Sie sind auf Seite 1von 3

1

A Evolução do Comércio Eletrônico (CE)


1 Introdução
As primeiras aplicações do CE ocorreram no início da década de 70, com
novidades como a transferência eletrônica de fundos (TEF ou transferência de
dinheiro eletrônico). Sua aplicação limitava-se a grandes corporações, instituições
financeiras e algumas empresas mais arrojadas. Surgiu então a troca eletrônica
de dados (electronic data interchange - EDI) e transmissão eletrônica de
documentos TED, tais como ordens de compra, faturas e pagamentos eletrônicos.
Essa nova tecnologia possibilitou a participação de empresas financeiras, de
manufatura, de revenda e prestadoras de serviços. Outras aplicações de CE se
seguiram, envolvendo desde negociações de estoques até sistemas de reservas
de viagens. Todas essas inovações foram chamadas de "sistemas
interorganizacionais" (interorganizational systems - IOS) e seu valor ainda é
amplamente reconhecido.
A medida que a Internet se tornou mais comercial e que os usuários passaram
a fazer parte da World Wide Web no início da década de 90, a expressão
electronic commerce passou a ser utilizada, e suas aplicações se expandiram
rapidamente, em função do desenvolvimento de novas redes, protocolos,
softwares e especificações, aliada ao aumento da competitividade e das pressões
sobre os negócios.
2 O futuro do CE
Em 1996, o Forrester Research Institute (forrester.com) previu que em 2000 o
B2B seria um negócio de 6,6 bilhões de dólares, muito mais que os 518 milhões
daquele ano. Na prática, as vendas B2B nos EUA, que vêm aumentando cerca de
40% ao ano em 2000 representaram 1% do total de vendas do varejo, isto é,
cerca de 18 bilhões, bem acima da estimativa de 1996. As previsões sobre as
dimensões do CE no futuro agora variam. Estima -se que em 2004 as compras
online e as transações B2B nos EUA devam atingir entre 3 e 7 trilhões de dólares.
No começo algumas aplicações de CE como leilões online e mercados de ações
cresceram a uma taxa de 10 a 15 por cento ao mês. Em 2008, o número de
usuários da Internet deve atingir 750 milhões e que 50% deles comprarão online.
Os benefícios aqui descritos podem não ser razões suficientes para que uma
empresa implemente o CE, contudo, o "impacto econômico do e-commerce e da
revolução digital, aliado aos efeitos desse novo comércio sobre a competitividade,
podem ser bem mais convincentes.
Quantidade de pessoas conectadas a Web no Brasil
Interna Nº de
Data da Populaçã % da Crescimento Fontes de
utas Meses
Pesquis o total População Acumulado pesquisa
(milhõe (base=ja
a IBGE Brasileira (base=jul/97) Internautas
s) n/96)
2008 / InternetWorldSta
191,9 50,00 26,1% 133 4.248%
mar ts
2007 / InternetWorldSta
188,6 42,60 22,8% 130 3.604%
dez ts
2006 / InternetWorldSta
186,7 30,01 17,2% 118 2.508%
dez ts
2005 / InternetWorldSta
185,6 25,90 13,9% 106 2.152%
jan ts
2004 / Nielsen
178,4 20,05 11,5% 95 1.686%
jan NetRatings
2003 / Nielsen
176,0 14,32 8,1% 83 1.143%
jan NetRatings
2002 / Nielsen
175,0 13,98 7.9% 78 1.115%
ago NetRatings
2001 / 172,3 12,04 7.0% 67 947% Nielsen
2
set NetRatings
2000 / Nielsen
169,7 9,84 5.8% 59 756%
nov NetRatings
1999 / Computer Ind.
166,4 6,79 7.1% 48 490%
dez Almanac
1998 /
163,2 2,35 1.4% 36 104% IDC
dez
1997 /
160,1 1,30 0.8% 24 13% Brazilian ISC
dez
1997 /
160,1 1,15 0.7% 18 - Brazilian ISC
jul
Compilado por www.e-commerce.org.br / fonte: pesquisas diversas / população: variações
anuais estimadas. / Internautas refere-se a quantidade de pessoas que tem acesso à Internet
nas residências, no trabalho ou locais públicos.
3 A revolução digital e o impacto econômico do CE
A economia digital baseia-se em tecnologia digital, o que inclui redes de
comunicação digital (Internet, intranet, extranet e VANs privadas), computadores,
software e demais tecnologias da informação. Nessa nova economia, às vezes
também denominada Economia da Internet, Nova Economia ou Economia Web, as
redes digitais e a infra-estrutura de comunicação oferecem uma plataforma global
sobre a qual pessoas e organizações interagem, comunicam-se, colaboram e
buscam informações. Essa plataforma possui as seguintes características (Choi e
Whinston, 2000):
 Uma vasta gama de produtos digitalizáveis - bancos de dados, notícias e
informação, livros, revistas, programação de rádio e TV, filmes, jogos
eletrônicos, CDs de áudio e software - é fornecida por meio de uma infra-
estrutura digital, em qualquer momento e local.
 Consumidores e empresas efetuam transações financeiras digitalmente,
ou fazem pagamentos por computadores ligados a redes e aparelhos
celulares.
 Microprocessadores e dispositivos de rede estão embutidos em produtos
físicos, como eletrodomésticos e automóveis.
A expressão economia digital também se refere à convergência de
tecnologias de computação e comunicação na Internet e outras redes, a qual
resulta num fluxo de informações e tecnologia que, por sua vez, estimula o e-
commerce e as grandes modificações organizacionais. Essa convergência permite
que todo tipo de informação (dados, áudio, vídeo etc.) seja armazenado,
processado e transmitido por meio de redes para diversas partes do mundo. A
economia digital está gerando uma revolução econômica que, de acordo com o
Emerging Digital Economy 11 (ecommerce.gov), é evidenciada por um
desempenho econômico sem precedentes e pelo maior período de expansão
ininterrupta da economia da história (cerca de dez anos), aliado à baixa inflação
nos Estados Unidos.
4 Conclusão
A indústria de comércio eletrônico do Brasil vem se desenvolvendo
rapidamente, como resultado do aumento no número de pessoas buscando
comprar produtos e serviços pela Internet. De acordo com a Forrester Research,
as vendas online de produtos atingiram R$2,8 bilhões em 2005 e deverão chegar a
R$12,8 bilhões até 2010, representando uma taxa de crescimento anual de 38%.
Da mesma forma, as vendas online de serviços também deverão crescer
rapidamente. De acordo com a Júpiter Research, as vendas online de viagens
atingiram R$2,6 bilhões em 2005 e chegarão a R$10,2 bilhões até 2010,
representando uma taxa de crescimento anual de 31%.
O crescimento contínuo do comércio eletrônico é atualmente impulsionado
por:
3
 Maior utilização da Internet. De acordo com o relatório de pesquisa do
Unibanco, o Brasil possui 37 milhões de usuários de Internet
(aproximadamente 20% da população), tendo crescido a uma taxa anual
de 21% desde 2001, devendo chegar a 55 milhões em 2010.
 Aumento do hábito de compras online entre os usuários de Internet. A
evolução do online banking, transmissão da declaração do imposto de
renda pela Internet e comunidades virtuais denotam a propensão da
população brasileira para adotar novas tecnologias. O hábito de
comprar online está em amplo crescimento, não obstante a penetração
dentre usuários de Internet permanecer baixo (14%, contra 85% nos EUA).
 Crescimento de banda larga. De acordo com o relatório do Credit Suisse, o
Brasil possui 8,8 milhões de usuários de banda larga (aproximadamente
4,7% da população), tendo crescido a uma taxa anual de 88% desde 2003,
devendo chegar a 21 milhões em 2010. O uso de banda larga favorece o
aumento de compras online por usuário.
 Sortimento limitado em lojas tradicionais. O mercado varejista brasileiro
caracteriza-se por lojas com pouco sortimento e pela ausência de
grandes category killers e megastores. Esta deficiência favorece os
varejistas online, uma vez que estes não possuem limitação de espaço de
prateleira e não necessitam replicar estoques em várias lojas.
5 Referências bibliográficas
www.e-commerce.org.br
FELIPINE, Daiton. Os quatro segredos de um negócio bem sucedido na Internet.
www.lebooks.com.br.
RAE - Revista de Administração de Empresas. O comércio eletrônico evolui e
consolida-se no mercado brasileiro. Out./Dez. 2000 São Paulo, v. 40 . n. 4 . p. 94-
102.

Das könnte Ihnen auch gefallen