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Resumo
Fizemos um levantamento bibliográfico em sites, livros, revistas, artigos e pesquisa de campo para
verificar a atual situação desses medicamentos em relação ao uso, fabricação, distribuição e pesquisas
com foco no Estado do Ceará.
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Não é de pouco tempo que o homem retira da natureza suas fontes de vida e saúde,
sua relação com os vegetais já datam desde o Antigo Egito. O conhecimento e
utilização de diversas espécies para fins medicinais lhe tem sido útil a milênios, por
esse motivo, o Homem começou muito cedo a sistematizar o seu uso. Uma das
primeiras espécies utilizadas pelo Homem foram: Ephedra - efedrina - indicada para
asma; Ricinus communis - óleo de ricino - purgativo; Papaver somniferum - morfina
- disenteria.
propunha "garantir saúde para todos até o ano 2000" Foi então a partir desta
Conferência que as plantas medicinais e fitoterápicos foram oficialmente
reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A definição mais completa para fitoterápicos é que ele é um medicamento obtido por
processos tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente
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matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins
de diagnóstico. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e do risco de seu uso,
assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas
isoladas, de qualquer origem, nem associações destas com extratos vegetais. ∆2
SOBRE O FITOTERÁPICO
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geralmente não exercem ação forte e imediata e cujos efeitos podem ser considerados
imperceptíveis e perceptíveis ao longo do tempo.
Na fito terapia popular, as plantas medicinais são, como o próprio nome já diz,
plantas que possuem algumas substâncias capazes de fazer nosso organismo reagir
positivamente contra certas enfermidades. Estas são consumidas "in natura". Pode-se
também ressaltar que, não existem pesquisas cientificas por traz dessa produção
popularmente conhecida como “medicina popular”. Apesar de ter uma terapêutica de
“resultados eficazes“, custo baixo, poucos efeitos colaterais conhecidos, e serem
produzidos com uma menor interferência sintética possível, na tentativa de manter as
propriedades naturais das substâncias, estas plantas, encontradas em chás,
cataplasmas e decoctos por exemplo, não tem sua eficácia previamente provada por
médicos e pesquisadores da área. O conhecimento intuitivo das propriedades dessas
plantas são resultados da riqueza da socio-biodiversidade brasileira, que por
transferência entre diferentes gerações foi-se constituindo como um importante
arsenal terapêutico (Elisabetsky; Shanley, 1994).
FITOTERAPICOS E A PSIQUIATRIA
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Não se pode ainda ver resultados considerados significativos no campo da
psiquiatria em relação ao uso dos fitoterápicos. A alegação são as questões são
relacionadas à escassez de pesquisas e suas comprovações no campo cientifico.
Embora alguns fitoterápicos venham sendo pesquisados com mais rigor e critérios,
não se pode ainda pensar em tratar transtornos mentais com o uso de fitoterápicos.
Depressões ditas, leves e moderadas estão sendo tratadas com dois dos mais
procurados para sintomas considerados menos importantes. São eles: Hipérico - O
Hipericum perforatum, conhecido popularmente como Erva de São João ou Hipérico
e Kava-Kava - Piper methysticum. A ação dessas substâncias ainda é vista com certa
cautela, visto que não se tem uma sustentação de um tratamento a longo prazo, não há
comprovação científica como nas medicações sintéticas onde há vasto material de
pesquisa, e as reações adversas são muito presentes.
A psiquiatria só irá dar mais crédito aos fitoterápicos a partir de mais pesquisas e rigor
científico a fim de ter na conduta clínica resultados satisfatórios e não apenas um
recurso de importância menor dentro dos tratamentos para manutenção da saúde
mental.
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QUEM PODE PRESCREVER O MEDICAMENTO FITOTERÁPICO?
Não existem dados oficiais deste mercado no Brasil. Estima-se algo em torno de 1
bilhão de reais / ano. Pesquisa da USP prevê que, em 2011 o mercado de fitoterápicos
chegará a 20%, do total do mercado farmacêutico.
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caseiro de plantas medicinais.
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Metodologia
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Referências [Citações]
³. http://www.apanat.org.br/site/fitoterapia/
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Referências Bibliográficas
1.DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA. em
http://www.opas.org.br/Coletiva/uploadArq/Alma-Ata.pdf. Acesso em 24 de
Maio de 2011
3.
http://pt.scribd.com/doc/52455502/MANIPULACAO-DE-PLANTAS-MEDICINA
IS-E-FITOTERAPICOS. Acesso em 24 de Maio de 2011.
4. http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/index.htm. Acesso em
24 de Maio de 2011.
5.
http://pt.scribd.com/doc/6480295/Medicamentos-Fitoterapicos-Uma-Opcao-Te
rapeutica-Medicina-Preventiva. Acesso em 20 de Maio de 2011.
Anexos
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1. Declaração de Alma-Ata - imprimir de
http://www.opas.org.br/coletiva/uploadArq/Alma-Ata.pdf
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