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O documento discute a evolução do comércio eletrônico desde suas primeiras aplicações na década de 1970 até o futuro do setor. Ele também aborda o crescimento do número de usuários da internet no Brasil e os fatores que impulsionam o contínuo crescimento do comércio eletrônico no país, como o aumento no uso da banda larga e na adoção do hábito de compras online.
O documento discute a evolução do comércio eletrônico desde suas primeiras aplicações na década de 1970 até o futuro do setor. Ele também aborda o crescimento do número de usuários da internet no Brasil e os fatores que impulsionam o contínuo crescimento do comércio eletrônico no país, como o aumento no uso da banda larga e na adoção do hábito de compras online.
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O documento discute a evolução do comércio eletrônico desde suas primeiras aplicações na década de 1970 até o futuro do setor. Ele também aborda o crescimento do número de usuários da internet no Brasil e os fatores que impulsionam o contínuo crescimento do comércio eletrônico no país, como o aumento no uso da banda larga e na adoção do hábito de compras online.
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1 Introdução As primeiras aplicações do CE ocorreram no início da década de 70, com novidades como a transferência eletrônica de fundos (TEF ou transferência de dinheiro eletrônico). Sua aplicação limitava-se a grandes corporações, instituições financeiras e algumas empresas mais arrojadas. Surgiu então a troca eletrônica de dados (electronic data interchange - EDI) e transmissão eletrônica de documentos TED, tais como ordens de compra, faturas e pagamentos eletrônicos. Essa nova tecnologia possibilitou a participação de empresas financeiras, de manufatura, de revenda e prestadoras de serviços. Outras aplicações de CE se seguiram, envolvendo desde negociações de estoques até sistemas de reservas de viagens. Todas essas inovações foram chamadas de "sistemas interorganizacionais" (interorganizational systems - IOS) e seu valor ainda é amplamente reconhecido. A medida que a Internet se tornou mais comercial e que os usuários passaram a fazer parte da World Wide Web no início da década de 90, a expressão electronic commerce passou a ser utilizada, e suas aplicações se expandiram rapidamente, em função do desenvolvimento de novas redes, protocolos, softwares e especificações, aliada ao aumento da competitividade e das pressões sobre os negócios. 2 O futuro do CE Em 1996, o Forrester Research Institute (forrester.com) previu que em 2000 o B2B seria um negócio de 6,6 bilhões de dólares, muito mais que os 518 milhões daquele ano. Na prática, as vendas B2B nos EUA, que vêm aumentando cerca de 40% ao ano em 2000 representaram 1% do total de vendas do varejo, isto é, cerca de 18 bilhões, bem acima da estimativa de 1996. As previsões sobre as dimensões do CE no futuro agora variam. Estima -se que em 2004 as compras online e as transações B2B nos EUA devam atingir entre 3 e 7 trilhões de dólares. No começo algumas aplicações de CE como leilões online e mercados de ações cresceram a uma taxa de 10 a 15 por cento ao mês. Em 2008, o número de usuários da Internet deve atingir 750 milhões e que 50% deles comprarão online. Os benefícios aqui descritos podem não ser razões suficientes para que uma empresa implemente o CE, contudo, o "impacto econômico do e-commerce e da revolução digital, aliado aos efeitos desse novo comércio sobre a competitividade, podem ser bem mais convincentes. Quantidade de pessoas conectadas a Web no Brasil Interna Nº de Data da Populaçã % da Crescimento Fontes de utas Meses Pesquis o total População Acumulado pesquisa (milhõe (base=ja a IBGE Brasileira (base=jul/97) Internautas s) n/96) 2008 / InternetWorldSta 191,9 50,00 26,1% 133 4.248% mar ts 2007 / InternetWorldSta 188,6 42,60 22,8% 130 3.604% dez ts 2006 / InternetWorldSta 186,7 30,01 17,2% 118 2.508% dez ts 2005 / InternetWorldSta 185,6 25,90 13,9% 106 2.152% jan ts 2004 / Nielsen 178,4 20,05 11,5% 95 1.686% jan NetRatings 2003 / Nielsen 176,0 14,32 8,1% 83 1.143% jan NetRatings 2002 / Nielsen 175,0 13,98 7.9% 78 1.115% ago NetRatings 2001 / 172,3 12,04 7.0% 67 947% Nielsen 2 set NetRatings 2000 / Nielsen 169,7 9,84 5.8% 59 756% nov NetRatings 1999 / Computer Ind. 166,4 6,79 7.1% 48 490% dez Almanac 1998 / 163,2 2,35 1.4% 36 104% IDC dez 1997 / 160,1 1,30 0.8% 24 13% Brazilian ISC dez 1997 / 160,1 1,15 0.7% 18 - Brazilian ISC jul Compilado por www.e-commerce.org.br / fonte: pesquisas diversas / população: variações anuais estimadas. / Internautas refere-se a quantidade de pessoas que tem acesso à Internet nas residências, no trabalho ou locais públicos. 3 A revolução digital e o impacto econômico do CE A economia digital baseia-se em tecnologia digital, o que inclui redes de comunicação digital (Internet, intranet, extranet e VANs privadas), computadores, software e demais tecnologias da informação. Nessa nova economia, às vezes também denominada Economia da Internet, Nova Economia ou Economia Web, as redes digitais e a infra-estrutura de comunicação oferecem uma plataforma global sobre a qual pessoas e organizações interagem, comunicam-se, colaboram e buscam informações. Essa plataforma possui as seguintes características (Choi e Whinston, 2000): Uma vasta gama de produtos digitalizáveis - bancos de dados, notícias e informação, livros, revistas, programação de rádio e TV, filmes, jogos eletrônicos, CDs de áudio e software - é fornecida por meio de uma infra- estrutura digital, em qualquer momento e local. Consumidores e empresas efetuam transações financeiras digitalmente, ou fazem pagamentos por computadores ligados a redes e aparelhos celulares. Microprocessadores e dispositivos de rede estão embutidos em produtos físicos, como eletrodomésticos e automóveis. A expressão economia digital também se refere à convergência de tecnologias de computação e comunicação na Internet e outras redes, a qual resulta num fluxo de informações e tecnologia que, por sua vez, estimula o e- commerce e as grandes modificações organizacionais. Essa convergência permite que todo tipo de informação (dados, áudio, vídeo etc.) seja armazenado, processado e transmitido por meio de redes para diversas partes do mundo. A economia digital está gerando uma revolução econômica que, de acordo com o Emerging Digital Economy 11 (ecommerce.gov), é evidenciada por um desempenho econômico sem precedentes e pelo maior período de expansão ininterrupta da economia da história (cerca de dez anos), aliado à baixa inflação nos Estados Unidos. 4 Conclusão A indústria de comércio eletrônico do Brasil vem se desenvolvendo rapidamente, como resultado do aumento no número de pessoas buscando comprar produtos e serviços pela Internet. De acordo com a Forrester Research, as vendas online de produtos atingiram R$2,8 bilhões em 2005 e deverão chegar a R$12,8 bilhões até 2010, representando uma taxa de crescimento anual de 38%. Da mesma forma, as vendas online de serviços também deverão crescer rapidamente. De acordo com a Júpiter Research, as vendas online de viagens atingiram R$2,6 bilhões em 2005 e chegarão a R$10,2 bilhões até 2010, representando uma taxa de crescimento anual de 31%. O crescimento contínuo do comércio eletrônico é atualmente impulsionado por: 3 Maior utilização da Internet. De acordo com o relatório de pesquisa do Unibanco, o Brasil possui 37 milhões de usuários de Internet (aproximadamente 20% da população), tendo crescido a uma taxa anual de 21% desde 2001, devendo chegar a 55 milhões em 2010. Aumento do hábito de compras online entre os usuários de Internet. A evolução do online banking, transmissão da declaração do imposto de renda pela Internet e comunidades virtuais denotam a propensão da população brasileira para adotar novas tecnologias. O hábito de comprar online está em amplo crescimento, não obstante a penetração dentre usuários de Internet permanecer baixo (14%, contra 85% nos EUA). Crescimento de banda larga. De acordo com o relatório do Credit Suisse, o Brasil possui 8,8 milhões de usuários de banda larga (aproximadamente 4,7% da população), tendo crescido a uma taxa anual de 88% desde 2003, devendo chegar a 21 milhões em 2010. O uso de banda larga favorece o aumento de compras online por usuário. Sortimento limitado em lojas tradicionais. O mercado varejista brasileiro caracteriza-se por lojas com pouco sortimento e pela ausência de grandes category killers e megastores. Esta deficiência favorece os varejistas online, uma vez que estes não possuem limitação de espaço de prateleira e não necessitam replicar estoques em várias lojas. 5 Referências bibliográficas www.e-commerce.org.br FELIPINE, Daiton. Os quatro segredos de um negócio bem sucedido na Internet. www.lebooks.com.br. RAE - Revista de Administração de Empresas. O comércio eletrônico evolui e consolida-se no mercado brasileiro. Out./Dez. 2000 São Paulo, v. 40 . n. 4 . p. 94- 102.