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1 - Leishmaniose - Doença infecciosa, porém, pernas, hemorragias, pele amarelada (icterícia) e

não contagiosa, causada por Protozoário do ascite; É uma doença de evolução longa,
gênero Leishmania; Os parasitas vivem e se podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o
multiplicam no interior das células que fazem período de um ano. Período de incubação Varia
parte do sistema de defesa do indivíduo, de 10 dias a 24 meses, sendo, em média, 2 a 6
chamadas macrófagos; As leishmanioses são meses.; Alta letalidade, principalmente e
consideradas primariamente como uma zoonose indivíduos não tratados e crianças desnutridas.
podendo acometer o homem, quando este entra
em contato com o ciclo de transmissão do 3 ) - Formas de Leishmaniose: a) - Cutânea

parasito, transformando- se em uma Localizada: Geralmente há resolução

antropozoonose. espontânea em um espaço de tempo que varia


de acordo com a imunidade do hospedeiro e com
2) - Tipos: a) - Leishmaniose Tegumentar o tipo de Leishmania envolvido. Pode ocorrer
Americana que inclui: forma Cutânea e Mucosa. mais de uma lesão ao mesmo tempo (até
Pode ser conhecida também como: Úlcera de 20lesões) e geralmente há boa resposta ao
Bauru, Botão do Oriente, Ferida Brava; Causada tratamento. b) - Cutânea Disseminada: É uma
principalmente pelas: Leishmania Braziliensis, forma rara que ocorre em apenas 2% dos casos,
Leishmania Amazonensis e Leishmania caracterizada pelo aparecimento de múltiplas
Guyanensis; Ocorrência: Feridas na pele que se lesões papulares e acneiformes (semelhantes a
localizam com maior freqüência nas partes acne), envolvendo várias partes do corpo,
descobertas do corpo; Tardiamente, podem inclusive a face e o tronco, podendo chegar a
surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e centenas.; Inicialmente há lesões semelhantes
da garganta. Essa forma de leishmaniose às da forma localizada, havendo posteriormente
também é conhecida como: ferida brava, úlcera disseminação do parasita através do sangue,
de Bauru. Período de Incubação: Média de 2 levando ao surgimento de lesões distantes da
meses, podendo apresentar períodos mais curto picada em poucos dias; Pode haver febre, dores
(duas semanas) e mais longo, (2 anos).; b) - musculares (mialgia), mal-estar geral e
Leishmaniose Visceral ou também conhecida emagrecimento. É uma forma que apesar de
como: Calazar; Febre Dundum; Doença do mais extensa também apresenta boa resposta ao
Cachorro, Esplenomegalia Tropical. A tratamento. No Brasil, esta forma é normalmente
Leishmania Chagasi é o principal causador da causada pela espécie Leishmania amazonensis e
forma Visceral.; A leishmaniose visceral é uma Leishmania braziliensis; c) - Cutânea Difusa :
doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos Forma rara e grave, em que o indivíduo não
internos, principalmente o fígado consegue gerar uma resposta imunológica
(hepatomegalia), o baço (esplenomegalia) , adequada para eliminar o parasito; No Brasil é
medula óssea e ganglios linfáticos ; Outros causada pela espécie Leishmania amazonensis;
sintomas: desnutrição, inchaço (edema) em Não há úlcera, mas sim lesões nodulares ou em

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placas, cobrindo grandes extensões do corpo, flebótomos, este não vive nas praias. Muito pelo
freqüentemente associadas a deformidades e contrário. Prefere áreas rurais ou lugares nas
que respondem mal ao tratamento; cidades com árvores e arbustos, como jardins e
Habitualmente existem grandes quantidades de parques. As fontes de infecção das
Leishmania nas lesões; d) - Mucosa ou Muco- leishmanioses são, principalmente, os animais
Cutânea: Corresponde a aproximadamente 3 a silvestres e os insetos flebotomíneos que
5% dos casos de leishmaniose tegumentar. L. abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém,
braziliensis é a principal causadora; Acometem o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
as mucosas das vias aéreas superiores (nariz, Na leishmaniose cutânea os animais silvestres
boca) e é indolor; Geralmente surge após que atuam como reservatórios são os roedores
cicatrização de uma lesão cutânea, (tanto silvestres, tamanduás e preguiças. Na
espontaneamente como por terapêutica leishmaniose visceral a principal fonte de
inadequada), através da disseminação do infecção é a raposa do campo.
parasito pelo sangue ou vasos linfáticos.
Entretanto, pode ocorrer sem evidência de lesão 5) – Prevenção: Evitar construir casas e

cutânea prévia ou concomitantemente a uma acampamentos em áreas muito próximas à mata;

lesão cutânea a distância. Não desmatar florestas; Não se expor nos


horários de atividade do vetor (crepúsculo enoite)
4 ) – Transmissão: Por insetos hematófagos em ambientes onde este habitualmente pode ser
(que se alimentam de sangue) conhecidos como encontrado: rio ou igarapé, localizado perto da
flebótomos ou flebotomíneos do gênero mata; Utilizar repelentes na pele, quando estiver
Phlebotomo ou Lutzomyia. Os flebótomos em matas de áreas onde há a doença; Usar
medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e mosquiteiros de malha fina para dormir; Usar
devido ao seu pequeno tamanho são capazes de telas protetoras em janelas e portas; Controle
atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. químico; Manter dados epidemiológicos;
Apresentam cor amarelada ou acinzentada e Diagnóstico precoce e tratamento dos casos
suas asas permanecem abertas quando estão humanos; Eliminar cães com diagnóstico positivo
em repouso. Seus nomes variam de acordo com para leishmaniose visceral, para evitar o
a localidade; os mais comuns são: mosquito aparecimento de casos humanos;
palha, tatuquira, birigui, canga linha, asa branca,
asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa 5.1) - Uso de telas em canis individuais ou

branca é mais encontrado em lugares úmidos, coletivos: Os canis de residências e,

escuros, onde existem muitas plantas. Os principalmente, os canis de pet shop, clínicas

flebótomos possuem hábitos noturnos, veterinárias, abrigo de animais, hospitais

geralmente permanecem ocultos em lugares veterinários e os que estão sob a administração

escuros e úmidos, como fendas em muros. pública devem obrigatoriamente utilizar telas do

Embora também se chame mosca da areia ao tipo malha fina, com objetivo de evitar a entrada

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de flebotomíneos e conseqüentemente a redução que propiciem o estabelecimento de criadouros
do contato com os cães; de formas imaturas do vetor.

5.2) - Sintomas da doença no cão: Queda de 5.5) - Medidas Educativas: Adoção de medidas
pêlo; Emagrecimento; Vômitos; Fraqueza geral; preventivas considerando o conhecimento da
Feridas persistentes, que não cicatrizam doença, atitudes e práticas da população
(leishmaniose cutânea); Dilatação do fígado ou relacionada.
do baço (leishmaniose visceral), Aumento
exagerado das unhas. Acomete o cão invadindo 5.6) - Medidas de atuação na cadeia de

os órgãos provocando lesões até provocar a transmissão: Para a seleção de estratégias

morte do animal adequadas a cada região geográfica deverá ser


considerada a análise epidemiológica dos dados
5.3) - Controle da população canina errante: A referentes a: registro dos casos humanos quanto
rotina de captura de cães errantes é essencial, a forma clínica, sexo, idade e procedência;
especialmente em áreas urbanas, por ser fonte estudos entomológicos para definir as espécies
disseminadora de diversas doenças de vetoras, sua dispersão; estudos parasitológicos
importância médico-sanitário, entre elas a para definir a espécie do agente etiológico
Leishmaniose. Pode-se ser utilizada a eutanásia circulante no foco; estudos ecológicos para
dos animais contaminados. determinação dos reservatórios animais
envolvidos; caracterização de um surto
5.4) - Controle de reservatórios: Não se epidêmico.
considera atualmente a possibilidade de combate
aos reservatórios silvestres conhecidos; A
identificação de lesões nos prováveis
reservatórios, quando domésticos(cães e
eqüinos), demanda a realização de exames;
Caso positivo recomenda-se a manutenção dos
mesmos em lugares limpos e afastados das
habitações humanas; A geração do lixo orgânico
pela população humana e de animais domésticos
e o acondicionamento inadequado de alimentos
favorecem a colonização por animais
reservatórios (marsupiais e roedores) com taxas
elevadas de infecção. O lixo, portanto deve ter o
destino adequado para evitar a atração de
animais. Limpar quintais, terrenos e praças
públicas, a fim de alterar as condições do meio,

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