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(Capítulo 1)
• Sinais
– Tamanho de um Sinal
– Operações Úteis com Sinais
– Classificação de Sinais
– Modelos Úteis com Sinais
– Funções Pares e Ímpares
• Sistemas
– Definições
– Classificação de Sistemas
– Modelos de Sistemas
2
Sinais e Sistemas (i)
• Definições
– Sinais (Lathi):
• Um sinal é um conjunto de dados ou informações. Um sinal pode ser função do
tempo (e.g., sinal de televisão, sinal vendas mensais de uma corporação) ou do
espaço (carga elétrica distribuída em um corpo). Neste curso se tratará de sinais que
são funções do tempo, embora a análise seja válida para outras variáveis
independentes.
– Sistemas (Lathi):
• Formalmente, um sistema é uma entidade que pode processar um ou mais sinais
(entrada do sistema) e produzir um ou mais sinais (saída do sistema). Sistemas
podem modificar ou extrair informações adicionais de um sinal.
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Sinais e Sistemas (ii)
• Cobertura do Curso
– Sinais e sistemas lineares que servirão para controle, comunicação e
processamento de sinais (imagens, voz, vídeo...).
– Exemplos de sistemas eletrônicos de controle:
• Controle de processos industriais.
• Controle de automação predial.
• Funções automotivas: suspensão ativa, freios anti-travantes.
• Controle de máquina elétricas: avião, geração de energia.
– Exemplos de processamento de sinais:
• Análise e reconhecimento de imagens e voz.
• Compressão de áudio (MP3) e imagem (JPEG, JPEG 2000).
• CDs de vídeo (MPEG 1) e áudio.
• DVD, cabo digital e HDTV (MPEG 2).
• Vídeo sem fio (MPEG 4/H.263).
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Sinais e Sistemas (iii)
• Cobertura do Curso
– Exemplos de sistemas de comunicações:
• Modens com largura de banda para voz (56k).
• Modens para linha de assinante digital (DSL).
• Modens para cabo.
• Telefones celulares.
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Sinais e Sistemas (iv)
• Tipos de Sinais
– Sinais contínuos são funções de um argumento real.
• x(t) é um sinal no qual t pode assumir qualquer valor real.
• x(t) pode ter valor constante ou nulo para um intervalo de valores de t.
– Tanto para sinais contínuos como para sinais discretos, o valor de x pode ser
real ou complexo.
6
Sinais e Sistemas (v)
• Tipos de Sinais
– Sinais contínuos: Amplitude pode assumir qualquer valor real ou complexo em
um instante de tempo ou para cada amostra.
-1
7
Sinais e Sistemas (vi)
• Tipos de Sistemas
– Exemplos de sistemas contínuos no tempo com um sinal de entrada função de
x(t ) e um sinal de saída y(t):
• y(t ) = x(t ) + x(t-1). x(t) y(t)
• y(t ) = x2(t ).
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Tamanho de Sinais (i)
– O tamanho de um sinal deve levar em conta sua amplitude que varia ao longo
do tempo, e a duração deste sinal.
• Energia de um Sinal
– Seja um sinal x(t) que pode assumir valores reais positivos e negativos. Define-
se energia deste sinal como a integral ao longo do tempo do valor de x(t)
elevado ao quadrado. Logo, elimina-se o cancelamento mútuo de partes das
integrais com sinais opostos que pode avaliar erradamente o tamanho do sinal.
O sinal energia pode ser definido como:
∞
E x = ∫ x 2 (t ) dt , para valores reais.
−∞
∞
E x = ∫ x(t ) dt ,
2
para valores complexos.
−∞
E x é finito se e só se x(t ) → 0 se t → ∞.
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Tamanho de Sinais (ii)
• Potência de um Sinal
– Se a amplitude de x(t) não convergir para zero com o passar do tempo,
emprega-se uma medida da energia no tempo, a potência de um sinal.
1 T2 2
Px = lim ∫ x (t )dt , para um sinal real.
T →∞ T −T 2
1 T2
Px = lim ∫ x(t ) dt , para um sinal complexo.
2
T →∞ T −T 2
RMSx = Px
– Em geral, a média de uma grandeza calculada para um longo intervalo de
tempo, aproximando-se do infinito, existe se a grandeza é periódica ou tem
regularidade estatística. Caso esta condição não seja verdadeira, a média pode
não existir como no caso da função rampa.
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Tamanho de Sinais (iii)
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Tamanho de Sinais (iv)
2
∞ −1 0 ∞ −2t
E x = ∫ x 2 (t ) dt = ∫ 0 2 dt + ∫ 2 2 dt + ∫ 2e dt = 0 + 4 + 4 = 8
−∞ −∞ −1 0
1 1 2 1 1 2 1 1 31 1
Px = ∫ x (t ) dt = ∫ t dt = . t −1 = ,
2 −1 2 −1 2 3 3
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Tamanho de Sinais (v)
C2 T 2 C2 T 2
Px = lim
T →∞ 2T ∫ [1 + cos ( 2ω
−T 2
0 t + 2θ ) ]dt = lim
T →∞ 2T ∫
−T 2
1dt +
C2 T 2 C2 T 2
+ lim
T →∞ 2T ∫
−T 2
cos ( 2ω 0 t + 2θ ) dt = lim
T →∞
t
2T − T 2
+ 0∴
C2 2C
Px = ⇒ RMS x . =
2 2
1
Lembre - se que cos 2 φ = (1 + cos 2φ )
2
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Operações com Sinais (i)
x (t )
φ (t ) = x (t − T )
φ (t + T ) = x (t )
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Operações com Sinais (ii)
e −2t t≥0
x(t ) =
0 t<0
e − 2(t −1) t − 1 ≥ 0
xd (t ) = x(t − 1) =
0 t −1 < 0
e − 2(t +1) t + 1 ≥ 0
xa (t ) = x(t + 1) =
0 t +1 < 0
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Operações com Sinais (iii)
x(t )
φ (t ) = x(at ) = x(2t )
φ (t ) = x = x
t t
a 2
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Operações com Sinais (iv)
2 − 1,5 ≤ t < 0
x (t ) = 2 e − t / 2 0 ≤ t < 3
0 de outro modo
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Operações com Sinais (v)
x(t )
φ (t ) = x(−t )
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Operações com Sinais (vi)
2e t / 2 − 5 < t ≤ −1
x(t ) =
0 de outro modo
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Operações com Sinais (vii)
• Operações Combinadas
– Pode-se fazer uso de mais de uma das operações mostradas. A alternativa
mais geral é realizar as operações, x(at-b), de acordo com duas possíveis
seqüências:
• Deslocar x(t) no tempo para obter x(t-b). Em seguida, escalone no tempo o sinal
deslocado para obter x(at-b).
• Escalone no tempo x(t) para obter x(at). Deslocar x(at) no tempo por b/a (isto é,
substitua t por t-(b/a)) para obter x[a(t-b/a)] = x(at-b). Em ambos os casos, se a for
negativo, o escalonamento no tempo envolve inversão no tempo.
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Classificação de Sinais (i)
21
Classificação de Sinais (ii)
22
Classificação de Sinais (iii)
23
Classificação de Sinais (iv)
24
Classificação de Sinais (v)
25
Classificação de Sinais (vi)
26
Classificação de Sinais (vii)
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Alguns Sinais Úteis (i)
• Motivação:
– Alguns sinais particulares, expressos por funções, têm importante papel na
área de sinais e sistemas. Tipicamente, eles são utilizados como padrões de
testes e são empregados para representar outros sinais.
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Alguns Sinais Úteis (ii)
29
Alguns Sinais Úteis (iii)
30
Alguns Sinais Úteis (iv)
31
Alguns Sinais Úteis (v)
x1 (t) = t [u(t)-u(t- 2 )]
x 2 (t) = −2(t − 3)[u(t- 2 ) − u(t − 3 )]
x(t) = x1 (t) + x 2 (t)
= tu(t) − tu(t- 2 ) − 2tu(t- 2 ) + 2tu(t − 3 ) + 6[u(t- 2 ) − u(t − 3 )]
= tu(t) − 3(t − 2)u(t- 2 ) + 2(t − 3)u(t-3 )
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Alguns Sinais Úteis (vi)
δ (t ) = 0 t≠0
∞
∫
−∞
δ (t )dt = 1
O impulso pode ser definido como um pulso retangular com largura ε
e altura 1 ε , no qual ε → 0 ⇒ 1 ε → ∞.
O impulso é representado por uma seta.
Outros pulsos tais como exponencial, triangular ou Gaussiana, podem
ser usados para gerar a função impulso unitária por aproximação.
33
Alguns Sinais Úteis (vii)
34
Alguns Sinais Úteis (viii)
∞ ∞ ∞
∫−∞
φ (t )δ (t − T )dt = ∫ φ (T )δ (t − T )dt = φ (T ) ∫ δ (t − T )dt =φ (T )
−∞ −∞
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Alguns Sinais Úteis (ix)
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Alguns Sinais Úteis (x)
∞ ∞
∫ (t )dt = u (t )φ (t ) −∞ − ∫ u (t ) φ&(t )dt =
∞
du φ
−∞ dt −∞
∞
φ (∞) − 0 − ∫ φ&(t )dt =φ (∞) − φ (t ) 0 = φ (0)
∞
0
dt
= δ (t ) ⇒ ∫−∞
δ (τ ) dτ = u (t )
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Alguns Sinais Úteis (xi)
38
Alguns Sinais Úteis (xii)
39
Funções Pares e Ímpares (i)
• Definições:
Uma função par é definida como xe(t) = xe(-t)
Uma função impar é definida como xo(t) = − xo(-t)
– Uma função par é simétrica com respeito ao eixo vertical enquanto que uma
função ímpar é assimétrica.
• Conteúdo:
– Propriedades de Funções Pares e Ímpares;
– Componentes Pares e Ímpares de um sinal.
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Funções Pares e Ímpares (ii)
• Propriedades
– Multiplicando função par por uma ímpar tem-se função ímpar.
– Multiplicando duas funções ímpares tem-se função par.
– Multiplicando duas funções pares tem-se função par.
– Área
a a
Para a função par : ∫−a
xe (t )dt = 2 ∫ xe (t )dt
0
a
Para a função ímpar : ∫
−a
xo (t )dt = 0
• Estes resultados são válidos sob a hipótese que não há impulso ou suas derivadas na
origem.
41
Funções Pares e Ímpares (iii)
• Componentes
– Qualquer sinal x(t) pode ser expresso como um somatório de funções pares e
ímpares porque:
1 1 1 1
x(t ) = x(t ) + x(t ) + x(−t ) − x(−t ) ∴
2 2 2 2
1 1
x(t ) = [x(t ) + x(−t )] + [x(t ) − x(−t )] = xe (t ) + xo (t )
2 2
Expressão verdadeira se o 10 componente for par e o 2 0 for ímpar.
Por exemplo, seja x(t ) = e − at u (t )
1 − at
xe (t ) =
2
[e u (t ) + e at u (−t )]
1
xo (t ) = [e − at u (t ) − e at u (−t )]
2
42
Funções Pares e Ímpares (iv)
• Exemplo:
x(t ) = e − at u (t )
1 − at
xe (t ) =
2
[e u (t ) + e at u (−t )]
1 − at
xo (t ) =
2
[e u (t ) − e at u (−t )]
43
Funções Pares e Ímpares (v)
x(t ) = e jt = xe (t ) + xo (t )
1 jt
xe (t ) =
2
[e + e − jt ] = cos t
1 jt
xo (t ) =
2
[e − e − jt ] = j sen t
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Sistemas (i)
• Introdução
– Um sistema é usado para modificar ou extrair informações adicionais de um
sinal.
• Um sistema físico é formado por um conjunto de componentes interconectados
caracterizados por suas relações terminais (relação entre entrada e saída).
• Um sistema é regido por “leis” derivadas das interconexões (e.g., circuito elétrico).
• O modelo matemático descreve a relação entre entrada e saída baseada nas leis
mencionadas.
• Um sistema pode ser esquematicamente representado por um retângulo com
informações sobre suas entradas e saídas.
• Áreas de estudo: modelagem, análise e projeto.
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Sistemas (ii)
• Introdução
– Exemplo de sistema: MASTER 6
Battery
Speed
Turntabl e
Speed
set ting + Σ dc
amplifier dc motor
−
Tachometer
(a)
Figure 1.21 (a) Closed-loop control of the speed of a turntable (b) Block dia gram model
Copyri ght © 1998 by Addi son Wesl ey Longman. All ri ghts reser ved.
46
Classificação de Sistemas (i)
47
Classificação de Sistemas (ii)
48
Classificação de Sistemas (iii)
49
Classificação de Sistemas (iv)
50
Classificação de Sistemas (v)
51
Classificação de Sistemas (vi)
y SD (t − T ) = y DS (t − T )
ySD (t − T ) ≠ y DS (t − T )
52
Classificação de Sistemas (vii)
y (t ) = e −t x(t ) → e − (t −T ) x(t − T )
→ e −t x(t − T )
53
Classificação de Sistemas (viii)
54
Classificação de Sistemas (ix)
55
Classificação de Sistemas (x)
1-
56
Classificação de Sistemas (xi)
57
Classificação de Sistemas (xii)
1-58
58
Classificação de Sistemas (xiii)
1-59
59
Classificação de Sistemas (xiv)
1-60
60
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (i)
– Descrição em termos de medições da entrada e da saída nos seus terminais.
Apresenta-se expressões para alguns tipos de sistemas.
• Sistemas Elétricos
– Em geral, usa-se as relações tensão-corrente de cada elemento do sistema com
restrições e propriedades advindas da interconexão de vários componentes do
sistema (Leis de Kirchhof).
d i y ((tt )
Notação compacta : i
= D i y (t );
dt
d 2 y (t ) dy (t ) dx(t )
Exemplo, 2
+ 3 + 2 y (t ) = ∴ (D 2
+ 3D + 2 )y (t ) = Dx(t )
dt dt dt
t 1
Operador diferencial é o inverso do operador integral : ∫ y (τ )dτ = y (t ),
−∞ D
recomenda - se usar equações diferenciais pois D e 1 D não são comutáveis.
1-61
61
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (ii)
• Sistemas Elétricos: Exemplo
– Encontre equação descrevendo o sistema RC:
Lei de Kirchhoff de tensões :
∑ v (t ) = 0, em um loop.
i
i
t
1
x(t ) − Ri (t ) − ∫ i (τ )dτ = 0 ∴
C −∞
t
x(t ) = 15i (t ) + 5 ∫ i (τ )dτ ∴
−∞
5
x(t ) = 15i (t ) + i (t ) = x(t ) ∴
D
Dx(t ) = (15D + 5)i (t )
dy 1
i (t ) = C = Dy (t )
dt 5
(3D + 1) y (t ) = x(t )
1-62
62
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (iii)
• Sistemas Mecânicos: Comportamento (movimento) em 1D.
– Sistemas Translacionais: Elementos básicos:
1-63
63
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (iv)
• Sistemas Mecânicos: Exemplo de Sistema Translacional:
– Encontre equação descrevendo a relação entrada-saída MBK:
1-64
64
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (v)
• Sistemas Mecânicos: Comportamento (movimento) em 1D.
– Sistemas Rotacionais: Movimento do corpo em torno de um dado eixo. As
variáveis são posição e velocidade angular, e torque. Os elementos do sistema
são massa rotacional (ou momento de inércia), molas rotacionais e freio
amortecedor rotacional.
1-65
65
Modelo de Sistema:
Descrição Entrada-Saída (vi)
• Sistemas Mecânicos: Controle de altitude (elevadores, leme e ailerons).
1-66
66
Descrição Interna e Externa de Sistemas (i)
1-67
67
Exercícios Recomendados
1-68
68