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SÊDER DE PÊSSACH PARA CRISTÃOS


Celebração da Páscoa Judaica com Crianças e Jovens Cristãos

1. ABERTURA DO SÊDER

NARRADOR: Sejam bem-vindos à Ceia Pascal. Esta é a festa celebrada pelos judeus
para relembrar a libertação dos seus antepassados do Egito. Todos os anos em todo o
mundo os judeus celebram este fato histórico. Assim, também os cristãos têm a Páscoa
como o evento mais importante de sua fé. E acrescentam ao significado da Páscoa
original a lembrança da ressurreição de Jesus. Esta celebração é bastante educativa para
nossas crianças e nossos jovens. Pois, a missa teve sua origem nesta Ceia. Portanto, os
primeiros celebravam a “missa” como um grande jantar de Ação de Graças. É uma festa
de alegria. Por isso, iniciemos cantando.

2. ACENDER DAS VELAS


NARRADOR: Nos lares israelitas, era tarefa da mãe acender as luzes dos candeeiros,
dando vida e alegria ao ambiente da Festa. (Acendem-se as velas. Canta-se “Oh, luz do
Senhor”).
MÃE: Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Soberano do Universo, que nos
santificaste com teus mandamentos e nos mandaste acender as luzes desta festa da
Páscoa. Para que a luminosidade destas velas possa nos inspirar e trazer-nos esperança
de uma vida melhor para todos. Amém.

3. OS SÍMBOLOS DO SÊDER
NARRADOR: Hoje celebramos a Páscoa, a festa da liberdade e da redenção. Todos os
símbolos deste ritual representam acontecimentos da vida do Povo de Israel. Lemos a
Hagadá que é a história da libertação dos israelitas da escravidão no Egito e comemos a
Ceia comemorativa. Para nós cristãos, acrescentamos a narrativa da Ressurreição de
Jesus.
PARTICIPANTE: Qual é o significado do osso da perna do carneiro?
NARRADOR: O osso da perna do carneiro lembra o cordeiro oferecido na Páscoa no
Templo de Jerusalém há dois mil anos. Lembra também que Deus passou por cima das
casas do povo judeu no Egito.
PARTICIPANTE: Qual é o significado do ovo?
NARRADOR: Ele lembra o ovo assado oferecido no Templo de Jerusalém na festa da
Páscoa.
PARTICIPANTE: Qual é o significado das ervas amargas?
NARRADOR: Lembram-nos a amargura e a opressão da escravidão.
PARTICIPANTE: Que significa esta mistura de maçã ralada?
NARRADOR: Lembra a argamassa usada pelos trabalhadores judeus escravos no
Egito.
PARTICIPANTE: Qual o significado do pedaço de salsa?
NARRADOR: É símbolo de gratidão para com Deus pela boa qualidade da terra, por
nosso pão e alimento.
PARTICIPANTE: Qual o significado da água salgada?
NARRADOR: É o símbolo da amargura que Israel suportou em sua experiência de
cativeiro. Será usada para mergulharmos a salsa.
PARTICIPANTE: Qual o significado dos três pães sem fermento?
NARRADOR: Representa os três patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó.
PARTICIPANTE: Quantas taças de suco de uva nós deveremos partilhar nesta festa?
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NARRADOR: Elas são quatro e representam as quatro fases da libertação de Israel da
escravidão. A cor do suco representa cor do sangue que os judeus pincelaram o batente
de suas casas para os primogênitos pudessem sobreviver.
PARTICIPANTE: Qual é o significado daquela taça especial no meio da mesa?
NARRADOR: Ela lembra a vinda do Messias para a libertação final.

A NARRATIVA DA PÁSCOA JUDAICA

PRIMEIRA TAÇA
(Enche-se a primeira taça, e levanta-se a taça; após é recitada a bênção).
NARRADOR: Bendito és tu, Senhor nosso Deus, soberano do universo, criador do
fruto da vida.
PARTICIPANTES: Adorado sejas, Senhor, pelo dom da vida que está em nossas mãos
para ser compartilhado entre nossos irmãos.
LOÇÃO DAS MÃOS
(Uma jarra de água, uma bacia e uma toalha são trazidas para o dirigente do Sêder
lavar as mãos).

PERGUNTAS
PARTICIPANTE: Por que este dia é diferente de todos os outros?
NARRADOR: Porque recordamos a libertação do povo judeu da escravidão no Egito.
PARTICIPANTE Então, o senhor pode nos contar como tudo aconteceu
NARRADOR: Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais na fé nos têm
contado a obra que fizeste em seus dias, nos tempos da antiguidade. Os egípcios os
maltrataram e os afligiram, e sobre eles impuseram uma dura escravidão. Mas tu os
salvaste dos seus inimigos, e confundiste os que os odiavam. Em tudo, Senhor,
engrandeceste o teu povo: tu o honraste e não o desprezaste, assistindo-o em todo tempo
e lugar! Assim nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de
geração em geração cantaremos os teus louvores.

SEGUNDA TAÇA
(Enche-se a segunda taça, e levanta-se a taça; após é recitada a bênção).
NARRADOR: Bendito és tu, Senhor nosso Deus, soberano do universo, criador do
fruto da vida.
PARTICIPANTES: Adorado sejas, Senhor, pelo dom da vida que está em nossas mãos
para ser compartilhado entre nossos irmãos.
COMER UMA VERDURA
(Todos mergulham a verdura na água salgada e o dirigente diz a bênção. Depois,
come-se a salsa).
PARTICIPANTES Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que nos
santificaste com Teus mandamentos e nos ordenaste comer as ervas amargas.
NARRADOR: Vendo a situação do povo hebreu no Egito disse Deus: "De fato tenho
visto a opressão sobre o meu povo no Egito, e também tenho escutado o seu clamor, por
causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo.” Então enviou seu servo
Moisés, e Aarão, a quem tinha escolhido, por meio dos quais realizou os seus sinais
miraculosos e as suas maravilhas na terra do Egito.

TERCEIRA TAÇA
(Enche-se a terceira taça, e levanta-se a taça; após é recitada a bênção).
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NARRADOR: Bendito és tu, Senhor nosso Deus, soberano do universo, criador do
fruto da vida.
PARTICIPANTES: Adorado sejas, Senhor, pelo dom da vida que está em nossas mãos
para ser compartilhado entre nossos irmãos.
COMER DO OVO
NARRADOR: Bendito és tu, Senhor nosso Deus, soberano do universo, que nos deste
a vida e nos ordenaste dirigir-vos ação de graças.
FRAÇÃO DO PÃO
(O dirigente descobre os três e os quebra. Escondendo a metade deles. Diz-se “Este é o
pão da aflição!”).
NARRADOR: Ele transformou as águas deles em sangue, causando a morte dos seus
peixes. A terra deles ficou infestada de rãs, até mesmo os aposentos reais. Ele ordenou,
e piolhos e enxames de moscas invadiram o território deles. Com pestilência
gravíssima, todo o gado dos egípcios morreu. E feridas purulentas começaram a estourar
nos homens e nos animais. Deu-lhes granizo, em vez de chuva, e raios flamejantes por
toda a terra deles; arrasou as suas videiras e figueiras e destruiu as árvores do seu
território. Ordenou, e vieram enxames de gafanhotos, gafanhotos inumeráveis, e
devoraram toda a vegetação daquela terra, e consumiram tudo o que a lavoura produziu.
Ele enviou trevas, e houve trevas, e eles não se rebelaram contra as suas palavras. E
Moisés e Aarão fizeram todas estas maravilhas diante de Faraó; mas o Senhor
endureceu o coração de Faraó, que não deixou ir os filhos de Israel da sua terra. E por
ultimo feriu seus primogênitos.

QUARTA TAÇA
(Enche-se a quarta taça, e levanta-se a taça; após é recitada a bênção).
NARRADOR: Bendito és tu, Senhor nosso Deus, soberano do universo, criador do
fruto da vida.
PARTICIPANTES: Adorado sejas, Senhor, pelo dom da vida que está em nossas mãos
para ser compartilhado entre nossos irmãos.
COMER DO PÃO ÁZIMO
(Come-se o pão ázimo.)
PARTICIPANTES: Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que fazes
sair o pão da terra para saciar os teus filhos. Amém.
NARRADOR: E falou Deus a Moisés e a Aarão na terra do Egito, dizendo: Este
mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si
um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família
for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa,
conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta
conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o
qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste
mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do
sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o
comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas
amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no
fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até
amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis:
Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o
comereis apressadamente; este é o Pessach de Deus. E eu passarei pela terra do Egito
esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos
animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou Deus. E aquele sangue vos
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será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e
não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia
vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa a Deus; nas vossas gerações o
celebrareis por estatuto perpétuo. (Ex. 12, 1-14).

SANDUÍCHE
(Faz-se um sanduíche com pão, erva amarga e a pasta de maçã).

(Canta-se “Basta que me toques, Senhor”).

A NARRATIVA DA PÁSCOA CRISTÃ

NARRADOR: Jesus como um judeu devoto também celebrava a Ceia Pascal todos os
anos. Durante a sua última ceia, ele recomendou que seus discípulos sempre a
celebrassem em memória dele. Entre os cristãos, a ceia pascal recebeu um novo sentido.
A Missa que é celebrada todos os domingos surgiu deste jantar de ação de graças que
era realizado pelos judeus.
NARRADOR: Enquanto jantavam, Jesus tomou um pão, e pronunciando a bênção de
ação de graças, o partiu e o deu aos seus discípulos dizendo:
PARTICIPANTES: “Tomai e comei; isto é o meu corpo”.
(Todos comem um pedaço de pão).
NARRADOR: Em seguida, tomou um cálice e, tendo agradecido a deus, o deu aos seus
discípulos, dizendo:
PARTICIPANTES: “Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue, o sangue
da nova aliança, derramado em favor de vós para remissão dos pecados”.
(Todos tomam um gole do suco de uva).
NARRADOR: Com esta ceia Jesus deu corpo e seu sangue como alimento aos homens
e às mulheres através do pão e do vinho. Esta ceia passou a ser celebrada pelos os
discípulos todos os domingos, mas tarde a ceia se desenvolveu até chegar à celebração
que hoje chamamos de Missa. Esta é a ceia da nova aliança.
PARTICIPANTE: Por quer celebramos a Missa?
NARRADOR: Porque Jesus em sua última ceia disse aos seus discípulos: “Fazei isto
em memória de mim”. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice
lembramos o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus.

LOUVAÇÃO (HALLEL)
(Canta-se “O Senhor fez maravilhas” ou “Obrigado Senhor”).

REFEIÇÃO DA PÁSCOA
(Serve-se a refeição a todos os participantes).
NARRADOR: Neste momento, vamos completar nossa refeição lembrando que esta é
uma festa de irmãos e de compromisso com a partilha e a solidariedade. Bom apetite a
todos!

BÊNÇÃO FINAL
NARRADOR: Bendito seja o Senhor, que nos deu a força e a alegria desta celebração
da Ceia Fraterna. Que esta fraternidade se estenda por todos os dias deste ano. Amém.

(Canta-se o “Hevenu Shalom Aleichem” e todos se cumprimentam).

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