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Como já foi dito, Sócrates destrói o saber por meio de perguntas para
reconstruí-lo na procura da defini ção do conhecimento (maiêutica). É bom
lembrar também que Sócrates às vezes nunca chegava na resposta definitiva.
Em busca do conceito, suas discussões acabavam levando a nenhuma
conclusão definitiva.
Sofista etimologicamente significa dizer apenas "intelec tual que sabe falar".
Posteriormente adquiriu um sentido pejorativo de "alguém que usa de
raciocínio capcioso, de má-fé, com intenção de enganar".
Talvez o que mais escandalizava seus contemporâneos seja o fato de que eles
cobravam pelas aulas e por isso Sócrates os acusava de prostituição. Por não
serem suficientemente ricos para filosofarem descompromissadamente, faziam
da aula seu oficio.
Ö v
Os conceitos são
, inatos no espírito
humano, donde têm de ser oportunamente tirados, e sustenta que as
sensações correspondentes aos conceitos não lhes constituem a
origem, e sim a ocasião para fazê-los reviver, relembrar conforme a lei
da associação.
Ö ±
A ciência é objetiva; ao conhecimento certo deve corresponder a realidade.
Tudo no mundo é individual, contigente e transitório (Heráclito). Deve, logo,
existir um outro mundo de realidades. Estas realidades chamam -se È
. As
idéias são cópias imperfeitas e fugazes. Assim a
de homem é o homem
abstrato perfeito e universal de que os indivíduos humanos são imitações
transitórias e defeituosas.
Todas as idéias existem num mundo separado, o mundo dos inteligíveis,
situado na esfera celeste. A certeza d a sua existência funda-a Platão na
necessidade de salvar o valor objetivo dos nossos conhecimentos e na
importância de explicar os atributos do ente de Parmênides, sem, com ele,
negar a existência do
à
. Tal a célebre teoria das idéias, alma de toda fil osofia
platônica, centro em torno do qual gravita todo o seu sistema.
Ö v
Para Aristóteles, :
este em que vivemos. Só nele encontramos bases sólidas para
empreender investigações filosóficas. Aliás, é o nosso deslumbramento
com este mundo que nos leva a filosofar, para conhecê-lo e entendê-lo.
Aristóteles sustenta que o que está além de nossa experiência não pode
ser nada para nós. Nesse sentido, ele não acreditava e não via razões
para acreditar no mundo das idéias ou das formas ideais platônicas.
a) ¢
: de que a coisa é feita? No exemplo da casa, de tijolos.
b) ¢ : o que fez a coisa? A construção.
c) ¢
: o que lhe dá a forma? A própria casa.
d) ¢ : o que lhe deu a forma? A intenção do construtor.
Embora Aristóteles não seja materialista (a forma não é a matéria), sua
explicação para o mundo está no próprio mundo. A essência de qualquer
objeto é a sua função. Se o olho tivesse uma alma, esta seria o olhar; se um
machado tivesse uma alma, esta seria o cortar.
Ö Todos nós queremos ser felizes no sentido mais pleno
dessa palavra. Para obter a felicidade, devemos desenvolver e exercer
nossas capacidades no interior do convívio social.
Ö v
A arte é - em especial a tragédia - o que nos
proporciona as grandes noções sobre a vida, por meio de uma
experiência emocional.
à Descarga de desordens emocionais que nos purifica, seja pela
piedade ou pelo terror que o conflito vivido pelas personagens desperta
em nós.
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Como sabemos, o Renascimento caracterizou-se por um movimento intelectual
baseado na recuperação dos valores e modelos da Antigüidade greco-romana,
contrapondo-os à tradição medieval ou adaptando-os a ela.
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Durante o período medieval, o poder político era concebido como
presente divino. Os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas
escrituras sagradas e no direito romano. No período do Renascimento, os
clássicos gregos e latinos passaram a lastrear o pensamento político.
Maquiavel, no entanto, elaborou uma teoria política totalmente inédita,
fundamentada na prática e na experiência concreta.
A primeira leitura que se fez dos escritos de Maquiavel tomou o livro como um
manual de conselhos práticos aos govern antes. A premissa de que "os fins
justificam os meios" (frase que não é de Maquiavel, no entanto) passou a
nortear a compreensão da obra. Daí a reputação de
dada ao
governante sem escrúpulos.
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% O procedimento principal do
narrador é comparar experiências históricas com fatos contemporâneos, a fim
de analisar as sociedades e a política. Em algumas passagens, o próprio autor
se torna personagem das situações que descreve.
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Hobbes quis fundar a sua filosofia política sobre uma construção racional da
sociedade, que permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos. Mas as
suas teses, publicadas ao longo dos anos, e apresentadas na sua forma
definitiva no Xà
, de 1651, não foram be m aceitas.
Deste Estado, sua criação, os indivíduos não esperam a felicidade mas a ,
condição necessária à persecução da felicidade. Paz que está subordinada a
um aumento considerável da autoridade - a do Soberano, a da lei que emana
dele.
pp
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