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Conceitos básicos
Para o usuário de computador, o maior medo de migrar para o Software Livre é o de não encontrar
programas equivalentes aos programas proprietários que ele usa, ou de esses programas serem bem
mais difíceis de usar. Quanto ao fato de serem mais difíceis, pode-se afirmar com segurança que
isso se trata de um mito. O que acontece é que muitas vezes estamos acostumados com os conceitos
usados pelos programas proprietárias e podemos, a uma primeira vista, achar um pouco estranho o
conceito das alternativas livres. Porém, não podemos dizer que um seja mais difícil que o outro. É
tudo uma questão de nos familiarizarmos com cada um dos modelos. Pessoas que usam Software
Livre há um bom tempo com certeza acham os conceitos dos Softwares Proprietários muito mais
confusos.
Uma Distribuição Linux (ou simplesmente distro) é composta do GNU/Linux (kernel + GNU) e
mais uma série de aplicativos e configurações com vários propósitos. Muitas pessoas e empresas ao
redor do mundo criam e distribuem - gratuitamente ou cobrando por isso - suas distros. Algumas
distribuições são maiores que outras, cujos tamanhos podem variar desde um disquete a vários
DVDs, passando por pendrives, CDs e mini Cds.
Como cada organização trabalha com filosofias e objetivos diferentes, a montagem de uma
distribuição é baseada nestes aspectos. Assim, existem distribuições para os mais diversos fins.
Cada distro tem o seu propósito. Podem ser feitas especificamente para computadores pessoais
(desktops), laptops, servidores de redes, servidores de aplicações, supercomputadores em cluster,
servidores de banco de dados, handhelds, telefones celulares e outros. Hoje em dia, um usuário
experiente é capaz de montar sua própria distribuição, adicionando as funcionalidades que desejar.
As principais distribuições seguem o padrão LSB (Linux Standad Base). LSB é uma proposta de
padrão de interface binária de aplicações (ABI) para Linux, com o objetivo de que uma aplicação
criada para rodar sob LSB seja executada em qualquer distribuição. LSB é um padrão ISO
(International Organization for Standardization).
A distribuição Ubuntu
Ubuntu (pronuncia-se /ùbúntú/ - u-BÚN-tu) é uma ética ou ideologia da África do Sul que foca nas
alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra vem das línguas Zulu e
Xhosa. Ubuntu é tido como um conceito tradicional africano.
"Uma pessoa com ubuntu está aberta e disponível aos outros, não-preocupada em julgar os outros
como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto
seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos." -- Arcebispo
Desmond Tutu em Sem Futuro Sem Perdão (No Future Without Forgiveness).
Ubuntu é uma distro Linux baseada na distribuição Debian. É patrocinado pela Canonical Ltd
(dirigida por Mark Shuttleworth) e o seu nome deriva do conceito sul africano Ubuntu - diretamente
traduzido como "humanidade para com os outros". A proposta do Ubuntu é oferecer um sistema
operacional onde qualquer pessoa possa utilizá-lo, sem dificuldades, independente de
nacionalidade, nível de conhecimento ou limitações físicas. A distribuição deve ser constituída
totalmente de software gratuito e livre, além de isenta de qualquer taxa.
Embora atualmente a maioria das distribuições GNU/Linux são totalmente executadas com a
utilização do mouse, não sendo portanto necessário à digitação de comandos, segue abaixo alguns
deles para usuários que queiram conhecer e usar o terminal no Ubuntu.
● Comando para privilégios.
○ sudo command –executa comando como raíz
○ sudo su – abrir shell raíz
○ sudo su user – abrir shell como usuário
○ sudo -k –gerenciar senhas sudo
○ gksudo command – visual sudo dialogo(GNOME)
○ kdesudo command – visual sudo dialogo (KDE)
○ sudo visudo – editar /etc/sudoers
○ gksudo nautilus – gestor de arquivos raíz (GNOME)
○ kdesudo konqueror – gestor de arquivos raíz (KDE)
○ passwd – mudar senha
● Comandos Network
○ ifconfig –Mostrar informações da rede
○ iwconfig –Mostrar informações wireless
○ sudo iwlist scan – Escanear redes inalienáveis
○ sudo /etc/init.d/networking restart – Resetar a rede
○ (file) /etc/network/interfaces – Configuração manual
○ ifup interface – Produzir interface online
○ ifdown interface –Desabilitar interface
● Comandos de Display
○ sudo /etc/init.d/gdm restart –Resetar X (Gnome)
○ sudo /etc/init.d/kdm restart –Resetar X (kDE)
○ (file) /etc/X11/xorg.conf – Mostrar configurações
○ sudo dpkg-reconfigure -phigh xserver-xorg –Resetar configurações do X
○ Ctrl+Alt+Bksp – Resetear X display (Se congelado)
○ Ctrl+Alt+FN –Trocar a tty N
○ Ctrl+Alt+F7 –Mudar novamente X display
● Comandos de Serviço de Sistema.
○ start service – Iniciar trabalho service (Upstart)
○ stop service – Parar trabalho service (Upstart)
○ status service – Comprovar se o service esta sendo executado (Upstart)
○ /etc/init.d/service start –Iniciar service (SysV)
○ /etc/init.d/service stop – Parar service(SysV)
○ /etc/init.d/service status –Comprovar service(SysV)
○ /etc/init.d/service restart –Resetar service(SysV)
○ runlevel –Obter runlevel atual
● Comandos para Firewall
○ ufw enable – Iniciar firewall
○ ufw disable – Encerrar firewall
○ ufw default allow – Permitir conexões com erro
○ ufw default deny – Drop all conexões por padrão
○ ufw status – Regras e estado atual
○ ufw allow port – Permitir tráfico em porta
○ ufw deny port – Bloquear porta
○ ufw deny from ip – Bloquear direção de ip
● Comandos para gerenciador de pacotes
○ apt-get update –Renovar atualizações disponíveis.
○ apt-get upgrade –Atualizar todos os pacotes.
○ apt-get dist-upgrade – Atalizar versão
○ apt-get install pkg – Instalar pkg
apt-get remove pkg – Desinstalar pkg
○
○ apt-get autoremove – Eliminar pacotes obsoleto
○ apt-get -f install – Ajustar pacotes
○ dpkg –configure -a – Ajustar pacotes quebrados
○ dpkg -i pkg.deb – Instalar arquivo pkg.deb
○ (file) /etc/apt/sources.list – lista de repositórios APT