de adição final no processo de


fabricação do cimento Portland com a finalidade de
regular o tempo de pega por ocasião das reações de
hidratação.

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1 – MATÉRIAS PRIMAS
ESCÓRIAS DE ALTO-FORNO obtidas durante a produção
do ferro-gusa nas indústrias siderúrgicas e tem a forma de
grãos de areia.
 Prop. aglomerante hidráulico semelhantes ao clínquer
 Adicionadas à moagem do clínquer e gesso em certas
proporções p/ obter tipos de cimentos diferenciados

SiO2 35,54 36,1


Al2O3 12,46 11,18
Fe2O3 0,4 0,41 CaO MgO Al 2 O 3
1
CaO 41,64 43,19 SiO2
MgO 6,01 5,59
MnO 1,94 1,62
S 5/3/2011 1,42 1,33 7
I.H =1,69 I.H = 1,66

1 – MATÉRIAS PRIMAS
MATERIAIS POZOLÂNICOS
 materiais silicosos ou alumino-silicosos que, quando
sozinhos, quase não têm propriedades hidráulicas

 Entretanto, quando finamente divididos reagem com o


hidróxido de cálcio, quando na presença de umidade em
temperatura ambiente, formando compostos com
propriedades cimentícias

Atividade pozolânica dos materiais:


Reagir com o hidróxido de cálcio em temperatura ambiente por um tempo não
muito longo; e
Formar compostos aglomerantes e insolúveis em água idênticos aos obtidos
na hidratação do cimento Portland.

Ex.: cinzas volantes; argilas calcinadas;


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1 – MATÉRIAS PRIMAS
MATERIAIS CARBONÁTICOS  são minerais moídos, tais
como o próprio calcário

Tal adição serve também para tornar os concretos e as


argamassas mais trabalháveis, porque os grãos ou
partículas desses minerais moídos têm dimensões
adequadas para se alojar entre os grãos ou partículas dos
demais componentes do cimento, funcionando como um
verdadeiro lubrificante

Quando presentes no cimento são conhecidos com fíler calcário.

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


1 - Extração e preparo da mistura crua
CALCÁRIO
 dureza elevada
- emprego de explosivos seguido de britagem
 suficientemente mole
- emprego de desintegradores
(redução ao tamanho de partículas ~ 1cm)

ARGILAS
As argilas contendo silicatos, alumina e óxido de ferro,
podem ser misturadas diretamente com o calcário

CALCÁRIO + ARGILA = proporções pré-determinadas


1 - enviadas ao moinho de cru
2 - mistura íntima das matérias-primas
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pulverização (diâmetro das partículas ~ 0,050mm) 10

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


2 - Dosagem da mistura crua

A determinação da porcentagem de cada matéria-prima na


mistura crua depende:

a) composição química das matérias-primas


b) composição p/ o cimento Portland

Análise química das matérias primas e da mistura crua:

 realizada numerosas vezes (~ 30 min a ~ 1 h) p/


que o laboratório indique as porcentagens de cada matéria-
prima

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


2 - Dosagem da mistura crua
São numerosos os métodos de controle da composição
química da mistura crua, sendo as fórmulas seguintes as
mais empregadas
CaO
 Módulo Hidráulico MH
- excesso de cal livre SiO2 Al 2O 3 Fe 2O3
- 1,8 a 2,2
SiO2
 Módulo de Sílica MS
Al 2 O 3 Fe 2 O 3
- pureza da argila
- 1,7 a 3,1
Al 2O 3
 Módulo de Alumina-Ferro MAF
- pega Fe 2O 3
- 1,2 a 3,2
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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


3 - Homogeneização

fabricação por via úmida

 a matéria-prima é moída com água;


sai dos moinhos sob a forma de pasta (30 a 40% de água);
 homogeneização em tanques cilíndricos

por via seca

 matéria prima sai do moinho já misturada, pulverizada e


seca;
 homogeneização em silos

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


4 - Clinquerização
Temperatura Processo Reação
Até 100o C Evaporação da água livre Endotérmica

500o C a Desidroxilação dos minerais argilosos, com a quebra das


Exotérmica
800ºC estruturas cristalinas e aumento da sua reatividade

Descarbonatação dos carbonatos e consequente


800ºC a
reações preliminares com os argilominerais: C1 2 A 7 ; Exotérmica
900o C
C2 (A, F); C2 S

900o C a Intensificação da cristalização do C2 S; conversão do


Exotérmica
1200o C C1 2 A 7 e C2 (A, F) em C3 A e C4 AF

Ocorre a fusão do C3 A e C4 AF e, a geração dos


1200o C a
primeiros cristais de C3 S a partir dos cristais pré- Endotérmica
1350o C
existentes de C2 S e CaO.

Acima de Formação de vidro e dos compostos do cimento Provavelmente


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1350oC (clinquerização) Endotérmica

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


4 - Clinquerização
As reações químicas que ocorrem no sistema de
fornos de clinquerização, podem, aproximadamente, ser
representadas como as seguintes:
3 CaO . SiO2
CALCÁRIO  CaO + CO2

}
2 CaO . SiO2
SiO2 + Al2O2 + 3 CaO . Al2O2
ARGILAS 
Fe 2O3 + H2O 4 CaO . Al2O2 . Fe 2 O3

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


5 - Esfriamento

Saída do forno

 o clínquer apresenta-se na forma de bolas ( Ø máx 1cm a 3cm)

 Temperatura entre 1200oC a 1300oC.

 passa por um equipamento = esfriador

- Sua finalidade é reduzir a temperatura, mais ou menos


rapidamente, pela passagem de uma corrente de ar fria no
clínquer  saída do esfriador (50oC e 70oC)

O clínquer, após o esfriamento, é misturado com as ADIÇÕES,


transportado e estocado em depósitos

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND

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2 – FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND


D e signa ç ã o d o tip o e
N o m e té c nic o N o rm a s
c la sse
CP I 25 – 32 – 40
C im e nto P o rtla nd
NBR – 5732
C o m um
CP I S 25 – S 32 – S 40

CP II E 25 – E 32 – E 40
C im e nto P o rtla nd
CP II Z 25 – Z 32 – Z 40 N B R – 115 7 8
C o m p o sto
CP II F 25 – F 32 – F 40
C im e nto P o rtla nd d e
CP III 25 – 32 – 40 NBR – 5735
A lto -fo rno
C im e nto P o rtla nd
CP IV 25 – 32 NBR – 5736
P o z o lâ nic o
C im e nto P o rtla nd d e
CP V ARI NBR – 5733
A lta R e sistê nc ia I nic ia l
C im e nto P o rtla nd S igla o rigina l a c re sc id a d e
NBR – 5737
R e siste nte s a S ulfa to s “R S ”
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3 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO PORTLAND

a) CAL (CaO)
- componente principal do cimento - origem = CaCO3
- cal livre  prejudica a estabilidade de volume das
argamassas e dos concretos

b) SÍLICA (SiO2)
- provém basicamente das argilas
- SiO2 + CaO = compostos mais importantes do cimento:
 silicatos dicálcico (C2S) e tricálcico (C3S)

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3 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO PORTLAND

c) ALUMÍNIO (Al2O3)
- origina-se da argila
- Al2O3 + CaO (aluminato tricálcico: C3A) acelera o início de
pega do cimento
- ação fundente facilita o desenvolvimento das reações que
possibilitam a formação do clínquer

d) TRIÓXIDO DE FERRO (Fe2O3)


- também é gerado a partir da argila
- O trióxido de ferro (% pequena) é útil pelo seu papel de
fundente
- ação mais enérgica do que a alumina

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3 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO PORTLAND

e) MAGNÉSIO (MgO)
- provém do carbonato de magnésio presente no calcário
- quantidades elevadas atua como agente expansor

f) POTÁSSIO E SÓDIO
- são álcalis, os quais desenvolvem papel de fundentes e
aceleradores de pega
- provocam manchas que aparecem na massa depois de
endurecida
- Certos agregados podem reagir com os álcalis

g) SULFATO (SO3) advém principalmente do sulfato de


cálcio, adicionado ao cimento como retardador de pega
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3 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CIMENTO PORTLAND


Composição
Fórmula Abreviação
(%)
Óxido de Cálcio CaO C 59 – 67
Sílica SiO2 S 16 – 26
Alumínio Al2O3 A 4–8
Ferro Fe2O3 F 2–5
Magnésio MgO M 0,8 – 6,5
Sódio Na2O - 0 – 1,5
Potássio K2O - 0 – 1,5
Sulfato
5/3/2011 SO3 S 0,5 – 1,2 24

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4 – COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DO CIMENTO PORTLAND

% no
Compostos Fórmula Química Abreviatura Propriedades Tecnológicas
clínquer

Silicato Endurecimento Rápido; Alto Calor de


3 CaO . SiO2 C3 S 50 – 65
Tricálcico Hidratação; Alta Resistência Inicial

Silicato Endurecimento Lento; Baixo Calor de


2 CaO . SiO2 C2 S 15 – 25
Dicálcico Hidratação; Baixa Resistência Inicial

Pega muito rápido e deve ser


controlado com adição de gesso;
Aluminato
3 CaO . Al2 O3 C3 A 6 – 10 suscetível ao ataque de meios
Tricálcico
sulfatados; alto calor de hidratação;
alta retração; baixa resistência final

Endurecimento Lento; resistente a


Ferro
4 CaO . Al2 O3 . meios sulfatados; não tem
Aluminato C4 AF 3–8
Fe2 O3 contribuição para resistência; cor
Tetracálcico
escura
Aceitável somente em pequenas
quantidades, em maiores
Cal Livre CaO C 0,5 – 1,5
5/3/2011 quantidades causam aumento
25 de
volume e fissuras

4 – COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DO CIMENTO PORTLAND


A composição mineralógica do clínquer: Resistência

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4 – COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DO CIMENTO PORTLAND


A composição mineralógica do clínquer: Calor de Hidratação

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4 – COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DO CIMENTO PORTLAND


A composição mineralógica do clínquer depende:
 matérias primas disponíveis
 processo de cozimento aplicado

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4 – COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DO CIMENTO PORTLAND


A composição mineralógica do clínquer:
(C³S  Castanho); (C²S  Azul); (C³A e C4AF  Matriz)

Obs.: Largura da figura 0,6 mm (600 µm)


Micrografia ótica do clínquer não hidratado (JOHN; POOLE; SIMS, 1998 apud THOMAZ).
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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

PERÍODO CARACTERÍSTICAS TEMPO

Inicial Reações instantâneas e intensas 10 minutos

Fase de baixa atividade com pequenas alterações na


Indução ou
pasta de cimento; a mistura ainda pode ser manuseada 1 a 3 horas
dormente
normalmente

Nova intensificação das reações de hidratação; coesão


Aceleração Até 12 horas
e resistência mecânica em razão dos produtos gerados

Desaceleração Declínio da intensidade Após 12 horas

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

Curva esquemática mostrando a taxa de liberação de calor nos vários períodos de hidratação do
cimento Portland (ZAMPIERI, 1993).

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER


1) Silicato Tricálcico (C3S)

 2 (C3S) + 6 H2O C3S2 . 3 H2O + 3 Ca(OH)2


(100%) (61%) (39%)

2) Silicato Dicálcico (C2S)

 2 (C2S) + 4 H2O C3S2 . 3 H2O + Ca(OH)2


(100%) (82%) (18%)

C3S C2S

Resistência

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER


3) Aluminato Tricálcico (C3A)

 C3A + 3 (CaSO4 . 2 H2O) + 26 H2O C3A . 3 CaSO4 . 32 H2O


etringita
 etringita + 2 C3A + 4 H2O 3(C3A . CaSO4 . 12 H2O)
monossulfato de cálcio

 C3A + 6 H2O C3A . 6 H2O (aluminato de cálcio hidratado)


hidrogranada
4) Ferro Aluminato Tetracálcico (C4AF)

 C4AF + 2 Ca(OH)2 + 10 H2O C3A . 6 H2O + C3F . 6 H2O

C3A C4AF

pega
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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER


Após alguns minutos
C3A + H2O = é uma reação imediata

CaSO4 . 2 H2O

gipsita e álcalis entram em solução primeiros

Solubilidade do C3A

C3A + SO3 = C6AS3H32

trissulfoaluminato de cálcio hidratado (etringita)


 Enrijecimento
 Pega
 Resistência inicial
 Liberação de calor

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

Após algumas horas


 2 C3S + 6 H = C3S2H3 + 3 CH
60% 40%

 2 C2S + 4 H = C3S2H3 + CH
80% 20%

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

Após alguns dias


C6AS3H32 + 2 C3A = C4AS3H18
A presença de monossulfoaluminato de cálcio hidratado
torna o concreto vulnerável ao ataque de sulfatos

 Pode reagir c/ sulfatos (solos e efluentes industriais)


 Produtos expansivos
 Fissuração
 Perda da resistência
 Desagregação

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

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5 – REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER

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6 – PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CIMENTOS PORTLAND


a) FINURA  determinada através de peneira de malha no 200,
(0,075 mm), permeabilímetro Blaine e granulômetro a laser

FINURA VELOCIDADE DAS REAÇÕES CALOR HIDRATAÇÃO

 fissuras térmicas 

b) EXPANSIBILIDADE  pode ocorrer após o final de pega, ao


longo do tempo, quando na queima do clínquer o teor de
magnésio ou CaO livre é elevado

 fissuras

c) TEMPO DE PEGA  é importante p/ permitir a aplicação


adequada de pastas, argamassas ou concretos
- garantir a plasticidade e trabalhabilidade
- p/ controlar o tempo de pega  adicionar o CaSO4 . 2 H2O
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6 – PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CIMENTOS PORTLAND


d) FALSA PEGA  é um fenômeno que ocorre quando a mistura
perde a plasticidade com um tempo menor que o previsto

- sua plasticidade inicial é recuperada  c/ uma remistura

1 - C3A é de baixa reatividade


- cimentos parcialmente hidratado
- cimentos carbonatados
- descuidos no armazenamento
2 – grande quantidade de hemidrato (CaSO4 . 1/2 H2O)
- moagem do cimento ultrapassa a 120oC

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6 – PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CIMENTOS PORTLAND


e) CALOR DE HIDRATAÇÃO  água + cimento = reação exotérm.
Esse efeito poderá acontecer durante meses, em função
do volume concretado
A quantidade de calor gerado depende
- composição química do cimento
- quantidade e tipo de adições
- finura, etc

f) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO  é medida através de corpos de


prova cilíndricos 50mm x 100mm, com um traço normalizado,
com areia padrão do IPT (NBR 7251)

- ensaio importante para o controle de qualidade do cimento

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7 – TIPOS DE CIMENTO

Brasil
 os mais empregados são:
• cimento portland comum;
• cimento portland composto;
• cimento portland de alto-forno;
• cimento portland pozolânico.
 menor escala são consumidos:
• cimento portland de baixo calor de hidratação;
• cimento portland para poços petrolíferos.
• cimento portland de alta resistência inicial;
• cimento portland resistente aos sulfatos;
• cimento portland branco (NBR 12989);
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7 – TIPOS DE CIMENTO

cimento portland comum


cimento portland comum com adição
cimento portland composto
C o m p o ne nte s (% e m m a ssa )
Sigla s C línq ue r + sulfa to Esc ó ria d e Ma te ria l Ma te ria l
d e c á lc io a lto -fo rno p o z o lâ nic o c a rb o ná tic o
CP I 10 0 -
CP I S 99 – 95 1– 5
CP II E 94 – 56 6 – 34 -
CP II Z 94 – 76 6 – 14 0 – 10
-
CP II F 94 – 90 -

CP  termo de referência p/ cimentos novos


CP S e CP II  cimento c/ aplicações usuais

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7 – TIPOS DE CIMENTO
cimento portland composto
 escórias
 considerada um aglomerante
 escória + água = material cimentante
cinzas volantes
 dist. granulométrica como a do cimento Portland
 materiais com características pozolânicas
Argilas calcinada
 maior finura  otimiza a granulometria
 microestrutura da pasta mais densa e compacta
Filler calcário
 muito fino  maior calor de hidratação
 carboaluminato de cálcio CaCO3 . C3A . 11 H2O
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 acelera a hidratação do C3A e do C3S

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7 – TIPOS DE CIMENTO

 cimento portland de alto-forno

C o m p o ne nte s (% e m m a ssa )
Sigla s C línq ue r + sulfa to Esc ó ria d e Ma te ria l Ma te ria l
d e c á lc io a lto -fo rno p o z o lâ nic o c a rb o ná tic o
CP III 65 – 25 35 – 70 - 0 – 5

CP III  tempo maior p/ endurecer


 menor calor de hidratação
 melhor ligação entre os grãos
 menor porosidade
 maior durabilidade
 maior resistência final
S = 35% C = 40% A = 12% MATERIAL CIMENTÍCIO
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7 – TIPOS DE CIMENTO

 cimento portland de alto-forno

CP III  S = 35% C = 40% A = 12% MATERIAL CIMENTÍCIO


Precisa do Ca(OH)2 iniciar as reações

Menor teor de C3A


Maior proporção de silicatos C3S e C2S
Menor produção de Ca(OH)2

Maior resist. aos sulfatos


desempenho

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7 – TIPOS DE CIMENTO

 cimento portland pozolânico

C o m p o ne nte s (% e m m a ssa )
Sigla s C línq ue r + sulfa to Esc ó ria d e Ma te ria l Ma te ria l
d e c á lc io a lto -fo rno p o z o lâ nic o c a rb o ná tic o
CP IV 85 – 45 - 15 – 5 0 0 – 5

CP IV
Reagirá com o Ca(OH)2 liberado da hidratação

 menor calor de hidratação


 melhor ligação entre os grãos
 menor porosidade
 maior durabilidade
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 maior resistência final

7 – TIPOS DE CIMENTO

 cimento portland de alta resistência inicial


C o m p o ne nte s (% e m m a ssa )
Sigla s C línq ue r + sulfa to Esc ó ria d e Ma te ria l Ma te ria l
d e c á lc io a lto -fo rno p o z o lâ nic o c a rb o ná tic o
CP V ARI 10 0 – 9 5 - 0 – 5

CP V ARI  CP
Dosagens diferentes calcário e argila
Moagem mais fina
Elevadas resist. Iniciais c/ velocidade maior

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7 – TIPOS DE CIMENTO

 cimento portland resistentes a sulfatos

Sulfatos provenientes:
 rede de esgoto de águas servidas ou industriais;
 água do mar e alguns tipos de solos

Quaisquer um dos cinco tipos básicos podem ser considerados


resistentes aos sulfatos desde que obedeçam a pelo menos uma das
seguintes condições:
C3A  8% e Material carbonático 5%
CP III  Teor de escória = 60 e 70%
CP IV  teor de pozolana = 25 e 40%

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Obrigado!!

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