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Eliminando Desperdícios
Pré-impressão de A a Z
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Sobre o Instrutor
Ricardo Minoru Horie atua há mais de 20 anos na indústria gráfica no segmento de
pré-impressão com treinamentos e consultorias técnicas para empresas, além de minis-
trar regularmente seminários, palestras, oficinas e cursos pelo País.
Foi pioneiro como autor de livros eletrônicos para o segmento gráfico no Brasil. É beta
tester de vários produtos tais como InDesign, Acrobat e PitStop.
Autor de mais de 40 livros técnicos na área de editoração eletrônica, dentre eles: “Catá-
logo de Fontes do Adobe Font Folio”, “Acrobat Professional para uso gráfico”, “PitStop
Pro – Análise e edição avançada de PDFs”, “Dicas, Truques & Macetes – Adobe InDe-
sign”, “Preparação e Fechamento de Arquivos para Artes Gráficas”, “Utilizando o Pho-
toshop” e “Utilizando o InDesign”.
Por 11 anos colaborou com a edição brasileira da revista Publish, tendo atuado como
colunista e editor executivo. Desde 2007 passou a compor a equipe de colunistas, pales-
trantes e consultores da revista Desktop. Também é membro das comissões de estudos
de Pré-Impressão Eletrônica e Impressão Digital da ONS 27/ABTG.
Foi colunista do jornal “O Estado de São Paulo” e docente do curso superior de tecno-
logia gráfica do Senai “Theobaldo De Nigris”, considerado e reconhecido internacio-
nalmente como o mais importante centro de aprendizado gráfico na América Latina.
É sócio/diretor junto com André Borges Lopes na Bytes & Types (www.bytestypes.com.
br), empresa especializada em consultorias técnicas e treinamentos na área gráfica.
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Introdução
Durante todos estes anos em que atuei como instrutor de editoração eletrônica, consultor,
gerente de produção de prestador de serviços gráficos e colaborador da revista Publish, re-
spondi e enfrentei as mais diversas dúvidas e problemas que ocorrem no dia-a-dia desta tão
complexa (mas nem por isso difícil) área que é a editoração eletrônica.
Com o passar do tempo, descobri que as soluções nem sempre estão escritas nos man-
uais dos softwares, nos readme's nem muito menos nos livros dedicados a eles. Descobri,
também, que não existe um sistema operacional nem software perfeito e que todos têm seus
truques e macetes principalmente agora que se propõem a auxiliar tanto aos profissionais da
área gráfica quanto aos de construção de páginas para a Internet, multimídia e de publicação
e distribuição eletrônica. Muitas vezes, os recursos que são utilizados para impressos não
são aplicáveis para os de veiculação na Internet e vice-versa.
Neste material está incluída toda a minha experiência na construção de arquivos para DTP
de maneira a minimizar e até eliminar os problemas de impressão, assim como todas as
dicas, truques e macetes para evitar e resolver os "pepinos" que porventura possam aparecer.
Afinal, eu já estive dos dois lados; como prestador de serviços gráficos eu resolvia os prob-
lemas dos arquivos enviados pelos meus clientes e como cliente de outros prestador de
serviços gráficoss, construía os meus arquivos de maneira que estes não dessem problemas.
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Arquivos Abertos X Arquivos Fechados
Conceito de Arquivo Aberto
O arquivo aberto é todo e qualquer arquivo que para ser impresso remotamente, ou seja, a
partir de um computador que não o do usuário que criou os arquivos; tem de estar acom-
panhado de todos os seus vínculos (tais como ilustrações e imagens que o compõe) além das
fontes utilizadas. No prestador de serviços gráficos este arquivo será aberto no programa e
plataforma que o gerou, conferido, e baseando-se nas informações da ordem de serviço que
foi preenchida, será fechado e enviado para a impressora.
Instalação de impressoras
Para trabalharmos com arquivos fechados, necessitamos instalar a(s) impressora(s) na(s)
qual(ais) pretendemos imprimir o material no(s) prestador de serviços gráficos(s).
Esta instalação é feita de modo virtual, ou seja, a impressora não está fisicamente conectada
ao nosso computador.
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Fontes
As fontes são conjuntos de caracteres e símbolos desenvolvidos em um mesmo desenho.
Este desenho de letra ou caractere é chamado de tipo.
Atualmente, na área de editoração eletrônica, utilizamos as fontes redimensionáveis, ou seja,
que podem ser ampliadas e reduzidas sem que percam a qualidade. Existem atualmente
duas principais tecnologia de fontes para a área de editoração eletrônica: o padrão Adobe e
o padrão TrueType.
Confiabilidade
Em relação à qualidade e confiabilidade dos dois padrões, podemos dizer que, num trabalho
enviado para ser impresso numa imagesetter em que só foram utilizadas fontes Tipo 1, a
probabilidade de se enfrentar problemas com o texto é muito menor, pois estas são total-
mente compatíveis com a linguagem da impressora. Se no trabalho fossem utilizadas fontes
de padrão TrueType, estas seriam convertidas pelo driver da impressora para o padrão Tipo
1 o que, às vezes, não é bem feito, resultando em impressões com o texto recorrido, ou na
fonte Courier.
Restrições
Existem prestador de serviços gráficoss de pré-impressão que não fazem restrições a nen-
hum dos dois padrões (desde que tenham boa procedência), outros que recomendam a seus
clientes somente utilizar fontes de padrão Adobe e outros, ainda, que se recusam a aceitar
trabalhos onde foram utilizadas fontes TrueTypes.
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Obtendo fontes
Gratuitamente, as fontes PostScript Tipo 1 estão disponíveis dentro dos CDs do Corel-
DRAW (cerca 1200, variando em função da versão do produto) e nos CDs que acompan-
ham o PageMaker 6.0 e 6.5 (cerca de 220 fontes). As fontes TrueType também estão inclusas
dentro dos CDs do CorelDRAW.
Elas podem ser adquiridas através do Adobe Font Folio e Adobe Type and Call. Pela Internet
você encontrará uma listagem das principais Font Houses no site da Publish (www.idg.com.
br/publish/design/design2.htm).
Tome muito cuidado com CDs que podem ser adquiridos em bancas de jornais e que
contêm milhares de fontes por um preço muito baixo. Nem sempre estas fontes têm quali-
dade.
Fontes de Sistema
Pode ser que, depois de ler este capítulo, você esteja tentado a trabalhar somente com fontes
de padrão Adobe, e portanto, desabilitar todas as fontes TrueType, ou pensando em desabili-
tar aquelas centenas ou milhares de fontes que não estão sendo utilizadas neste momento.
Saiba que as fontes de sistema (fontes que são fundamentais para o sistema operacional do
Windows ou Mac OS) são todas TrueType e que, portanto, não podem ser desabilitadas em
hipótese alguma. Isto varia um pouco dependendo da versão do sistema operacional. No
Windows 98: Arial, Arial Bold, Arial Italic, Arial Bold Italic, Courier, Courier New, Courier
New Bold, Courier New Italic, Courier New Bold Italic, Modern, MS Sans Serif, MS Serif,
Smallfonts, Symbol, Times New Roman, Times New Roman Bold, Times New Roman Italic,
Times New Roman Bold Italic e Wingdings. No Mac OS 8.5.1 são: Chicago, Geneva, Mo-
naco, Palatino, Capitals, Charcoal, Gadget, New York, Textile, Techno e Symbol.
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Evite instalar uma determinada fonte no padrão Adobe-PostScript junto com a mesma
fonte no padrão TrueType por causa do conflito que isto pode gerar. Consulte a aba
Font List para se certificar quais fontes estão habilitadas.
Se for mandar seus arquivos em regime aberto para serem impressos num prestador
de serviços gráficos, não se esqueça também de enviar todos os arquivos referentes a
todas as fontes e estilos que foram utilizados.
Por mais absurdo que possa parecer, e infelizmente, ninguém sabe explicar, as fontes
“apodrecem” com o tempo. É como se o Windows ou o Macintosh OS “enjoassem”
do desenho da fonte e passassem a trocá-las por Courier. A solução é, de tempos em
tempos (a cada 3 meses) desabilitar estas fontes, reiniciar o micro e habilitá-las nova-
mente.
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Construção do arquivo - ilustração vetorial
Alguns cuidados devem ser tomados ao se construir e exportar uma ilustração.
Degradês
Texturas Fractais
Objetos Complexos
Textos
Efeitos especiais
Imagens Bitmap
Exportação em EPS
Exportação em TIFF
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Geração de Arquivos PDF
seguros para Pré-Impressão
Este capítulo demonstra as quatro principais formas de gerar arquivos PDF para serem impressos em prestadores de serviços gráficos de
pré-impressão e impressão digital, usando como exemplo o anúncio gerado no InDesign CS2.
Existem dezenas de outras possibilidades de gerar arquivos PDF, mas pela experiência do autor, os procedimentos mais complexos de obtenção
de um PDF são os mais confiáveis, e as maneiras mais fáceis e diretas que normalmente utilizam recursos internos de exportação nem sempre
produzem bons resultados. Deste modo começaremos a descrever os passos das formas mais confiáveis e depois as menos indicadas.
:: Geração de um PDF a partir de um arquivo PostScript criado para a realidade específica de uma gráfica.
:: Geração de um PDF a partir de um arquivo PostScript criado em conformidade com normas internacionais PDF/X.
:: Uso da impressora virtual Adobe PDF.
:: Uso dos recursos internos de exportação dos aplicativos.
8
8
3. Clique na opção Setup. 5. Clique na opção Output.
No campo Page Size escolha um formato que comporte o No campo Colour, selecione a opção Composite Leave Unchanged
documento acrescido de um espaço para as marcas de corte e ou Composite CMYK de acordo com a preferência do prestador
registro. Note que, se o formato do seu documento for padrão de serviços gráficos.
(A4, Letter etc.), a maioria dos drivers de impressão disponibiliza
formatos prontos (A4 Extra, Letter Extra etc.).
Caso se trate de um formato personalizado, como é o caso deste
anúncio, digite nos campos Width e Height valores para largura
e altura com aproximadamente 5 cm (valor usado neste exemplo)
acima do formato final do arquivo.
Confirme se o valor 100% está selecionado nos campos Width
e Height e selecione Centred no campo Page Position.
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6. Clique na opção Graphics. 8. Clique na opção Advanced.
Na área Images, no campo Send Data, escolha a opção All a Escolha a opção [High Resolution] no campo Preset para que
fim de que os dados das imagens e ilustrações sejam enviados, as áreas transparentes sejam rasterizadas na melhor qualidade
priorizando sua qualidade já definida. disponível.
Na área Font, no campo Download, escolha as opções Complete
e Download PPD Fonts para assegurar que todos os arquivos
das fontes utilizadas nesse documento sejam enviados dentro do
arquivo PostScript.
Escolha a opção Level 2 (ou de acordo com o nível de PostScript
disponível no seu prestador de serviços gráficos) no campo
PostScript e ASCII ou Binary no campo Data Format.
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10. No quadro de diálogo que se abrirá, vá para um diretório/folder de sua preferência e digite o nome para seu arquivo PostScript. Se o
InDesign não o fizer, adicione a extensão ".ps" e pressione o botão Salvar.
Distiller 6 Distiller 7
2. Escolha um PDF Settings entre as opções que acompanham o aplicativo, que servirá de base para a criação de uma nova. Vá até o menu
Settings/Edit Adobe PDF Settings. Configure o Distiller 6 e/ou 7 de acordo com as sugestões do autor.
Aba General
Distiller 6 Distiller 7
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Aba Images
Distiller 6 Distiller 7
Aba Fonts
Distiller 6 Distiller 7
Aba Color
Distiller 6 Distiller 7
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Aba Advanced
Distiller 6 Distiller 7
Distiller 6 Distiller 7
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3a Etapa - Conversão do arquivo PostScript em Normas
um PDF Por isso foram definidos alguns padrões restritivos (subsets) de PDF,
O Acrobat Distiller, depois de configurado e com o PDF Settings específicos para uso gráfico (conhecidos como PDF/X) em que esses
definido, vai converter o arquivo PostScript num PDF. recursos são eliminados e os arquivos são construídos conforme normas
mais rígidas.
1. Abra o Acrobat Distiller.
O subset PDF/X-1a é um desses padrões internacionais, normalizado
2. Arraste o arquivo PostScript para cima da interface do pela ISO (Organização Internacional de Normalização). No momento,
Distiller. o Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica (ONS
27), no âmbito da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, está
3. Aguarde até que o processo de conversão tenha sido finalizado.
preparando a tradução da norma para sua aprovação no Brasil.
O "padrão" PDF/X-1a (na verdade um conjunto de regras e especificações
de geração de PDFs) prevê arquivos seguros e confiáveis, criados a partir
de informações genéricas e universais, o que permite o seu uso por todos
os sistemas de fluxo de trabalho gráfico que suportam o formato PDF,
independente do aplicativo e da plataforma em que os documentos
originais foram criados.
O objetivo final é garantir um intercâmbio de arquivos no modo
conhecido como “troca cega” (blind exchange): o criador do arquivo não
precisa obter nenhuma informação sobre prestador de serviços gráficos,
gráfica, editora, e este também não necessita de informações adicionais
sobre o processo de geração do arquivo a ser processado.
O procedimento é dividido em três etapas:
:: Geração do arquivo PostScript de acordo com as normas PDF/X-
1a;
:: Configuração do Distiller de acordo com as normas PDF/X-1a;
:: Conversão do arquivo PostScript num arquivo PDF.
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:: Elementos gráficos posicionados nas bordas do documento devem
possuir sangria (bleed) de, no mínimo, 3 mm além da linha de
corte. Nos aplicativos em que a extensão da sangria precisa ser
definida no fechamento do arquivo, ela deve ser acertada para 3
mm, ou maior.
:: Os documentos devem ser fechados com marcas de corte
completas nos quatro cantos (sem o uso de páginas faceadas
(Spreads)).
:: Todas as fontes tipográficas utilizadas no documento -
preferencialmente do padrão PostScript Tipo 1 - devem ser
incorporadas ao arquivo PostScript.
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5. Clique na opção Output.
7. Clique na opção Colour Management.
No campo Colour, selecione a opção Composite Leave Unchanged
ou Composite CMYK de acordo com as características do seu Escolha a opção No Colour Management.
arquivo e cores especiais.
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2a Etapa - Configuração do Distiller de acordo
9. Clique na opção Summary. com as normas PDF/X-1a
Revise de forma criteriosa as opções marcadas ou não neste
!
resumo. Pressione o botão Print.
Lembre-se de que as configurações a seguir, são sugestões dos
membros da comissão de estudos de pré-impressão da ABTG
(Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) da qual o autor do
livro faz parte.
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Distiller 6 Distiller 7
2. Escolha um PDF Settings entre as opções disponibilizadas, que servirá de base para a criação de uma nova.
3. Vá até o menu Settings/Edit Adobe PDF Settings. Configure o Distiller 6 e/ou 7 de acordo com as sugestões do autor.
Aba General
Distiller 6 Distiller 7
Aba Images
Distiller 6 Distiller 7
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Aba Fonts
Distiller 6 Distiller 7
Aba Color
Distiller 6 Distiller 7
Aba Advanced
Distiller 6 Distiller 7
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Aba PDF/X ou Standards
Distiller 6 Distiller 7
4. Pressione o botão Save As para guardar esse PDF Settings.
Se o seu prestador de serviços gráficos lhe fornecer o arquivo do PDF Settings já configurado, basta arrastar o arquivo para cima da interface
do Distiller para que ele seja instalado.
Distiller 6 Distiller 7
3. Aguarde até que o processo de conversão tenha sido finalizado.
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Distiller 6
Distiller 7
4. Analise as mensagens da parte inferior da interface do Distiller para obter informações sobre a conformidade do PDF gerado em relação
à norma PDF/X-1a.
PDF
Trata-se de uma boa alternativa aos outros procedimentos, mas ainda é
raramente recomendada pelos prestadores de serviços gráficos.
Usando essa impressora que é instalada junto com o pacote Adobe
Acrobat 6 e 7, um arquivo PostScript será gerado (um processo
transparente para o usuário) e automaticamente convertido pelo Acrobat
Distiller (de acordo com o PDF Settings selecionado) num PDF.
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Caso você tenha atribuído a alguns elementos das páginas 7. Clique na opção Marks and Bleed.
a opção Nonprinting (por meio da paleta Attributes)
Marque a opção All Printer´s Marks, mas desmarque a
durante a construção do arquivo e depois não tenha
opção Bleed Marks. No campo Offset, digite um valor de
certeza de ter retirado esse atributo, marque a opção Print
aproximadamente 3,5 mm (10 pt) para a distância das marcas
Non-printing Objects e a opção Print Blank Pages se desejar ou
de corte e registro em relação aos limites da página.
precisar incluir as páginas vazias no arquivo PostScript.
Nos campos Bleed, digite um valor de sangria entre 3 e 5 mm
para os campos Top (superior), Botton (inferior), Left (esquerdo)
e Right (direito).
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13. No quadro de diálogo que se abrirá, vá para um diretório de sua
preferência, digite o nome para seu arquivo PDF e pressione o
Os recursos internos de exportação
botão Salvar. dos aplicativos
Já não é uma opção muito confiável, pois depende muito do aplicativo
e respectiva versão. As últimas versões do InDesign e do QuarkXPress
têm módulos de geração de PDFs bastante confiáveis, mas nem todos os
sistemas de pré-impressão e impressão digital reconhecem e processam
com perfeição arquivos gerados por esse método.
A principal vantagem é que é um sistema mais rápido e dispensa o uso
de aplicativos como o Distiller.
1. Escolha a opção Exportar do menu Arquivo. No quadro de
diálogo que se abrirá, vá para um diretório de sua preferência,
digite o nome para seu arquivo PDF e pressione o botão
Salvar.
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3. Clique na opção Compression.
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5. Clique na opção Output.
No campo Colour Conversion, selecione a opção No Colour Conversion ou de acordo com as características do seu arquivo e cores
especiais.
6. Clique na opção Advanced. Escolha a opção [High Resolution] no campo Preset para que as áreas transparentes sejam rasterizadas na
melhor qualidade disponível.
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7. Clique na opção Security. Recomendamos que não atribua nenhuma senha a esse PDF.
8. Clique na opção Summary. Revise de forma criteriosa as opções marcadas ou não neste resumo e pressione o botão Export.
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PRÉ-IMPRESSÃO FERRAMENTAS
Texto
Imagens bitmap
Exportação direta
Fontes
Q
uando uma empresa procura uma
Em busca de maior qualidade solução para seu fluxo de trabalho
de pré-impressão, geralmente ela
tem por objetivo melhorar ou automati-
e produtividade, as gráficas zar apenas uma parte de todo o seu flu-
xo produtivo. Há, no entanto, empresas
procuram integrar os que vão além e procuram otimizar todo
seu processo de produção, da criação ao
acabamento; um preceito básico do Job
processos produtivos. Confira vDefinition Format (JDF).
Há duas maneiras para se construir
neste artigo o que há de novo uma solução de fluxo de trabalho de pré-
impressão: adquirir um sistema pronto de
um fornecedor ou implantar um sistema
em termos de manipulação do tipo “faça você mesmo” (Do It Your-
self - DIY).
inteligente de dispositivos Com uma solução “de prateleira”, um
único fornecedor provê a maior parte
dos componentes do fluxo de trabalho,
e ferramentas que visam a incluindo tanto aplicativos específicos
quanto dispositivos de saída.
otimizar o fluxo de trabalho da Como alguns sistemas prontos podem
apresentar um custo acima do orçamento
de pequenas empresas, as soluções podem
pré-impressão se tornar altamente onerosas e inviáveis.
Provas
Entretanto, com um fluxo de trabalho Manipular esse material para torná-lo ção de mais informações sobre cada passo e
de pré-impressão do tipo DIY, também é viável para impressão; a utilização dessas informações para geren-
possível obter as mesmas funções de um Realizar a imposição, ou seja, posicio- ciar ou aperfeiçoar os procedimentos fora
sistema pré-fabricado. nar páginas para impressão e enca- do departamento de pré-impressão. O JDF
dernação; passou a ser o formato que armazena essa
Automatização é o grande desafio Prevenir possíveis falhas de registro en- informação – hoje a maioria dos sistemas
A instalação de um fluxo de trabalho DIY tre as cores na impressão (trapping); pré-fabricados são compatíveis com JDF.
envolve a obtenção de todos os aplicati- Gerar uma prova para simular para o Compilar dados sobre tintas/tinteiros das
vos individuais (além dos equipamentos cliente e/ou para o impressor aquilo máquinas impressoras por meio de um com-
de hardware) necessários para a produção que deverá ser reproduzido (prova fí- ponente do sistema de fluxo de trabalho e
de pré-impressão. A instalação de um flu- sica ou de monitor); enviá-los ao setor de impressão para redu-
xo de trabalho completo pode facilmente Interpretar dados para impressão zir tempo é um exemplo dessas funções. An-
incluir produtos de seis ou mais diferen- no RIP; tes do JDF ser lançado, esta era uma parte de
tes fornecedores. O grande desafio, no en- Gravar as fôrmas de impressão que alguns sistemas de fluxo de trabalho pré-fa-
tanto, é a automatização. A menos que a serão utilizadas na produção (quan- bricados, como o Prinergy, da Creo, e o Apo-
empresa possua um especialista na lingua- do for utilizado um processo analógi- gee, da Agfa, que utilizavam o Print Produc-
gem dos equipamentos e softwares, as di- co de impressão). tion Format (PPF), antecessor do JDF.
ferentes tarefas correm o risco de perma- Além desses passos essenciais, o fluxo Confira algumas soluções que podem
necer desconectadas. de trabalho deve contemplar funções de ser utilizadas para criar um fluxo de tra-
Independentemente da abordagem gerenciamento de requisições de clientes balho DIY. Primeiramente, veremos algu-
utilizada, os sistemas de automatização ou arquivos de trabalho (gerenciamento mas ferramentas voltadas para um segme
do fluxo de trabalho devem ser capazes de bens) e de manutenção desses arqui- nto específico do fluxo de trabalho (im-
de exercer tarefas básicas como: vos para uso futuro (arquivamento). posição, por exemplo). Em seguida, pas-
Realizar o preflight, ou seja, inspecionar Cada vez mais, no entanto, a automati- saremos para produtos que reúnem dife-
o material desenvolvido pelo designer; zação do fluxo de trabalho envolve a obten- rentes processos em um só.
Preflight e edição
Lançado em 1995, o FlightCheck foi a pri-
meira ferramenta digital a realizar o pre-
flight, ou seja, a conferência digital de ar-
quivos. Atualmente, o FlightCheck é um
dos poucos aplicativos que conferem ar-
quivos PDF fora do Acrobat. Ele também
realiza o preflight em mais de 40 forma-
tos de arquivo, inclusive documentos do
Microsoft Word.
Além das ferramentas básicas do
Acrobat, o Enfocus PitStop Professional é
Ferramenta Output Preview do Adobe Acrobat Professional
um dos plug-ins do Acrobat para a área
de pré-impressão mais utilizados para
realizar o preflight e a edição de PDFs.
PDF: O componente central Como utiliza perfis específicos dos dispo-
O PDF revolucionou o conceito de troca sitivos de saídas, o PitStop permite que
de arquivos tanto para entrega de material os usuários realizem o preflight de forma
gráfico digital quanto para divulgação de mais eficiente.
informações via Internet. O fluxo de traba- Um mesmo usuário pode ter uma sé-
lho DIY também pode ser chamado de fluxo rie de perfis para um trabalho usando
de trabalho PDF, pois este se tornou o “car- quatro cores de processo (CMYK), uma
ro-chefe” para troca de arquivos eletrônicos outra série para trabalhos em P&B, ou-
– praticamente todo aplicativo de editora- tra para um trabalho de duas cores e as-
ção eletrônica cria ou aceita arquivos PDF. sim por diante.
Um aplicativo digital fundamental para um O aplicativo também possui outras
fluxo de trabalho de pré-impressão do tipo funções de edição, como editar texto, em-
DIY é o Adobe Acrobat Professional. butir fontes e, uma das mais importantes
Com o lançamento do Acrobat 7, a para a impressão: adicionar sangrias nas
Adobe continua a atender às necessida- páginas. Sob acordos em OEM, o PitStop
des da indústria gráfica com a inclusão Professional também é embutido em mui-
da barra de ferramentas Print Production, tas soluções prontas para fluxo de traba-
que disponibiliza uma série de ferramen- lho, oferecendo ferramentas de preflight e
tas de pré-impressão em um único local. correção de PDF.
Nessa barra, a nova ferramenta Trap O Quite a Box of Tricks (QABOT), da Qui-
Típico fluxo de trabalho com prefligth do Enfocus Presets permite que o usuário defina os te, é outra opção de plug-in para o Acrobat
PitStop Professional
ajustes de trapping em um PDF sem a ne- que se presta a realizar tarefas de edição e
cessidade de utilizar um plug-in específi- correção. Com o QABOT, os usuários podem
co (isso exige que a impressão seja feita executar tarefas em um PDF como reduzir
do Acrobat para um Adobe RIP). o tamanho do arquivo e fazer a conversão
A ferramenta Output Preview permite a de cores de inúmeras formas, como conver-
visualização de espaços de cores diferen- ter textos para o preto e converter cores RGB
tes assim como a separação das mesmas (é para escala de gris. O QABOT também ofere-
possível exibir apenas as imagens RGB em ce o “Quite Revealing”, uma ferramenta que
um arquivo, por exemplo) e mostrar preci- permite que os usuários convertam determi-
samente os locais onde as cores ultrapas- nados elementos de um arquivo PDF, como
saram os valores máximos de carga de tin- o texto em uma determinada fonte.
ta (Total Area Coverage – TAC).
A ferramenta Preflight oferece opções de Como fazer imposição de forma mais fácil
FlightCheck Workflow, da Markzwarev criação de perfil mais fáceis do que as dispo- Imposição é uma “peça-chave” para a maio-
níveis no Acrobat 6. Há também a ferramen- ria dos fluxos de trabalho gráfico. Gran-
ta Convert Colors para mapeamento ou con- de parte das soluções de imposição suporta
versão de cores de uma área para outra. tanto PostScript quanto arquivos PDF, e al-
Além de definir a dimensão das pági- guns desses programas ainda importam, re-
nas, os usuários também podem aumen- alizam a imposição e enviam arquivos PDF
A partir de então, a atenção dos desenvolvedores de equipamentos A Agfa foi a primeira grande empresa a acreditar e investir no novo
e softwares se concentrou na busca de soluções para integrar todas as formato, em parceria com a Adobe. No início de 2000, a parceria
etapas de trabalho em sistemas consistentes, seguros e fáceis de apresentou os primeiros resultados convincentes: a versão 1.3 do for-
gerenciar. Tarefas adicionais – como a montagem eletrônica de cader- mato PDF (apresentada junto com o Adobe Acrobat 4.0) passou a
nos (“imposição”) e as rotinas de verificação de arquivos (“preflight”) incorporar as principais exigências do mercado e todos os grandes fa-
– tiveram de ser rapidamente incorporadas a esses novos sistemas de bricantes do mercado viram-se obrigados a integrar em algum nível solu-
“digital workflow”, na maior parte dos casos por meio da integração ções baseadas em PDF aos seus sistemas de fluxo de trabalho. Como
de soluções desenvolvidas por pequenas empresas especializadas em conseqüência, o formato PDF transformou-se na principal “plataforma
software para uso gráfico. comum” a permitir intercâmbios de dados entre diferentes ferramentas
Na virada do século XXI, quando as coisas finalmente pareciam e sistemas de workflow.
bem encaminhadas, o setor gráfico foi obrigado a redirecionar seus No entanto, o uso de arquivos PDF no fluxo de trabalho gráfico está
esforços. Duas promissoras novidades – surgidas em áreas não direta- longe de ser um mar de rosas. É preciso muito cuidado e um grau elevado
mente relacionadas ao setor gráfico – lançaram novos desafios aos de conhecimento técnico para gerar e manusear corretamente esses ar-
desenvolvedores dos sistemas de workflow: a tecnologia de “formato quivos, já que alguns problemas específicos ainda não foram devidamente
documento portátil” PDF (Portable Document Format) da Adobe e a solucionados. Hoje, o mercado tenta contornar essas limitações por meio
revolução nos sistemas de comunicação global, liderada pela Internet. da criação de “padrões restritos” do formato para uso gráfico: os “subsets”
PDF/X (veja mais informações sobre esses padrões na Publish nº 61).
Documentos Portáteis PDF
Pode parecer estranho, mas a invenção do formato PDF não teve nada Facilidades da Rede Mundial
a ver com as necessidades do fluxo de trabalho gráfico. A idéia que deu Ao mesmo tempo em que o PDF se consolidava como formato padrão,
origem ao desenvolvimento dos arquivos portáteis pela Adobe estava outra grande revolução tecnológica mundial iria alterar definitivamen-
relacionada aos processos de automação corporativa e ao conceito de te o perfil dos sistemas de workflow gráfico. A disseminação do uso da
“escritórios sem papel”. Nesse sentido, o PDF era um modo de permitir Internet – considerada até meados dos anos 90 apenas como uma
que qualquer arquivo – criado em um aplicativo especializado em uma curiosidade do mundo acadêmico – mudou em poucos anos a maneira
determinada plataforma – pudesse ser distribuído para diversos setores como as empresas se relacionam com clientes e fornecedores. A recen-
e visualizado corretamente por funcionários que não dispõem do mes- te popularização dos meios de acesso “banda larga” ampliou ainda mais
mo software em seus computadores. Com isso, elimina-se a necessida- as possibilidades de intercâmbio digital de informações e arquivos, e os
de de imprimir e distribuir os documentos em papel. sistemas de fluxo digital tiveram de se adaptar a essa nova realidade.
Por exemplo: um anúncio criado em micros Macintosh com Os arquivos PDF, compactos e estáveis, revelaram-se particular-
aplicativos Illustrator, FreeHand ou QuarkXPress pode ser transforma- mente adequados à troca de arquivos via rede mundial e a Adobe
do em PDF e distribuído para revisão e aprovação para diversas pessoas novamente atendeu às demandas do mercado incorporando no pacote
que usam micros PC – e não possuem nem os aplicativos nem as fontes Acrobat 5 diversas funções que facilitam seu uso em sistemas de fluxo
tipográficas usadas na criação da página. O mesmo vale para planilhas de trabalho colaborativos (collaborative workflows), nos quais podem
de Excel, plantas em sistemas CAD, ilustrações, fotos etc. Virtualmen- interagir dezenas de pessoas, em rede local ou remota. Por outro lado,
te, tudo o que pode ser impresso é passível de ser transformado em a evolução dos sistemas de prova digital de baixo custo (impressoras
arquivos PDF: os conversores “Distiller” da Adobe transformam os laser ou jato de tinta associadas a aplicativos de gerenciamento de
dados PostScript que seriam enviados à impressora em um arquivo cores) tornaram possível a geração remota de provas de cor de contrato
portátil no novo formato PDF, que pode ser facilmente visualizado por (contract proofs), removendo as últimas barreiras ao atendimento de
meio do Acrobat Reader, um software de distribuição gratuita. clientes à distância.
Não demorou muito para que os técnicos da área gráfica enxer- Hoje, a grande maioria das soluções de workflow prevê o recebi-
gassem potencialidades adicionais nos documentos PDF. O concei- mento e/ou envio de arquivos via redes remotas, o acompanhamento e
to de reunir num único arquivo – compacto, estável e independente controle à distância do andamento dos trabalhos e a geração de algum
de plataforma – todas as informações das páginas de editoração tipo de provas remotas. Em muitos casos, esses serviços podem ser
eletrônica caía como uma luva nos requisitos dos desenvolvedores gerenciados a partir de “browsers” comuns (Internet Explorer, Netscape,
de sistemas de fluxo de trabalho digital. Era preciso, no entanto, que etc.) sem necessidade da instalação de aplicativos especiais nas máqui-
fossem realizados diversos aperfeiçoamentos no formato PDF origi- nas dos clientes. Com isso, o número potencial de clientes que podem
nal para que ele se adequasse aos exigentes requisitos de qualidade da ser atendidos por qualquer empresa da área gráfica (com custos razoá-
produção gráfica profissional. veis) foi enormemente ampliada.
www.professionalpublish.com.br 41
INDÚSTRIA GRÁFICA
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Agfa Extensis
www.agfa.com.br www.extensis.com
Tel.: (11) 3266-3263 Katalogo Tel.: (11) 5549-6599
Artwork Heidelberg
www.artwork-systems.com www.heidelberg.com.br
Tel.: (47) 422-1620 Tel.: (11) 3746-4450
Callas HP Brasil
www.hp.com.br
www.callas.de
Tel.: 0800-157-751
CGS Lantana
www.cgs.de
www.lantanarips.com
SpaceCor - Tel.: (11) 11 5561 7608
Creo Markzware
www.creo.com www.markzware.com
Alphaprint - Tel.: (11) 3816-4747 Soma Informática Tel.: (51) 3337-6311
Dalim Quite
www.dalim.com
www.quite.com
Eletronic Imaging Integration - Tel.: (11) 3872-5912
Dynagram Scenic
www.dynagram.com/ www.scenicsoft.com
EFI Screen
www.efi.com www.screenusa.com
Tel.: (11) 3266-3263 T&C - Tel.: (11)3819-8520
Epson do Brasil
www.epson.com.br
André Borges Lopes
Tel.: (11) 4196-6350 (andrelopes@bytestypes.com.br) é produ-
tor gráfico, consultor em artes gráficas pela
Bytes & Types e instrutor na Graph Work.
Soft Proofs e
Remote Proofs:
quem aprova essas novas provas?
A utilização de impressoras
digitais, monitores calibrados
e sistemas remotos para a
produção de provas de cor vem
ganhando terreno e muitos
adeptos, especialmente entre os
profissionais da área de criação.
Mas até que ponto o mercado
está pronto para aceitar essas
inovações?
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PROCESSO
que as cores sejam ajustadas (pela variação da carga eletrônica em cores a partir da segunda metade dos
ou por alterações nas tintas) de um modo impossível anos 90, cresceu a necessidade de produzir provas de
de ser reproduzido na gráfica. Tem como pontos cor diretamente a partir de arquivos digitais, sem uso
fortes a possibilidade de tirar diversas cópias a baixo de fotolitos. Inicialmente, as tentativas de utilizar
custo e a facilidade de ser produzido com o uso de impressoras coloridas “de mesa” para gerar provas
cores especiais e papéis diferenciados. de cor só ofereciam bons resultados com o uso de
equipamentos de tecnologia dye-sublimation, que
2. Provas convencionais de laminação. conseguem imprimir as variações de cor sem emprego
As primeiras alternativas bem-sucedidas aos prelos de retícula (tom contínuo). Dois exemplos de impres-
foram as provas de laminação, surgidas no início dos soras bem-sucedidas nesse mercado são as Rainbow,
anos 70. São produzidas a partir dos fotolitos, mas da Imation, e as DCP - Desktop Color Proofers, da
dispensam a gravação de chapas e o uso de tintas: Kodak Polychrome Graphics.
finas películas de filme colorido ou colorizado por Mais recentemente, a evolução dos sistemas
toner (que utilizam os mesmos pigmentos das tintas baseados em jato de tinta e laser/toner está permitin-
offset) são transferidas para um papel especial por do a fabricação de novos equipamentos de provas
meio de exposição em mesas de luz. Posteriormente, de cor cada vez mais rápidos, baratos e confiáveis,
a prova recebe uma lâmina de revestimento protetor inclusive com o uso de impressoras de grande forma-
transparente. to (“plotters”). Esses equipamentos dependem de
Com algumas diferenças e particularidades sofisticados programas de gerenciamento de cores,
técnicas, os sistemas mais conhecidos são o Cromalin que permitem às impressoras simular o comporta-
(da DuPont), o MatchPrint (da 3M/Imation) e o mento cromático e as variações da impressão indus-
PressMatch (da Agfa), que costumam ser bem aceitos trial. Por isso, costumam ser oferecidos na forma de
pela maioria das gráficas. Mais rápidas que os prelos, sistemas completos (software + impressora + supri-
os maiores inconvenientes das provas de laminação mentos), muitas vezes pelos próprios fabricantes de
são a necessidade de produzir o fotolito, o custo sistemas de provas mais tradicionais. É o caso do
relativamente alto de cada prova, a aparência Cromalin Designer Proof (Du Pont), do Matchprint
“plastificada” que o revestimento dá ao papel e a Inkjet System (Imation), do AgfaJet Sherpa Digital
limitada capacidade de simular as características Proofer (Agfa) e dos Iris iProof e Iris43Wide (Creo-
das impressoras (ganho de ponto, densidade de tinta Scitex), entre outros. Outra alternativa é utilizar algum
etc.). Além disso, o uso de cores especiais nas provas software independente de gerenciamento de cores, que
requer kits adicionais (que poucas gráficas dispõem) pode funcionar com diversos modelos de impressora,
e – como há poucas opções de papéis-base – as tal como o Best Color (Best GmbH), DeskCheck
provas em papéis diferenciados são feitas com uso (Aurelon), PrintOpen (Linocolor), LabProof (Screen)
de problemáticos sistemas de adesivos transparentes ou PressReady (Adobe).
(transfers). As principais deficiências desse tipo de prova são a
ausência da estrutura de retícula (rosetas) da impres-
são final, os poucos tipos de papel que podem ser
usados como suporte e a limitada possibilidade de
simular os tons das cores especiais. Por empregar
pigmentos CMYK diferentes dos das tintas industri-
Maio/Junho 2001
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4. Provas digitais de laminação
A resistência de boa parte do mercado em aceitar as
provas de impressora levou os fabricantes a desenvol-
ver provas laminadas que dispensam o uso do fotolito.
Nesses equipamentos, os arquivos PostScript ou PDF
são devidamente interpretados (“ripados”) e converti-
dos em retículas com lineatura e estrutura de ponto
igual ou semelhante a do impresso final. Um sistema
de gravação de alta resolução (normalmente baseado
em feixes de laser) é usado para fazer a transferência
das películas para o papel, gerando provas praticamen-
te indistinguíveis das laminadas convencionais.
O primeiro sistema de laminação digital a ser bem
Divulgação
aceito no mercado foi o Approval, da Kodak
Polychrome Graphics, que conta com uma grande
base instalada em todo o mundo. Hoje já existem
outras opções como o Digital Cromalin (DuPont)
e o Matchprint Digital Halftone System (Imation).
O principal problema desses sistemas é seu alto
preço (alguns deles requerem o uso de gravadoras
de chapa CTP), além das limitações normais das
provas laminadas. Diversos fabricantes oferecem sistemas de
calibração de monitores e gerenciamento de
5. Monitores coloridos e soft proof cores, alguns dos quais são acompanhados
Nos últimos 10 anos, com a entrada em serviço dos por instrumentos de medição cromática.
equipamentos de edição de imagens digitais em cores,
os monitores coloridos passaram a ser a primeiro
“dispositivo de prova” do fluxo de trabalho gráfico. AFINAL, PARA QUE SERVEM AS PROVAS?
Baseados em sistemas de luz emitida RGB, enfrentam Ao contrário do que muitos imaginam, uma prova
grandes limitações ao tentar reproduzir fielmente as de cor não serve apenas para dar ao produtor uma
cores que serão obtidas com luz refletida nas tintas idéia do resultado final do seu trabalho antes de
CMYK dos impressos. Além do problema das cores, começar a pintar toneladas de papel na gráfica. Na
também o layout das páginas sofre: nem sempre o que realidade, essas provas têm diversas utilidades no
se vê na tela dos aplicativos de paginação é condizente fluxo de trabalho gráfico e, por vezes, atendem a
com o resultado impresso. interesses opostos.
Pequenos elementos invisíveis, erros de PostScript
e inconsistência das fontes tipográficas são apenas 1. Visualização e conferência das cores
algumas das alterações que uma página pode sofrer A primeira e mais óbvia razão de ser de uma prova
entre o monitor e o produto final. Por isso, além de de cor é verificar se as cores que serão obtidas no Maio/Junho 2001
gerenciar cores, os melhores sistemas de soft proof impresso estão de acordo com o que deseja o
dispensam a interface gráfica do sistema operacional produtor gráfico e/ou o cliente que está pagando
e criam sua própria visualização de tela, geralmente pelo trabalho. Nesse caso, as características mais
baseada nas informações dos arquivos fechados importantes de uma prova são sua fidelidade
PostScript ou PDF. O resultado é suficientemente seguro cromática e o aspecto geral (look and fell, que inclui o
para que o trabalho seja aprovado ou brilho, a textura do papel e até o cheiro do produto),
rejeitado na tela, evitando gastos com fotolito ou que devem ser o mais próximo possível da impres-
provas convencionais. são real. Uma boa prova de monitor (soft proof)
Diante dessa enorme variedade de provas de cor, dos pode até atender satisfatoriamente ao primeiro
mais variados níveis de preço e qualidade, a grande requisito, mas estará sempre muito distante do
dúvida é decidir qual tipo de prova é mais adequado à segundo. Uma prova digital de baixo custo (jato de
realidade do fluxo de trabalho de cada empresa gráfica. tinta ou laser) bem calibrada e impressa sobre um
Para tomar uma decisão, no entanto, primeiro é preciso papel adequado pode ser uma excelente opção nesses
levar em conta todos os requisitos e necessidades que casos, melhor até que as provas de laminação
uma prova de cor profissional deve atender. convencionais ou digitais. 53
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PROCESSO
promocional, a principal função da prova de cor sobre as quais o impressor tem maior confiança de
é obter a aprovação do cliente para a peça que será que são possíveis de serem reproduzidas em máquina.
veiculada ou impressa. Essa preocupação gera uma
curiosa tendência pela qual as provas devem ser 4. Referência para o impressor
“bonitas” e “causar boa impressão”, independente- Uma das principais razões pelas quais os gráficos
mente do fato desse resultado poder ou não ser costumam solicitar que fotolitos em quadricromia
reproduzido no impresso final. As agências conside- venham acompanhados de provas de cor é a necessi-
ram que seu trabalho central é o de criação e transfe- dade de referências para o ajuste das impressoras.
rem para os impressores a tarefa (por vezes impossí- Mesmo preservada a qualidade da impressão, o ajuste
vel) e a responsabilidade de reproduzir na gráfica os das cargas de tinteiro permite ao gráfico uma variação
resultados da prova. Daí a quase unânime preferência no ganho de ponto de pelo menos 5% para mais ou
desse setor pelas belas e brilhantes provas de para menos, com reflexos muito significativos no
laminação. Produtores e secretários gráficos de balanceamento de cores das imagens. Na ausência
editoras tendem a preferir provas ajustadas e calibra- de uma referência de cores, é impossível determinar
das para simular o resultado real da impressão, que o tom correto a ser obtido no impresso. Além disso,
são bem mais úteis como referência de trabalho e a maioria dos impressores prefere contar com uma
orientação para o tratamento de imagem. prova de cor que reproduza fielmente a estrutura
da retícula dos fotolitos e chapas, o que permite
3. Contrato entre as partes melhor controle das mínimas e máximas (áreas de
Não é sem motivo que as provas de cor são denomi- luzes e sombras) do impresso. Gráficas que traba-
nadas em inglês contract proofs ou “provas de contra- lham com impressoras mono ou bicolor têm clara
to”. Ao entregar à gráfica ou editora uma prova de cor preferência pelos antigos prelos, que costumam
junto com os fotolitos ou arquivos digitais, o produ- enviar as provas de cada uma das cores junto com
tor gráfico ou a agência de publicidade assume com a prova completa.
o impressor do trabalho um compromisso de duas
vias. Por um lado, o impressor se compromete a Soft-Proofs
entregar um produto final que deverá ser muito O termo inglês soft-proof (criado em oposição a hard-
semelhante à prova recebida. De outro lado, o proof, a prova em papel) é usado para denominar
contratante do serviço se compromete a aceitá-lo (e a aplicativos que fazem com que o monitor do micro
pagar por ele) caso o resultado seja satisfatoriamente mostre com precisão os resultados que serão obtidos
próximo à prova. Nesse ponto surgem algumas das no impresso final. Para isso, sistemas de calibração
grandes resistências as soft proofs e também às provas e programas complexos de gerenciamento de cores
são utilizados para ajustar o que se vê na tela do
computador.
A calibracão do monitor (e a geração do seu perfil
de cor ICC) pode ser feita visualmente, utilizando
utilitários simples como o Adobe Gamma (incluído
nos principais programas da Adobe) ou o módulo
de calibração do Color Sync (parte opcional do Mac
OS). Há ainda no mercado aplicativos de calibração
Maio/Junho 2001
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PROCESSO
Divulgação
utilizam as informações PostScript dos arquivos
fechados para gerar na tela uma pré-visualização
confiável do resultado final do impresso. É
preciso substituir a normalmente precária
“visualização de tela” dos programas de pagina-
ção (a cargo da interface gráfica do sistema
operacional) por uma versão interpretada
(“ripada”) do arquivo PostScript que será
enviado para impressão. Desse modo, é
possível verificar a ocorrência de problemas
nos arquivos fechados e também a qualidade
dos textos e demais elementos vetoriais aplica-
O gerenciamento consiste em forçar o monitor a dos nas páginas.
mostrar apenas as cores possíveis no seu processo A maneira mais simples e barata de fazer em tela
de impressão. Usuários de Macintosh contam com a verificação do PostScript é pela conversão dos
um sistema interno de gerenciamento de cores – o arquivos para o formato PDF (Portable Document
Color Sync – que produz resultados bastante razoá- Format), com o uso do aplicativo Adobe Acrobat.
veis, desde que sejam aplicados os perfis ICC corretos Há dois pontos fracos nesse método: os limitados
e feitos os ajustes adequados. Trata-se, no entanto, recursos de gerenciamento de cores e o fato de que
de um recurso limitado e quem pensa em usar o interpretador de PostScript do pacote Acrobat (o
seriamente um sistema de soft proofing precisa Acrobat Distiller) pode gerar arquivos ligeiramente
procurar programas mais poderosos e flexíveis. diferentes dos criados pelos RIPs (Raster Image
Best Color com gerenciamento de cores, que usa perfis ICC criados com papel cuchê.
no Profile Maker da GretagMacbeth. Paulo Farah, técnico de As provas laser são geradas a partir de arquivos já “ripados”
gerenciamento de cores, e Paulo Morelli, analista de processo de no sistema de pre-impressão Delta da Heidelberg – o mesmo que é
qualidade da Burti explicam que as impressões em jato de tinta são utilizado posteriormente na geração dos fotolitos. “Oferecemos às
ajustadas para simular as provas Cromalin, uma referência no meio editoras provas coloridas muito precisas de todas as páginas de uma
publicitário. Os arquivos são enviados para as agências, já “ripados” revista, a um custo reduzido”, afima Jorge, uma opção economica-
e com as cores acertadas, via rede TansBurti. A impressora remota mente inviável com provas convencionais. Em alguns casos, as provas
limita-se a reproduzir o arquivo e, graças à estabilidade das jato de podem ser usadas até como referência básica para o impressor.
tinta, não há necessidade de calibrações periódicas. A próximo passo da PostScript é oferecer provas remotas. Nesse
O sistema já foi testado e aprovado internamente na Burti, e a sistema, ainda em estudo, serão criados perfis de cor da impressora
empresa analisa as opções de papel do mercado em busca de uma do próprio cliente e enviados pela internet arquivos já “ripados” e com
simulação de resultados ainda melhor. “Nossa idéia não é substituir as cores ajustadas para impressão.
58
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Processors) das imagesetters ou platesetters. Embora
mais raro, a interpretação do próprio PDF pelo RIP
Get Info
(no caso de fluxo de trabalho baseado em PDF)
■ Agfa – www.agfa.com/graphics/
também pode gerar algumas alterações.
■ Aurelon – www.aurelon.com
Há outros aplicativos especializados que permi-
■ BEST GmbH – www.bestcolor.com
tem a geração de soft proofs a partir dos arquivos
■ ColorSync – www.apple.com/colorsync/
PostScript, contando com algum tipo de sotware
■ Creo-Scitex – www.creoscitex.com
RIP e recursos mais complexos de gerenciamento
■ Data Engineering – www.data-oy.fi
de cores, verificação de trapping e de densidades
■ Du Pont – www.dupont.com.br
relativas de tinta. É o caso, por exemplo, do Screen
■ Group Logic – www.grouplogic.com
Check, da Aurelon, e do Imagexpo, da Group Logic.
■ GretagMacbeth – www.gretagmacbeth.com
Em um nível mais sofisticado, é possível conferir
■ Imaging TTechnologies
echnologies - www.color.com
em detalhes e com absoluta segurança o resultado
■ Imation – www.imation.com.br
final a ser impresso: basta visualizar no monitor os
■ Kodak Polichrome Graphics –www.kpgraphics.com
arquivos já interpretados pelo RIP que será empre-
■ Linocolor - www.linocolor.com
gado na gravação dos fotolitos ou chapas. Boa
■ Monaco Systems – www.monacosys.com
parte das soluções integradas de gerenciamento
■ Parascan – www.parascan.com
de fluxo de trabalho digital (digital workflow) que
■ Screen – www.screenusa.com
acompanham os sistemas de gravação direto-à-
■ X-Rite – www.xrite.com
chapa (CTP) permitem esse tipo de conferência
– e, por vezes, até mesmo pequenos ajustes – nos
arquivos já “ripados”. Esse recurso também está
presente em aplicativos especializados como o Quem acredita nas
Pagevision, da companhia finlandesa Data provas de monitor?
Engineering, e o Visualizer, da Parascan, ambos É lógico supor que as provas de monitor não vão
direcionados a editoras de jornais. substituir as provas de cor em todas as suas utiliza-
ções. Por outro lado, os sistemas de soft proofing são
Remote Proofing um poderoso fator de agilização e redução de custos
A expressão remote proofing designa os sistemas de nas empresas, pois permitem a identificação e
produção de provas à distância, que começam a ser correção de problemas antes que sejam produzidos
utilizados por agências e editoras que têm as áreas fotolitos, chapas ou provas em papel. Nas situações
de produção fisicamente distantes dos clientes e/ou em que as cores são menos críticas – principalmente
dos setores onde é feita a aprovação dos materiais. no setor editorial – é possível até eliminar grande
Consiste, basicamente, na instalação de monitores parte das provas impressas, aprovando a maioria
calibrados ou impressoras de provas digitais nos das páginas no monitor.
locais onde são feitas as aprovações. Nas situações em que as provas de cor têm valor
O estúdio, birô ou a própria gráfica envia os de contrato ou são utilizadas para que um cliente
arquivos digitais dos trabalhos por meio eletrônico (em geral com poucos conhecimentos gráficos)
(rede local, Internet etc.) e a prova é impressa (ou aprove os trabalhos, as provas em papel continuam Maio/Junho 2001
apenas visualizada) no escritório remoto, sem perda a ter valor inestimável. Em alguns casos, no entanto,
de tempo com remessas físicas. A maioria dos é possível substituir as provas tradicionais pelos
softwares empregados em remote proofing permite impressos digitais de baixo custo. Tudo depende do
que sejam feitas anotações e comentários nas provas, nível de confiança presente na relação entre cliente e
que são novamente devolvidas ao pessoal de criação produtor. Em situações mais críticas é difícil substituir
por meio eletrônico. a velha e boa prova convencional.
A confiabilidade de um sistema de prova remota Por fim, é no “chão de fábrica” das indústrias
depende fundamentalmente da precisão, estabilida- gráficas que encontramos as maiores resistências
de e flexibilidade do sistema de gerenciamento de às novas provas. Embora as provas digitais venham
cores instalado. É preciso ter absoluta certeza de que ganhando terreno nas gráficas, os impressores não
o resultado obtido no escritório à distância é virtual- escondem sua preferência por provas que trazem a
mente igual ao que se tem no setor de produção, o estrutura de pontos das retículas. Por isso, a idéia de
que depende de calibrações precisas rotineiras e, até um gráfico ajustando os tinteiros de sua máquina
mesmo, da normalização das condições de ilumina- com base no que mostra um monitor calibrado à sua
ção dos ambientes. frente ainda está a alguns anos da nossa realidade. 59
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FERRAMENTAS por Ricardo Minoru Horie*
PREFLIGHT
VVocê pode fazer um “check-up” completo nos seus arquivos antes
dde enviá-los para a gráfica: conheça as principais ferramentas
e plug-ins disponíveis no mercado
a mesmo de que o seu arquivo está correto? Erros são inevitáveis em editoração eletrônica. Enquanto estão na
Responsabilidades
s ainda acham que a Interpretar os misteriosos códigos de erro PostScript para tentar
e pela qualidade dos adivinhar qual o elemento de página é o culpado pelos problemas
em de que o impressor é um procedimento investigativo demorado, quase sempre feito
fornecida por eles. A manualmente, muitas vezes por exclusão (tentativa e erro). Além
itora (quando falamos disso, remendar, consertar ou mesmo reconstruir arquivos de clien-
numa publicação) é tes é uma tarefa cara e arriscada para estas empresas: nem sempre
e não corrigir arquivos o resultado final é idêntico ao que o designer planejou.
problemáticos. Por isso, é melhor que a responsabilidade de solucionar erros
, este tem sido um nos arquivos digitais seja assumida por quem cria e finaliza as
s principais gargalos páginas. O preflight checkk deve ser feito pelos designers e pa-
e produção no setor ginadores, o que ainda é muito raro de acontecer no Brasil, ao
gráfico. contrário de outros países.
As ferramentas
Há anos, os desenvolvedores de software para Markzware FlighCheck 5.0:
Interface poluída e confusa,
editoração eletrônica tentam criar ferramentas mas expõe informações
para auxiliar os profissionais na tarefa do preflight. precisas e detalhadas
Desde meados da década de 90, algumas gráficas e
birôs tiveram acesso a aplicativos como o Markzware
FlightCheck k e o Extensis Preflight (este último já fora
de linha) para analisar os arquivos dos clientes assim que eram
entregues. Os programas tinham a capacidade de analisar arquivos
nativos (PageMaker, QuarkXPress, CorelDRAW etc) e “fechados”
PostScript em busca de problemas.
Mesmo em suas primeiras versões, tais ferramentas eram úteis
para descobrir e informar ao cliente sobre prováveis problemas logo
após a entrega dos arquivos – e não minutos antes do prazo previsto
para a entrega dos fotolitos e provas. Mais de dez anos depois, a
maioria desses erros e enganos – causados por imperícia, desconhe-
cimento ou pelos famosos “esquecimentos” – seguem acontecendo
com freqüência assustadora.
Imagens em baixa resolução, fontes de baixa qualidade, Relatório fornecido é
especificações de cor inadequadas e vínculos perdidos ou alterados são bastante completo e
dividido por tipos
problemas bastante “populares” – sem falar em outra tendência atual de problemas
que são os arquivos 100% raster (veja matéria “A Praga do Raster”
publicada na última edição). A falta de hábito dos designers em gerar e
enviar corretamente seus arquivos para gráficas no formato PostScript
é, inclusive, uma das razões que dificulta a popularização do uso dos
arquivos PDF/X para pré-impressão e impressão digital no Brasil.
Diferencial competitivo A mais antiga forma de se fazer esta checagem prévia é a manual:
elaborar uma lista de itens a serem conferidos, abrir o documento e
Mesmo que hoje o PDF não seja um formato popular de entrega verificar visualmente – página a página – cada um desses elementos.
de arquivos digitais, é muito provável que nos próximos ele Este sistema exige alguma experiência, metodologia e, acima de
seja um dos principais, senão o único a ser aceito, no segmento tudo, tempo e muita paciência do designer. Além disso, numa área
editorial, principalmente para anúncios em revista e jornais tão complexa como a gráfica, nem sempre todas as desgraças digitais
impressos por editoras de médio e grande porte. eram possíveis de serem verificadas.
Não é difícil de se imaginar que a mesma tendência vá acon-
tecer também no segmento promocional. Análise de arquivos abertos
O importante desta questão é fazer com que designers, Como o Extensis Preflight deixou de ser fabricado (o que é uma pena,
profissionais de editoração eletrônica tenham a preocupação em pois fornecia análises com uma interface limpa e facilmente inteligível,
melhorar a qualidade dos arquivos digitais produzidos por eles e apesar de só rodar no Mac OS) a única opção atual para verificação
o quanto antes, se instruir na tecnologia PDF para se manterem de arquivos abertos é o Markzware FlightCheck.
competitivos nos anos vindouros. Seu fabricante tem um departamento de engenharia bastante
ágil, que faz com que o FlightCheck tenha atualizações regulares.
Poucos dias depois do lançamento do QuarkXPress 6 e InDesign
CS, já estavam disponíveis atualizações gratuitas para eles no web site
da empresa. Atualmente, ele é capaz de verificar arquivos nativos de
todos os aplicativos para DTP em suas últimas versões.
A interface é um tanto poluída e demanda um certo tempo
para se acostumar com ela e seu modus operandi. Uma caracterís-
tica interessante dele é a capacidade de verificar também arquivos
Adobe Acrobat Distiller 6:
Job Options possuem recursos PostScript e PDF, inclusive para análise de conformidade com as
de análise de conformidade com normas do PDF/X-1a e PDF/X-3.
as normas do X-1a e X-3.
Pode fazer alguns ajustes para
adequação do PDF às normas
Arquivo submetido
ao Distiller 6 e que
não passou pelos
critérios da normas Central de análise de
do PDF/X-1a conformidade
com as normas PDF/X
e adequação
Conversão de arquivos fechados em PDFs Mesmo que a opção do designer não seja enviar um arquivo
Existem vários aplicativos, plug-ins, utilitários e módulos de gera- fechado ou PDF, submeter os arquivos ao Distiller é uma prévia
ção de arquivos PS em PDFs otimizados para pré-impressão e que do que vai acontecer no RIP da gráfica, pois ele é um interpre-
analisam e detectam problemas exatamente na etapa de criação. tador de linguagem PostScript. Se ele acusar erros de código no
São os chamados “destiladores”. Alguns exemplos: Agfa Apogee arquivo PS, o RIP da gráfica possivelmente também irá gerá-
Normalizer, Apago PDF/X Creator, Creo Synapse Prepare, Jaws los. Assim, é possível identificar de antemão que se trata de um
PDF Creator, Instant PDF, Dalim Swing Visa. Muitos possuem arquivo defeituoso.
inclusive versões para servidor (Server).
Sem sombra de dúvida, o mais famoso deles é o Adobe Os módulos e plug-ins de preflight para PDF
Acrobat Distiller, que converte arquivos PS em PDFs de acordo Todos os utilitários de preflightt de PDFs desenvolvidos para o de-
com configurações próprias ou estabelecidas pelos usuários (job signer, rodam como plug-ins do Adobe Acrobat (apenas na versão
options ou PDF settings). completa e não no Adobe Reader). Existem outros aplicativos de
Editor de perfis:
Cada perfil é composto
de uma ou mais regras
e cada regra é composta
de uma ou mais condições
Arquivo aprovado
pela análise e
respectivo relatório
preflight, que fazem parte de módulos de sistemas de fluxo de trabalho Os resultados de suas análises são bastante aprofundados e
digital instalados nas gráficas tais como Creo, Heidelberg, Agfa, detalhados, mas seus descritivos são demasiadamente técnicos e
Screen, Global Graphics, CGS Publishing, Dalim, FujiFilm etc. muitas vezes compreendidos somente para pessoas experientes ou
O próprio Acrobat 6 Professional possui um módulo de versadas em códigos e termos da linguagem PostScript.
preflightt que pode ser acessado pelo menu Document/Preflight. Ao se clicar num item apontado como problemático, a
Trata-se na verdade do plug-in pdfInspektor 2 que foi licenciado interface de análise pode exibir o elemento de página, o que
pela Callas para a Adobe. Este módulo, traz alguns perfis prontos facilita sua identificação e correção posterior. É bom lembrar
de análise que podem ser editados ou usados para se basear na que a maioria dos itens que necessitam de correção, devem ser
criação de novos. alterados no arquivo nativo.
Cada perfil (Profile) é composto de uma ou mais regras (Rules);
cada regra é composta de uma ou mais condições (Conditions). Verificação, normalização e validação para os padrões PDF/X
A análise de uma regra só apresentará avisos de erro se todas as As normas 15930-1 e 15930-3, popularmente conhecidas
condições não forem atendidas. como PDF/X-1a e PDF/X-3 já são um padrão confiável de
entrega de arquivos digitais e a cada dia
se tornam mais populares por parte dos
designers e mais exigidas pelas gráficas,
birôs e editoras.
Isto é uma tendência internacional cres-
cente e o mesmo deve está acontecendo no
Brasil, infelizmente numa velocidade mais
reduzida.
Em poucas palavras, já que esta matéria
não tem este objetivo, um PDF/X-1a e PDF/
Botões inseridos pelo X-3, nada mais são do que PDFs que atendem
PitStop no Acrobat as necessidades da indústria gráfica mundial
e o PDF com o relatório pois foram criadas de acordo com as normas
da análise com os itens
internacionais ISO supracitadas.
problemáticos
Editor de perfis
de análise
e as possibilidade
de correção
Recurso Inspector:
Paleta que informações detalhadas
permite a e capacidade de fazer
navegação entre os alterações em textos
itens problemáticos e elementos de página
Na fase de conversão de um arquivo PS para um PDF, a versão Um dos destaques do produto é a sua capacidade de corrigir itens
6 do Distiller (que acompanha o Adobe Acrobat 6 Professional) tem problemáticos ou inconsistências. Esta opção pode ser definida, indivi-
um recurso de análise de conformidade com as especificações do dualmente, para cada um dos itens que compõem os perfis de análises,
PDF/X-1a e PDF/X-3. que por sua vez são convenientemente separados por áreas e tipos de
A maior parte das ferramentas de preflightt tem a capacidade, elemento de página.
não só de analisar se um arquivo PDF está em conformidade com O outro destaque é o recurso Inspector que é capaz de descobrir
os parâmetros e itens exigidos nestas normas, mas também de detalhes “íntimos” de qualquer elemento de página e fazer alterações
normalizá-los, adequando-os a estas normas. de cores, atributos de dimensão, contorno e fontes.
Uma vez que arquivos X-1a e X-3 não podem receber senhas O Apago PDF/X Checkup foi um dos primeiros verificadores de
para protegê-los, e que o PDF tenha sido homologado, aplicativos conformidade das “normas X”. Trata-se de um plug-in bastante simples,
como o Acrobat 6 Professional ou PitStop por exemplo, possuem mas bastante confiável e que na versão 3.0, recém-lançada, além de
recursos de validação para controlar alterações indesejadas. Funciona analisar a conformidade e se oferecer para corrigir alguns itens, trouxe
como um lacre atestando que aquele PDF é um X-1a ou X-3 válido. dois plug-ins adicionais.
Qualquer modificação feita posteriormente romperia esse lacre. O ImageAlter permite alterar a resolução, compressão e espaço de
O Enfocus PitStop é um dos plug-ins mais populares, versáteis e cor de imagens bitmap presentes dentro de PDFs, enquanto que o Bo-
respeitados da atualidade e não só na área gráfica. A versão 6 acrescenta xEditor edita as áreas de geometria de página como área de sangria, corte
recursos bastante avançados de edição e insere várias barras recheadas de etc. A listagem de erros encontrados ficou muito mais compreensível do
botões no Acrobat (de cor roxa) e mais alguns itens dos seus menus. que a versão anterior e pode ser salva num documento de texto.
Seus recursos de preflight são bastante completos. Depois de solicitar
a análise baseada num perf il, um PDF navegável com os resultados da Mal necessário ou excesso de zelo?
análise é gerado com os itens que foram considerados problemáticos, O objetivo deste artigo foi exatamente mostrar e analisar as principais
os que merecem um pouco mais de atenção do usuário (os chamados opções de aplicativos e plug-ins de preflightt voltados para os que
alertas) e os que foram corrigidos. Ao se clicar em qualquer um dos desenvolvem arquivos digitais.
itens, o PitStop irá alternar do relatório para o documento, destacando É evidente que nem o procedimento nem os aplicativos e conse-
o item problemático, aplicar zoom e colocar alças coloridas ao redor do qüentemente, investimentos por parte de quem cria e quem recebe,
mesmo. Será aberto também um painel de navegação (Enfocus PitStop seriam necessários se os designers tivessem tomados todos os cuidados
Navigator Panel) para facilitar a navegação pelos itens problemáticos. para produzir seus arquivos em regime aberto, gerado um arquivo
PostScript e posteriormente um PDF de acordo
com as normas de sua gráfica, birô ou editora ou as
normas internacionais PDF/X.
Por um lado é fato que, independente do lado
do balcão que estamos, somos seres humanos e,
portanto passíveis de falhas, e um anjo da guarda,
mesmo que dedo-duro é sempre bem-vindo para nos
lembrar dos defeitos de nossos arquivos.
Mas, por outro lado, pelo que se tem visto nos
últimos anos em relação à qualidade dos arquivos
digitais no Brasil, as ferramentas de análise ainda
tem futuro garantido por muito tempo.
Apago Markzware
Eletronic www.markzware.com
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Representante da Dalim no Brasil
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Callas Tel.: (11) 3872-5912
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Enfocus
CGS Publishing * Ricardo Minoru Horie
www.enfocus.com minoru@dabra.com.br
www.cgs.de é editor executivo da revista Professional Publish
PitStop Pro 10
Nova versão do mais completo plug-in para o segmento gráfico
trouxe novidades e implementações interessantes
Black Point Compensation agora pode ser feito usando Um recurso bastante interessante para empresas que
os engines de gerenciamento de cores baseados em possuem vários usuários de PitStop Pro é o que faz a
Adobe CMM ou Little CMS, além de ser possível unificar gestão automática de licenças e configurações. O cha-
outros ajustes de CMS também para o Acrobat a partir mado PitStop Workgroup Manager, além de centralizar e
das preferências do PitStop Pro. padronizar as configurações de perfis de preflight, action
O recurso de Action Lists – macros que aplicam sequen- lists, workspaces etc, gerencia as licenças flutuantes do
cias de comandos de edição e análise – teve sua inter- produto numa rede local.
face aperfeiçoada para facilitar sua criação, que, a partir Dessa forma, é possível instalar o PitStop Pro em mais
desta versão, é feita por meio de drag and drop. computadores do que a quantidade de licenças que a
Os QuickRuns, recursos similares aos Action Lists, porém, empresa possui e permite que o plug-in possa ser usado
mais simplificados, agora podem conter edições basea- simultaneamente em qualquer um desses computadores,
das em Global Changes. até que o limite de quantidade de licenças seja atingido.
Processo
processo
A Perna Cabeluda e a
Imagem-Monstro de
Franco da Rocha
A Perna Cabeluda é um tipo de assombração que persegue
as pessoas na periferia da cidade do Recife, Pernambuco.
Faz parte da turma do Galeguinho do Coque, do Velho do
Saco, da Loira do Banheiro, da Gangue dos Palhaços do ABC
paulista e do impagável Bebê-Monstro de Franco da Rocha.
Nos Estados Unidos, essa gente tem até nome: “urban
legends”, ou lendas urbanas – um antigo fenômeno da co-
municação de massa que está ganhando vida nova com a
explosão da Internet.
André B. Lopes
A
ntes que algum leitor ache
que o uso eexcessivo
xcessivo do
Photoshop está derretendo
meus miolos, o que a P erna Cabelu-
Perna
da tem a ver com imagens digitais, o
tema usual de meus artigos? Calma
xplico. As “lendas urbanas”
que eu eexplico. escolas: a lenda da “Imagem- regra de multiplicar por 2 a
têm características comuns no Monstro”. A fantasiosa história lineatura, sugerindo o valor de 1,5.
mundo todo: normalmente são garante que, para imprimir uma Foi o que bastou para que eu rece-
histórias que não sobrevivem a uma fotografia com qualidade profissio
profissio-- besse inúmeros e-mails de dúvidas e
análise mais cuidadosa, surgem nal, é preciso que a resolução da protestos, alguns deles esgrimindo
ninguém sabe de onde e espalham- dobroo da lineatura da
imagem seja o dobr contra mim artigos de outras revis-
se boca-a-boca, ganhando ares de retícula de impressão. Ou seja: uma tas, livros e orientações de vetustos
verdade na medida em que tornam- foto impressa com lineatura de 150 professores da área.
se populares. Não há um boletim de linhas por polegada (equivalente a
ocorrência nos DP s, nem se encontra
DPs, 60 linhas por centímetro) deve Ninguém sabe, ninguém viu
uma testemunha que as tenha visto, possuir 300 pixels por polegada (120 A origem da lenda da “Imagem-
mas “o namorado da irmã do zelador pixels por cm) para que se consiga Monstro” é obscura, mas remonta os
do prédio vizinho à casa do meu um bom resultado. anos heróicos da década de 80,
cunhado garante que viu com esses Como toda lenda urbana que se quando surgiram os primeiros
olhos que a terra há de comer ”.
comer”. preze, esta também tem defensores scanners de mesa e a maior parte da
No mundo das imagens digitais fanáticos da sua veracidade. No moçada que entrara na corrida do
também eexiste
xiste uma “lenda urbana” artigo publicado na Publish nº 42 ouro do Desktop P ublishing mal sabia
Publishing
que corre solta há mais de uma (maio/junho de 99), esse humilde direito o que era ““resolução”.
resolução”. Nesse
década por estúdios, redações e escriba ousou colocar em questão a mar de desinformação, a fórmula
Figura 1: Ao gerar o fotolito, o RIP da imagesetter substitui os tons de cinza dos pixels digitais por pontos com área de
cobertura equivalente, formando a retícula de impressão. No exemplo acima, a substituição é feita na proporção de 1:1.
mágica de “multiplicar por dois a raça de semi-deuses que operava os Quem tem medo de geometria?
lineatura” serviu como bóia salvadora, caríssimos scanners de cilindro, num Deixando de lado o folclore, existe
espalhando-se como peste contagiosa. momento em que algum deles se dignou uma fórmula matemática para desco-
Em pouco tempo, já era impressa a sair de suas salas escuras e refrigeradas brir qual a resolução mais adequada
como verdade absoluta em livros, para conversar com a plebe do DTP. para imprimir uma foto. Nos arquivos
revistas, apostilas e manuais. Com Há razões para a desconfiança: os digitais, cada um dos “pixels” (picture
tanta coisa a aprender, poucos se antigos scanners analógicos – que davam elements) que compõem a imagem
preocuparam em questionar por que 2 saída direto em filme, sem gerar trazem a informação do tom de cinza
vezes, e não 2,5 ou 1,5. Os que arquivos digitais – costumavam fazer (ou dos valores de CMYK, em imagens
ousavam perguntar ouviam que “o duas leituras do original para construir coloridas) que deve ser impresso
primo do meu concunhado disse que uma linha de pontos do filme. Mas tal naquele ponto. Cabe ao RIP da
estão fazendo assim na Abril”, ou algo origem nobre não basta para legitimar a imagesetter substituir esse tom de cinza
que o valha. Lendas urbanas não informação. A construção de retículas por um ponto de retícula com área de
costumam explicar seus porquês. em Editoração Eletrônica é feita por cobertura equivalente ao tom deseja-
Também há dúvidas sobre a origem sistemas de RIP (Raster Image do: ou seja, um pixel com um tom de
da Perna Cabeluda, mas alguns Processor), que transformam em pontos 47% de cinza deve ser substituído no
pernambucanos garantem que tudo as informações dos arquivos PostScript. fotolito por um ponto que cubra 47%
começou como uma brincadeira de Numa comparação grosseira, um scanner da superfície do filme. (figura 1). Em
radialistas, para matar o tempo e analógico está para uma imagesetter policromia, o mesmo processo se
aumentar a audiência numa tarde moderna como um carburador de Opala repete em cada uma das tintas.
tediosa. Quanto à Imagem-Monstro, para um sofisticado sistema de injeção Não há motivos para haver mais do
suspeita-se que tenha sido criada pela digital multiponto de combustível. que um pixel para cada ponto de
Figura 2: Se a imagem digital possuir uma quantidade de pixels por polegada maior que o número de pontos a serem
gerados no filme (o dobro, no exemplo acima), o RIP faz uma média dos tons adjacentes para calcular o valor da retícula.
De
José Caldas
RGB
André B. Lopes
para
CMYK
Para obter boas
separações de cores é
preciso ajustar
corretamente os parâmetros
do Photoshop
V
ocê comprou um bom scanner, Verde/Azul-Violeta) e, caso venham a ser
selecionou bem as fotografias impressas, precisam ser convertidas para
originais, fez todos os ajustes de o padrão CMYK. Na verdade, é possível
resolução, ponto claro e escuro, gamma, reproduzir as cores RGB utilizando
profundidade de amostra, etc (confor- apenas as três tintas CMY (Cyan/
me mostramos na última edição da Magenta/Yellow - Ciano/Magenta/
Publish) e conseguiu capturar uma Amarelo), pois cada uma delas bloqueia
belíssima foto, com cores vivas e a reflexão pelo papel de uma das três
brilhantes. Ao menos, isso é o que luzes RGB: o Ciano controla o Vermelho,
mostram tanto o seu monitor como a o Magenta controla o Verde e o Amarelo
sua impressora jato de tinta de alta controla o Azul. Os filmes fotográficos
resolução. Satisfeito, você converte o positivos (cromos ou slides), por exem-
arquivo para CMYK, posiciona a plo, empregam apenas três películas
imagem no seu programa de pagina- CMY e têm uma qualidade de reprodu-
ção, dá saída num birô e manda os ção de cores equivalente ou até superior
fotolitos para a gráfica. à dos melhores monitores RGB.
Alguns dias depois, vem o susto: a Infelizmente, os pigmentos empre-
foto impressa não é mais que uma pálida gados nas tintas de impressão indus-
lembrança daquele arco-iris vibrante que trial estão longe de ter a mesma
o monitor exibia. Como se não bastas- qualidade das sofisticadas e caras
sem as cores pálidas, as sombras muito gelatinas dos filmes. Mesmo as melho-
escuras e o contraste esmaecido, toda a res tintas off-set apresentam deficiên-
imagem parece estar meio fora de foco. cias na execução das suas tarefas. Um
Culpa da gráfica, do birô, do tipo de papel impresso com carga total de
papel, do motoboy?! Infelizmente, não. Ciano (Ciano 100%), por exemplo, não
A maior possibilidade é de que a culpa deveria refletir nenhuma luz Vermelha
seja do Photoshop. Ou, sendo mais (Red), mas não é o que ocorre. Por isso,
exatos, do operador que não ajustou quando tentamos imprimir uma cor
adequadamente os parâmetros que o Azul-Violeta pura (Blue) – que deveria
Photoshop requer para preparar eficien- ser obtida com 100% de Ciano e 100%
temente uma imagem para processos de de Magenta – o resultado final perde o
impressão industrial. brilho e é contaminado por invasões
E o mais grave: esse ajuste não é indesejáveis de Vermelho e Verde (o
nenhum bicho-de-sete-cabeças. Na pigmento Magenta, embora seja melhor
verdade, são três acertos básicos que – que o Ciano, também não bloqueia
necessariamente – devem ser feitos toda a luz Green). Assim, o melhor que
para otimizar a sua imagem às caracte- conseguimos obter é uma cor aroxeada,
rísticas do papel, das tintas e do um púrpura escuro. Por isso, dizemos
equipamento de impressão que serão que Azul-Violeta puro está fora da
utilizados na produção do impresso: “gama” de cores do CMYK. Fenômenos
parâmetros da conversão RGB-CMYK, semelhantes, embora não tão acentua-
compensação do ganho de ponto e dos, acontecem também na impressão
aplicação do filtro “unsharp mask”. de cores vermelhas ou verdes puras.
Como vocês verão, os três são bastante Uma outra conseqüência disso é
interligados. Nessa edição da Publish, que a sobreposição completa das três
vamos falar do primeiro deles. Na tintas (100% Ciano + 100% Magenta
próxima revista, dos outros dois. + 100% Amarelo) não consegue
obstruir como deveria toda a luz
Luzes e tintas refletida pelo papel. Ao invés de Preto
Independente do tipo, marca ou (ausência de luz), o que se obtém com
modelo, scanners, câmeras digitais e 100C/100M/100Y é um marrom
equipamentos de vídeo têm uma escuro, ligeiramente avermelhado.
característica comum: as imagens Esses problemas foram percebidos já
coloridas são sempre capturadas em pelos primeiros artistas gráficos que – no
modo RGB (Red/Green/Blue - Vermelho/ início desse século – se aventuraram a
processo
Soluções de compromisso
Como regra geral, siga a seguinte
recomendação: se a fidelidade das
cores da imagem for muito importante,
o grau de luminosidade tiver boa
margem para variações, o controle de
cores na impressão for precário e a
carga de tinta limitada, deve-se usar
um GCR médio ou elevado. Caso a
fidelidade de cores seja menos impor-
tante ou exista um controle de qualida-
de cuidadoso na impressão, ou ainda
quando a foto está com níveis críticos
de luminosidade, opte pelo UCR ou
por um GCR leve. Entre um e outro
extremo há inúmeras situações inter-
mediárias, que exigem uma avaliação
NA FOTO DE CIMA, extremamente forte, o ganho de ponto no Preto cuidadosa e – principalmente – experiência e
separação feita em tem um efeito devastador no conjunto da imagem, bom senso. A melhor solução será sempre a que
Photoshop utilizando-se “anoitecendo” as fotos e arruinando imagens garante um compromisso aceitável entre os
o método GCR leve. Em escuras ou com muitos detalhes nas áreas de ganhos e as perdas de cada método.
baixo, a mesma imagem sombra. Por isso, caso você suspeite que o impres- Uma dica: na dúvida, prefira trabalhar com um
com separação em GCR sor será obrigado a carregar na tinta, não hesite em Preto leve ou “esquelético”: os impressores estão
alto. Carga total de 320% gerar um Preto mais leve ou em aplicar uma curva mais acostumados a lidar com esse tipo de separação.
e limite do Preto em 85% de compensação mais acentuada no canal dessa cor Uma alternativa, para usuários avançados, é usar os
nas duas imagens (na próxima Publish voltaremos a esse assunto). recursos de máscaras, layers e fusão de canais do
Além disso, a maior estabilidade cromática Photoshop para efetuar duas separações com valores
das fotos convertidas com GCR alto também diferentes e preservar o GCR elevado apenas nas
pode se transformar num problema, pois reduz áreas da imagem onde haja cores críticas.
muito a margem de correção intencional de cores Para encerrarmos esse assunto: é fundamental
que pode ser feita na imagem, seja no Photoshop que o produtor gráfico analise o conjunto do seu
(alterando o arquivo digital CMYK), seja no produto (projeto gráfico, tipo de papel, equipamen-
próprio momento da impressão (regulando as to de impressão, predominância de fotos claras ou
cargas de cada tinta). Além disso, cores claras escuras, etc) antes de decidir pelo melhor técnica
costumam apresentar um aspecto “sujo” quando de geração de preto na separações CMYK. Por isso,
produzidas com GCR elevado. caso você faça seus scanners num bureau de serviços,
Segundo o especialista Sérgio Rossi Filho, da solicite que as imagens sejam fornecidas em
Rossi Tecnologia Gráfica, é preciso levar em conta arquivos RGB, ou LAB,, ou indique ao bureau os
também o gosto pessoal do produtor gráfico. “Os parâmetros desejados para a geração do CMYK. O
fabricantes de tinta adicionam uma anilina azul- Photoshop, desde que esteja devidamente acerta-
violeta com o propósito de neutralizar o matiz do, também oferece inúmeros recursos e condições
marrom-avermelhado das tintas pretas. Por isso, muito boas para a relização das conversões RGB-
quando impressas em muito pouca quantidade, os CMYK mais adequadas ao seu trabalho.
Na próxima edição, vamos discutir em
Limites de Tinta Recomendados para Separações CMYK detalhes as questões referentes aos métodos de
compensação do ganho de ponto e as técnicas de
Tipo de Papel Off-Set Plana Off-Set Rotativa Rotogravura
aplicação do filtro “unsharp mask”. Até lá.
Total / Preto Total / Preto Total / Preto
Revestido 320% / 90% 300% / 85% 350% / 90%
André Borges L opes (andrelopes@originet.com.br) é
Lopes
Não-revestido 300% / 85% 280% / 80% 330% / 85%
produtor gráfico, consultor em artes gráficas e diretor da
Jornal 280% / 80% 260% / 75% 300% / 80%
Bytes &Types.
Ajustando os parâmetros do Photoshop
A ntes de fazer separações de cor no Adobe Photoshop, é importante ajustar os parâmetros
de conversão RGB-CMYK, adequando-os às características técnicas de cada impresso. O
processo de ajuste é um pouco diferente nas versões 4 e 5 do programa.
No Photoshop 5
■ Abra o painel de acerto do CMYK (File/Color Settings/CMYK Setup)
■ Em CMYK Model, escolha Built-in (a menos que você tenha implantado um sistema de
gerenciamento de cor baseado em perfis de cor ICC, o que dispensa esse ajuste).
■ Em Ink Options, escolha as tintas Eurostandart, com a opção “coated” para papéis tipo
cuchê (revestidos), “uncoated” para papéis tipo “off-set” (não revestidos) e “newsprint” para
papéis tipo jornal.
■ Deixe a compensação de ganho de ponto (dot gain) em modo “standart”. Na próxima Publish
iremos discutir em detalhes esse ajuste. Atenção: o Photoshop 5 alterou o método de cálculo do
dot gain e, por isso, os valores são menores que os empregados nas versões 3.x e 4.x.
■ No tipo de separação escolha entre GCR e UCR, conforme explicado no artigo. Caso
você escolha GCR, será preciso definir o nível
de substituição por preto. None, irá gerar
separações CMY; light gera um preto leve, muito
semelhante ao do UCR. O nível de preto
aumenta nos níveis medium, hight até maximum. As
opções none e maximum só devem ser usadas
em casos especiais.
■ Acerte os limites de carga de preto (black
ink limit) e do total das tintas (total ink limit)
conforme a tabela. Cargas acima das recomendadas atrapalham a impressão, aumentam a
possibilidade de decalque e obrigam o impressor a usar um excesso de pó secante, compro-
metendo o brilho dos impressos. Cargas abaixo do ideal geram cores menos densas e uma
impressão de qualidade inferior, além de induzir o impressor a erros no entintamento.
■ Deixe o UCA (Undercolor Adition) em 0. UCA é uma técnica de adicionar cores CMY às áreas
pretas das fotos com GCR alto para aumentar o brilho e a saturação dessa cor. Só use essa
opção se tiver segurança sobre o que está fazendo.
No Photoshop 4
■ Abra o painel de ajuste de tintas (File/Color Settings/Printing Inks Setup). Escolha as
tintas Eurostandart, com a opção “coated” para papéis revestidos (cuchê), “uncoated”
para não-revestidos e “newsprint” para papel jornal. Infelizmente, as compensações de
ganho de ponto default
do Photoshop 4 estão
distante das ideais,
veremos como melhorá-
las na próxima Publish.
■ Abra o painel de ajuste
das tabelas de separação (File/Color Settings/Separation Setup) e siga os procedimentos 5, 6
e 7 do Photoshop 5.
Uma dica importante. Se você tem uma imagem CMYK preparada para um determinado uso
(papel cuchê em máquina plana, por exemplo) e deseja fazer uma nova separação para
outra impressão (papel jornal em rotativa), siga o seguinte procedimento: 1) ajuste os
parâmetros para a impressão original (cuchê) e abra o arquivo; 2) converta a imagem para
o modo Lab Color; 3) altere os parâmetros para a nova utilização (jornal); 4) converta
novamente o arquivo para CMYK; 5) faça os ajustes de cor, se achar necessário.
Digital
Download e upload
É possível não apenas que os clientes façam o download dos ar-
quivos PDFs armazenados no servidor da gráfica, mas também
o contrário, ou seja, que os clientes façam o upload dos seus ar-
quivos PDF para a gráfica substituindo os sistemas proprietários
N comum, mesmo entre pessoas que não estão ligadas às artes gráficas. A
popularização dos scanners de mesa e o surgimento de câmeras foto-
gráficas digitais cada vez mais poderosas e baratas inundaram os computa-
A maioria dos algoritmos de compactação de arquivos digitais
têm como característica básica a preservação integral dos da-
dos presentes no arquivo original. Esse é o caso dos algoritmos
dores com milhares de arquivos de imagem, tradicionais devoradores de me- do tipo ZIP ou SIT (que podem ser usados até mesmo para
mória e espaço em disco. compactar aplicativos) e TIFF-LZW: uma vez descompactados,
No entanto, mesmo para os padrões atuais de armazenamento, as foto- cada bit dos arquivos volta exatamente para o local devido e o
grafias ainda geram arquivos relativamente pesados. Um arquivo TIFF arquivo “expandido” é uma cópia exata do original. Aplicados
de uma imagem RGB em formato A4 (com 300 dpi de resolução) tem cerca em arquivos de imagem, esses algoritmos “sem perdas”
de 25 MB de informação. Ou seja, 28 imagens como essa são suficientes para (lossless) raramente conseguem reduções maiores que 2:1 .
lotar completamente um CD-R. Por outro lado, em formato compactado Surgido no início dos anos 90, o padrão de compressão
JPEG, o mesmo CD-R seria suficiente para armazenar com tranqüilidade mais JPEG foi desenvolvido por um grupo de especialistas em fo-
de 200 fotos. tografia (o Joint Photographic Experts Group) especialmen-
Mas, afinal, o uso da compactação JPEG é confiável em imagens destina- te para uso em imagens. Diferentemente dos anteriores, o
das a usos que exigem alta qualidade? Essa dúvida passou a ter uma impor- algoritmo JPEG permite uma “perda controlada” de quali-
tância especial nos últimos tempos, à medida que o formato PDF se consolida dade em benefício de uma maior taxa de compressão. Com
como o novo padrão de transferência de arquivos gráficos: um dos recursos uso do JPEG, é possível obter índices de compactação extre-
que permite uma significativa redução do tamanho dos arquivos PDF (em mamente elevados (na faixa dos 20:1 ou até 40:1 em algumas
comparação com o antigo padrão PostScript) é o uso de compactação JPEG fotos) mantendo uma qualidade aceitável na imagem, ao me-
nas imagens. nos para visualização em monitor.
Na área gráfica, o formato JPEG é visto uma dúvida: qual a opção mais adequada para a
com reservas. O uso de compactação muito geração de impressos, gerando o menor arquivo
elevada costuma causar a perda detalhes e a possível sem que apareçam nas imagens sinais
redução do número de meios-tons nas tran- ou marcas da compactação?
sições, além de deixar marcas (artefatos) fa-
cilmente visíveis nas imagens impressas. De Recomendações do mercado
qualquer modo, costuma-se considerar acei- Ao pesquisar a bibliografia especializada e os
tável o uso de imagens JPEG com “fator de manuais de geração de PDF das maiores gráficas
qualidade” acima do nível 8 (pelo padrão do do mercado, descobre-se que está bastante longe
PDF/JPEG Alto
Photoshop, que oferece 13 níveis de qualida- de haver um consenso em relação a essa escolha.
de, de 0 a 12), que resulta em compactações Apenas para citar algumas referências:
entre 5:1 e 10:1 dependendo da complexida- ■ A própria Adobe recomenda que, para uso
de do original. gráfico profissional, que as opções de com-
pressão devem ser deixadas em modo “Auto-
JPEG no formato PDF mático” com padrão de qualidade máximo.
A discussão do uso de compactação JPEG em ■ O manual de geração de PDF da Seybold afir-
arquivos gráficos ganhou novo alento com a ma que a opção JPEG com padrão de quali-
popularização do uso do formato PDF para o dade médio é suficiente.
envio de materiais para as gráficas e birôs, em ■ A Associação de Agências de Publicidade
substituição aos arquivos PostScript. Uma norte-americanas (DDAP) e a gráfica multi-
das diversas vantagens do PDF sobre seu nacional Donnelley recomendam o uso PDF/JPEG Médio
antecessor é o tamanho reduzido dos arqui- de compressão ZIP de 8 bits (sem perda).
vos, um grande benefício para quem pretende ■ A gráfica multinacional Quebecor recomen-
enviar os trabalhos por meio da Internet. da compressão JPEG máximo.
A maior parte dessa redução de tamanho, Diante de recomendações tão diversas, a
no entanto, só é conseguida quando o usuário Publish decidiu fazer um teste prático com uso
habilita o uso da compactação JPEG nas ima- de diferentes alternativas de compactação, sub-
gens no momento de gerar o arquivo PDF. O metendo os resultados finais à avaliação de espe-
aplicativo Acrobat Distiller, responsável pela cialistas. Nossa intenção era avaliar dois aspectos:
conversão do PostScript em PDF, oferece di- 1 - Quais os índices de compactação obtidos
versas alternativas de compactação dentro das com uso de cada um dos algoritmos;
Opções de Trabalho (Job Options). 2 - A partir de que ponto as perdas de quali-
Basicamente, é possível aplicar compac- dade passam a ser perceptíveis em uma
tação do tipo ZIP (sem perda em 8 bits ou análise acurada.
com perda em 4 bits) ou JPEG em cinco níveis
de qualidade: mínima, baixa, média, alta e má- O test-form e os arquivos
xima. Há ainda a opção automática, que deixa Para servir de base para o teste, a equipe da
para o Distiller a tarefa de escolher o algoritmo Publish montou um formulário de teste (test- PDF/JPEG Alto
mais adequado. form) em formato A3 (42 x 29,7 cm) contendo
seis imagens:
■ Três fotografias coloridas, escolhidas em fun-
O uso de cada uma dessas opções altera dra- to com as gradações de máximas e mínimas e
maticamente o índice de compactação do PDF as cores sólidas sobrepostas (C+M, C+Y, Y+M PDF/JPEG Médio
em relação ao PostScript. No entanto, resta e C+M+Y).
André Lopes
de compactação absolutamente sensacio-
nal (cerca de 17:1 no nosso teste).
Empresas
colaboradoras
Stock Photos
www.stockphotos.com.br
Prata da Casa
André Borges Lopes www.pratadacasa.com.br
(andrelopes@bytestypes.com.br)
é produtor gráfico, consultor em artes
gráficas pela Bytes & Types e instrutor Takano
na Graph Work. www.takano.com.br
Ricardo Minoru
(ricardo.minoru@idg.com.br) é consultor Print Media Academy
e editor executivo da Revista Publish. www.heidelberg.com.br
Vitor Vicentini
DuPont
(prepress@pobox.com) é editor de arte
www.dupont.com.br
e consultor em editoração eletrônica.