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1. Resistores

Os resistores são caracterizados por uma grandeza física que mede a


aposição, oferecida pelas partículas que os constituem, à passagem de corrente
elétrica.
Seja o resistor representado no trecho de circuito AB, onde se aplica
uma ddp U entre seus extremos e se estabelece uma corrente de intensidade i.

A———————/\/\/\/\/\/\———————B
i

Define-se como resistência elétrica R do resistor o quociente da ddp U


entre seus terminais pela corrente i que o atravessa.
U
R=
———
i
Observações:

De uma maneira em geral, a resistência elétrica R do resistor depende


tanto da sua natureza e das suas dimensões como da sua temperatura. Portanto,
em geral, a resistência de um resistor é uma grandeza variável.
Os fios metálicos que fazem parte de um circuito elétrico também
funcionam como resistores, ou seja, eles também oferecem uma certa
resistência à passagem de corrente. Ocorre, porém, que normalmente sua
resistência é muito pequena, quando comparada com a resistência dos demais
resistores envolvidos no circuito, podendo ser considerada desprezível. Nesses
casos, sua representação é uma linha contínua.

A ————————————————————
 fio condutor (resistência desprezível)
O resistor é um ente concreto e a resistência elétrica é um ente
abstrato.

1.1. Primeira Lei de Ohm


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Numa experiência, Georg Simon Ohm aplicou, sucessivamente, as


tensões U1, U2, U3, ... , Un entre os terminais de um resistor e obteve,
respectivamente, as correntes i1, i2, i3, ..., in.
Observou-se que esses valores são relacionados da seguinte forma:
U1 U2 U3 Un U
— = — = — = ... = — = — = R = constante
i1 i2 i3 in i
A intensidade da corrente elétrica que percorre um resistor é
diretamente proporcional à tensão entre seus terminais.
Essa lei de Ohm é valida apenas para alguns resistores, que foram
determinados resistores ôhmicos.

Os resistores para os quais a resistência não se mantém constante são


denominados resistores não-ôhmicos.
A unidade de resistência elétrica no SI é ohm (Ω) definido por:

1 volt
———— = 1 ohm = 1 Ω
1 ampère

É usual a utilização de:


1 megaohm  M Ω = 10 ⁶ Ω
1 microohm  µ Ω = 10 - ⁶ Ω

1.2 Potência Dissipada

Consideramos um resistor de resistência R submetido á tensão U e


percorrido por uma corrente i.

U
<———————————————>
↕ i R ↕
A—————/\/\/\/\/\/\/\/\—————B

Sabemos, da Eletrostática, que o trabalho (T) para deslocar uma


quantidade de carga Q do ponto A para o ponto B é dado por:
T = Q . (VA — VB)
T = Q . U
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Dividindo-se ambos os membros pelo intervalo de tempo t decorrido


para carga Q transferir-se de A para B, vem:

T Q
— = — .U
t t

T
Mas: — = P (Potência)
t

Q
— = i
t

Então, substituindo-se: P = U.i

A Potencia dissipada num trecho AB de um condutor qualquer é dada


pelo produto da ddp U, entre os pontos a e B, pela intensidade da corrente
elétrica entre esses pontos.
O termo dissipar é usado no sentido de consumir; logo, a quantidade de
energia elétrica consumida no resistor, durante certo intervalo de tempo t
vale:
T = P. t

Como, pela definição de resistor, toda a energia consumida por ele é


transformada em energia térmica, sendo dissipada sob a forma de calor,
temos:
T=Q

Para se obter o calor Q em calorias, deve-se considerar a expressão:

T = J.Q (onde J = 4,18).

Uma unidade muito utilizada é o quilowatt-hora (kWh). Um kWh é a


quantidade de energia com potencia de 1 kW, que é transformada no intervalo
do tempo de 1h.

1.3 Segunda Lei de Ohm


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Consideramos um fio condutor de comprimento ℓ e seção transversal


de área S.

Através de experiências, Ohm S verificou que a resistência elétrica R é


diretamente proporcional ao comprimento do fio condutor e inversamente
proporcional à área de sua seção transversal.

R = ρ —
Em que: ρ é a resistividade elétrica. S

A constante de proporcionalidade ρ depende da natureza do material


condutor, da temperatura e das unidades adotadas.

2. Geradores – Força Eletromotriz

Um gerador transforma uma modalidade qualquer de energia em


energia elétrica. As cargas elétricas da corrente que atravessa o gerador
chegam pelo pólo de potencial mais alto, pólo positivo.
É considerado gerador ideal aquele que consegue transferir às cargas
que o atravessam toda energia elétrica transformada.
A diferença de potencial entre os pólos de um gerador ideal é chamado
força eletromotriz (f.e.m.). A f.e.m. é representada pela letra E, e sendo uma
ddp sua unidade de medida é volt.

2.1. Gerador Ideal

Na pratica, quando a corrente elétrica atravessa o gerador ela o faz


através de condutores, que oferecem uma certa resistência à sua passagem. A
essa resistência denominamos resistência internado gerador (r).
A diferença de potencial U entres os pólos de um gerador real é igual à
diferença entre sua f.e.m. E e a queda de tensão r . i causada pela passagem da
corrente i pelo gerador de resistência interna r.
Equação do gerador: U = E – r.i

2.2. Rendimento de um Gerador

Multiplicando a equação do gerador U = E – r.i pela corrente i, temos


U.i = E.i-r.i². Lembrando que a potencia elétrica é dada por P = U.i,
temos:
Pu = Pt – Pd, onde:
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Pu = U . i: potência útil que o gerador coloca à disposição do circuito.


Pt = E . i: potência total do gerador.
Pd = r . i²: potência dissipada pela resistência interna.

3. Receptores – Força Contra-Eletromotriz

Quando um gerador estabelece uma diferença de potencial U entre os


terminais de um receptor, ela se divide da seguinte forma: uma parte desta E’,
chamada de força contra eletromotriz (f.c.e.m.), é utilizada de forma util e a
outra parte, que representa a queda de tensão r’ . i decorrente da passagem da
corrente elétrica, é dissipada sob forma de calor.

—————| |———————/\/\/\/\/————
i E r
U

Assim, a equação do receptor é: U = E’ + r . i

Num receptor as cargas elétricas chegam ao pólo positivo, sofrem uma


perda de energia na realização de um trabalho útil e saem, pelo pólo negativo
com um potencial elétrico menor.

3.1. Rendimento de um Receptor

Multiplicando a equação do receptor pela corrente i, temos:


U = E’ + r’i Ui = E’i +r . i²
Pt = Pu + Pd

Em que:
Pt = Ui: potencia total consumida pelo receptor.
Pu = E’i: potencia útil.
Pd = r’ . i²: potencia dissipada pela resistência interna do receptor.

Pd
Pt Pu
receptor
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O rendimento elétrico de um receptor é a relação entre a potência útil e


a potência total consumida pelo receptor:
Pu = E’ . i
Pu Mas: Pt = U . i
η=—
Pt
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Conclusão

Tiramos a conclusão neste estudo que, resistores, geradores e


receptores tem muita importância para com a população, pois são eles
que colaboram com a produção de energia elétrica que trazem luz para as
pessoas em suas casas.
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Bibliografia

1 BONJORNO, Regina,José Roberto, Valter e RAMOS, Clinton Marcico.


Física 2º Grau. São Paulo: FTD, 1988.

Cola da Web
www.coladaweb.com
O Acervo dos Trabalhos Escolares

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