O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 05 MAIO/11
O PECADO
Pr. Jaime King
I. Introdução.
Em uma outra lição aprendemos que o
pecado começou no coração de um anjo,
Lúcifer, a estrela da manhã, que se tornou
Satanás. Depois, em uma outra lição, estu-
damos a respeito da queda do homem
quando o pecado entrou na raça humana.
Nesta lição vamos ver o que Deus fala a
respeito do pecado. É importante, especial-
mente nesta época permissiva, saber o que
o Senhor pensa do pecado. Nos dias atuais
termos como “pecado”, “perdido”, “conde-
nado” e “fogo eterno” não são bem aceitos
porque são considerados fortes de mais.
Mas nós devemos enxergar o pecado do
ponto de vista divino.
Hoje muitos consideram o pecado ape-
nas uma fraqueza ou uma tendência para o
mal. Mas Deus pensa diferente. É só quan-
do o pecador consegue entender o que é o
pecado e o que ele faz na sua vida que ele
pedir a misericórdia de Deus. É só quando a
gente entende a terribilidade e atrocidade
do pecado que nós podemos entender por-
que Jesus teve que morrer na cruz.
II. A origem do pecado.
A. O pecado começou com Satanás. (Is.
14; Ez. 28)
Jesus identificou o diabo como o prínci-
pe deste mundo (Jo. 12:31), a cabeça do seu
próprio reino (Mt. 12:26), o pai de um povo
rebelde (Jo. 8:44), o pai da mentira (Jo. 8:44),
o maligno que arrebata a semente da Pala-
vra do coração do ouvinte (Mt. 13:19), e o
inimigo que semeou joio entre boa semente
(Mt. 13:39).
B. O pecado entrou no mundo através
deAdão.
“Portanto, assim como por um só ho-
mem entrou o pecado no mundo, e pelo pe-
cado, a morte, assim também a morte pas-
sou a todos os homens, porque todos peca-
ram.” (Rm. 5:12).
III. O pecado é universal—TODOS são pe-
cadores.
A. Desde Adão e Eva todos os seres hu-
manos nascem com uma natureza pecami-
nosa. “pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus” (Rm. 3:23)
B. O ser humano é pecador por nature-
za. “… éramos, por natureza, filhos da
ira…” (Ef. 2:3)
O salmo 51:5 diz: “Eu nasci na iniqüi-
dade, e em pecado me cocebeu minha
mãe.” Desde a nossa concepção no útero
da nossa mãe, somos pecadores.
C. O pecado domina cada parte do ser
humano.
1. Seu intelecto é cego. Satanás enga-
na o pecador e o resultado é que ele não
entende o evangelho (2 Co. 4:4).
2. Sua mente é reprovável. Por causa
do pecado, o incrédulo não é capaz de pen-
sar como Deus quer (Rm. 1:28).
3. Seu entendimento está obscureci-
do e ele é alheio à vida de Deus. Ele vive na
ignorância da verdade e tem coração duro
(Ef. 4:18).
4. Sua mente e consciência são cor-
rompidas (Tt. 1:15).
5. Ele é escravo do pecado (Rm. 6:20;
7:20).
IV. A natureza do pecado.
A. Pecado é a transgressão da lei de
Deus.
“… o pecado é a transgressão da
lei.” (1 Jo. 3:4) É ultrapassar os limites de
Deus.
B. Pecado é desobediência.
“… por essas coisas, vem a ira de
Deus sobre os filhos da desobediência.”
(Ef. 5:6) Desobediência é rebelião contra au-
toridade.
C. Pecado é falhar em glorificar a
Deus.
“pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus.” (Rm. 3:23) Aqui a Bíblia in-
glês diz “come short of”, que quer dizer, fa-
lhar em alcançar. O homem “errou o alvo” e
não conseguiu viver o padrão de santidade
que Deus tem para os homens.
D. Pecado é impiedade.
“Mas, ao que não trabalha, porém
crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é atribuída como justiça.” (Rm. 4:5)
E. Pecado é incredulidade.
“do pecado, porque não crêem em
mim” (Jo. 16:9)
“Quem crê nele não é condenado;
mas quem não crê já está condenado, por-
quanto não crê no nome do unigênito Fi-
lho de Deus.” (Jo. 3:18) Note que a pessoa
não é condenada porque pratica algum ví-
cio; ela é condenada porque não crê em Je-
sus, que é o único caminho de salvação.
V. Categorias de pecado.
A. Pecados abertos.
Todos os pecados são pecaminosos
mas nem todos são da mesma magnitude.
Jesus ensinou isto com o seu ensinamento
sobre o argueiro e a trave nos olhos em
Mateus 7:1-5. Também veja João 19:1 onde
Jesus indica que o pecado de Caifás era
maior do que o pecado de Pilatos.
Pecados abertos são os que são co-
metidos abertamente, publicamente, tais
como mentir, roubar, etc..
B. Pecados ocultos.
“Diante de ti puseste as nossas ini-
qüidades e, sob a luz do teu rosto, os nos-
sos pecados ocultos. (Sl. 90:8) Pecados
ocultos são os pecados do coração; as ati-
tudes interiores que somente Deus pode
ver. Inveja, ciúmes, concupiscência, orgu-
lho e ódio são exemplos de pecados ocul-
tos.
Note: Às vezes o pecador pode escon-
der o seu pecado dos homens mas não
pode escondé-lo de Deus. Hb. 4:13 nos faz
lembrar que “… todas as coisas estão des-
cobertas e patentes aos olhos daquele a
quem temos de prestar contas.” Números
32:23 fala uma verdade importante: “…
sabei que o vosso pecado vos há de
achar.”
VI. Alguns efeitos do pecado.
A. O pecado condena o pecador.
Por causa do pecado o homem está
Continuação na página 3
Página 2 O AMIGÃO do Pastor MAIO/11

DEUS SABE o conheça, porque conhecê-lo é vida eter-

na (Jo 17.3).
(Sword of the Lord)
Já ouvi muitas pessoas dizerem: “Deus
sabe”. Na verdade, a Bíblia afirma que Deus CONHEÇA SEU
é onisciente (conhece e sabe tudo). AUDITÓRIO
Deus sabe e conhece:
01. Suas ovelhas (Jo 10.14,27).
02. Quem confia nele (Na 1.7). Um pastor levantou-se em frente da
03. Os que são seus (2Tm 2.19). congregação e perguntou: “Quem aqui já
04. O caminho que escolhemos (Jó contou uma mentira na vida, inclusive na
23.10; Sl 1.6). infância? E falo de ‘mentirinhas brancas’
Editorial 05. Do que precisamos (Mt 6.8,32).
06. Nossos nomes (Sl 103.14).
também.
Claro que todo mundo levantou a mão.
07. Os dias dos justos (Sl 37.18). O pastor continuou: “Alguém aqui já pe-
Prezado leitor, gou alguma coisa de outra pessoa – como
08. Quem somos (Sl 139.1).
09. O que fazemos (Sl 139.2). um chiclete da loja de doces, um clipe do
O assunto predominante neste número do escritório, ou nunca devolveu um objeto
10. O que pensamos (Sl 139. 2).
Amigão é o “pecado”. Até mesmo muitos emprestado?” Mais uma vez, todos levan-
11. Todos os nossos passos (Sl 139. 3).
crentes não gostam de ouvir sermões sobre taram a mão.
12. O que falamos (Sl 139.4).
esse tema. A geração atual rotula o pecado de “Muito bem”, respondeu o pastor. “Eu
13. Aonde vamos (Sl 139.7-12).
“doença”, ameniza , camufla e disvirtua o seu só precisava conhecer meu auditório. Vejo
14. Nossa hipocrisia (Mc 12.15).
significado vil, querendo diluir a intensidade que estou cercado por mentirosos e la-
15. Os orgulhosos (Sl 138.6).
do seu mal, dando-lhe uma conotação amena drões.”
16. Nossa tolice (Sl 69.5).
ao invés de tratá-lo com a devida seriedade e “Porque qualquer que guardar toda a
17. Nosso assentar, sair, entrar, nossa
rigor. A negritude do pecado só pode ser lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se
raiva contra ele (2Rs 19.27).
aquilatada pelo prisma de que é uma ofensa e culpado de todos” (Tg 2.10).
18. Nossas ações e pensamentos (Is
afronta ao DEUS Santo. Tem-se disseminado
66.18; Sl 94.11; Ap 2.2,9,13,19). (Pulpit Helps)
através da mídia,da psicologia, e da filosofia
19. Nossas transgressões e nossos pe-
humana, a ideia de simpatia e empatia para
cados (Am 5.12).
com o pecado. A justiça tem sido taxada de ex- COERÊNCIA!
20. Quando não temos o amor de Deus
tremismo religioso, exagero e intolerância.
em nós (Jo 5.42).
Mas, a imutável Palavra de DEUS continua
21. Todas as coisas (At 15.18; 1Jo 3.20).
irredutível, nos instruindo a amar o bem e odi- Uma senhora foi visitar George Bernard
Certamente podemos afirmar como
ar o mal, o pecado. Parafraseando Albert Shaw e ficou surpresa por não ver flores na
Ana: “Porque o SENHOR é o Deus de co-
Einstein, o pior mal da sociedade não são os casa.
nhecimento” (1Sm 2.3) e exclamar como
homens maus, mas a nossa falta de oposição “Achei que o senhor gostava de flo-
Paulo: “Ó profundidade das riquezas, tanto
contra a maldade.Temos que pregar sim con- res”, a visitante comentou.
da sabedoria, como da ciência de Deus!
tra o pecado, porque DEUS é Santo. Pastores “E gosto. Também gosto de crianças,
Quão insondáveis são os seus juízos, e
não podem ter medo de perder membros da mas não decepo suas cabeças e depois as
quão inescrutáveis os seus caminhos!”
igreja por condenar veementemente o mal. enfio em vasos pela casa inteira.”
(Rm 11.33).
Pr. Cleber R. Neves (Sword of the Lord)
Deus conhece você, e espero que você

O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo

Batista, Fundamentalista

Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4,
agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74,
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Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A
responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores
deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
MAIO/11
“o pacado” (da página 1)
perdido e se não aceitar a Cristo como Sal-
vador, vai perecer para sempre. Veja Mt.
18:11; Lc. 12:20; 15:4,8,24; Jo. 3:16.
B. O pecado aprisiona o pecador.
“Vós sois do diabo, que é vosso pai,
e quereis satisfazer-lhe os desejos.…” (Jo.
8:44) Jesus deixou claro que os fariseus
eram escravos dos desejos do diabo.
Jesus disse em Lc. 4:18 que Deus Pai
mandou Ele “para proclamar libertação aos
cativos”. Esta não foi uma libertação dos
detentos na cadeia porque Ele não tirou os
prisioneiros da prisão. Foi uma libertação
espiritual.
C. O pecado cega as pessoas espiritual-
mente.
Ef. 4:18 fala que o pecador perdido
anda obscurecido de entendimento e vive
na ignorância.
Jesus disse: “Deixai-os; são cegos,
guias de cegos.…” (Mt. 15:14) Infelizmente
tem líderes religiosos hoje que são assim.
Eles pregam heresias e enganam os outros.
Em Lc. 4:18 Jesus disse que Ele veio
para proclamar a “restauração da vista aos
cegos.” É claro que isto inclui a restauração
da visita espiritual.’
Como o homem cego em Jo. 9:25, ao
aceitar a Cristo o crente pode dizer: “…
uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.”
D. O pecado endurece a consciência.
Falando dos descrentes, Ef. 4:19 diz:
“os quais, tendo-se tornado insensíveis, se
entregaram à dissolução para, com avidez,
cometerem toda sorte de impureza.”
Veja o aviso do escritor de Hebreus:
“pelo contrário, exortai-vos mutuamente
cada dia, durante o tempo que se chama
Hoje, a fim de que nenhum de vós seja en-
durecido pelo engano do pecado.” (Hb.
3:13)
VII. As penalidades para o pecado.
A. Para o incrédulo.
“porque o salário do pecado é a
morte…” (Rm. 6:23a) Na Bíblia a morte não
é aniquilação, é separação. Ao morrer, a
alma do descrente não é aniquilada, não é
extinta, ela é separada de Deus—para toda
a eternidade. 2 Ts. 1:9 fala de “eterna des-
truição”. Em Mt. 25:46 Jesus falou de “vida
eterna” para os crentes e “castigo eterno”
para os descrentes. O incrédulo que morre
sem Cristo e, portanto, sem a salvação, vai
sofrer eternamente no lago de fogo (Ap.
20:15).
O AMIGÃO do Pastor
B. Para o crente que peca.
1. Perda da Comunhão. O crente que
peca perde a sua comunhão com Deus. 1
Jo. 1:3,6,7.
2. Perda da Alegria. O pecado tira a
nossa alegria. Sl. 51:12: Jo. 15:11.
3. Andar errado. Por causa do pecado
o crente anda nas trevas. 1 Jo. 1:6.
C. Para o crente que peca e não confes-
sa seu pecado.
1. Disciplina de Deus. Se o crente in-
sistir em continuar no pecado, recusando a
confessar, ele pode levar um castigo de
Deus. Hb. 12:5-11.
2. Disciplina da igreja local. O crente
que vive em pecado e não quer consertar a
sua vida espiritual pode ser expulso na sua
igreja local. Mt. 18:17; 1 Co. 5.
3. A morte física. Às vezes, quando o
crente continua no pecado, ele pode perder
até a sua vida física. 1 Co. 11:30-32; 1 Jo.
5:16.
VIII. O remédio para o pecado.
Existe um só remédio para o pecado, o
sangue de Jesus Cristo.
A. Nenhum homem pode se purificar
dos seus pecados. “Pelo que ainda que te
laves com salitre e amontoes potassa, con-
tinua a mácula da tua iniqüidade perante
mim, diz o SENHOR Deus.” (Jr. 2:22)
B. A solução para o problema do peca-
do é o perdão oferecido pelo Senhor Jesus
Cristo. “no qual temos a redenção, pelo
seu sangue, a remissão dos pecados, se-
gundo a riqueza da sua graça” (Ef. 1:7)
C. Jesus pagou o preço, pagou a penali-
dade pelos pecados de todos nós. “e ele é
a propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos próprios, mas ainda
pelos do mundo inteiro.” (1 Jo. 2:2)
D. Creia no Senhor Jesus Cristo. A Bí-
blia diz que “… o dom gratuito de Deus é a
vida eterna em Cristo Jesus, nosso Se-
nhor.” (Rm. 6:23b) A próxima lição será so-
bre a salvação mas agora é bom se lembrar
o que fazer para que qualquer pessoa pos-
sa ser salva antes mesmo de estudar aquela
lição. O carcereiro em Atos 16 estava arre-
pendido e queria saber o que fazer para ser
salvo. A resposta que recebeu de Paulo e
Silas foi simplesmente: “… Crê no Senhor
Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa.”
(At. 16:31)
Continuação na página 5
Página 3
A INTOLERÂNCIA
SAUDÁVEL
O Senhor Jesus Cristo nos avisou que o
pastor que foge quando os lobos aparecem
são apenas empregados. Somos chamados
a alimentar Suas ovelhas, e não os lobos.
Garanto-lhes que muitas vezes o problema
se complica e só pode ser resolvido com os
joelhos em terra.
Estamos pagando um alto preço pela
nossa doce tolerância do pecado dentro da
igreja. Se a igreja de Atos tivesse feito vis-
tas grossas para a iniquidade, dado de om-
bros e sorrido com benevolência enquanto
o Diabo tentava colocar “um dedinho” em
cada fase de sua vida, o Cristianismo teria
morrido na infância.
A igreja do Novo Testamento tinha uma
intolerância saudável e santa. Ela alcançou
seus objetivos porque começou no cami-
nho estreito e não se desviou dele. Poderia
ter ido por grandes avenidas e acabado em
destruição.
Hoje, enfrentamos o perigo da porta am-
pla e do caminho largo, e isso nos faz sofrer
porque “muitos adentram por ele”.
Foi-nos avisado há muito tempo que
“poucos são” os que pegam o caminho es-
treito e apertado. Somos pessoas gregárias;
gostamos de acompanhar a multidão. Prefe-
rimos ser chamados de quase tudo, menos
de mente estreita. Mas “estreito” foi o adje-
tivo que Cristo escolheu, e a fidelidade ao
Senhor provará que o adjetivo ainda cabe
nos dias de hoje.
(Vance Havner)
Benjamim Franklin disse: “Não há nada
de errado em se aposentar, desde que a
aposentadoria não interfira com o trabalho
da pessoa.
(Pulpit Helps)
Página 4
IDOLATRIA
Há muitas pessoas que não adoram ne-
nhum deus (do mundo) e mesmo assim se
tornam idólatras. A Bíblia diz que nos últi-
mos dias os homens seriam “amantes de si
mesmos” (2Tm 3.2). Num certo sentido, de-
vemos amar a nós mesmos, pois devemos
amar o próximo como a nós mesmos, no en-
tanto, muita gente se transforma em seu
próprio deus.
O nosso Senhor Jesus Cristo afirmou
que se quisermos segui-lo, temos de negar
a nós mesmos. Os macedônios deram a si
mesmos primeiro (2Co 8.5). É possível re-
nunciarmos a todos os outros falsos deu-
ses, e continuarmos a adorar no altar do
“eu”. Este é o deus mais difícil de ser re-
nunciado.
Muitas atividades religiosas de hoje em
dia nada mais são do que o velho Adão
operando com o apoio da igreja. Normal-
mente, a ambição ministerial, o orgulho
denominacional e a força da carne tentam
realizar a obra do Espírito.
O egocêntrico se exibe e chama isto de
testemunho. A língua fofoqueira está mais
afiada do que nunca, só que agora não é
fofoca, e sim “minha opinião honesta”.
Enfeite-a com a linguagem do Evange-
lho, perfume-a com a boa retórica e adicione
algumas lágrimas para dar um toque de
emoção, mas quando deixada às claras, a
idolatria proclama:
Eu me amo, eu me amo,
Morro de amor por mim.
(Vance Havner - Hearts Afire)
O muçulmano que, em obediência ao Al-
corão, mata um não-muçulmano (o infiel)
que se recusa a aceitar o Islamismo é um
bom muçulmano. Além do mais, o Alcorão
garante prazeres especiais no paraíso ao
muçulmano que morrer na tentativa de des-
truir os infiéis (Alcorão 3:195 e 4:74).
(Chick Publications)
O problema em ser líder hoje é que você
nunca sabe se as pessoas estão seguindo-
o ou perseguindo-o.
(Minister´s Manna)
O AMIGÃO do Pastor
O FRACASSO NÃO É
PERMANENTE
“Assim será a minha palavra, que sair da
minha boca; ela não voltará para mim va-
zia, antes fará o que me apraz, e prospera-
rá naquilo para que a enviei.” Isaías 55.11
Às vezes, parece que os servos de
Deus fracassam.
Quando Herodes mandou cortar a cabe-
ça de João Batista, a impressão foi que o
ministério de João fracassou. Será?
A voz que ecoava pelo vale do Jordão
continua ressoando pelo mundo hoje.
Continuamos ouvimos seu eco pelas
montanhas e vales: “É importante que ele
cresça, e eu diminua”.
João Batista exaltou a Cristo é apresen-
tou-o à humanidade, e Herodes não conse-
guiu decapitá-lo até que sua missão fosse
cumprida.
Estêvão, pelo que sabemos, pregou so-
mente um sermão, e diante do Sinédrio. No
entanto, aquela mensagem tem sido repeti-
da pelo mundo inteiro. É possível que sua
morte tenha resultado na vida de Paulo, o
mais pregador que o mundo já conheceu
desde que Jesus partiu deste mundo.
Se alguém é enviado por Jeová, o fra-
casso não existe.
(D. L. Moody)
Nada melhor para encurtar uma história
do que a chegada repentina da pessoa so-
bre quem se falava.
O Ministério da Saúde avisa que traba-
lho duro nunca matou ninguém. Mas sabe-
mos de casos em que pessoas quase morre-
ram de medo deles!
(Pulpit Helps)
MAIO/11
SEM MENSAGEM
Um jovem pastor recém formado juntou-
se às fileiras que lutavam na Primeira Guerra
Mundial. Logo de início, perguntou aos
soldados se preferiam que ele pregasse a
Bíblia ou contasse anedotas.
Um soldado grandalhão e sem papas na
língua se levantou: “Se você viajou quase
cinco mil quilômetros para falar a um bando
de soldados – alguns dos quais irão para a
eternidade dentro de três dias – e não sabe
se deve pregar ou contar piadas, acho me-
lhor ir em frente e contar uma piada”.
Que condenação terrível para um minis-
tro do evangelho! Pregue a Palavra, pois
cada sermão pode ser a última chance de al-
guém ouvir o chamado de Deus!
(Knight´s 3.000 Illustrations)
O ex-presidente americano James A.
Garfield, que era pastor antes de ser presi-
dente, explicou: “Desci do pastorado para
ser presidente dos Estados Unidos”.
As correntes de água mais poderosas
deste mundo são as lágrimas de uma crian-
ça.
O seu melhor desempenho até hoje não
deve ser o padrão para o resto de sua vida.
Nunca realizaríamos tarefa nenhuma se
esperássemos para realizá-las até que saís-
se tão perfeita que ninguém conseguisse
achar um defeito nela.
(Pulpit Helps)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“A boca do tolo é a sua própria
destruição, e os seus lábios um
laço para a sua alma.”
PV. 18:6
MAIO/11
A MATURIDADE DEFINE
A SI MESMA
Um sinal da maturidade é a capacidade
que você adquiri de fazer o que não gosta.
Nenhuma vida se torna excepcional pelo
simples fato de realizarmos o que nos vem
com naturalidade.
Quando Benjamim Franklin era jovem,
ele e um amigo começaram a estudar italia-
no juntos, e também a jogar xadrez. Entre as
aulas de italiano e os jogos de xadrez, um
grande abismo se forma na cabeça dos jo-
vens comuns. Logo, o xadrez estava ven-
cendo e o italiano ia ficando na rabeira.
Franklin percebeu o que estava aconte-
cendo. Ele procurou o amigo e informou-o
de que não jogaria mais xadrez a não ser
que que o perdedor do jogo traduzisse cin-
qüenta páginas de Dante antes da próxima
partida.
Os rapazes se equipararam no jogo de
xadrez e, de acordo com Franklin, fizeram o
mesmo no conhecimento da língua italiana.
Este conhecimento foi de grande valor para
ele em sua carreira diplomática.
(Broadman Comments)
Orar é buscar o invisível. Jejuar é abrir
mão de tudo o que é visível e passageiro. O
jejum nos ajuda a expressar, aprofundar e
confirmar a resolução de que estamos pron-
tos a sacrificar qualquer coisa, até a nós
mesmos, para obter o que buscamos para o
reino de Deus.
(Andrew Murray)
UM POR CENTO PARA
JESUS
Se alguém tivesse feito uma pesquisa
sobre preferência religiosa no Império Ro-
mano em 65 d.C., teria descoberto isto: 51%
para Júpiter; 30% para Zeus; uns 9% para
Mitra, e cerca de 1% para Jesus.
(Harry Golden)
O AMIGÃO do Pastor
“o pecado” (da página 3)
IX. Os preventivos para o pecado.
Dizem que uma grama de prevenção
vala mais do que uma tonelada de cura.
Deus tem nos dado meios para impedir o
pecado em nossas vidas. Estes meios po-
dem servir de “vacinanações” para evitar a
“doença”.
A. A Palavra de Deus.
“Guardo no coração as tuas pala-
vras, para não pecar contra ti.” (Sl. 119:11)
“No coração, tem ele a lei do seu
Deus; os seus passos não vacilarão.” (Sl.
37:31)
“agrada-me fazer a tua vontade, ó
Deus meu; dentro do meu coração, está a
tua lei.” (Sl. 40:8)
A Palavra de Deus em nossos corações
pode impedir o pecado quando somos ten-
tado. Ela vai nos avisar a respeito dos peri-
gos e conseqüências do pecado. Ela vai
nos ajudar a recordar as promessas de
Deus. Ela vai nos animar a fazer o que está
certo. Ela vai nos dar força a evitar o peca-
do. Ela vai nos dirigir no caminho certo.
B. A intercessão de CRISTO.
Note que falamos da intercessão de
Jesus Cristo e não a intercessão de um
“santo” ou “santa”.
A Bíblia diz que Jesus “… pode sal-
var totalmente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para interceder por
eles.” (Hb. 7:25) Ele ora para a gente evitar
o pecado. Jesus falou a Pedro em Lc. 22:32
“Eu… roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça…” Em João 17:15 temos um pedi-
do de Jesus a nosso favor: “Não peço que
os tires do mundo, e sim que os guardes do
mal.” Só Deus sabe quantos pecados não
foram cometidos por causa da fidelidade de
Cristo.
C. A habitação do Espírito Santo em
nossas vidas.
Veja algumas das maneiras em que o
Espírito Santo nos ajuda na luta contra o
pecado.
1. Gl. 5:16-24. Veja o primeiro
versículo aqui. A medida que a gente vai
andando no Espírito, o próprio Espírito vai
nos ajudar evitar satisfazer à concupiscên-
cia da carne.
2. 1 Co. 2:10 diz: “Mas Deus no-lo re-
velou pelo Espírito; porque o Espírito a
todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus.” O Espírito Santo
que nos ensinar as mais profundas verda-
des de Deus.
Hb. 5:13,14. Quando nós nos
aprofundamos na Palavra o Espírito nos
Página 5
ajuda a ter mais discernimento. Com este
discernimento que o Espírito Santo através
da Bíblia nós podemos discernir, com mais
precisão, o bem e o mal.
Um conhecimento superficial pode
nos ajudar evitar alguns pecados mais ób-
vios mas um conhecimento profundo de
Deus e sua Palavra pode evitar mais peca-
dos ainda.
(Pastor Jaime é Editor Chefe do
AMIGÃO do Pastor. Este estudo faz
parte da série de estudos “Boa Doutrina”
da Editora Maranata.)
AFASTAMENTO
DE DEUS
1. Começa no coração (Pv 14.14; Ap
2.4).
2. Manifesta-se na vida (Os 11.7; Gl
5.7).
3. É crescente em seu percurso (Lc
22.54-61).
4. Confissão de pecado e retorno (Jr
14.7; Sl 51.1-8).
5. Perdão e restauração (Os 14.4; 1Jo
1.8,9).
(Pulpit Helps)
AMOR AO DINHEIRO
1Timóteo 6.10
1. A Atração—”o amor ao dinheiro”.
A. Amor por seu poder.
B. Amor por suas provisões.
C. Amor por seus associados.
2. O Sofrimento—”é a raiz de todos os
males”.
A. Mal às nossas decisões.
B. Mal aos nossos desejos.
C. Mal à nossa disciplina.
3. A Separação.
A. Desejo—”e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé”.
B. Destruição—”e se transpassaram
a si mesmos com muitas dores”.
(Croft M. Pentz)
Ser humilde quando a vida nos dá uma
rasteira não é uma grande façanha, porém
ser humilde quando somos elogiados é um
ato maravilhoso e raro.
(Bernard)
Deus coloca muitas de suas bênçãos
fora de nossa zona de conforto, e depois
nos manda ir buscá-las.
(Kent Crockett)
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AS MÃOS DE UMA MÃE
As mãos das mães pioneiras não seriam
aprovadas num concurso de beleza. Eram
mãos gastas, cheias de calos e rechaduras
de tanto esfregarem e lavarem em água com
sabão de soda.
No entanto, aquelas mãos eram, apesar
de tudo, bonitas – embelezadas pelo seu
ministério de amor sacrificial. A testa febril
de uma criança era tocada por aquelas
mãos, e a febre parecia ceder. O orgulho fe-
rido de um filho rebelde sentia a amargura e
tensão diminuírem quando aquelas mãos
acariciavam seus cabelos despenteados.
Os joelhos ralados de uma garotinha doíam
menos sob os cuidados daquelas mãos, e
as lágrimas secam num instante.
Aquelas mãos não eram permissivas.
Podiam disciplinar e retornar a criança inso-
lente aos caminhos da obediência e do res-
peito à autoridade. Graças a Deus, aquelas
mães nunca leram os inúmeros livros que
temos hoje sobre psicologia infantil; elas
conheciam o Livro e viviam de acordo com
os princípios cristãos. Como resultado, os
filhos se sentiam protegidos depois da dis-
ciplina, e dormiam bem tranquilos.
As mãos maternas que se elevam em
oração têm velado sobre suas famílias e la-
res, sobre igrejas e nações. São mãos for-
tes, pois tocam o trono de Deus. Têm posto
a correr os exércitos inimigos. Têm resgata-
do filhos e filhas das garras da morte e do
poder do Destruidor. Têm carinhosamente
guiado os pés desgarrados de volta ao ca-
minho estreito – o caminho da vida, da paz,
da retidão e da honra.
Ana orou e Deus lhe deu um filho, que
se tornou o maior juiz da história de Israel –
Samuel.
Isabel orou, e João Batista – o maior en-
tre os nascidos de mulher – convocou uma
nação rebelde a se voltar para Deus.
Susannah Wesley orou, e seus filhos
foram usados por Deus para libertar a In-
glaterra de uma revolução sangrenta e levá-
la de volta a Deus.
O AMIGÃO do Pastor
A desesperadora necessidade de hoje é
a mães à moda antiga, mães que saibam
orar; mães que se voltaram para Deus,
abandonando a vaidade e o egocentrismo,
a frivolidade dos bingos e dos bares, e tor-
naram-se intercessoras junto a Deus. Que
Deus abençoe as mães de nosso país. Por
onde elas forem, a nação irá. Em saudosa
memória, beijo as mãos de minha mãe e
agradeço a Deus por seu ministério de
amor.
(A. E. Windahl)
A QUALIDADE MAIS
IMPORTANTE
Durante o tempo em que o famoso John
Wooden treinava o time de basquete da
Universidade da Califórnia em Los Angeles,
ele raramente visitava os futuros candida-
tos a jogador. Porém abriu uma exceção, e
foi à casa de um rapaz excepcionalmente
talentoso, um candidato com grande poten-
cial de ajudar seu time.
Wooden iria oferecer uma bolsa de es-
tudo ao rapaz, caso se matriculasse naquela
universidade. Toda a papelada estava no
bolso do paletó do técnico. Mas quando se
despediu do rapaz, a oferta continuava exa-
tamente onde estava.
Por que Wooden mudou de ideia? Cer-
tamente sua decisão não teve nada a ver
com o basquete. Acontece que ao observar
a maneira de o rapaz tratar a mãe, o técnico
ficou perplexo com o que qualificou de total
falta de respeito.
Wooden concluiu que um rapaz que era
tão grosseiro com a mãe também não iria
respeitar o técnico. Isso bastou para que
não lhe oferecesse uma vaga no time.
O técnico admitiu que já havia descarta-
do talentos excepcionais quando se depa-
rou com jogadores que não tinham boas
virtudes. “Em minha experiência, talento e
capacidade não significam que o técnico
conseguirá extrair o melhor do jogador. Mas
se o jogador tiver bons valores – boas qua-
lidades – o técnico conseguirá o máximo
dele em todos os jogos.”
(Sword of the Lord)
Estou cansado de ouvir o pecado ser
chamado de enfermidade, e o alcoolismo
ser chamado de doença. Pelo que sei, esta é
a única doença com a qual gastamos mi-
lhões de dólares anualmente para ajudá-la a
se espalhar.
(Vance Havner)
MAIO/11
TRIBUTO A PEDRO
Bramwell Booth, filho do fundador do
Exército da Salvação, contou a seguinte
história a respeito de seu pai, o General
William Booth: “O velho General gostava
do apóstolo Pedro, mas eu sempre achei
que Pedro era um vacilão. Certo dia eu per-
guntei a meu pai: ‘Como o senhor explica o
comportamento de Pedro, que saiu andan-
do por cima da água em direção a Jesus, e
depois, mesmo com tudo aquilo para lhe
dar segurança, de repente perdeu a fé e co-
meçou a se afundar?’ Lembro-me da res-
posta do velho General: “Bramwell, meu fi-
lho, se Pedro fosse você, nunca teria saído
do barco!”.
(Sword of the Lord)
CINCO RAZÕES PARA
NÃO VIVERMOS
PREOCUPADOS
Introdução. Além de ordenar que não
vivamos preocupados, Deus nos mostra
por que a preocupação não deve ter lugar
na vida do cristão obediente.
1. Proibição.
A. Jesus proíbe a preocupação (Mt
6.25,31,34).
B. Paulo, escrevendo sob o Espírito
Santo, proíbe a preocupação (Fp 4.6).
2. Pessoa de Deus.
A. Deus é nosso Pai amoroso (Mt
7.11).
B. Deus é nosso Pai supridor (Fp
4.19).
3. Promessa de Deus
A. Ele cuida de nós (1Pe 5.7).
B. Ele nos faz muitas promessas (2Pe
1.4).
4. Provisão passada.
A. Exemplo de Davi (1Sm 17.34-37).
B. Experiências diárias (Fp 4.12,13).
5. Profecia.
A. Mostra o plano (Is 46.10).
B. Mostra o poder (Is 46.11).
Conclusão. Pare de se preocupar! Co-
mece a louvar seu Pai!
(RGWITTY777@aol.com)
Deus nos sussurra nas alegrias, fala à
nossa consciência e grita em meio à nossa
dor.
(C. S. Lewis)
MAIO/11
AMOR GENUÍNO
O rubi é uma pedra muito preciosa, mas
outras se parecem muito com ele, tais como
a granada e o espinélio. Algumas vezes, so-
mente os peritos conseguem ver a diferen-
ça. Se ficar em dúvida, o perito pega um
instrumento chamado dicroscópio para exa-
minar a gema. O dicroscópio permite a visão
dupla.
Este aparelho permite que vejamos duas
imagens da mesma pedra. Se uma imagem
for laranja avermelhado e a outra vermelho-
carmim, o perito sabe que tem às mãos um
rubi de verdade, pois a granada e o
espinélio não revelam duas cores sob o
dicroscópio.
O amor verdadeiro é como o rubi apro-
vado pelo teste do dicroscópio; divide-se
em dois. O que quero dizer com isto?
Uma professora tentava explicar à sua
classe de crianças entre cinco e seis anos o
que era o amor. Ela sabia que não adiantava
usar o dicionário com os “baixinhos”. As-
sim, perguntou se alguém podia monstrar
como era o amor. De início, ninguém se pro-
nunciou. Então, uma garotinha levantou-se
timidamente, jogou os braços ao redor do
pescoço da professora, deu-lhe um abração
e disse: “O amor é assim”.
“E é mesmo”, a professora respondeu
sorrindo. “O amor é assim. Porém é mais do
que isto. Você sabe o que mais ele é?”
Depois de pensar um pouquinho, a ga-
rota começou a arrumar as cadeiras e a lim-
par o quadro-negro. Ao terminar, explicou:
“Amar também é ajudar os outros”.
(Sword of the Lord)
A igreja que tem de ser sustentada por
chás, festas do sorvete e almoços de frango
assado é tão fraca quanto o chá, tão fria
quanto o sorvete e tão morta quanto o fran-
go.
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
O OSCILAR DO
PÊNDULO
No geral, os seres humanos são criatu-
ras de atitudes extremas. Há momentos,
sem dúvida nenhuma, quando é necessário
tomarmos uma atitude extrema. Não pode
haver comprometimento da verdade. Mui-
tas vezes, no entanto, abandonamos uma
postura e abraçamos outra como se a ante-
rior estivesse completamente errada e a atu-
al fosse completamente certa.
Afastar-se dos ídolos e voltar-se para
Deus, deixar o erro e abraçar a verdade,
passar da desobediência à retidão, tudo
isto significa converter-se do que é total-
mente errado para o que é totalmente corre-
to. Porém nem todas as nossas decisões fa-
zem parte desta categoria.
Ultimamente algumas fontes do círculo
evangélico têm criticado duramente o
fundamentalismo e os fundamentalistas.
Menciono estes termos porque são de uso
comum. Estou me referindo à ortodoxia que
sempre foi corrente no ensino cristão atra-
vés dos séculos.
Admitirmos que uma pessoa ou um gru-
po de pessoas examinem objetivamente a si
mesmos – e corrijam o que estiver errado –
é um bom sinal. Isto é um autoexame saudá-
vel e uma correção apropriada. A preocupa-
ção é com a crítica que se equipara ao repú-
dio e provoca uma reação que leva ao outro
extremo.
Sugerimos algumas áreas que merecem
atenção especial para que o pêndulo não
oscile tanto para o lado oposto.
Se alguns de nós éramos antagonistas
BÍB RAD
SA
LIA A
G
Página 7
às descobertas científicas, não corremos
agora o perigo de engolir tudo o que os ci-
entistas falam?
Se alguns de nós achávamos que os fil-
mes de cinema eram errados em si, não cor-
remos agora o risco de achar que quase to-
dos eles são aceitáveis?
Se alguns de nós éramos um pouco
legalistas demais e também muito exigentes
quanto ao mundanismo, não corremos ago-
ra o perigo de ir para o outro extremo e
achar que tudo vale – especialmente no re-
côndito sagrado do lar?
Se alguns de nós nos separamos tanto
dos liberais que perdemos a oportunidade
de nos comunicar com eles, não corremos
agora o perigo de suprimir a distinção ab-
soluta entre fundamentalismo e modernis-
mo?
Temos certeza absoluta que os aspectos
condicionais dos parágrafos acima são exa-
geros quando aplicados ao
fundamentalismo como um todo. Porém, re-
presentam o tipo de crítica que está sendo
difundida por todos os lados.
Mesmo que esses aspectos sejam ver-
dadeiros, não devemos exagerar. Temos,
sim, a verdade de Deus – e isto acontece
em todas as áreas em que ela está presente:
doutrina, vida, ciência, história etc. Além
disso, que o Senhor nos ajude a continuar
enfatizando o viver cristão e também a dou-
trina cristã.
No entanto, lembremo-nos de que viver
cristão sem doutrina cristã é impossível, e
doutrina cristã sem viver cristão é negar
que conhecemos mesmo a verdade de
Deus.
(Dr. William Culbertson - Moody Montly)
“Sim, sim, é
aquele mesmo!
Página 8
ONDE ESTÁ O
SEU TESOURO?
“Por que onde estiver o teu tesouro, ali es-
tará também o teu coração.” Mateus 6.21
É fácil dizer onde uma pessoa guarda
seu tesouro. Numa conversa de quinze mi-
nutos com a maioria dos homens, é possí-
vel dizer se seus tesouros estão no Céu ou
na terra.
Converse com um patriota ferrenho so-
bre o país dele, e você verá seus olhos se
iluminarem. Você verá que o coração da
pessoa está na pátria amada.
Converse com os executivos sobre a
melhor maneira de ganhar dinheiro, e o inte-
resse deles acorda na hora. O coração está
nos negócios.
Converse com as pessoas que vivem
para o mundo fashion e as celebridades, e
veja como seus olhos se incendeiam. Elas
acordam imediatamente, porque é nisso que
o coração delas está.
Converse sobre política com um políti-
co, e veja a empolgação que toma conta
dele.
Converse com um filho de Deus que
está juntando tesouros no Céu, e a reação
dele será imediata ao ouvir sobre seu futuro
lar celeste. Existem em seu íntimo cordas
que vibram só de pensar no Céu, a morada
eterna.
(D. L. Moody)
ATITUDE CORRETA
A verdadeira medida de uma pessoa
não está sempre no número de amigos que
possui, porém, muitas vezes, no número de
inimigos. Todo mundo que vive adiante de
seu tempo será mal compreendido e sofrerá
oposição, e, muitas vezes, será perseguido
e morto.
“Não vos maravilheis, se o mundo vos
odeia” (1Jo 3.13). Deus avisa: “Ai de vós
quando todos os homem de vós disserem
bem!” (Lc 6.26), e: “Se vós fósseis do mun-
do, o mundo amaria o que era seu” (Jo
15.19).
Assim sendo, iguais a Jesus, devemos
esperar ser desprezados, abandonados, ser
até mesmo maltratados, talvez agredidos e
posto “fora do acampamento” até mesmo
na esfera religiosa.
Mas não nos esqueçamos de duas coi-
sas. Primeira, não tenhamos medo da impo-
pularidade e, segunda, jamais fiquemos aze-
dos ou amargurados por causa disso, mas
permaneçamos mansos e triunfantes na cer-
O AMIGÃO do Pastor
teza da aprovação do nosso Mestre,
(A. B. Simpson)
QUASE SALVO, MAS
AINDA PERDIDO
“Passou a sega, findou o verão, e nós não
estamos salvos.” Jeremias 8.20
Em Israel, a colheita normalmente se
restringia aos meses de abril e maio; depois
vinha a “colheita dos frutos de verão”.
Jeremias avisa o povo sobre o que
acontecerá quando o tempo da colheita
passar e não houver mais oportunidade de
conseguir o Pão da Vida que oferece nutri-
ção eterna.
Que infelicidade é quando a Primavera
passa e a colheita da vida se finda sem que
ninguém tenha ceifado os frutos da graça
nem obtido a salvação que nos leva a atra-
vessar os portões imaculados do Céu.
Você já percebeu que um pecador pode
se aproximar bastante do Senhor Jesus
Cristo e, mesmo assim, perder a oportunida-
de de receber a vida eterna? A Bíblia con-
tém muitos avisos sérios mostrando que a
pessoa chega pertinho de ser salva, mas
acaba se perdendo para sempre.
Um exemplo é o jovem rico, preso pelo
diabo nas garras do dinheiro. Outro exem-
plo é o procrastinador rei Agripa que pere-
ceu na indecisão.
Pense no ladrão que, na cruz, estava tão
perto do Salvador a ponto de ouvi-lo orar:
“Pai, perdoa-lhes”, porém, mesmo assim, foi
para o Inferno como um infeliz pecador,
quando poderia ter escutado, juntamente
com o outro malfeitor, a gloriosa promessa:
“Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”.
Judas é outra ilustração de como al-
guém pode chegar perto de Jesus, mas não
se arrepender. Cristo o chamou de “amigo
íntimo”. Durante um bom tempo Judas ca-
minhou ao lado do Filho de Deus, ouviu
suas palavras maravilhosas, ouviu seus
convites repetidamente, e ouviu também o
apelo comovente que o Senhor lhe fez na
última Páscoa. Mesmo assim Judas
adentrou a “noite” da descrença e da perdi-
ção eterna.
Jesus avisou: “Lembrem-se da mulher
de Ló!” Por que nos lembrarmos dela? Por
que ela foi quase salva, mas continuou per-
dida! Ela ouviu a Palavra da vida e come-
çou a obedecer-lhe, mas olhou para trás e
pereceu. A mulher de Ló está agora junto
MAIO/11
àqueles que dizem: “Passou a sega, findou
o verão, e nós não estamos salvos”.
(H. G. Bosh - Sword of the Lord)
“Semear na sua carne” (Gl 6.8) não sig-
nifica simplesmente tomar o devido cuidado
com o corpo. Nosso corpo foi feito à ima-
gem de Deus; o corpo do cristão é o templo
do Espírito Santo, e podemos ter certeza
que cuidar da imagem de Deus é algo que
lhe agrada.
O versículo, no entanto, se refere à sa-
tisfação dos desejos do corpo, mimando-o,
gratificando seus desejos ilícitos às custas
da nobreza do nosso ser, alimentando as
tendências animais que, em excesso, são
pecaminosas. “Semear na sua carne” é es-
palhar as sementes do egoísmo, que sem-
pre resultam em colheita de corrupção.
(Ralph Turnbull)
Jeremy Taylor, escritor e pregador, es-
creveu esta afirmação dura sobre os efeitos
do pecado na vida de uma pessoa: “Primei-
ro, o pecado alarma; depois se torna agra-
dável; depois, mais fácil; aí, delicioso e mais
frequente; habitual e estabelecido. A pes-
soa, então, se torna impenitente, depois
obstinada e, por fim, condenada”.
(Sword of the Lord)
Os cirurgiões plásticos podem fazer
quase tudo em um nariz, menos deixá-lo
fora da vida dos outros.
(Autor desconhecido)
Cuidado para que seus filhos não sigam
os passos que você achou que havia es-
condido bem.
Se o salário do pecado é a morte, você
deveria pedir as contas antes do dia do pa-
gamento, não deveria?
Não dê a impressão de que você foi ba-
tizado em vinagre.
(Pulpit Helps)