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Vê-se por esse dispositivo que a indenização não se limita aos danos
materiais. No entanto, há uma dificuldade nos casos de danos morais na fixação do
quantum da indenização, em vista da ausência de normas regulamentadoras para
aferição objetiva desses danos.
Tipos de responsabilidade
Tributária, administrativa, penal, trabalhista e civil.
O Dano
A indenização é a resposta do Estado para o dano causado. Esta indenização é
materializada em moeda nacional. O dano pode ser causado tanto comissivamente, por
atos de agente da administração pública em exercício de sua função, como
omissivamente, não fornecendo os tais institutos necessários. Há uma triangularização
dos sujeitos do cenário: Estado, agente e lesado (vítima) onde o agente responde
subjetivamente pelo dano em relação ao Estado e o Estado responde objetivamente em
relação ao lesado.
Evolução histórica
Teoria da responsabilidade O Estado era despersonalizado e autoritário, impondo a
regra, não permitindo quaisquer críticas ou indagação e não repunha o dano.
Ônus da prova
Só é preciso demonstrar nexo causal e ocorre a inversão do ônus da prova, pois o lesado
é considerado hipossuficiente em relação ao Estado.
Participação do lesado
O lesado pode concorrer para que o dano ocorra. Participa de movo absoluto ou
relativo. Na participação absoluta a vítima concorreu para a ocorrência do dano e sua
conduta foi determinante para a realização do dano. Neste caso o Estado quer se eximir
absolutamente da responsabilidade. Na participação relativa a vítima concorreu
relativamente para o dano ocorrer.
Exclusão da responsabilidade
A exclusão da responsabilidade se dá caso não tenha participação do agente da
administração pública, quando a vítima teve participação absoluta ou por motivo de
força maior, quando o Estado tomou todas as medidas possíveis para preveni-lo ou
repará-lo (como conservação do saneamento e limpeza das ruas em caso de enchente).