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EPILEPSIA / CONVULSÃO
ATAQUE EPILÉPTICO
O que é? Como o médico faz o diagnóstico?
Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser O diagnóstico é realizado pelo médico Dr. José Chavez Ortiz
progressiva em muitos casos, principalmente no que se neurologista através de uma história médica CRM 24937
Neurologista e Neurocirurgião
relaciona a alterações cognitivas, frequência e gravidade dos completa, coletada com o paciente e
eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas pessoas que tenham observado a crise. Além disso, pode ser
recorrentes, afetando cerca de 1% da necessário exames complementares como
população mundial. eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem,
como tomografia e/ou ressonância magnética
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica de crânio. O EEG é um exame essencial, apesar
cerebral desorganizada que se propaga para de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é
todas as regiões do cérebro, levando a uma clínico.
alteração de toda atividade cerebral. Pode se
manifestar como uma alteração Como se trata?
comportamental, na qual o indivíduo pode falar
coisas sem sentido, por movimentos O tratamento da epilepsia é realizado através de
estereotipados de um membro, ou mesmo medicações que possam controlar a atividade
através de episódios nos quais o paciente anormal dos neurônios, diminuindo as cargas
parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o cerebrais anormais. Existem medicamentos de
olhar parado, fixo e sem contato com o baixo custo e com poucos riscos de toxicidade.
ambiente. Geralmente, quando o neurologista inicia com
um medicamento, só após atingir a dose
A descarga elétrica neuronal anômala que gera máxima do mesmo, é que se associa outro, caso
as convulsões pode ser resultante de não haja controle adequado da epilepsia.
neurônios com atividade funcional alterada (doentes),
resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver
de processos infecciosos (meningites, encefalites), isquêmicos controle satisfatório da doença. Neste caso, pode haver
ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por indicação de cirurgia da epilepsia. Ela consiste na retirada de
doenças metabólicas (doenças renais e hepáticas), anoxia parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à
cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico
das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da
epilepsia é definida como criptogênica. freqüência e intensidade das mesmas.
2 Sexta-feira, 20 de maio de 2011 MaisVida
ODONTOLOGIA HOSPITALAR
Qual é o papel do cirurgião-dentista na recuperação do paciente Infelizmente, as residências ainda não são viáveis como padrão de
internado numa unidade hospitalar? formação por não estarem presentes em vários estados brasileiros. No
Atuar diretamente no paciente em caso de urgências odontológicas e Rio de Janeiro, foi desenhada uma capacitação que futuramente
direta ou indiretamente na motivação para a adequada higiene bucal poderá ser discutida com outros estados e mesmo apresentada ao
do paciente internado. Para isso o CD pode tanto realizar CFO, para que tenhamos um modelo provisório que seja viável na
procedimentos de descontaminação oral no leito ou capacitar as maioria dos estados, até que sejam aprovadas as residências em
equipes técnicas para este fim. Odontologia.
Quais os riscos que o paciente internado numa UTI está sujeito Qual deve ser o perfil do cirurgião-dentista para atuar na
devido à falta de uma higiene bucal adequada? Odontologia Hospitalar?
As situações clínicas usuais da Odontologia, como pulpites, Deve ser um profissional com grande conhecimento médico, o que não
periodontites, sangramento gengival e halitose, também podem significa dizer que deva possuir um diploma de Medicina. Assim o CD
acontecer na UTI, assim o paciente deve ser adequadamente avaliado deve ter em mente que há necessidade de aplicação prática de muitos
no momento de sua entrada no hospital e uma rotina individualizada de saberes que a maioria das faculdades de Odontologia brasileiras não
higiene bucal ser proposta. Além disso, há possibilidade de oferece, como farmacologia clínica, clínica médica e semiologia. Além
exacerbação de quadros sistêmicos associados a contaminação oral disso, o CD deve saber o jargão hospitalar para poder ler e escrever
direta, como a pneumonia associada a ventilação mecânica, ou em prontuários, deve também ser preparado para atuar em centros
indireta, como a alteração do metabolismo geral em função do cirúrgicos, enfermarias e unidades de terapia intensiva através de
aumento de fatores inflamatórios sistêmicos oriundos de uma protocolos específicos e dominar vários conhecimentos odontológicos
inflamação crônica oral. de diversas especialidades como estomatologia, pacientes especiais,
dor orofacial, periodontia, endodontia e outras. Finalmente, este
Como está a Odontologia Hospitalar no Brasil em comparação a profissional deve ser adequadamente preparado para o trabalho em
outros países? equipe.
Há notícias de estruturação de serviços clínicos odontológicos em
vários países do mundo, mas, mesmo em países desenvolvidos ainda
escutamos sobre a carência de CDs que sejam bem preparados para
essa realidade. A Odontologia Hospitalar cirúrgica, representada pela
CTBMF, ao contrário, já é bastante atuante em todo planeta.
(Margaret Mocelini)
Gracieli
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4 Sexta-feira, 20 de maio de 2011 MaisVida
Dentes do siso
1 - Por que devemos indicar a extração do siso? 3 - Qual a medicação necessária?
A extração dos dentes do siso pode ter dois tipos diferentes de indicação: a Profilaxia antibiótica pré-cirurgia e corticóides, uma hora antes, e após o
terapêutica e a profilática. A terapêutica ocorre quando o paciente nos procura com procedimento, antibioticoterapia, anti-inflamatórios não esteróide e analgésico se
uma alteração, podendo esta ser patológica como um cisto, por exemplo; e necessário.
funcional, como uma falta de antagonista, ocasionando um mau posicionamento
dentário ou até mesmo sintomatologia dolorosa. A Odontologia, nos tempos
modernos, tende a ser, muitas vezes, mais preventiva do que terapêutica, o que nos 4 - Cuidados Pós-
leva a novas indicações de extração dos terceiros molares, tais como:
- Dificuldade de higienização da área, ocasionando episódios sucessivos de Operatórios:
infecção, cárie e pericoronarite; - Colocar gelo
- Falta de espaço para erupção; - Tomar a medicação prescrita.
- Apinhamento dentário (a literatura mostra opiniões diferentes com relação a essa - Evitar comidas e bebidas
indicação); quentes
- Reabsorção de dentes vizinhos; - Não fumar
-Indicação ortodôntica; - Evitar bochechos
-Pré-cirurgia ortognática, entre outras. - Escovar os dentes com água
gelada.
2- Quais são os exames necessários?
Uma simples radiografia panorâmica geralmente é o suficiente para realizar a
cirurgia. Podemos, também, lançar mão de radiografias periapicais que nos dão um
detalhamento maior das
estruturas anatômicas da região.
Em alguns casos mais complexos,
como proximidade do dente com o
nervo ou processos patológicos
associados, o mais indicado é a
solicitação de tomografias
computadorizadas.