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Um forte terremoto de 8,9 graus de


magnitude atingiu nesta sexta-feira a
costa nordeste do Japão, provocando
um tsunami de ao menos sete metros
em cidades na região norte do país.
O último balanço oficial divulgado
pelo governo informou que o tremor
seguido de tsunami deixou ao menos
178 mortes confirmadas. Somando
mortos e feridos, poderia haver mais
de 1 mil vítimas, segundo a polícia.
Só na costa de Sendai, há
informações de que foram encontrados entre 200 e 300 corpos.

Previamente, a agência de notícias japonesa Kyodo chegou a afirmar que cerca de 88


mil poderiam ter desaparecido na tragédia. A informação, porém, ainda não foi
confirmada por outras fontes.

O tremor danificou o sistema de resfriamento do reator 1 da estação elétrica de


Fukushima Daiichi, um dos seis da instalação localizada na cidade de Onahawa, região
de Miyagi, a 270 quilômetros a nordeste do Japão. Por causa do problema, o primeiro-
ministro japonês, Naoto Kan, emitiu um alerta de emergência nuclear e anunciou um
raio de 10 km de isolamento em torno da usina, que está com níveis de radioatividade
1 mil vezes acima do normal. Previamente, havia sido ordenada a retirada de milhares
de residentes perto do local.

De acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), trata-se do maior
terremoto registrado no Japão, o sétimo maior desde que os abalos começaram a ser
listados e o quinto maior desde 1900. O tremor ocorreu às 14h46 do horário local (2h46
de Brasília) e teve epicentro no Oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa. Na
quarta-feira, um tremor de 7,3 foi registrado na mesma área. O tremor foi 8 mil vezes
mais forte do que o abalo que atingiu Christchurch, na Nova Zelândia, no mês passado,
disseram cientistas.
Além de a costa nordeste ter sofrido vários abalos secundários após o tremor, um forte
terremoto aconteceu no centro do país neste sábado (na tarde de sexta-feira em
Brasília). O tsunami causado pelo tremor de 8,9 correu através do Oceano Pacífico a
uma velocidade de 800 km/h - tão rápido quanto um jato -, antes de chegar ao Filipinas,
Indonésia e Havaí e à Costa Oeste dos EUA, mas sem registro de grandes danos.

No período da noite, as ondas começaram a chegar à América Latina, no México, e


devem descer progressivamente até Puerto Williams, no extremo sul do Chile, onde os
efeitos são esperados por volta das 3h.

Dezenas de cidades e vilarejos foram


afetados pelos tremores e, no norte do
país, ondas gigantes arrastaram
barcos, casas, carros e pessoas, além
de provocar incêndios.

Em Tóquio, os trens e o metrô pararam


de circular, milhares foram retirados
dos prédios no centro da cidade e os
telefones celulares pararam de
funcionar. Pelo menos 4 mil edifícios estão sem energia. Na cidade de Sendai, a água
inundou o aeroporto e as pistas ficaram cheias de carros, caminhões, ônibus e lama.

Neste sábado (sexta-feira à noite em Brasília), os japoneses que estavam em Tóquio


no momento do terremoto tentam voltar para casa. Grande parte dos trabalhadores
teve de passar a noite nas empresas, escolas e outros abrigos públicos por causa do
tremor de 8,9 graus.

  


O químico japonês Osamu Tsujimoto, de 56 anos, passou por momentos de tensão


durante o terremoto. Ele estava na cidade de Kobe quando o edifício da multinacional
em que trabalha, a Huntsman, começou a tremer. "O prédio balançava muito, parecia
um navio em alto-mar", afirmou ao iG.

No momento do tremor, a brasileira Kelly Taia, 27 anos, estava em sua casa na cidade
de Tsu. Ela mora no Japão há sete anos. "Foi horrível! Tudo começou a balançar e eu
não sabia o que fazer. Estava sozinha em casa com minha filha e fomos para debaixo
da mesa.", contou ao iG.

Kelly só conseguiu fazer um breve contato com o marido, que está em Ibaraki. ³A
bateria do notebook dele acabou e desde então não tenho mais notícias. Quero voltar
para o Brasil.´
Osamu Akiya, 46 anos, trabalhava em seu escritório em Tóquio no momento do
terremoto, que provocou a queda de estantes e computadores, além de rachaduras nas
paredes. "Já passei por muitos terremotos, mas nunca senti nada igual a isso", afirmou,
em entrevista à agência Associated Press. "Não sei se vou conseguir voltar para casa
hoje."


  

Hiroshi Sato, uma autoridade da prefeitura de Iwate, no norte do país, disse que ainda
é difícil ter um retrato completo da destruição. "Nós não sabemos o tamanho do
prejuízo. As estradas foram muito prejudicadas e até interrompidas por causa do
tsunami", explicou.

Em pronunciamento oficial, Naoto Kan afirmou que os estragos são grandes, mas que
as usinas nucleares situadas no norte japonês não foram danificadas.

O porta-voz do governo, Yukio Edano, pediu à população para que fique em terrenos
altos e evite sair de casa.

Até agora, o mais forte terremoto do


Japão tinha acontecido em 1933. Com
8,1 graus de magnitude, o tremor atingiu
a região metropolitana de Tóquio e matou
mais de 3 mil pessoas. Os tremores de
terra são comuns no Japão, um dos
países com mais atividades sísmicas do
mundo, já que está localizado no
chamado "anel de fogo do Pacífico".

O país é atingido por cerca de 20% de


todos os terremotos de magnitude superior a 6 que acontecem em todo o planeta.
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