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Faculdade Alfredo Nasser

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DIREITO CO STITUCIO AL II - RESUMO nº 01

TEMA CE TRAL: A CO STITUIÇÃO COMO FU DAME TO DE


VALIDADE DO SISTEMA JURÍDICO POSITIVO
O Direito Constitucional, assim como as demais ciências jurídicas tem um objeto de
estudo próprio. Como conjunto de conhecimento sistematizado, o Direito Constitucional pode ser
conceitado como o ramo do conhecimento jurídico que se dedica a estudar a Constituição (o
fenômeno constitucional), ou ainda como um conjunto de normas jurídicas que têm por objeto o
estudo da Constituição.

A Constituição pode ser entendida como a norma fundamental de um sistema


jurídico. A carta magna tem por finalidade criar o Estado, organizar o Estado, organizar o exercício
do poder pelos agentes do Estado, fundar o ordenamento jurídico e estabelecer os direitos e
garantias fundamentais dos cidadãos.

Chamamos de sistema jurídico-positivo o conjunto de normas jurídicas que regulam


a vida em sociedade. As normas são prescrições de dever-ser, que têm a finalidade de modificar o
comportamento humano. No caso das normas jurídicas, estas exercem coerção sobre seus
destinatários, pois o seu descumprimento implica na aplicação de uma sanção. Sendo assim, as
condutas ilícitas não podem ser aceitas na sociedade, entretanto, nem sempre os cidadãos cumprem
com as normas de direito. Nesse caso, impor uma sanção é primordial para que sirva de exemplo
(caráter pedagógico), evitando, assim, a ruína do Estado de Direito.

O PAPEL DA COSTITUIÇÃO O SISTEMA JURÍDICO-POSITIVO

A Constituição, assim como as outras leis, é um norma jurídica e, dessa forma,


também faz parte do sistema jurídico-positivo. Contudo, as normas existentes na Constituição
podem ser consideradas mais importantes do que as demais, pois, foi a própria Constituição que deu
origem ao Estado e às outras normas que compõem o sistema.

Percebemos, portanto, a existência de dois tipos de normas no ordenamento


jurídico: a) normas constitucionais, e b) normas infraconstitucionais (ou seja, que estão
hierarquicamente abaixo da Constituição).

As normas infraconstitucionais, segundo o modelo proposto por Hans Kelsen, são


classificadas em gerações. As que se encontram logo abaixo da Constituição são chamadas normas
de 1ª geração, que têm a finalidade de regulamentar diretamente o conteúdo da Constituição. Em
seguida, temos normas de 2ª geração, cujo papel é detalhar (regulamentar) diretamente o conteúdo
das normas de 1ª geração, sem, contudo, desrespeitar a Constituição. O mesmo raciocínio é seguido
para as demais gerações, que podem ser infinitas, a depender do caso concreto estudado.

Sob essa ótica, podemos dizer que a Constituição é o fundamento de validade de


todas as outras normas existentes no ordenamento jurídico. Para que as outras normas tenham
valor jurídico, não podem contrariar a Constituição, sob pena de serem consideradas inválidas. As
normas contrárias à Constituição são chamadas de inconstitucionais.

Resumos de Direito Constitucional II – Prof. Hugo de Souza

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