A EXPANSÃO DA IGREJA EM ANTIOQUIA

Atos 11.19-30

A cidade de Antioquia ocupa um lugar importante na história de Missões, porque foi o

lugar onde surgiu a primeira Igreja Internacional, e o ponto de partida para a missão cristã
mundial.
A cidade foi fundada em 300 a.C. por Seleuco Nicator, general de Alexandre o Grande.
Foi chamado de Antioquia, em homenagem a seu pai, Antioco. Tinha uma população
cosmopolita estimada em pelo menos 500.000. Era a terceira cidade do Império Romano,
depois de Roma e Alexandria.

1. Qual foi o resultado da perseguição que se iniciou após o martírio de Estevão? (Atos
11.19).
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- O Senhor Deus transformou o mal em bem. Pressionados pela onda de perseguição, os que
foram dispersos “iam anunciando... a Palavra”, fazendo com que o movimento externo do
Evangelho crescesse geograficamente, isto é, da Judéia e Samaria, até a Fenícia, Chipre e
Antioquia.
- Observemos, no entanto que a maioria dos missionários estava pregando o Evangelho
“somente aos judeus”.
- Que fatores podem ter contribuído para isto?
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2. Qual foi a atitude dos missionários Chiprios e Cirinenses?

(At. 11.20-21)
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- O desejo de Jesus expresso em Marcos 16.15, é que o Evangelho cresça não somente
geograficamente (“Ide por todo mundo”), mas também culturalmente (“Pregai o Evangelho a
toda criatura”).
- Devemos notar que este primeiro movimento internacional da Igreja não foi liderado pelos
apóstolos que ficaram em Jerusalém, nem por qualquer outro líder humano. Resultou da ação do
Espírito Santo na vida daqueles crentes.

3. Qual foi o fator que contribuiu para o êxito dos missionários? (At. 11.21).
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- Ao aparecer aos seus discipulos na Galiléia após a ressurreição, o Senhor Jesus prometeu
que “estaria com eles todos os dias”, promessa que cumpriu-se também na vida desses
missionários, e que ainda hoje, cumpre-se na vida daqueles que anunciam o Evangelho.
- Lembre-se de uma ocasião em que de modo especial você experimentou isto.
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4. Quais foram as atitudes de Barnabé ao verificar que “a graça de Deus” havia se

manifestado em Antioquia, e muitas pessoas haviam se convertido? (At 11.22-23).
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- A conversão de pecadores é sempre um grande motivo de alegria para aqueles que servem
a Deus (Lucas 15.1-10). Por outro lado, a nossa reação serve para medir o grau do nosso interesse
pela obra.Você se alegra com as conversões que acontecem em nossa Igreja? Lembra-se da última
vez em que você procurou um novo convertido para animá-lo?

5. Qual foi o resultado da atitude de Barnabé? (At. 11.24).

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- A integração a Igreja é o passo seguinte à conversão. Todavia, a integração dos novos

convertidos, não acontece automaticamente, mas, requer o envolvimento pessoal dos crentes mais
experientes no processo.
- Quantas pessoas você está procurando integrar-se à nossa Igreja? Pode citá-las?
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6. O que foi que Barnabé fez ao perceber o grande crescimento da Igreja em

Antioquia? (At. 11.25-26).
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- Ao considerarmos a atitude de Barnabé devemos reconhecer em primeiro lugar a sua

humildade (não se importou em compartilhar o seu ministério com Saulo) e a sua sabedoria (pois
reconheceu que os novos crentes além de serem integrados a Igreja precisavam ser discipulados).
- A atitude de Barnabé em relação a Paulo foi motivada pelo desejo de que o nome de Jesus
Cristo fosse conhecido mais e mais em Antioquia. “É necessário que Ele (Cristo) cresça e que eu
diminua”. (João 3.30)

7. Qual foi o resultado do trabalho de Barnabé e Saulo na Igreja em Antioquia?

(Atos 11.26).
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- O título dado pelo povo incrédulo de Antioquia aos membros da Igreja, enfatizou a
natureza cristocêntrica do discipulado. Barnabé e Saulo nos ensinam, que a preocupação do mestre
cristão deve ser a de fazer de cada discípulo um seguidor de Cristo.
- Antes de serem chamados cristãos, os servos de Jesus eram conhecidos como:
a) Discipulos (At. 6.1); Santos (At. 9.13); Irmãos (At. 1.16; 9.30); Fiéis (At. 10.45); Os
que estavam sendo salvos (At. 2.47); Os seguidores do caminho (At. 9.2).

8. Qual foi a atitude da Igreja ao tomar conhecimento da fome que se avizinhava, e da

necessidade dos crentes em Jerusalém (At. 11.27-30).
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- Ao tomar essa atitude a Igreja vivenciou o “principio do amor ao próximo estabelecido

nos Dez Mandamentos” enfatizado por Jesus (Lc. 10.27) e pelo apóstolo Paulo (Gl. 6.9-10).
- Os cristãos foram encorajados a ofertar motivados pelo amor e “conforme as suas posses”.
Note-se que eles não foram instados a fazer “sacrifícios” tal como está em moda hoje.

Conclusão
No processo de expansão da Igreja relatado no texto considerado, podemos destacar três
verdades:
(a) A ação providencial de Deus ao fazer com que um aparente desastre (a
perseguição) oferecesse uma grande oportunidade evangelística
(b) A ação dos crentes que não obstante estarem sendo perseguidos não
deixaram de proclamar.
(c) A ação de Barnabé e Saulo que resultou na integração dos novos convertidos
a Igreja, e na identificação dos mesmos com Jesus.