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Porto Alegre
Julho 2012
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO........................................................................................................................5
Hoje, o mundo todo está apreensivo com a pressão sobre o preço dos alimentos. Trata-se de
uma crise que prejudica primeiro as camadas mais pobres das populações, aqueles que
comprometem a maior parte de suas rendas com alimentação. Nosso país vem sentindo os
efeitos deste fenômeno. Estamos mais protegidos do que em outros países, mas não imunes.
Isso se deve porque fomos capazes de construir uma agricultura familiar mais forte e mais
competitiva. (...)O Brasil precisa de uma agricultura familiar forte, moderna e produtiva,
capaz de imprimir um desenvolvimento sustentável no meio rural, para enfrentar a crise de
longo curso que já pressiona os preços dos alimentos e tem consequências importantes nos
índices de inflação......................................................................................................................6
REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................................9
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METODOLOGIA.....................................................................................................................13
CRONOGRAMA......................................................................................................................15
REFERÊNCIAS........................................................................................................................16
Em 2009 a economia brasileira estava vivendo uma das maiores crises econômicas por
conta da financeirização mundial e a crise alimentar devido a alta excessiva dos preços das
commodities agrícolas refletida pelas pressões exercidas do aumento da demanda mundial
para o consumo, consistente com o aumento da renda nos países emergentes - China, por
exemplo - e para a produção de biocombustível.
É nesse contexto que o Governo Federal, juntamente com o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), lança programas de subsídios para fortalecer o setor
econômico que é responsável por 11% de todo o Produto Interno Bruto do nosso país, o setor
agrícola.
No intuito de fortalecer o mercado interno diante do cenário da economia mundial, o
Governo Federal injeta recursos na economia para o financiamento de várias linhas de
subsídios na economia agrícola, beneficiando, principalmente, o desenvolvimento das
unidades de produção de agricultores familiares. Durante toda história do Brasil, nunca a
agricultura familiar teve tanto espaço para desenvolvimento e destaque na produção brasileira.
Representando 70% de toda a produção agrícola (ROSA COUTO, 1999). Hoje a Agricultura
Familiar está apoiada há vários Programas de Subsídio, em destaque o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF.
A atuação do governo com políticas anticíclicas durante a crise econômica que balançou
os mercados financeiros mundiais a partir do final de 2008 contou com a ampliação de
recursos na àrea agrícola. O crédito destinado a modernizar as unidades produtivas da
agricultura, principalmente a familiar, manteve o nível de atividade e os empregos no setor
industrial.
Assim, depois de descrito o contexto acima, o presente projeto buscará resolver o seguinte
questionamento:
Qual o impacto dos programas de subsídio do governo na economia agrícola brasileira
durante a Crise Econômica Financeira de 2009?
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
OBJETIVO GERAL
O Objetivo Geral deste projeto será o de apresentar quais são os impactos dos
programas de subsídio do governo na economia agrícola brasileira durante a Crise Econômica
Financeira de 2009.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A próxima tabela (Ver Tabela 1) apresenta o Índice de nível de vida (INIV). Eis um
indicador que quanto mais próximo de 1, melhor o nível de vida do domicílio.
Os dados da Tabela 2 (Ver Tabela 2) vai nesta mesma direção, revelando o
comportamento da renda média e mediana domiciliar totais no ano agrícola 2001-2002 para o
universo de explorações. Para o conjunto de Pronafianos a renda média ficou em R$ 8.553,
para os não-Pronafianos ela é R$ 7.125,00. A diferença entre estes dois conjuntos parece
ainda mais evidente se examinamos a renda mediana, posto que este dado, para ambos, chega
a respectivamente R$ 6.185,00 e R$ 4.420,00, ou o equivalente a aproximadamente 40%.
Estes dados suscitam algumas questões. A questão fundamental seria examinar até que
ponto os agricultores evoluem na perspectiva de elevar o nível em que opera a reprodução
material de suas famílias e em que medida o Pronaf constitui-se em programa realmente
eficaz no sentido do resgate de uma maior autonomia e que permita vislumbrar um quadro
mais promissor para estes produtores? Até quando essa intervenção será necessária?
Para verificar a evolução de subsídios no setor, o gráfico abaixo (Ver Gráfico 5.2)
mostra que em 1999/2000, foram disponibilizados pouco menos de R$ 3,3 bilhões. No ano
agrícola de 2003/2004, houve o primeiro grande incremento no montante, com um
crescimento de 65% em relação a 1999/2000, sendo ofertados R$ 5,4 bilhões. E em
2006/2007, o valor disponibilizado para financiamentos do Pronaf chegou a R$ 10 bilhões,
representando um crescimento em relação a 1999/2000 de 205%.
Gráfico 5.2 - Evolução histórica do Pronaf
No Pronaf há várias linhas de financiamentos, dentre elas está a que mais se destacou
no momento de crise mundial: o Programa Mais Alimentos.
O Programa Mais Alimentos tinha como meta alcançar um excedente de produção de
18 milhões de toneladas por ano. Para isso, o Governo Federal disponibiliza R$ 13 bilhões em
créditos para a agricultura familiar. A linha possibilita financiamentos de até R$ 100 mil por
família, com três anos de carência, prazo de dez anos para pagar e juros de 2% ao ano.
Em 2009, de cada dez tratores fabricados no Brasil, independente da potência, seis
foram vendidos por meio do Mais Alimentos. Em tratores de até 78 CV, objetivo do
programa, foram comercializados oito em cada dez por meio do Mais Alimentos.
1 INTRODUÇÃO
2 MERCADO MUNDIAL
2.1 CONTEXTO ATUAL
2.2 CRISE NO MERCADO MUNDIAL
2.2.1 Crise de Alimentos
2.2.2 Crise Financeira
2.3 INTERVENÇÃO DO GOVERNO
3 PROGRAMAS DE SUBSÍDIO
3.1 LINHAS DE FINANCIAMENTO SUBSÍDIADO
3.1.1 Pronaf – Mais Alimentos
3.1.2 Finames
2.3 BRASILEIROS BENEFICIADOS PELOS PROGRAMAS
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CRONOGRAMA
2011 2012
Ago Set Out Nov Dez Férias Mar Abr Mai Jun Jul