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(Gallahue, 1982)
ESTÁGIO ELEMENTAR
O estágio elementar envolve um maior controle e melhor coordenação rítmica
dos movimentos fundamentais. Os elementos temporais e espaciais do movimento são
melhores coordenados, mas os padrões de movimento nesse estágio ainda continuam
restritos ou exagerados, porém melhor coordenados. Crianças de inteligência e
funcionamento físico normal tendem a avançar para o estágio elementar primeiramente
através dos processos de maturação. A observação da criança de 3 ou 4 anos de idade
revela uma variedade de habilidades no estágio elementar. Muitos indivíduos falham se
desenvolver além do estágio elementar em muitos padrões de movimento e permanecem
nesse estágio através da vida por falta de oportunidades para participar, motivação e
instrução qualificada.
ESTÁGIO MADURO
O estágio maduro dentro da fase do movimento fundamental é caracterizada
por desempenhos mecanicamente eficientes, coordenados e controlados. A maioria dos
dados existentes em aquisição de habilidades fundamentais de movimento sugerem que a
criança pode e deveria estar no estágio maduro pelos 5 ou 6 anos de idade. Mesmo um
observação casual dos movimentos da criança e adultos revela que a grande maioria não
desenvolveu duas habilidades de movimento fundamental ao nível maduro. Mesmo que
algumas crianças possam alcançar esse estágio primeiramente através da maturação e da
mínima influência do meio ambiente, a maioria requer oportunidades para praticar,
motivação para aprender e instrução qualificado. A ausência desses fatores na vida do
indivíduo faz com que se torne praticamente impossível alcançar o estágio maduro dentro
dessa fase o que irá inibir completamente o desenvolvimento da fase seguinte.
COMPLEXO
FASE DO MOVIMENTO ESPECÍFICO ESTÁGIO DE
DIVERSIFICAÇÃO
RELACIONADO AO ESTÁGIO DESEMPENHO DAS HABILDA-
ESPORTE ESPECIALIZADO REFINADO DES
(14 anos) Individualizado
ESTÁGIO SELEÇÃO ESTÁGIO DE
ESPECÍFICO (11 - 13 anos) Refinando FIXAÇÃO OU
PRÁTICA
ESTÁGIO
GERAL ( 8 - 10 anos) COMBINAÇÃO
ESTÁGIO Integrando e utilizando
MADURO ( 6 - 7 anos)
DESCOBERTA ESTÁGIO
FASE DO MOVIMENTO ESTÁGIO Coordenando e controlando GERAL -
FUNDAMENTAL ELEMENTAR ( 4 - 5 anos)
AMPLO EXPLORAÇÃO
ESTÁGIO INICIAL(2 -3 anos) Pré-controle /adquirindo
á idéia
FASE RUDIMENTAR GERAL SIMPLES
( 1 - 2 anos) ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM
DE HABILIDADES MOTORAS
FASE REFLEXIVA (0 -1 ano)
Movimentos
Genéticamente Reflexos Pré-escolar
Determinados 1a. a 4a séries do
Habilidades 1o. Grau
Básicas
Aprendidos Habilidades
(Culturalmente Específicas 5a. a 8a. séries
Determinados) do 1o. Grau
Comunicação 2o. Grau
Não Verbal 30. Grau
Combinação de
Movimentos Fundamentais 7 a 12 anos
Vida Intra-Uterina
Movimentos reflexos a 4 meses após o nas-
cimento
EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO
Consiste na aquisição e domínio de dois tipos fundamentais de técnicas:
As técnicas básicas de movimento
Os movimentos técnicos específicos
CHUTAR
É uma forma de rebatida, na qual o pé é usado para propulsionar a bola
Pré-requisito = assumir uma posição de equilíbrio num pé só
2 tipos básicos:
com a bola sendo jogada pelas mãos e sendo chutada antes que toque o solo
com a bola parada ou em movimento no solo
mais fácil de ser dominado em termos de desenvolvimento
muitos jogos de baixa organização requerem este tipo de chute
Estágio 1.
Perna de chute próxima a bola, sem a participação efetiva de outros
segmentos do corpo
Estágio 2.
Maior oscilação da perna de chute para trás e para cima
Leve oposição dos braços e leve colocação do tronco para trás
Estágio 3.
Extensão do quadril na fase preliminar
Maior arco de oscilação da perna de chute
Estágio 4.
Efetiva flexão do quadril e joelho, com tronco mais atrasado e amplo
ajustamento dos braços durante a reversão
QUICAR
Habilidade na qual para se ter sucesso a criança deve tocar a bola em seu centro de
massa, com as mãos indo de encontro a ela, após a mesma voltar de seu contato com
o solo.
A relação entre tamanho da bola e tamanho da mão é importante para o
desenvolvimento desse padrão de movimento
Estágio Inicial:
A bola é controlada com ambas as mãos, com as palmas voltadas de frente
uma para outra
Ação de bater na descendente com ambos os braços
A bola toca o solo bem próximo ao corpo, podendo tocar os pés
Variação na altura do salto da bola
Estágio Elementar:
Bola é controlada com ambas as mãos, uma em cima e a outra um pouco
mais embaixo, para iniciar a ação
Leve inclinação a frente, com a bola elevada ao nível do peito
A batida descendente é feita com a mão mais em cima, mas com froça
inconsistente
Mão bate na bola com se estivesse dando uma bofetada, onde o pulso é
flexionado e estendido com a palma da mão tocando a bola em cada quicar.
Criança mantém os olhos na bola, com muitas limitações no controle
Estágio Maduro:
Pés posicionados numa passada estreita, com o pé da frente opondo-se á
mão que toca a bola, e com leve inclinação do tronco a frente.
A bola eleva-se a altura da cintura e é empurrada ao solo com extensão do
braço, pulso e dedos.
SALTAR
Objetivo: Impulsionar o corpo a frente e/ou acima, através da ação de uma perna ou
ambas em conjunto, através da ação efetiva dos baços para a impulsão, fase de vôo e
aterrissagem.
Ocorre no mesmo instante em que a criança tenha desenvolvido a habilidade de correr.
SALTO HORIONTAL
Nível 1.
A criança salta mais no plano vertical
Há pouco uso dos braços
Os pés normalmente não deixam a superfície simultaneamente
Pequena flexão preparatória nos tornozelos, joelhos e quadris; e muito pouca flexão
dessas partes na aterrissagem.
Nível 2.
distância horizontal do salto
vertical
braços são usados, mas não estendem-se para trás do corpo durante a fase
preparatória
na flexão dos tornozelos, joelhos e quadris nas fases preparatória e aterrissagem.
Nível 3.
na flexão dos tornozelos, joelhos e quadris
ângulo de impulso até +/- 45o
completa extensão dos tornozelos, joelhos, quadris e braços durante a fase de
impulsão
na fase preparatória os braços são estendidos, ao nível do ombro, para trás e para
cima, bem atrás do corpo.
SALTO VERTICAL
Nível 1.
♦ Pouco agachamento preparatório
♦ Dificuldade na impulsão com os dois pés
♦ Pouca extensão do corpo
♦ Pouca ou nenhuma elevação da cabeça
♦ Ação dos braços não é coordenada com ação do tronco e pernas
♦ Pouca altura é obtida
Nível 2.
♦ Flexão joelhos 90o na preparação
♦ Exagerada inclinação do tronco para frente
♦ Impulso nos dois pés, mas pouca extensão do corpo durante as fases preparatória e de
vôo.
♦ Braços tentam ajudar no vôo e equilíbrio
♦ Marcante deslocamento horizontal na aterrissagem
Nível 3.
♦ Flexão joelhos entre 60o e 90o na preparação
♦ Vigorosa extensão dos quadris, joelhos e tornozelos coordenados com elevação dos
braços
♦ Cabeça eleva-se com os olhos focalizando alvo
♦ Ampla extensão do corpo e elevação da cintura do lado do braço que busca o alvo,
combinada com o abaixamento do outro braço no ponto + alto de vôo
♦ Aterrissagem sobre o ponto de impulsão
ARREMESSO
Consiste em propulsionar um objeto o mais longe possível ou em direção a algum alvo.
• Exige a participação efetiva de todos os seguimentos do corpo.
• Nível 1
o Bola é arremessada por uma extensão do antebraço e os movimentos do
corpo e braço são inteiramente no plano antero-posterior
o Pés fixos
o Corpo de frente para onde a bola é arremessada
o Inclinação do tronco para a frente quando o braço finaliza o arremesso.
• Nível 2
o Introdução de movimentos do braço e tronco também no plano horizontal
o Giro de todo o corpo para a direita na preparação
o Pés fixos no lugar
o Braço move-se num plano superior oblíquo acima ou na linha do ombro
o Cotovelo está flexionado
o Corpo gira em direção do arremesso, cabendo ao braço a ação iniciadora
do arremesso
• Nível 3
o Introdução de passo a frente com a perna do mesmo lado do braço de
arremesso
o Na preparação o peso é transferido para trás sobre a perna esquerda, o
tronco gira para a direita, o braço oscila obliquamente sobre os ombros,
numa posição retraída, e o cotovelo fica semi-flexionado
o Arremesso consiste num passo a frente com o tronco girando para a
esquerda e depois flexionando para frente
o O braço oscila para frente, finalizando com a extensão do cotovelo
• Nível 4
o Oposição entre a perna e o braço de arremesso com rotação do tronco e
abdução horizontal de braços na oscilação para frente.
o O inicio do arremesso propriamente dito não é feito com o braço de
arremesso, mas com giro do tronco.