Fabrica de Camisas

Fábrica de Camisas
Oportunidades SEBRAE/PR
Presidente do Conselho Deliberativo:

Ágide Meneguette.
Diretoria Executiva:
Hélio Cadore, André Luiz da Rocha Barbalho,
Adílio Marcomim Milanez.
Coordenação Técnica de Desenvolvimento de Conteúdo:

SEBRAE/PR
Autoria:
CEAP – Consultoria, Engenharia de Avaliações e Projetos
Projeto gráfico e editoração:

Editorial Design
© 2003. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná /

SEBRAE/PR
Todos os direitos reservados.
A produção não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui
violação dos direitos autorais (lei nº 9.610).
S___ Serviço de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas do Paraná
Fábrica de Camisas. Curitiba:
SEBRAE/PR, 60 p.
(Oportunidades SEBRAE/PR)
ISBN:_____________
1. Fábrica de Camisas I. Título
CDD ___.__
Sumário
1. O empreendimento: Fábrica de Camisas ........... 5
1.1 Objetivo do Empreendimento ........................... 5

1.2 Meta de Atendimento ........................................ 5
2. Análise do Mercado e Competitividade ............ 6
2.1 Macroambiente do Empreendimento .............. 6

2.2 Mercado e Público-Alvo ................................... 7
2.3 Tendências do Mercado .................................. 7
2.4 Mercado Concorrente ...................................... 8
2.5 Mercado Fornecedor ....................................... 9
3. Processo Produtivo ............................................ 11
3.1 Capacidade de Produção .............................. 11

3.2 Regime de Operação ..................................... 12
3.3 Fluxograma de Operação .............................. 12
3.4 Descrição do Processo de Produção
de Camisas ..................................................... 13
3.5 Arranjo Físico ou Layout Básico
das Instalações ............................................... 14
3.6 Recursos Humanos Necessários ................... 16
3.7 Investimentos Necessários ............................. 16
4. Avaliação Financeira do Empreendimento ....... 20
4.1 Cálculo da Receita Operacional ..................... 20

4.2 Estrutura Gerencial de Resultados ................. 21
4.3 Capital de Giro ................................................ 26
5. Avaliação dos Resultados Operacionais ........ 29
5.1 Ponto de Equilíbrio Operacional .................... 29

5.2 Lucratividade e Rentabilidade do
Empreendimento ............................................ 30
5.3 Tempo de Retorno do Investimento ................ 31
5.4 Análise de Sensibilidade
do Empreendimento ....................................... 31
6. Plano Estratégico de Marketing ......................... 35
6.1 Análise da Situação ........................................ 35

6.2 Cenários ......................................................... 36
6.3 Plano de Comunicação e Divulgação ............. 37
6.4 Estratégia de Vendas ...................................... 38
7. Legislação e Aspectos Legais ........................... 40
8. O Fornecedor de Equipamentos:
Onde Pesquisar ................................................... 46
9. Atitudes Empreendedoras:
Condição para o Sucesso .................................. 48
10. Financiamentos:
O papel do SEBRAE/PR e onde obter ............... 51
11. Glossário .............................................................. 52
12. Para saber mais ................................................... 55

Oportunidades SEBRAE Fábrica de Camisas 5
1 O empreendimento: Fábrica de Camisas
1.1 Objetivo do Empreendimento
Este perfil analisa a viabilidade de implantação de uma

fábrica de camisas masculinas para atender público
alvo da classe média e média alta que não fazem
questão de grife, mas que valorizam a qualidade do
produto por um preço acessível.
O presente estudo teve por base informações obtidas

nos principais centros urbanos do Paraná,
necessitando, portanto, de adaptações para outros
mercados.
1.2 Meta de Atendimento
Para facilitar a orientação este perfil apresenta um caso

de implantação de uma fábrica para produzir até 3.600
camisas masculinas por mês em dois padrões:
Meta de Produção
Padrões Quantidade
Camisas esporte fino 2.880
Camisas esporte 720
Produção de camisas por mês 3.600
6 Fábrica de Camisas Oportunidades SEBRAE
2 Análise do Mercado e Competitividade
2.1 Macroambiente do Empreendimento
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios,

realizada pelo IBGE, no ano 2001 havia um total de
52.822.246 homens com idade superior a 18 anos no
Brasil. A mesma pesquisa apurou que, desse total,
8.499.727 homens tinham rendimentos superiores a 5
salários mínimos; portanto, potenciais consumidores
das camisas masculinas, visadas por este perfil.
O consumo médio é de 2 (duas) camisas por ano por

consumidor masculino. Portanto, o potencial de
consumo para este segmento de mercado é de
16.999.454 camisas por ano. Comparando a produção
anual de 43.200 camisas da fábrica planejada neste
perfil, temos que sua participação no mercado
pretendido será de 0,25% (zero virgula vinte e cinco por
cento), conforme demonstrado no quadro a seguir:
Potencial de Consumo
Nº de homens Consumo Potencial

com renda superior de camisas de consumo
a 5 SM por homem
2 camisas
8.499.727 16.999.454
por ano
Produção da fábrica de
43.200
camisas no ano
Participação no mercado 0,25%
2.2 Mercado e Público-Alvo
O ramo de confecções é muito amplo, apresentando

muitas alternativas de mercado ao fabricante. Neste
perfil a opção é por atender o seguinte público alvo:
homens com idade superior a 18 anos, classe de renda
média e média alta, que estão mais preocupados com a
qualidade do que com a marca da camisa.
Recomenda-se ao investidor a definição de seu público

alvo, que no ramo de camisas é bastante diversificado,
variando das classes A e B, de maior poder aquisitivo,
às classes D e E, de menor poder aquisitivo, porém não
menos importante para ser explorado. A definição do
público alvo concentrará investimentos e esforços num
segmento específico, ganhando força e maior
capacidade de competição.
2.3 Tendências do Mercado
Por se tratar de um produto que atende uma das

necessidades básicas do ser humano, que é a proteção
do corpo contra os efeitos da natureza, seu consumo
torna-se obrigatório e acompanha o crescimento
vegetativo da população. Importante esclarecer que o
consumo de camisas para o segmento de mercado
tratado neste perfil é afetado também pelo efeito da
distribuição de renda na camada populacional. Quanto
maior for a distribuição, maior será o consumo, pois
este tipo de camisa atende um segmento de mercado
com perfil mais exigente quanto à qualidade do produto,
não se importando de pagar mais caro por isso.
2.4 Mercado Concorrente
Conforme pesquisa realizada no site da ABRAVEST –

Associação Brasileira do Vestuário, no ano 2001 existia
no Brasil um total de 18.438 indústrias do ramo
confecções. Essas empresas estão atendendo a
demanda do mercado consumidor por artigos do
vestuário, entre as quais os de camisas.
Unidades de produção de confeccionados no Brasil
Produtos 1997 1998 1999 2000 2001 %

Vestuários 15.744 15.716 14.416 15.634 15.367 - 2,4
Meias e
1.289 1.320 1.153 1.235 1.290 +0,1
acessórios
Linha lar 1.552 1.542 1.401 1.501 1.325 -14,6
Outros 429 431 408 427 456 +6,3
Fonte: site da ABRAVEST
As indústrias de confecções concentram sua produção

nas regiões sudeste (55,6%) e sul (24,7%), totalizando
80,3% nessas duas regiões, como demonstra a
estatística a seguir:
Distribuição da produção de confeccionados no

Brasil por região
Regiões 1990 2001

Norte 2,8 % 4,1 %
Nordeste 8,0 % 11,5 %
Sudeste 66,6 % 55,6 %
Centro Oeste 1,0 % 4,1 %
Sul 21,6 % 24,7 %
Fonte: site da ABRAVEST
Qualquer segmento de mercado que o empreendedor

escolher, certamente encontrará empresas já
atendendo esse mercado, cabendo-lhe pesquisar quais
são e qual sua performance de atuação, procurando
descobrir seus pontos fortes e pontos fracos, usando
esses conhecimentos a seu favor.
No mercado de camisas atuam desde grandes fábricas,

como a tradicional marca Raphy, localizada na cidade
de São Paulo, operando há 40 anos, onde ocupa uma
área fabril de 24.000 m², produzindo camisas
masculinas e tecidos, como pequenas unidades
produzindo camisas sob encomenda personalizadas,
como a Paulo Cezar Camisas, operando há 15 anos,
também localizada em São Paulo.
Importante esclarecer que o empreendedor só deve

entrar num mercado muito disputado quando possui
conhecimento suficiente do segmento escolhido para
competir em situação de igualdade. Quando isso não
acontece a melhor opção é descobrir “nichos de
mercado” ainda pouco explorados pelos concorrentes.
2.5 Mercado Fornecedor
Uma fábrica de camisas dependerá da existência dos

seguintes fornecedores:
• Fornecedores de máquinas e equipamentos para

compor o processo de produção e
• Fornecedores de matéria prima, insumos e

embalagens para abastecer o fluxo de produção
Os fornecedores de máquinas e equipamentos

necessários para compor o processo de produção
industrial estão localizados no Brasil, principalmente

na cidade de São Paulo, cujo endereço de alguns
deles estão anexados no final deste perfil.
Os fornecedores de matéria prima, insumos e

embalagens necessários para abastecer o fluxo de
produção de camisas estão localizados nos principais
centros urbanos no país, variando de acordo com a
localização da fábrica de camisas.
3 Processo Produtivo
3.1 Capacidade de Produção
A capacidade de produção máxima prevista para esta

fábrica de camisas é de 3.600 unidades mensais ou
43.200 unidades anuais, de acordo com o seguinte
programa de produção:
Capacidade de produção da fábrica de camisas
Operando a 100%
Produtos unidade mês ano
quant. quant.
Camisa esporte fino 2.880 34.560
Manga longa camisa 2.016 24.192
Manga curta camisa 864 10.368
Camisa esporte 720 8.640
Manga longa camisa 504 6.048
Manga curta camisa 216 2.592
Total 3.600 43.200

3.2 Regime de Operação
A fábrica de camisas funcionará durante 8 horas por

dia, 22 dias por mês e 12 meses por ano, de acordo
com o quadro de operação a seguir:
Horas por dia Dias por mês Meses por ano

8 horas 22 dias 12 meses
3.3 Fluxograma de Operação
Pesquisa de mercado
• estilos • tecidos • cores • tendências
Modelagem
Preparação do molde pelo modelista
Compra do tecido e acessórios

Obedecendo modelo e programa de produção
Corte do tecido
Costura da camisa
Caseamento e pregação
• das casas • dos botões
Acabamento e embalagem
• revisão • passamento • acabamento final
• dobra • embalagem
Venda do produto
3.4 Descrição do Processo de Produção de Camisas
Qualquer confecção de camisa deve iniciar suas

atividades operacionais com uma pesquisa de mercado,
com o objetivo de constatar a preferência do
consumidor quanto ao estilo, tecido, cor e tendência da
moda. Essa pesquisa consiste em participação em
feiras, desfiles e observações do comportamento dos
concorrentes e do mercado.
Com base na pesquisa de mercado, define-se um

modelo ou vários modelos de camisas compatíveis com
as exigências do mercado. A compra do tecido passa
primeiro por uma aquisição de menor porte suficiente
apenas para o lançamento de uma pilotagem do
produto no mercado, procurando avaliar sua real
aceitação. Após a pilotagem podem ocorrer duas
situações: 1ª) aceitação total do produto ou 2ª)
aceitação parcial do produto. Na hipótese da aceitação
parcial é necessário fazer uma adequação do produto
para obter aceitação total. Estando compatível com o
mercado, realiza-se a compra dos tecidos e respectivos
acessórios nas quantidades necessárias para o lote de
produção, tomando-se o cuidado de inspecionar os
tecidos para detectar possíveis defeitos.
Com os tecidos e acessórios adquiridos inicia-se o

corte. Na mesa de corte são encaixados os moldes
bases, riscando o tecido, fazendo o enfestamento e
executando o corte com máquina elétrica, tomando-se o
cuidado de identificar as partes cortadas com números,
de acordo com os tamanhos. Após o corte é feita a
colagem das entretelas de colarinho, do punho e frente.
Em seguida as peças são separadas e enviadas para a

costura. As partes da frente, costas e mangas seguem
para a máquina overlock para fechamento, enquanto
golas e punhos vão para a máquina reta, onde é feita

a armação. A seguir todas as peças são compostas na
máquina reta, com a colocação de golas, punhos,
bolsos e etiquetas.
As peças compostas são enviadas à tabua de passar,

para facilitar a marcação das casas, feita com o auxílio
de bitolas e calibres. Em seguida, as peças são
distribuídas para as máquinas de casear, voltando para
a mesa de marcação onde são indicadas as posições
dos botões que serão pregados na máquina apropriada.
As camisas já costuradas são encaminhadas para a

fase de acabamento, onde são arrematadas com a
limpeza, eliminação dos pontos de linha e inspeção
final. Em seguida as peças acabadas são passadas
novamente e dobradas e, finalmente, embaladas em
envelopes de plástico e acondicionadas em caixas
individuais e em caixas de papelão para embalar lotes
de camisas com 20 unidades, prontas para serem
encaminhadas ao cliente.
3.5 Arranjo Físico ou Layout Básico das Instalações
1. Mesas de corte 7. Máquina pregadeira de botão

2. Máquina de passar 8. Mesa de recebimento
colarinho 9. Mesas de passar
3. Máquina de passar bolso 10. Prensa
4. Máquinas de costura 11. Dobradeira
5. Máquina reta para barra 12. Suporte para retirar fios
6. Máquina caseadeira 13. Bancada para retirar fios
Área total necessária: 24 m x 12,5 m = 300 m2

3.6 Recursos Humanos Necessários
Para funcionar a 100% da capacidade a fábrica de

camisas necessitará de 19 pessoas, sendo 3 para a
área administrativa e 16 para a produção, de acordo
com o seguinte quadro de recursos humanos:
Recursos humanos
Operando a 100%
Funções Salários
Quant. R$/mês R$/ano
RH indireto e
3 3.080,00 36.960,00
administrativo
Diretora geral 2.000,00 1 2.000,00 24.000,00
Secretária 600,00 1 600,00 7.200,00
Supervisor de
480,00 1 480,00 5.760,00
produção
RH direto da
16 4.783,00 57.396,00
produção
Costureiras 330,00 9 2.970,00 35.640,00
Passadeiras 259,00 5 1.295,00 15.540,00
Auxiliares de
259,00 2 518,00 6.216,00
produção
Total sem
19 7.863,00 94.356,00
encargos
3.7 Investimentos Necessários
Para a implantação da fábrica de camisas serão

necessários os investimentos a seguir especificados:
Investimentos necessários
Valor
Total
Descrição Quant. unitário Em %
em R$
em R$
Preparação
Mesas de corte 2 750,00 1.500,00 0,99
Máquina de corte
1 3.000,00 3.000,00 1,98
grande
Máquina de corte
1 500,00 500,00 0,33
com disco
Máquina de
1 23.000,00 23.000,00 15,18
passar bolso
Máquina de
1 19.000,00 19.000,00 12,54
passar colarinho
Costura
Máquina de
7 800,00 5.600,00 3,70
costura reta
Máquina
1 1.900,00 1.900,00 1,25
refiladeira
Interlock 1 1.300,00 1.300,00 0,86
Pespondadeira 1 2.700,00 2.700,00 1,78
Fechadeira de
1 4.000,00 4.000,00 2,64
braço
Fechadeira 1 3.000,00 3.000,00 1,98
Caseadeira 1 7.500,00 7.500,00 4,95
Pregadeira de
1 2.000,00 2.000,00 1,32
botão
Máquina de
1 2.000,00 2.000,00 1,32
duas agulhas
Valor
Total
em R$
em R$
Acabamento
Prensa 1 4.500,00 4.500,00 2,97
Dobradeira 1 4.500,00 4.500,00 2,97
Mesa de passar
1 2.400,00 2.400,00 1,58
a vapor
Mesa de passar
1 900,00 900,00 0,59
comum
Mesa de
1 200,00 200,00 0,13
recebimento
Bancada de
1 200,00 200,00 0,13
expedição
Ferros a vapor 5 370,00 1.850,00 1,22
Suporte para 1 120,00 120,00 0,08
Cestos e suporte
12 25,00 300,00 0,20
para acessórios
Compressor
1 350,00 350,00 0,23
de ar
Administração
Bebedouro
1 200,00 200,00 0,13
de água
Relógio ponto 1 400,00 400,00 0,26
Computador 1 1.800,00 1.800,00 1,19
Impressora 1 300,00 300,00 0,20
Fax 1 300,00 300,00 0,20

Valor
Total
em R$
em R$
Móveis para o
vários 3.500,00 3.500,00 2,31
escritório
Móveis para a
vários 800,00 800,00 0,53
cozinha
Veículo Fiorino 1 7.000,00 7.000,00 4,62
Investimento fixo 106.620,00 70,39
Capital de giro p/ o 1º ano

44.857,25 29,61
de operação
Investimento total 151.477,25 100,00
Observações:
1. A maioria dos equipamentos aqui listados são usados.

Recomendamos o mesmo procedimento ao
empreendedor para otimizar o investimento.
2. Considerou-se a locação de um barracão com

300,00 m²
4 Avaliação Financeira do Empreendimento
4.1 Cálculo da Receita Operacional
Funcionando a 100% da capacidade a fábrica de

camisas terá uma receita operacional de R$ 99.576,00
por mês ou R$ 1.194.912,00 por ano, portanto dentro
dos limites para enquadramento no SIMPLES, de
acordo com o seguinte cálculo:
Receita projetada
Preço de Operando a 100%

Produtos Unid. venda mês ano
(em R$) quant. R$ quant. R$
Camisa esporte fino 30,00 2.880 82.944,00 34.560 995.328,00
Manga longa camisa 30,00 2.016 60.480,00 24.192 725.760,00
Manga curta camisa 26,00 864 22.464,00 10.368 269.568,00
Camisa esporte 24,00 720 16.632,00 8.640 199.584,00
Manga longa camisa 24,00 504 12.096,00 6.048 145.152,00
Manga curta camisa 21,00 216 4.536,00 2.592 54.432,00
Total 3.600 99.576,00 43.200 1.194.912,00

4.2 Estrutura Gerencial de Resultados
Estrutura Gerencial de Resultados (em R$/mês)
Nível de 100% da 75% da 50% da

atividade capacidade capacidade capacidade
Discriminação mês (em R$) em % mês (em R$) em % mês (em R$) em %
Receita total 99.576,00 100,00 74.682,00 100,00 49.788,00 100,00
Vendas a prazo 99.576,00 100,00 74.682,00 100,00 49.788,00 100,00
(–)Custos variáveis 80.329,01 80,67 59.649,30 79,87 39.168,74 78,67
Matéria-prima e
insumos 42.199,20 42,38 31.649,40 42,38 21.099,60 42,38
Embalagens 5.997,60 6,02 4.498,20 6,02 2.998,80 6,02

Imposto Simples
Federal 8.563,54 8,60 5.825,20 7,80 3.286,01 6,60
Imposto Simples
Estadual 2.489,40 2,50 1.867,05 2,50 1.244,70 2,50
CPMF 378,39 0,38 283,79 0,38 189,19 0,38

Comissão de venda 7.966,08 8,00 5.974,56 8,00 3.983,04 8,00
Devedores duvidosos 1.991,52 2,00 1.493,64 2,00 995,76 2,00
Mão-de-obra direta
da produção 4.783,00 4,80 3.587,25 4,80 2.391,50 4,80
Encargos sociais
sobre MOD 1.950,51 1,96 1.462,88 1,96 975,25 1,96
Vale-alimentação
para a MOD 1.161,60 1,17 871,20 1,17 580,80 1,17
Vale-transporte
para a MOD 985,60 0,99 739,20 0,99 492,80 0,99
Abono de assiduidade 717,45 0,72 538,09 0,72 358,73 0,72

Energia elétrica 995,76 1,00 746,82 1,00 497,88 1,00
da produção
Outros custos
variáveis 149,36 0,15 112,02 0,15 74,68 0,15
(–)Margem de
Contribuição (1-2) 19.246,99 19,33 15.032,70 20,13 10.619,26 21,33
Nível de 100% da 75% da 50% da

atividade capacidade capacidade capacidade
Discriminação mês (em R$) em % mês (em R$) em % mês (em R$) em %
(–) Custos Fixos 8.349,81 8,39 8.349,81 11,18 8.349,81 16,77
Pró-labore da
diretoria geral 2.000,00 2,01 2.000,00 2,68 2.000,00 4,02
RH indireto e
administrativo 1.080,00 1,08 1.080,00 1,45 1.080,00 2,17
Encargos sociais
RH indireto e 440,42 0,44 440,42 0,59 440,42 0,88
administrativo
Vale-alimentação
RH indireto e 145,20 0,15 145,20 0,19 145,20 0,29
administrativo
Vale-transporte
RH indireto e 123,20 0,12 123,20 0,16 123,20 0,25
administrativo
Depreciação 964,33 0,97 964,33 1,29 964,33 1,94
Manutenção 260,47 0,26 260,47 0,35 260,47 0,52
Seguros 119,18 0,12 119,18 0,16 119,18 0,24
Aluguel e IPTU 1.100,00 1,10 1.100,00 1,47 1.100,00 2,21
Energia elétrica
200,00para 0,20 200,00 0,27 200,00 0,40
iluminação
Água e esgoto 25,00 0,03 25,00 0,03 25,00 0,05
Telefone 215,00 0,22 215,00 0,29 215,00 0,43
Combustível
250,00
para o veículo 0,25 250,00 0,33 250,00 0,50
Alarme monitorado 140,00 0,14 140,00 0,19 140,00 0,28
Limpeza e
conservação 130,00 0,13 130,00 0,17 130,00 0,26
Contador 250,00 0,25 250,00 0,33 250,00 0,50
Material de escritório 40,00 0,04 40,00 0,05 40,00 0,08
Manutenção de
informática 70,00 0,07 70,00 0,09 70,00 0,14
Licença do software 47,00 0,05 47,00 0,06 47,00 0,09
Propaganda e
publicidade 500,00 0,50 500,00 0,67 500,00 1,00
Outros custos fixos 250,00 0,25 250,00 0,33 250,00 0,50
Lucro
(=) operacional 10.897,19 10,94 6.682,89 8,95 2.269,45 4,56
4.2.1 Bases de Cálculo dos Custos Operacionais
Custos de matérias-primas e insumos para

fabricação de 1 (uma) camisa
Matérias-primas Camisa esporte fino

e insumos unidade quant. custo (R$) total (R$)
Colarinho colarinho 1 0,260 0,260
Punho par 1 0,210 0,210
Entretela frente 0,070
Linha 0,184
Botão grande 0,400
Botão pequeno 0,100
Etiqueta de
etiqueta 1 0,050 0,050
marca
Etiqueta de
etiqueta 1 0,020 0,020
número
Etiqueta de
etiqueta 1 0,060 0,060
nome empresa
Etiqueta de
etiqueta 1 0,075 0,075
composição
Alfinetes 0,010
Clips 0,011
Sub-total 1,450
Tecido manga
metros 1,65 7,000 11,550
longa
Custo unitário manga longa 13,000
Tecido manga
metros 1,5 7,000 10,500
curta
Custo unitário manga curta 11,950
Matérias primas Camisa esporte

e insumos unidade quant. custo (R$) total (R$)
Colarinho colarinho 1 0,260 0,260
Punho par 1 0,210 0,210
Entretela frente 0,070
Linha 0,184
Botão grande 0,400
Botão pequeno 0,100
Etiqueta de
etiqueta 1 0,050 0,050
marca
Etiqueta de
etiqueta 1 0,020 0,020
número
Etiqueta de
etiqueta 1 0,060 0,060
nome empresa
Etiqueta de
etiqueta 1 0,075 0,075
composição
Alfinetes 0,010
Clips 0,011
Sub-total 1,450
Tecido manga
metros 1,65 4,000 6,600
longa
Custo unitário manga longa 8,050
Tecido manga
metros 1,5 4,000 6,000
curta
Custo unitário manga curta 7,450
Portanto, os gastos mensais e anuais com matérias-

primas e insumos para a fábrica de camisas,
funcionando a 100% de sua capacidade operacional,
são os seguintes:
Custos de matérias-primas e Insumos para a

fábrica de camisas operando a 100%
Quant. custo Custo total a 100%

Matéria-prima
camisas/ unitário (R$)
e insumos
mês (R$) mês ano
MP e insumos
camisa esporte fino 2.016 13,000 26.208,00 314.496,00
manga longa
MP e insumos
camisa esporte fino 864 11,950 10.324,80 123.897,60
manga curta
MP e insumos
camisa esporte 504 8,050 4.057,20 48.686,40
manga longa
MP e insumos
camisa esporte 216 7,450 1.609,20 19.310,40
manga curta
Total de
matéria-prima 3.600 42.199,20 506.390,40
e insumos
Recursos Humanos Necessários
Operando a 100%
Funções Salários
RH indireto e
3 3.080,00 36.960,00
administrativo
Diretora geral 2.000,00 1 2.000,00 24.000,00
Secretária 600,00 1 600,00 7.200,00
Supervisor de
480,00 1 480,00 5.760,00
produção
Operando a 100%
Funções Salários
RH direto da
16 4.783,00 57.396,00
produção
Costureiras 330,00 9 2.970,00 35.640,00
Passadeiras 259,00 5 1.295,00 15.540,00
Auxiliares de
259,00 2 518,00 6.216,00
produção
Total sem
19 7.863,00 94.356,00
encargos
Nota: Optantes pelo Simples não incide encargos sociais sobre pro-labore.
4.3 Capital de Giro
O Capital de Giro é o dinheiro utilizado pela empresa

para financiar as vendas, estoques, etc., como por
exemplo os recursos necessários para a aquisição das
mercadorias. Ele responde por deixar em dia o
fornecimento de itens que fazem parte do processo
operacional.
O capital de giro necessário para este

empreendimento será de R$ 44.857,25, R$ 62.416,69
e R$ 107.382,48, operando respectivamente a 50%,
75% e 100% de sua capacidade, conforme cálculo
demonstrativo a seguir:
Capital de Giro - Necessidades para o 1º, 2º e 3º ano

de operação (em R$)
Discriminação Níveis de operação

50% 75% 100%
Necessidades de giro 104.906,25 151.316,72 197.727,19
• Caixa e bancos 6.484,09 9.222,58 11.961,07
• Vendas a prazo 71.324,97 101.448,34 131.571,72
• Estoque de
5.997,60 8.996,40 11.995,20
embalagens
• Estoque de MP e
21.099,60 31.649,40 42.199,20
insumos
Coberturas de giro 104.906,25 151.316,72 225.133,53

• Fornecedores MP,
insumos e 48.196,80 72.295,20 96.393,60
embalagens
• Impostos 4.605,39 6.908,09 9.210,78

• Pro-labore,
salários, comissões 7.246,81 9.696,74 12.146,67
e encargos
• Giro necessário 44.857,25 62.416,69 107.382,48
Capital de giro
44.857,25 17.559,44 44.965,79
incremental
Memória de cálculo das necessidades de giro (em R$)
Bases de cálculo ao nível 100%

Discriminação
de 100% ano 2005
Necessidades soma das necessidades de giro 225.133,53
de giro
• Caixa e bancos (Custo total ano – depreciação)/ 11.961,07
264 dias x 3 dias
• Vendas a prazo (Custo total ano – depreciação)/ 131.571,72
360 dias x 45 dias
• Estoque de Custo das embalagens/ 11.995,20
embalagens 360 dias x 60 dias
• Estoque de Custo matéria-prima e insumos/ 42.199,20
MP e insumos 360 x 30 dias
• Estoque de (Custo total – depreciação
produtos – custo vendas)/264*5 dias 15.073,99
acabados
• Estoque de (Matéria-prima e insumos
produtos em +custo PA)/2/264*5 dias 12.332,36
processo
Memória de cálculo das coberturas de giro (em R$)
Bases de cálculo ao nível 100%

Discriminação
de 100% ano 2006
Coberturas soma das coberturas 225.133,53
de giro de giro
• Fornecedores Custo fornecedores/360 dias
MP, insumos e x 60 dias 96.393,60
embalagens
• Impostos Custo dos impostos/360 dias 9.210,78
x 25 dias
• Pro-labore, salários, Custo dos salários e encargos/
comissões e 360 dias x 20 dias 12.146,67
encargos
• Giro necessário Coberturas – fornecedores, 107.382,48
impostos, salários
5 Avaliação dos Resultados Operacionais
5.1 Ponto de Equilíbrio Operacional
Valor em
Ponto de equilíbrio em %
R$/mês
Operacional 43.196,07 43,38%
Entende-se por ponto de equilíbrio operacional o

cálculo do volume de vendas necessário para que a
empresa não tenha lucro ou prejuízo. Para o cálculo
desse indicador utiliza-se a seguinte fórmula:
Cálculo em PEO
Fórmula
R$/mês em %
CF x 100 8.349,81 x 100

43,38%
MC 19.246,99
CF = Custo fixo
MC = Margem de contribuição
= Receitas totais – Custos variáveis (a 100% da
capacidade)
5.2 Lucratividade e Rentabilidade do

Empreendimento
A lucratividade de um empreendimento é obtida

através da comparação entre o lucro final obtido e as
receitas totais obtidas.
Lucro operacional
Lucratividade =
Receitas totais
A rentabilidade do patrimônio relaciona o lucro obtido

com o valor do patrimônio e é obtido através da
seguinte fórmula:
Lucro operacional
Rentabilidade =
Investimento total
Lucratividade e rentabilidade
Discriminação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6

Lucratividade 4,56% 8,95% 10,94% 10,94% 10,94% 10,94%
Rentabilidade
17,98% 47,44% 61,11% 61,11% 61,11% 61,11%
do patrimônio
Estas lucratividades e rentabilidades foram calculadas

considerando-se operação a 50% da capacidade no 1º
ano, a 75% da capacidade no 2º ano e a 100% da
capacidade a partir do 3º ano em diante.
5.3 Tempo de Retorno do Investimento
O Tempo de Retorno do Investimento é calculado em

função dos investimentos realizados e dos lucros
líquidos projetados acrescidos da depreciação (que
representa um custo mas não há saída de recursos).
No mês em que o Fluxo de Caixa Acumulado começar
a ficar positivo, se dará o retorno do investimento.
(em R$/ano)
Anos Investimento Lucro líquido Fluxo

fixo e giro anual+dep. acumulado
0 (151.472,25) – (151.472,25)
1 (17.559,44) 38.805,36 (130.226,33)
2 (44.965,79) 91.766,64 (83.425,48)
3 – 142.338,24 58.912,76
4 – 142.338,24 201.251,00
Tempo de Retorno do
2 anos e 7 meses
Investimento
5.4 Análise de Sensibilidade do Empreendimento
Há diferentes técnicas para se analisar a sensibilidade

de um determinado empreendimento.
Uma delas consiste em se avaliar o crescimento da

capacidade produtiva ao longo do tempo estimado do
fluxo de caixa do empreendimento, de modo que,
período à período, a escala de operação passa a

utilizar toda a capacidade máxima operativa, que é
de 100% da planta instalada (máquinas,
equipamentos e pessoas).
É da técnica dos negócios que se inicie um

empreendimento num determinado patamar de
operação e, aos poucos, se vá ampliando essa
capacidade de operação, até se atingir a plena
capacidade. Assim, vai-se aos poucos adequando a
operacionalidade do empreendimento e as
necessidades de recursos para fazer frente aos
desafios do mercado, como formação da carteira de
clientes, fornecedores, estrutura bancária, recursos
humanos e inovações.
Dificilmente ocorrerá de um empreendimento atingir

a capacidade máxima de operação já no primeiro
exercício de sua implantação. Desse modo é natural
que ocorra iniciar a operação num determinado nível
que possibilite atingir o ponto de equilíbrio o mais
rápido possível (nem lucro e nem prejuízo) e, como
já dissemos, aos poucos se amplie essa capacidade
produtiva.
Essa “engenharia” do processo de operação se

chama análise de sensibilidade que corresponderia a
mais ou menos responder à seguinte pergunta: E se
o projeto não começa operando a 100% o que
acontece com o lucro, com o fluxo de caixa e com o
tempo de retorno?
Essa técnica financeira permite avaliar a

operacionalidade da empresa no tempo, traçar novas
estratégias para corrigir o processo,
compatibilizando-o com o mercado consumidor.
Uma outra técnica é a que simula o posicionamento

dos resultados operacionais a determinadas
condicionantes de operacionalidade. Seria como
responder à seguinte pergunta: E se os custos com
matéria-prima aumentarem 50%, o que acontece com
a lucratividade, rentabilidade, fluxo de caixa e ponto
de equilíbrio?
Análise de Sensibilidade
Primeira forma
Número Lucro
Período Nível de de camisas Faturamento líquido
operação vendidas em R$/ano projetado
Dia Mês em %
Ano 1 50% 82 1.800 597.456,00 4,56%
Ano 2 75% 123 2.700 896.184,00 8,95%
Ano 3 100% 164 3.600 1.194.912,00 10,94%
Ano 4 100% 164 3.600 1.194.912,00 10,94%
Ano 5 100% 164 3.600 1.194.912,00 10,94%
Ano 6 100% 164 3.600 1.194.912,00 10,94%
Ano 7 100% 164 3.600 1.194.912,00 10,94%

Segunda forma
Hipóteses pessimistas Hip. otim.

Situação (+) 20% (–) 10% (–) 10% (+) 10%
Descrição
normal na mp e preço na mp e preço
insumos de venda insumos de venda
Receita
99.576,00 99.576,00 89.618,40 99.576,00 109.533,60
Operacional
Vendas a prazo 99.576,00 99.576,00 89.618,40 99.576,00 109.533,60
(–) Custos
80.329,01 89.968,37 78.389,27 75.509,33 82.268,75
Variáveis
Matéria-prima,
insumos e 48.196,80 57.836,16 48.196,80 43.377,12 48.196,80
embalagem
Imposto Simples
11.431,32 11.431,32 10.288,19 11.431,32 12.574,46
e CPFM
Comissão de
7.966,08 7.966,08 7.169,47 7.966,08 8.762,69
venda
Outros custos
12.734,80 12.734,80 12.734,80 12.734,80 12.734,80
variáveis
(=) Margem
19.246,99 9.607,63 11.229,13 24.066,67 27.264,85
Contribuição
(–) Custos
8.349,81 8.349,81 8.349,81 8.349,81 8.349,81
Fixos
(=) Lucro
10.897,19 1.257,83 2.879,33 15.716,87 18.915,05
operacional
Ponto de
43,38% 86,91% 74,36% 34,69% 30,62%
equilíbrio (%)
Ponto de
43.198,46 86.539,56 66.638,83 34.547,38 33.544,45
equilíbrio (R$)
Lucratividade 10,94% 1,26% 3,21% 15,78% 17,27%
Rentabilidade 61,11% 7,05% 16,15% 88,13% 106,06%
6 Plano Estratégico de Marketing
6.1 Análise da Situação
O setor de confecções sofreu muito no início da

abertura econômica, com a importação de produtos de
países cuja mão de obra é mais barata que a nossa,
tais como China, Índia e Indonésia. Graças a melhoria
da qualidade e aumento da produtividade de nossas
empresas, através da modernização do parque
industrial e treinamento dos recursos humanos,
estamos conseguindo superar essa dificuldade, e
enfrentando em situação superavitária essa
concorrência, conforme demonstra a estatística de
exportação e importação a seguir:
Exportações no Setor do Vestuário (vestuário,

meias e acessórios)
Descrição 1997 1998 1999 2000 2001

Volume 10.617 10.194 11.464 20.593 22.876
(ton/ano)
Valor em 199.594 178.199 166.835 273.928 273.521

US$/mil(FOB)
Fonte: SECEX/IEMI
Importações no Setor do Vestuário (vestuário,

meias e acessórios)
Descrição 1997 1998 1999 2000 2001

Volume 36.921 21.149 13.683 15.851 17.506
(ton/ano)
Valor em 369.580 301.812 160.180 140.801 153.933
US$/mil(FOB)
Fonte: SECEX/IEMI
6.2 Cenários
Fábrica de camisas é um ramo que, além de enfrentar a

concorrência interna, está sujeito também à
concorrência internacional. Para superar é necessário
investir muito na produtividade da mão de obra e na
modernização dos equipamentos.
Tendo em vista que a camisa é um produto que atende

uma das necessidades básicas do ser humano, que é a
proteção do corpo humano frente os efeitos da
natureza, seu consumo é praticamente obrigatório e,
portanto, com crescimento, no mínimo, proporcional ao
crescimento populacional. No segmento de mercado
escolhido neste perfil, o consumo também está sujeito a
distribuição da renda, pois visa atender também a
vaidade do ser humano, apresentando design
moderno, adequado ao momento, fundamentado em
pesquisas de mercado, portanto um pouco mais cara
que as camisas convencionais.
6.3 Plano de Comunicação e Divulgação
Qualquer empreendimento que inicia deve investir em

divulgação, principalmente no começo de seu
funcionamento, quando ainda está totalmente
desconhecido do consumidor.
Vários veículos de comunicação estão à disposição do

empreendedor, entre os quais citamos: TV, rádio, jornal,
revistas especializadas, panfletos, outdoors, cartazes,
faixas, catálogos, internet e outros.
No caso da fábrica de camisas alguns dos meios de

comunicação listados são importantes, outros não. Por
exemplo, os meios de comunicação como panfletos,
rádio, cartazes e faixas não são adequados para este
segmento, enquanto que publicação em revistas
especializadas, outdoors e internet podem trazer maior
retorno.
As fábricas de camisas utilizam-se de representantes

comerciais e de lojas de confecção do varejo para
venda de seu produto. Portanto, aconselhamos o
empreendedor:
• Verificar qual é o meio de comunicação que atinge

maior número de lojas de confecção do varejo, bem
como desperte a atenção de representantes
comerciais.
• Realizar uma pesquisa de preços para verificar qual

é a mídia mais apropriada.
De posse dessas informações, procurar resolver a

seguinte equação:
Valor a ser gasto com

Custo da divulgação a forma de comunicação
=
por cliente Nº de clientes atingidos
com a propaganda
Por exemplo, se o custo para divulgação em uma

revista custar R$ 1.000,00 e atingir 10.000 clientes,
logo o custo desta comunicação por pessoa será de
R$ 0,10.
6.4 Estratégia de Vendas
Para ter sucesso em vendas a fábrica de camisas

deverá dispor de uma boa estrutura comercial,
constituída por vendedores próprios na região em que
se encontra instalada, bem como de bons
representantes comerciais em outros Estados. A
escolha de representantes deve reunir cuidados
especiais, pois o cliente sempre relaciona o produto
com a figura do representante, por esse motivo deve
ser uma pessoa idônea, com atitudes profissionais.
Embora não seja uma estratégia, mas uma obrigação, é

importante destacar que o compromisso com a
qualidade do produto e o cumprimento do prazo de
entrega são fatores fundamentais para a conquista de
clientes.
Uma boa estratégia de vendas também é seguir a regra

do mercado quanto ao prazo de pagamento pelos
clientes que, neste perfil, consideramos uma média de
45 dias.
Outra alternativa para incrementar as vendas é a

prática da promoção, que pode ser utilizada de várias
maneiras, como descontos especiais para compras

acima de determinada quantidade, bonificação de certo
número de camisas quando ultrapassa um limite de
compras, entre outras.
Finalizamos lembrando ao empreendedor que a

permanência da empresa no mercado se dará com a
boa combinação do trinômio: preço competitivo x
qualidade x prazo de entrega.
7 Legislação e Aspectos Legais
O Sebrae/PR dispõe dos serviços da Central Fácil,

concebida para racionalizar os custos envolvidos na
constituição de empresas, e que reúne as diversas
entidades envolvidas no processo de registro. A
Central está disponível nas cidades de Curitiba,
Maringá, Londrina, Cascavel e Pato Branco.
Além do serviço de legalização de empresas, a Central

Fácil realiza pesquisas e atendimento de solicitações
sobre a legislação tributária, tais como: aspectos de
enquadramento na Lei do Simples e impostos e suas
alíquotas, além das exigências previstas em lei que
devem ser cumpridas pela nova empresa.
Entre em contato com a equipe da Central Fácil e

busque as orientações para o seu negócio. Segue
abaixo algumas dicas:
• Para a abertura de um negócio, será necessário

pesquisar junto à Prefeitura do Município quais são
as exigências quanto à localização – lei de
zoneamento urbana, residencial, rural – que define
as atividades que podem ou não serem abertas em
determinadas regiões da cidade. Faça isto antes
de assinar o contrato de locação do imóvel.
• Atenção especial deve ser dada às condições físicas

das instalações, a qual deverá estar de acordo com
as especificações do Corpo de Bombeiros.
• Outro aspecto a ser observado diz respeito à área

mínima determinada por lei para a instalação do
negócio.
• Analise o contrato de locação do imóvel e suas

cláusulas. O ponto comercial é de extrema
importância, não podendo o empreendedor correr
o risco de, num curto espaço de tempo, precisar
mudar de local, o que poderia acarretar em perda
ou diminuição da clientela.
A seguir apresentamos o roteiro para abertura de um

empreendimento no Estado do Paraná. Para os
registros Federal e Estadual os documentos e os
processo são iguais. Já no registro Municipal podem
ocorrer variações na quantidade e nos tipos de
documentos a serem solicitados.
O processo de abertura de empresas é composto de

2 fases: Consulta Prévia e Constituição.
Consulta Prévia
Fase que antecede a abertura da empresa. Constitui-

se basicamente de 5 etapas, como demonstra o
quadro abaixo:
Fase de consulta prévia Atenção

1. Consulta comercial Nº de indicação fiscal do
imóvel (IPTU).
2. Consulta de nome 03 opções para nome
comercial.
3. Consulta do CRC Certificado de Regularidade
do Contador ou requerimento
do CRC assinado pelo
contador.
4. Consulta Receita RG e CPF dos sócios – cópia
Estadual autenticada e pesquisa dos
endereços dos mesmos.
Fase de consulta prévia Atenção

5. Consulta Receita Formulário de consulta –
Federal assinatura igual à do RG
(todos os sócios).
Constituição da empresa
Uma vez que a consulta prévia não apresente nenhum

impeditivo legal, passa-se para esta fase.
Relacionamos abaixo os órgãos, respectivos processos
e documentação necessária por tipologia de empresa.
Junta Comercial
1. Requerimento Padrão (Junta Comercial – capa)
– 1º via assinada sócio-gerente.
2. Contrato Social – em 3 vias assinadas pelos

sócios-gerentes e testemunhas (advogado
quando for o caso).
3. FCN modelos 1 e 2 (somente Ltda.).
4. RG – cópia autenticada do responsável pela

elaboração do Contrato Social e, quando
enquadrada como empresa de médio porte e
grande porte, deverá ter assinatura do advogado
acompanhada de cópia autenticada de
identidade profissional (OAB). Em caso de
preenchimento feito pelo contador, cópia
autenticada da carteira do CRC.
5. Declaração de F.I. – assinada em 3 vias.

Declaração de ME/EPP 3 vias (para firma
individual quando aplicável).
6. RG e CPF dos sócios – cópia autenticada

(sócia casada, verificar se RG e CPF estão com
o nome de casada).
7. C.N.P.J – disquete versão atualizada ou via

internet: www.receita.fazenda.gov.br.
Prefeitura Municipal
8. Requerimento de alvará – 1a via assinada por
um dos sócios ou contador.
9. Declaração de área utilizada – quando

solicitada na consulta comercial.
9.a. Declaração do condomínio e ou vizinho
quando solicitado na consulta comercial.
9.b. Laudos (quando solicitado na consulta
comercial) – não condicionadas.
10. Declaração de enquadramento de microempresa

(1a via assinada pelo sócio-gerente).
11. Cadastro ME/EPP Prefeitura 2 vias assinado

pelo sócio-gerente
• Sócios casados apresentar RG e CPF do

cônjuge.
• Sócios marido e mulher apresentar cópia da
certidão de casamento.
Receita Estadual – Comércio Varejista

12. DUC – 3 vias quadros 3 - 4 - 5 - 8 - 9 - 10.
Assinado pelo sócio-gerente.
13. DCC documento complementar de cadastro.

1º via, 3 folhas, assinado pelo sócio-gerente.
14. Declaração de ECF (para micro, mb1; mb2).
• Solicitação de postergação de aquisição de

ECF (para empresas de regime normal no
ramo de comércio varejista de veículos).
Nota fiscal de aquisição do ECF – para os demais
ramos de comércio varejista que se enquadrem
nas faixas MC1, MC2 e regime normal.

15. CRC – Certificado de Regularidade do Contador.
Original ou cópia autenticada .
16. Alvará. Original ou cópia autenticada.
17. CNPJ. Original ou cópia autenticada.
18. Contrato social e alterações
19. RG e CPF dos sócios – cópia autenticada; sócia

casada verificar se o RG e CPF estão com o
nome de casada.
20. Comprovante de endereços dos sócios.
• Últimos 30 dias. Válidos somente conta de luz;

água; telefone; cartão de crédito ou extrato
bancário. Original ou cópia autenticada.
• Declaração de residência no caso de os
comprovantes não estarem em nome do sócio
titular. Apresentar com firma reconhecida.
• Certidão de casamento no caso de
divergência de nome nos documentos e ou
comprovantes de residência no nome do
cônjuge. Cópia autenticada.
21. Contrato de locação do imóvel e matrícula e

ou carnê do IPTU. Cópia autenticada
Próprio – matrícula ou carnê do IPTU. Cópia

autenticada.
Locador – contrato de locação e matrícula e/ou

carnê do IPTU. Cópia autenticada.
Observação: Contrato de locação deverá estar em nome

de um dos sócios e a finalidade da locação sempre “para
fins comerciais”, com firmas reconhecidas do locador e
do locatário.

22. Contrato de prestação de serviços do
contador com a empresa.
23. Croqui do local e do endereço.
24. Comprovante de contribuinte do ISS –

prestadores de serviços.
25. Certidão simplificada da Junta Comercial –

empresas constituídas há mais de 3 meses.
26. Declaração de imposto de renda dos sócios

– último exercício.
27. Comprovante de integralização do capital

social.
28. Declaração que não comercializa carnes “in

natura” ou cereais a granel – assinada pelo
sócio-gerente com firma reconhecida.
Informação complementar para o INSS
Nome(s) do(s) sócio(s) Nome completo da mãe

8 O Fornecedor de Equipamentos:
Onde Pesquisar
A seguir apresentamos alguns fornecedores de

máquinas e equipamentos para confecções, lembrando
que o Sebrae/PR dispõe de um Catálogo de
Fornecedores disponível no espaço de pesquisas em
horário comercial, que poderá auxiliar ao empresário
interessado.
Curitiba
Armaq Comércio de Máquinas Ltda.

Fone: 224-2602 - Rua Voluntários da Pátria, 90
Casa da Máquina de Costura S. Francisco Ltda

Fone: 232-3981 - Rua São Francisco, 121
Durbay Belmiro
Fone: 224-5503 - Rua Trajano Reis, 558
Lamarques, Dair L
Fone: 266-8483
Singer Comercial de Máquinas de Costura

Antunes Ltda.
Fone: 233-1912 - Rua Des. Westphalen, 219
Singer do Brasil Indústria e Comércio Ltda

Fone: 267-8571 - Av. Cel Francisco H. dos Santos, 519
Spengler Comércio de Máquinas de Costura Ltda.

Fone: 223-9156 - Al. Prudente de Moraes, 326
Cascavel
Cecitel Máquinas de Costura

Fone: 225-4048 - Rua D. Pedro II, 1824
Magfio Máquinas de Costura

Fone 223-4497 - Av. Brasil, 7356
Maringá
Pereira, Rubens
Fone: 223-3450 - Rua Vereador Basílio Satchuk, 610
Tony Máquinas
Fone: 225-2501
Tucomaq Comércio de Máquinas de Costuras Ltda

Fone: 226-3453 - Rua Joubert de Carvalho, 826
Londrina
Comércio de Máquinas de Costura Rei Ltda.

Fone: 323-2625 - Rua Sergipe, 264
Singermaq
Fone: 322-0783 - Rua Sergipe, 1049
Tecmaq Comercial de Máquinas de Costura Ltda.

Fone: 328-5900 - Rua Serra de Santana, 347
Foz do Iguaçú
Casa das Máquinas

Fone: (45) 528-8583 - Rua Fagundes Varela, 129
9 Atitudes Empreendedoras:
Condição para o Sucesso
As características que o empreendedor bem-sucedido

deve apresentar, desenvolver ou apenas aprimorar são:
Busca de Oportunidades e Iniciativa
Habituar-se a se antecipar aos fatos e criar novas

oportunidades de negócios, desenvolver novos produtos
e serviços e propor soluções inovadoras.
Persistência
Enfrentar os obstáculos decididamente, buscando

ininterruptamente o sucesso, mantendo ou mudando as
estratégias, de acordo com as situações.
Correr Riscos Calculados
Dispor-se a assumir desafios ou riscos moderados e

responder pessoalmente por eles.
Exigência de Qualidade e Eficiência
Decidir que fará sempre mais e melhor, buscando

satisfazer ou superar as expectativas de prazos e
padrões de qualidade.
Comprometimento
Fazer sacrifícios pessoais, despender esforços extras

para completar uma tarefa; colaborar com os
subordinados e até mesmo assumir o lugar deles para

terminar um trabalho; esmerar-se para manter os
clientes satisfeitos e colocar boa vontade em longo
prazo acima de lucro em curto prazo.
Busca de Informações
Interessar-se pessoalmente por obter informações

sobre clientes, fornecedores ou concorrentes; investigar
pessoalmente como fabricar um produto ou prestar um
serviço; consultar especialistas para obter assessoria
técnica ou comercial.
Estabelecimento de Metas
Assumir metas e objetivos que representem desafios e

tenham significado pessoal; definir com clareza e
objetividade as metas de longo prazo; estabelecer
metas de curto prazo mensuráveis.
Planejamento e Monitoramento Sistemáticos
Planejar dividindo tarefas de grande porte em sub-

tarefas com prazos definidos; revisar constantemente
seus planos, considerando resultados obtidos e
mudanças circunstanciais; manter registros financeiros
e utilizá-los para tomar decisões.
Persuasão e Rede de Contatos
Utilizar-se de estratégias para influenciar ou persuadir

os outros; utilizar pessoas-chave como agentes para
atingir seus objetivos, desenvolver e manter relações
comerciais.
Independência e Autoconfiança
Buscar autonomia em relação a normas e

procedimentos; manter seus pontos de vista mesmo
diante da oposição ou de resultados desanimadores;
expressar confiança na sua própria capacidade de
complementar tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
Finalmente: reflita profundamente sobre as

características citadas e analise qual a sua situação em
relação a cada uma delas. Verifique quais são seus
pontos fortes e quais pontos são passíveis de melhoria
e estabeleça suas metas, visando o sucesso.
10 Financiamentos:
O papel do SEBRAE/PR e onde obter
Por meio de convênios firmados com agentes

financeiros oficiais, o SEBRAE-PR presta informações
e orientações sobre linhas de crédito voltadas para
pequenas empresas.
Essas informações dizem respeito aos critérios

estipulados pelos bancos para acesso às linhas
especiais, aos prazos de pagamento, às taxas de juros,
entre outras.
No Paraná, os bancos que atuam com linhas de crédito

específicas para pequenos negócios são: Banco do
Brasil, Caixa Econômica Federal, BRDE – Banco
Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e Banco
Social.
Busque mais informações sobre taxa de juros, prazos e

carência no portal SEBRAE – www.sebraepr.com.br, ou
entre em contato conosco.
11 Glossário
Investimento Fixo
Representa os recursos necessários à implantação do

Projeto, visando a aquisição de máquinas e
equipamentos, móveis e utensílios, equipamentos de
informática, veículos, construção de obras civis, etc.
Capital de Giro
É o capital necessário para financiar a produção da

empresa, suas vendas, formação de estoques, como
por exemplo o dinheiro utilizado para pagar
fornecedores de matérias-primas, etc.
Receita Operacional
Corresponde ao faturamento projetado com a venda

dos produtos e/ou serviços da empresa.
Custos Variáveis
São os custos operacionais que variam diretamente

de acordo com o nível de atividade da empresa, como
por exemplo os gastos com matérias-primas,
embalagens, impostos, etc.
Custos Fixos
São aqueles custos que não variam de acordo com o

nível de atividade da empresa, como por exemplo os
gastos com aluguéis, mão-de-obra (até um determinado
nível), seguros, honorários contábeis, etc.
Lucro Líquido
É a diferença entre o faturamento projetado e todos os

custos para a obtenção do bem ou serviço, incluindo
todos os impostos e encargos obrigatórios por lei.
Fluxo de Caixa
Relaciona todas as entradas e saídas de recursos

financeiros da empresa em um determinado período de
tempo, que pode ser diário, semanal, mensal, anual, etc.
Margem de Contribuição
Representa a diferença entre o faturamento projetado e

os custos variáveis, ou seja, quanto sobra do
faturamento para o pagamento dos custos fixos e
obtenção do lucro pretendido.
Depreciação
A depreciação representa uma provisão que a empresa

deve fazer para poder repor seus equipamentos,
veículos, computadores, etc, que se desgastam ou
ficam obsoletos com o passar do tempo. É
considerada como custo fixo, apesar de não haver o
desembolso imediato.
Ponto de Equilíbrio
Representa o equilíbrio entre o faturamento e custos

projetados, ou seja, o nível de atividade mínimo no qual
a empresa deva operar para conseguir pagar seus
custos, não havendo lucro neste ponto.
Lucratividade
É a relação (divisão) entre o lucro líquido projetado e o

faturamento bruto.
Rentabilidade
É a relação (divisão) entre o lucro líquido projetado e

os investimentos totais necessários à implantação do
Projeto.
Tempo de Retorno do Investimento
Período de tempo, medido em anos, meses ou dias,

para que o capital investido retorne integralmente,
levando em consideração os investimentos totais
necessários e os lucros líquidos projetados.
Análise de Sensibilidade
É uma simulação financeira que se faz, de maneira

pessimista (pela diminuição do faturamento projetado,
considerando-se preços de venda menores que os de
mercado, ou aumento de custos operacionais) ou
otimista (preços de venda maiores e/ou custos
operacionais menores que os de mercado), para testar
os resultados do Projeto (lucratividade, rentabilidade,
tempo de retorno do investimento) nestas novas
premissas.
12 Para saber mais
O Sebrae-PR coloca a sua disposição vários canais de

aprimoramento e orientação. O objetivo é apoiar e
incentivar a criação de novos negócios, conscientizando
você, empreendedor, da necessidade de planejamento
e de medidas preventivas, a fim de que seu negócio
seja bem-sucedido.
Conheça alguns produtos e serviços do Sebrae-PR.
Fácil
O Fácil é uma central de serviços, que agrega num

mesmo espaço os órgãos responsáveis pela criação/
legalização de uma empresa. Com o Fácil, os custos e
a burocracia são visivelmente reduzidos e, além disso,
você pode contar com orientação técnica sobre
diversos assuntos presentes no dia-a-dia da empresa,
como contrato social, enquadramento fiscal, encargos e
impostos etc.
Espaço Pesquisa
O Sebrae-PR acredita que a informação é elemento

fundamental para a sobrevivência no mercado. No
Espaço Pesquisa, você encontrará informações sobre
o ramo em que atua e também sobre novas
oportunidades. São disponibilizadas publicações do
próprio Sebrae, livros, revistas especializadas, fitas
de vídeo e acervo eletrônico. Os profissionais do

Sebrae-PR também ficam à disposição para prestar as
orientações necessárias, com informação completa e
sempre atual.
IPGN – Iniciando um pequeno grande negócio
Se você já está decidido a montar seu negócio, mas

ainda tem alguma dúvida, o IPGN é seu produto. Você
verá como o sucesso do negócio depende de um
estudo de viabilidade completo e bem executado, irá
aprofundá-lo e terá um panorama de todos os aspectos
que envolvem uma gestão eficiente e bem-sucedida.
Receberá noções de mercado, finanças, concepção de
produto e saberá como identificar oportunidades,
desenvolvendo seu perfil empreendedor.
Próprio – Programa de Orientação ao Pequeno e

Microempresário
Conhecer a realidade do mercado e planejar a empresa

são características imprescindíveis para se alcançar o
sucesso. No Próprio, você verá passo a passo esses e
outros componentes fundamentais para o negócio.
O Próprio é composto por 5 módulos:
• Portas abertas: esclarecimento sobre como

funciona e qual o objetivo do programa, a atuação do
Sebrae e o que podemos fazer por você.
• Despertando o empresário: você vai saber como o

seu perfil e características pessoais influenciam no
negócio, ajudando a despertar o seu potencial
empreendedor.
• Conhecendo o seu negócio: Bem-vindo à

realidade do seu negócio! Esse módulo trata do
mercado e seus diversos componentes. Você vai
entender o quanto a pesquisa e a informação são
importantes, e saberá como elaborar um Plano de
Negócios. É hora de arregaçar as mangas e avaliar
as possibilidades para o negócio, se ele será bem-
sucedido ou não.
• Análise de viabilidade: um consultor do Sebrae o

atenderá individualmente, orientando sobre seu
futuro e as atitudes que devem ser tomadas antes de
abrir seu negócio. São realizadas simulações e
estudos de viabilidade, para que você esteja seguro
das decisões a serem tomadas.
> Até essa etapa você investiu seu tempo

fazendo estudos, conhecendo habilidades,
informações, enfim, planejando o seu futuro.
Daqui para a frente, para que seu sonho se
torne realidade, você precisará investir
também seus recursos financeiros e
comprometer suas economias.
Por isso, é importante que você esteja bem

consciente de suas decisões, que o seu Plano
de Negócios seja consistente e que todas as
suas dúvidas tenham sido esclarecidas. Caso
contrário, não hesite em procurar o Sebrae.
Lembre-se: é o seu futuro que está em jogo.
• Legalizando sua empresa: seguro de suas

decisões, e com todas as informações que adquiriu
em mãos, é hora de abrir a empresa. E para que
você faça isso com a maior agilidade possível, o
Sebrae irá ajudá-lo com a burocracia, tornando mais
rápido o registro e a abertura da empresa. Prepare-
se: sua nova vida está apenas começando.
Além desses produtos, o Sebrae-PR oferece ainda

consultorias técnicas e especializadas, treinamentos com
diversos títulos em todas as áreas da empresa e o que é
mais importante: alguém sempre pronto a atendê-lo.
Confira nossos endereços e vá até o escritório Sebrae

mais próximo. Teremos o maior prazer em recebê-lo.
Regional de Pato Branco
Regional - Pato Branco

Avenida Tupi, 333, Bairro Bortot - Cep: 85504-000
Fone/Fax: (46) 225-2055
Escritório - Francisco Beltrão

Rua São Paulo, 1212, sl. 01, Cond. Alphaville - Cep: 85601-010
Fone: (46) 524-6222 Fax: (46) 524-5779
Balcão - Chopinzinho
Rua Santos Dumont, 865 - Cep: 85560-000
Fone/Fax: (46) 242-1131
Balcão - Santo Antônio do Sudoeste

Rua Gov. Bento Munhoz, 546 - Cep: 85710-000
Fone/Fax: (46) 563-2091
Regional de Londrina
Regional - Londrina
Av. Santos Dumont, 1335, Aeroporto - CEP: 86039-090
Fone: (43) 3373-8000 Fax: (43) 3373-8005
Escritório - Apucarana
Rua Osvaldo Cruz, 510, 15° andar, Centro - CEP: 86800-720
Fone/Fax: (43) 422-4439
Escritório - Ivaiporã
Rua Paraná, 116, 1° andar, Centro - CEP: 86870-000
Fone/Fax: (43) 472-1307
Escritório - Jacarezinho
Rua Dr. Heráclio Gomes, 732, Centro - Cep: 86400-000
Fone/Fax: (43) 527-1221
Balcão - Cornélio Procópio

Rua Massud Amin, 165, Centro - Cep: 86300-000
Fone/Fax: (43) 523-3882
Balcão - Santo Antônio da Platina

Rua Rui Barbosa, 799, Centro - Cep: 86430-000
Fone/Fax: (43) 558-1001
Balcão - Ibaiti
Praça dos Três Poderes, 23, Centro - Cep: 84900-000
Fone/Fax: (43) 546-1816
Regional de Cascavel
Regional - Cascavel
Av. Pres. Tancredo Neves, 1262, Bairro Alto Alegre - Cep: 85805-000
Fone: (45) 226-1313 Fax: (45) 226-1212
Escritório - Foz do Iguaçu

Rua Marechal Floriano Peixoto, 1288 - Cep: 85851-020
Fone/Fax: (45) 523-2808
Escritório - Toledo
Largo São Vicente de Paula, 1333, 3° andar, sala 30 e 31,
Centro - CEP: 85900-210
Fone: (45) 252-6175
Escritório - Marechal Cândido Rondon

Rua Sergipe, 625, Centro - Cep: 85960-000
Fone/Fax: (45) 254-1677
Escritório - Palotina
Avenida Presidente Kennedy, 320, Centro - Cep: 85950-000
Fone/Fax: (44) 649-4418
Balcão - Assis Chateaubriand

Avenida Cívica, s/n°, Centro - Caixa Postal: 271 - CEP: 85935-000
Fone: (44) 528-1948
Balcão - Medianeira
Avenida José Callegari, 700, 1° andar, Centro - CEP: 85884-000
Fone: (45) 264-1273
Regional Curitiba
Regional - Curitiba
Rua Caeté, 150, Prado Velho - Cep: 80220-300
Teleatendimento: (41) 330-5800
Escritório - Guarapuava
Rua Vicente Machado, 1552, Centro - Cep: 85010-260
Fone/Fax: (42) 623-6720
Escritório - Ponta Grossa

Rua XV de Novembro, 120 - Cep: 84010-020
Fone/Fax: (42) 225-1229
Regional Maringá
Regional - Maringá
Av. Bento Munhoz da Rocha, 1116, Zona 07 - Cep: 87030-010
Fone: (44) 220-3474 - Fax: (44) 220-3402
Escritório - Umuarama
Avenida Brasil, 3404, Zona I - Cep: 87501-000
Fone: (44) 622-7028 - Fax: (44) 622-7065
Escritório - Campo Mourão

Av. Manoel Mendes de Camargo, 1111, Centro - Cep: 87302-080
Fone/Fax: (44) 523-5386
Escritório - Paranavaí
Rua Mato Grosso, 1874 Centro - Cep: 87702-040
Fone: (44) 423-2865 - Fax: (44) 423-2794
Balcão - Cianorte
Rua Ipiranga, 713, Centro - Cep: 87200-000
Fone/Fax: (44) 631-1120

Fabrica de Camisas

Hochgeladen von

Dokumentinformationen

Copyright

Verfügbare Formate

Dieses Dokument teilen

Dokument teilen oder einbetten

Freigabeoptionen

Stufen Sie dieses Dokument als nützlich ein?

Sind diese Inhalte unangemessen?

Copyright:

Verfügbare Formate

Fabrica de Camisas

Hochgeladen von

Copyright:

Verfügbare Formate

Fábrica de Camisas

Presidente do Conselho Deliberativo:

Coordenação Técnica de Desenvolvimento de Conteúdo:

Projeto gráfico e editoração:

© 2003. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná /

S___ Serviço de Apoio às Micro e Pequenas

1. Fábrica de Camisas I. Título

1. O empreendimento: Fábrica de Camisas ........... 5

1.1 Objetivo do Empreendimento ........................... 5

2. Análise do Mercado e Competitividade ............ 6

2.1 Macroambiente do Empreendimento .............. 6

3. Processo Produtivo ............................................ 11

3.1 Capacidade de Produção .............................. 11

4. Avaliação Financeira do Empreendimento ....... 20

4.1 Cálculo da Receita Operacional ..................... 20

5.1 Ponto de Equilíbrio Operacional .................... 29

6. Plano Estratégico de Marketing ......................... 35

6.1 Análise da Situação ........................................ 35

7. Legislação e Aspectos Legais ........................... 40

11. Glossário .............................................................. 52

12. Para saber mais ................................................... 55

1 O empreendimento: Fábrica de Camisas

1.1 Objetivo do Empreendimento

Este perfil analisa a viabilidade de implantação de uma

O presente estudo teve por base informações obtidas

1.2 Meta de Atendimento

Para facilitar a orientação este perfil apresenta um caso

2 Análise do Mercado e Competitividade

2.1 Macroambiente do Empreendimento

Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios,

O consumo médio é de 2 (duas) camisas por ano por

Nº de homens Consumo Potencial

2.2 Mercado e Público-Alvo

O ramo de confecções é muito amplo, apresentando

Recomenda-se ao investidor a definição de seu público

2.3 Tendências do Mercado

Por se tratar de um produto que atende uma das

2.4 Mercado Concorrente

Conforme pesquisa realizada no site da ABRAVEST –

Unidades de produção de confeccionados no Brasil

Produtos 1997 1998 1999 2000 2001 %

As indústrias de confecções concentram sua produção

Distribuição da produção de confeccionados no

Regiões 1990 2001

Qualquer segmento de mercado que o empreendedor

No mercado de camisas atuam desde grandes fábricas,

Importante esclarecer que o empreendedor só deve

2.5 Mercado Fornecedor

Uma fábrica de camisas dependerá da existência dos

• Fornecedores de máquinas e equipamentos para

• Fornecedores de matéria prima, insumos e

Os fornecedores de máquinas e equipamentos

industrial estão localizados no Brasil, principalmente

Os fornecedores de matéria prima, insumos e

3.1 Capacidade de Produção

A capacidade de produção máxima prevista para esta

Capacidade de produção da fábrica de camisas

Camisa esporte fino 2.880 34.560

Manga longa camisa 2.016 24.192

Manga curta camisa 864 10.368

Camisa esporte 720 8.640

Manga longa camisa 504 6.048

Manga curta camisa 216 2.592

Total 3.600 43.200