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1. ÍNDICE
Pg.
1. INDICE 2
2. OBJECTIVOS 3
3. INTRODUÇÃO TEÓRICA 4
4.1. Pormenor 9
4.3. Propriedades 10
5. SIMULAÇÕES 11
7. CONCLUSÕES 14
8. BIBLIOGRAFIA 15
9. ANEXOS 16
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2. OBJECTIVOS
Deste modo, foi necessário determinar as características dos materiais que constituem as
diversas camadas do elemento em estudo, nomeadamente a condutibilidade térmica e
permeabilidade ao vapor de água. O trabalho desenvolve-se então pela constituição e
observação de diversas simulações envolvendo diferentes cenários e assim determinar qual
o comportamento do elemento face à variação de algumas das suas características e/ou
algumas características a que estão sujeitos.
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3. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Sempre que se estabelece uma diferença de temperatura, dá-se uma transferência de energia
sob a forma de calor, no sentido da temperatura mais elevada para a mais baixa.
Correntemente, admitem-se três processos distintos de transmissão de calor, que podem
ocorrer em simultâneo:
Condução: Forma típica de transmissão de calor nos corpos sólidos, que ocorre em
virtude da diferença de temperatura entre dois pontos do corpo.
Convecção: Forma corrente de transmissão de calor no interior de um fluido, ou entre
este e uma superfície sólida, e que ocorre devido ao movimento do fluido (como é o
caso do ar).
Radiação: Todos os corpos emitem e recebem radiação, sendo a quantidade de energia
emitida função da sua temperatura absoluta e do estado da sua superfície. Ao contrário
dos restantes mecanismos, a transmissão de calor por radiação não necessita de
qualquer suporte material.
1 1 1
= + Σ R j + Rar + , em que:
K hi he
1 1
A resistência térmica superficial ( , ) traduz o efeito da convecção e da radiação e o
hi he
seu valor varia em função de diversos factores, tais como rugosidade da superfície, posição
da superfície, etc. Contudo, na prática são utilizados valores médios.
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A resistência térmica de uma camada homogénea pode ser obtida da seguinte forma:
ej
Rj = , em que:
λj
1) Psicrometria
O ar é composto por diversos gases, incluindo vapor de água. A quantidade de vapor água
no ar não pode exceder um determinado valor, que se designa por Ponto de Saturação,
dependendo este ponto da temperatura e da pressão atmosférica.
A relação entre a massa de vapor de água do ar e a massa de vapor de água correspondente
ao ponto de saturação designa-se por Humidade Relativa do Ar. Correntemente, esta
grandeza também se determina a partir da relação entre a pressão parcial de vapor de água
e a pressão de saturação.
mv P
HR = ≅
mvs Ps
em que:
2) Condensações superficiais
θ i = ti −
K
(t i − t e )
hi
em que:
Deste modo, para que não ocorram condensações nestas superfícies é necessário que: θi>ts
Esta condição será tanto mais respeitada quanto menor for o coeficiente de transmissão
térmica (K) do elemento construtivo, ou seja, quanto maior for o seu isolamento, e/ou
quanto maior for a temperatura no ambiente interior (ti).
3) Condensações internas
Descrição do fenómeno
O fluxo de vapor que atravessa a envolvente dos edifícios depende das condições
climáticas exteriores e interiores. A caracterização do clima exterior é feita pelos institutos
de meteorologia, enquanto que o clima interior é função do tipo de utilização e dos
sistemas de climatização dos edifícios.
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ω
U i = U e + 0,825 ×
n ×V
em que:
Os critérios de concepção das paredes dos edifícios face à difusão de vapor de água são os
seguintes:
Para edifícios de fraca higrometria não é necessário tomar grandes precauções
relativamente ao problema da difusão de vapor, pois a probabilidade de ocorrência de
condensações internas é pouco significativa;
Para edifícios de média e forte higrometria, existem regras de concepção em função da
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O elemento a analisar será uma parede exterior dupla, com isolamento na caixa-de-ar e 1,5
cm de reboco em ambas as faces.
O revestimento exterior da parede consistirá numa demão de primário selante e uma
demão de tinta exterior acrílica. O revestimento interior consistirá numa película livre de
tinta de borracha.
4.1. Pormenor
1 5
2 6
3 7
4 8
EXTERIOR INTERIOR
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4.3. Propriedades
Camada Espessura λ µ
[m] [W/m.ºC]
Pintura exterior acrílica 0,00004 3,000 1,48 × 10 4
Primário selante 0,00003 3,000 1,70 × 10 4
Argamassa de cimento 0,01500 1,150 26,5
Tijolo Vazado 15 0,15000 0,484* 24
Caixa-de-ar 0,03000 0,025 1
Poliestireno Extrudido 0,03000 0,035 105
Isolamento Térmico
Lã de Rocha 0,03000 0,040 1,2
*
Tijolo Vazado 11 0,11000 0,524 32,7
Argamassa de cimento e cal 0,01500 1,150 25
Película livre de tinta de borracha 0,00067 3,000 8,66 × 10 3
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5. SIMULAÇÕES
Temperatura interior
Humidade relativa interior
Tipo de isolamento térmico
Zona (temperatura e humidade relativa exterior)
Simulação n.º 1
Zona Porto
Temperatura interior (ºC) 22
Humidade relativa interior (%) 70
Isolante Sem Isolante
Espessura do isolante (m) -
A análise efectuada não revelou quaisquer condensações
Observação
internas no elemento construtivo em estudo.
Simulação n.º 2
Zona Porto
Temperatura interior (ºC) 22
Humidade relativa interior (%) 70
Isolante Poliestireno Extrudido
Espessura do isolante (m) 0,03
A análise efectuada não revelou quaisquer condensações
Observação
internas no elemento construtivo em estudo.
Simulação n.º 3
Zona Porto
Temperatura interior (ºC) 22
Humidade relativa interior (%) 70
Isolante Lã de Rocha
Espessura do isolante (m) 0,03
A análise efectuada não revelou quaisquer condensações
Observação
internas no elemento construtivo em estudo.
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Simulação n.º 4
Zona Porto
Temperatura interior (ºC) 28
Humidade relativa interior (%) 70
Isolante Lã de Rocha
Espessura do isolante (m) 0,03
A análise efectuada revelou condensações internas mas
prevê-se que seja possível a sua evaporação por
completo durante os meses de verão:
Observação - Poderão existir riscos de degradação dos materiais de
construção;
- A performance térmica do elemento construtivo
poderá ser afectada.
Simulação n.º 5
Zona Porto
Temperatura interior (ºC) 22
Humidade relativa interior (%) 95
Isolante Lã de Rocha
Espessura do isolante (m) 0,03
A análise efectuada revelou condensações internas no
elemento de construção em análise, não existindo a
possibilidade da sua secagem durante os meses de verão.
Observação
Deverá alterar as características do elemento de
construção para que seja possível utilizá-lo sob as
condições climatéricas escolhidas.
Simulação n.º 6
Zona Bragança
Temperatura interior (ºC) 22
Humidade relativa interior (%) 70
Isolante Sem Isolante Térmico
Espessura do isolante (m) -
A análise efectuada revelou condensações internas mas
prevê-se que seja possível a sua evaporação por
completo durante os meses de verão:
Observação - Poderão existir riscos de degradação dos materiais de
construção;
- A performance térmica do elemento construtivo
poderá ser afectada.
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7. CONCLUSÕES
Para que a avaliação, ou estudo das soluções construtivas dos edifícios sejam mais
completas e rigorosas, deveremos proceder a uma análise mais contextualizada de cada
solução construtiva, atendendo assim às características do meio em que será implementada.
Devemos dar especial atenção a factores como: ventilação; exposição do local onde a
parede será construída., tipo de utilização do edifício e a possível presença de equipamentos
que influenciem o estudo.
Numa análise conjunta ao desempenho dos dois programas, verifica-se que o Condensa
13788 é bastante mais completo do que o Condensa 2000. O primeiro calcula não só o risco
de ocorrência de condensações, bem como a possibilidade de evaporação das mesmas
durante os meses de verão.
Grande parte das dificuldades na realização do trabalho esteve na nova versão do programa
Condensa 13788. Passo a enunciar:
A introdução dos dados na interface do programa foi penosa, tendo que reiniciar o
programa inúmeras vezes, perdendo a informação das sessões anteriores;
As caixas de selecção não funcionam no caso de voltarmos para o separador anterior,
sendo a única solução reiniciar o programa e reiniciar todo o processo de introdução de
dados;
Dificuldade na introdução das condições interiores devido a erro do programa;
As temperaturas exteriores presentes na base de dados são muito elevadas, sendo
preciso a alteração da configuração regional do sistema operativo Windows (trocar as
unidades para o sistema “inglês, estados unidos”) para que os valores se apresentem
correctos.
O quadro dos resultados apresenta sempre a mesma informação, não verificando
nenhuma das soluções introduzidas, sendo necessária a análise dos gráficos e da tabela
dos resultados para fazer a conclusão.
A não existência de “ajuda”, ou manuais.
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8. BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
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