Sie sind auf Seite 1von 5

Aços Rápidos

Scribd Carregar um documento Pesquisar Documentos


Explorar
DocumentosLivros - FicçãoLivros - Não ficçãoSaúde e
medicinaCatálogosDocumentos governamentaisGuias/Manuais Como fazerRevistas e
jornaisReceitas/MenusTrabalho escolar+ todas as
categoriasApresentouRecentePessoasAutoresEstudantesPesquisadoresEditoresGovernam
ental
e sem fins lucrativosNegóciosMúsicosArtistas e designersProfessores+ todas as
categoriasOs mais seguidosPopularRegistre-se|Logon
1Primeira página
Página anterior
Próxima página
/ 14Seções nao disponíveis
Diminuir
Ampliar
Tela cheia
Sair da tela cheiaSelecionar modo de exibição
Modo de exibiçãoSlideshowScroll Readcast
Adicionar comentário
Incorporar e compartilhar
Leitura deve ser uma coisa social! Publique uma mensagem nas suas redes sociais
para que as outras pessoas saibam o que você está lendo. Selecione os sites
abaixo e comece a compartilhar.Faça readcast deste documento
Logon para adicionar um comentário
Compartilhar e integrarAdicionar a Coleções
Baixar este documento gratuitamenteOcultar automaticamente: ativado
Tratamento Térmico Aços Rápidos Escola de Minas Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais 1 - Considerações gerais sobre os aços rápidos O
primeiro grande impulso causado nos materiais de ferramentas aconteceu na virada
do século XIX, quando Taylor e White desenvolveram o primeiro aço rápido,
contendo 0,67% C, 18,91% W, 5,47% Cr, 0,11% Mn, 0,29%% V e apropriado tratamento
térmico. Seu surgimento revolucionou a prática de usinagem naquela época, dando
um grande aumento na produtividade. As velocidades de corte puderam ser
aumentadas em uma ordem de grandeza: de 3 a 5 m/min com ferramentas de aço
carbono para 30 a 35 m/min com os aços rápidos. Exatamente por isso, estes aços
levaram este nome. Para aumentar a vida útil do aço rápido, as ferramentas são
as vezes revestidas por uma camada de outro metal. Um exemplo é o TiN (Nitrito
de Titânio). A maioria dos revestimentos geralmente aumenta a dureza torna a
ferramenta mais lisa. O revestimento permite a ponta da ferramenta cortar
facilmente o material sem que partes deste fiquem incrustadas (presas) a
ferramenta. O revestimento também ajuda a diminuir a temperatura associada ao
processo de corte e aumenta a vida da ferramenta. O uso principal do aço rápido
continua a ser na fabricação de várias ferramentas de corte: brocas, fresadoras,
serras para madeira, bits de usinagem, discos para cortar engrenagens, plainas,
etc, embora também seja usado em prensas ultimamente. 1.1 - Evolução dos aços
rápidos O desenvolvimento destes aços teve inicio na segunda metade do século
XIX, em 1888 com os aços especiais introduzidos por Robert Mushet, cuja
composição química base (Fe-2%C-7%W- 2,5%Mn) e têmpera ao ar, representavam um
avanço em termos de resistência ao desgaste. Em 1898, foi apresentada a idéia de
tratamentos de austenitização a altas temperaturas, próximas da temperatura de
fusão, como forma de aumentar a dureza do material e estabilidade térmica. Em
1908, Taylor apresentou um aço que mais tarde seria a base para o hoje
largamente conhecido AISI Ti. Já nesta época Taylor já tinha consciência da
possibilidade de substituição do tungstênio pelo molibdênio, entretanto, ao
contrário do que viria a ocorrer no período entre guerras, o molibdênio era
muito caro, inviabilizando seu uso, além dos resultados heterogêneos atribuídos
a dificuldades de têmpera, relacionadas a problemas de descarbonetação.
Posteriormente. a substituição do tungstênio pelo molibdênio ganhou força com a
escassez de matérias primas decorrente da primeira guerra na Europa este
procedimento não foi bem aceito, em função das dificuldades de deformação a
quente e no tratamento térmico (principalmente descarbonetação). Nos E.U.A, por
outro lado, era concebido um aço próximo do atual AISI M1, além de se
incrementar o uso do cobalto, para melhorar a estabilidade térmica. É desta
época a elevação dos teores de vanádio com correspondente ajuste do teor de
carbono, propícia à maior formação de carbonetos duros. 1 Tratamento Térmico
Aços Rápidos Escola de Minas Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais Nos anos 40 e 50 os aços ao molibdênio e ao tungstênio (classe M) se
consolidam como alternativa menos custosa aos aços ao tungstênio (classe T),
sendo largamente utilizados até os dias atuais. A partir de então, aço M2
consolidou-se como substituto do aço T1, em decorrência de vantagens econômicas
da substituição de parte do tungstênio pelo molibdênio, suficientes para superar
a resistência ao seu o uso devido às dificuldades encontradas em seu
processamento – deformação à quente e tratamento térmico. Além deste aspecto, as
influências positivas dos dois se complementam: enquanto o molibdênio favorece o
aumento de dureza, a tenacidade e a temperabilidade, o tungstênio exerce melhor
controle sobre o crescimento de grão e proporciona melhor proteção contra a
descarbonetação e oxidação. No geral, ambos são responsáveis pela resistência ao
desgaste, dureza a quente e estabilidade térmica. Data de 1955 a introdução do
nióbio nos aços rápidos. Entretanto, apenas nos anos 70 e 80, com a exploração
de jazidas de minérios de nióbio no Brasil, avançaram as investigações iniciadas
nos anos 50, que buscavam a substituição parcial do vanádio nos aços rápidos das
séries molibdênio- tungstênio e molibdênio, pelo nióbio, menos custoso e um
forte formador de carbonetos primários muito resistentes. Atualmente os aços
rápidos são subdivididos em três séries: aços ao tungstênio, ao tungstênio e ao
molibdênio. As composições químicas, bem como os processos de produção dos
principais representantes de cada série estão descritos na tabela 1.1 . Segundo
informações da Böhler do Brasil , atualmente, 88% dos aços rápidos consumidos
são da série ao tungstênio e molibdênio. Aço Série Processamento %C %W %Mo %Cr
%V %Co T1 W# *C 0,7 18,0 4,0 1,0 T15 W C/PM** 1,5 12,0 4,0 5,0 5,0 M1 Mo## C 0,8
1,5 8,0 4,0 1,0 M7 Mo C 1,0 1,75 8,75 4,0 2,0 M42 Mo C/PM 1,1 1,5 9,5 3,75 1,15
8,0 M2 Mo + W### C/PM 0,9 6,0 5,0 4,0 2,0 M35 Mo + W C/PM 0,8 6,0 5,0 4,0 2,0
5,0 ASP60 Mo + W PM 2,3 6,5 7,0 4,0 6,5 10,5 REX45 Mo + W PM 1,3 6,25 5,0 4,0
3,0 8,0 Tabela 1.1 – Composição nominal dos principais dos aços rápidos (ASTM,
98, Wegst, 1996). #Série ao tungstênio; ## Série ao molibdênio; ### Série ao
tungstênio e ao molibdênio; * produção convencional; ** Produção por metalurgia
do pó. 1.1.2 - Funções dos principais elementos de liga 2 Tratamento Térmico
Aços Rápidos Escola de Minas Departamento de Engenharia Metalúrgica e de
Materiais Carbono • maior teor favorece a formação de carbonetos para maior
dureza e resistência ao desgaste. Cobalto • proporciona dureza em altas
temperaturas. Cromo • melhora a capacidade de têmpera.
• em teores perto de 4%, favorece a combinação de dureza com tenacidade.
• pode formar carboneto para maior resistência ao desgaste.
• menor oxidação em altas temperaturas.
Molibdênio • substitui parcialmente o tungstênio (menor custo). • desvantagem da
maior tendência de descarburização. Tungstênio • forma carboneto bastante duro,
responsável pela resistência ao desgaste. • favorece a dureza em altas
temperaturas. Vanádio • forma o mais duro dos carbonetos. Aços com altos teores
de vanádio são os mais resistentes ao desgaste. 1.2 - Rotas de processamento dos
aços rápidos. 1.2.1 – Rota convencional A rota convencional envolve a obtenção
de ferramentas a partir da usinagem de semi- acabados obtidos por fundição
(lingotamento convencional) e trabalho a quente (forjamento, laminação). Este
trabalho a quente envolve complexo esquema de passes, que busca “quebrar” a
estrutura bruta de fundição, de forma a obter uma distribuição mais homogênea
dos carbonetos primários. Este “aprimoramento” pode ser notado na figura1.1 ,
que mostra a influência do grau de deformação sobre a distribuição dos
carbonetos não dissolvidos. Entretanto, mesmo para deformações da ordem de 90%
os carbonetos ainda se apresentam distribuídos heterogeneamente segundo estrias
cujas dimensões são função do tamanho e distribuição das colônias eutéticas. A
introdução da refusão de eletrodo consumível neste roteiro de produção permite
obter microestruturas mais homogêneas, com melhor controle de inclusões e, com
isso, produtos com melhor desempenho, além de melhorar a produtividade, pois
permite obter lingotes maiores. 3 Tratamento Térmico Aços Rápidos Escola de
Minas Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Figura 1.1 – Aspecto
da distribuição dos carbonetos primários depois de diferentes níveis de
deformação (crescentes de a para d) do aço AISI M2 convencional. 1.2.2 –
Metalurgia do pó. A obtenção de ferramentas por metalurgia do pó, por sua vez,
trás vantagens do ponto de vista das propriedades e do desempenho, uma vez que
proporciona uma fina e homogênea distribuição dos carbonetos, devido à
diminuição do tempo local de solidificação. Com isso, tornou possível a
concepção de ligas com maiores teores de carbono e de outros elementos de liga e
conseqüentemente com maiores frações de carbonetos, aumentando a performance das
ferramentas. Entretanto, seu largo emprego é limitado pelo alto custo de
obtenção dos pós. Uma variante da metalurgia do pó é o método OSPREY, em que
gotas sólidas ou semi- sólidas do metal, obtidas por atomização a gás são
depositadas sobre um substrato, o que permite a obtenção de peças próximas da
forma final. Este processo ainda não é utilizado comercialmente na produção de
ferramentas, em função do seu grande custo, porém vários trabalhos atentam para
as vantagens em relação à propriedades deste material. 1.1.2.3 – Fundição Apesar
de alguns tipos de aços rápidos fundidos serem normalizados, a produção de
ferramentas diretamente do estado fundido é uma rota pouco explorada nos países
ocidentais, mas utilizada em escala industrial nos países do leste europeu. Isto
se deve ao fato de no estado bruto de fundição a distribuição dos carbonetos
primários ser heterogênea com estes localizados nas regiões interdendríticas,
mesmo após severos tratamentos térmicos capazes apenas de “quebrar” as lamelas
destes carbonetos. Entretanto, a estrutura bruta de fundição pode ser modificada
através do controle da velocidade de solidificação (refino da estrutura pelo
aumento da taxa de solidificação), pela variação da composição química base
(superresfriamnto constitucional) e pela adição de elementos chamados
modificadores como o N, Al, Bi, Sb, metais de terras raras, etc. 4
Aços Rápidos
Baixar este documento gratuitamenteImprimirCelularColeçõesDenunciar
documentoInformar sobre este documento?Diga-nos a(s) razão(ões) para denunciar
este documento Spam ou lixo eletrônico Conteúdo pornográfico adulto Detestável
ou ofensivoIf you are the copyright owner of this document and want to report
it, please follow these directions to submit a copyright infringement
notice.Report Cancelar
Este documento é particular.
Informações e classificação
Leituras:4,447Carregado:10/15/2008Categoria:Não classificado.Classificação:3
Ratings()Copyright:Atribuição não comercial
Seguirapi_user_11797_cucoCompartilhar e integrar
Documentos relacionados
AnteriorPróximo
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.
p.Mais coisas deste usuário
AnteriorPróximo
25 p.
26 p.
24 p.
1 p.
1 p.
1 p.
8 p.
17 p.
23 p.
23 p.
30 p.
5 p.
36 p.
14 p.
9 p.Readcasters recentes
Adicionar comentário

SubmitCaracteres: 400
Este documento entrou na lista Ascendente!
09 / 02 / 2010 Imprimir este documentoAlta qualidadeOpen the downloaded
document, and select print from the file menu (PDF reader required).Download and
Print
Registre-seUse seu registro do Facebook e veja o que seus amigos estão lendo e
compartilhando.Outras opções de registroLogin with FacebookRegistre-seNão tenho
conta no Facebook endereço de email (obrigatório) criar nome de usuário
(obrigatório) senha (obrigatória) Quero receber a Newsletter Scribd e
eventuais comunicados sobre a conta.
Sign Up Política de privacidade Você receberá notificações por email sobre a
atividade da sua conta. Essas notificações podem ser gerenciadas nas
configurações da conta. Prometemos respeitar sua privacidade. Por que se
inscrever?Descubra e se conecte com pessoas de interesses semelhantes.
Publique seus documentos rápida e facilmente.
Compartilhe seus interesses em leitura no Scribd e em sites sociais.
Já tem uma conta Scribd?endereço de email ou nome de usuário senha Log In
Está com problema para se conectar?
O logon teve êxitoTrazendo você de volta...
« Voltar para o logonRedefina sua senhaInsira seu endereço de email abaixo para
redefinir sua senha. Enviaremos um email para você com instruções sobre como
continuar.Endereço de email:
Você também precisa criar um logon para esta conta.
Logon:
Submit
Carregar um documento
Pesquisar Documentos
Siga-nos!scribd.com/scribdtwitter.com/scribdfacebook.com/scribdSobreImprensaBl
ogParceirosScribd
101Material da webLoja ScribdSuportePerguntas
frequentesDesenvolvedores/APIVagasTermosCopyrightPrivacidadeCopyright © 2011
Scribd Inc.Idioma:Português (Brasil)Escolha o idioma com o qual quer usar o
Scribd:EnglishEspañolPortuguês (Brasil)

Das könnte Ihnen auch gefallen