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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA


CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

JOSIELY IVANKIO ARNOUD

IMPACTO DOS PROGRAMAS DE SUBSÍDIO NA ECONOMIA


AGRÍCOLA
Porto Alegre
Julho 2012
JOSIELY IVANKIO ARNOUD

IMPACTO DOS PROGRAMAS DE SUBSÍDIO NA ECONOMIA


AGRÍCOLA

Projeto de Monografia apresentado como


requisito à aprovação na disciplina de Técnicas
de Pesquisa em Economia do Curso de Ciências
Econômicas da Faculdade de Administração,
Contabilidade e Economia da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Orientador(a): Prof(a). a definir

Porto Alegre
Julho 2012
SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO........................................................................................................................5

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA................................................................6

Hoje, o mundo todo está apreensivo com a pressão sobre o preço dos alimentos. Trata-se de
uma crise que prejudica primeiro as camadas mais pobres das populações, aqueles que
comprometem a maior parte de suas rendas com alimentação. Nosso país vem sentindo os
efeitos deste fenômeno. Estamos mais protegidos do que em outros países, mas não imunes.
Isso se deve porque fomos capazes de construir uma agricultura familiar mais forte e mais
competitiva. (...)O Brasil precisa de uma agricultura familiar forte, moderna e produtiva,
capaz de imprimir um desenvolvimento sustentável no meio rural, para enfrentar a crise de
longo curso que já pressiona os preços dos alimentos e tem consequências importantes nos
índices de inflação......................................................................................................................6

JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA..........................................................................7

DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS................................................................................................8


OBJETIVO GERAL.............................................................................................................................................8
OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................................................................8

REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................................9

12

METODOLOGIA.....................................................................................................................13

CRONOGRAMA......................................................................................................................15

REFERÊNCIAS........................................................................................................................16

BRASIL. Relatório de Inflação: A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na


Economia Mundial. Disponível em <http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/direita.asp?
idioma=P&ano=2009&acaoAno=ABRIR&mes=12&acaoMes=ABRIR>. Acesso em 01
maio 2011. ..............................................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO

Em 2009 a economia brasileira estava vivendo uma das maiores crises econômicas por
conta da financeirização mundial e a crise alimentar devido a alta excessiva dos preços das
commodities agrícolas refletida pelas pressões exercidas do aumento da demanda mundial
para o consumo, consistente com o aumento da renda nos países emergentes - China, por
exemplo - e para a produção de biocombustível.
É nesse contexto que o Governo Federal, juntamente com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), lança programas de subsídios para fortalecer o setor
econômico que é responsável por 11% de todo o Produto Interno Bruto do nosso país, o setor
agrícola.
No intuito de fortalecer o mercado interno diante do cenário da economia mundial, o
Governo Federal injeta recursos na economia para o financiamento de várias linhas de
subsídios na economia agrícola, beneficiando, principalmente, o desenvolvimento das
unidades de produção de agricultores familiares. Durante toda história do Brasil, nunca a
agricultura familiar teve tanto espaço para desenvolvimento e destaque na produção brasileira.
Representando 70% de toda a produção agrícola (ROSA COUTO, 1999). Hoje a Agricultura
Familiar está apoiada há vários Programas de Subsídio, em destaque o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF.

Foi necessário a reestruturação e ampliação do Programa Nacional de Fortalecimento


da Agricultura Familiar (PRONAF) para financiar projetos que gerem renda aos agricultores
familiares. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além
das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País.
Com a ampliação de recursos para investimentos na àrea agrícula desde meados de
2008 até o momento atual, o projeto explicitará o desenvolvimento e crescimento de toda a
economia brasileira refletida pelo aquecimento do mercado interno agrícola após a política
anti-cíclica adotada pelo governo.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

Para aumentar a produção e a produtividade de alimentos durante o período de crise


com vista a barrar o aumento de preços e manter a segurança alimentar do país, foi utilizados
vários intrumentos de incentivo, dentre eles, destaca-se, como já citado acima, o PRONAF.
Em pronunciamento, o ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, Guilherme
Cassel, explicita a importancia da agricultura familiar e dos Programa de Subsídios nesse
momento de crise econômica e alimentar.

Hoje, o mundo todo está apreensivo com a pressão sobre o preço


dos alimentos. Trata-se de uma crise que prejudica primeiro as
camadas mais pobres das populações, aqueles que
comprometem a maior parte de suas rendas com alimentação.
Nosso país vem sentindo os efeitos deste fenômeno. Estamos
mais protegidos do que em outros países, mas não imunes. Isso
se deve porque fomos capazes de construir uma agricultura
familiar mais forte e mais competitiva. (...)O Brasil precisa de
uma agricultura familiar forte, moderna e produtiva, capaz de
imprimir um desenvolvimento sustentável no meio rural, para
enfrentar a crise de longo curso que já pressiona os preços dos
alimentos e tem consequências importantes nos índices de
inflação.

A atuação do governo com políticas anticíclicas durante a crise econômica que balançou
os mercados financeiros mundiais a partir do final de 2008 contou com a ampliação de
recursos na àrea agrícola. O crédito destinado a modernizar as unidades produtivas da
agricultura, principalmente a familiar, manteve o nível de atividade e os empregos no setor
industrial.
Assim, depois de descrito o contexto acima, o presente projeto buscará resolver o seguinte
questionamento:
Qual o impacto dos programas de subsídio do governo na economia agrícola brasileira
durante a Crise Econômica Financeira de 2009?
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

Para analisar como as políticas de intervenção do governo através de programas de


subsídio na agricultura brasileira são importantes para o desenvolvimento da economia, o
presente projeto tratará inicialmente de quantas famílias já foram beneficiadas por estes
programas, principalmente no caso dos agricultores familiares, que hoje contam com o
aumento de seus lucros e renda, e até dos próprios consumidores do bem final, que
precisavam desta alternativa para frear os preços na crise dos alimentos iniciada em 2008.
Na área de máquinas e implementos agrícolas, podemos verificar que com o aumento dos
recursos destinados aos financiamentos como – FINAMES, MDAs, PRÓ-TRATOR – muitos
empregos foram poupados, num momento em que o mercado mundial era dilasserado pela
Crise Financeira. As fábricas de tratores e implementos agrícolas conseguiram manter suas
metas e alcançar vendas acima das expectativas por conta da facilidade do crédito após a
injeção de recursos. Antes disso, as empresas deste ramo tentavam contornar greves e
demissões em massa, reflexo da baixa demanda ocasionada pela crise financeira mundial.
Os impactos dos programas de subsídio também destacam-se no ambiente
socioeconômico local: a maior oferta de crédito estimula os agricultores familiares a expandir
sua produção, gerando aumentos no nível de emprego local, aumento da arrecadação
tributária local e do próprio PIB geral e setorial dos municípios. Nas melhorias das condições
sociais dos agricultores familiares com o aumento da produção que gera melhorias nas
condições de renda familiar.
Hoje verifica-se o que oportunizou tantas melhorias aos brasileiros – produtores e
consumidores - e um mercado interno forte: o PRONAF e suas linhas de financiamento,
destacando-se o MAIS ALIMENTOS.
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

O Objetivo Geral deste projeto será o de apresentar quais são os impactos dos
programas de subsídio do governo na economia agrícola brasileira durante a Crise Econômica
Financeira de 2009.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Realizar um estudo sobre os programas de subsídio na economia agrícola


- Medir o impacto no desenvolvimento da área envolvida, como o aumento da renda
agricultor familiar, melhorias nas condições de vida.

- Verificar Aumento de vendas de tratores e implementos agrícolas durante o


período de crise

- Estudar o Aumento do PIB setorial

- Verificar o barramento do aumento de preços das commodities durante a crise de


alimentos.
REVISÃO DA LITERATURA

O surgimento, em 1995, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar


marca o processo de intervenção do Estado na agricultura brasileira e uma melhora
significava no setor após sua intervenção, momento este, destacado durante a crise financeira
de 2009.
Deve-se registrar que há um consenso mínimo entre os analistas do programa de que,
devido ao nível de fragilidade de parte da agricultura familiar, sua situação econômica e social
estaria em níveis mais precários caso não existisse o Pronaf. De um modo geral, pode-se dizer
que até o início da década de 1990 não existia nenhum tipo de política pública, com
abrangência nacional, voltada ao atendimento das necessidades específicas dos agricultores
familiares. Com a criação do Pronaf, para atender a uma antiga reivindicação das
organizações dos trabalhadores rurais, o programa, mesmo com suas fragilidades, permitiu a
estes o acesso aos diversos serviços oferecidos pelo sistema financeiro nacional, os que até
então eram negligenciados aos agricultores familiares.
Abaixo segue a pesquisa coordenada no Estado do Rio Grande do Sul pelo convênio
firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Fundação de Economia de
Campinas (FECAMP) para verificar as ações da Secretaria de Agricultura Familiar e avaliar
os impactos do PRONAF na agricultura. A pesquisa de campo envolveu oito estados
brasileiros (AL, BA, CE, ES, MA, MG, RS e SC).
No caso gaúcho o estudo envolveu um grupo de agricultores beneficiados pelo Programa
PRONAF e confrontou com outro grupo que não se beneficiava pelo programa.
Em termos do tamanho médio das famílias, não há diferenças entre ambos os grupos que
respectivamente abrigam, em média, 3,7 e 3,6 pessoas por domicílio.
No que tange à escolaridade das pessoas residentes nos domicílios (Ver Gráfico 5.1),
analisa-se a situação no âmbito dos subgrupos e as diferenças aparecem evidenciadas. Se os
Pronafianos têm uma escolaridade média de 5,9 anos, para os não-Pronafianos esta é de
apenas 5,0 anos, dado que indica uma tendência no sentido de que a maior dimensão
econômica das explorações esteja associada a um maior grau de escolaridade. A condição de
alfabetização indica a presença de um importante filtro no acesso ao PRONAF ou a quaisquer
outros programas e mecanismos de ascensão social, razão pelo qual a taxa de analfabetismo
dos não-pronafianos é respectivamente 8,5 e 1,6 vez maior se comparada com a dos
pronafianos do subgrupo D e do conjunto dos agricultores gaúchos investigados.
Gráfico 5.1 -

Apesar de serem dados preliminares, em que pese também a curta


existência do programa, fica a questão: O PRONAF pode servir como
instrumento em prol da emancipação e redução das desigualdades, ou,
ao contrário, atua como elemento que reforça as diferenças sócio-
culturais? A questão é pertinente e requer análises ulteriores. (ANJOS,
2004)

A próxima tabela (Ver Tabela 1) apresenta o Índice de nível de vida (INIV). Eis um
indicador que quanto mais próximo de 1, melhor o nível de vida do domicílio.
Os dados da Tabela 2 (Ver Tabela 2) vai nesta mesma direção, revelando o
comportamento da renda média e mediana domiciliar totais no ano agrícola 2001-2002 para o
universo de explorações. Para o conjunto de Pronafianos a renda média ficou em R$ 8.553,
para os não-Pronafianos ela é R$ 7.125,00. A diferença entre estes dois conjuntos parece
ainda mais evidente se examinamos a renda mediana, posto que este dado, para ambos, chega
a respectivamente R$ 6.185,00 e R$ 4.420,00, ou o equivalente a aproximadamente 40%.

Estes dados suscitam algumas questões. A questão fundamental seria examinar até que
ponto os agricultores evoluem na perspectiva de elevar o nível em que opera a reprodução
material de suas famílias e em que medida o Pronaf constitui-se em programa realmente
eficaz no sentido do resgate de uma maior autonomia e que permita vislumbrar um quadro
mais promissor para estes produtores? Até quando essa intervenção será necessária?

Para verificar a evolução de subsídios no setor, o gráfico abaixo (Ver Gráfico 5.2)
mostra que em 1999/2000, foram disponibilizados pouco menos de R$ 3,3 bilhões. No ano
agrícola de 2003/2004, houve o primeiro grande incremento no montante, com um
crescimento de 65% em relação a 1999/2000, sendo ofertados R$ 5,4 bilhões. E em
2006/2007, o valor disponibilizado para financiamentos do Pronaf chegou a R$ 10 bilhões,
representando um crescimento em relação a 1999/2000 de 205%.
Gráfico 5.2 - Evolução histórica do Pronaf

* Valor disponibilizado refere-se a bilhões de reais.


Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário - Secretaria da Agricultura Familiar (2010)

No Pronaf há várias linhas de financiamentos, dentre elas está a que mais se destacou
no momento de crise mundial: o Programa Mais Alimentos.
O Programa Mais Alimentos tinha como meta alcançar um excedente de produção de
18 milhões de toneladas por ano. Para isso, o Governo Federal disponibiliza R$ 13 bilhões em
créditos para a agricultura familiar. A linha possibilita financiamentos de até R$ 100 mil por
família, com três anos de carência, prazo de dez anos para pagar e juros de 2% ao ano.
Em 2009, de cada dez tratores fabricados no Brasil, independente da potência, seis
foram vendidos por meio do Mais Alimentos. Em tratores de até 78 CV, objetivo do
programa, foram comercializados oito em cada dez por meio do Mais Alimentos.

Com o Programa Mais Alimentos sustentando as vendas no país. Hoje podemos


constatar que ele responde por 32% dos empregos industriais do segmento fabricantes de
tratores agrícolas.
Importante também observar a própria economia brasileira que, enquanto a economia
mundial estava assolada lá fora, o mercado interno permanecia aquecido e sustentando
empregos e a produtividade do país.
METODOLOGIA

Como o estudo trata-se de um assunto recente na economia, mesmo tendo grande


repercussão até o momento, para chegar à resposta do problema de pesquisa não há muitos
materiais bibliográficos atualizados então serão utilizados artigos e textos de discussão
retirados dos sites das grandes universidades e de revistas de economia.
No referencial estatístico, será utilizado pesquisas e índices de sites como Ministério
do Desenvolvimento Agrário, IPEAData, IBGE, Banco Central entre outros.
ESTRUTURA PROVISÓRIA

1 INTRODUÇÃO

2 MERCADO MUNDIAL
2.1 CONTEXTO ATUAL
2.2 CRISE NO MERCADO MUNDIAL
2.2.1 Crise de Alimentos
2.2.2 Crise Financeira
2.3 INTERVENÇÃO DO GOVERNO

3 PROGRAMAS DE SUBSÍDIO
3.1 LINHAS DE FINANCIAMENTO SUBSÍDIADO
3.1.1 Pronaf – Mais Alimentos
3.1.2 Finames
2.3 BRASILEIROS BENEFICIADOS PELOS PROGRAMAS

4 IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO


4.1 CRESCIMENTO ECONOMICO NO SETOR AGRÍCOLA
4.1.1 Crescimento no Campo
4.1.2 Crescimento no setor industrial de fabricação de tratores e implementos agrícolas
4.2 DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
4.3 IMPACTO NA ECONOMIA BRASILEIRA
4.4 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO GOVERNO

5 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
CRONOGRAMA

2011 2012
Ago Set Out Nov Dez Férias Mar Abr Mai Jun Jul

Capitulo 2 xxx xxx


Capitulo 3 xxx xxx Xxx
Capitulo 4 xxx xxx xxx
Introdução xxx
Conclusão xxx
Revisão xxx
Defesa xxx
REFERÊNCIAS

ANJOS, Flávio Sacco dos et al . Agricultura familiar e políticas públicas: impacto do


PRONAF no Rio Grande do Sul. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília, set. 2004 .
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
20032004000300007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 01 maio 2011.

BRASIL. Relatório de Inflação: A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na


Economia Mundial. Disponível em <http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/direita.asp?
idioma=P&ano=2009&acaoAno=ABRIR&mes=12&acaoMes=ABRIR>. Acesso em 01
maio 2011.

PORTAL SECRETARIA AGRICULTURA FAMILIAR. Brasília, DF: Ministério do


Desenvolvimento Agrário. Disponível em <http://www.mda.gov.br/saf>. Acesso em 01 maio
2011

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