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Eletrônica Básica ir eit
os

d
e Instrumentação dos
os

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os
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se
e
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da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

124
ELETRÔNICA BÁSICA
E INSTRUMENTAÇÃO
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
7E autorais.
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Índice

s.
r ai
to
Apresentação........................................................................................................... 11

au
Lição 1 - Resistores

os
Introdução............................................................................................................... 13

it
1. Resistência Elétrica....................................................................................... 13

re
2. Resistores....................................................................................................... 13

di
2.1 Tipos de Resistores.................................................................................. 14

os
2.2 Valores e Tolerância................................................................................ 15
2.3 Código de Cores....................................................................................... 15

s
do
Exercícios Propostos............................................................................................... 19
to

Lição 2 - Resistores Variáveis


s
do

Introdução............................................................................................................... 21
1. Resistores Variáveis....................................................................................... 21
va

1.1 Potenciômetros......................................................................................... 21
er

1.2 Trimpots .................................................................................................. 22


es

2. Potenciômetros Lineares e Logarítmicos.................................................... 23


R

2.1 Potenciômetros Lineares ou Lin............................................................. 23


a.

2.2 Potenciômetros Logarítmicos ou Log.................................................... 23


ad

Exercícios Propostos............................................................................................... 26
z
ri

Lição 3 - Associação de Resistores


to

Introdução............................................................................................................... 29
au

1. Associações de Resistores............................................................................. 29
1.1 Associação em Série................................................................................ 29
o

1.2 Associação em Paralelo........................................................................... 30


1.3 Associação em Série/Paralelo................................................................. 31
ia

Exercícios Propostos............................................................................................... 35
óp
C

Lição 4 - Resistores Especiais


Introdução............................................................................................................... 37
1. Resistores Sensíveis à Luz (LDRs)............................................................... 37
2. Resistores Sensíveis à Temperatura............................................................. 38
2.1 PTC............................................................................................................ 39
2.2 NTC........................................................................................................... 39
Exercícios Propostos............................................................................................... 42
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124/
Lição 5 - Capacitores
Introdução
Cópia ..............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 43
1. O Capacitor ................................................................................................... 43
1.1 Tipos de Capacitores............................................................................... 44
1.2 Capacitância ............................................................................................ 45
1.3 Códigos dos Capacitores ......................................................................... 45
Exercícios Propostos ............................................................................................. 48

s.
Lição 6 - Associação de Capacitores
i
Introdução .............................................................................................................. 49
1. Associações de Capacitores .........................................................................
ora 49
1.1 Associação em Série ...............................................................................
1.2 Associação em Paralelo .......................................................................... ut 49
50
1.3 Associação em Série/Paralelo ................................................................ a 51
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................. 54

e it
Lição 7 - Capacitores Variáveis
ir
d
Introdução .............................................................................................................. 57

os
1. Capacitores Variáveis ................................................................................. 57
1.1 Capacitores Variáveis Comuns .............................................................. 57
o s
1.2 Trimmers e Padders ................................................................................ 58
o d
1.3 Valores dos Capacitores Variáveis ......................................................... 59
t
Exercícios Propostos ............................................................................................. 60
o s
Lição 8 - Capacitores Cerâmicos e de Poliéster
a d
r v
Introdução ..............................................................................................................
1. Capacitores Cerâmicos.................................................................................
61
61
e
1.1 Códigos dos CapacitoressCerâmicos ...................................................... 61
e
2.1 Códigos dos Capacitores . R
2. Capacitores de Poliéster ..............................................................................
de Poliéster .................................................... 63
63

3. Coeficiente de Temperatura
d a ........................................................................ 63
z a
Exercícios Propostos ............................................................................................. 66

o ri Eletrolíticos
u t
Lição 9 - Capacitores
Introdução .............................................................................................................. 67
a
1. Capacitores Eletrolíticos ............................................................................. 67
1.1 ã o são Construídos os Eletrolíticos .................................................. 67
Como
1.2n Tipos ........................................................................................................ 67
ia1.3 Polaridade ................................................................................................ 68
óp 1.4 Eletrolíticos de Tântalo .......................................................................... 68
C 1.6 Uso
1.5 dos Capacitores Eletrolíticos .......................................................... 68
Valores dos Capacitores Eletrolíticos ................................................... 69
Exercícios Propostos ............................................................................................. 72

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124/6
Lição 10 - Indutores
CópiaIntrodução ..............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 73
1. Indutância ..................................................................................................... 73
2. Indutores ....................................................................................................... 74
2.1 Núcleos .................................................................................................... 74
2.2 Fios Esmaltados ...................................................................................... 74
2.3 Usos dos Indutores .................................................................................. 76
2.4 Valores dos Indutores ............................................................................. 76

s.
Exercícios Propostos ............................................................................................. 78
i
Lição 11 - Associação de Indutores
o ra79
1. Associação de Indutores ............................................................................... u t 79
Introdução ..............................................................................................................

1.1 Associação em Paralelo .......................................................................... a 79


o s
1.2 Associação em Série ............................................................................... 80
t
ei
1.3 Associação em Série/Paralelo ................................................................ 80
i r
Exercícios Propostos ............................................................................................. 83
d
Lição 12 - Corrente Alternada
o s
Introdução .............................................................................................................. 85
o s
1. Corrente Contínua ........................................................................................ 85
o d
2. Corrente Alternada ...................................................................................... 86
t
2.1 Forma de Onda ........................................................................................ 86
o s
2.2 Valores da Corrente Alternada .............................................................. 87

a d
Exercícios Propostos ............................................................................................. 89

Lição 13 - Transformadores r v
s e
Introdução .............................................................................................................. 91
e
. R
1. Transformadores ...........................................................................................
1.1 Indução ....................................................................................................
91
91
1.2 O Transformadora..................................................................................... 92
a
1.3 Tipos de Transformadores
d ...................................................................... 93
z
1.4 Cálculos de
o ri Transformadores ................................................................ 94
Exercícios Propostos
u t ............................................................................................. 96

a Elétricos
Lição 14 - Motores
o
nã Elétricos ......................................................................................... 99
Introdução .............................................................................................................. 99
1. Motores
ia1.1 Funcionamento dos Motores Elétricos .................................................. 99
óp 1.2 Características dos Motores Elétricos ................................................. 101
C 1.4 MotoresdedeRedução
1.3 Caixas .................................................................................101
Passo .................................................................................... 102
Exercícios Propostos ............................................................................................ 104

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124/7
Lição 15 - Magnetismo
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 105
1. Magnetismo .................................................................................................. 105
1.1 Propriedades dos Ímãs........................................................................... 106
1.2 Magnetização .......................................................................................... 106
1.3 Linhas de Força ...................................................................................... 107
Exercícios Propostos ............................................................................................ 109

s.
Lição 16 - Eletromagnetismo
i
Introdução ............................................................................................................. 111
ra
1. Eletromagnetismo ........................................................................................ 111
o
1.1 Efeito Magnético da Corrente ............................................................... 111
ut
1.2 Regra da Mão Direita ............................................................................. 112
1.3 Indução Eletromagnética ...................................................................... 113a
os
1.4 Fluxo Magnético ..................................................................................... 113
it
1.5 Lei de Lenz ............................................................................................. 113
e
ir
1.6 Efeito Motor da Indução Eletromagnética ........................................... 114
d
Exercícios Propostos ............................................................................................ 116

Lição 17 - Corrente Alternada e Sinais os


os
Introdução ............................................................................................................. 117
d
1. Corrente Alternada Senoidal ...................................................................... 117
o
t
2. Outras Formas de Onda .............................................................................. 117
s
2.1 Corrente Contínua Pulsante .................................................................. 118
o
d
2.2 Sinais Retangulares/Quadrados ............................................................ 118
a
r v
2.3 Sinais Dente de Serra e Triangulares ................................................... 118
3. Aplicações dos Sinais .................................................................................. 118
s e
Exercícios Propostos ............................................................................................ 121
e
Lição 18 - Medidas em Corrente
R
. Alternada
d a
Introdução ............................................................................................................. 123
1. Medidas da Corrente a Alternada ................................................................. 123
iz ....................................................................................... 123
1.1 Valores derPico
t o e Valor Eficaz ................................................................... 124
1.2 Valor Médio
u e Período ............................................................................. 125
1.3 Freqüência
a
Exercícios Propostos ............................................................................................ 127
ã o
Lição 19n- Galvanômetros
ia ............................................................................................................. 129
Introdução
óp1.2. OInstrumentos Digitais e Analógicos ............................................................ 129
C 2.1 Sensibilidade...........................................................................................
Galvanômetro
do Galvanômetro ............................................................ 130
129

2.2 Resistência interna ................................................................................ 131


2.3 Leitura de escalas .................................................................................. 132
2.4 Erros de Leitura ..................................................................................... 132
Exercícios Propostos ............................................................................................ 134

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124/8
Lição 20 - Amperímetros
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 135
1. Amperímetros .............................................................................................. 135
1.1 O Shunt ................................................................................................... 135
1.2 Calculando Shunts ................................................................................. 136
Exercícios Propostos ............................................................................................ 138

Lição 21 - Voltímetros

s.
Introdução ............................................................................................................. 139
i
1. Voltímetros ................................................................................................... 139
1.1 A Resistência Multiplicadora ............................................................... 139
ora
1.2 Calculando Resistências Multiplicadoras ............................................ 140
ut
Exercícios Propostos ............................................................................................ 142
a
Lição 22 - Ohmímetros os
it
Introdução ............................................................................................................. 143
e
ir
1. Ohmímetros ................................................................................................. 143
d
1.1 A Escala do Ohmímetro ......................................................................... 144

os
1.2 Zerando o Ohmímetro............................................................................ 144
1.3 Cálculo de Ohmímetros ......................................................................... 145
os
Exercícios Propostos ............................................................................................ 147
od
Lição 23 - Multímetros - I t
s
Introdução ............................................................................................................. 149
o
d
1. Os Multímetros ............................................................................................ 149
a
r v
1.1 O Multímetro Analógico ........................................................................ 149
1.2 Fatores de Escala ................................................................................... 150
s e
1.3 Qualidade dos Multímetros ................................................................... 150
e
. R
2. Medindo Resistência com o Multímetro .................................................... 151
Exercícios Propostos ............................................................................................ 153
d a
Lição 24 - Multímetrosa- II
r iz
Introdução ............................................................................................................. 155
o
t na Medição de Corrente ........................................................ 156
1. Medindo Correntes com o Multímetro ....................................................... 155
u
1.1 Cuidados
a
Exercícios Propostos ............................................................................................ 159
o
Lição 25nã- Multímetros - III
ia ............................................................................................................. 161
Introdução
óp1. 1.1
Medindo Tensões com o Multímetro .......................................................... 161
C 1.2 Medindo Tensões Contínuas .................................................................. 161
Sensibilidade .......................................................................................... 162
2. Medindo Tensões Alternadas ...................................................................... 163
2.1 Escala não Linear .................................................................................. 164
Exercícios Propostos ............................................................................................ 167

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124/9
Lição 26 - Osciloscópios I
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 169
1. Como Funciona o Osciloscópio ................................................................... 169
1.1 Combinação de Sinais - Varredura ....................................................... 171
1.2 As Entradas dos Sinais .......................................................................... 171
1.3 Ajustes de Foco e Brilho ........................................................................ 171
Exercícios Propostos ............................................................................................ 173

s.
Lição 27 - Osciloscópios II
i
Introdução ............................................................................................................. 175
1. Medindo Tensões com o Osciloscópio ........................................................ 175
ora
1.1 O Amplificador Vertical ........................................................................ 175
ut
1.2 Referência .............................................................................................. 177
a
1.3 A função AC/DC .................................................................................... 177
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................ 180

e it
Lição 28 - Osciloscópio III
ir
d
Introdução ............................................................................................................. 183
1. Medindo Períodos e Freqüências com o Osciloscópio
o s ............................... 183
1.1 Varredura Horizontal ............................................................................ 183
o s
1.2 Circuito de Disparo ................................................................................ 184
o d
1.3 Medição de Período e Freqüência ......................................................... 184
t
2. Medindo Fases com o Osciloscópio ............................................................ 185
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................ 187

a d
r v
Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................... 190

s e
Bibliografia ............................................................................................................ 192
e
. R
d a
iza
t or
au
ão
n
p ia
ó
C

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124/10
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Apresentação

s.
ai
Recursos eletrônicos são hoje encontrados numa infinidade de atividades
práticas que vão do comércio e residências a uso especializados como na aviônica,

r
to
eletrônica médica e automação industrial.

au
Isso significa que, qualquer que seja o campo de atividade que envolva tec-
nologia eletrônica que o aluno pretenda seguir depois de completar esse curso,

os
depende totalmente dos conhecimentos básicos de eletrônica e instrumentos con-

it
tidos aqui.

re
O estudo da eletrônica básica vai permitir ao aluno conhecer componentes e

di
circuitos que são utilizados em todas as aplicações possíveis.

os
Da mesma forma que na arquitetura, onde independentemente das construções
o mesmo material básico como tijolos, pedra, areia e cimento são usados, o mesmo

s
ocorre com a eletrônica: os blocos construtivos são sempre os mesmos assim como os
do
seus componentes. Os blocos da eletrônica são formados pelos componentes passivos
como os resistores, capacitores, indutores, transformadores, diodos, etc., e pelos
to

componentes ativos como os transistores, tiristores, circuitos integrados, etc.


s

Juntando esses componentes de forma organizada obtemos circuitos básicos,


do

que também são blocos construtivos de qualquer equipamento eletrônico não im-
va

portando onde ele seja usado.


er

Neste curso o aluno vai aprender para que serve e como usar cada um dos
blocos básicos, ou seja, os componentes e depois como reuni-los e associá-los de
es

modo a obter seus efeitos combinados.


.R

Por outro lado, todo profissional da eletrônica precisa estar constantemente


da

analisando o que se passa num equipamento e isso inclui o uso de instrumentos


apropriados.
za

Como usar esses instrumentos é outro dos assuntos explorados neste curso.
ri

Além de analisarmos o que devemos medir num circuito, ou seja, as grandezas


to

elétricas, também daremos os procedimentos básicos para dois dos instrumentos


au

mais utilizados nas aplicações modernas: o multímetro e o osciloscópio.


O multímetro é o mais útil de todos, pela sua facilidade de uso e pela possibi-
o

lidade de ser transportado a qualquer parte. No entanto, o osciloscópio é o mais


completo, fornecendo informações que o multímetro não consegue fornecer.


ia

No final do curso, o aluno terá os conhecimentos básicos que lhe permitirão


óp

entender para que servem os componentes eletrônicos básicos, entender suas es-
pecificações e códigos e também usar os instrumentos básicos de testes e análise
C

de circuitos como o multímetro e o osciloscópio.


Além de já poder trabalhar em reparos, manutenção e mesmo montagem de
circuitos eletrônicos, o aluno já terá os elementos para uma posterior especialização
em campos da eletrônica que são cada vez mais ávidos de profissionais compe-
tentes como a automação industrial (mecatrônica), telecomunicações, eletrônica
embarcada, rádio e TV, etc.
O sucesso depende agora apenas de você!

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124/11
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lição

1 Resistores is.
r a
Introdução to
gas para vencer a oposição do condutor metá-


u


a
lico. Isso ocorre porque, da mesma forma que


s


Diversos tipos de componentes eletrôni- não existe um isolante perfeito, também não


to meioMesmo
existe um condutor perfeito. o melhor


cos básicos são encontrados em equipamentos
i


de uso tanto doméstico como industrial e metal, ou qualquer
e
outro sólido, líquido


ir que as cargas o atra-

automotivo. Dentre esses componentes, o ou gasoso, não permite
d

vessem sem lhes apresentar uma certa oposi-

resistor é um dos que aparece com mais fre-
qüência na maioria dos equipamentos. ção, ○

o
denominada s resistência elétrica.
s

Essaocaracterística dos materiais pode ter


Em nosso estudo da eletrônica, vamos jus-


d aplicações práticas. Podemos, por

o

muitas
tamente começar falando deste componente.
t

exemplo, usar um dispositivo que tenha uma


Além de aprender como o resistor funciona,


s

você vai saber como trabalhar com ele. ocerta resistência elétrica para reduzir propo-

d

sitalmente a intensidade da corrente num cir-


a cuito, até que ela atinja um valor desejado. Essa

Os resistores podem ser encontrados numav


re

grande quantidade de formatos e tamanhos, e é uma das funções dos resistores.


s

possuem diversas funções nos circuitos. e Poré


R 2. Resistores

serem assim, tão versáteis e tão presentes,


.

necessário que você saiba o máximo a possível


d

sobre eles. Os resistores podem ser definidos como


a

izfornecer a você

componentes cuja finalidade é apresentar uma


r

o assuntos:
Esta lição tem por objetivo certa resistência elétrica. Veja a seguir os sím-

t

informações sobre os seguintes bolos adotados para representá-los:


u

• Resistência elétricaa

o R R

• Funcionamentoãdo resistor.

n

(a) (b)
ia
• Tipos de resistores.

p

Fig. 1
• Como leró valores dos resistores.
os

C usados nos equipamentos comuns.



• Valores Em 1.a temos o símbolo encontrado em di-


agramas de origem européia, que é também o


• A precisão dos resistores.


mais adotado em nosso país. Em 1.b temos o



símbolo adotado nos diagramas de origem ame-


1. Resistência Elétrica

ricana.


Quando uma corrente atravessa um fio


Na prática, precisamos de componentes


metálico, temos a produção de calor, que re-


que apresentem uma certa resistência para

Cópia
sulta não autorizada.
da conversão Reservados
da energia gasta pelas car- todos os direitos autorais.

executar diversas funções nos circuitos, tais



○ ○ ○ ○ ○

124/13
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


como reduzir a intensidade de uma corrente
todos os direitos autorais.
Carvão ou carbono
a um valor desejado, ou reduzir uma tensão
a um determinado valor. Os resistores de carbono são os mais
comuns de todos. São fabricados depositan-
Dependendo do tipo de aplicação, da do-se uma película de carbono num pequeno
intensidade da corrente com que devem tra- tubo de porcelana. A espessura e as raias
balhar, além de outros fatores, os resistores dessa película determinam a resistência que
podem ser fabricados com diversos materiais o componente vai apresentar.

s.
e em diversos tamanhos. A seguir iremos

ai
conhecer os tipos mais comuns. O tamanho desses resistores depende da

r
to
quantidade de calor que eles podem dissipar,

au
2.1 Tipos de Resistores mas em geral são resistores de pequena ou
baixa potência, podendo ser encontrados

os
As dimensões e os materiais usados na com dissipações de 1/8 W (0,125) a 2 W.

it
fabricação dos resistores influem no seu

re
desempenho, assim como na quantidade de Um aspecto negativo dos resistores de

di
calor que eles transferem para o ambiente. carbono está no fato de serem ruidosos:

os
Um resistor que não transfere o calor gerado quando a corrente passa através de um de-
para o ambiente acaba se aquecendo demais les, a agitação térmica do material acaba

s
e “queimando”. Por isso a fabricação desses do
gerando ruídos no circuito. Isso impede, por
to
componentes deve levar em conta não só o exemplo, a utilização desse tipo de compo-
material de que são feitos, mas também as nente em circuitos de som mais sensíveis.
s
do

suas dimensões, a fim de controlar as carac-


terísticas de cada resistor. Película metálica
va
er

Os resistores fabricados com um valor de Os resistores de película metálica são


es

resistência determinado são também conhe- menos ruidosos que os de carbono. São fa-
.R

cidos como “resistores fixos”. Os principais bricados depositando-se uma fina película de
tipos de resistores fixos são os seguintes metal num tubinho de porcelana, exatamen-
da

(figura 2): te como no caso dos resistores de carbono.


za

Podem ser encontrados na mesma faixa de


ri

dissipação dos resistores de carbono.


to
au

Fio ou potência
o

Um importante tipo de resistor é o que


se destina a trabalhar com correntes inten-
ia

sas, devendo, para isso, dissipar uma grande


óp

quantidade de calor. Esses resistores, além


C

de serem maiores, precisam ser feitos de


materiais que suportem temperaturas mais
elevadas.

O tipo mais comum é fabricado enrolando-


se fio metálico (normalmente níquel-cromo, ou
nicromo) numa base de porcelana. O resistor
Cópia não autorizada.
Fig. 2 Reservados todos
de fio pode seros direitos
encontrado autorais.
em dissipações que
vão de 1 ou 2 W até mais de 100 W.

124/14
Instituto Monitor

Cópia
2.2 não
Valores autorizada.
e Tolerância Reservados todos os direitos
Em aplicações autorais.
mais críticas, podemos
adotar uma tolerância de 5% e, em outros
A resistência elétrica é medida em casos, de até 20%. Isso nos possibilita tra-
ohms (Ω), e quando se refere a um resistor é balhar com poucos valores padronizados e
também chamada de valor. Nas aplicações cobrir todos os valores usados nos circuitos,
eletrônicas, podemos encontrar resistores empregando sempre o mais próximo do de-
de uma grande variedade de valores. Os me- sejado.
nores chegam a ser de 0,1 ohm e os maiores
podem chegar a 22.000.000 ohms (22 M). is.
Para cada faixa de tolerância, existe uma
r a
série de valores. Tais séries são adotadas
Evidentemente, fabricar todos os valores
uto
universalmente e correspondem aos códigos
entre esses dois extremos seria impossível. E6, E12 e E24. a
Se fôssemos fabricar resistores com todos os
os
valores até 22.000.000 ohms (22 M), precisa-
ríamos ter 22 milhões de “formas” diferentes eit
Para a série E12, por exemplo os valores são:

r
e, para ter um estoque de trabalho, precisa-
ríamos de um gaveteiro com igual número
10 12 15 18 22
di 27 33 39 47 56 68 82
de gavetas. Como fazer então? Observeosque a série é chamada E12 pois
os
usa 12 valores básicos. Multiplicando-os ou
dividindo-os por 10, 100, 1.000, etc., obtemos
Ocorre que, na prática. não precisamos
ter valores precisos de resistores para a o d valores possíveis. Nesta série, com
os outros
t
10% de tolerância, temos portanto valores
maioria das aplicações. Assim, quando se
projeta um equipamento eletrônico, leva-se
s
o como 470 ohms, 2.200 ohms, 56.000 ohms, 1,2
em conta uma certa tolerância de valores ad ohm, 330.000 ohms, etc. Evidentemente não
para os componentes usados. r v teremos valores como 38 ohms, 245 ohms,

s e 24.000 ohms, pois não fazem parte da série.


Uma faixa comum de tolerância é 10%. e
R
Isso significa que, se calcularmos um valor
. de Para a série E6 (20% de tolerância) temos os
a
100 ohms para uma aplicação, o aparelho vai
d qualquer
valores básicos:
funcionar normalmente se usarmos
a
z ohms (10%
valor de resistência entre 90 ei110 10 15 22 33 47 68
r
para mais ou para menos). Como conseqüên-
ofabricar todos os
cia, em vez de precisarmos
u t Para a série E24 (5% de tolerância) os va-
a
valores de resistores entre 90 e 110 ohms, é lores são:
o o valor de 100 ohms,
suficiente que tenhamos
ã
que vai cobrir esta 10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30 33 36
o de 120 ohms,
nque vai em
faixa; seguida teremos
cobrir a faixa logo 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91 0
ia por diante (figura 3).
óp
acima, e assim
Obs.: para as séries E6 e E24, é válido o
C mesmo processo de multiplicação e divisão
por 10, 100 e 1000.

2.3 Código de Cores

Nos resistores de grandes dimensões, como


os resistores de fio, existe bastante espaço
para especificar o valor, dissipação e demais
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
informações que sejam importantes para
Fig. 3

124/15
Instituto Monitor

Cópia nãoo usuário.


autorizada.
No entanto,Reservados todos
nos resistores pequenos os direitos
esse espaço não exis- autorais.
te, o que acarreta dificuldades para fabricantes e usuários.

Uma forma de se especificar os valores dos resistores (e de


outros componentes pequenos) é por meio de pintas, anéis ou fai-
xas coloridas. Essas faixas podem ser pintadas automaticamente
durante a fabricação, num processo muito mais simples que o da
escrita de cada detalhe do componente. Adota-se então uma
is.
codificação universal que os profissionais da área devem conhe-
cer. r a
u to
O código para os resistores consiste numa seqüência de faixasa
s
coloridas que são pintadas no corpo do componente, cada faixa tendo
o
um significado associado à posição que ocupa na seqüência,
it con-
forme mostra a figura 4. Os resistores podem ter três, equatro ou
r
cinco faixas pintadas.
di
s
O código de cores é de extrema importânciaopara o profissio-
nal, pois também é adotado na identificação de
os outros componen-
tes que não os resistores.
od
t
o s
Fig. 4
a d
Código de v
e r Cores

s
eCÓDIGO DE CORES
Cor
. R
Valor Multiplicador Tolerância
Preto
da 0 x1 -

za 2
marrom 1 x 10 + 1%

ri
Vermelho x 100 + 2%

t o
Laranja 3 x 1.000 -

u
Amarelo
averde
4
5
x 1.0000
x 100.000
-
+ 0,5%
o
nã Violeta
Azul 6 x 1.000.000 + 0,25%
7 - + 0,1%

pia Cinza
Branco
8
9
-
-
-
-
ó
C Ouro
Prata
-
-
x 0,1
x 0,01
+ 5%
+ 10%
Incolor - - + 20%

Usando o código

a) Três e quatro faixas: contando a partir da esquerda, as duas pri-


meiras faixas ou dois primeiros anéis determinam os dois primei-
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
ros dígitos do valor da resistência. Ex.: Vermelho, Violeta = 27
autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/16
Instituto Monitor

Cópia nãofaixa
A terceira autorizada.
determina qualReservados
será o • Ostodos osresistores
valores dos direitos autorais.
são dados por



multiplicador das primeiras faixas. Ex.: La- um código de cores.



ranja (× 1.000).
• Os resistores podem ter de 3 a 5 anéis



coloridos indicando as cores.


27 × 1.000 = 27.000


• No resistor de 3 ou 4 faixas, os dois



O valor será 27.000 ohms ou 27 k. primeiros anéis indicam os dois primeiros


.


dígitos da resistência. O terceiro anel
is


indica o fator de multiplicação. O quarto,
Se tivermos três faixas, a tolerância será
a


r


20%; se tivermos quatro faixas, a quarta de- quando existe, indica a tolerância.
to indicam



termina a tolerância conforme a tabela.
u
• No de 5 anéis, os três primeiros


os três primeiros dígitos.aO quarto, o


fator de multiplicaçãose o quinto, a


b) Cinco faixas: as três primeiras determi-


to


nam os três dígitos do valor. Ex.: marrom, tolerância. i


verde, violeta = 157. e

ir

Saiba mais d


A quarta faixa é o multiplicador. Exem-
plo: vermelho (× 100)


s
o são o centro de um assunto
Resistores
s

o
fascinante que pode ir muito além do que vi-

157 × 100 = 15.700 mos d


nesta lição. Enumeramos a seguir algu-


o

t das perguntas mais freqüentes sobre o


mas

O resistor será de 15.700 ohms, ou 15,7 k.


sassunto e suas respectivas respostas.

o

A quinta faixa determina a tolerância, ad 1. O que acontece quando um resistor “quei-



v

conforme a tabela.
r ma”?

e

es
Os resistores normalmente “abrem” quan-

Para você lembrar


R do queimam; ou seja, sua resistência se al-


. tera para um valor maior ou mesmo para o


• Resistores são componentes cujaa


d infinito. Esta alteração é verificada atra-


finalidade é apresentar uma resistência


a

vés de instrumentos.
z
ri

elétrica.

• Os resistores podem ser oencontrados em


t 2. Os resistores custam caro?


u

diversos tipos e valores.


a Os resistores de carbono são muito bara-

• Os tamanhos dosoresistores dependem de tos, chegando a custar poucos centavos,


nã dissipar quando em

quanto calor devem dependendo do valor e tolerância. Os ou-


funcionamento. tros tipos, dependendo do tamanho, podem


ia

custar caro.
• Podemospencontrar resistores numa faixa

ó

C
muito grande de valores, no entanto, eles

3. Como podemos testar um resistor?


não são fabricados em todos os valores


Os resistores são testados medindo-se sua


possíveis.

resistência. Para esta finalidade o profis-


• A adoção de faixas de tolerância nos


sional usa um instrumento chamado


permite fabricar resistores com apenas “multímetro” que, entre outras funções,

determinados valores de resistências. mede resistências.



• As faixas de tolerância correspondem a


4. O que são resistores SMD?


séries comerciais
Cópia que especificam Reservados
não autorizada. os todos os direitos autorais.

valores dos resistores. SMD significa Surface Mounting Devices



○ ○ ○ ○ ○

124/17
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


ou Componentes para todos os
Montagem em Superfície. Osdireitos
resistores autorais.
fabricados por meio dessa tecnologia são extremamente peque-
nos e usados em montagens de equipamentos miniaturizados.
São encontrados nos mesmos tipos e valores que os resistores
comuns.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/18
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Qual dos seguintes valores de resistores com uma tolerância de 10 % não
u topode
ser encontrado comercialmente?
a
( ) a) 10 ohms
s
( ) b) 470 ohms
ito
re
( ) c) 220.000 ohms
( ) d) 3.700 ohms
d i
2 - Como são chamados os resistores destinados à dissipação
o s de potência elevada,
feitos de um fio metálico de nicromo enrolado sobre
( ) a) Resistores fixos. o s uma base de porcelana?
( ) b) Resistores de carbono. od
( ) c) Resistores de filme metálico. t
( ) d) Resistores de fio. o s
d
aohms da série de 10% de tolerância, qual
3 - Se precisarmos de um resistor de 123v
r recomendado?
e
será o valor comercial mais próximo
( ) a) 130 ohms
es
( ) b) 120 ohms
. R
( ) c) 100 ohms
( ) d) 123 ohms da
z a
i
4 - Existem diversosr tipos de resistores, classificados de acordo com o material de
que são feitos,to
ou com a tecnologia usada na sua fabricação. Os resistores de
carbono sãouresistores:
a
( ) b) de ã
o
( ) a) de alta potência.
baixa potência.
( ) c) den baixo nível de ruído.
iade alta precisão.
( ) d)
p
ó
C5 - Consultando o código de cores dos resistores, responda: qual o valor de um
resistor que tem, na ordem de leitura, faixas com as cores amarelo, violeta,
vermelho?
( ) a) 472 ohms
( ) b) 470 ohms
( ) c) 270 000 ohms
( ) d) 4700 ohms

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/19
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Resistores
2 Variáveis is.
r a
Introdução to o tipo
• Como a resistência varia conforme


u


do resistor.
a


s


Na lição anterior estudamos os resistores
to


1. Resistores Variáveis


fixos, ou seja, aqueles que são fabricados com
i


re
um único e definitivo valor e que são os mais


Nos circuitosieletrônicos

comuns em equipamentos eletrônicos. Nesta em geral, exis-
d

tem aplicações em que é preciso alterar o va-

lição iremos estudar os resistores variáveis,
cujo valor de resistência pode ser alterado con- lor

do

o
resistorsde modo a ajustá-lo ao funcio-
namento de s um equipamento, ou mesmo mu-

forme a necessidade de aplicação.


o

dar o comportamento do aparelho durante a


d É o que acontece quando desejamos

o

operação.
Os resistores variáveis são empregados em
t o volume ou o tom da reprodução do

alterar

muitos equipamentos, como, por exemplo, nos


s

controles de volume dos aparelhos de som, osom de um rádio ou amplificador. Para essas

d

equalizadores, em dimmers de máquinas in- a aplicações, existem os resistores variáveis.


dustriais e em muitos outros equipamentos.v


r

Também são usados em ajustes internos e de Dentre os diversos tipos de resistores va-
s

equipamentos de diversos tipos. e riáveis, os mais comuns são os potenciômetros


R e os trimpots.

.

Para o profissional da eletrônica a será im-


d desses

portante conhecer o funcionamento 1.1 Potenciômetros


a

iz tiposaparece-

resistores, assim como os diversos em que


r

Os potenciômetros são resistores variáveis


o
se apresentam, pois eles certamente

t vezes.

rão no seu trabalho muitas que nos permitem atuar sobre um elemento de
u

a controle e mudar sua resistência a qualquer



O objetivo desta o lição é tratar dos seguin- momento. São usados como controles em di-

ã

versos equipamentos, normalmente instalados


tes assuntos:
n

em seus painéis. É o caso dos potenciômetros


• O que são ieacomo funcionam os resistores


de controle de volume e tom de rádios e am-


p

variáveis.
ó

plificadores.
• QuaisCos tipos de resistores variáveis


encontrados nos equipamentos eletrônicos. Os potenciômetros são representados pe-



los seguintes símbolos (figura 5):


• Potenciômetros.


• Trimpots.

• Curvas de variação.

Fig. 5 - Símbolos

• Valores comerciais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/21
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Nos potenciômetros Reservados
rotativos (Figura 6.a), todos os direitos autorais.



existe um cursor que desliza sobre um ele-



mento de resistência, de modo que a resis-


tência entre o ponto A e o cursor varia ao


Deslizante


mesmo tempo que a resistência entre o pon-


Fig. 7


to B e o cursor (figura 6.b).


Em alguns casos os potenciômetros po-


s.
dem ser duplos (figura 8.a) ou mesmo incor-


i


(a) porar outros elementos de controle de um
a


r


circuito, como, por exemplo, uma chave que
to


liga e desliga (figura 8.b).


u


a


Rotativas (a) (b)
s



o
it


(b)


e

ir

Cursor Giro RAX
d



os
Duplo Com chave
Fig. 8
s

do

RBX

A X B
1.2oTrimpots

t

R(Ω)

50 100
s

Cursor
o parteEsse tipo de resistor variável é usado na

d

interna dos equipamentos, tendo a fun-


a ção de possibilitar ajustes. Normalmente, uma

Fig. 6
v

r

Assim, quando o cursor vai de A para B, e vez ajustados para apresentar uma determi-

s nada resistência, os trimpots não são mais


a resistência entre A e o cursor aumenta,een-


quanto a resistência entre B e o cursorRdimi- tocados, a não ser quando necessário.


.

nui. Enquanto isso, a resistência entrea as ex-


tremidades permanece constante;dé a chama- Na figura 9 vemos os aspectos mais co-


a

iz muns desses componentes, assim como seu


da resistência nominal do potenciômetro.


r

símbolo.
o

ut numvaria

Vejamos um exemplo: potenciô-


metro de 100 ohms, a a


resistência de 0 a

o
100 entre A e o cursor, e de 100 ohms a 0 en-

ã

n
tre o cursor e B, mas fica constante em 100

ia
ohms entre as extremidades.

p

Símbolos Trimpots
ó

Dependendo da intensidade da corrente


C passar pelos potenciômetros, eles

Fig. 9

que deverá

podem ser feitos de carbono ou fio. Os de fio


Os trimpots são normalmente de carbo-


são usados no controle de correntes maiores.


no e têm o mesmo modo de variação de resis-



Nos potenciômetros deslizantes, ou slide tência que os potenciômetros.



(figura 7), o cursor desliza sobre o elemento


Um tipo importante de resistor variável


resistivo de carbono, de modo a termos o


mesmo tipo de variação da resistência entre de ajuste é o trimpot (ou potenciômetro)


Cópia não autorizada. Reservados todosmostrado


multivoltas, os direitos
na figura autorais.
10.

A e o cursor e entre B e o cursor.



○ ○ ○ ○ ○

124/22
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. ReservadosR(Ω)


todos os direitos autorais.





Fig. 10


R







s.


Nele, o cursor desliza quando é girado um
i


parafuso. Para que o cursor vá de uma extre-
a


r


midade a outra do elemento de resistência, é
to



preciso dar muitas voltas no parafuso. Isso
u


permite um ajuste preciso da resistência a


s


apresentada pelo componente, o que o torna


to Giro do


ideal para as aplicações mais críticas. 0 i 100 Cursor (%)


e

r
Fig. 11 - Curvai de um Potenciômetro Liner

Tanto os potenciômetros como os trimpots
d


são encontrados em faixas de valores que vão ○
s
Os potenciômetros lineares podem ser
usados emoaplicações de controle e em ou-
de poucos ohms até mais de 4,7 Mohms.

squais seja necessária uma variação


o

tras nas
dessedtipo.

2. Potenciômetros Lineares e
to

Logarítmicos

s2.2 Potenciômetros Logarítmicos ou Log


o

A utilidade dos resistores variáveis, prin- d


cipalmente potenciômetros, não se limita à a


v O ouvido humano não tem uma caracte-


variação do valor e da capacidade de dissipar r


e rística linear de sensibilidade. Ele é mais sen-


mais ou menos calor. Existem aplicações s em sível aos sons fracos e diminui a sensibilida-

e

que precisamos variar de maneira constante


R pelo de para os sons mais fortes, como se houves-

e uniforme a resistência apresentada .


se um “controle de ganho” evitando que nos-


a

d
componente num circuito; outras ainda espe- sos tímpanos sejam feridos.

a

ram de um componente um comportamento


não uniforme. Isso nos leva aiz

r dois grupos de

A curva de sensibilidade do ouvido huma-


o

t
potenciômetros, que se diferenciam segundo no é representada pelo gráfico da figura 12.

au

o modo de variação da sua resistência.


Sensibilidade Relativa

o Lineares ou Lin

2.1 Potenciômetrosã

n

R

ia varia em proporção direta


Os potenciômetros lineares são aqueles

p

cuja resistência
ó

C

com o movimento de seu cursor; ou seja, em


proporção direta com o ângulo de giro nos



potenciômetros rotativos, ou com o desloca-



mento do cursor nos potenciômetros


deslizantes.



A “curva” de variação da resistência des- Intensidade


ses potenciômetros é uma reta, conforme


Máx sonora

Cópia
mostra não11.autorizada. Reservados
a figura todos os direitos autorais.

Fig. 12 - Curva de Sensibilidade do Ouvido



○ ○ ○ ○ ○

124/23
Instituto Monitor

Cópia não
Trata-se autorizada.
de uma curva logarítmicaReservados
em que Paratodos os direitos autorais.
você lembrar



a sensibilidade é proporcional ao logaritmo



(log) da intensidade sonora. • Resistores variáveis são componentes que


podem ter sua resistência modificada



Como, em muitas aplicações, os pela ação de um operador.



potenciômetros são usados como controle de
• Os potenciômetros são usados em


volume sonoro (por exemplo, em amplifica-


s.
aplicações de controle nos painéis dos


dores e outros equipamentos de som), é inte-
i


aparelhos.
ressante adaptar esses componentes para que
a


r


sua curva de variação de resistência esteja • Os formatos e materiais de fabricação
toquanto calor



de acordo com a sensibilidade do nosso ouvi- dependem da aplicação e de
u


do. Isso possibilita um controle mais suave e devem dissipar quando em
a


s


preciso do som naqueles equipamentos. funcionamento.


to


i
• Os trimpots são resistores variáveis de


Os potenciômetros que apresentam esse e

ir
ajuste que ficam normalmente dentro dos


tipo de curva são chamados potenciômetros equipamentos.d


logarítmicos, ou log (figura 13). Encontrados
nos controles de volume de diversos tipos de

• Os
os
potenciômetros multivoltas são
s
dispositivos de precisão.

aparelhos, possuem uma variação mais sua-


o

d

ve da resistência no início do movimento do • Encontramos trimpots e potenciômetros


o

cursor e mais acentuada no centro.


tnuma faixa muito ampla de valores.

s• Os potenciômetros podem ter


o

R(Ω)
d características diferentes de variação de

a

v resistência.

r

R e • Os potenciômetros lineares são aqueles


s

e em que temos uma proporção direta


R

entre o movimento do cursor e a


.

a resistência.

d

R
a

• O ouvido humano possui características


z
ri

2
logarítmicas de sensibilidade aos sons.

o

t

• Existem potenciômetros logarítmicos que


u

a são usados em controles de volume de



o equipamentos de som.

ã Giro (%)

50n

100
Saiba mais

a
i de um potenciômetro Logaritmico

p

Fig. 13 - Curva
ó

1. O que acontece quando um resistor variá-


C

vel “queima”?

Obs.: os potenciômetros lin e log podem ser Diversos problemas podem aparecer nos

tanto rotativos como deslizantes. Além des- equipamentos em que isso ocorre. Um de-

les é a perda de controle ou ajuste do equi-


ses dois tipos, são encontráveis potenciô-


metros com curvas as mais diversas, pamento. É o caso dos equipamentos de



adaptadas ao tipo de controle que se quer som em que potenciômetros de volume


estragados provocam ruídos no som.


ter sobre o circuito.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/24
Instituto Monitor

Cópia não2. autorizada. Reservados


Como podemos testar todos os direitos autorais.
um resistor variável?
Os trimpots e potenciômetros são testados medindo-se sua re-
sistência com o “multímetro”.

3. Podemos usar um potenciômetro linear numa aplicação que exi-


ge um logarítmico?
Em princípio não é conveniente, pois teremos dificuldade com o
ajuste, principalmente nas extremidades do movimento do
is.
cursor. No entanto, para um caso de emergência, em que um
equipamento não pode ser desligado, a troca pode ser feita, mas r a
apenas provisoriamente.
uto
a
4. O que é um potenciômetro que “arranha”?
os
Quando o cursor perde o contato com o elemento de carbono do
potenciômetro, quando há sujeira neste elemento ou ele sofre eit
r
algum desgaste, ao movimentarmos o controle, o contato falha.
Se esse potenciômetro estiver sendo usado num equipamento di
os
de som (volume ou tom), podem aparecer ruídos, como se algu-
s
ma coisa estivesse arranhando o componente quando ele é ajus-
o
d
tado. Podemos tentar recuperar esse potenciômetro fazendo uma
o
t
limpeza, pingando no seu cursor umas gotas de algum solvente

os
como álcool, benzina ou acetona e movimentando o eixo do com-
ponente várias vezes. Se isso não resolver, o componente deve
ser trocado. ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/25
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos

s.
rai
to
1 - Qual dos seguintes tipos de resistores é o mais apropriado para controlar a

au
corrente no circuito de uma lâmpada, como o mostrado na figura 14, de modo
que possamos ajustar a qualquer momento o brilho da lâmpada?

os
it
re
di
R

os
+

s
6V do
to
Lâmpada 6V/200mA
s
do
va
er
es

( ) a) Um resistor fixo de carbono.


( ) b) Um resistor de fio.
.R

( ) c) Um potenciômetro de fio.
da

( ) d) Um trimpot.
za
ri

2 - Os potenciômetros que são construídos depositando-se uma película de carbono


to

sobre uma base na qual corre um cursor e que são destinados a trabalhar com
au

correntes fracas são denominados:


( ) a) potenciômetros fixos.
o

( ) b) potenciômetros de carbono.

( ) c) potenciômetros multivoltas.
ia

( ) d) potenciômetros de fio.
óp
C

3 - Existem diversos tipos de resistores variáveis, classificados de acordo com o


material de que são feitos ou com a tecnologia usada na sua fabricação. De
acordo com o que vimos, os potenciômetros multivoltas são resistores:
( ) a) variáveis de alta potência.
( ) b) fixos de baixa potência.
( ) c) variáveis para ajustes críticos.
( ) d) variáveis para correntes intensas.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/26
Instituto Monitor

Cópia
4 -não autorizada.
Os potenciômetros Reservados
deslizantes são: todos os direitos autorais.
( ) a) de alta potência.
( ) b) de baixa potência.
( ) c) de baixo nível de ruído.
( ) d) de alta precisão.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/27
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Associação
3 de Resistores is.
r a
Introdução 1. Associações de Resistores to


u


a


s


Nas lições anteriores estudamos os Quando diversos resistores são interligados,
o


t


resistores, que são componentes encontrados os efeitos de suas resistências se combinam e o
resultado é que todoeoiconjunto se comporta de


em grande quantidade, em todos os equipa-
ir


mentos eletrônicos. A freqüência do emprego uma forma bem definida, que pode ser prevista
d


desses componentes vai além do seu uso isola- através de cálculos. Além disso, cada resistor
os a se comportar de uma forma

do, pois eles podem também ser ligados em associado passa


diferente s

conjunto, ou associados, de modo a combinar de quando está isolado.


o

seus efeitos.
d os profissionais da eletrônica, é im-

o

tPara

O conhecimento sobre associação de


s
portante saber como calcular os efeitos des-

resistores tem duas utilidades práticas: a pri- osas associações de resistores e saber o que

meira está em saber associar resistores de for- ad acontece com cada um, dependendo da forma

ma a obter um valor de resistência que nãov


r

como eles são ligados. Aprenderemos então


s e
exista na série comercial, ou que esteja em falta nesta lição os tipos de associações de resistores

na ocasião; a segunda consiste em saber e pre- e quais os seus efeitos.


R

ver os efeitos de um conjunto de resistores num


. utili-

circuito, conhecimento este de grandea 1.1 Associação em Série


dade pois, conforme dissemos, d


os resistores
a

iz

estão presentes em grande quantidade em to- Quando dois ou mais resistores são liga-
r

dos os equipamentos.
o dos da forma indicada na figura 15, dizemos

t

que eles estão associados ou ligados em série.


u

a

Nesta lição você irá aprender sobre:


o R1 R2 R3 Rn

ã
• como os resistores podem ser associados;

• como calcularna resistência da associação



em série; ia
Fig. 15

óp a resistência da associação

• como calcular Este conjunto de resistores, de R1 a Rn, se


C

em paralelo; comporta como um único resistor que tem re-


sistência R, cujo valor é a soma das resistênci-


• quais as propriedades dessas associações;


as associadas:

• como calcular associações combinadas


R = R1 + R2 + R3 + ....... + Rn

série/paralelo.




Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/29
Instituto Monitor

Cópia nãopara
Em suma, autorizada. Reservados todos
calcular a resistência os de
Este conjunto direitos autorais.
resistores de R1 a Rn se



equivalente a uma associação de resistores comporta como um único resistor de valor R,



em série, basta somar suas resistências. Por ou seja, tem uma resistência equivalente a R


exemplo, um resistor de 5 ohms em série com que pode ser calculada pela seguinte fórmula:



um de 7 ohms resulta numa resistência equi-



valente de 12 ohms. A seguir enumeramos as 1 1 1 1 1
= + + + ........... +


propriedades de uma associação de resistores R R1 R2 R3 Rn


.


em série:
is


a18, pode-
Se tivermos apenas dois resistores asso-


r


1. A corrente é a mesma em todos os ciados, conforme mostra a figura
o


mos simplificar esta fórmula tpara:


resistores.
u


a)


2. O resistor de maior valor fica submetido (R × R
R= 1 s 2



to
à maior tensão, conforme mostra a figura (R1 + R2)


16. i


re R

i

3. O resistor de maior valor se aquece mais
d 1

(dissipa mais calor).


o s
4. A resistência equivalente é maior que o
s

valor do maior resistor associado.


o

d

R2
o

t

R1 R2 R3

s

o Fig. 18

10Ω 20Ω 30Ω


d

a

1V 2V 3V
v Vamos a um exemplo de aplicação:

r

e

es
Calcular a resistência equivalente a um

6V

resistor de 2 ohms ligado em paralelo com um


R

. de 3 ohms, conforme mostra a figura 19.


Fig. 16
a

1.2 Associação em Paralelo ad



R1
z
ri

2Ω

o

Quando dois ou mais resistores são liga-


t

au em paralelo.
dos da forma indicada na figura 17, dizemos

que eles estão associados R2


o R1

3Ω
ã

n

ia

Fig. 19
p

Fig. 17 ó

R2
C

(2 x 3)
R=

(2 + 3)

6

R3
R=

5

R = 1,2 ohm


Em uma associação em paralelo, a cor-



rente se divide pelos resistores, enquanto to-


Cópia não autorizada.


Rn Reservados
dos todos
eles ficamos direitos autorais.

submetidos à mesma tensão.



○ ○ ○ ○ ○

124/30
Instituto Monitor

Cópia nãoA autorizada.


seguir enumeramosReservados todos
as propriedades desta os direitos
associação, as quais autorais.
devem ser memorizadas:

1. A resistência equivalente a uma associação em paralelo é


menor que o valor do menor resistor associado.
2. Todos os resistores ficam submetidos à mesma tensão.
3. O resistor de menor valor é percorrido pela maior corrente.
is.
4. O resistor de menor valor dissipa mais calor.
r a
o
Obs.: é muito importante que você memorize tanto as fórmulasut
para o cálculo das resistências equivalentes quanto as principaisa
propriedades de cada tipo de associação. Como o cálculo de re-
o s
sistores em série e em paralelo envolve o conhecimentoitde um
pouco de matemática básica, em caso de dúvidas vocêre deve pro-
curar ajuda específica. d i
os
1.3 Associação em Série/Paralelo
o s
Podemos combinar resistores em sériede em paralelo, obtendo,
desta forma, associações mais complexas, to como a mostrada na fi-
o s
gura 20. Nela encontramos alguns resistores ligados em série e ou-
tros ligados em paralelo.
a d
R1
r v R2
se
e
. R
da R4 R5
R 2a R3

riz
to
au
ã o Fig. 20
n
pia Para determinar a resistência equivalente a esse tipo de asso-
ó ciação, não temos uma fórmula específica, pois as ligações série/
C paralelo podem ser feitas de várias formas, conforme ilustra a fi-
gura 21.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/31
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


R1 R2






R1 R4 Ra



R3 R4




s.


Rb
i


a


r


R2 R3 R5
to


Fig. 22


u


a


s


Como resultado desses cálculos, temos


o
uma associação maistsimples


Fig. 21a
i série. (figura 23), em


que Ra e Rb estão eem


r
di Ra

R1

os

s

o

d

o

R2 R3
t

R Rb

s

o

d

a

v

r

e

R4
s

e R = Ra + Rb

R

.

Fig. 21b
a Fig. 23

d

a

iz equivalen-

Para se calcular a resistência Basta então somar Ra e Rb para se obter


te a esse tipo de associação,ro que fazemos é

o a resistência equivalente a todo o conjunto


t

trabalhar por etapas, calculando


u temos setores em que é R.

que podemos perceberaque


uma asso-

ciação em série ou o uma associação em para- Evidentemente, para as associações mais


ã

lelo simples.
n complicadas, precisamos fazer muitos cálcu-

a
Vamos a umiexemplo:
los como esse para obter a resistência final

p equivalente.

ó

No C

circuito da figura 22, podemos come- Para você lembrar


çar calculando a resistência Ra equivalente



a R1 e R2, que estão em série. Depois calcu-


• Quando associamos resistores, seus efeitos


lamos Rb equivalente a R3 e R4, que estão em


se combinam e eles, em conjunto, passam a

paralelo.

apresentar uma resistência equivalente.






Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/32
Instituto Monitor

Cópia não• autorizada. Reservados


Existem duas formas todos
básicas de se associar os direitos
resistores: associa- autorais.
ção em série e em paralelo. Para calcular a resistência equiva-
lente a cada uma dessas associações, há fórmulas específicas.
• Os resistores podem ainda ser associados parte em série, parte
em paralelo (ligação série/paralelo)..
• Para calcular a resistência equivalente a uma ligação série/para-
lelo, separamos os conjuntos de resistores que estão em série e
os que estão em paralelo. Calculamos a resistência equivalente is.
deles por etapas, até chegar à resistência final da associação. r a
uto
Saiba mais
a
o s
it
1. O que acontece se um dos resistores de uma associação em série
“queima”? e
Como sabemos, os resistores normalmente “abrem”dquando ir quei-
s
mam, e isso causa a interrupção da corrente no circuito. É o caso
das ligações de lâmpadas de árvores de nataloem série: quando
uma queima, todas se apagam.
os
d
2. Como são ligadas as lâmpadas de umato instalação elétrica domés-
tica: em série ou em paralelo?
o s
As lâmpadas das instalações estão
ad ligadas em paralelo para que
r v
tenham funcionamento independente (cada uma recebe sua cor-

sua casa queimasse, todas seas demais


rente). Se a ligação fosse feita em série, quando uma lâmpada de
se apagariam.
e
. R
3. Como identificar se, em um circuito, resistores ou outros com-
ponentes (como dalâmpadas) estão ligados em série ou em parale-
a
iz
lo?
r
o os componentes nem sempre ficam alinhados numa
Na prática,
ligaçãot em série, ou um ao lado do outro numa ligação em para-
auA forma como eles estão dispostos no circuito pode enga-
lelo.

ã o o observador (figura 24), por isso é preciso sensibilidade


nar
n para perceber qual o tipo da associação, o que vai depender do

pia tempo e da prática.

ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/33
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos


R
autorais.
1
R1

R2
R2

is.
r a
Série Paralelo uto
a
os
it
R1 R1

r e
di
R2 R3 os R2

os
od
t
R3
os
ad
Série
r v Paralelo

se Fig. 24
e
. R
d a
4. Em um circuito, podemos trocar um resistor de determinado valor

za
por dois que, em conjunto, apresentem a mesma resistência?
Sim! Essaréi justamente uma das aplicações das associações. Na
falta deto um resistor de 100 ohms, por exemplo, você pode ligar
u dois de 47 ohms (valor comercial mais próximo – ver
em série
liçãoa anterior).
ã o
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/34
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos s.
ai
r
to
1 - Em um circuito, resistores de 10, 20 e 30 ohms são ligados em série. Podemos
u
afirmar com certeza que:
a
( ) a) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 30 ohms dissipa
s
maior potência.
i
( ) b) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 10
toohms dissipa
maior potência. ire
d a mesma potên-
( ) c) A resistência equivalente é de 60 ohms e todos dissipam
cia.
o s
( ) d) A resistência equivalente é menor que 10 ohms.
s
d o
2 - Qual é a resistência equivalente à associação
40 ohms com um de 60 ohms? t o em paralelo de um resistor de

( ) a) 100 ohms os
( ) b) 50 ohms
a d
( ) c) 24 ohms
r v
( ) d) 12 ohms
se
e
3 - Uma lâmpada que tem umaRresistência de 10 ohms é ligada em série com outra
. conforme mostra o circuito da figura 25. Quando
cuja resistência é de 20 ohms,
a
alimentamos as duas d lâmpadas por uma bateria, podemos afirmar que:
a
riz
to
au +
X1 10Ω

ão
n Bateria

p ia
X2 20Ω
ó
C

Fig. 25

( ) a) as duas lâmpadas acendem com o mesmo brilho.


( ) b) a lâmpada de 10 ohms acende com maior brilho.
( ) c) a lâmpada de 20 ohms acende com maior brilho.
Cópia não
( ) d) a lâmpada de 10 ohms
autorizada. queima.
Reservados todos os direitos autorais.

124/35
Instituto Monitor


Cópia
4 -não
Qual éautorizada. Reservados
a resistência equivalente à ligação emtodos
paraleloos direitos
de um resistor deautorais.
600
ohms com um de 900 ohms?
( ) a) 90 ohms
( ) b) 72 ohms
( ) c) 360 ohms
( ) d) 750 ohms

5 - Calcular a resistência equivalente à associação série/paralelo mostrada na


figura 26. is.
( ) a) 30 ohms r a
( ) b) 12 ohms
6Ω uto
( ) c) 6 ohms a
( ) d) 4 ohms
R1
os
eit
r
R2 di
oRs3
12Ω 12Ω

os
od
t
os
a d
r v 26
Fig.

se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/36
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Resistores
4 Especiais is.
r a
Introdução • Funcionamento dos resistores tosensíveis à


u


temperatura (NTCs e PTCs).
a


• Aplicações dos NTCs esPTCs.


Não estudamos ainda todos os tipos de


to


resistores. Além dos resistores fixos e resis-
i


re
tores variáveis, existe ainda uma outra cate-


1. Resistores Sensíveis à Luz (LDRs)
i

goria da família desses componentes que é de
d


grande importância prática. Falamos dos ○LDR é a s abreviação de Light Dependent
Resistor, ou o
resistores especiais, cujas características va-

Resistor Dependente de Luz. Tra-


s componente cuja resistência va-

riam conforme algum tipo de influência ex-


ta-se deoum

terna.
d

ria conforme a quantidade de luz que incide


o

t

numa superfície sensível, feita de sulfeto de


Os resistores especiais são empregados


s
cádmio (CdS). Por isso, em algumas publica-

como sensores de muitos equipamentos, por o


exemplo, na iluminação automática, em equi- ad


ções técnicas, o LDR poderá ser chamado de

pamentos de uso médico e industrial, na com-v


célula de sulfeto de cádmio, ou CdS. Também

r é conhecido como foto-resistor.


pensação dos efeitos da temperatura dentroede


es

equipamentos de todos os tipos, etc.


Na figura 27 temos o símbolo adotado para


R

. sen- representar esse componente dos tipos mais


a
Em especial, estudaremos resistores

comuns.
síveis à luz e à temperatura, os d

mais comuns
zaPara o profis-

em equipamentos e instalações.
ri

o
sional da eletrônica, será muito importante

t funcionam esses

saber como são e como


u

a

resistores, pois eles certamente aparecerão no


seu trabalho muitaso vezes.


ã

n

ia
Esta lição tem como objetivo tratar dos Símbolos

óp
seguintes assuntos:

C

• Funcionamento dos resistores sensíveis à Fig. 27


luz, ou LDRs.

O comportamento elétrico do LDR é mos-


• Aplicação dos LDRs.


trado pelo gráfico da figura 28.









Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Instituto Monitor

Resistência
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
1M

100k

10k

s.
1k

ai
r
to
100 Intensidade

au
de Luz
10 100

os
Fig. 28

it
re
No escuro, este componente apresenta uma resistência muito

di
alta, da ordem de centenas de milhares ou mesmo milhões de ohms.

os
No claro, sob iluminação forte como a do sol, essa resistência pode
cair para menos de 100 ohms.

s
do
Em outras palavras: no escuro, o LDR se comporta como um
to

resistor de valor muito alto, não deixando passar a corrente elétri­


s
do

ca; no claro, funciona como um resistor de valor baixo, que deixa


passar bastante corrente.
va
er

A sensibilidade do LDR é muito grande, o que faz dele um


es

componente muito apropriado para aplicações tanto amadoras


.R

como profissionais. Por exemplo, tanto os sistemas de iluminação


pública quanto sistemas automáticos de uso doméstico usam o
da

LDR como sensor.


za
ri

Apesar dessa sensibilidade e versatilidade, o LDR tem uma


to

limitação que precisa ser considerada: para certas aplicações, ele


au

é muito lento. Mesmo sendo mais rápido que o olho humano, ele
não pode ser usado em aplicações mais críticas que envolvam, por
o

exemplo, a detecção de variações de luz que ocorram com muita


rapidez.
ia
óp

2. Resistores Sensíveis à Temperatura


C

Além dos componentes cuja resistência se altera conforme a


luz, temos aqueles cuja resistência varia de acordo com a tempe­
ratura. São os chamados PTCs e NTCs.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


124/38
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2.1 PTC Os PTCs podem ser usados como estabi­


Cópia não autorizada. Reservados todos lizadores os direitos
em circuitos, autorais.
de modo a compensar
PTC é a abreviação de Positive Tempe­ os efeitos da temperatura. Por exemplo,
rature Coefficient, ou Coeficiente Positivo quando a corrente aumenta num circuito,
de Temperatura. Trata-se de um compo­ tendendo a aquecer demais um componente
nente cuja resistência aumenta quando a crítico, o PTC entra em ação, reduzindo a
temperatura aumenta (por isso a expressão corrente e com isso compensando os efeitos
“coeficiente positivo”). da elevação da temperatura.

s.
Na figura 29 temos o símbolo adotado Encontramos os PTCs em televisores,

ai
para representar esse componente e o aspecto monitores de vídeo, diversos tipos de equi­

r
dos tipos mais comuns. pamentos de uso doméstico e industrial, além

to
de equipamentos científicos.

au
C
o

2.2 NTC

os
it
re
NTC é a abreviação de Negative Tempe­
rature Coefficient, ou resistor com Coeficien­

di
C
o
te Negativo de Temperatura. Este componen­

os
te funciona “ao contrário”do PTC, pois sua

s
resistência diminui quando a temperatura
do
Símbolos Aspectos aumenta.
to

Fig. 29
Na figura 31 temos o símbolo adotado
s
do

para representar este componente e seus


A figura 30 representa a curva caracte­
va

aspectos mais comuns.


rística do PTC. Pelo gráfico, fica claro que,
er

para temperaturas maiores, a resistência C


o
es

desse componente é maior.


R

Resistência
a.
adz

C
o
ri
to
au

Símbolos Aspectos
o

Fig. 31
ia
óp
C

Temperatura Na figura 32, mostramos a sua curva ca­


Fig. 30 racterística. Observe que, nas temperaturas
mais altas, a resistência é mais baixa.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


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Resistência Para você lembrar


Cópia não autorizada. Reservados todos
• Existem os direitos
resistores autorais.
que podem ser usados
como sensores de luz e calor.
• Os LDRs ou foto-resistores são resistores
sensíveis a luz. São usados como
sensores de iluminação em muitos
equipamentos de uso doméstico e
industrial.

s.
• Os PTCs são resistores sensíveis à

ai
temperatura. Sua resistência aumenta

r
to
Temperatura
conforme a temperatura aumenta.

au
Fig. 32 • Os NTCs são resistores cuja resistência
diminui conforme a temperatura

os
Os NTCs têm basicamente as mesma aumenta.

it
re
aplicações que os PTCs, atuando como sen­ • Os NTCs termométricos possuem

di
sores de temperatura de algum dispositivo pequena capacidade térmica
de controle. Eles podem ser encontrados em

os
equipamentos de uso doméstico e indus­ Saiba mais

s
trial, além de equipamentos médicos e de do
pesquisa. 1. Qual é a diferença entre um LDR e uma
to

fotocélula?
Um tipo especial de NTC é o mostrado
s

As fotocélulas são componentes que geram


do

na figura 33, que possui uma capacidade


energia a partir da luz, enquanto que os
va

térmica muito pequena, ou seja, absorve


LDRs são componentes que simplesmente
er

têm sua resistência alterada pela luz. Em­


es

bora tanto as fotocélulas quanto os LDRs


possam ser usados como sensores de luz,
R

eles se comportam de modos diferentes,


a.

devendo por isso ser usados em circuitos


ad

específicos.
z
ri
to

2. Os LDRs são mais sensíveis que o olho


au

humano?
o

Quando dizemos que os LDRs são mais


sensíveis que nossos olhos, isso significa


que eles reagem a intensidades de luz e
ia

Fig. 33
comprimentos de onda que nossos olhos
óp

pouco calor. não detectam. Nossos olhos, diferentemente


C

Como absorve muito pouco calor, dadas dos LDRs, não detectam luz ou radiação
as suas dimensões, este sensor afeta muito infravermelha.
pouco a temperatura do local em que está
sendo usado, o que o torna ideal para a 3. Como podemos testar um LDR?
fabricação de termômetros eletrônicos sen­ Basta medir sua resistência no escuro e no
síveis. Por isso esse tipo de NTC é chamado claro. Para isso podem ser usados instru­
de termométrico. mentos comuns, como o multímetro.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/40
Instituto Monitor

Cópia não4. autorizada. Reservados


Como são especificados todos
os valores de NTCs os direitos autorais.
e PTCs?
Os valores de NTCs e os PTCs são especificados pela resistência
que apresentam a uma determinada temperatura, normalmente
a temperatura ambiente de 20 °C. Esta resistência pode variar
de poucos ohms a centenas de milhares de ohms.

s.
5. Como podemos testar um NTC?
Da mesma forma como qualquer resistor ou mesmo o LDR: me-
ai
dindo sua resistência com um multímetro. r
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
ia
óp
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/41
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - O resistor sensível à luz e que funciona como sensor é chamado:
uto
( ) a) NTC
a
( ) b) PTC
os
it
( ) c) LDR
( ) d) Potenciômetro
r e
di
2 - Quando a temperatura aumenta, o que acontece com a resistência de um NTC?
( ) a) Diminui.
os
( ) b) Aumenta. s
( ) c) Não se altera.
( ) d) Pode aumentar ou diminuir, dependendo o doseu valor.
de
t
3 - Quando a luz incide na superfície sensível s
o de um LDR, o que acontece?
( ) a) Ele gera uma tensão.
a d
( ) b) Sua resistência aumenta.
r v
( ) c) Sua resistência diminui. e
( ) d) Ele libera cargas elétricas.s
e
. R
4 - Existe um tipo de componente cuja resistência diminui quando a temperatura
d a
diminui. Este componente:
za
( ) a) apresenta coeficiente positivo de temperatura.
i
or resistência quando a temperatura é alta.
( ) b) apresenta coeficiente negativo de temperatura.
( ) c) apresenta tbaixa
au sensor de luz.
( ) d) serve como

ão
n
ia
ó p
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/42
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

5 Capacitores is.
r a
Introdução
uto por um
Duas placas de metal separadas
material isolante, conforme mostra a figura
a
34, formam um componente que chamamos
Nas lições anteriores, estudamos os resis- s
de capacitor plano. Asoplacas de metal são
tores fixos e variáveis, que são componentes
encontrados com muita freqüência nos equi- chamadas de armaduras
eit e o material isolante
pamentos eletrônicos em geral. Outro tipo de de dielétrico.
dir
componente bastante comum nos equipamen-
os
Eixo
tos eletrônicos, e por isso mesmo de grande Armadura móvel
importância prática, é o capacitor.
o s Dielétrico
Armadura Fixa
Assim como os resistores, os capacitores od
são encontrados em diversos formatos e ta-
t Fig. 34

manhos; fabricados por diversas tecnologias, os


possuem várias aplicações práticas.
ad Ligando esse componente a uma bateria,
r v conforme mostra a figura 35, uma das ar-
Nesta lição vamos estudar inicialmente
s e maduras se carrega positivamente e a outra
os chamados capacitores fixos. Veremosecomo negativamente. Ao carregarmos um capacitor,
R na
eles funcionam, quais os tipos mais usados
.
produzimos um campo elétrico entre as arma-
duras e, em conseqüência, estabelecemos uma
particulares. d a
prática e também quais as suas propriedades
diferença de potencial entre elas.
a
riz tratar dos
Esta lição tem como objetivo
seguintes assuntos: to
au
• O que são e como funcionam os capacito-
res.
ão +
n
• Quais os tipos de capacitores encontrados + + + + +
ia
nos equipamentos eletrônicos.
p
ó de capacitância. - - - - -
• Unidades
C
• Aplicações dos capacitores.
• Valores comerciais.
Fig. 35

1. O Capacitor A quantidade de cargas da armadura positiva


é igual à da armadura negativa. Mesmo depois de
Podemos definir o capacitor como um
desligarmos a bateria, essas cargas são mantidas
componente
Cópia não que autorizada.
pode armazenar cargas ou
Reservados todos os através
direitos autorais.
pela atração mútua do dielétrico.
energia elétrica.
124/43
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Se as armaduras Reservados
de um capacitor forem todos
O conceitoos
de direitos autorais.
“constante dielétrica” re-



interligadas por meio de um fio condutor, as fere-se à capacidade que cada material tem



cargas podem fluir de uma para a outra até de absorver cargas elétricas. O ar e o vácuo


se anularem, pois, conforme vimos, elas são possuem uma constante dielétrica igual ou



equivalentes e de polaridades opostas. Nes- próxima de 1. No entanto, alguns materiais



sas condições, o capacitor se descarrega, con- empregados na fabricação de capacitores


forme mostra a figura 36. possuem constantes dielétricas muito maio-


.


s
res. Confira na lista a seguir as constantes
i


a
dielétricas de alguns desses materiais.


Descarga
r


to


Capacitor


Constante Dielétrica
u


a



• Ar: 1,0006 s


to


• Baquelite: 5 i


e

ir

• Vidro: 6
d

Fig. 36

• Mica: 5 s

A quantidade de cargas que um capacitor o


• Óleo: 4
s

pode armazenar depende de fatores como:


o 2,5

d

• Papel:
o

• tBorracha: 3
a) O tamanho das armaduras: quanto maio-

res forem as armaduras de um capacitor,


s• Teflon: 2

mais energia ele pode armazenar. Pode- o


mos dizer que a que a capacidade de ar- ad



mazenamento é diretamente proporcional v


r 1.1 Tipos de Capacitores


à superficie das armaduras. e


s

e Os materiais e a forma como são feitos os


b) A separação entre as armaduras: quanto


R

capacitores normalmente lhes dão os nomes.


mais próximas elas estiverem uma . da ou-

a Assim, para aplicações em eletricidade e ele-


d
tra, maior será a quantidade de cargas que

trônica, encontramos capacitores de mica,


o capacitor pode armazenar.aPodemos di-

iz

cerâmica, poliéster, styroflex, papel, etc., que


r
zer que a capacidade de armazenamento

o à separação são nomeados conforme o material de que são


t
é inversamente proporcional

feitos.
entre as armaduras. u

a estabelecida en-

o
c) A diferença de potencial No que diz respeito à maneira como são

ã

tre as armaduras: a quantidade de cargas


que podemosnarmazenar num capacitor
feitos, podemos encontrar capacitores pla-

iatensão em que isso ocorre (tra- nos, tubulares, eletrolíticos, etc. O fato é que

depende da
p não precisamos necessariamente usar arma-

ó

taremos especificamente desse item mais duras planas como as placas da figura 34 para
C

adiante).

ter um capacitor.

d) O material de que é feito o dielétrico: o


tipo de material usado como dielétrico Uma tecnologia muito usada para fabri-

também influi na capacidade de armaze- car capacitores consiste em se colocar uma


folha flexível de material isolante, como pa-


namento de um capacitor. Se um material


com maior constante dielétrica for usado, pel, plástico (poliéster, styroflex, policar-

o capacitor pode armazenar maior quan- bonato), etc., entre duas folhas de material

condutor. Enrolando depois o conjunto e


tidade de
Cópia cargas.
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/44
Instituto Monitor

Cópia não
acrescentando autorizada.
os fios Reservados
terminais, obtemos um 1.2 todos os direitos autorais.
Capacitância



capacitor de formato tubular (figura 37).



A quantidade de cargas que podemos ar-


Armadura mazenar num capacitor depende da tensão



em que isso ocorre. Essa relação carga/ten-



Dielétrico
são nos dá uma grandeza denominada


capacitância do capacitor.


s.


i


Armadura
a
Chamando de C a capacitância, de Q a


r


quantidade de cargas e de U a tensão, pode-
to


Fig. 37


mos escrever:
u


Outro tipo de capacitor é aquele em que a



o metal de uma das armaduras é “atacado” Q s


C=
o
it


quimicamente por uma substância, forman- U


do-se entre eles uma película isolante que e

ir capacitância é o Farad,

será o dielétrico. Como o líquido (denomina- A unidade de
d


do eletrólito) que ataca quimicamente o ma- abreviado por F, mas o Farad é muito gran-
terial é condutor, ele forma a outra armadu-


s
de, sendoomuito mais prático usar seus
s

ra (figura 38). submúltiplos:


o

d

o

Película de óxido
✓ microfarad
tfarad ou 10 (µF) que equivale a 0,000001

(dulétrico)

s
-6
F

Metal
o

(armadura positiva) d ✓ nanofarad (nF) que equivale a


a

Armadura positiva
v
-9
0,000.000.001 farad ou 10 F

(líquido ou eletrólito)
r

e ✓ picofarad (pF) que equivale a


Fig. 38 s

e
-12
0,000.000.000.001 farad ou 10 F

R

Este tipo de capacitor é denominado


.

eletrolítico, e pode ser de alumínio ou a tântalo, Veja que:


ad dastipos

conforme o material que forma uma ar- 1 nanofarad = 1.000 picofarads


maduras. Na figura 39, temoszdiversos


i
de capacitores encontrados rnos equipamen-

1 microfarad = 1.000 nanofarads


o

tos eletrônicos comuns. t


u 1 microfarad = 1.000.000 picofarads


a

o

1.3 Códigos dos Capacitores


ã

n

ia Na prática, encontramos capacitores


óp

numa faixa de valores muito grande, que vai


de poucos picofarads a mais de 100.000


C

microfarads ou perto de 1 farad.




Isso significa que os capacitores podem



ser encontrados em tamanhos os mais varia-



dos, desde as pequenas pastilhas para mon-


tagem em superfície, de dimensões reduzi-



das a poucos milímetros, até os grandes,



Cópia não autorizada. tubulares,


Reservados todos do tamanho de uma garrafa
os direitos de re-
autorais.

Fig. 39 frigerante de 2 litros.



○ ○ ○ ○ ○

124/45
Instituto Monitor

Cópia nãoforma
Da mesma autorizada. Reservados
que nos resistores, nos todos osemdireitos
Finalmente, autorais.
(c), temos o mais comum,



capacitores pequenos a indicação dos valo- que é o mesmo código de três dígitos usado



res pode apresentar dificuldades, o que leva nos resistores. Nele, os dois primeiros núme-


os fabricantes a adotar códigos variados. A ros indicam os dois primeiros dígitos da



existência de mais de uma forma de se mar- capacitância; o terceiro indica o fator de



car o valor de um capacitor pode levar a in- multiplicação, ou o número de zeros a serem


terpretações equivocadas, por isso mesmo é acrescentados. O resultado obtido é em


s.


preciso estar atento ao trabalhar com um picofarads.
i


componente desse tipo, a fim de evitar con-
a


Por exemplo 223 indica 22rx 1.000, ou


fusões.
toexpresso por



22.000 pF, que também pode ser
u


Na figura 40 temos a forma como alguns 22 nF. a



capacitores são marcados, e que deu origem s


to ou 470.000 pF, que


a alguns códigos. 474 indica 47 x 10.000,
i


equivale a 470 nF ou e 0,47 uF.

r
di


2J7 4K7

Para você lembrar
os

4N7 10K

s são componentes que armaze-


• Capacitores
o

d

nam cargas elétricas.


o

(b)
t capacitores possuem duas armaduras e

(a) • Os

s um dielétrico.

o

103
d • Num capacitor carregado as armaduras es-

223
a

v tão com cargas elétricas de sinais opostos.


r

e

s • Interligando as armaduras, o capacitor des-


(d) e carrega-se.

Fig. 40 R

.

• O tipo de material do dielétrico dá nome


a

No primeiro caso (a) temos d


a marcação aos capacitores.


a

iz

de capacitores cerâmicos de pequenos valo- • A unidade de capacitância é o Farad.


r

o decimal. Esta
res (da ordem de poucos picofarads), em que

t • Para especificar os valores de capacitores,


uma letra substitui a vírgula


au

são usados os submúltiplos do Farad: mi-


letra indica o comportamento térmico do


crofarad, nanofarad e picofarad.


o
capacitor, ou seja, se ele aumenta ou diminui

ã o calor e em que pro-


n
de capacitância com • Os capacitores podem ter os valores de suas

a
porção. Assim, 4N7 significa que se trata de
um capacitori de 4,7 nF. (observe que o N é
capacitâncias marcados por códigos espe-

p ciais. O mais usado é o de 3 dígitos.


ó

maiúsculo)
C

• Na maioria desses códigos, os valores são


expressos em picofarads.

Em (b) temos uma marcação em que usa-



mos a letra k (minúsculo) para indicar quilo • Cuidado para não confundir o k (quilo) com

o K (coeficiente de temperatura).

ou milhares de picofarads.


Para este tipo de marcação, 4k7 significa Saiba mais



que se trata de um capacitor de 4.700


picofarads, ou 4,7 nF; 10k refere-se a um 1. O que acontece se tocarmos nas armadu-

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capacitor de 10.000 picofarads, ou 10 nF. ras de um capacitor carregado?



○ ○ ○ ○ ○

124/46
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Muitos capacitores,Reservados
quando carregados,todos ostensões
apresentam direitos
ele- autorais.
vadas entre as armaduras, podendo causar fortes choques em
quem os tocar. Evidentemente, para que haja o choque, deve-
mos tocar nas duas armaduras ao mesmo tempo, de modo que a
descarga ocorra através de nosso corpo. Os inventores do
capacitor (denominado originalmente Garrafa de Leyden), não
sabendo como usá-lo em outra coisa, ficavam dando choques uns
nos outros para demonstrar seu funcionamento!
is.
2. Como saber de que tipo é um capacitor quando o encontramos r
a
em um equipamento?
u to
Os capacitores têm formatos diferentes e com o tempo o profis-a
sional aprenderá a reconhecer cada um. Pelos exemplos dados
os
na própria lição, o aluno já pode ter uma idéia de comoiteles são
diferentes.
ire
d
3. O que acontece quando um capacitor “queima”? s
o eletrônico, os
Da mesma forma que qualquer outro componente s
o Três tipos de pro-
capacitores também apresentam problemas.
d
blemas podem ocorrer com um capacitor:
to
a) Quando ele entra em curto, ou seja,
o s o dielétrico perde suas pro-
para outra; a d
priedades isolantes e as cargas podem escoar de uma armadura

b) Quando as armaduras se e rv
desligam dos fios por onde são levadas
as cargas, caso em queso capacitor está “aberto”, ou seja, não
e
funciona; R
. passa a conduzir levemente a corrente, dei-
a
c) Quando o dielétrico
d escoarem, mas vagarosamente. Dizemos, nesse
caso, que oiz
a
xando as cargas
capacitor apresenta “fugas”.
r
otrocar um capacitor de um tipo por outro num circuito?
t
au da aplicação. Conforme veremos nas lições futuras, para
4. Podemos
Depende
ã o tipo de aplicação é preciso determinado tipo de capacitor.
cada
n O profissional deve estar apto a saber quando ele pode trocar
ia um tipo por outro sem problemas.
óp
C

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○ ○ ○ ○ ○

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Exercícios Propostos is.


r a
1 - Num capacitor carregado, podemos afirmar que:
uto
( ) a) as duas armaduras estão carregadas positivamente.
a
( ) b) as duas armaduras estão carregadas negativamente.
o s
it
( ) c) uma armadura tem carga positiva e a outra negativa.
( ) d) o dielétrico tem elétrons livres.
e
ir
2 - A capacitância de um capacitor depende de que fatores? d(assinale a alternativa
que é a mais correta)
o s
( ) a) Da superfície das armaduras.
( ) b) Da espessura do dielétrico. os
( ) c) Do material de que é feito o dielétrico. od
t
( ) d) As três alternativas anteriores são válidas.
o s
3 - Se ligarmos uma à outra as armaduras
a d de um capacitor completamente carre-
gado, o que acontece? v
( ) a) O capacitor se descarrega. er
( ) b) O capacitor explode.
esinverte.
( ) c) A polaridade das cargasR se
( ) d) A carga do capacitor .aumenta.
da
4 - Como se chamam os zacapacitores que usam um líquido condutor de eletricidade
como armadura?r i
to
( ) a) Eletrolíticos.
au
( ) b) Cerâmicos.

ã
( ) d) Todos
o os anteriores.
( ) c) Poliéster.

n
ia
ó p
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

Associação
6 de Capacitores is.
r a
Introdução 1. Associações de Capacitores to


u


a


s


Na lição anterior você foi apresentado aos Quando diversos capacitores são interli-
o


t


capacitores, componentes encontrados em gados, os efeitos de suas capacitâncias se com-
binam, e o resultadoeéi que todo o conjunto se


grande quantidade nos equipamentos eletrô-
ir bem definida, que pode


nicos. Assim como os resistores, os capacitores comporta de uma forma
d


também podem ser ligados em conjunto, de ser prevista através de cálculos. Além disso,
os passa a se comportar de uma

modo a combinar seus efeitos. cada capacitor


s

forma diferente daquela quando isolado.


o

Conforme esclarecemos sobre os resis-


d

o

tores, há duas finalidades práticas no estudo


tVeremos a seguir quais são os tipos de as-

da associação de componentes, no caso os


s
sociações de capacitores, e quais as caracte-

capacitores: a primeira está em saber associá- o


rísticas de cada uma delas.

los de forma a obter uma capacitância de va- ad



lor que não exista na série comercial, ou quev


r

1.1 Associação em Série


não esteja disponível em determinada ocasiãoe


desse-

(quando uma máquina quebra num fim e Quando dois ou mais capacitores são li-

R

mana, por exemplo); a segunda está em saber gados da forma indicada na figura 41, dize-
.capacito-

prever os efeitos de um conjunto de a mos que eles estão associados ou ligados em


d

res num circuito específico. série.


a

iz tratar dos

r

o
Esta lição tem como objetivo

t

seguintes assuntos:
u

• Como os capacitoresapodem ser associados.



o

• Como calcular aã capacitância equivalente à


Fig. 41

n

associação em série.

ia Esse conjunto de capacitores, de C1 a Cn,


p comporta-se como um único capacitor de


• Como calcular a capacitância equivalente à


ó

associação capacitância C, cujo valor é calculado pela se-


C em paralelo.

guinte fórmula:

• Quais as propriedades dessas associações.



• Como calcular associações combinadas: sé- 1 1 1 1 1


= + + + ....... +

rie/paralelo. C C1 C2 C3 Cn






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○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não
Quando autorizada.
temos Reservados todos os direitos autorais.
apenas dois capacitores
em série, o cálculo da capacitância pode ser
simplificado pela fórmula:
C1 C2 C3 Cn
C = (C1 × C2)
(C1 + C2)

Por exemplo, um capacitor de 4 nF em


série com um de 6 nF resulta numa capaci­
Fig. 43
is.
tância equivalente de: r a
C n, comporta-se como um u
to capacitor
Este conjunto de capacitores
único
de C1 a
C = (4 x 6)
(C), que pode ser calculadoa pela seguinte
(4 + 6) s
C = 24
fórmula:
ito
10 C = C1 i+re
C2 + C3 + ... + Cn
C = 2,4 ηF d
Ou seja,snuma associação em paralelo a
o equivalente é a soma das capa­
capacitância
Esta associação tem algumas proprieda­
des importantes que devem ser entendidas e
s
o associadas.
citâncias
d
memorizadas:
toVamos a um exemplo de aplicação:
1. Os capacitores, mesmo que sejam de va­
os
lores (capacitâncias) diferentes, ficam
carregados com a mesma carga (conforme a
d Calcular a capacitância equivalente a
mostra a figura 42). r v um capacitor de 100 pF ligado em paralelo
com um de 200 pF.
2. O menor capacitor fica submetido à maior s e
e C = 100 + 200
tensão.
. R
3. A capacitância equivalente é menor a que o C = 300 pF
menor capacitor associado. d
iza - As seguintes propriedades desse tipo de
+
+
-
-
+
+
-
- o+
r
+
-
associação devem ser memorizadas:
- t +
+ -
au- + -
+ - + -
+ - + 1. A capacitância equivalente a uma asso­

ã oFig. 42 ciação em paralelo é maior que o valor do


maior capacitor associado.
n
1.2 Associação
p ia em Paralelo 2. Todos os capacitores ficam submetidos à
ó mesma tensão.
C dois ou mais capacitores são
Quando
ligados da forma indicada na figura 43, dize­ 3. O maior capacitor fica carregado com a
mos que eles estão associados em paralelo. maior carga.

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Como o cálculo de todos
capacitores em série os direitos
e em paralelo envolve autorais.
o conhecimento de um pouco de matemática básica, em caso de
dúvidas procure auxílio específico.

1.3 Associação em Série/Paralelo

Podemos combinar capacitores em série e em paralelo ao mes-


mo tempo, obtendo desta forma associações mais complexas, como
is.
exemplifica a figura 44.
r a
C1 C 2
uto
a
s
C1 C4
ito
ire
C2 d
o s
C3
C5

C3
C5
os C4

od
t
o s
a d Fig. 44

r v
Da mesma forma que nos
se resistores, na há fórmula específica
e
para o cálculo da capacitância equivalente a este tipo de associa-
R
ção, pois as ligações podem
. 45.
ser feitas de diversas maneiras, con-
a
forme mostra a figura
d
a
iz
C1 C1 C3

or
t
au
ã o
n C4

pia C2 C3 C2

ó
C

1 1 1 1 1 1 1
= + = + +
C C2 + C3 C1 C C1 + C2 C3 C4

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Fig. 45 todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada.


Para se calcular aReservados todosa este
capacitância equivalente os tipo
direitos
de as- autorais.
sociação, o que fazemos é trabalhar por etapas, calculando setores
em que podemos perceber que temos uma associação em série ou
uma associação em paralelo simples. Em suma, trabalhamos pela
redução da associação a formas sucessivamente mais simples.

Vamos a um exemplo:

No circuito da figura 46, podemos começar calculando a ca- is.


pacitância Ca, equivalente a C1 e C2, que estão em série. Depois r a
calculamos Cb, equivalente à associação C3 e C4, que estão em
uto
paralelo. a
s
O resultado é que a associação fica convertida numa mais sim-
o
eit
r
C1
di
Ca C3 os C4

os
C2
od
t
o s
a d
r v Cb
e
es
Fig. 46

. R 47, em que temos Ca e Cb em paralelo.


ples, desenhada naafigura
d Ca e Cb (que estão em paralelo) para se obter
Basta então somar
a capacitânciaza
equivalente a todo o conjunto que é C.
ori
u t
a
o
nã Ca Cb

pia
ó
C

Fig. 47

Evidentemente, para associações mais complexas, precisamos


fazer muitos cálculos como este para obter a capacitância final
Cópia nãoequivalente.
autorizada. Reservados todos os direitos
Para você lembrar
autorais.

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Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.

• Quando associamos capacitores, seus efeitos se combinam e eles,


em conjunto, passam a apresentar uma capacitância equivalente.
• Existem duas formas básicas de se associar capacitores: em série
e em paralelo. A capacitância equivalente dessas associações pode

s.
ser calculada por meio de fórmulas específicas.
• Os capacitores ainda podem ser associados de forma mista (liga-
ai
ção em série/paralelo). r
• Para calcular a capacitância equivalente de uma ligação em sé- u to
rie/paralelo, separamos os conjuntos de capacitores que estão a
em série dos que estão em paralelo; calculamos a capacitância
o s
equivalente desses conjuntos por etapas, até chegar àitcapaci-
tância final da associação.
ire
d
Saiba mais
o s
1. O que acontece se um dos capacitores desuma associação em
série “queima”? d o
O capacitor queimado pode entrar em to curto ou abrir. Quando
o s
abre, a associação passa a ter capacitância nula e, quando entra
a d
em curto, é como se ele fosse retirado da associação e ficassem
os demais.
r v
e
2. Quando desejamos ter a
es maior capacitância possível, como de-
R
vemos ligar os capacitores?
.
a devem ser ligados em paralelo, pois suas
Evidentemente, eles
d
a
capacitâncias se somam.

riz
o quando não temos capacitores de valores exatos para
3. O que fazer
t
au
uma aplicação?
Na verdade, os capacitores têm tolerâncias elevadas (chegando
o

a mais de 20%). Isso significa que se precisarmos de um capacitor
de 500 uF, não precisamos ligar um de 470 uF (que é o valor co-

pia mercial mais comum) em paralelo com um de 30 uF para obter o


ó valor desejado. O de 470 uF já está dentro da tolerância exigida
C para a função de um de 500 uF.

4. Em um circuito, podemos trocar um capacitor de determinado


valor por dois que, em conjunto, tenham a mesma capacitância
equivalente?
Sim! Essa é justamente uma das aplicações para as associações.
Na falta de um capacitor de 100 nF, por exemplo, o aluno pode
ligar em paralelo dois de 47 nF (valor comercial mais próximo –
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
ver lição anterior).
autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - No circuito reproduzido na figura 48, qual é a capacitância equivalenteteoqual
o capacitor que se carrega com a maior carga?
au
o s
it
3µF 2µF

r e
di
os
o s de 2 uF fica com a maior
( ) a) A capacitância equivalente é 1,2 uF e o capacitor
carga. od
( ) b) A capacitância equivalente é 1,2 uF e os tdois capacitores ficam com a mes-
ma carga. os
( ) c) A capacitância equivalente é 5 uFde o capacitor de 2 uF fica com a maior
carga. v a
( ) d) A capacitância equivalente e é r5 uF e o capacitor de 3 uF fica com a maior
carga.
es
R
2 - Um capacitor de 20 uF é .ligado em série com um capacitor de 30 uF. Podemos
afirmar que: da
za
( ) a) a capacitância equivalente é 50 uF e o capacitor de 30 uF fica com a maior
carga. ri
o
t equivalente é 12 uF e o capacitor de 30 uF fica com a maior
( ) b) a capacitância
carga. u
a
ão
( ) c) a capacitância equivalente é 12 uF e o capacitor de 12 uF fica com a maior
carga.
( ) d) ancapacitância equivalente é 12 uF e os dois capacitores ficam com a mesma

p iacarga.
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
3 - não autorizada.
Na figura Reservados
49, temos uma associação todos
de capacitores os direitos
em paralelo autorais.
com valores de
C1 = 10 µF, C2 = 20 µF , C3 = 30 µF e C4 = 100 µF. Analisando esta associação,
assinale a alternativa que não é verdadeira.

100V

s.
Fig. 49 C1 C2 C3 C4
10µF 20µF 30µF 100µF
ai
r
uto
a
( ) a) Todos os capacitores ficam com a mesma carga.
os
(
(
) b) C4 fica com a maior carga.
) c) C1 fica com a menor carga. eit
r
( ) d) A tensão em todos os capacitores é de 100 V.
di
os
4 - Uma máquina industrial teve um capacitor de 100 µF queimado. O técnico
s
responsável pela manutenção não encontrou no estoque um capacitor com
o
este valor para fazer a substituição, e não pode deixar a máquina parada.
od
Existem no estoque capacitores de outros valores que podem ser usados em
t
associação para substituir o capacitor queimado. Dentre as opções abaixo,
o s
que combinação de capacitores o técnico deve fazer para conseguir a capa-
citância necessária? a d
v
( ) a) Dois capacitores de 200 uF em paralelo.
r
e
( ) b) Dois capacitores de 200 uF em série.
s
e
( ) c) Dois capacitores de 50 uF em série.
R
( ) d) Quatro capacitores de 50 uF em série.
.
a
citores mostrada z adfigura
5 - Calcular a capacitância
na
equivalente à associação em série/paralelo de capa-
50.
ri
to C1 C2
a u
o

24µF 24µF

Fig. a
50
i C? C3 C4

óp
4µF 2µF

( ) a) 24 uF
( ) b) 12 uF
( ) c) 6 uF
( ) d) 4 uF
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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lição

Capacitores
7 Variáveis is.
r a
Introdução 1. Capacitores Variáveis to


au



Depois da montagemsde um equipamento,


Da mesma forma que alguns resistores
o


é comum precisarmostajustar


podem ter sua resistência modificada pela ação a capacitância
i


de um operador, há capacitores que também de um componente num
r e ponto qualquer, a fim


de garantir o bomifuncionamento do conjunto.

possibilitam esse recurso. Em certas aplica-
d precisarmos alterar a


ções, pode ser necessário mudar a capacitância Também é comum
de um capacitor num circuito, caso em que um

s
capacitânciaode um circuito durante o próprio

s do aparelho. Para esse tipo de


tipo especial de componente deve ser usado. funcionamento


o

São os chamados capacitores variáveis, que


d
finalidade, utilizamos os capacitores variáveis.

o

vamos estudar nesta lição.


tCapacitores Variáveis Comuns

s
1.1

Os capacitores variáveis são encontrados o


principalmente em circuitos que permitem ad


O capacitor variável de placas paralelas,


mudar a freqüência de operação de sintoniza-v


r

componente mais comum dessa categoria, pode


se
dores de rádio, radiotransmissores, instrumen- ser encontrado nos formatos mostrados na fi-

tos de medidas, circuitos de testes, etc.eTam- gura 51.


R

bém são usados em ajustes internos de diver-


.

sos tipos de equipamentos. a


d

a

iz como

É importante que você saiba esses


r

Variável
o
capacitores variáveis funcionam e onde são

t

encontrados, pois eles certamente aparecerão


u

a

no seu trabalho muitas vezes.


o

ã lição é tratar dos seguin-


Símbolo
n
O objetivo desta

ieacomo funcionam os capacitores


tes assuntos:

p

• O que são
ó

C

variáveis Fig. 51

• Capacitores variáveis comuns



• Trimmers Na mesma figura mostramos o símbolo usa-



do para representá-lo.

• Tipos especiais

• Usos e características dos capacitores Esse tipo de capacitor é constituído por um



variáveis. conjunto de placas de metal que formam a ar-



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/57
Instituto Monitor

Cópia
madura não
fixa, e umautorizada.
conjunto de placasReservados
móveis todos os direitos
Existem casos autorais.
em que precisamos con-



acionadas por um eixo, que formam a arma- trolar simultaneamente a capacitância em



dura móvel.Quando o eixo da armadura mó- mais de um ponto de um circuito. Nesses


vel é movimentado, as placas desta armadu- casos podemos usar capacitores variáveis de



ra se interpõem às placas fixas, porém sem mais de uma seção, como o mostrado na fi-



tocá-las. Com isso amplia-se a área de proxi- gura 54.


midade efetiva entre as placas (figura 52), e a


s.


capacitância do capacitor aumenta.
i


a Duplo


r


Variável
to



u


a


s



oC
it
C


Terminal das B


armaduras móveis A
e Símbolo


r Fig. 54
di


os e Padders

1.2 Trimmers

Terminal das
s

o

armaduras fixas
d

Outra possibilidade refere-se a quando o


o

t
componente é ajustado apenas uma vez para

Fig. 52

s garantir o funcionamento adequado do equi-


o pamento, só precisando ser novamente ajus-


O capacitor tem então sua capacitância ad


tado em caso de reparos. Para esse tipo de


máxima quando está totalmente fechado, e v


r função usamos os capacitores ajustáveis.


mínima quando totalmente aberto. No tipo de e


esse

capacitor mostrado, as armaduras móveis Neste grupo, destacamos os trimmers e


R fi-

movimentam sem encostar nas armaduras os padders, que são mostrados na figura 55.
.

a
xas, e o próprio ar funciona com dielétrico.

d

zavariável é o

i

Um outro tipo de capacitor


r

o
mostrado na figura 53. O dielétrico desse tipo

t folhas de plásti-

de capacitor é composto por


u

a

co dispostas entre as armaduras fixas e mó-


veis. o Trimmer

ã

n

Eixo

ia Armadura móvel

óp

Dielétrico Símbolo

Fig. 55
C

Armadura Fixa

Fig. 53
Os trimmers e padders podem ter o as-

Os capacitores variáveis são normalmen- pecto de capacitores variáveis em miniatura,



te usados em circuitos de sintonia de altas ou podem ser formados por placas (armadu-

freqüências. Suas aplicações típicas incluem ras) que são apertadas/desapertadas por um

a sintonia de rádios, transmissores, instru- parafuso. Nesse tipo, quando as placas estão

mentos de laboratório, etc. O botão que muda afastadas, a capacitância do componente é


as estações de seu rádio controla um capacitor mínima, e quando estão totalmente aperta-

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


variável. das a capacitância é máxima. Nos tipos mais



○ ○ ○ ○ ○

124/58
Instituto Monitor

Cópiao dielétrico
antigos, não autorizada. Reservados
usado é uma fina folha Paratodos os direitos autorais.
você lembrar



de mica; nos mais modernos, usam-se folhas



de plástico especial.
• Os capacitores variáveis são empregados



quando se deseja modificar a


1.3 Valores dos Capacitores Variáveis


capacitância num circuito.



Os capacitores variáveis comuns e ajus- • Nos capacitores variáveis comuns, um


s.


táveis são componentes de ajuste de circui- eixo movimenta um conjunto de placas
i


tos de altas freqüências, por isso normalmen-
a


que se interpõem a um outro conjunto de
r


te têm pequenas capacitâncias.
to
placas fixas, sem que umas se encostem



nas outras.
u


Os varáveis comuns possuem capacitân- a


s


cias máximas da ordem de poucas dezenas ou • Podem ser fabricados capacitores


to conjuntos de
variáveis com diversos


centenas de picofarads (na faixa de 50 a 500
i


pF). Quando especificamos um capacitor deste placas.
e

ir

tipo, é conveniente indicar a faixa de valores
d comum desses

• A aplicação mais

que ele pode varrer. Por meio da indicação de
os
capacitores
○ é em circuitos de sintonia de
um variável 10-100 pF, por exemplo, sabemos

altas freqüências.
s

que se trata de um capacitor que, quando está


o

d e podem

todo aberto, tem uma capacitância de 10 pF, e • Os trimmers e padders são capacitores de
o

todo fechado, de 100 pF.


tpequenos variáveis
ajuste, ter o formato de

s ou de conjuntos de

Em alguns casos, pode-se indicar apenas o placas que são apertadas e desapertadas

a capacitância máxima, bastando lembrar ad


para que se chegue ao ajuste desejado.


que ela nunca será zero quando o componen- v


r Quando as placas são apertadas, a


te estiver no mínimo, ou todo aberto. e capacitância fica maior.


s

e

R • Os capacitores variáveis são componentes


Nos trimmers e padders, a capacitância


.

de baixa capacitância.
é ainda menor, no máximo de 40 ou 50a pF para

d compo-

os tipos comuns. Os valores desses


nentes são especificados comoza
• As especificações normalmente são dadas

i mínimo e má-

nos variáveis pela faixa de capacitância coberta pelo


r

opF tem no míni-


comuns, ou seja, pelos valores

componente.
t

ximo. Um trimmer de 2-20


aupF, podendo ser ajus-

mo 2 pF e no máximo 20 • As especificações dos trimmers e padders


tado para qualquerocapacitância intermedi- também são dadas pela faixa de


ã

capacitância coberta.
n
ária entre estes dois valores.

a
Obs.: Para ios capacitores variáveis, tam-

• Para os variáveis, é comum também ser


p

ó indicada a tensão máxima entre as


bém é comum especificar-se a tensão má-


xima Cque podem suportar entre as

armaduras.

armaduras.










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○ ○ ○ ○ ○

124/59
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Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - Em qual das aplicações provavelmente encontramos um capacitor variável
uto de
duas seções?
a
( ) a) Controle de volume de um amplificador.
s
( ) b) Seletor de tensões de uma fonte de alimentação.
ito
re
( ) c) Seletor de estações de um rádio comum.
( ) d) Controle de velocidade de um motor elétrico.
di
2 - Quando um trimmer está com as placas mais próximas
o s ou mais apertadas,
podemos afirmar que sua capacitância:
( ) a) é mínima. os
( ) b) é máxima. o d
t e mínimo.
( ) c) está num valor intermediário entre o máximo
( ) d) está oscilando. os
d
a no ajuste fino de um oscilador de alta
3 - Que componente normalmente usamos
r v
se
freqüência, como o de um intercomunicador sem fio?

( ) b) Um capacitor variável R
e
( ) a) Um capacitor variável simples.
de duas seções.
( ) c) Um trimmer.
a.
( ) d) Um trimpot.
a d
iz para sintonizar as freqüências mais elevadas, é preciso
4 - Num receptor derrádio,
to
diminuir a capacitância do circuito ressonante usado para esta finalidade. Fa-
zemos isso: u
a
o
( ) a) fechando o capacitor variável.

nã o capacitor variável.
( ) b) colocando o capacitor variável na posição média.
( ) c) abrindo
iaatuando sobre o controle de volume.
( ) d)
p
ó
C5 - Um capacitor ajustável de 10-100 pFé empregado num circuito de ajuste. Po-
demos afirmar que, na posição de mínima capacitância (todo aberto), ele esta-
rá com:
( ) a) 10 pF
( ) b) 50 pF
( ) c) 100 pF
( ) d) 110 pF

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○ ○ ○ ○ ○

124/60
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Capacitores Cerâmicos e
8 de Poliéster is.
r a
Introdução o formato de discos, pastilhas toou cilindros


u


(capacitores tubulares).
a


s


Na lição 5, estudamos os capacitores fixos.
to

103

Vimos que esses componentes podem ser fei- 10n
i


re
tos de diversos tipos de material, conforme a

10n
i

aplicação a que se destinam.
d


s

1

Nesta lição estudaremos dois tipos bastante o


s

comuns de capacitores fixos: os capacitores Fig. 56


o

cerâmicos e os de poliéster. Veremos quais as


d

o

Encontrados na faixa de valores que vai


suas propriedades, seus valores e aplicações.
t

de menos de 1 pF até 1 uF, os capacitores


s

Esta lição tem como objetivo tratar dos ocerâmicos suportam tensões de trabalho que

d

variam de 25 V a mais de 10.000 volts (10 kV).


seguintes assuntos: a

r v Evidentemente, a capacitância e a tensão de


• Quais os tipos de capacitores cerâmicos e de


e
poliéster encontrados nos equipamentossele-
trabalho vão determinar o tamanho desse tipo

e de componente.

trônicos.
R

.

a
• Onde são usados e quais as suas principais Além dessas, duas outras especificações

d

características. são importantes nesse tipo de capacitor: a to-


a

iz desses capaci- lerância e o coeficiente de temperatura. A to-


• Como interpretar os códigos


r

lerância diz respeito à máxima variação pos-


o

tores.
t

sível entre o valor real e o valor especificado


u

a
• Como suas características variam conforme para o componente em um circuito. O coefici-

a temperatura.
o ente de temperatura nos diz o quanto a mu-

ã

dança de temperatura interfere na


1. CapacitoresnCerâmicos

capacitância de um componente.

ia

p

ó o nome sugere, este tipo de


Conforme Os capacitores cerâmicos são muito usa-


C

dos nos equipamentos eletrônicos em geral,


capacitor fixo tem por dielétrico o material


isolante conhecido como cerâmica. A cerâmi- especialmente para altas freqüências.



ca tem uma boa constante dielétrica e pode


1.1 Códigos dos Capacitores Cerâmicos


suportar tensões elevadas, o que fez dela um


material ideal para a construção de diversos



tipos de capacitores. Você já sabe que o pequeno tamanho de


muitos componentes dificulta que se escrevam



Os tipos mais comuns de capacitores por extenso suas especificações. Nos


Cópia não autorizada. Reservados todoscerâmicos,


os direitos autorais.

cerâmicos, mostrados na figura 56, podem ter capacitores são usados diversos

○ ○ ○ ○ ○

124/61
Instituto Monitor

Cópiaquenão
códigos autorizada.
é preciso Reservados
conhecer. O mais co- todos
Um outro os
tipo direitos autorais.
de código é aquele em que



mum é código de 3 dígitos, em que os dois temos um número entre duas letras, como, por



primeiros dígitos indicam os dois primeiros exemplo, A 103 Z5U. Trata-se de um capaci-


algarismos da capacitância, e o terceiro in- tor para baixas temperaturas de 10 nF e to-



dica o multiplicador, conforme a seguinte ta- lerância de +22% a –56%. Confira as tabelas:



bela:


Primeiro Símbolo Baixa Temperatura


Terceiro dígito Multiplicador .


Z +10 °C
is


0 1
a


Y -30 °C
r


1 10
to


X -55 °C


2 100
u


3 1.000
a


s


4 10.000 Segundo Símbolo Alta Temperatura


2
to +45 °C


5 100.000
i


re
6 não usado 4 +65 °C


i

7 não usado 5 +85 °C
6 d

+105 °C

os
8 .01

9 .1

s Símbolo Variação

de Capacitância
o
Terceiro

na faixa de temperaturas
d A

Por exemplo, um capacitor cerâmico com


o

+/- 1%
a marca 104 é de 100.000 pF ou 100 nF. (figu-
t

+/- 1,5%

B
ra 57)
s

o C +/- 2,2%

4 zeros
d

a D +/- 3.3%

104 10 + 0000
v

= r E +/- 4.7%

e F +/- 7.5%

100 000 pF
s

=
e P +/- 10.0%

100 nF
R

R +/- 15.0%
.

=
a S +/- 22.0%

0,1 µF
Fig. 57
d

a T +22%, -33%

iz

Se após os três dígitos aparecer uma le- U +22%, -56%


tra, ela indica a tolerância,r conforme a se-

o

V +22%, -82%
t

guinte tabela:
u

aTolerância

Letra
o Em alguns capacitores de pequenos va-

B ã +/- 0.10%

n +/- 0.25% lores, podemos encontrar uma letra substi-


C

Dia
tuindo a vírgula decimal, ou no final da mar-

+/- 0.5%
p cação, indicando a tolerância ou o coeficien-

ó

E +/- 0.5%
te de temperatura. Assim 4N7 ou 4J7 indi-
C F

+/- 1%

cam capacitores de 4,7 pF.


G +/- 2%

H +/- 3% As letras n e k (minúsculas) podem apa-



J +/- 5% recer como multiplicadores (nano ou quilo)


K +/- 10% em capacitores como 4n7 (4,7 nF), 10n (10 nF)

M +/- 20% e 10k (10 nF ou 10.000 pF, onde o k significa



N +/- 0.05% quilo).


P +100%, -0%

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Z +80%, -20%

○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
2. não de
Capacitores autorizada.
Poliéster Reservados todos
tos como os
outras direitos
formas autorais.
de marcação de valo-



res. A mais comum é a que indica o próprio



O poliéster é uma resina sintética (um tipo valor numérico da capacitância, que pode


aparecer de 3 formas:


de plástico) usada como dielétrico nesse tipo


de capacitor. Na figura 58 temos os aspectos


a) Para capacitâncias inferiores a 10 nF, o


mais comuns desses capacitores, que se divi- valor é dado diretamente em picofarads.



dem em duas categorias: poliéster comum e
s.
Exemplo: 4.700 significa 4.700 pF ou 4,7 nF


metalizado.
i


b) Para valores acima de 10 nF, porém inferi-
a


r


ores a 1 uF, o valor é dado em microfarads
to



na forma de ponto seguido por um número.
u


a
Exemplo: .1 para 100 nF, ou 0,1 uF; .47


s


para 0,47 uF, ou 470 nF.


o
itde 1 uF, a capacitância


c) Para valores acima


e

ir
é marcada diretamente com a indicação uF.


Exemplo: 1,5duF.

os59, vemos estes capacitores com



Na figura
s

o
suas indicações.

Fig. 58
d

o

t 4700

0,47 1,5µF
No tipo comum tubular, uma folha de po- s

o

liéster é enrolada juntamente com duas fo-


d

lhas de material condutor (folhas de alumí- a


nio), que formam as armaduras. No tipo r v



e

metalizado, as armaduras são finas películas


s

de metal aplicadas no próprio dielétrico e de 4700 pF 0,47 µF 1,5 µF


R ou ou

poliéster.
.

4,7 nF 470 nF
a

d

Estes capacitores podem seraencontrados


na faixa de valores que vai deiz470 pF a mais


Fig. 59
r podem vari-

o

de 1 uF. As tensões de operação


t

u
ar entre 50 e 600 V tipicamente, dependendo Existem ainda outros tipos de códigos,

a

do fabricante. como o chamado “zebrinha”, em que faixas


o

coloridas (como as dos resistores) represen-


ã

n
Os capacitores de poliéster não são indi- tam números que indicam a capacitância em

ia
cados para operação com sinais de altas fre- picofarads. As faixas restantes indicam a ten-

p

qüências. Suas aplicações se limitam a cir- são de trabalho e a tolerância.


cuitos deócorrente contínua e sinais de bai-

C

xas e médias freqüências, ou circuitos que 3. Coeficiente de Temperatura



operam com pulsos.



Todos os materiais manifestam mudan-


2.1 Códigos dos Capacitores de ças de suas características físicas (e eventu-



Poliéster almente químicas) com a temperatura. Os



corpos podem dilatar-se, podem ter sua


Para os tipos comuns destes capacitores, condutividade elétrica modificada, podem



podemos encontrar tanto o código


Cópia não autorizada. Reservados de 3 dígi- todos
sofrer os estruturais,
alterações direitosetc. autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados


Com a mudança da todos
temperatura, diversas das os direitos autorais.
características
de um capacitor podem se alterar, dentre elas a capacitância. Essa
alteração pode ser indicada de três formas principais:

1. Pela quantidade de picofarads que a capacitância do componen-


te é alterada na sua faixa de temperatura. Exemplo: o coeficiente
de temperatura é 2 pF na faixa de –10 a +125 °C para um capa-
citor de 10 pF. Isso significa que nesta faixa sua capacitância
estará entre 8 a 12 pF. is.
2. Por porcentagem, também na faixa de temperaturas. Exemplo: o
ra
o coeficiente de temperatura é de –10% na faixa de temperatura u t
de operação de um capacitor de 100 pF. Sua capacitância estaráa
entre 100 e 90 pF na faixa de operação. s
3. Por quantas partes por milhão (ppm) a capacitância e
to
é ialterada
ir Exem-
para cada grau centígrado de variação da temperatura.
plo: o coeficiente de temperatura de um capacitordde 1.000 pF é
s capacitância
de 10 ppm/°C. Isso significa que de 10 a 20 °Cosua
vai mudar de 100 ppm, ou 0,01 pF
os
Em muitos casos, este comportamento o d dos capacitores pode
t 60).
vir indicado na forma de um gráfico (figura
o s
pF
a d
r v
e
es
12
. R
d a
11
iza
o r
u t
10 a

ã o
n
pia C
o

ó -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60


C
Fig. 60

Para você lembrar

• Capacitores cerâmicos são usados em circuitos de altas freqü-


ências, além de outros.
Cópia não• Os capacitores de poliéster
autorizada. Reservadosnão são indicados
todospara
oscircuitos
direitosde autorais.
altas freqüências.

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Cópia não• A
autorizada. Reservados
marcação de valores dos capacitorestodos ose direitos
de poliéster cerâmicos autorais.
pode ser feita por códigos.
• Existem muitos códigos que não são mais usados, mas que apare-
cem em capacitores de equipamentos mais antigos.
• O capacitor tem suas características alteradas conforme a tem-
peratura.
• As alterações podem ser especificadas de diversas formas. Uma
is.
delas é através de gráficos.
r a
Saiba mais uto
a
s
1. Por que os capacitores de poliéster não servem para altas fre-
o
qüências?
eit
rarmaduras
dirapidamen-
Quando sinais de altas freqüências são aplicados nas
de um capacitor, elas carregam-se e descarregam-se
te, exigindo assim que o dielétrico acompanhes com sua carga
o
s
estas mudanças. Dependendo do material de que é feito o

do sua capacidade de
dielétrico, ele não consegue acompanhá-las (caso do poliéster).
O resultado é que, além de o capacitoroperder
carregar e descarregar as armaduras,to dielétrico se aquece, ten-
o s
do assim suas propriedades comprometidas.
ad é de alta ou de baixa fre-
2. Como podemos saber se umvcircuito
qüência? e r
es como funcionam os diversos tipos
Mais adiante vamos aprender
. R olhando um diagrama ou analisando
de circuito. Simplesmente
um equipamento,
d a o profissional será capaz de dizer que tipo de
a
sinal está presente em cada parte e, assim, saber que tipo de
iz ser usado.
capacitor pode
r
t ousar um capacitor cerâmico em lugar de um de poliés-
ter a
u
3. Podemos
sempre?

ã o princípio, sim. O problema está apenas na disponibilidade


Em
n de valor, ou ainda na existência de outros fatores em que os

pia capacitores de poliéster podem ser melhores, como por exemplo


ó em determinadas aplicações que envolvem sinais de áudio.
C
4. O que é um capacitor de filtro?
Uma das funções dos capacitores é “filtrar” sinais, ou seja, se-
parar sinais de altas freqüências dos de baixas freqüências.
Quando um capacitor é usado com esta finalidade, dizemos que
se trata de um capacitor de filtro. Veja que o capacitor de filtro
pode ser de qualquer tipo, dependendo simplesmente do tipo de
sinal com que ele deve trabalhar.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/65
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Em qual das aplicações não devemos utilizar um capacitor de poliéster?
u to
( ) a) Circuitos de baixas freqüências.
a
( ) b) Circuitos de altas freqüências.
s
( ) c) Fontes de alimentação comuns.
ito
re
( ) d) Circuitos alimentados por baterias.
i
2 - Qual dos seguintes capacitores cerâmicos tem por valor d68 nF?
( ) a) 6k8
o s
( ) b) 68K
( ) c) 683 o s
d
to
( ) d) 68N

os
3 - Em qual das seguintes aplicações é conveniente usar um capacitor cerâmico?
( ) a) Passagem de sinais de rádio de umdreceptor.
va
( ) b) Filtragem de uma fonte de alimentação.
er
( ) c) Passagem dos sinais de um microfone.
es
( ) d) Filtragem do tom de um amplificador de som.

. R
( ) a) 10 pF d a
4 - Um capacitor cerâmico tem a marcação 10 n. O valor deste capacitor é:

a
iz
( ) b) 10 nF
( ) c) 10 uF
o r
( ) d) 1 nF t
au
ã o
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

Capacitores
9 Eletrolíticos is.
r a
Introdução 1.1 Como são Construídos os toEletrolíticos


u


a


s


Depois dos capacitores cerâmicos e de po- Se uma substância líquida condutora de
o eletrólito entrar em


eletricidade denominada
t


liéster, agora passamos ao estudo particular dos
i


capacitores eletrolíticos Muito comuns nos e
contato com uma placa de alumínio (figura 61),
ocorre uma reaçãoirquímica que forma sobre a


equipamentos eletrônicos, eles são recomen-
d capa de material isolante.

placa uma finíssima

dados especificamente para circuitos de bai-
xa e média freqüência.

os
s

Eletrólito Camada de
o

Óxido
Nesta lição você ficará sabendo:
d

to

• quais os tipos de capacitores eletrolíticos;


s

• onde são usados e quais as suas principais o


d Placa

características;
a

r v

• como ler os seus códigos; Fig. 61


s e

• em que valores os eletrolíticos são encon-


trados nos equipamentos comuns; Re


Nessas condições, o eletrólito pode ser con-


.

a siderado a armadura de um capacitor, a placa


• como suas características variam conforme


d

de alumínio a outra armadura e a finíssima


a temperatura.
a

iz camada de óxido o dielétrico.


r

o

1. Capacitores Eletrolíticos
t

Como a capacitância de um capacitor é


u

a tanto maior quanto menor for a espessura do


Os capacitores eletrolíticos formam uma


o dielétrico e maior a sua constante dielétrica,


ã
categoria de componentes de grande utilida-

essa técnica possibilita que se fabriquem com-


n

de, que todo profissional da eletrônica precisa


ponentes de capacitâncias muito altas.

a
ide um capacitor danificado se faz
conhecer. Quando, em um equipamento, a

p

substituição
ó é preciso saber se um capacitor

Os capacitores fabricados de acordo com


C

necessária,
esse princípio são denominados “eletrolíti-

eletrolítico pode ser usado, ou quais devem ser


cos”, justamente por se basearem na ação quí-


as características do substituto, a fim de não


mica de um eletrólito sobre uma superfície


comprometer o bom funcionamento do equi-


de metal.

pamento.


1.2 Tipos

Da mesma forma, o profissional deve estar


apto a interpretar os códigos de marcação, as-


Os tipos mais comuns de capacitores


Cópia
sim não especificações
como outras autorizada. Reservados
que os capaci- todos sãoos direitos autorais.

eletrolíticos os de alumínio (figura 62).


tores eventualmente tenham.


○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos oscapacitor


Ao usar um direitos autorais.
eletrolítico, é pre-



ciso sempre observar sua polaridade, a fim



de evitar a sua queima.




1.4 Eletrolíticos de Tântalo




O tântalo é um metal cujo óxido possui


s.


uma constante dielétrica muito maior do que
i


a
a do óxido de alumínio. Isso significa que usan-


r


do com o tântalo a mesma tecnologia de fa-
to



bricação dos eletrolíticos de alumínio, pode-
u


a
mos obter capacitores muito menores ou com


Fig. 62
s


capacitâncias muito altas.


o
it
Esses capacitores podem ser encontra-



dos na faixa de capacitância que vai de 1 uF
e
Na figura 64 mostramos um capacitor de


r
i alumínio com a mesma

a mais de 500.000 uF. Como a película que tântalo e um de
forma a camada de dielétrico é muito fina, capacitância. d

os

eles são indicados para trabalhar com ten-


s

sões relativamente baixas. Podemos encon-


o

trar os eletrolíticos com tensões de trabalho


d

+
o Alumínio

na faixa de 1,5 a 500 volts.


t

s

1.3 Polaridade o

d

a

Os capacitores eletrolíticos, diferente- v


r

mente de muitos outros tipos, são polariza- e Tântalo


s

dos. A armadura metálica deve ser sempre


e

R
carregada com carga positiva e o eletrolítico

.

a
com carga negativa. Se houver inversão, o Fig. 64

d

dielétrico perde suas propriedades, permi-


a

iz que
tindo a circulação de uma corrente o des-

O ideal seria sempre usar os capacitores


trói. O capacitor “entra em rcurto”,

não mais
o os capacitores de tântalo, mas infelizmente eles são muito

podendo ser usado. Por tisso


mais caros, o que limita seu uso. Apenas nos


u

eletrolíticos possuem amarcação de polarida-


casos em que se necessita de altas


de, conforme mostra o a figura 63. capacitâncias ocupando pouco espaço é que

ã

n eles são empregados.



ia +

p Atualmente já se pode fabricar capacito-


+
ó

- res eletrolíticos também de um outro metal


C

cujo óxido tem elevadíssima constante


dielétrica: o nióbio. No entanto, as aplicações



destes capacitores ainda são limitadas.




- --- 1.5 Uso dos Capacitores Eletrolíticos





Com capacitores eletrolíticos, podemos


obter capacitâncias elevadas e tensões de tra-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Fig. 63 balho até relativamente altas, mas existem



○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãoalgumas
autorizada.
propriedadesReservados todos
adicionais que limitam a suaos direitos autorais.
utilização.Na
prática, muitos desses capacitores são formados por um papel em-
bebido no eletrólito e posto em contacto com uma folha de alumí-
nio, conforme mostra a figura 65.

Alumínio

is.
Papel embebido em
eletrólito r a
uto
Fig. 65 a
os
Esta construção faz com que o capacitor se comporte como
uma verdadeira “bobina” (que estudaremos mais adiante), o que é eit
r
indesejável para algumas aplicações. Assim, além de só poderem
ser usados em circuitos que tenham polaridade definida, ou seja, di
circuitos de corrente contínua, eles não podem ser usados em cir- os
cuitos de altas freqüências.
o s
d
É nos circuitos de baixas e médias ofreqüências que eles são
t
os
geralmente utilizados. Encontramos os capacitores eletrolíticos em
funções tais como a filtragem de correntes de fontes, circuitos de
som (saída de amplificadores, por a d
exemplo) e outros onde não exis-
tem sinais de alta freqüência v
e r sobre estes componentes.

es Eletrolíticos
1.6 Valores dos Capacitores
. R
Os capacitores a eletrolíticos de alumínio são componentes re-
ad
lativamente grandes, por isso podem ter seus valores (capacitâncias)

riz 66.
e tensões gravados diretamente nos seus invólucros, conforme
o
mostra a figura
Já os tcapacitores de tântalo são componentes muito pequenos,
u é adotada uma codificação que faz uso de faixas e pin-
aquais
para os
tas o
coloridas, semelhante à dos demais capacitores e outros compo-
n ã
nentes eletrônicos.

pia Nos capacitores de tântalo temos um conjunto de três faixas


ó para o valor, uma pinta para a tolerância e uma pinta para a tensão
C de trabalho, conforme a seguinte tabela:

+ 100µF
64V

+
10/10V

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Fig. 66
○ ○ ○ ○ ○

124/69
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Cor Tensão 1o Dígito 2o Dígito Multiplicador
Preto 4 0 0 -
Marrom 6 1 1 -
Vermelho 10 2 2 -
Laranja 15 3 3 -
Amarelo 20 4 4 10.000

s.
Verde 25 5 5 100.000
Azul 35 6 6 1 000.000
ai
Violeta 50 7 7 10.000.000 r
Cinza - 8 8 -
uto
Branco 3 9 9 -
a
Os valores são dados em picofarads.
os
t
Na figura 67 temos o modo como é feita a marcação.ei
r
di
Sem cor:s20%
Tolerância o
1º o s 5%
Prata: 10%
Ouro:
2º od
Tensão
t

o s
a d
v
r Fig. 67
e
es
. R
Por exemplo, um capacitor com a pinta prateada, faixas de va-

22.000.000 pF ou d
a
lor vermelha, vermelha e azul e pinta de tensão violeta tem:
22 uF, tolerância de 10% e tensão de trabalho de
50 V.
iza
or
t memorizar esses códigos, pois eles são úteis na identi-
Procure
u
a diversos componentes.
ficação de

ã o
n você lembrar
Para

pia • Capacitores eletrolíticos são usados preferencialmente em


ó circuitos de corrente contínua e baixa freqüência.
C • Os capacitores eletrolíticos são componentes polarizados.
• As principais especificações dos capacitores eletrolíticos são a
capacitância e a tensão de trabalho.
• Existem dois tipos de capacitores eletrolíticos: alumínio e
tântalo.
• Os capacitores de tântalo têm a marcação por um código de
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cores Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/70
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Cópia nãoSaiba
autorizada.
mais Reservados todos os direitos autorais.
1. Por que os capacitores eletrolíticos possuem uma borracha num
dos lados?
A borracha funciona como uma válvula de segurança, evitando
que ele exploda com violência em caso de algum problema de

s.
funcionamento, como, por exemplo, inversão da polaridade ou
sobretensão.
i
2. Que tipos de defeito ocorrem com os capacitores eletrolíticos? o
ra
u t
Os defeitos dos capacitores eletrolíticos são um pouco diferen-
a
s
tes dos que ocorrem com os outros tipos. Um deles é que o capa-
toa ten-
citor entra em curto quando a camada de óxido perde sua isolação
i
re quan-
(o que pode ocorrer com a inversão da polaridade ou com
i
são excessiva). Outro problema é a perda da capacitância
do o eletrólito resseca. Isso pode ocorrer após umddeterminado
s
tempo de uso, ou seja, conforme a vida útil doocomponente. Te-
mos também as fugas, quando uma pequena s corrente pode pas-
sar pelo dielétrico, não havendo portanto o um isolamento perfei-
to. od
t
s
o de alumínio ou tântalo?
3. Como testar um capacitor eletrolítico
Podemos medir sua capacitância
d
a com um instrumento apropri-
ado, chamado capacímetro.r v Outra forma de se testar o capacitor
é simplesmente verificar sese ele está em curto ou, ainda, se ele
apresenta fugas. Para eisso, podemos usar um multímetro comum.
. R
d a
a
riz
to
au
ã o Anotações/Dicas
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/71
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Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - Em qual das aplicações não devemos utilizar um capacitor eletrolítico?to
( ) a) Circuitos de baixas freqüências.
a u
( ) b) Circuitos de altas freqüências.
os
it
( ) c) Fontes de alimentação comuns.
( ) d) Circuitos alimentados por baterias.
r e
2 - Qual dos seguintes capacitores, de acordo com seu valor,di certamente será do
tipo eletrolítico numa aplicação?
o s
( ) a) 0,68 uF
( ) b) 68 pF o s
( ) c) 1000 pF o d
( ) d) 470 uF t
o s
a d
3 - Em qual das seguintes aplicações é necessário usar um capacitor eletrolítico?
( ) a) Passagem de sinais de rádio devum receptor.
e r
( ) b) Filtragem de uma fonte de alimentação.
es usamos
( ) c) Setor de um circuito em que uma baixa capacitância.

. R
( ) d) Determinação da freqüência de operação de um computador.

d
4 - Um capacitor de pequenas
a dimensões numa placa de um equipamento indus-
trial tem a marcação za100 u. Este capacitor com certeza é de que tipo?
( ) a) Cerâmico. r i
t
( ) b) Eletrolítico.o
( ) c) Poliéster.u
a
o
( ) d) Poliéster metalizado.


p ia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

10 Indutores is.
r a
Introdução to
tor tem uma propriedade interessante: fun-


u


a
ciona como uma espécie de freio, opondo-se


s


Nos circuitos eletrônicos, encontramos di- à própria circulação da corrente, conforme
to


mostra a figura 68.


versos tipos de componentes da família dos
i


re
passivos. Os resistores e os capacitores que


i

estudamos até aqui são os mais famosos dessa
d

Corrente

família. Um terceiro tipo de componente pas-
os

sivo, não tão comum quanto os resistores e


s

capacitores, mas de igual importância pelo que


o

faz num circuito, é o indutor ou bobina.


d

o

t

Campo

Como a maioria dos componentes, os


s Fig. 68

indutores podem ser encontrados em diversos o


formatos e tipos. Cada tipo tem propriedades ad


Uma corrente não se propaga com facili-


elétricas específicas, apropriadas para um de-v dade por um fio muito longo, pois precisa ven-
r

terminado tipo de aplicação.


se cer, além da resistência do fio, a própria opo-

e sição de seu campo magnético. Esta oposição


Nesta lição você ficará sabendo: R é denominada indutância.


.

a

• o que é indutância;
d

Podemos aumentar muito a indutância en-


a

z
• qual o princípio de funcionamento
i dos rolando o fio por onde passa a corrente, de

r

indutores; modo a formar uma bobina. Dessa forma esta-


o

t

remos concentrando as linhas de força do cam-


u
• quais os tipos de indutores;

a po magnético.

o
• onde são usados e quais as suas principais

características;ã

A figura 69 mostra que, numa bobina ci-


n

líndrica, as linhas de força se concentram no


ia
• como interpretar os códigos dos indutores;

seu interior.
• em quaispvalores eles são encontrados nos

ó

C

equipamentos comuns.

Campo

Magnético

1. Indutância



Quando uma corrente elétrica percorre Corrente



um fio, é criado um campo magnético à sua


Fig. 69
volta. Este campo criado em torno do condu-


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/73
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Cópia
2. não autorizada. Reservados todosNúcleo
Indutores os direitos autorais.



(chapas de ferro)



Os componentes formados por fios enro-



lados de modo a formar bobinas recebem o


nome de indutores. No entanto, dependendo



da aplicação, da técnica de construção e até



mesmo do formato, os indutores podem re-
s.


ceber nomes diferentes, como bobinas, cho-
i


a


ques, toróides, etc.
r


to



Na figura 70 temos o aspecto desses com-
u
Bobina


a


ponentes e os símbolos adotados para
s


representá-los.


o
it



Fig. 71
e

r
di


os

Algumas bobinas podem ter sua


s

o

indutância ajustada com o uso de núcleos que


d

Núcleo de Núcleo de Núcleo de se deslocam em seu interior, de modo a alte-


o

Ferro Ferrite Ar
t

rar a sua indutância. Na figura 72, mostra-


Laminado
s

mos uma bobina ajustável.


Fig. 70 o

d

a

v

2.1 Núcleos r

e

s

Nos símbolos da figura 70 as linhas e pon-


R

.
tilhadas e contínuas indicam os diferentes ti-

a Fig. 72

pos de núcleo de um indutor.


d

a

iz se, no inte-

Explicando o que é o núcleo:


r

o materiais que

rior de um indutor, colocarmos 2.2 Fios Esmaltados


t

ausilício), ferro comum


tenham propriedades ferromagnéticas, como

o ferro doce (ferro com Nas bobinas em que as espiras estão muito

o

ou ferrite (pó de ferro aglomerado), as linhas


nã magnético criado se con-
próximas, ou mesmo encostadas umas nas

de força do campo

outras, deve existir um isolamento para o fio.


a
centram, resultando numa bobina com maior
indutância.pi
O isolamento de plástico dos fios comuns não

se aplica, tanto pela espessura como pelas


ó

Na C

características do material.

prática, isso significa que podemos



usar esses materiais como núcleos das bobi- Para o isolamento de bobinas, usamos basi-

nas, fazendo com que sua indutância aumen-


camente dois tipos de fios de cobre isolados: o


te (figura 71). primeiro tipo, mais comum, é o fio de cobre com








Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãocapa
autorizada. Reservados
de esmalte, também conhecido como fiotodos
esmaltado;os direitos
o segundo tipo, autorais.
conhecido como fio litz, faz uso de uma capa de seda ou algodão, que
pode receber um tratamento adicional de impermeabilização. Na figu-
ra 73, mostramos o aspecto dos dois tipos de fio.

is.
r a
uto
a
o s
Fig. 73
e it
r
Obs.: os fios esmaltados são designados, ou pela sua di espessura,
ou por um número AWG (American Wire Gauge. s Confira na figu-
o
ra 74 a tabela de fios AWG). É comum que uma bobina seja espe-
cificada como tendo determinadas dimensões o s e como sendo
composta por fio de um determinado número
od AWG.
t
TABELA AWG s ou B&S
o
Diâmetro Secção ad Diâmetro Secção
Nº m/m m/m v2 Nº m/m m/m 2

0 8,252 e
53,480
r 22 0,643 0,3247
1 7,348
e s
42,410 23 0,574 0,2588
2 6,544 R 33,630 24 0,511 0,2051
5,827 .
3
4 5,189d
a 21,147
26,670 25
26
0,455
0,404
0,1626
0,1282
z a
5
ri4,620 16,764 27 0,361 0,1024

7 to 3,665
6 4,115 13,299 28 0,320 0,0804
10,550 29 0,287 0,0647
8
a u 3,264 8,367 30 0,254 0,0507

ã o 10
9 2,906 6,633 31 0,226 0,0401

n 2,588 5,260 32 0,203 0,0324

ia
11 2,304 4,169 33 0,180 0,0254

óp 12
13
2,052
1,829
3,307
2,627
34
35
0,160
0,142
0,0201
0,0158
C 14 1,628 2,082 36 0,127 0,0127
15 1,450 1,651 37 0,114 0,0102
16 1,290 1,307 38 0,102 0,0082
17 1,151 1,040 39 0,089 0,0062
18 1,024 0,8235 40 0,079 0,0049
19 0,912 0,6533 41 0,071 0,0040
20 0,813 0,5191 42 0,064 0,0032
21 0,724 0,4117 43 0,056 0,0025
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Fig. 72
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
2.3 não
Usos dos autorizada.
Indutores Reservados todos
• Para os milihenry
converter direitos em autorais.
microhenry



basta multiplicar por 1.000;



Os indutores ou bobinas têm usos de
• Para converter milihenry em henry basta


acordo com suas características e sua


dividir por 1.000;


indutância.


• Para converter microhenry em henry para



Os tipos de pequenos valores de indu- dividir por 1.000.000;


s.


tância, com poucas espiras, núcleo de ferrite • Para converter microhenry em milihenry
i


ou sem núcleo, são usados em circuitos de alta
a


basta dividir por 1.000.
r


freqüência, sintonia, transmissores, etc. São
to a 0,047 H



chamados também de choques de RF (Rádio
u
Por exemplo, 47 mH equivalem


Freqüência). a


e 0,22 H equivalem a 220 mH.
s



Para você lembrar it
o


Os tipos de valores intermediários são


usados em circuitos de médias freqüências, e

ir

circuitos de áudio e em filtros de médias e • Indutores sãodcomponentes formados por


baixas freqüências. São chamados também
de choques ou, conforme o tamanho, de

o s de modo a formar bobinas.


fios enrolados

s ferrosos que aumentam sua


• Os indutores podem ter núcleos de

microchoques.
o

materiais
d

o

indutância.
Para os indutores de valores elevados,
t

com milhares de espiras de fio muito fino e


s
• Os indutores são enrolados com fio

núcleo, ou de ferrite, ou de ferro laminado, o o esmaltado ou de capa de tecido.


uso mais comum é em filtros de fonte e em ad



circuitos especiais de freqüências muito bai- v


• Quando um núcleo é introduzido num

r

xas. e indutor, sua indutância aumenta.


es

• Os indutores podem ser usados em


R

2.4 Valores dos Indutores circuitos de altas freqüências, filtros e


.

a em muitas outras aplicações.


A unidade de indutância é odHenry (H).


a encon-

• A unidade de indutância é o Henry.


z
ri vão desde

Nas aplicações práticas em eletrônica,


• São usados os submúltiplos microhenry e


o
tramos indutores cujos valores

t mais de 1 henry.

milionésimos de henry até milihenry.


u

a

Ainda que algunso indutores sejam gran- Saiba mais


ã

n
des o bastante para permitir a gravação di-

1. Por que alguns indutores são blindados ou


a
reta de seus valores, é comum o uso de
submúltiplosi do henry. O microhenry (uH)

possuem núcleos com formatos “esquisi-


p

equivale aó0,000 001 H, ou à milionésima par-


tos” (com placas no formato das letras E e


C

F, por exemplo)?

te do henry. O milihenry (mH) que equivale a


0,001 H, ou à milésima parte do henry. Des-


O funcionamento dos indutores se baseia


ses números se conclui que: na criação de um campo magnético. Este



• Para converter henry em milihenry basta campo é perigoso para certos projetos, pois

multiplicar por 1.000; pode interferir no funcionamento de com-


ponentes próximos. O formato especial dos


• Para converter henry em microhenry


núcleos, além de concentrar o campo, au-


basta multiplicar por 1.000.000;


Cópia não autorizada. Reservadosmentando todos assim a indutância,autorais.


os direitos evita que as


○ ○ ○ ○ ○

124/76
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


linhas do campo seReservados todos
espalhem, interferindo os direitos
em componentes pró- autorais.
ximos. As blindagens têm a mesma finalidade.

2. Que tipos de defeito ocorrem com os indutores?


O problema mais comum de um indutor é o rompimento das
espiras do fio que forma a bobina. Também é possível o isola-

s.
mento falhar e as espiras encostarem-se umas nas outras. Quan-
do isso ocorre, existe um “curto” no componente que só pode ser
ai
detectado com instrumentos especiais. r
3. Como testar um indutor? uto
a
Existem aparelhos chamados indutímetros, ou pontes de
os
indutância, que medem os indutores. Para verificar se um indutor
eit
está com a bobina interrompida, podemos usar um medidor de r
continuidade ou um multímetro. di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/77
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Aumentando-se o número de espiras de um indutor, podemos afirmar tque: o
( ) a) sua indutância aumenta.
a u
( ) b) sua indutância diminui.
s
( ) a) sua indutância não se altera.
ito
re
( ) b) o campo magnético no seu interior se torna mais fraco
i
d camada de esmalte.
2 - Nos fios usados na fabricação dos indutores existe uma
Sua finalidade é:
os
( ) a) aumentar a indutância.
( ) b) reduzir a indutância. os
d
to
( ) c) isolar as espiras.
( ) d) atuar como dielétrico.
os
3 - O que acontece com a indutância ded um indutor quando introduzimos um
núcleo de ferrite no seu interior? va
( ) a) A indutância diminui. er
( ) b) A indutância aumenta.
es
R
( ) c) A indutância não se altera.
( ) d) As espiras entram em. curto.
da
4 - Qual dos materiais z aabaixo indicados não é apropriado para servir de núcleo
para um indutor? ri
( ) a) Ferrite. to
( ) b) Ferro. u
a
( ) c) Ar.
o

( ) d) Mica.

ia projeto exige-se um indutor de 0,1 H. No entanto, nas marcações dos


5 - Num
p
ó indutores que possuímos, este valor é indicado na forma de um submúltiplo.
C Qual dos indutores abaixo é o que desejamos para o projeto?
( ) a) 1 mH
( ) b) 10 mH
( ) c) 100 mH
( ) d) 1.000 uH

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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lição

Associação
11 de Indutores is.
r a
Introdução Quando combinados entre tsi, o os indutores


u


a
passam a apresentar efeitos diferentes de


s


Na lição anterior, vimos o princípio de fun- quando isolados em um circuito. É importante
o efeitos e com isso


saber como calcular esses
t


cionamento dos indutores, conhecemos os ti-
i


re como são associados.
pos mais comuns, onde são usados e quais as prever o que acontece com cada componente,


i

suas principais características. Agora veremos dependendo da forma
d


como os indutores podem ser ligados em con-
junto, de modo a combinar seus efeitos. 1.1 ○

Associaçãos
o em Paralelo
s dois ou mais indutores são ligados

o

Quando
Como acontece com as associações de
d indicada na figura 75, dizemos que

o

da forma
elestestão associados ou ligados em paralelo.
resistores e capacitores, a utilidade desse es-

tudo está em saber associar indutores de de-


s

terminadas formas, a fim de obter uma o


indutância de valor que não exista na série ad



comercial ou que não esteja disponível numv


r

determinado momento. e
es


R dos

Esta lição tem como objetivo tratar


.

seguintes assuntos: a L1 L2 L3 Ln

d

• Como os indutores podem seraassociados.


iz numa associa-

r

• Como calcular a indutância


o

t

ção em série.
au

• Como calcular a indutância numa associa-


Fig. 75
ção em paralelo. o

ã

• Propriedades n

destas associações. Este conjunto de indutores de L1 a Ln se


a
i combinadas série/paralelo.

comporta como um único indutor de indutância


p

• Associações
ó

L, cujo valor é calculado pela seguinte fórmula:


C

1. Associação de Indutores

1 1 1 1 1

= + + + ....... +

L L1 L2 L3 Ln

Assim como os resistores e capacitores, os


indutores podem ser associados de duas formas


Quando temos apenas dois indutores em


básicas: em série e em paralelo. Também é pos-


paralelo, o cálculo da indutância pode ser sim-


sível uma terceira forma de associação, em sé-


plificado pela fórmula:

rie/paralelo, que combina as duas primeiras.



Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

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Cópia
(L1não
x L2) autorizada. Reservados todos os direitos
Ou seja, numa associaçãoautorais.
em série a


L=


(L1 + L2) indutância equivalente é igual à soma das in-



dutâncias associadas.


Por exemplo, um indutor de 4 mH em pa-



ralelo com um de 6 mH resulta numa indu- Vamos a um exemplo de aplicação:



tância equivalente de:


Calcular a indutância equivalente a um


s.


(4 × 6) indutor de 100 uH ligado em série com um de
i


L=
(4 + 6) 200 uH.
a


r


to


24


L= L = 100 + 200
10 u


a


s


L = 2,4 mH L = 300 uH


o
itindutores em série pos-



A associação de indutores em paralelo A associação de e

ir propriedades (procure

tem as seguintes propriedades (procure sui as seguintes
d

memorizá-las):

memorizá-las):

os
s

1. A corrente se distribui pelos indutores 1. A indutância equivalente a uma associa-


o

(conforme mostra a figura 76).


d associado.

ção em série é maior que o valor do maior


o

tindutor

2. A indutância equivalente é menor que a do


menor indutor associado. s


2. Todos os indutores são percorridos pela


o mesma corrente

d

a

v

r 1.3 Associação em Série/Paralelo


e

es

L1 L2 Podemos combinar indutores em série e


R

. em paralelo ao mesmo tempo, obtendo desta


a

d forma associações mais complexas, como a


a

mostrada na figura 78.


Fig. 76
iz

1.2 Associação em Sérieor



t

L1 L2

au indutores são liga-



Quando dois ou mais


o na figura 77, dizemos


dos da forma indicada L3 L4


ã Paralelo

n
que eles estão associados em série.

iaL2

L1 L3 Ln
p

ó

C

Fig. 77 Fig. 78

Nesta associação, encontramos alguns


Este conjunto de indutores de L1 a Ln se


indutores ligados em série e outros em para-


comporta como um único indutor de valor L, lelo. Para determinar a indutância equivalen-

ou seja, tem uma indutância equivalente a L, te a esse tipo de associação, não temos uma

que pode ser calculada pela seguinte fórmula:


fórmula específica. Como nas associações


mistas de resistores e capacitores, o que fa-



Cópia
L = L1 não autorizada.
+ L2 + L3 + .......... + Ln Reservados todos
zemos os por
é trabalhar direitos autorais.
etapas, calculando se-


○ ○ ○ ○ ○

124/80
Instituto Monitor

Cópia
tores não
em que temosautorizada. Reservados
uma associação em série Paratodos os direitos autorais.
você lembrar



ou uma associação em paralelo simples. Em



suma, trabalhamos pela redução da associa- • Quando associamos indutores, seus efeitos


ção a formas sucessivamente mais simples. se combinam e eles, em conjunto, passam a



apresentar uma indutância equivalente.



Vamos a um exemplo:
• A indutância equivalente pode ser calcula-



s.
da.


No circuito da figura 79, podemos come-
i


• Existem duas formas básicas de se associ-
çar calculando a indutância La equivalente a
a


r


L1 e L2, que estão em série. Depois calcula- ar indutores: em paralelo e em série. Tam-
to



mos Lb, que equivale à associação L3 e L4, bém é possível fazer associações mistas em
u


que estão em paralelo. série/paralelo.
a


s



• Para calcular a indutância equivalente das
o
it


associações em série/paralelo, separamos


L1 L2
e

r
os conjuntos de indutores que estão em sé-
di

rie e em paralelo. Calculamos a indutância


La
os
L3 L4 Lb ○
○ equivalente desses conjuntos por etapas,
até chegar à indutância final da associa-
s

o ção.

d

o

t mais

Saiba

Fig. 79 s

o

O resultado é que a associação fica con- ad


1. O que acontece quando um dos indutores

de uma associação em série “queima”?


vertida numa mais simples, em que temos La v

r

e Lb em série (figura 80). e Os indutores podem entrar em curto ou


s

abrir. Quando abrem, a associação passa a


e

R ter indutância nula, pois nenhuma corrente


.

La pode circular mais.


a

d L

a

iz 2. Como são ligados os indutores quando de-


b
r

sejamos ter a maior indutância possível?


o

t

u Evidentemente, eles devem ser ligados em


a

série, pois suas indutâncias se somam.


o

nã Fig. 80
L = La + L b

3. O que fazer quando não temos indutores



ia somar La e Lb (que estão em de valores exatos para uma aplicação?


ópse obter a capacitância L, equi-


Basta então

Na verdade, os indutores têm tolerâncias


série) para
valenteC

elevadas (chegando a mais de 20%). Isso


a todo o conjunto.

significa que se precisarmos de um indutor


de 500 mH não precisamos ligar um de 470


Evidentemente, para as associações mais


mH, que é o valor comercial mais comum,


complexas, precisamos fazer muitos cálcu-


em série com um de 30 mH para obter o


los como este para obter a indutância final

valor desejado. O de 470 mH já está dentro


equivalente.

da tolerância do valor exigido para a fun-



ção de um de 500 mH.


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/81
Instituto Monitor

Cópia não4. autorizada. Reservados


Em um circuito, podemos todos
trocar um indutor os direitos
de determinado va- autorais.
lor por dois que, em conjunto, tenham a mesma indutância equi-
valente?
Sim, essa é uma das possíveis aplicações para as associações. Na
falta de um indutor de 100 uH, por exemplo, pode-se ligar em
série dois de 47 uH (valor comercial mais próximo).

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/82
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
toQual
1 - Num circuito, temos indutores de 2 mH, 3 mH e 4 mH associados em série.
u
a
é a indutância equivalente e qual dos indutores é percorrido pela maior cor-
rente?
os
it
( ) a) A indutância equivalente é 1,2 uF e o indutor de 2 mH é percorrido pela

reé percorrido pela


maior corrente.
( ) b) A indutância equivalente é 9 mH e o indutor de 2 mH
di
maior corrente.
( ) c) A indutância equivalente é 9 mH e o indutor de s
o 4 mH é percorrido pela
maior corrente.
os
( ) d) A indutância equivalente é 9 mH e todos os indutores são percorridos pela
d
to
mesma corrente.

2 - Um indutor de 20 mH é ligado em paralelo oscom um indutor de 30 mH. Podemos


afirmar que:
ad
( ) a) a indutância equivalente é 50 mH.
r v
( ) b) a indutância equivalente é 15 e mH.
( ) c) a indutância equivalente é s
eé 12 mH.
25 mH.
( ) d) a indutância equivalente
. R
3 - Na figura 81 temos d
a
uma associação de indutores em série com valores de
L1 = 10 mH, L2 =za 20 mH , L3 = 30 mH e L4 = 100 mH. Analisando esta
ri a alternativa que não é verdadeira.
associação, assinale
o
u t
Fig. 81 a
o L1 L2 L3 L4

nã 10mH 20mH 30mH 100mH

( ) ia)a Todos os indutores são percorridos pela mesma corrente.


p
( ó ) b) A indutância equivalente é 160 mH.
C( ) c) L1 é percorrido pela corrente mais intensa.
( ) d) A corrente em L2 é a mesma que a de L3.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/83
Instituto Monitor

Cópia
4 -não autorizada.
Uma máquina industrial Reservados
teve um indutor de todos os direitos
10mH queimado. O técnicoautorais.
res-
ponsável pela manutenção não encontrou no estoque um indutor com esse va-
lor para fazer a substituição, e não pode deixar a máquina parada. Existem no
estoque indutores de outros valores que podem ser usados em associação para
substituir o componente queimado. Dentre as opções abaixo, que combinação
o técnico deve fazer para conseguir a indutância necessária?
( ) a) Dois indutores de 20 mH em paralelo.
( ) b) Dois indutores de 20 mH em série.
is.
(
(
) c) Cinco indutores de 1 mH em série.
) d) Dois indutores de 5 mH em paralelo. r a
uto
5 - Calcular a indutância equivalente à associação em série/paralelo deaindutores
mostrada na figura 82.
os
eit
r
2mH 4mH di
os
Fig. 82 12mH os 12mH
od
t
os
a d
r v
( ) a) 24 mH e
( ) b) 12 mH es
( ) c) 6 mH
. R
( ) d) 4 mH
d a
iza
o r
ut
a
o

p ia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/84
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Corrente
12 Alternada is.
r a
Introdução 1. Corrente Contínua
uto
Até aqui, analisamos circuitos simples e
a
Os circuitos com ossquais trabalhamos
o circuitos elétricos
alguns componentes importantes que apare-
cem numa infinidade de equipamentos eletrô- simples, formados, e it exemplo,
até agora são os chamados
por por pilhas e
nicos, sem, no entanto, levar em conta o tipo baterias ligadas airelementos como resistores
de corrente que atua sobre o circuito. Além e lâmpadas. d
daquela que circula de uma forma única entre o s
os dois pólos de um gerador ou de um circuito, s
Na figura
o
83 temos um desses circuitos.
que é a corrente contínua, existe um outro tipo Observe que as pilhas estabelecem uma di-
de corrente com características distintas: a o
ferença
d de potencial no resistor, de modo a
corrente alternada.
t
produzir uma corrente que circula entre o pólo
s
opositivo e o negativo.
A corrente alternada, presente nas to- d
madas de nossas casas e nas instalaçõesv
a
comerciais ou industriais, também pode ser e r Resistor
e s
encontrada dentro dos próprios equipamentos,
R
cumprindo funções específicas. É importante
. tipos de
que você conheça bem esses os dois
d
corrente e saiba como os principais
a compo-
Pilha

nentes e circuitos se comportam


iza quando per-
corridos por elas.
o r Corrente
t
Esta lição tem comoau objetivo tratar dos Fig. 83
seguintes assuntos:o
• O que é e como nãé produzida a corrente al- A corrente circula sempre no mesmo sen-
ternada. a
i tido, de forma invariável e com intensidade
óp a freqüência de uma corrente
• Como medir determinada pela resistência do resistor, se-
C
alternada. gundo a Lei de Ohm.
• Como analisar a forma de onda de uma cor-
rente alternada. Essa é a chamada corrente contínua,
abreviada por CC (também encontramos a
• As medidas da corrente alternada. abreviação DC, de Direct Current, nos do-
• O que é uma senóide. cumentos em inglês e nos painéis de apare-
lhos importados). Para gerar uma corrente
• Valores de pico e rms.
contínua, precisamos de uma fonte de tensão
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/85
Instituto Monitor

Cópia ou
constante, não autorizada.
tensão Reservados
também contínua, como todos os direitos
Os geradores autorais.
das empresas que nos
as pilhas e baterias. fornecem energia elétrica são alternadores
(figura 85). Também encontramos o alterna-
2. Corrente Alternada dor nos automóveis (é ele o responsável por
transformar a força do motor em eletricidade
Vamos imaginar um tipo de gerador para todo o veículo).
diferente das baterias e pilhas. Na figura
84 temos um tipo de gerador diferente, que
is.
“gira” para criar uma corrente. O funciona-
r a
mento característico desse gerador produz
uma corrente que “vai e vem”, conforme
uto
simbolizam as setas da figura. a
os
A corrente
“Vai e Vem”
eit
r
di
os
o s
Lâmpada
od
t
2.1 Forma de Onda
os
d
a a corrente
A forma como a tensão muda de sinal ou
r v muda de sentido é suave e pode

se ser expressa por um gráfico de sua forma


Fig. 84 e de onda, ou sua senóide (figura 86). Asso-

. R ciamos os valores que a corrente assume a


a
A cada volta do gerador, a corrente cir-
d no senti-
cada volta aos ângulos de um ciclo completo
do gerador.
cula uma vez num sentido e outra a
do oposto. Em outras palavras:
riz os pólos do
gerador num momento ficam
outro negativos; ou seja, totêmpositivos
a
e no
polaridade
90 o

u
alternada de instanteapara instante. É por
90

isso que chamamosoesse tipo de corrente de 360 o


360
n ã
corrente alternada. 0 180
180 o

p ia uma corrente alternada, é


Para produzir
ó o circuito seja submetido a uma
preciso que 270 o
270
C
tensão alternada. Observe porém que o efeito
T

de uma corrente alternada é o mesmo de uma


Período
corrente contínua. No caso da lâmpada liga- Fig 86
da ao gerador de corrente alternada, também
chamado de alternador, quando a corrente Em um processo periódico, o número de
“vai” o filamento se aquece, e quando ela ciclos completos que ocorrem por segundo é
“volta” também, o que significa que a lâm- o que chamamos de freqüência. Sua unidade
pada se acende de medida é o hertz (Hz). Na rede de energia,
Cópia nãodaautorizada.
mesma forma. Reservados todos os direitos autorais.

124/86
Instituto Monitor

Cópia
60 vezes emnão autorizada.
cada segundo a polaridadeReservados
é po- todos
efeitos os direitos
que a corrente autorais.
produz. Estes modos de



sitiva e 60 vezes é negativa; ou seja, temos 60 representação são mostrados na figura 87.



ciclos completos produzidos a cada segundo.


Nesse caso dizemos que a freqüência da cor- %



rente alternada da rede de energia é de 60 Valor Máximo



hertz (60 Hz).



s.
100


Cada ciclo corresponde a 360 graus da Valores
i


Interdiários
volta completa do gerador que o produz. Me-
a


r


tade de um ciclo completo ou um semiciclo
to



corresponde a 180 graus. Os pontos em que a 0
u


corrente ou tensão atinge maior valor são a


s


denominados “picos” e ocorrem aos 90 e 270


o
it


graus. Para que um ciclo se complete, preci-


samos de 1/60 segundo, o que significa que o e

ir
Fig. 87


período da corrente alternada da rede de
d


energia é 1/60 segundo. Observe que a tensão sobe lentamente a
os até atingir um valor máximo

partir do zero

s de fase de 90 graus. Este valor atin-


Observe que o período é o inverso da fre- no ângulo


gido é o

d

qüência ou: o pico positivo.


o

t Como a corrente é gerada por um gera-



1
s

f= (f = freqüência; T = período)
T o dor que “gira”, é comum representarmos um

d

a ciclo completo da mesma maneira que repre-


Existem países em que a freqüência da v


r sentamos uma volta completa de um círculo,


energia da rede é de 50 Hz. e ou seja, por 360 graus.


s

e

2.2 Valores da Corrente AlternadaR


Voltando ao valor máximo, observamos que


.

a ele permanece apenas por uma fração de se-


Você já sabe que a corrented alternada


gundo. Assim, os efeitos que a corrente tem ao


está constantemente mudandoza

i

de intensida- entregar energia a um circuito de carga não


de e sentido. O gráfico quertem a forma de

o correspondem a este valor, mas sim a uma mé-


uma senóide ilustra com tprecisão esse movi-


dia entre 0 e 100%, ou entre 0 e o valor de pico.


u

a

mento.

o São então definidos dois valores interme-


ã

n
Existem diversas maneiras de expressar- diários (figura 88) que refletem os efeitos

i a tomar o valor máximo ou


mos o valor de uma corrente ou de uma tensão desse tipo de corrente e que, por isso, são os

p
alternada. Podemos mais empregados nos cálculos de corrente

ó

valores intermediários que dependem dos alternada.


C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/87
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos os× Vrms


Vp = 1,41 direitos autorais.



Pico positivo Vp = 1,57 × Vm




Para você lembrar



70,7 %


RMS


63,7 % • A corrente contínua circula sempre no


Médio
mesmo sentido.


s.


i


• A corrente alternada circula uma vez num
a


r
sentido e outra no sentido oposto.


to é conhe-



• O gerador de corrente alternada
u


cido como alternador.
a


s


Pico negativo


• A energia que recebemos em casa é cor-
rente alternada. it
o



re a forma como a ten-
Fig. 88


i
• Na corrente alternada,

são muda dedsinal ou a corrente muda de

O valor rms (Root Mean Square), ou “raiz

quadrada média” (√2/2), corresponde a 70,7%


o s ser expressa por um gráfico


sentido pode

s
de sua forma de onda, ou sua senóide.

do valor de pico.
o

d

• Freqüência refere-se ao número de ciclos


o

O valor médio corresponde a 63,7 % do


tcompletos que ocorrem por segundo em um

valor de pico.

s processo periódico. A freqüência é medi-


o

da em hertz (Hz).
d

Como calcular?
a

v • A freqüência da rede de energia em nosso


r

Chamando de Vp o valor de pico, Vm e o país é de 60 hertz (60 Hz).


s

e
valor médio e Vrms o valor da raiz quadrada • O valor de uma corrente ou de uma tensão

média, temos as seguintes relações paraR cál-


alternada pode ser expresso pelo valor


.

culos:
a máximo (valor de pico) ou por valores in-

d

termediários: rms (70,7% do valor de pico)


a

Vm = 0,637 × Vp
Vrms = 0,707 × Vp ri
z

e valor médio (63,7 % do valor de pico).


o

t

au


o

ã

n

ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/88
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
to
1 - Sabendo que a freqüência da rede de energia em nosso país é de 60 Hz, quantas
u
a
vezes por segundo a polaridade da tensão estabelecida é invertida em cada
segundo?
s
( ) a) 50 vezes.
ito
re
( ) b) 60 vezes.
( ) c) 100 vezes.
di
( ) d) 120 vezes.
s
o da tensão alternada da
2 - A quantos graus corresponde metade do ciclo completo
rede de energia? o s
d
to
( ) a) 60°
( ) b) 120°
( ) c) 90° o s
( ) d) 180°
a d
r v
3 - Em qual das aplicações encontramos
se a corrente alternada?
eum carro.
( ) a) Na alimentação de rádios portáteis.
( ) b) No circuito da bateria de
. R
d
( ) d) Na instalação elétrica
a
( ) c) Na alimentação dos circuitos
de
internos de um computador.
nossa casa.
za
4 - Como a correnterialternada é gerada por um gerador que “gira”, é comum re-
presentarmostum o ciclo completo com a mesma divisão de um círculo (360°).
Durante umuciclo completo de um gerador de corrente alternada, os pontos em
a
o
que a corrente ou tensão atinge maior valor ocorrem a:
( ) a) 0° eã180°
( ) b) 90°n e 270°
( ) c)
p ia90° e 360°
( ó ) d) 0°, 90° e 270°
C
5 - O valor de pico de uma tensão senoidal cujo valor RMS é 200 V é:
( ) a) 200 V
( ) b) 141 V
( ) c) 282 V
( ) d) 400 V

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/89
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

13 Transformadores is.
r a
Introdução 1.1 Indução to


u


a


s


Um dos componentes cujo princípio de fun- Sabemos que, quando uma corrente elé-
o é criado um cam-


cionamento está associado à corrente alterna-
t
trica percorre um condutor,


i


re se dar de três formas:
da é o transformador, encontrado em quase po magnético. Também sabemos que a eletri-


zação dos corpos ipode

todos os equipamentos elétricos e eletrônicos.
d e por indução.

por atrito, por contato

Como o nome sugere, o transformador




s
oespecífico da indução, temos o se-
“transforma” os valores da energia elétrica, s
No caso

o

mas só opera com correntes que variam, mais guinte fenômeno: quando um condutor é mo-
d

o

especificamente com a corrente alternada. Os vimentado através das linhas de força do cam-
t

transformadores são encontrados tanto em ta- po magnético de um outro condutor ou de um


s natural, produz-se no primeiro condutor


manhos reduzidos (em aparelhos como telefo- o


imã

nes celulares, rádios) quanto em formatos mai- d uma corrente.


ores que uma casa (em grandes instalações in-va


r

dustriais).
se Dizemos, no caso, que houve indução de

e dos uma corrente no primeiro condutor. Um fato


Esta lição tem como objetivo tratar R importante a ser observado é que esta indução

.

seguintes assuntos:
a só ocorre quando o condutor é movimentado

d

em relação ao campo ou vice-versa.


• Como funciona um transformador.a

iz se alteram no

r

• Como a tensão e a corrente Na figura 89 ilustramos o fenômeno.


o

transformador. t

u

Campo
a

• Tipos de transformador. Magnético


o Movimento


• Cálculo de tensões e correntes de um trans-

formador.

ia

p

1. Transformadores
ó

C


A principal aplicação prática dos transfor-


madores está na alteração dos valores das ten- Corrente



Induzida
sões e correntes, além de outras característi-

cas de um circuito. Tratemos a princípio do


O movimento de um condutor num campo provoca


fenômeno da indução, no qual se baseia o fun-

a indução de corrente

cionamento do transformador.

Fig. 89

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/91
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Entende-se portanto que a indução étodos os direitos
um fenômeno dinâmico, autorais.
isto é, só ocorre quando há variação no campo magnético, seja ela
provocada pela movimentação relativa dos elementos físicos do
conjunto, seja pela variação da corrente que cria o campo. Isso
significa que o ligar e desligar da corrente também pode provocar
a indução.

1.2 O Transformador
i s.
Na figura 90 temos um bastão de material ferroso (que con- r
a
centra as linhas de força do campo magnético) onde são enroladas to
duas bobinas. au
Primário Secundário os
eit
r
di
Interruptor os
o s
od
+
t Indicador de
Pilha os tensão

a d
r v
s e
Fig. 90 - Princípio de funcionamento do Transformador

e
Uma das bobinas,Rdenominada primário, é conectada a uma
a
pilha e a um interruptor . que liga e desliga a corrente. A outra
d
bobina, que denominamos
a secundário, é ligada a um indicador
de tensão.
r iz
Quandoto ligamos o interruptor, a corrente estabelecida no pri-
márioacriau um campo que induz uma tensão no secundário. Tão
logooa corrente se estabiliza no primário, encerra-se a indução e

ntensão no secundário cai a zero.
pia Quando desligamos o interruptor, a corrente cai a zero e as
ó linhas de força do campo criado se contraem. Durante essa contra-
C ção, uma tensão de polaridade contrária é induzida no secundário
por um instante.

Nesse caso, só poderíamos ter uma tensão permanente (mesmo


que oscilando) no secundário se ficássemos ligando e desligando
o interruptor rapidamente. Este problema pode ser resolvido se,
em lugar de alimentarmos o primário com uma tensão contínua,
usarmos uma corrente alternada.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/92
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


As variações Reservados
constantes da corrente no todos os direitos autorais.



primário induzem no secundário uma tensão


110V 6V 220V 110V


alternada de igual freqüência, conforme mos-


tra a figura 91.




Tensão de



saída


s.


i


a 12V


110V 220V 110V
r


to



u


a


Tensão de
s


entrada


to


Fig. 91 - Operação com corrente alternada i 6V


re

i

Este dispositivo formado por duas bobi-
d


nas (primário e secundário), alimentado por
os

Fig. 93 - Tipos de Transformadores
corrente alternada, recebe o nome de trans-

s

formador. Na figura 92 temos os símbolos


o

Com relação ao modo como os transfor-


d

adotados para representar os principais ti-


o
madores são construídos e quanto ao

pos de transformador. As linhas contínuas e


t

posicionamento das bobinas, existem diver-


tracejadas representam os núcleos.


s

o sas possibilidades. Podemos usar diferentes


d formatos de núcleos, diferentes materiais,


a

v como ferro laminado, ferrite; podemos até


r

e mesmo fazê-los sem núcleo.


s

e

R Na figura 94 temos os tipos mais comuns


.

de transformadores encontrados nas aplica-


Núcleo de Núcleo de
a
Núcleo de

d Ar ções eletrônicas.

Ferro Ferrite
a

Laminado
Fig. 92 ri
z

o

t

1.3 Tipos de Transformadores


au


Ao aplicarmos ouma tensão alternada no


ã

n
primário, o valor da tensão induzida no se-

ia enrolamento. Assim, se o
cundário irá depender do número de voltas

p
de fio de cada

ó secundário tiver metade do nú-


enrolamento
mero deCvoltas em relação ao primário, a ten-


são ficará dividida por 2. Aplicando 220 V no



primário, obtemos 110 V no secundário. Fig. 94 - Tipos comuns de Transformadores




Isso faz do transformador um dispositivo


O modo de construção de cada tipo de-


que pode ser usado para alterar o valor das


pende da potência com que ele trabalha, da


tensões alternadas. Na figura 93 temos exem-


freqüência da corrente que deve ser trans-


plos de transformadores com tensões de pri-

Cópia não autorizada. Reservados todos


formada os direitos
e também da tensão. autorais.

mário e secundário as mais diversas.



○ ○ ○ ○ ○

124/93
Instituto Monitor

Cópia
1.4 não
Cálculos autorizada. Reservados
de Transformadores np =todos
500 os direitos autorais.



ns = 25



Sabemos que a alteração de tensão que Vp = 100


um transformador promove depende de como Vs = ?



são feitos os enrolamentos primário e secun-



dário. Vimos que, se no secundário de um Aplicando a fórmula:


transformador tivermos a metade das espiras


s.


do primário, a tensão ficará reduzida à me- 100 500
i


=
tade: aplicando 220 V num enrolamento, ob- Vs 25
a


r


temos 110 V no outro (figura 95).
to


100


= 20
Vs u


1000 espiras
a


s


Vs


500 espiras = 100
o
it
20



e

ir
Vs = 5 V


d


220V 110V
s entretanto, que o transfor-
Vale lembrar,

mador nãoopode criar energia. Assim, se a


s secundário aumenta, a corrente


o
tensão no

d diminui na mesma proporção. Na


disponível
o

Fig. 95
t 96 mostramos que a potência aplicada

figura

s primário é a mesma que obtemos no se-


ao

Nos trabalhos práticos com transforma- o


dores, é comum que o profissional precise ad


cundário.

calcular qual será a tensão obtida no secun- v


r P1 P2

dário quando a relação de espiras é conheci- e


s

da. Como fazer esse cálculo? e 220V × 1A = 220W 110V × 2A = 220V


R

.fórmula

Para essa finalidade, existe uma a


d Cha-

importante que precisa ser memorizada.


a

izo número

mando de Vp a tensão do primário; de Vs a


r P1 = P2

tensão de secundário; de np
ons o número dede

t

espiras do primário e de
espiras do secundário,au
Fig. 96

podemos escrever:

o

Para você lembrar


ã

Vp np
n

=

Vs ns
ia • A indução é um fenômeno dinâmico.

p

Exemplo:ó

• O dispositivo formado por duas bobinas


C

(primário e secundário), alimentado por



Um transformador tem 500 espiras no corrente alternada, recebe o nome de trans-



primário e 25 espiras no secundário. Aplican- formador.



do uma tensão de 100 V no primário, qual será • Em um transformador, a relação entre a


a tensão obtida no secundário?


tensão aplicada no primário e a tensão in-






Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/94
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


duzida no secundário todos
irá depender do número os direitos
de espiras de cada autorais.
enrolamento.
• É possível calcular qual será a tensão obtida no secundário quando
a tensão aplicada e a quantidade de espiras de cada enrolamento
são conhecidas.
• O transformador não pode criar energia. Se a tensão no secun-
dário aumenta, a corrente disponível diminui na mesma pro-
porção. is.
r a
Saiba mais
uto
a
1. Por que os transformadores esquentam?
o s
t para o
ei nos
Parte da energia que deveria ser transferida do primário
secundário perde-se, tanto pelo fato de o fio rusado
enrolamentos ter uma certa resistência, quanto pela d i ocorrência
os
dos chamados “fenômenos reativos”. Esta energia perdida con-
verte-se em calor, aquecendo o transformador.
os
2. Existem transformadores em circuitos d de corrente contínua?
Um transformador não pode operar com
o
t uma corrente contínua
pura, conforme já vimos. Mas se uma s
ose transforma
corrente contínua for liga-
da e desligada rapidamente, ela
ad numa “corrente

r v
contínua pulsada” ou “pulsante”, o que viabiliza a indução e a
e Nos automóveis, a chamada bobina
utilização do transformador.
de ignição é na verdadesum transformador que, graças a um cir-
e a corrente, transforma a baixa tensão
R
cuito que liga e desliga
. em alta tensão para as velas no secundário.
aplicada no primário
d a
za
3. Por que a freqüência da energia é importante?
ri
to
Para o transformador a freqüência é importante, pois determina
u
o seu rendimento e o tipo de material que deve ser usado no nú-
cleoa(como ocorre com as bobinas). Transformadores de baixas

ã o
freqüências, como os da rede de energia, usam núcleo laminado,
n enquanto que transformadores de altas freqüências usam nú-

pia cleos de ferrite ou mesmo ar.

ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/95
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Aplicando-se uma tensão alternada no enrolamento primário de um transfor-
uto
a
mador, obtém-se uma tensão alternada de valor diferente no secundário. A
s
energia aplicada ao enrolamento primário desse transformador passa para o
secundário de que forma?
ito
re
( ) a) Por uma corrente elétrica.
( ) b) Por indução eletrostática.
d i
( ) c) Por ondas de corrente alternada.
( ) d) Por indução magnética.
o s
s
tor. No secundário do transformador, existe o doindicador
2 - Uma pilha é ligada ao primário de um transformador
um
através de um interrup-
de tensão. Quando
t
ligamos o interruptor e o mantemos assim, podemos afirmar que:
( ) a) O indicador de tensão não indica nada, os porque a tensão aplicada no
primário é contínua.
ad
( ) b) O indicador de tensão indica a v tensão da pilha.
r
e depende da relação entre as espiras do
( ) c) A tensão indicada pelo indicador
transformador, e continua s
e sendo indicada mesmo depois que o interruptor
é ligado. R
( ) d) O indicador de tensão. indica uma tensão nesse instante e depois cai a zero.
da
3 - Quando ocorre induçãoza de tensão no enrolamento de um transformador?
( ) a) Somente quando i
r as linhas de força do campo magnético do
primário seto expandem.
( ) b) Somenteuquando as linhas de força do campo magnético do
a
o
primário se contraem.

nã as linhas de força do campo magnético se contraem ou se


( ) c) Quando as linhas de força do campo magnético se estabilizam.
( ) d) Quando

p iaexpandem.
ó
C4 - Os transformadores não funcionam nos circuitos de corrente contínua pura
porque:
( ) a) a intensidade da corrente contínua é menor que a das correntes alternadas.
( ) b) as variações da corrente ocorrem apenas num sentido.
( ) c) não ocorrem variações da corrente e portanto do campo magnético.
( ) d) a corrente circula pelo enrolamento primário apenas num sentido.

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○ ○ ○ ○ ○

124/96
Instituto Monitor

Cópia
5 -não autorizada.
Um transformador Reservados
tem um todos
enrolamento primário osespiras
com 500 direitos autorais.
e um secun-
dário com 1000 espiras. Aplicando ao primário uma tensão de 110 Vrms, obte-
remos no secundário uma tensão de:
( ) a) 55 Vrms
( ) b) 110 Vrms
( ) c) 200 Vrms
( ) d) 220 Vrms

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/97
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lição

14 Motores Elétricos is.


r a
Introdução • Motores de corrente contínua. to


u


a


• RPM e potência.
s


Muitos equipamentos de uso doméstico,
• Caixas de redução. o


it


industrial ou mesmo científico utilizam recur-


sos da união de dispositivos eletrônicos e me- • Motores de passo.e
ir


cânicos. Tamanha é a importância dessa união
d


que já existe uma ciência única que estuda o 1. Motores s

Elétricos
uso conjunto das duas tecnologias, denomina- o

s elétricos são usados em diver-


da mecatrônica.
o
Os motores

d de equipamentos eletrônicos, com a


sos tipos
o

Dentre os inúmeros produtos dessa união,


t

finalidade tanto de posicionar quanto de mo-


os motores elétricos são dos mais conhecidos


s
vimentar partes mecânicas. Nesta lição anali-

e difundidos. Como a função dos motores elé- o


tricos é produzir força mecânica a partir da ad motores elétricos de corrente contínua, ou


saremos o princípio de funcionamento dos

eletricidade, o estudo de seu princípio de fun-v


r

motores DC.

e
cionamento é algo que interessa não só aos pro-
es da

fissionais da eletrônica, mas também aos 1.1 Funcionamento dos Motores Elétricos

R

mecânica e da mecatrônica.
.

a

Quando submetemos um condutor (por


d

Nesta lição estudaremos o princípio de fun-


a suas carac- exemplo, um pedaço de fio) à influência de um

iz

cionamento dos motores elétricos, campo magnético e, ao mesmo tempo, à cor-


r

o de corrente con-
terísticas e principais aplicações. Será dado

rente elétrica de uma bateria ou pilha, surge


t

especial destaque aos motores


u uma força que tende a movimentar o condutor

tínua, que são os maisaencontrados


nas aplica- em determinada direção. Este efeito, repre-


ções práticas. o

sentado na figura 97, é o princípio de funcio-


ã

n namento dos motores elétricos.



ia passo, que hoje equipam a mai-


Também trataremos um pouco dos chama-

p
dos motores de

ó Força

oria dos equipamentos informatizados. As ca- Corrente


C

racterísticas desses motores possibilitam que


eles sejam controlados de maneira muito pre-



cisa por computadores e outros dispositivos de



automação.

Campo

Esta lição tem como objetivo tratar dos Magnético



seguintes assuntos:

•Cópia
O motor não
elétricoautorizada. Reservados
e seu funcionamento. todos os direitos autorais.

Fig. 98

○ ○ ○ ○ ○

124/99
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


A força que aparece todos
no condutor depende os direitos
do sentido da cor- autorais.
rente que nele circula e também da orientação das linhas do cam-
po magnético. Podemos, por exemplo, controlar o movimento de
um fio num campo simplesmente mudando o sentido de circulação
da corrente.

Se enrolarmos o fio na forma de uma bobina, podemos aumen-


tar a força exercida pelo campo e pela corrente. Para obtermos o
is.
efeito desejado, ou seja, produzir força e movimento, devemos mon-
tar a bobina entre os pólos de um imã, além de contar com alguns r a
recursos adicionais.
uto
a
A figura 98 reproduz a experiência com um motor elementar.
os
Trata-se de uma espira de fio que gira entre os pólos de um imã.
Observe que a espira é montada em um eixo, de modo a poder girar eit
r
livremente. A esse conjunto móvel damos o nome de rotor.
di
os
Ímã
os
od Espira

t
os
ad
Fig. 99
r v Eixo

s e
+ e
. R
d a
aEscovas

r iz -

to a espira possa ser submetida à corrente sem que seu


Para que
au seja comprometido, dois contactos fazem a ligação en-
movimento
tre o
a pilha e o eixo. Estes contactos, denominados escovas, têm
n ã
também a função de, a cada meia volta do rotor, inverter o sentido

ia
da corrente.

óp Quando a corrente é aplicada ao conjunto, uma força gira a


C espira, até que ela alcance uma posição de repouso meia volta de-
pois. Quando ela alcança essa posição, as escovas atuam inverten-
do a corrente. Após a inversão, a nova posição de repouso estará
meia volta à frente, e a espira irá permanecer em movimento. Mais
meia volta e novamente as escovas entram em ação, invertendo a
corrente. O resultado é que a espira permanecerá indefinidamen-
te em movimento, enquanto houver corrente aplicada. A figura 99
ilustra esse processo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/100
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos


Há uma grande variedade autorais.
de motores
i=0 de corrente contínua, inclusive tipos que
não possuem escovas, os sincros e os servos.
Caso você queira se aprofundar no assunto,
poderá encontrar mais informações em livros
Comutação especializados. Na figura 100 temos uma
Corrente amostra da variedade de tipos e tamanhos
Corrente
de motores elétricos.
is.
i=0
r a
uto
a
Comutação
os
Fig. 100
eit
r
Obs.: Nos motores elétricos convencionais,
as escovas deslizam sobre os coletores do di
rotor, contra o qual são pressionadas por os
molas. Com o tempo, o atrito e a produção
o s
de faíscas (devido à comutação das bobi-
nas) provocam desgaste nas escovas, que
d
1.3oCaixas de Redução
precisam ser substituídas.
t
s
o Muitas vezes a rotação de um motor em
1.2 Características dos Motores Elétricos ad condições normais de operação é alta demais
r v para a aplicação que se deseja. Por isso é
A força e a velocidade de um motor de-
s e comum que os motores de corrente contínua
e
pendem de diversos fatores, como a espessu- operem associados a conjuntos de engrena-
R
ra do fio usado nos enrolamentos, o número gens, ou caixas de redução.
de espiras, o tamanho físico, etc. a.

Motores costumam ser z ad


especificados
Estas caixas de redução, além de dimi-
nuírem a velocidade de rotação, também au-
pela sua tensão nominal de
o ri operação, ou mentam sua força, que é medida em termos
t para funcionar
seja, quantos volts precisam
u de torque. Na figura 101 temos um exemplo
normalmente. Motores aelétricos de 1,5 a 48 V de caixa de redução.
são comuns, mas um
ã o motor especificado para
6 V pode perfeitamente operar com tensões
n
de 4 a 7 V sem problemas.
p ia
Outraóespecificação é a velocidade, dada
C por minuto ou rpm. Valores en-
em rotações
tre 1.000 e 10.000 são comuns. Vale lembrar
que a velocidade do motor depende da sua
força e, portanto, da corrente que ele con-
some. Por isso a rotação de um motor nor-
malmente é especificada sob determinadas
condições, como, por exemplo, a intensidade
da corrente.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Fig. 102

124/101
Instituto Monitor

Cópia
1.4 não
Motores autorizada.
de Passo Reservados todos
Para cadaos direitos
bobina energizada,autorais.
o rotor gira



até um certo ângulo. Se energizarmos as bo-



Na figura 102 mostramos um tipo de mo- binas em seqüência, ele pode dar tantas vol-


tor de corrente contínua que hoje encontra tas quantas sejam as seqüências de pulsos



vasta aplicação em indústria e mesmo pro- aplicados. A posição final, que pode ser pre-



dutos de consumo, com destaque para os equi- vista com precisão, depende justamente des-


pamentos de automação e informática. Tra- ta seqüência de pulsos.


.


ta-se do motor de passo.
is


a tipos.
O motor mostrado é de 4 fases e usa qua-


r


tro enrolamentos, mas existem outros
to



u


Para você lembrar a


s



to elétricos é produzir


• A função dos motores
Aspecto
i


força mecânica a e partir da eletricidade.


ir

Símbolo 1
d

• Quando submetemos um condutor à influ-

Fig. 103 ○

os
ência de um campo magnético e a uma cor-
rente elétrica, surge uma força que tende
s

O motor de passo, usado em aplicações


o

a movimentar o condutor em determinada


d

de precisão, não possui escovas, sendo for-


direção.
o

•t
mado por um conjunto de bobinas. Ener-

Podemos controlar o movimento de um fio


gizando essas bobinas de determinada for-
s num campo simplesmente mudando o sen-

ma, é possível colocar o rotor na posição que o


d tido de circulação da corrente.


desejarmos. a

v

r • As escovas de um motor elétrico têm a fun-


Graças a essa característica, o motor de e


esde
ção de transmitir a corrente ao rotor e, a

passo não se destina somente à produção cada meia volta, inverter o sentido da cor-

R

movimento, mas também ao posicionamento


. rente.

a
de peças. É ele, por exemplo, que posiciona a

d

cabeça de uma impressora para ela gravar um • Motores costumam ser especificados pela
a

iz de uma fo- sua tensão nominal de operação.


símbolo num determinado ponto


r

lha.
o

• A rotação de um motor, expressa em rpm, é


t

u normalmente especificada sob determina-


a

A figura 103 representa a estrutura in- das condições, como a intensidade da cor-

terna de um motor o de passo de 4 fases.


rente.
ã

1n

• As caixas de redução, além de diminuírem


ia

a velocidade de rotação do motor, também


p

Comum
ó 2 aumentam sua força, que é medida em tor-

C

que.

• O motor de passo é usado em aplicações de



precisão e não se destina somente à pro-



1 2 dução de movimento, mas também ao po-


Comum sicionamento de peças.




Fig. 104


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/102
Instituto Monitor

Cópia nãoSaiba
autorizada.
mais Reservados todos os direitos autorais.
1. O que é torque?
A “força” que um motor pode fazer depende de diversos fato-
res, tais como o diâmetro de seu eixo, sua rotação, etc. Assim,
quando se trata de prever o que um motor pode fazer em termos

s.
de “força”, avalia-se qual o seu torque, ou seja, a força que ele
pode realizar num ponto multiplicada pela distância deste pon-
ai
to ao centro do eixo. Isso equivale a tratar o motor como uma r
alavanca.
uto
1. Como a corrente varia com a força? a
os
it ou
Quando ligamos um motor sem que ele precise fazer força,
e
ir
seja, em vazio, seu consumo de corrente é mínimo e ele roda com
a máxima velocidade. No entanto, quando o motordprecisa fazer
força, a corrente aumenta e ao mesmo tempo a s velocidade dimi-
nui. Nas aplicações práticas, devemos fazer ocom que o motor
os
rode numa velocidade em que ele tenha o máximo rendimento.

o d
3. Como podemos testar um motor? t
s
O teste mais simples consiste emose verificar a continuidade da
a d o multímetro. Outros testes
bobina, o que pode ser feito com
mais complexos envolvem a v
tensidade da corrente. e
r medida do torque e a medida da in-
es
. R
d a
iza
or
u t
a
o

Anotações e Dicas

pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/103
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Exercícios Propostos is.


r a
o
1 - A interação entre as bobinas de um motor ou entre as bobinas e os imãstocorre
através de:
a u
( ) a) campos elétricos.
s
( ) b) correntes induzidas.
ito
re
( ) c) campos magnéticos.
( ) d) ondas eletromagnéticas.
di
2 - Qual a finalidade das escovas nos motores de correntes contínua?
oem curto.
( ) a) Interromper a corrente para que motor não entre s
( ) b) Criar os campos magnéticos que produzem aoforça que gira o motor.
( ) c) Inverter o sentido da corrente a cada meiaod volta do motor.
t
( ) d) Produzir a corrente pulsante que gera a indução das bobinas.
o s
3 - Quando duas bobinas orientadas conforme
a d mostra a figura 104 são percorridas
v com as orientações mostradas na mes-
por uma corrente e é criado um campo
r
se
ma figura, entre elas aparece que tipo de interação?
e
Fig. 105 . R
da
- a
iz + - +

( ) a) Uma forçatde oratração.


( ) b) Uma força
au de repulsão.
( ) d) Não ãoaparece nenhuma força entre elas, pois os campos são iguais.
( ) c) Uma força que tende a girar as bobinas.

n
4 - Oiadesgaste das escovas de um motor de corrente contínua deve-se a que fator?
( óp) a) Passagem de correntes muito intensas.
C( ) b) Atrito e produção de faíscas devido à comutação das bobinas.
( ) c) Criação de um forte campo magnético nos contatos.
( ) d) Aquecimento devido a sua resistência elétrica (efeito térmico).

5 - Um motor de passo de 4 fases tem quantas bobinas?


( ) a) 2
( ) b) 4
( ) c) 6
Cópia
( não
) d) 8 autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/104
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lição

15 Magnetismo i s.
r a
Introdução atraem estes objetos e não outros?
u to
a
Essa propriedade dos ímãs permanentes
O funcionamento de muitos dispositivos
o s
é conhecida como “magnetismo” e só se ma-
usados em instrumentação elétrica e eletrôni-
it
nifesta em materiais denominados ferrosos.
ca se baseia no fenômeno do magnetismo. Com e ferro, cobalto, níquel
rcomo
certeza você já viu esse assunto em suas aulas Somente materiais i
d pelos ímãs e podem, por
de Física do ensino médio, ou mesmo nas aulas e aço são atraídos
de Ciências do ensino fundamental, quando isso,
o s
tornar-se ímãs e atrair objetos também
estudou objetos como ímãs e bússolas. dos mesmoss materiais. Materiais como papel,
o
vidro, plástico, borracha e mesmos metais
Na lição anterior, tratamos de magnetismo comood alumínio, cobre, prata e ouro não são
ao estudar o funcionamento de motores elétri-
t
atraídos pelos ímãs.
cos. Vamos agora nos aprofundar no assunto, os
com a finalidade de preparar terreno para a d Os ímãs permanentes são assim chamados
abordagem dos instrumentos de medição.
a
v por poderem conservar seu magnetismo por
e r tempo indeterminado. Na figura 105 obser-
O magnetismo possui uma infinidade e s de vamos um ímã em forma de barra.
aplicações práticas em dispositivos
. R como Materias
relés, solenóides, motores de todos
sensores. da os tipos e atraidos

a
riz tratar dos
Esta lição tem como objetivo
N S
seguintes assuntos: to
u
• O que são os ímãs a
• Os pólos de umãímã
o
n
• A influência
ia ímã no espaço que o envol-
do Materias não
ve
óp Borracha
atraidos

C propriedades dos ímãs


• Principais
Papel
Fig. 106
1. Magnetismo
Os ímãs permanentes podem ser naturais
Certamente você já viu e até mesmo brin- ou artificiais. Os naturais são compostos por
cou com um ímã permanente. Trata-se de uma materiais que já são encontrados na natureza
barra de metal que pode atrair determinados com as propriedades magnéticas que os ca-
objetos metálicos, como alfinetes, pregos, racterizam. É o caso do minério denominado
Cópia não autorizada. Reservados
clipes e outros. Por que, no entanto, os ímãs todos os direitos autorais.
“magnetita”.

124/105
Instituto Monitor

Cópia não
Os ímãs autorizada.
artificiais são obtidos deReservados
mate- todos
elétricos osfontes
ou das direitos autorais.
de energia elétrica
riais ferrosos que não possuem propriedades denominados positivo (+) e negativo (-). Os
magnéticas, mas que podem adquiri-las se campos elétricos são bem diferentes dos
passarem por processos especiais. campos magnéticos. Não confunda!

1.1 Propriedades dos Ímãs Outra importante propriedade dos ímãs


está na “inseparabilidade dos pólos”. Se
Observe novamente a figura 105, em
que representamos um ímã permanente em
cortarmos um ímã ao meio, as metades se
is.
tornam ímãs completos, aparecendo os pólos
forma de barra. Este ímã possui duas regiões r a
que faltam, conforme mostra a figura 107.
nas quais a força de atração se manifesta de
uto
forma mais intensa. São seus pólos, que, por a
analogia com os pólos da Terra, são denomi- N
os S
nados Norte (N) e Sul (S).
eit
r
Essa analogia vem do fato de a Terra
se comportar como um gigantesco (porém di
muito fraco) ímã, capaz de atuar sobre a N
osS N S

agulha de um instrumento fundamental para


os
os navegadores de muitas épocas: a bússo-
la. Veremos mais adiante qual a origem do od
Nt S N S N S N S
magnetismo da Terra.
os
Uma propriedade muito importante dos ad
ímãs pode ser exposta da seguinte maneira:
r v Fig. 108
pólos de mesmo nome se repelem e pólose
es
de nomes diferentes se atraem. Em outras Se continuarmos dividindo os pedaços,

. R
palavras, pólos N atraem S, pólos S atraem obteremos ímãs cada vez menores. Até quan-

conforme ilustra a figura 106. da


N, pólos N repelem N e pólos S repelem S, do podemos fazer isso? Até chegarmos a pe-
ças de tamanho microscópico, chamadas de
za “domínios magnéticos”. Um conhecimento
Repulsão r
i sobre o que se passa no interior de um do-
to mínio magnético só é possível com um apro­
S N au N S fundamento no estudo da Física Atômica.

ão Por ora, basta saber que existe um limite


para a divisão dos ímãs ao meio.
n
pia 1.2 Magnetização
N ó S N S
C Em uma barra de ferro não magnetiza-
Atração da, os domínios magnéticos são distribuídos
de forma caótica. Se aproximarmos essa
Fig. 107 barra de um ímã poderoso, todos os seus
domínios se “orientam” e ela passa a fun-
Obs.: os pólos magnéticos de um ímã cionar como um ímã. A figura 108 ilustra
nada têm a ver com os pólos dos campos este processo.
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Cópia não autorizada.


Ímã Reservados
Paratodos os direitos autorais.
Você Lembrar
permanente
• Ímãs permanentes podem conservar seu
Ferro não magnetismo por tempo indeterminado.
magnetizado
• Somente alguns materiais podem se tornar
Ferro ímãs permanentes.
imantado
• Os ímãs têm sempre dois pólos N e S que
Fig. 109 são inseparáveis.
is.
Na prática, usamos este fenômeno para • As linhas de força saem do pólo r a N e che-
“fabricar” ímãs, submetendo materiais em gam ao S.
uto
que a orientação dos domínios é possível a • Pólos de mesmo nome se a repelem e pólos
poderosos campos magnéticos. s
de nomes opostos se atraem.

1.3 Linhas de Força i to


Saiba mais
i re
Podemos representar, por meio de linhas d
1. Quando os ímãs perdem o magnetismo?
s
Os ímãsonão podem ser muito aquecidos.
de força, o campo magnético de um ímã, ou
seja, a sua influência no espaço que o cerca.
o
A uma s certa temperatura, denominada
Estas linhas saem do pólo Norte e chegam ao
pólo Sul, conforme ilustra a figura 109. o d Curie”, os fenômenos de magne-
“Ponto
ttismo desaparecem. Um ímã deixa de ser
os ímã quando aquecido até esse ponto.

ad
v 2. De onde vem o campo magnético da Ter-
er ra?
N S es A Terra se comporta como um gigantesco

. R ímã, atuando sobre as agulhas das bússo-

d a las e até mesmo interferindo no funcio-


namento de certos aparelhos eletrônicos.
a
riz Isso não significa, entretanto, que a Terra
tenha um ímã ou gigantescas jazidas de
Fig. 110 - Campo de um ímã o
em forma de barra
ut materiais magnéticos em seu interior.

Como todo ímã o


a
tem sempre dois pólos, as
Esse magnetismo é devido a enormes cor-
rentes elétricas que circulam no núcleo
ã
linhas que representam o campo magnético
n isto é, saem sempre de do planeta, constituído de ferro e níquel
são linhas fechadas, no estado líquido (o chamado magma). As
um pólo e chegamia ao outro. correntes são induzidas pela movimenta-
ó p ção do magma, conforme o movimento de
C ainda que as linhas ficam mais
Observe rotação da Terra.
próximas umas das outras nos pólos, onde o
campo magnético é mais forte. No centro do 3. O que são ímãs naturais?
ímã (entre os pólos) as linhas são mais sepa-
Os ímãs naturais são fragmentos de um mi-
radas, indicando que neste ponto a manifes-
nério conhecido como magnetita, bastante
tação de forças magnéticas é muito menor.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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Cópia não autorizada.


encontrado numa Reservados todosMagnésia
região da Grécia chamada os direitos
(daí o autorais.
nome). A magnetita apresenta suas propriedades magnéticas em
estado natural, sendo, no entanto, possível produzir ímãs artifi-
ciais muito mais fortes que os naturais.

4. Quem inventou a bússola?

s.
Consta que os chineses teriam sido os primeiros a fazer uso das
propriedades da magnetita para localizar os pontos cardeais. Seu
ai
uso teria começado por volta do século XII, sendo a bússola ini- r
cialmente composta por uma agulha de ferro magnetizada que,
colocada sobre uma palhinha flutuando numa vasilha cheia de uto
água, apontava para o norte. a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/108
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Exercícios Propostos is.


r a
1 - Num ímã em forma de barra, em que parte(s) a força de atração é maior?
u to
( ) a) No meio.
a
( ) b) No pólo Norte.
s
( ) c) No pólo Sul.
ito
re
( ) d) Nos pólos.

di
2 - Cortando ao meio um ímã em forma de barra, o que acontece?
( ) a) Teremos metade com o pólo Norte e a outra metade
os com o pólo Sul.
( ) b) As duas metades deixam de ser ímãs.
( ) c) Teremos duas partes que serão ímãs completos,
s
o com pólos Norte e Sul.
( ) d) Uma das partes ficará com o pólo norte eoadoutra perderá o magnetismo.
t
os
3 - Qual dos seguintes materiais não pode resultar num ímã?
( ) a) Ferro
ad
( ) b) Aço
r v
( ) c) Cobalto e
( ) d) Alumínio
es
. R
a pólos, Norte e Sul. Pelo que aprendemos, podemos
4 - Todos os ímãs possuem dois
dizer que as linhas dedforça que saem do pólo Norte sempre:
( ) a) se dirigem parazoapólo Norte de outro ímã.
( ) b) chegam ao pólo
o ri Sul do mesmo ímã.
t no espaço.
( ) c) se dispersam
u
a
( ) d) são infinitas.
o

p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/109
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

16 Eletromagnetismo is.
r a
Introdução tromagnetismo. O eletromagnetismo
u to analisa o
conjunto de fenômenos associados à criação de
a
um campo magnético pela passagem de uma
Vimos, na lição anterior, que os campos s
elétricos não devem ser confundidos com corrente elétrica.
ito
re da Corrente
campos magnéticos, isto é, são fenômenos
diferentes. No entanto, sabemos que existe
di
1.1 Efeito Magnético
uma relação entre eletricidade e magnetismo,
pois a corrente elétrica que passa por um fio A
o s
descoberta da relação entre eletricidade
condutor tem a propriedade de produzir em e magnetismo
s coube ao físico dinamarquês
torno de si um campo magnético. Hans o
Christian Oersted (1777-1851). Antes
d entanto, já havia hipóteses sobre essa
dele,ono
Nesta lição veremos como esse campo
t motivadas pela coincidência entre os
relação,
magnético é produzido. Estudaremos tam-
s
oaspectos opostos (na eletricidade, as cargas
bém algumas leis que permitem prever sua
ad positivas e negativas; no magnetismo, os pólos
ação e a orientação das linhas de força, assimv norte e sul) e pelo fato de que, em ambos os
como o aspecto quantitativo dos fenômenos er fenômenos, os opostos se atraem e os iguais
envolvidos. e s se repelem.

. R
A experiência de Oersted, feita em 1820,
a
Procure memorizar as leis estudadas,
elas serão necessárias nas aplicações
pois
d práticas é ilustrada na figura 110.
de instrumentação. za Nesta experiência, quando a chave S é
r i Perpendicular
o
t seguintes assun-
Esta lição irá tratar dos
tos: au S

ã o
• A origem dos fenômenos eletromagnéticos.
Agulha
imantada
n e da mão esquerda.
• Leis da mão direita
p ia
• Fluxo magnético.
ó
C eletromagnética.
• Indução
• O que é fluxo magnético e como atua.
• Lei de Lenz. Fig 110 - Ao fechar S o campo criado pela corrente move
a agulha imantada

1. Eletromagnetismo
fechada, cria-se um campo magnético perpen-
O ramo da Física que estuda a interação dicular ao fio, em conseqüência da circulação
Cópia
entre não
campos autorizada.
elétricos e magnéticosReservados
é o ele- todosO os
da corrente. direitos
campo atua sobreautorais.
a agulha de

124/111
Instituto Monitor

Cópia nãouma
autorizada.
bússola, que se Reservados
posiciona de modo todos os direitos
a ficar perpendicular ao autorais.
fio, ou seja, paralela às linhas de força do campo. Vale observar
que o campo só existe enquanto a corrente circula pelo fio.

O campo magnético criado tem uma orientação bem definida.


Ele envolve o fio com as linhas, tendo a direção mostrada na figura
111.
Sentido do campo magnético
a is.
e
od
ntid elétric
a
r a
to
S te
ren
cor
au
Co
nd uto
r
os
eit
r
di
os
o s
Sentido do campo magnético o d o da a
t Sentitde elétric
os corren
ad
r v r
e uto
ond
es
C

. R
da
iza
o r Fig 111

u t
a que o campo magnético que surge ao redor do con-
Observe
o possui uma orientação magnética (de norte “N” para sul
dutor
ã
“S”) definida em função do sentido da corrente (convencional)
n
no condutor.
pia
ó 1.2 Regra da Mão Direita
C
É necessário prever como é o campo criado por uma determinada
corrente. Para facilitar essa previsão, existe a Regra da Mão Direita.

Essa regra facilita a memorização do sentido do campo em


relação à corrente. Se segurarmos o fio com a mão direita de modo
que o dedo indicador aponte para o sentido da corrente, as linhas
Cópia nãode força do campo estarão acompanhando a posição dos demais
autorizada. Reservados todos os direitos
dedos. Veja na figura 112 como isso ocorre e memorize a regra.
autorais.

124/112
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados todos osindução,


Para haver direitos autorais.
é preciso que as
Corrente linhas de força do campo atravessem o fio
ou que o fio atravesse as linhas; se o fio se
mover paralelamente às linhas do campo,
sem atravessá-las, não haverá indução.

Campo 1.4 Fluxo Magnético


s.
Mão
direita
ai
Quando temos um campo magnético atu-
r
ando numa determinada região do espaço,
Fig. 112 uto
dizemos que neste local existe um fluxo mag-
nético, que pode ser medido pela quantidade
a
de linhas de força que atravessam uma deter-
1.3 Indução Eletromagnética
o s
minada superfície, por unidade de área.
Da mesma forma que uma corrente elé- eit
trica produz um campo magnético, se um
dir de força se concentram e
Onde as linhas
atravessam a superfície em maior número,
dizemos queso fluxo é maior. Vemos isso na
condutor penetrar num campo magnético,
gera-se uma corrente. O físico inglês Mi-
figura 114:
o
chael Faraday (1791-1867) é considerado o
o s
descobridor desse fenômeno, em que se pro-
o d Área de maior
duz corrente elétrica a partir de um campo t fluxo magnético
magnético.
os
Para que o fenômeno ocorra, é preciso a
d
que o condutor se mova em relação ao cam- r v
po ou que o campo se mova em relação ao
se
condutor, de forma que as linhas de forçae do Superfície cortada
campo magnético sejam “cortadas” pelo
. R con- pelas linhas de força

da
dutor. A indução só ocorre com o movimento, Linha
pois se trata de um fenômenoadinâmico. A de força
figura 113 ilustra o fato:
riz Fig. 114

Campo t
o
au
A quantidade de linhas de força de um campo
Fio em mo-
vimento que atravessa uma superfície pode ser medida tan-
o to em Tesla (T) quanto em Gauss (G). As duas
nã unidades são encontradas nas especificações
ia de produtos cujo princípio de funcionamento

óp
se baseia em campos magnéticos.
C Campo em 1.5 Lei de Lenz
Fig. 113 movimento
O físico russo Heinrich Lenz (1797 - 1878)
foi quem descobriu a relação existente entre o
sentido da corrente elétrica induzida em um
Fio
circuito e o campo magnético que a induziu.
A Lei de Lenz afirma que “quando uma cor-
Cópia não autorizada. rente
Reservados elétrica os
todos for induzida
direitos peloautorais.
movimento
de um condutor num campo magnético,

124/113
Instituto Monitor

Cópia
esta não
corrente autorizada.
terá um sentido tal que oReservados
campo todos os direitos
Para determinar o sentido autorais.
da força em
magnético por ela criado irá se opor ao mo- função do sentido da corrente e do campo,
vimento do condutor”. Veja a figura 115: usa-se a Regra da Mão Direita. Veja na figura
117 como podemos usar os dedos na posição
Campo magnético
indicada para determinar a força, o campo
e a corrente nas condições indicadas.

s.
B
Condutor
Movimento
F
a i B
r
to

Campo
I
auF
For
ça
Fig. 115
os
eit

e
nt
r

re
di

or
Quando o condutor se move no campo,

C
os
a corrente induzida cria seu próprio campo I
magnético que tende a se opor ao campo
atravessado, deformando-o. Isso significa os Fig. 117

que, para gerar uma corrente induzida, é Paradvocê lembrar


necessário gastar energia. to
os• Correntes elétricas criam campos magnéticos.
1.6 Efeito Motor da
Indução Eletromagnética ad • A orientação das linhas do campo criado
r v pela corrente pode ser prevista pela Regra
Quando um condutor é percorrido por
se da Mão Direita.
uma corrente e está imerso num campo mag- e • Campos magnéticos também podem indu-
nético, verifica-se o aparecimento de R uma
força que atua sobre o condutor. Éao.chama-
zir correntes em fios.
d
do Efeito Motor da indução eletromagnética,
a
• O fenômeno da indução é dinâmico, isto é,
aproveitado em instrumentos iz elétricos e exige movimento.
eletrônicos, além de motores.
o r • O fenômeno da indução é aproveitado
u t numa grande quantidade de dispositivos
a
Essa força tem características peculia- eletroeletrônicos, como dínamos e alter-
res: é perpendicular
ão ao sentido da corrente nadores.
e também às linhas do campo magnético em
n
que está o fio. Observe a figura 116: • As forças que surgem num condutor per-
ia B
corrido por uma corrente e imerso num
ó p circuito elétrico
campo magnético são a base do funciona-
C mento dos motores elétricos e de muitos
instrumentos de medição.
F
I Saiba mais

1. Sabemos que corpos eletrizados exercem


sobre certos objetos uma atração seme-
condutor móvel
lhante à que os ímãs exercem sobre alguns
Cópia não autorizada. Reservadosmateriais.
todos Como, então, saberautorais.
os direitos se um corpo
Fig. 116 está eletrizado ou magnetizado?
124/114
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Campo magnético Reservados
e campo elétrico sãotodos osdistintos.
fenômenos direitosDa autorais.
mesma forma que um pente atritado não atrai pedaços de metal,
um imã não atrai o cabelo ou pedaços de papel.

2. O que é Ponto Curie?


Pierre Curie (1859 - 1906), químico francês, descobriu que, ele-

s.
vando-se a temperatura de um ímã permanente até certo ponto,
ele perde as suas propriedades magnéticas. Essa temperatura,
ai
conhecida como Ponto Curie, varia conforme o material de que r
é feito o ímã.
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/115
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


1 - O campo magnético produzido por uma corrente que circula através derum
a
condutor retilíneo é:
uto
( ) a) Paralelo ao condutor. a
( ) b) Oblíquo em relação ao condutor. s
( ) c) Perpendicular ao condutor.
ito
( ) d) Depende do sentido da corrente.
ire
d
seu movimento dentro de um campo magnético uniforme
s
2 - Para que ocorra indução de uma corrente num condutor retilíneo, como deve ser
o (linhas paralelas)?
( ) a) Ele deve se movimentar perpendicularmente às s linhas do campo.
o do campo.
( ) b) Ele deve se movimentar paralelamente às linhas d
o campo.
( ) c) Ele deve oscilar paralelamente às linhastdo
( ) d) Ele deve ficar parado no campo magnético.
os
3 - Envolvendo com a mão direita um a d
condutor percorrido por uma corrente de
modo que o dedo polegar corresponda r v ao sentido da corrente, podemos afir-
e
es dos quatro dedos que envolvem o fio.
mar que:
( ) a) A tensão gerada tem o sentido
( ) b) Os dedos que envolvem
. R o fio têm o sentido oposto ao campo magnético
produzido.
d a
produzido. iz
a
( ) c) Os dedos que envolvem o fio têm o mesmo sentido do campo magnético

( ) d) Os dedos que o renvolvem o fio ficam perpendiculares ao campo produzido.


u t
4 - Em que caso a temos a indução de uma tensão maior num condutor em relação a
um campo
ão magnético uniforme?
n
( ) a) Quando o fio se move cortando as linhas do campo.
( ) b)aQuando o campo se move de modo que suas linhas cortem o fio.
( p i Quando os dois estão estáticos (parados).
) c)
( ó ) d) Quando um se move perpendicularmente em relação ao outro: o campo em
C relação ao fio ou o fio em relação ao campo.

5 - Pela regra da mão esquerda, que estabelece a relação entre as direções dos
vetores da corrente elétrica num fio, do fluxo magnético e da força que tende
a movimentar este fio, podemos dizer que:
( ) a) Os três vetores são paralelos.
( ) b) A força é paralela à corrente e perpendicular ao campo magnético.
( não
Cópia ) c) A corrente é paralela ao
autorizada. campo e perpendicular
Reservados todosà força.
os direitos autorais.
( ) d) Os três vetores são perpendiculares entre si.
○ ○ ○ ○ ○

124/116
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

Corrente Alternada
17 e Sinais is.
r a
Introdução Na figura 118 ilustramos atforma o de onda
u
de uma corrente alternada senoidal, como a que
a
encontramos na rede residencial de energia.
Nos circuitos elétricos e eletrônicos, a s
corrente mais comum é a corrente alternada. Tensão (V) ito
re
Esse assunto já foi abordado na Lição 12, que
deverá ser retomada para um melhor aprovei-
d i
tamento do que virá a seguir.
o s
O fato é que a corrente alternada nem
o s t (s)
sempre segue os padrões que estudamos an-
teriormente. Isso significa que, nesta lição, o d
precisamos ir além.
t
os
Veremos agora correntes com outras for- d
mas de onda, quais as suas principais proprie-v
a
dades e como elas podem ser representadas. e r Fig. 118 - Tensão senoidal da rede de energia
Essas correntes, conhecidas como sinais, s
e são
encontradas numa série de equipamentos
. R
eletrônicos.
da 2. Outras Formas de Onda
a
seguintes assuntos: riz tratar dos
Esta lição tem como objetivo
Nos circuitos eletrônicos, além das cor-
to rentes contínuas e alternadas senoidais,
• O que é um sinal
a u encontramos correntes chamadas “sinais”.
• Corrente contínua pulsante Recebem esse nome porque podem transportar
o

• Sinais retangulares/quadrados informações ou exercer uma função diferente
daquela de, simplesmente, levar a energia de
ia
• Sinais triangulares e dente de serra
um ponto a outro do circuito.
ó p
• Aplicações dos sinais
C Quando representados na forma de grá-
1. Corrente Alternada Senoidal ficos, os sinais resultam em figuras bastante
familiares. Assim, é comum que eles sejam
Na Lição 12 estudamos um tipo de cor- identificados pelas suas formas de onda, ou
rente em forma de senóide, produzida por dis- formas de representação: sinais retangulares,
positivos chamados alternadores. A corrente quadrados, triangulares ou senoidais são ter-
alternada senoidal é a mais comum na maioria mos que se referem à forma de onda, ou seja,
dos aparelhos elétricos e eletrônicos. à representação da maneira como eles variam
Cópia não autorizada. Reservados todos
conforme os direitos autorais.
o tempo.

124/117
Instituto Monitor

Cópia
2.1 não
Corrente autorizada.
Contínua Pulsante Reservados todos
Observe osos direitos
ciclos ativos que autorais.
indicam, em
cada ciclo, por quanto tempo temos corrente
Um tipo de corrente encontrada em mui- e quanto tempo não.
tos aparelhos é aquela em que temos apenas
os semiciclos positivos de uma senóide, os 2.3 Sinais Dente de Serra e Triangula-
quais podem estar separados ou juntos, con- res
forme mostra a figura 119.

das na figura 121. is.


Duas outras formas de sinais são ilustra-
a)
r a
uto
b) a
os
Triangular
Fig. 119 - Dois tipos de corrente contínua pulsante
eit
r
Esta corrente é empurrada num único
di
sentido por pulsos ou “soquinhos”. Dizemos os
tecnicamente que se trata de uma corrente
os
contínua pulsante. Contínua porque circula
num único sentido; pulsante porque se faz od
t
na forma de pulsos.
os Dente de sena

2.2 Sinais Retangulares/Quadrados ad Fig. 121


r v
Um outro tipo de corrente ou sinal é e o Estas formas de onda são encontradas
que obtemos quando abrimos e fechamos es em televisores, monitores de vídeo, má-
uma chave em intervalos uniformes. Temos, R
. outro
quinas industriais, equipamentos médicos,
assim, uma corrente num instante a e no automo­tivos e de telecomunicações. No sinal
instante não. Se os tempos em que
a d a chave triangular, a corrente sobe e desce de forma
estiver aberta forem iguais iaosz tempos em regular e constante. No sinal dente de serra,
r
que ela está fechada, dizemos que o ciclo
o temos uma subida lenta e depois uma queda
ativo desta corrente é det50 %. rápida, ou vice-versa.
a u
o
Na figura 120 temos
ã
representações desse 3. Aplicações dos Sinais
tipo de sinal, que lembram quadrados
nisso é comum usar a deno- ou
retângulos. Por
a Os sinais possuem uma infinidade de
minação depisinal retangular, ou então sinal aplicações, sendo encontrados nos mais
quadradoóquando o ciclo ativo é de 50%. diversos equipamentos de uso industrial e
C Ciclo ativo comum. Vejamos apenas algumas dessas
50%
aplicações.

Os sinais retangulares servem para trans-


10%
mitir informações na forma digital. Podemos
fazer a presença de tensão corres­ponder ao
bit 1 e a ausência ao bit 0. As informações
90% são todos
transmitidas
Cópia não autorizada. Reservados osna forma de seqüências
direitos autorais. de
Fig. 120 - Sinais retangulares uns e zeros.

124/118
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Sinais retangulares todos
também determinam osde direitos
o ritmo funciona- autorais.
mento de diversos aparelhos. Estão presentes, por exemplo, nos
clocks dos computadores. Na figura 122, mostramos alguns apare-
lhos e equipamentos que fazem uso de sinais retangulares em seus
circuitos.

is.
r a
uto
a
Fig. 122
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
a d
r v de serra servem para gerar ima-
Os sinais triangulares e dente
se
gens em televisores e monitores de vídeo, determinando o
sincronismo e a varredura e destas imagens.
R
. mais é que o processo segundo o qual um
A varredura nada
feixe de elétrons d
a
desenha uma imagem na tela de um monitor de
a
riz
vídeo ou TV. Na figura 123 damos uma idéia de como os sinais den-

to
te de serra produzem
lando a varredura.
as imagens na tela de um televisor, contro-

au
ã o Linhas
traçadas
n
pia
ó
C Ponto
Cinescópio

luminoso

O ponto é produzido por um feixe de elátrons


que varre a tela “desenhando” a imagem linha por linha
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Fig. 123
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.

• Os tipos mais comuns de corrente alternada, como a usada na


transmissão de energia, têm forma de onda senoidal.
• Existem correntes alternadas cuja forma de onda é diferente da
senoidal. Essas correntes são usadas para transportar tanto ener-

s.
gia quanto informações, por isso são chamadas de sinais.
• Os sinais podem ter formas de onda retangulares, triangulares e
ai
dente de serra. r
uto
Saiba mais
a
o s
it
1. O que significa dizer que um sinal é “quadrado”?
Dizer que um sinal é “quadrado” não equivale a uma r e verdade
i
científica, pois as dimensões da figura são dadasdem unidades
s vertical, “ten-
diferentes: no eixo horizontal, temos “tempo” e no
são” ou “corrente”. Uma figura é “quadrada”o quando as dimen-
o
sões se referem à mesma unidade e aos mesmoss valores. No en-
tanto, costuma-se dizer que um sinal édquadrado quando seu
ciclo ativo é de 50%. to
s
2. O que significa exatamente ciclooativo?
a d
v dois níveis de corrente ou ten-
Para um sinal retangular, temos
r
são: um representa tensãoeou corrente nula, o outro significa um
determinado valor fixo.sO tempo em que temos o sinal no valor
e
fixo, ou seja, em queRo circuito está “ativo” em relação ao ciclo
. o ciclo ativo. Este ciclo costuma ser re-
completo, é justamente
a
presentado porduma porcentagem.

iza
r
3. O que é varredura?
o
u
A imagemt na tela de um cinescópio (televisor ou monitor de vídeo)
a
é desenhada quando um feixe de elétrons “varre” a tela, produ-
o
zindo linhas. Estas linhas, com claros e escuros para uma ima-
nãgem em branco e preto, são produzidas da esquerda para a di-
pia reita e de cima para baixo. Por isso, ao nos referirmos ao proces-
so de produção das imagens nos televisores e monitores, usamos
ó o termo “varredura”.
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/120
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Exercícios Propostos s.
ai
r
to
1 - Qual a diferença básica entre corrente contínua e corrente contínua pulsan-
u
te?
a
( ) a) As duas circulam sempre no mesmo sentido e intensidade, mas em direções
s
diferentes.
( ) b) Uma tem sinal contínuo pulsante e a outra inverte o sentidoito de circula-
ção. ire
( ) c) A corrente contínua circula sempre no mesmo sentido d e intensidade. Já a
corrente contínua pulsante circula sempre no mesmo
o s sentido, mas varia
de intensidade. s a corrente contínua pul-
o
( ) d) Enquanto a corrente contínua varia de sentido,
d
sante muda de intensidade.
to
os
2 - Abrindo e fechando um interruptor rapidamente, a intervalos regulares, ge-
ramos que tipo de sinal num circuito?d
( ) a) Sinal alternado senoidal va
( ) b) Sinal retangular e r
( ) c) Sinal contínuo
es
( ) d) Sinal triangular
. R
3 - Ligando, na saída de umd a gerador, um aparelho (osciloscópio) que nos permita
visualizar a formazdea onda da corrente, temos a imagem mostrada na figura
ri
124. Podemos afirmar que a corrente que este gerador está fornecendo a um
t
circuito externoo é:
a u
o
nã 10

ia
Fig.p124 0
ó
C - 10

( ) a) Contínua pura
( ) b) Contínua pulsante
( ) c) Alternada senoidal
( ) d) Alternada triangular
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Cópia
4 -não autorizada.
O tempo Reservados
que um sinal retangular todos
mantém a tensão mais os
alta édireitos autorais.
o mesmo que ele
mantém a tensão mais baixa, conforme mostra a figura 125. Podemos dizer
que:

t1
(alta)

s.
Fig. 125
t2
(baixa) ai
r
to
t1 = t 2

( ) a) Este sinal não é retangular. au


( ) b) O ciclo ativo é de 50%.
os
(
(
) c) O ciclo ativo é diferente de 50%.
) d) O ciclo ativo é de 100%. eit
d ir
5 - Em qual das aplicações é utilizada uma onda dente de serra?
( ) a) Transmissão de dados por um modem. os
( ) b) Sincronismo do funcionamento de um computadors (clock).
( ) c) Transmissão de energia elétrica domiciliar. o
d
( ) d) Sincronismo e varredura de uma imagemode TV ou monitor de vídeo
t
os
ad
r v
e
es
. R
d a
iza
o r
ut
a
o

p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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lição

Medidas em Corrente
18 Alternada is.
r a
Introdução
u to alterna-
Observe que a tensão ou corrente
das não possuem um valor fixo, isto é, variam
a
constantemente. Essa característica faz com
Os cálculos e conceitos relacionados à cor-
que seja impossível falar
s
o na sua medida da
rente alternada são fundamentais para o desen-
it
forma como fazemos para as correntes e ten-
volvimento de projetos em eletrônica. Com eles
sões contínuas. ir
e
é possível prever os limites de funcionamento e
o consumo de energia de muitos equipamentos, d
além do comportamento de dispositivos con- Nesse
os
caso, dizemos que, a cada instante,
trolados por esses equipamentos. a tensão tem
s umdessevalor denominado instantâ-

d o
neo. O cálculo valor só é necessário em

to
Esta lição tem como objetivo tratar dos algumas aplicações específicas.
seguintes assuntos:
o s No entanto, precisamos medir os efeitos
• Energia numa senóide
ad de uma corrente alternada, o que nos leva a
• Valores-limite
r v expressar sua intensidade de diversas formas.
• Como medir a corrente alternada senoidal
s e Já vimos algumas delas em lições anteriores,
porém sem entrar em detalhes. Vamos agora
e
• Conceitos de ciclo e período
. R nos aprofundar um pouco mais no assunto.

d a médio
• Valor de pico, valor pico a pico, valor
1.1 Valores de Pico
e valor eficaz
a
• Período e freqüência riz Os primeiros valores que nos interessam refe-
to rem-se aos pontos máximo e mínimo que a corren-
1. Medidas da Corrente au Alternada te atinge a cada ciclo. Temos, então, os chamados
valores de pico, que tanto podem ser positivos
ã
Você já conhece
o a forma de onda das como negativos, como mostra a figura 127.
n
correntes produzidas por alternadores. É a
ia na figura 126.
senóide, ilustrada
V ou A

p
Amplitude (Vóou A)
C Pico
positivo

t (s)
Tempo
(s) Pico
Pico-a-pico
negativo

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Fig. 126 Fig. 127

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Cópia
Entre onão autorizada.
pico positivo Reservados
e o pico negativo, todos
mean square”,os direitos
sendo autorais.
por isso abreviado por
podemos indicar o valor pico a pico. Repre- RMS. O valor RMS é obtido dividindo-se o
sentamos estes valores como Vp+, Vp-, Vp ou, valor de pico pela raiz quadrada de 2, que é
ainda, para o valor pico a pico, Vpp. aproximadamente 1,41.

1.2 Valor Médio e Valor Eficaz Amplitude

Numa aplicação prática, quando preci-


s.
100%
samos trabalhar com potências elétricas, o 70,7% RMS ai
valor de pico não é o mais apropriado para r
especificar uma tensão ou corrente alternada.
uto t(s)
Isso porque o valor de pico se mantém apenas a
por uma fração de segundo, representando s
uma quantidade de energia que a corrente
ito
re
alternada não pode realmente fornecer.
i
d Fig. 129
Uma primeira alternativa para medir a
tensão ou corrente alternada consiste em cal- os
cular o valor médio, ou seja, a média de todos s
Na indústria, deformações na senóide
o
os valores que a tensão assume num semici- da tensão que alimenta máquinas e equipa-
clo. O resultado desse cálculo descreve com od
mentos podem causar problemas de funcio-
maior fidelidade os efeitos de uma corrente
t
namento. Por isso é necessário atentar para
alternada que esteja fornecendo energia. Na os a qualidade da tensão senoidal que alimenta
figura 128 ilustramos o valor médio. ad essas máquinas.
r v
100% e Um caso comum é o dos picos (ou spikes)
Valor s
63,7% e que, sobrepondo-se a uma tensão senoidal,

. R
médio como mostra a figura 130, elevam-se para

da milhares de volts, o que pode danificar ins-


talações e equipamentos. Esses picos são
a
riz também chamados de transientes.

Fig. 128 t o
au
o
Mas mesmo a média das tensões não cor-
ã
responde a uma indicação apropriada para
n
determinadas aplicações, principalmente
ia
para que envolvem potências. Afinal, como
p
ó
calcular o valor da corrente contínua que,
C
aplicada a um resistor, fizesse com que ele
dissipasse a mesma quantidade de calor que
um outro resistor alimentado por uma tensão
alternada?

Verifica-se que este valor é 70,7% do va-


lor do pico da tensão alternada, e não 63,7%.
Este valor é denominado “eficaz” ou “root
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Fig. 130

124/124
Instituto Monitor

Cópia não autorizada. Reservados


Somente com instrumentos todos
apropriados, osmultímetros
como direitos autorais.
“true rms” e analisadores de energia, é possível medir os transien-
tes. Quem pretende se tornar um profissional da eletrônica deve
estar atento a problemas desse tipo.

1.3 Freqüência e Período

Ao medirmos as correntes e tensões alternadas, podemos tam-


bém medir a velocidade com que a tensão ou corrente variam pela is.
sua freqüência (f) ou pelo período (T). Na figura 131 temos a re- r a
presentação da freqüência e do período de uma tensão senoidal.
uto
a
V (v)
os
eit
r
di
os
os t(s)

od
t
o s
T
a d
r v f = freqüência

e f= 1
Periodos T
e
. R Fig. 131
d a
a
riz eé éo medida
A freqüência
em cada segundo
número de ciclos que a corrente completa
em Hertz (Hz). O período é o tempo
necessário
o
t para se completar um ciclo completo. O período é me-
a
dido emu segundos (s).

ão
n Freqüência e período se relacionam de uma forma bem defi-
ia nida: a freqüência é o inverso do período ou:
óp f= 1
C T

Onde:
f é a freqüência em Hz
T é o período em segundos

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124/125
Instituto Monitor

Cópia não
Observe autorizada.
que, à ReservadosNo
medida que a freqüência todos
Brasil, aos direitos
corrente autorais.
alternada tem uma
aumenta, o período se torna menor. Na figura freqüência de 60 Hz, mas há países onde
141 é possível observar quanto dura o perío- a freqüência é de 50 Hz. Quando ligamos
do (ou ciclo) de um sinal de 60 Hz. um aparelho de 50 Hz numa rede de 60 Hz,
a gravidade dos problemas que aparecem
depende do seu princípio de funcionamen-
to. Equipamentos que dependam de mo-

is.
tores e transformadores podem ter apenas
um aquecimento maior ou a velocidade
r a
alterada. Já equipamentos eletrônicos
to
t(s)
que são sincronizados pela rede podem ter
au
problemas mais sérios, como relógios que
s
atrasam, instrumentos que não indicam
o
T= 1 s
e it
valores corretos, etc.

ir energia na forma de
60
2. Por que recebemos
Fig. 132 d
corrente alternada? Não seria mais fácil
os contínua?
usar corrente
Definimos um semiciclo ou meio ciclo
Comoosas correntes contínuas não “pas-
como metade de um ciclo completo.
d pelos transformadores, seria difícil
sam”
o
Para você lembrar
talterar seus valores desde o processo de

os geração e transmissão até o consumo.


• Existem diversas formas de se expressar o
ad Por um lado, seria perigoso colocar nas
valor da corrente alternada. tomadas dos consumidores os 80.000 V
r v de um alternador de usina. Por outro,
• O valor de pico é o ponto máximo que ela e
atinge e, em sua função, são expressossos
ocorreriam sérios problemas de perdas se
e tentássemos gerar e transmitir a partir da
demais valores.
. R usina 110 V ou 220 V. Com a corrente al-
• Os valores rms e médio são modosade retra- ternada, podemos fazer as transformações
ad
tar os efeitos da corrente alternada. de valores em qualquer ponto do circuito,
iz e com facilidade.
r
• O período é o inverso da freqüência.
o e freqüência
t
• Período é medido em segundos
au
3. O que são transientes?
em Hertz.

ã o Transiente é o nome geral que damos a


variações bruscas da tensão da rede de
Saiba mais n energia, que se sobrepõem à tensão alter-
1. Por que pem
a
i alguns países a freqüência de nada fornecida. Estas variações podem
ó alternada é diferente da nossa?
corrente ser de curta e longa duração, como picos
C
Isso pode afetar equipamentos que tenham ou spikes, ou variações mais longas como
um padrão diferente da rede? surtos, subtensões ou mesmo a interrupção
do fornecimento de energia.

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124/126
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Exercícios Propostos is.


r a
to
1 - Qual o efeito de uma tensão senoidal de 100 V de pico alimentando uma lâmpa-
u
da incandescente?
a
( ) a) O mesmo efeito de uma tensão de 200 V RMS.
s
( ) b) O mesmo efeito de uma tensão de 70,7 V RMS.
ito
re
( ) c) O mesmo efeito de uma tensão de 67,3 RMS.
( ) d) O mesmo efeito de uma tensão contínua de 70,7 V.
di
2 - Um multímetro foi calibrado para medir tensões true s
o deformações na tensão
RMS (RMS verdadeiro).
Numa aplicação industrial em que sejam constatadas
senoidal fornecida, podemos afirmar que: o s
d
to
( ) a) o multímetro vai detectar estas alterações.
( ) b) o multímetro vai queimar.
o
( ) c) o multímetro vai indicar zero em todas s as escalas.
( ) d) o multímetro não vai detectar estas
a d alterações.
r v
e senoidal de 35 V RMS. O valor de pico da
3 - Numa fonte encontramos uma tensão
s
e
tensão desta fonte será de aproximadamente:
( ) a) 70 V
. R
( ) b) 50 V
( ) c) 100 V da
a
iz
( ) d) 140 V
r
o uma tensão A senoidal de 100 V de pico com uma tensão B
4 - Se compararmost
senoidal de u
a mesma freqüência de 50 V RMS, podemos dizer que:

ã o A tem a mesma amplitude que a B.


( ) a) a tensão A tem maior amplitude que a tensão B.
( ) b) a tensão
( ) c) antensão A tem menor amplitude que a tensão B.
( ) d)
p iaNada podemos afirmar sobre suas amplitudes.
ó
C5 - Sobre a freqüência de uma tensão alternada de uma rede de energia é de 60 Hz,
podemos afirmar que:
( ) a) cada semiciclo dura 1/30 segundo.
( ) b) cada semiciclo dura 1/60 segundo.
( ) c) cada semiciclo dura 1/120 segundo.
( ) d) cada semiciclo dura 1/240 segundo.

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○ ○ ○ ○ ○

124/127
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lição

19 Galvanômetros is.
r a
Introdução o
1. Instrumentos Digitais e tAnalógicos


u


a


s


Uma boa parte dos instrumentos de medi- A eletricidade pode ser medida. Podemos
o


t


das elétricas se baseia num único tipo de indi- medir tensões, correntes, resistências e mui-
i


cador: o galvanômetro. Este instrumento tas outras grandezas.
r e Para esta finalidade, uti-


di e digitais.

analógico é encontrado em equipamentos in- lizamos principalmente dois tipos de instru-


dustriais e comerciais, ou mesmo em automó- mentos: analógicos
os

veis e barcos.

s

Nos medidores analógicos, a medida é dada


o

Conhecer seu princípio de funcionamen-


dgraduada. Já os medidores digitais for-
pela posição de um ponteiro (ou agulha) numa

o

to, suas características e modo de usar é fun-


t
escala

damental para todo profissional da eletrônica,


s
necem a leitura diretamente na forma numé-

principalmente para quem pretende se dedi- orica.


d

car à área instrumental. a


r v

Uma das principais características da lei-


Nesta lição vamos estudar os principais


se tura digital está na rapidez e na diminuição

tipos de galvanômetros, com ênfase no tipo e de das possibilidades de erro de leitura, mas os

bobina móvel, que é o mais usado. ComRos con-


medidores analógicos ainda são bastante uti-


. apto

ceitos estudados nesta lição, você a estará lizados em diversas aplicações.


ad aplica-

a usar este instrumento nas principais


ções que envolvem a z


i

eletrônica de Por ora, vamos estudar o galvanômetro,


instrumentação moderna. r

o instrumento analógico amplamente utilizado


t

na eletrônica industrial e de consumo.


u

a

O objetivo desta lição é tratar dos seguin-


tes assuntos: o 2. O Galvanômetro


ã

n funciona um galvanômetro

• O que é e como

ia de ferro móvel e de bobina Instrumento analógico dos mais comuns, o


• Galvanômetros
móvel óp

galvanômetro é utilizado na construção de uma


série de instrumentos capazes de medir cor-


C

• A principal característica do galvanômetro: rentes, tensões, resistências, etc. O funciona-



corrente de fundo de escala mento do galvanômetro se baseia no efeito


magnético da corrente elétrica, já estudado na


• Como fazer a leitura com o galvanômetro


lição 16.

• Erros de leitura




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○ ○ ○ ○ ○

124/129
Instituto Monitor

Cópia não
Na figura 133autorizada. Reservados
temos uma ilustração de 2.1 todos os direitos
Sensibilidade autorais.
do Galvanômetro
como é aproveitado o efeito magnético na
construção de um galvanômetro. A força que movimenta o ponteiro in­
dicador de um galvanômetro depende de
diversos fatores, como o número de voltas
de fio da bobina e sua resistência, além da
intensidade do campo do imã permanente
que o envolve.
is.
r a
A sensibilidade de um galvanômetro é
o
definida pela intensidade dat corrente que
leva o ponteiro até o final a
u
da escala, ou seja,
a corrente máxima quesele pode medir, co­
nhecida como “corrente
ito de fundo de escala”.
re caro)deofundo
Quanto menor a corrente
mais sensível (e imais
de escala,
galvanômetro.
d
A figura 134 exemplifica a escala de um
s
o que poderá medir qualquer
galvanômetro,
correntesentre 0 e a corrente de fundo de
d
escala.o
to
os
Uma bobina é montada num eixo com ad
uma suspensão e molas que controlam sua v
movimentação. Ligado à bobina, um pontei­ e r
s
ro se desloca sobre uma escala. Quando aecor­

. R imã,
rente circula pela bobina, o campo magnético
criado interage com o campo deaum
surgindo então uma força que tende
a d a girar
a bobina. Como a mola se opõe,
do movimento e o deslocamento riz doamplitude
a
ponteiro
o
na escala vão depender tda intensidade da
au
corrente. Em outras palavras, o movimento

ã o
do ponteiro é proporcional à intensidade da
corrente. Este tipo de aparelho é conhecido Os galvanômetros possuem escalas gra­
n
como “galvanômetro de bobina móvel”. duadas lineares, isto é, escalas em que as
ia
ó
Um outro
p tipo de galvanômetro, menos
divisões são feitas de maneira uniforme, em
partes iguais. Existem também escalas não
comumC e menos preciso, é o galvanômetro de lineares, em que as divisões não são unifor­
ferro móvel. Neste tipo o que temos é uma mes, podendo seguir padrões logarítmicos.
peça de ferro sendo atraída por um campo
magnético e movimentando um ponteiro, A leitura da corrente indicada por um
mas o princípio de funcionamento ainda é o galvanômetro é feita pela posição do pontei­
efeito magnético da corrente. ro sobre a escala. Na figura 135 mostramos

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/130
Instituto Monitor

Cópia nãoalguns
autorizada. Reservados
tipos de escalas todos
encontradas nos os direitos
galvanômetros, com a autorais.
indicação do seu valor de “fundo de escala”.

is.
r a
uto
a
os
e it
ir
Escalas lineares Escalas não lineares
d
os
Fig. 136

2.2 Resistência interna


o s
Os galvanômetros medem correntes muito o d pequenas, com fun­
t
dos de escala entre 20 uA e 1 mA tipicamente. Apesar de serem
s
do
instrumentos muito sensíveis, a sua bobina possui uma certa re­
sistência, o que faz com que elesa“absorvam” energia. Quando são
usados para medir corrente, essa
r v energia se converte em calor.
e
es
Uma especificação importante a respeito desses instrumentos é
a sua resistência interna,
. R que dirá como eles se comportam quando
usados num circuito. a
Na figura z adtemos a representação simbólica dos galvanô­
136
i
metros, com ra resistência interna incluída e a indicação da corrente
o
de fundo tde escala. Temos ainda os aspectos destes instrumentos,
conformeau são encontrados no mercado.
ã
Fig.
o137
n R1

pia
ó M
C

Obs.: ao fazer a ligação de um galvanômetro numa corrente


elétrica, devemos observar a polaridade correta dessa ligação.
Quando a polaridade está invertida, o ponteiro do galvanômetro
tende a se movimentar no sentido contrário e, como encontra
Cópia nãoresistência,
autorizada. pode acabar entortando, o que prejudica a precisão
do instrumento.
Reservados todos os direitos autorais.

124/131
Instituto Monitor

Cópia não2.3autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Leitura de escalas

Nos galvanômetros, a medição da corrente que passa pelo


instrumento é feita por meio de um ponteiro que desliza sobre
uma escala. Como ler esta escala?

A escala é graduada com números e divisões que dependem


do seu valor de fundo. A leitura de um valor é feita levando-se
em conta a posição do ponteiro em relação à escala. A figura 137 is.
ilustra como é feita a leitura, considerando-se a posição do pon­ r a
teiro e o valor de cada escala.
uto
a
os
eit
r
di
os
os
Fig. 138 od
t
os
2.4 Erros de Leitura ad
r v
Quando lemos um valorena escala de um galvanômetro, a pre­
es apenas do instrumento. Dependendo
cisão da leitura não depende
de nossa posição em R relação ao mostrador da escala, podemos
.
involuntariamenteacometer erros de leitura.
a d
i
O principalz deles é o “erro de paralaxe”, que ocorre quando
r
nossa visão não está alinhada corretamente com a escala e o pon­
o mostra a figura 138.
t
teiro, conforme
au
ã o
nObservador A Observador B

pia (posição errada) (posição correta)


ó
C
Ponteiro

Escala
Valor correto
lido por B Valor errado
Erro lido por A
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Fig. 139

124/132
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


O observador Reservadoslojoaria,
deve ficar perfeitamente todoscomospequenas
direitos autorais.
engrenagens, pe-



alinhado com o instrumento. Se isso não ocor- ças delicadas e até mesmo suspensão por



rer, leremos um valor “ao lado” do real e não mancais com rubis, para diminuir o atrito


o real. e torná-los mais precisos. Por esse motivo



eles devem ser tratados com muito cuida-



Alguns instrumentos possuem escalas do. Batidas, quedas podem danificar de


espelhadas, de modo a facilitar o alinhamen- modo irreversível esses instrumentos.


.


to do observador no momento da leitura e as-
is


sim evitar erros. Usamos a imagem do pon-
a
2. Por que os instrumentos digitais tendem a


ser mais usados atualmente? r


teiro no espelho, alinhando-a com o próprio
to



ponteiro, de modo a saber quando estamos na
u


Os instrumentos digitais tornam-se a cada
posição correta de leitura. a


dia mais baratos e mais fáceis de fabricar,
s



to
substituindo os analógicos numa grande


Para você lembrar
i


quantidade de aplicações. A tendência é
e tenhamos este tipo de

• Galvanômetros são instrumentos que me- r
que cada vez imais


dem a intensidade de correntes. d muitos dos quais já incluin-

instrumentos,

• Os tipos mais comuns são os de bobina mó- ○

do em seu

s
o interior os circuitos de
vel e o de ferro móvel.
s
processamento das grandezas que devem

o

ser medidas, o que não é possível no caso


• Os tipos de bobina móvel são mais precisos
d

to

e mais sensíveis, por isso os mais usados. dos instrumentos analógicos.



• Os galvanômetros são especificados pela s3. O que são multímetros analógicos?


o

sua sensibilidade (corrente de fundo de


d Estudaremos os multímetros nas próximas

a

escala) e resistência interna.


v

• Os erros podem ocorrer tanto pela impre- r lições, mas por ouvir falar deles você já

e

cisão natural do instrumento como pela s pode ter alguma curiosidade e se adiantar.

e Multímetros analógicos são instrumentos


forma como a leitura é realizada. R


. que têm por base um galvanômetro de bo-


a

bina móvel e, no seu interior, circuitos que


Saiba mais d

a possibilitam a medida de grandezas elétri-


z
i ter com os

cas como tensão, corrente e resistência. São


r

1. Que tipo de cuidados devemos


o móvel?

instrumentos de grande utilidade para


galvanômetros de bobina t

auinstrumentos muito
todo profissional da eletricidade e eletrô-

Os galvanômetros são nica.


o
delicados, verdadeiros instrumentos de re-




ia

p

ó

C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/133
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - Um galvanômetro de bobina móvel opera baseado em que princípio? to
( ) a) Efeito químico da corrente elétrica.
a u
( ) b) Efeito magnético da corrente elétrica.
os
it
( ) c) Efeito térmico da corrente elétrica.
( ) d) Indução eletromagnética.
r e
2 - Um galvanômetro tem fundo de escala de 200 uA. Nestas dicondições, podemos
dizer que:
os
( ) a) ele pode medir qualquer corrente entre 0 e 200suA.
o menor do que 200 uA.
( ) b) ele vai queimar se tentarmos medir uma corrente
d
( ) c) o centro da escala deste instrumento indica
to 200 uA.
( ) d) este galvanômetro só serve para medir correntes acima de 200 uA.
os
3 - Os instrumentos em que a medida é dada
a d pela posição de um ponteiro numa
escala graduada são chamados de: v
( ) a) digitais er
( ) b) proporcionais
es
( ) c) analógicos
. R
( ) d) diferenciais
d a
4 - Se compararmos z a galvanômetros, um chamado A com uma corrente de
dois
i
fundo de escala rde 100 uA, outro chamado B com uma corrente de fundo de
o podemos dizer que:
escala de 200 tuA,
au
( ) a) o galvanômetro A é mais sensível que o B.

( ) c) os ã
o
( ) b) o galvanômetro B é mais sensível que o A.
dois galvanômetros têm a mesma sensibilidade.
n
( ) d) nenhum dos dois galvanômetros pode medir uma corrente de 150 uA.
ia
5ó-pAlguns galvanômetros usados em instrumentos de precisão, tais como
C multímetros, termômetros e outros de uso industrial possuem um espelho na
escala. Este espelho tem a finalidade de:
( ) a) aumentar a precisão.
( ) b) ajudar a evitar os erros de paralaxe na leitura.
( ) c) tornar mais visíveis os números da escala.
( ) d) ajudar na leitura no escuro.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/134
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lição

20 Amperímetros is.
r a
Introdução Para medir correntes maiores,
u to ou seja,
usá-los como amperímetros, precisamos de
a
recursos especiais, pois se forem usados dire-
Na lição anterior, estudamos que boa par-
tamente, ou podem queimar,
s
o ou a agulha pode
te dos instrumentos de medidas elétricas se
it
bater violentamente contra o fundo de escala,
re
baseia num único dispositivo: o galvanômetro.
Com ele podemos construir instrumentos ca-
d i
danificando sua estrutura mecânica.
pazes de medir correntes, tensões, resistências
1.1 O Shunt s
e muitas outras grandezas elétricas. o
s
Parao podermos medir correntes maiores
Nesta lição vamos estudar a aplicação do
galvanômetro nos instrumentos medidores do o
quedas alcançadas pelo galvanômetro, deve-
de corrente, conhecidos como amperímetros. most ligar em paralelo com ele uma resistência
Veremos como eles são construídos e quais os baixo valor que desvie o excesso de corren-
de
os cálculos necessários para garantir o seu d te. Esta resistência é denominada shunt.
funcionamento correto. va
e r Na figura 139 mostramos como um galva-
Esta lição tem como objetivo tratar e sdos nômetro com fundo de escala de apenas 1 mA,
seguintes assuntos:
. R ligado em paralelo a um shunt, pode ser usado
para medir correntes de até 10 mA.
a
• Como medir correntes com um galvanôme-
d
tro
za I = 10mA M
• O que é a resistência de ri derivação ou Ro
shunt to
au que deve ter um
• Como calcular a resistência 1 MA 0 - 1 MA
o
shunt para uma aplicação
• Como evitar a nãqueima do amperímetro ao
usá-lo
pia
ó
• O galvanômetro como medidor de corrente 9 MA
C Fig. 140

1. Amperímetros O instrumento que tinha um fundo de es-


cala de 1 mA passa a ter uma nova escala que
Os galvanômetros só podem ser usados para
vai de 0 a 10 mA.
medir correntes muito pequenas. Seus fundos
de escala são da ordem de microampères e mi-
Os shunts permitem que instrumentos de
liampères. Por isso eles também são chamados
qualquer fundo de escala sejam usados para a
de microamperímetros
Cópia e miliamperímetros.
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/135
Instituto Monitor

Cópia
medida de não autorizada.
corrente. Basta desviar o Reservados
excesso todos
Queremosos direitos
calcular qual deveautorais.
ser a resis-



de corrente por eles. Na prática, os shunts tência de um shunt (Rs) para que a nova cor-



são resistências de valores muito baixos, da rente de fundo de escala seja I. Observe que,


ordem de fração de ohm e normalmente feitos pelo shunt, passa uma corrente Is que vale



até com pedaços de fio ou barras de metal. I - Io, e que sobre ele aparece a mesma ten-



são que aparece sobre o instrumento, a qual


Na figura 140 temos dois tipos de shunts vamos chamar de V. Nosso problema é cal-


s.


encontrados nos amperímetros. cular Rs.
i


a V que


r


Começamos por calcular a tensão
to como so-



aparece tanto sobre o instrumento
u


bre o shunt. Pela Lei de Ohm, a esta tensão é:


s



o
V = Ro × Io
it



e

Ora, como airtensão V também aparece

ds), e como conhecemos a cor-


sobre o shunt (R

s
o deve desviar (I - Io), fica fácil
rente que ele

calcularsqual deve ser sua resistência:


o

d

toRs = (I-IVo)

Fig. 141

s

o

d

Obs.: lembre-se de que é necessário obser- a Veja que, se substituirmos V por Ro × Io,

var a polaridade correta da ligação do gal- v


r podemos escrever uma fórmula para o cál-


vanômetro à corrente elétrica, a fim dee culo que eventualmente o aluno pode memo-

s

evitar danos ao aparelho. e rizar se tiver dificuldades em resolver o pro-


R

blema por raciocínio:


.

1.2 Calculando Shunts a


d

(R × Io)
O cálculo de um shunt nãozéadifícil e nem
Rs = o

i A simples

(I - Io)
r

o
exige a memorização de fórmulas.

aplicação da Lei de Ohm tresolve o problema.


Onde:
Vamos a um exemplo.au

Na figura 141 temos


o fundo de escala é Io e
um galvanômetro cujo Rs é a resistência do shunt

ã

n
que tem uma resistência interna Ro. Ro é a resistência do galvanômetro

ia
Io é o fundo de escala do galvanômetro

Io p
I é o novo fundo de escala

ó

G I
C Ro

Para você lembrar



• Para medir correntes intensas, precisamos



ligar em paralelo um galvanômetro e uma


Is Galvanômetro resistência conhecida como shunt.




Rs • Com o shunt é possível aumentar o fundo


de escala de um galvanômetro.


Fig. 142
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/136
Instituto Monitor

Cópia não• Os
autorizada. Reservados
shunts são resistências todos
de valores muito os direitos autorais.
baixos.
• O cálculo de um shunt pode ser feito com base na Lei de Ohm

Saiba mais

1. As correntes intensas que circulam pelos shunts não são perigo-

s.
sas para a integridade do galvanômetro?
De fato, é preciso ter um cuidado redobrado com a conexão dos
ai
shunts nos circuitos, pois em alguns casos eles podem ser per- r
corridos por correntes de vários ampères. Se eles abrirem ou
uto
tiverem algum problema, o galvanômetro pode queimar imedia-
a
s
tamente. Em muitas aplicações, os circuitos são protegidos por
o
it
fusíveis ou outros recursos que impedem que os galvanômetros
queimem sob essas condições.
r e
2. De que modo o shunt influi na precisão da medida? di
os apenas do
A precisão da medida de uma corrente não depende
galvanômetro, mas também do shunt, que s
o é uma resistência de
d da faixa de tolerân-
precisão. Sua resistência deve estar dentro
cia do próprio galvanômetro com queto vai ser usado.

o s
3. Os shunts são usados em outras
amperímetros? ad aplicações além dos

r v
s
cuito em que seja preciso
e desviare sempre
Sim, shunt significa “derivação” que tivermos um cir-
uma corrente, este circuito
ede shunt. Existem muitas aplicações em
recebe a denominaçãoR
que isso ocorre. .
da
iza
o r
u t
a
o

pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/137
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
1 - De que forma deve ser ligado um galvanômetro de bobina móvel parato medir
uma pequena corrente?
au
( ) a) Em série.
s
( ) b) Em paralelo.
ito
e
( ) c) Em série ou em paralelo, dependendo da intensidade da corrente.
( ) d) Os galvanômetros não servem para medir correntes. ir
d
o s
2 - Para a medida de correntes mais altas, ligamos ao galvanômetro uma resistên-
cia denominada shunt. Podemos definir shunt como:
( ) a) uma resistência de alto valor ligada em sérieo
s
com o galvanômetro.
( ) b) uma resistência de baixo valor ligada emo d com o galvanômetro.
série
t
( ) c) uma resistência de alto valor ligada em paralelo com o galvanômetro.
( ) d) uma resistência de baixo valor ligadao s
em paralelo com o galvanômetro.
d
a com um circuito, mas com a polaridade
v
3 - Se um amperímetro for ligado em série
r
invertida, o que acontece? e
( ) a) Ele queima.
esesmove.
( ) b) A agulha indicadora não
. R
a
( ) c) A agulha tende a se movimentar em sentido contrário, o que pode danificar

ad
o aparelho.
( ) d) A indicação dezcorrente ocorre normalmente.
ri
o
t de um galvanômetro é 1mA. Para medir correntes de até 1
4 - O fundo de escala
au
ampère usando este instrumento, o que devemos fazer?

ã o usar um shunt que limite a corrente do circuito em 1 mA.


( ) a) Não é possível usar este instrumento.
( ) b) Devemos
n
( ) c) Devemos usar um shunt que desvie 999 mA do circuito.
i
( ) d)a Devemos usar um shunt que limite a corrente do circuito em 1 A.
ó p
C5 - Um miliamperímetro (galvanômetro) tem fundo de escala de 1 mA e resistên-
cia interna de 100 ohms. Qual deve ser o valor do shunt associado a este ins-
trumento para que ele meça correntes de até 100 mA?
( ) a) 0,11 ohms
( ) b) 1,01 ohms
( ) c) 11 ohms
( ) d) 110 ohms

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○ ○ ○ ○ ○

124/138
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lição

21 Voltímetros is.
r a
Introdução 1.1 A Resistência Multiplicadora
u to
a do que a ten­
Após estudar os amperímetros, vamos Para medir tensões maiores
são máxima alcançada
s
o pelo galvanômetro,
tratar de mais uma aplicação para o galvanô­
metro, agora nos instrumentos medidores de devemos ligá-lo eme it a uma resistência de
série
tensão, ou seja, os voltímetros. O voltímetro valor elevado queirlimite a corrente ao valor
é composto por um galvanômetro de bobina de fundo de escala d desejado. Esta resistência é
móvel, mais alguns componentes, e possui uma conhecida como s
o resistência multiplicadora.
grande variedade de aplicações. s
Na o figura 142 mostramos a ligação, em
Esta lição irá tratar dos seguintes assun­
d uma resistência multiplicadora e um
série,ode
tos:
t
galvanômetro. Dessa forma um instrumento
o s
que tem fundo de escala de apenas 1 mA pode
• O galvanômetro como medidor de tensão d
a ser usado para medir tensões de até 10 V.
• A resistência multiplicadora
r v R
• Calculando resistências multiplicadorase
es
• Cuidados com o emprego do voltímetro
. R
1. Voltímetros d a G
10V
za
Vimos na lição anteriorrique os galvanô­ 0 - 1 mA
metros só podem ser usados o
t para medir cor­
rentes e tensões muito u
a pequenas. Também

aparelho chamado ã oamperímetro, construídouma


vimos que, para correntes maiores, usa-se 0 - 10 V

n
partir de um galvanômetro. Fig. 143 - Usando um galvanômetro de 0 - 1MA como val-
ia tímetro de 0 - 10V
Para ó
p
medir tensões numa faixa de valores
C usamos o voltímetro, que nada
mais ampla, As resistências multiplicadoras permitem
mais é que um galvanômetro associado a al­ que galvanômetros de qualquer fundo de es­
guns recursos especiais. Se um galvanômetro cala sejam usados para a medida de tensão.
for usado diretamente para esse fim, ou pode O valor das resistências multiplicadoras cos­
queimar, ou o ponteiro pode bater violenta­ tuma ser muito alto, da ordem centenas ou
mente contra o fundo de escala, provocando milhares de ohms, dependendo da tensão que
danos à mecânica do aparelho. desejamos medir.
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124/139
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Cópia não
Na figura 143autorizada. Reservados
temos o aspecto da liga­ todos
Queremosos direitos
calcular autorais.
qual deve ser a re­
ção entre a resistência multiplicadora e um sistência multiplicadora para que ele possa
galvanômetro. medir tensões de V volts. Devemos fazer
com que circule pelo circuito uma corrente
Io quando a tensão aplicada for V. Como a
resistência total é dada por R + Ro, basta
aplicar a lei de Ohm:

R + Ro = V is.
Io r a
uto
Isolando R temos: a
os
Io eit
R = V - Ro

d ir
Exemplificando o cálculo: temos um
os de 1 mA de fundo de escala e
galvanômetro
s interna Ro = 50 ohms. Queremos
resistência
o
usá-lo como um voltímetro de 0 - 1 V. Qual
1.2 Calculando Resistências o
deve
dser o valor da resistência multiplica­
Multiplicadoras
t
dora?
os
O cálculo de uma resistência multiplica­ ad R = ?
dora não é difícil e nem exige a memorização v
de fórmulas. A simples aplicação da Lei de er Ro = 50 ohms
Ohm resolve o problema. es V=1V

. R Io = 0,001 A (1 mA)

d
com fundo de escala Io e resistência
a interna
Na figura 144 temos um galvanômetro

Ro. z a Usando a fórmula:

o ri Ro R = 1 - 50
R
t
au
0,001
R = 1000 - 50
o
nã R = 950 ohms

pia Io Para você lembrar


ó
C • Para medir tensões, precisamos ligar em
série galvanômetros e resistências multi­
plicadoras.
• Com a resistência multiplicadora é possível
Fig. 145 aumentar o fundo de escala de um galva­
nômetro, que passará a indicar volts.

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124/140
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Cópia não• autorizada. Reservados


As resistências multiplicadoras todos
têm valores altos.os direitos autorais.
• Podemos calcular a resistência multiplicadora aplicando a Lei
de Ohm

Saiba mais

s.
1. Na medição de altas tensões, não há perigo de sobrecarga nos
voltímetros?
ai
Sim, o perigo de sobrecarga existe, por isso mesmo é preciso r
bastante cuidado com a conexão dos voltímetros quando se tra- t
o
balha com altas tensões (acima de 500 V). Para certos tipos a
u
de
instrumentos, são usados resistores multiplicadores de altasten-
ito
são ou diversos deles em série para aumentar a tensão máxima
suportada pelo conjunto.
ire
d
s
2. A resistência multiplicadora influi na precisão do voltímetro?
o
s
Assim como o shunt em relação aos amperímetros, a resistência
o devendo por isso
multiplicadora influi na precisão do voltímetro,
d
to
ser de precisão. O valor de sua resistência deve estar dentro da
faixa de tolerância do próprio galvanômetro com o qual ela vai
ser usada. o s
a d
3. A inversão da polaridade navmedição de tensões contínuas pre-
judica o instrumento? e r
s
Nos galvanômetros emegeral, a inversão da polaridade faz o pon-
teiro se movimentar. Rem sentido contrário, podendo danificar o
aparelho. Ainda a
te torto, por a d que o dano
exemplo),
seja pequeno (um ponteiro levemen-
pode interferir na precisão das leituras.
Atualmente
rizexistem instrumentos que detectam a polaridade
o evitando assim usos indevidos.
da medição,
t
au
ã o
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/141
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Exercícios Propostos is.


r a
1 - Para medir pequenas tensões, de que modo um galvanômetro de bobinato móvel
deve ser ligado a um circuito?
a u
( ) a) Em série.
s
( ) b) Em paralelo.
ito
re
( ) c) Em série ou em paralelo, dependendo da intensidade da tensão.
( ) d) Os galvanômetros não servem para medir tensão.
d i
o s
2 - Para a medição de tensões maiores, ligamos ao galvanômetro uma resistência
denominada “resistência multiplicadora”. Podemos
( ) a) uma resistência de alto valor ligada em sérieo
s defini-la como:
com o galvanômetro.
( ) b) uma resistência de baixo valor ligada emo d com o galvanômetro.
série
t
( ) c) uma resistência de alto valor ligada em paralelo com o galvanômetro.
( ) d) uma resistência de baixo valor ligadao sem paralelo com o galvanômetro.
d
a com um circuito para a medida de uma
v
3 - Se um voltímetro for ligado em paralelo
r
se
tensão contínua, mas com a polaridade invertida, o que acontece?
( ) a) Ele queima.
ese move.
( ) b) A agulha indicadora não
. R
a
( ) c) A agulha tende a se movimentar em sentido contrário, podendo danificar o

ad
aparelho.
( ) d) A indicação dezcorrente ocorre normalmente.
ri
o
t de um galvanômetro é 1mA. Para medir tensões de até 10
4 - O fundo de escala
au
volts usando este instrumento, o que devemos fazer?

ã
( ) b) Devemos
o usar uma resistência multiplicadora que limite a corrente do cir-
( ) a) Não é possível usar este instrumento.

n em 1 mA quando a tensão aplicada for de 10 V.


cuito
( ) c)
p iaDevemos usar um shunt que desvie 10 V do circuito.
( ó ) d) Devemos usar uma resistência multiplicadora que aplique 10 V no
C galvanômetro.

5 - Um miliamperímetro (galvanômetro) tem fundo de escala de 1 mA e resistên-


cia interna de 100 ohms. Qual deve ser o valor da resistência multiplicadora
para se medir tensões até 1 V?
( ) a) 999 ohms
( ) b) 990 ohms
( ) c) 900 ohms
Cópia
( não autorizada.
) d) 1900 ohms Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○

124/142
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

22 Ohmímetros is.
r a
Introdução
uto
a
Depois de aprendermos a medir corrente
os
e tensão utilizando um galvanômetro, a ter-
ceira aplicação que vamos estudar para esse eit R
r
di
instrumento é nos medidores de resistências
elétricas, os ohmímetros. Veremos como eles
são calculados e construídos, como utilizá-los os
e quais os cuidados que esse uso requer.
os
Esta lição tem como objetivo tratar dos od
A agulha não se move

seguintes assuntos:
t Fig. 146
s
• O galvanômetro como medidor de resistên- do Para medir resistências, precisamos de
cias
va uma fonte de energia que forneça a corrente
• O circuito do ohmímetro er de prova e também de um resistor que limite a
corrente que circula pelo galvanômetro, caso
e s
• Calculando os componentes de um ohmíme- a resistência medida seja zero. Devemos, por-
tro
. R tanto, ligar em série com o galvanômetro uma

d a
• Cuidados com o emprego do ohmímetro
resistência e uma fonte de energia elétrica,
como, por exemplo, uma pilha.
a
1. Ohmímetros riz Na figura 146 ilustramos a configuração
to básica de um medidor de resistências, ou oh­
au e o voltímetro,
Como o amperímetro mímetro.

ão são construídos a partir


os aparelhos de medição
ohmíme­tros, também
de resistência, os
Galvanomêtro
n A principal diferença é
de um galvanômetro.
ia precisa ter sua própria fonte
que o ohmímetro
p
ó
de energia. R
C
Isso porque as resistências são medidas +
fazendo-se circular uma corrente através delas Pontas
V de Prova
e verificando-se o quanto de “oposição” ou re-
sistência elas oferecem à circulação da corrente. Pilha
Se ligarmos um galvanômetro diretamente a um
resistor, não conseguimos saber sua resistência,
porque não existe corrente para acionar o ins-
Cópia conforme
trumento, não autorizada. Reservados todos
ilustra a figura 145. os direitos autorais.
Fig. 147

124/143
Instituto Monitor

Cópia não autorizada.


Nessa configuração, Reservados
a pilha fornece uma 1.2 todos
Zerando os direitos autorais.
o Ohmímetro
corrente para o resistor cuja resistência pre-
tendemos conhecer. O instrumento indica a A corrente de fundo de escala do instru-
intensidade da corrente que chega ao galva- mento depende da pilha e as pilhas, conforme
nômetro, indicando a resistência do resistor. o uso, perdem tensão. Depois de certo tempo
A escala do ohmímetro poderá ser calibrada de uso, ao medirmos uma resistência nula, a
diretamente em ohms. corrente não vai ser máxima e a agulha não

1.1 A Escala do Ohmímetro


vai chegar até o fundo da escala, conforme
mostra a figura 148. is.
r a
Uma característica importante do ohmí-
utoOalcança
ponteiro não
o zero
metro é que sua escala é “ao contrário”. A R a
posição de descanso da agulha indica “re-
os
sistência infinita” (8). Quando, por exemplo,
encostamos as pontas de prova uma na outra, eit
r
a corrente é máxima e a agulha vai até o final
da escala (0). Assim, o máximo de corrente V di R=0
equivale a zero de resistência. Por outro os
lado, quando a resistência é infinita, não há
os
circulação de corrente (corrente zero) e a
agulha permanece imóvel. Assim, para cor- od
rente nula temos resistência infinita. Entre
t Fig. 149
os dois valores absolutos, o valor da corrente os
vai depender da resistência medida. ad Isso significa que, na medida de todas as
r v demais resistências, o instrumento irá nos
Veja na figura 147 como é a escala de e levar a erros de leitura.
es
um ohmímetro que utiliza este princípio de
funcionamento.
. R Para evitar que isso ocorra, os ohmí-
Meio da escala da metros são dotados de uma resistência de
“ajuste de nulo”, usada para compensar o
iza desgaste da pilha. Antes de usar o ohmíme-
o r tro, é preciso encostar uma ponta de prova na
ut outra (resistência nula) e ajustar o ponteiro,
a de forma que ele indique zero na escala do
o galvanômetro. Veja na figura 149 o esquema
nã de um ohmímetro.

pia G
P R

ó R = Ro + R
C Fig. 148
Ajuste de nulo
+
Observe que no meio da escala temos V
metade da corrente do instrumento. O valor
indicado neste ponto corresponde a uma
resistência igual ao valor da resistência do
instrumento, mais a resistência usada para
Cópia não autorizada. Reservados
limitar a corrente.
todos os direitos autorais.
Fig. 150

124/144
Instituto Monitor

Cópia não
Quando não seautorizada. Reservados
consegue mais o ajuste de todos os direitos autorais.
Isolando R:
nulo com esse procedimento, é porque a pilha
está fraca demais para ser usada. R = V - Ro
Io
1.3 Cálculo de Ohmímetros
A figura 151 demonstra como se chega a
O cálculo do resistor de um ohmímetro essa formulação.
não é difícil e nem exige a memorização de
s.
fórmulas. A simples aplicação da Lei de Ohm Ro R
ai
resolve o problema. r Rx = 0

u to
Na figura 150 temos um galvanômetro aSérie
com fundo de escala Io e resistência inter- + Io
os
na Ro. Queremos calcular qual deve ser a
resistência ligada em série para que, com V
eit
r
uma pilha de V volts, ele funcione como um
ohmímetro. di
Io os
os Fig. 152
Ro R d
toVamos agora a um exemplo: qual deve
osser a resistência de um ohmímetro alimen-
ad tado por uma pilha de 1V, composto por um
+
r v galvanômetro de 1 mA e resistência interna
V
s e de 50 ohms?
e
. R Temos:

da Ro = 50 ohms
a
Fig. 151
riz R=?
Também desejamos saberto qual é o valor V=1V
da resistência que está u
a sendo medida quan- Io = 0,001 A (1 mA)
do a agulha está o no meio da escala (este
procedimento pode
nã ser repetido para outros Aplicando a fórmula:
pontos da escala a fim de calibrá-la). Nosso
ia
problema é calcular
p R1. R = 1 - 50
ó 0,001
C
Aplicando a Lei de Ohm, basta calcular R = 1000 - 50
para R um valor que, somado à resistência do
R = 950 ohms
instrumento, deixe passar a corrente Io pelo
instrumento quando a tensão aplicada for V.
Para determinar qual o valor da resis-
tência que teremos na metade da escala, ou
Pela Lei de Ohm, R será dado por:
seja, o valor de Rm quando a corrente for de
0,0005 A ou 0,5 mA, basta aplicar mais uma
R + Ro = V
Cópia não Io
autorizada. Reservados
vez todos os direitos autorais.
a Lei de Ohm:

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Instituto Monitor

Cópia
Como anão autorizada.
resistência Reservados
do instrumento (950 + todos
Saiba mais os direitos autorais.



50 = 1 000 ohms) mais a resistência medida



Rm devem deixar passar 0,0005 A pelo ins- 1. Há perigo de sobrecarga para o ohmímetro


trumento de 1 V, temos: quando medimos resistências de um apa-



relho que esteja ligado à rede de energia?


1
Rm + 1000 =


0,0005 Sim! E muito! As medidas de resistências



s.
devem ser feitas sempre com os aparelhos


Rm = 2000 - 1000
i


desligados. A única corrente que deve es-
a


Rm = 1000 ohms
r
tar passando pela resistência em teste é a


to


fornecida pela pilha do instrumento. Qual-


Este é o meio da escala do instrumento, u
quer outra corrente pode não só afetar o


a


que ficará como ilustra a figura 152. resultado da medida como danificar o ins-
s



trumento.
o
it


Meio da escala


e

2. De que modo ra resistência interna influi
i

na precisão d

da medida?


o
A precisão sde um ohmímetro não depende
s dos galvanômetros, mas também

apenas
das o

resistências internas e da pilha que o


d

o

alimenta. Assim, quando a pilha se desgas-


tta e o ponto

de ajuste se desloca, a preci-


s

o são da medida é comprometida. Por este


Fig. 153
d

a motivo devem ser usadas sempre pilhas em


v bom estado nos instrumentos.


Para você lembrar r


se

• Para medir resistências, precisamos e aco- 3. A inversão da polaridade na medida de re-


R e sistências prejudica o instrumento?


plar a um galvanômetro uma resistência


uma fonte externa de energia. a.

Os resistores não são componentes polari-


d

• A escala do ohmímetro é “ao a zados, por isso o modo como as pontas de pro-

contrário”.
z
ri

va são ligadas não interfere no bom funcio-


• No ohmímetro, correnteomáxima

equivale namento do aparelho. No entanto, existem


a resistência nula. ut

componentes, como os diodos, que apresen-


a

tam resistências diferentes quando polari-


• É preciso zerar o o
ohmímetro antes de usá-

zados nos dois sentidos. Por esse motivo as


ã

lo.
n pontas de prova dos ohmímetros têm cores

ia a resistência de um ohmíme- diferentes para identificar o pólo positivo e


• Para calcular
óp a Lei de Ohm.

tro usamos negativo da bateria interna do aparelho.


C













Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/146
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos is.


r a
to
1 - Para medir resistências, de que modo devemos ligar num circuito um
galvanômetro de bobina móvel?
( ) a) Em série, sozinho. au
( ) b) Em paralelo, sozinho. s
ito
( ) c) Em série ou em paralelo, com uma fonte de alimentação auxiliar (pilha),
dependendo da intensidade da corrente.
ire
( ) d) Em série, com uma resistência e uma pilha.
d
2 - Quando encostamos uma na outra as pontas de prova
s
o de um ohmímetro, que
tipo de indicação obtemos?
o s
( ) a) Zero.
o d
( ) b) Infinito. t
( ) c) Centro da escala.
o s
( ) d) Não devemos fazer isso, pois o galvanômetro pode danificar-se.
a d
3 - O que acontece com um ohmímetro v
r sepor tentarmos medir a resistência de um
s e
resistor que já se encontra percorrido uma corrente (em um aparelho em
funcionamento, por exemplo)? e
( ) a) Ele queima.
. R
( ) b) A agulha indicadoraanão se move.
a d
( ) c) A agulha tende a indicar valores abaixo de zero.
( ) d) A indicação de iz resistência é errada e pode até ocorrer a sobrecarga do
r
o com a conseqüente queima do galvanômetro.
instrumento,
t
4 - O fundo de auescala de um galvanômetro é 1mA. Quando medirmos uma resis-
ão de 1,5 V será de:
tência de 0 ohm, a corrente que vai circular por este instrumento utilizando
umanpilha
( ) a)aNão é possível usar este instrumento nesta medida.
( p i Zero
) b)
( ó ) c) 0,5 mA
C( ) d) 1 mA
5 - Qual deve ser a resistência usada em série com um galvanômetro de fundo de
escala de 1 mA e resistência interna de 100 ohms para medir 1.000 ohms de resis-
tência no centro da escala, sendo o aparelho alimentado por uma pilha de 1 V?
( ) a) 900 ohms
( ) b) 1 000 ohms
( não
Cópia ) c) 1 900 ohms
autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
( ) d) 2 000 ohms
○ ○ ○ ○ ○

124/147
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição

23 Multímetros - I is.
r a
Introdução 1. Os Multímetros to


u


a


s


Estudamos nas últimas lições que boa parte Conforme estudamos nas lições anteriores,
o


it


dos instrumentos analógicos de medidas elé- os galvanômetros podem ser usados para medir


tricas se baseia num único tipo de indicador: o e
correntes, tensões e resistências, servindo de
r

di

galvanômetro. Com o galvanômetro podemos base para a construção de três tipos de instru-


construir instrumentos que medem correntes, mentos diferentes: amperímetros, voltímetros
os

tensões, resistências e muitas outras grande- e ohmímetros.


s

zas elétricas.
o

d
A idéia de usar um único galvanômetro

o

Surge então a pergunta: por que não te-


t
mais os três circuitos num só aparelho que

mos um único instrumento, com um único


s pudesse medir as três grandezas resultou no

galvanômetro, mas com recursos para medir o multímetro, ou multiteste, ou VOM (de Volt-

d

as principais grandezas elétricas: corrente, a Ohm-Miliamperímetro).


r v

tensão e resistência? É nessa idéia que se ba-


seia o multímetro.
se 1.1 O Multímetro Analógico

e

R

A capacidade e versatilidade do multíme- Na figura 153 temos a reprodução de um


.

a
tro fazem dele um instrumento indispensável multímetro analógico.

para o profissional da eletrônica. d


Por isso mes-


a

iz

mo iremos estudar o funcionamento dos prin-


r

o
cipais tipos de multímetros analógicos e apren-

t adequada.

der a manuseá-los de forma


u

a

Esta lição temocomo objetivo tratar dos



seguintes assuntos:

i
• Os principaisa tipos de multímetros analógi-

óp

cos

C interno do multímetro

• O circuito


• Como usar as pontas de prova e ler a escalas



• Qual a importância da sensibilidade do mul-



tímetro e como interpretá-la




Fig . 154


Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/149
Instituto Monitor

Cópia não
Esse tipo autorizada.
de instrumento Reservados
possui um gal- todos
Na figura os
155 direitos autorais.
temos exemplos de como
vanômetro de grande sensibilidade com esca- os fatores de multiplicação das escalas de
las calibradas para as diversas medidas que resistências devem ser considerados.
ele pode realizar. Os multímetros reúnem em
seu interior circuitos de amperímetros com
diversos shunts, voltíme­tros com diversas
resistências multiplicado­ras e ohmímetros.

Conforme a grandeza que vamos medir is.


(corrente, resistência ou tensão), fazemos a r a
seleção do circuito interno através de uma
uto
chave seletora, ou de outros dispositivos a
menos comuns (botões, jacks, etc.). Na figura
os
154, você vê em destaque a chave seletora de
um multímetro analógico. eit
r
di
os Fig. 156
s
Obs.:oNão se esqueça de zerar o multí-
Chave seletora
o d quando for usá-lo na medição de
metro
t
resistências.
os
d
va também é preciso levar em conta os fatores
Para a leitura de tensões e correntes,
Fig. 155
e r de multiplicação. Numa escala de tensões
As pontas de prova de um multímetro es que vai até 150 V, os valores de uma escala

.R
têm sempre cores diferentes, vermelha e que vai até 15 devem ser multiplicados por
preta, justamente para facilitar a a
indicação 10. Por exemplo, na escala reproduzida na
ad e cor-
de polaridade nas medidas de tensões figura 156, quando o ponteiro pára em 12, a
rentes contínuas.
riz medição é de 120 volts.
1.3 Qualidade dos Multímetros
1.2 Fatores de Escala t
o
au
De acordo com
ã o a função selecionada,
por exemplo, ohms para medir resistências,
n
a leitura é feita levando-se em conta que as
ia fatores de multiplicação.
escalas possuem
p
ó se lemos uma resistência com
Por exemplo, Fig. 157
C
a chave seletora em OHMS x 100, todos os
valores lidos nessa escala de resistência de-
vem ser multiplicados por 100. Assim, se o A qualidade de um multímetro depende
ponteiro indicar 3, na realidade estaremos de diversas características que serão estuda-
lendo 300 ohms. das nesta e em lições futuras. Uma delas é

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/150
Instituto Monitor

aCópia não
quantidade autorizada.
de escalas Reservados
que o instrumento todos os direitos autorais.
Maior precisão



possui.




Para fazer as leituras com maior facili-



dade, devemos escolher a escala de modo que



a agulha se movimente numa posição “con-


fortável” de leitura, ou seja, não muito pró- Fig. 159


s.


xima dos extremos, principalmente para a
i
Por exemplo, se vamos medir um resistor


escala de resistências nos valores mais altos,
a


de 10 kohms, usamos a escala x10 ou x 100,
r


caso contrário teremos dificuldades em ler
to


de modo a obter uma leitura na faixa central.


os valores.
u
Para um resistor de 470 k, usamos a faixa


a


x100k, ou x1k, ou mesmo x10k, se o
s


Um multímetro de boa qualidade terá di-


o
multímetro a possuir.
it


versas escalas de resistências, tensões e cor-


rentes. Veja na figura 157 dois multímetros e

ir
Para um resistor de resistência muito


comerciais: um de baixo custo, com poucas
d 10
baixa, por exemplo, ohms, usamos a faixa


escalas, e outro mais caro, com mais escalas. ○
s
x1. Se o multímetro não a possuir, usamos a
faixa x10. o

s

o

d

Acompanhe passo a passo os procedimen-


tostode medida de resistências:


sa) Escolha a escala apropriada.


o

d b)Zere a escala.

a

v

r

e c) Desligue o circuito no qual a medida será


es
feita ou, pelo menos, desligue um dos ter-

R minais do componente a ser testado.


.

Fig. 158a d)Encoste as pontas de prova nos terminais


d

do componente e faça a leitura.


a

iz

2. Medindo Resistênciaorcom o
e) Se a leitura não ocorrer em ponto apropri-

t ado da escala, mude de escala.


au
Multímetro

Na figura 159 ilustramos como esta me-


o


Para a medição de resistências com o dida é feita para o caso de um resistor co-

multímetro, inicialmente devemos escolher mum.


iatal que a leitura da resistência


a escala apropriada para a medida. Essa es-

p

cala deve ser


ó próxima possível da região cen-

C

seja a mais

Escolher
tral da escala, com exceção dos casos de re-

escala

sistências muito baixas, em que a leitura cer-



tamente será feita no lado direito da escala.


Zero
Veja na figura 158 quais as regiões da escala

em que as medidas são mais precisas. R






Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


Medir

Fig. 160

○ ○ ○ ○ ○

124/151
Instituto Monitor

Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.
• Para medir resistências, correntes e tensões, dispomos de um
instrumento único com todas essas funções, o multímetro.
• O multímetro analógico pode ter suas funções selecionadas por
uma chave seletora ou por outros dispositivos menos comuns.
• A qualidade de um multímetro é dada, entre outros fatores, pelo
número de escalas.
is.
• Para medir resistências, devemos sempre escolher a escala apro- ra
priada e zerá-la.
u to
a
Saiba mais
s
ito e di-
re
1. Na prática, qual a diferença entre multímetros analógicos
gitais?
d i
vam ser mais baratos que os digitais, mas essa
s
Dependendo do modelo, os multímetros analógicos costuma-
o tendência tem se
o s
invertido. Hoje é possível adquirir um multímetro digital, gas-
tando com isso bem pouco. Quanto ao uso,
od o aparelho analógico
t Também é mais
requer, da parte do usuário, maior concentração e prática, em
especial nas escalas de resistências.
os delicado
que os multímetros digitais, estando sujeito a maiores danos em
caso de queda. a d
r v
s
Em certos casos, no entanto,
e o medidor analógico chega a ser
mais apropriado que e
. R o digital.oNa
plo, é mais fácil acompanhar
leitura de tensões, por exem-
movimento da agulha do que as
d a em um visor digital. Nas medições de cor-
oscilações numéricas
a também leva vantagem por ter uma resistên-
rente, o analógico
zmenor
r
cia internai e por ser mais sensível nas escalas até 50 mA.
to
De qualquer forma, a tendência é, cada vez mais, os aparelhos
au substituírem os analógicos.
digitais
o
2.ãQuando medimos resistências com o multímetro, o uso de uma
n escala de resistências errada pode afetar o instrumento?

pia Não. O que pode ocorrer é apenas uma leitura menos precisa do
ó valor da resistência. Nesse caso é preciso escolher uma nova es-
C cala, mais apropriada para a leitura.

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○ ○ ○ ○ ○

124/152
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Exercícios Propostos is.


r a
1 - O multímetro incorpora, em um só aparelho:
uto
( ) a) galvanômetro, cronômetro e voltímetro.
a
( ) b) amperímetro, ohmímetro e densímetro.
os
it
( ) c) amperímetro, ohmímetro e voltímetro.
( ) d) três galvanômetros de valores diferentes.
r e
di de prova de um
2 - Quando, antes de medir uma resistência, encostamos as pontas
multímetro uma na outra e a agulha não indica zero,schegando apenas perto
o
deste ponto, o que devemos fazer?
( ) a) Inverter as pilhas. os
d
to
( ) b) Zerar o aparelho por meio do botão de ajuste.
( ) c) Mudar de escala.
( ) d) Mandar reparar o aparelho. o s
a d
3 - Para ler com maior facilidade uma v medida em um multímetro analógico, deve-
mos: e r
( ) a) manter uma boa distância do s
e aparelho, para evitar a paralaxe.
( ) b) escolher uma escala emRque a leitura não ocorra nas extremidades do mos-
trador.
a.
( ) c) escolher a escala de
a d acordo com o tamanho do componente a ser testado.
( ) d) fazer as leituras
iz sempre no início da escala.

o r
t um multímetro na escala OHMS X100 e medimos um resistor
4 - Quando colocamos
u
a
de 1.000 ohms, o valor indicado pelo instrumento será:
o
( ) a) Nesse caso, não é possível usar o multímetro.
( ) b) 1 ã
( ) c) 10n
ia1000
( ) d)
p
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/153
Instituto Monitor

Cópia
5 -não autorizada.
Na medida Reservados
da resistência todos
de um resistor, usamos os direitos
a escala x1 kohms deautorais.
um
multímetro. O ponteiro se desloca até ficar exatamente entre os valores 4 e 5
da escala, conforme mostra a figura 160. Qual é a resistência medida?

Fig. 161

is.
r a
( ) a) 4,5 ohms
uto
( ) b) 45 ohms a
( ) c) 450 ohms
os
( ) d) 4500 ohms
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

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124/154
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lição

24 Multímetros - II is.
r a
Introdução • Como usar as pontas de prova toobservando a


u


polaridade
a


s


Na lição anterior estudamos o funciona- • Os perigos das correntes intensas
o


it


mento básico do multímetro. Vimos também o


modo de usá-lo na medição de resistências. e
ir


Nesta lição vamos avançar no estudo sobre o
d

1. Medindo Correntes com o

multímetro, passando agora para a medição de
os

correntes. Multímetro

s

o

Os multímetros possuem diversas escalas


Um instrumento bastante prático e seguro
d

to microampères

para a medição de corrente alternada é o ali- de corrente. Estas escalas têm fundos que vão

de poucos até mais de 1 ampè-


cate-amperímetro. Não é necessário ligar o


s

alicate-amperímetro ao circuito que está sen- ore. Na figura 161 temos um exemplo de

d

do medido, basta usar as suas garras para en- a multímetro com diversas escalas de corrente.

volver o fio que conduz a corrente, e a leiturav


r

µA/mA

será feita através do visor do aparelho. e


es


R mo-

No entanto, pode ser que em algum


.

a
mento você não disponha do instrumento mais DC

d 0 - 100 µA

adequado e precise medir uma corrente com o


a

0 - 1 mA
multímetro mesmo. Por isso ézimportante sa-
i

r 0 - 10 mA

o
ber como proceder nesse caso.

0 - 100 mA
t

au é tratar dos seguin-



O objetivo desta lição


tes assuntos: o Fig. 162 - Escalas de corrente de um multímetro


ã

• Que tipos de n

medições de corrente é possí-


Na medição de correntes, o multímetro

ia
vel fazer com multímetro

deve ser ligado em série com o circuito. Para


p

ó

• Como escolher a escala certa que isso seja feito, é necessário interromper o
C

circuito, de maneira que a corrente passe a


• Como ler e interpretar as medidas de cor-


circular pelo multímetro. Na figura 162 mos-


rente

tramos como é feita essa ligação.










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○ ○ ○ ○ ○

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DC
µA/mA Multímetro é
ligado em série

s.
+ -

ai
Ponta Ponta
r
to
vermelha preta

+
X
au
B1
os
it
CARGA

Corrente
r e
di
os
Fig. 163

os
Observe que a corrente entra pela ponta de prova vermelha
d
(+) e sai pela ponta de prova preta (-). Se houver uma inversão, a
o
t
agulha tende a se movimentar para a esquerda, o que, você já sabe,
s
deve ser evitado. Vale lembrar que podemos ligar o multímetro
o
d
antes ou depois da “carga” (um rádio, uma lâmpada, etc.) desse
a
v
circuito, que isso não vai interferir na medição.
r
ede Corrente
1.1 Cuidados na Medição
e s
. R
Para usar com segurança o multímetro na medição de cor-
d a
rentes são necessários alguns cuidados básicos, afinal, se uma
corrente intensaa atravessar o instrumento de forma indevida, o
zpode
galvanômetrori sofrer danos.
to
u
O primeiro ponto a ser observado é sobre a polaridade das
pontasade prova. Na figura 163 mostramos que a corrente sempre
ão entrar pela ponta de prova vermelha e sair pela preta.
deve
n
pia
ó
C

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Selecionar escala
DC µA/mA
Corrente

s.
+ -
Ponta Ponta
vermelha preta
ai
r
X uto
a
Interromper os
eit
r
Fig. 164
di
os
Observe que, para fazer a ligação em série, é necessário in-
s
terromper o circuito entre os pontos em que serão encostadas as
o
d
pontas de prova. Se isso não for feito, a ligação será em paralelo
o
e certamente irá danificar o multímetro. t
o s
Para escolher a escala é preciso ter cuidado. Quando não temos
a d
idéia da intensidade da corrente que vai ser medida, sempre co-
r v
meçamos pela escala de maior fundo. Se a agulha se move pouco,
e
vamos reduzindo a escala até obter uma leitura mais cômoda (perto
s
e
do centro da escala). Veja na figura 164 como fazer isso.
. R
da Leitura em
DC mA 0 - 1 Ma

iza
o
Leitura
rem
t mA
0u
DC
a - 10/0/100

ão
n Escala DC µA/mA

pia +
ó -
C
Corrente

Fig. 165

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124/157
Instituto Monitor

Cópia não ao
Importante: autorizada.
medir correntes,Reservados
nunca todos
zendo os direitos
as primeiras autorais.
experiências com o



deixe a chave seletora do multímetro em es- multímetro certamente não deve se arris-



calas de outras grandezas, a fim de evitar da- car comprando um aparelho caro e sofisti-


nos ao circuito do instrumento. cado. É preferível optar por um modelo sim-



ples.



Para você lembrar
Agora, quem já tem alguma experiência e



s.
• Para medir correntes, o multímetro é liga- precisa de mais recursos pode investir em


i


do em série com o circuito analisado. um multímetro mais sensível, com maior
a


r
número de escalas e maiores recursos. O


• Para fazer a ligação em série, é necessário
to


que não vale a pena é gastar dinheiro com


interromper o circuito entre os pontos em
u
um aparelho repleto de recursos e


que serão encostadas as pontas de prova.
a


danificá-lo logo nas primeiras experiênci-
s



• A polaridade das pontas de prova precisa
o
as, ou então usar esse instrumento apenas
it


ser observada. para medições simples, que qualquer


e

r
multímetro pode fazer. Pense nesses de-
di
• Se não temos idéia da intensidade da cor-


rente a ser medida, sempre começamos talhes na hora de comprar o seu.

pela escala de maior valor ou fundo. ○


o s
s medir a corrente da rede elétri-

3. É possível
o

Saiba mais ca de nossas casas com o multímetro?


d

o multímetros convencionais não possu-


tOs

1. O que é melhor, comprar um multímetro


s em escala para corrente alternada, por isso


digital ou um analógico? o

d não é possível medir a corrente da rede elé-


Na lição anterior você encontra informa- a


trica com esses aparelhos. Caso você tente


ções sobre as diferenças entre multímetros r v

fazer isso, irá queimar o seu multímetro.


e

digitais e analógicos. Em resumo, pode-se


s Havendo necessidade, é preciso recorrer a

dizer que os digitais são mais práticos,emas multímetros especiais, com escala para cor-

R

.
com os analógicos é possível aprender mais rente alternada.

sobre leitura de medições. Paraauso pro-


fissional, é desejável que vocêd tenha ex-


ade aparelho, 4. Podemos evitar o uso do multímetro na


z
ri poderá cair

periência com os dois tipos medição de correntes?


afinal não se sabe qualodeles


na sua mão em um testet para emprego, por


Sim, além do alicate-amperímetro, exis-


u

a tem métodos indiretos de se fazer esse tipo


exemplo.

o de medição. Um deles é medir a queda da


ã ser levados em consi-


tensão de um circuito após a passagem da


2. Que detalhes n devem

corrente por um resistor de valor conhe-


deração na a hora da compra de um multíme-


i

cido. Conhecendo-se, então, a resistência


p

tro?
ó

e a tensão, é possível calcular a corrente


C é sem dúvida um detalhe impor-

O preço aplicando-se a Lei de ohm (I = E/R). Com



tante a ser levado em conta. A quantidade esse procedimento, será desnecessário in-

de recursos de um multímetro costuma ser


terromper o circuito e o multímetro terá


proporcional a seu preço, mas, antes de uma proteção maior em caso de algum pro-

tudo, é preciso perguntar: que tipo de uso blema.


terá o equipamento? Quem ainda está fa-






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○ ○ ○ ○ ○

124/158
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Exercícios Propostos is.


r a
1 - Para medir a intensidade de uma corrente contínua com um multímetro,
u toqual
dos procedimentos deve ser considerado?
a
( ) a) Devemos ligá-lo em paralelo com o circuito.
( ) b) Devemos intercalá-lo com o circuito (ligá-lo em série), para o
s
it que a corrente
passe através dele.
( ) c) Devemos sempre zerar o instrumento antes de usá-lo. ir
e
( ) d) Não precisamos nunca considerar a polaridade das pontas d de prova.
s
oencontrada num circuito,
2 - Sem conhecer a intensidade da corrente que vai ser
sabendo apenas que ela está dentro da capacidade
s
o de medição do multímetro,
qual o procedimento correto para se fazer uma d
o medição de corrente?
( ) a) Trocar as pilhas. t
o
( ) b) Começar pela escala de correntes menores. s
( ) c) Começar pela escala de correntes d maiores.
( ) d) Começar por uma escala intermediáriava de correntes.
e r
3 - O que acontece se, ao fazer uma s
ex 10, por
medição de corrente, deixamos o seletor do
multímetro na escala Ohms
. R exemplo, em vez de uma escala DC mA?
( ) a) Ele pode queimar.
( ) b) Teremos apenas uma d a leitura errada.
za
( ) c) O ponteiro do multímetro não se move.
i
( ) d) A leitura nãorserá afetada.
t o
a u em um circuito, uma corrente que sabemos estar em torno de
4 - Desejamos medir,

( ) a) Não ã oé possível usar este instrumento nesta medição.


80 mA. Qual a escala mais apropriada de um multímetro para essa finalidade?

( ) b) 1,5n mA
( ) c)
p ia15 mA
( ó ) d) 150 mA
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

25 Multímetros - III is.


r a
Introdução Na figura 165 mostramos as escalas to de tensões


u


a
contínuas de um multímetro comum.


s


Na lição passada, estudamos como usar o Escala
o


it


multímetro na medição de correntes. Vimos Volts DC


que nesse tipo de medição, a ligação do apare- e
ir


lho com o circuito testado deve ser em série.
d


Vimos também que não se deve, de forma al-
os

guma, tentar medir a corrente alternada da DC


s Volts

rede elétrica de nossas casas com um


o

multímetro convencional.
d

o

t

Nesta lição iremos adiante, estudando o


s

uso do multímetro na medida de tensões con- o Fig. 165


d

tínuas e alternadas. Veremos como escolher a a


escala certa, como conectar o instrumento nov Observe que, para as escalas DC Volts que
r

circuito e os cuidados com a polaridade das


s e medem tensões contínuas, temos diversos va-

e
pontas de prova, quando isso for necessário. lores de fundo que devem ser selecionados de

R acordo com a tensão que se espera encontrar


.

a
Esta lição tem por objetivo tratar dos se- num circuito.

d

guintes assuntos:
a

iz é possível re- 1.1 Medindo Tensões Contínuas


• Que tipo de medidas de tensão


r

alizar com o multímetroo


tas medidas

Na medição de tensões contínuas, a esco-


u

• Como ler e interpretar


a lha de uma escala deve ser feita de modo que o

• Como escolher a o escala certa fundo de escala seja sempre maior do que a

ã

tensão esperada. Se achamos que a tensão é


• Como usar as n pontas de prova observando a

de 100 V, por exemplo, escolhemos um fundo


polaridadea
i

de escala de 150 V. Se não sabemos qual é a


p

ó
• Como a sensibilidade do multímetro afeta a

tensão aproximada, devemos começar pela


C de uma medida

precisão maior escala. Em seguida, conectamos as pon-



tas de prova no circuito, observando a polari-


1. Medindo Tensões com o


dade correta.

Multímetro

Na figura 166 ilustramos como o multíme-



Os multímetros geralmente possuem di- tro deve ser conectado a um circuito para a

medição de tensões contínuas.


versas escalas para medir tensões contínuas.



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○ ○ ○ ○ ○

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DC
Volts
R1
Ponta
vermelha

s.
+ -
R2
ai
r
Ponta Medindo a tensão
uto
Preta sobre R2
a
os
it
Fig. 166
e
r se nela
di
Leia a tensão na escala correspondente, observando
existe algum fator de multiplicação.
os
1.2 Sensibilidade
os
o
Na escala de tensões, a resistência do dmultímetro pode influir
t
na tensão do circuito que está sendo medido, provocando assim
erros de indicação. Essa resistência s
o depende da sensibilidade do
a d
multímetro: quanto maior a sensibilidade, menor a influência da
resistência no circuito.
r v
e
es de 1.000
A sensibilidade do multímetro é medida em ohms por volt. Um

. R
instrumento com sensibilidade ohms por volt se comporta
como uma resistência de 10 x 1.000 ohms ou 10.000 ohms na escala
d a multímetro se comporta como uma resistên-
de 0 a 10 V. O mesmo
za na escala de 0 a 100 V.
cia de 100.000 ohms
i
o r
u t
a
o

Anotações e Dicas

pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados


Veja na figura 167 todos
como este multímetro os direitos
“carrega” o circuito autorais.
que está sendo testado, afetando a tensão e fornecendo uma in­
dicação errada.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
Fig. 167

s
A tensão real no ponto medido é de 5 V, mas o multímetro
o
“carrega” o circuito e altera a tensão para 3,3 V, que é o valor
od
indicado. Os melhores multímetros têm maior sensibilidade ou
valores mais altos em ohms por volt (Ω/V).
t
o s
d
Os multímetros analógicosacomuns possuem sensibilidades
v
na faixa de 1.000 a 50.000 ohms por volt. Existem multímetros de
r“eletrônicos”, cuja sensibilidade de
alta qualidade, denominados e
s qualquer escala.
entrada é de 22 Mohms e em

. R
2. Medindo Tensões
d a Alternadas
iza também possui escalas de tensões alternadas
O multímetro
(AC Volts ouorCA Volts). No entanto, para que o instrumento possa
o tvalor de uma tensão alternada, é preciso fazer com que
indicar u
a circule num único sentido pelo galvanômetro. Como
a corrente
o
fazer isso?

ia Isso é conseguido com componentes chamados diodos. Veja na
óp deixando passar apenas um semiciclo de uma tensão alternada.
figura 168 como os diodos conduzem a corrente num único sentido,
C
Diodo

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Fig. 168 - O Diodo só deixa a corrente circular num sentido

124/163
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Neste circuito o diodo só deixaReservados
passar todos os direitos
Em (a) temos um circuito autorais.
em “ponte”
os semiciclos da corrente que o polarizam com 4 diodos e, em (b), um circuito com
num sentido. No outro sentido ele bloqueia diodo único.
a corrente. Obtemos, depois do diodo, uma
tensão contínua pulsante com a qual os 2.1 Escala não Linear
galvanôme­tros podem trabalhar.
Os diodos são componentes que apre­
Para medir tensões alternadas com um
multímetro, o que se faz é ligar um ou mais
sentam uma comportamento não linear
is.
quando conduzem. Isso significa que, com
diodos de forma que a corrente no galvanôme­ r a
baixas tensões, eles apresentam uma resis­
tro circule num único sentido. Agregamos tência elevada.
uto
a este circuito a resistência multiplicadora a
e, com isso, o galvanômetro passa a fazer s
Isso significa que o uso do diodo no mul­
o
parte de um voltímetro que mede tensões
alternadas. eit
tímetro influi na medida de tensões alterna­
das baixas, diminuindo a sensibilidade do
r
No multímetro, a chave seleciona o valor da di
instrumento. Por isso as escalas de baixas
tensões alternadas dos multímetros não são
resistência multiplicadora. Veja na figura 169 os
lineares, conforme mostra a figura 170.
como é o circuito do setor de medida de tensões
os
alternadas de um multímetro comum.
od
t
os
ad
r v
e Fig. 171

es
. R
da Perto do zero, as divisões são “mais jun­
tas”, mostrando a menor sensibilidade.
a
riz Na figura 171 mostramos como usar o
to multímetro na medição de tensões alterna­
au das. Para isso, basta escolher a escala da

ão mesma forma que fazemos na medição de


tensões contínuas. No caso das tensões alter­
n nadas, não é preciso observar a polaridade
pia das pontas de prova.
ó
C

Fig. 170

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is.
r a
uto
Fig .172
a
os
eit
Os instrumentos desse tipo são calibrados para indicar o valor
RMS da tensão alternada, mas isso apenas se a forma de onda for
r
senoidal.
di
os
Importante: ao medir tensões, nunca deixe a chave seletora do
s
multímetro em escalas de outras grandezas, a fim de evitar danos
o
ao circuito do instrumento.
od
t
Para você lembrar
o s
d
• Para medir tensões contínuas, precisamos ligar o instrumento
a
em paralelo com o circuito, escolhendo a escala apropriada. A
r v
polaridade das pontas de prova deve ser observada.
se
• Devemos começar pela e medida.de maior fundo quando não sou­
escala
R
bermos qual é a tensão
.
• Os multímetros a devem ser sensíveis para não afetar a tensão
medida. a d
riz dos multímetros é medida em ohms por volt.
• A sensibilidade
t o
• Para a
nos a
u medição de tensões alternadas, são empregados diodos
circuitos dos multímetros.
o

• Os diodos transformam corrente alternada em corrente contínua
pulsante.

pia • As escalas de tensões alternadas não são lineares devido às ca­


ó racterísticas dos diodos usados nos multímetros.
C
Saiba mais

1. É possível medir a tensão da rede elétrica de nossas casas com


um multímetro convencional?
Como vimos nesta lição, os multímetros possuem escalas para a
medição de tensão alternada, por isso é possível fazer com eles a
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medição da tensão Reservados todos
da rede elétrica, desde os observados
que sejam direitos autorais.
os cuidados necessários.

2. Como conhecer o erro que um multímetro indica na medição de


tensões?
Vimos que quanto maior a sensibilidade do instrumento, menor

s.
o erro na medição de tensões. O erro na medição costuma ser
fornecido em termos do fundo de escala e varia em função do
ai
parâmetro a ser medido. Para conhecê-lo, é preciso consultar o
r
manual do fabricante.
uto
3. O que é um multímetro TRUE RMS? a
os
it
Nas aplicações industriais, a inércia do galvanômetro e o fato de
ele indicar o valor RMS apenas de tensões senoidais podem difi-
r e
di
cultar a detecção de certos problemas na medição de tensões.
Por isso existem multímetros que medem o valor RMS inclusive
os
de tensões com picos de curta duração, possibilitando assim ao
s
profissional detectar sua presença. Nas aplicações industriais,
o
esses multímetros, conhecidos como TRUE RMS, devem ser os
preferidos. od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

124/166
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Exercícios Propostos is.


r a
to
1 - Numa placa de controle de uma máquina industrial deve haver uma alimenta-
u
a
ção de 5 V para os circuitos lógicos. A placa não funciona e suspeita-se que
s
haja uma interrupção no cabo de conexão desta placa. Para verificar com o
o
multímetro se os 5 V estão chegando à placa, de que modo devemos
it fazer a
conexão das pontas de prova no conector?
( ) a) A vermelha no positivo (+) de 5 V e a preta no negativo.ir
e
( ) b) Devemos ligá-lo em série com o circuito. d
( ) c) A vermelha no positivo (+) do conector e a preta no s
o de prova.
positivo da alimentação.
s
( ) d) Não precisamos considerar a polaridade das pontas
do industrial para saber se
2 - Precisamos medir uma tensão contínua numaomáquina
determinado setor está sendo alimentado. No t entanto, não temos idéia da ten-
são contínua do circuito, sabemos apenas s
o que ela está dentro da capacidade de
medição de nosso multímetro. Qual od procedimento correto para se fazer a
medição? va
( ) a) Desligar a máquina. e r
es menores.
( ) b) Começar pela escala de tensões
( ) c) Começar pela escala deRtensões maiores.
a
( ) d) Começar por uma escala. intermediária de tensões.
3 - O que acontece se, zadmedir uma tensão de 100 V, em lugar de usarmos a escala
ao
ri esquecermos inadvertidamente o multímetro conectado
Volts DC apropriada,
o
t mA, por exemplo?
numa escala DC
u
a
( ) a) Ele vai queimar.

ão
( ) b) Teremos apenas uma leitura errada.
( ) c) O ponteiro do multímetro não se move.
( ) d) Anleitura não será afetada.

p ia
4ó- Ao medir uma tensão num circuito com um multímetro de 1.000 ohms por volt,
C lemos 12 V e, ao medir com um multímetro de 10.000 ohms por volt de sensibi-
lidade, encontramos 15 V. Qual o motivo da diferença entre os valores lidos?
( ) a) Um dos instrumentos deve estar com defeito.
( ) b) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 12 V.
( ) c) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 15 V.
( ) d) A diferença deve-se às escalas usadas. Os dois instrumentos têm a mesma
sensibilidade.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

124/167
Instituto Monitor

Cópia
5 -não autorizada.
Ao medirmos Reservados
com o multímetro todos qual
uma tensão alternada, os dos
direitos
seguintes autorais.
pro-
cedimentos é o mais correto?
( ) a) Usar escalas DC Volts e observar a posição das pontas de prova.
( ) b) Usar escalas AC Volts, tomando todo cuidado com a posição das pontas de
prova.
( ) c) Usar escalas DC volts e não observar a posição das pontas de prova.
( ) d) Usar escalas AC Volts e não observar a posição das pontas de prova.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

26 Osciloscópios I is.
r a
Introdução 1. Como Funciona o Osciloscópio to


u


a


s


Na Lição 17, vimos que as correntes al- Formas de onda e sinais transitórios po-
dem ser visualizadostocom a ajuda de um



ternadas podem ter as mais diversas formas
i catódicos. As imagens


de onda e transportar, além de energia, in- osciloscópio de raiose
ir formas de onda de sinais


formações. Essas correntes, também conhe- correspondentes às
d


cidas como “sinais”, carregam muitas infor- (aplicados na entrada do aparelho) são
mações sobre o que ocorre num circuito, por

s meio de uma tela recoberta
visualizadasopor

s

isso a visualização do seu comportamento é por fósforo.


o

de grande utilidade para os profissionais da


dsinais transitórios são aqueles que

o

eletrônica.
t
Obs.:

sapresentam variações de curta duração. Veja


Nas próximas lições, vamos tratar do o a Lição 17 sobre corrente alternada e sinais.

osciloscópio, instrumento que permite ad



visualizar formas de onda e, mais do que isso,v


r

Na figura 172 temos a reprodução de um


qualquer tipo de sinal ou perturbação que,


se osciloscópio comum. Na tela, vemos a forma

embora imperceptível sem o auxílio deeapa- de onda de um sinal aplicado na entrada do


R

relhos, possa ser traduzido para a forma elé- aparelho.


.

trica. a

d

Fig. 173

za indispen-

i

O osciloscópio é um instrumento
r de eletrônica e

o
sável em qualquer laboratório

todo profissional da áreatdeve saber usá-lo.


au


o dos seguintes assun-


Esta lição irá tratar

ã

tos:
n

i
• Os princípiosa básicos envolvidos na visuali-

zação depuma forma de onda


ó

• ComoCas imagens são criadas num tubo de




raios catódicos. O canhão eletrônico. Os osciloscópios têm como componente



• Varredura e sincronismo. básico o tubo de raios catódicos, ou TRC. Tra-



ta-se de um tubo de vácuo que contém um ca-


• Como os sinais são aplicados a um osciloscó- nhão eletrônico. Este canhão, polarizado ne-

pio para visualização






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○ ○ ○ ○ ○

124/169
Instituto Monitor

Cópia nãogativamente,
autorizada.disparaReservados todos
um feixe de elétrons, os direitos
que é atraído por uma autorais.
alta tensão aplicada na outra extremidade do tubo. Nessa extre-
midade temos uma tela recoberta por fósforo. Quando o feixe de
elétrons incide na tela, produz um ponto luminoso. Na figura 173
mostramos a estrutura básica de um tubo de raios catódicos.

is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
Fig 174

s
Se, no percurso do feixe de elétrons, colocarmos placas de-
o
fletoras, podemos controlar esse feixe e assim deslocá-lo na tela.
od
Se aplicarmos sinais nas placas defletoras horizontais, o feixe de
t
elétrons se move para a esquerda e para a direita, desenhando
os
uma linha horizontal. Se aplicarmos sinais nas placas defletoras
d
verticais, o feixe se desloca para cima e para baixo, desenhando
a
uma linha vertical.
r v
Podemos combinar eossesinais de forma que seu movimento
“desenhe” na tela uma
. R imagem. Na figura 174 mostramos como
isso ocorre.
da
iza
o r
ut
a
o

pia
ó
C

Fig 175

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/170
Instituto Monitor

Cópia
1.1 não autorizada.
Combinação Reservados
de Sinais - Varredura todos
os sinais que os direitos
pretendemos autorais.
observar. Já as
placas verticais são ligadas a circuitos ampli-
Para desenhar a forma de onda de um ficadores que recebem, por meio da entrada
sinal, precisamos combinar dois movimentos vertical, os sinais a serem observados.
do feixe de elétrons. Nas placas horizontais,
aplicamos um sinal dente de serra, de modo Os osciloscópios também possibilitam
que o feixe se move da direita para a es- um acesso aos circuitos ligados às placas
querda numa velocidade e, depois, retorna
rapidamente para começar de novo o mesmo is.
horizontais, mas isso não será visto agora.
Conforme ilustra a figura 176, os sinais que
movimento. Este sinal é denominado varre- r a
pretendemos observar são aplicados na
dura horizontal.
uto
entrada que controla as placas defletoras
verticais. a
Ao mesmo tempo, aplicamos nas placas
os
verticais o sinal que pretendemos observar.
Com isso, o feixe que vai da esquerda para a eit
r
direita também sobe e desce, acompanhando
o sinal senoidal e desenhando-o na tela. Na
di
figura 175 ilustramos esse processo. os
os
Movimento
od
rápido da volta t
os Fig. 177
d
a 1.3 Ajustes de Foco e Brilho
r v
e
es Os osciloscópios possuem diversos ajus-

. R tes que possibilitam a obtenção de uma boa

d a imagem de um sinal, em função de sua fre-


qüência e intensidade. Dentre esses ajustes,
a
riz destacamos inicialmente os que controlam o
foco e o brilho.
o
t na tela
Fig. 176 - Sentido do movimento do feixe de elétrons

a u
“desenhando” senoide
O foco atua de modo a concentrar o feixe

ã o de elétrons num ponto muito pequeno da


A combinação tela, gerando imagens nítidas com traços
horizontais com
no do sinal aplicado às placas
sinal aplicado nas placas finos. Um foco mal ajustado gera uma ima-
iauma imagem que correspon- gem “borrada”.
de à forma
p
verticais gera
ó de onda do sinal que estamos
C
observando. O brilho atua sobre a intensidade do fei-
xe de elétrons, gerando imagens mais claras
1.2 As Entradas dos Sinais ou mais escuras. Usamos este controle para
compensar os efeitos da iluminação ambien-
As placas horizontais de um osciloscópio te e, assim, obter a melhor visualização da
são controladas por circuitos internos que imagem. A figura 177 ilustra o resultado dos
geram os sinais dente de serra de acordo com controles de foco e brilho na definição das
imagens.
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124/171
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Cópia não autorizada. Reservadosque


todos os direitos
o osciloscópio, já que se autorais.
trata de um



instrumento caro?



Sim, atualmente é possível contar com



“osciloscópio virtuais”, instrumentos que



aproveitam os recursos dos computadores.


Consistem, basicamente, num conversor A/



s.
D (analógico-digital) que converte os sinais


i


para a forma digital, de modo que os com-
a


r
putadores possam processá-los e


to


apresentá-los na tela do monitor. Estes


u
osciloscópios chegam a custar menos que


Fig. 178
a


os aparelhos convencionais, e para o futu-
s


Para você lembrar


o
ro a tendência é que eles se tornem mais
it


baratos.


• Podemos visualizar formas de onda e sinais
e

transitórios com um instrumento chama- ir

2. Um televisordpode ser adaptado para fun-

do osciloscópio.

• O osciloscópio de raios catódicos tem seu




cionar como
o s osciloscópio?
s pode, mas a velocidade de repos-

funcionamento baseado no tubo de raios Em tese,


o

ta do cinescópio (tubo de imagens do tele-


d

catódicos.
o

tvisor) traz sérias limitações. Um


• No tubo de raios catódicos, um feixe de elé-


osciloscópio feito com um televisor não


s consegue ver sinais além de umas poucas

trons é disparado contra uma tela, geran-


o

do uma imagem. d dezenas de quilohertz. Como na maioria


a

• O movimento do feixe que desenha a ima- v das aplicações as freqüências são de


r

gem é controlado por placas defletoras ho- e megahertz, um osciloscópio “adaptado” de


s

rizontais e verticais. e um televisor não teria serventia.


Rsinal

• Nas placas horizontais aplicamos um .


a 3. Vale a pena investir num osciloscópio para


de varredura.
d

montar uma oficina?


a

iz
• Nas placas verticais aplicamos o sinal a ser

O osciloscópio é um instrumento de gran-


r

observado.
o ajustes de foco e

de utilidade para o profissional que sabe


t

au
• Os osciloscópios possuem aproveitar todos os seus recursos. Nesse

brilho. sentido, é claro que vale a pena investir na


o

aquisição desse instrumento. Agora, cabe


ã

Saiba mais n a você avaliar as prioridades na montagem



ia de sua oficina, pensando nos recursos fi-


p

1. Para a visualização do formato de ondas e nanceiros de que dispõe e no tipo de servi-


sinais, ó

existe uma alternativa mais barata


C ço que pretende prestar.













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○ ○ ○ ○ ○

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Exercícios Propostos is.


r a
1 - O ponto luminoso que aparece na tela do tubo de raios catódicos tde o um
osciloscópio é criado:
a u
( ) a) pelo campo magnético que atua nas placas defletoras.
( ) b) pelo fósforo que é excitado pela alta tensão aplicada à tela. o
s
t
( ) c) pela incidência do feixe de elétrons no fósforo que recobrei a tela.
r
( ) d) pelo canhão eletrônico que dispara elétrons contra as iplacas
e defletoras.
d
2 - Nos osciloscópios, o movimento do feixe de elétrons que
o s gera um traço hori-
zontal na tela é produzido:
o s
( ) a) por um sinal senoidal nas placas defletoras verticais.
( ) b) por um sinal senoidal nas placas defletoras o dhorizontais.
t
( ) c) por um sinal dente de serra nas placas defletoras verticais.
( ) d) por um sinal dente de serra nas placas os defletoras horizontais.
d
acatódicos de um osciloscópio tem a função
3 - O canhão eletrônico no tubo de raios
r v
de: e
es
( ) a) absorver o feixe de elétrons.
R
( ) b) produzir o feixe de elétrons.
.
a de fósforo.
( ) c) gerar a imagem na tela
( ) d) gerar o sinal dentedde serra de varredura.
za
i
r o sinal que pretendemos observar é aplicado:
4 - Em um osciloscópio,
( ) a) no circuitotoque controla as placas de deflexão vertical.
a u que controla as placas de deflexão horizontal.
( ) b) no circuito

( ) d) na ã
o
( ) c) no canhão eletrônico.
fonte de alta tensão.
n
p ia
5 - Aplicando-se um sinal senoidal nas placas defletoras verticais de um osciloscópio
ó e um sinal dente de serra nas placas horizontais, que tipo de figura observamos
C na sua tela?
( ) a) Um sinal dente de serra.
( ) b) Uma linha horizontal.
( ) c) Uma linha vertical.
( ) d) Um sinal senoidal.

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○ ○ ○ ○ ○

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lição

27 Osciloscópios II is.
r a
Introdução as tensões diretamente nas placas
u to defletoras
para termos uma visualização adequada dos
a
sinais. Se fizermos isso, o sinal fraco terá uma
Na lição anterior estudamos o princípio
imagem muito pequena,
s
o enquanto a imagem
básico de funcionamento de um dos mais úteis
it
do sinal forte poderá nem caber na tela. Na
re as duas imagens.
instrumentos de laboratório de eletrônica: o
osciloscópio. Vimos de que modo funciona
d i
figura 178 ilustramos
o seu componente principal, o tubo de raios
catódicos, e como podemos, com ele, visualizar os
as formas de onda dos sinais.
o s
d
Nesta lição vamos além, partindo para o
uso efetivo do aparelho, aprendendo a medir
to
as amplitudes e as freqüências dos sinais, os
além de verificar suas formas de onda. Com d
essas informações (amplitude, forma de ondav
a
e freqüência) podemos diagnosticar muitos e r Fig. 179

problemas em equipamentos que envolvam es


sinais. R 1.1 O Amplificador Vertical
.
atratar dos
Esta lição tem como objetivo
a d Para obtermos uma imagem num tamanho
seguintes assuntos:
iz que favoreça a visualização e medição de um

o r
• Os princípios básicos envolvidos na visuali-
sinal, os osciloscópios possuem telas reticula-
zação de uma forma u
t
de onda e sua medida
das e um amplificador de precisão que permi-
te ajustar a intensidade do sinal aplicado às
a
• Como medir tensões contínuas e alterna- placas defletoras, controlando o tamanho da
das ã o imagem.
n
• Como medir
ia freqüências No painel do osciloscópio, um controle
ó p
• Como aplicar os sinais no osciloscópio atua sobre o amplificador vertical (ou “ganho
C vertical”), de forma que podemos ajustar o
1. Medindo Tensões com o tamanho da imagem na tela, e mais que isso,
Osciloscópio medir com precisão a amplitude do sinal. A
figura 179 exemplifica como é possível fazer
Uma das medições que podemos fazer com com que a amplitude do sinal mude, atuando
o osciloscópio é da amplitude, ou seja, das ten- sobre o controle de ganho.
sões dos sinais. No entanto, não basta aplicar
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is.
r a
Aumentando o ganho
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
o s
Diminuindo o ganho

a
Fig.
d
180
r
O tamanho da imagem depende
v tanto da amplitude do sinal
e
como do ajuste do ganhos vertical do osciloscópio. O ganho do
amplificador é ajustadoeem termos de “Volts por Divisão”. Se o
R
seletor de ganho do .amplificador estiver numa posição de ganho
de 2 V por divisão,acada quadro da retícula terá uma altura que
d
representa 2 Vade amplitude. Um sinal que tenha apenas uma
riz terá uma tensão de pico de 2 V.
divisão de altura
to
a u
As demais graduações da tela permitem medir com precisão
a amplitude de qualquer sinal. Veja na figura 180 exemplos de
ã o
amplitudes medidas com o ajuste conveniente do seletor de ganho
n
vertical.

pia
ó
C

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Fig. 181

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Você já deve ter percebido todos
que o ganho os direitos
do amplificador ver- autorais.
tical deverá ser ajustado de acordo com a amplitude do sinal que
se pretende observar e medir.

1.2 Referência

Observe que, ao usar a retícula da tela como referência para


a medição, precisamos garantir que a imagem esteja devidamen-
te centralizada. Uma imagem fora de centralização impede que is.
tenhamos uma boa referência para a medição. r a
u to
Para centralizar a imagem movendo-a no sentido vertical, a
atuamos sobre o controle de posicionamento vertical. Veja
os na
figura 181 como este controle funciona.
eit
r
di
os
o s
o d
t
os
a d
r v
Fig. 182 - e
Centralizando a imagem
es
R horizontal como referência de 0 V, ou
Podemos tomar a linha
.
a
terra. Isso nos permite medir os picos, tanto positivos (acima da
d (abaixo da linha), para qualquer tipo de
linha) como negativos
a
sinal.
riz
to AC/DC
1.3 A função
au
ã oNem sempre as tensões ou sinais que precisamos medir são
correntes alternadas puras, o que pode trazer dificuldades. Supo-
n
ia nhamos a análise de uma tensão contínua marcada por pequenas
ondulações, conforme mostra a figura 182.
óp
C

Fig. 183

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Cópia não autorizada. Reservados


As ondulações (ou todos
ripple) de uma tensão os mostradas
contínua, direitos autorais.
nesta figura, são importantes na análise de sua qualidade. Como
fazer para observar apenas as ondulações?

Se aumentarmos o ganho do amplificador vertical, a imagem


“sobe” e é preciso compensar isso no posicionamento. Ocorre, en-
tretanto, que chega um momento em que o próprio posicionamento
não nos permite trazer de volta para o espaço da tela apenas a
parte da imagem que desejamos analisar. is.
r a
A solução para observarmos apenas a componente alternada to
do sinal cortando a parte contínua, ou seja, deixando apenasaas u
“ondulações”, consiste em se usar o controle CC/CA ou AC/DC.
os
Este controle, quando colocado na posição CA ou AC, elimina
i t a
parte contínua do sinal e “centraliza” automaticamente e apenas a
parte variante do sinal, que é o que nos interessa. ir
d
Veja na figura 183 o que acontece quando s
o utilizamos esta
chave seletora.
os
od
t
o s
a d
r v
e
es
. R
d a Fig. 184
a
iz
Usando resta função, podemos analisar apenas a parte variável
to Isso é bastante útil em muitos casos, como o da aná-
de um sinal.
u
lise daaondulação de tensões contínuas de alimentação fornecidas
porofontes.

ia Para você lembrar
óp • Podemos medir a amplitude dos sinais usando a escala graduada
do osciloscópio.
C
• A graduação depende do ajuste do ganho do amplificador ver-
tical.
• Devemos ajustá-lo de modo a conseguir uma imagem que possa
ser medida comodamente.
• O posicionamento vertical permite ajustar a referência para a
medida dos sinais.
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Cópia não• Oautorizada.


osciloscópio podeReservados todos
ser usado para medir tensões os
AC edireitos
DC usan- autorais.
do as divisões da retícula como referência.

Saiba mais

1. Os osciloscópios possuem muitas funções. Como se familiarizar


com todas elas?
Este curso apresenta apenas uma introdução ao uso do
is.
osciloscópio, para que você tenha uma idéia do que é possível
r a
fazer com ele. Na verdade poucos profissionais podem dizer que
dominam totalmente o osciloscópio, principalmente se estiver- uto
mos pensando nos tipos mais modernos, com recursos extrema- a
mente avançados. O melhor para quem deseja ir além no uso
o s
it
deste instrumento é fazer um curso específico sobre osciloscópio.
e
r
2. Todos os osciloscópios possuem as funções estudadas di nesta li-
ção?
o s
O que estudamos até o momento são funções s básicas, comuns
aos osciloscópios em geral. As variações o que podem ocorrer de
um instrumento para outro são em relaçãood às escalas (como acon-
tece com os multímetros), ao ajuste e taos recursos adicionais. No
o
entanto, o modo de usar será sempre
s o mesmo. É por isso que,
antes de usar um osciloscópio, d
de instruções do fabricante.v
a é necessário consultar o manual
er
3. O que é um osciloscópiosde duplo traço?
e
. R
É um tipo de osciloscópio que permite visualizar na tela duas
formas de onda a ao mesmo tempo. A maioria dos osciloscópios
ad
disponíveis atualmente possuem este recurso de grande utilida-
de. Existemizainda osciloscópios muito sofisticados, com mais de
or Esses instrumentos podem projetar na tela imagens
dois traços.
ut sinais ao mesmo tempo.
de diversos
a
ã o
4. Os osciloscópios de duplo traço possuem os mesmos recursos
n que os osciloscópios convencionais?
pia Um osciloscópio de duplo traço pode ser entendido como um
ó osciloscópio duplo, ou seja, dois osciloscópios em um, com a di-
C ferença de que as imagens dos dois circuitos são projetadas numa
mesma tela. Assim, num osciloscópio de duplo traço teremos
dois amplificadores verticais (um para cada canal) e dois ajustes
de posicionamento vertical, que são usados de forma indepen-
dente.

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○ ○ ○ ○ ○

124/179
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos s.
ai
r
1 - Um osciloscópio é ajustado para apresentar imagens na escala de 2to V por
u
divisão. Nessas condições, um sinal senoidal é apresentado conforme mostra a
a
figura 184, ocupando na sua amplitude total 4 divisões. Qual é a sua amplitude
s
em volts?
ito
ire
d
Fig. 185 s
o4 divisões
os
d
to
os
( ) a) 4 volts pico a pico
ad
( ) b) 4 volts de pico
r v
( ) c) 8 volts de pico
s e
( ) d) 8 volts pico a pico
e
R
. de onda apresentada na tela de um osciloscópio.
2 - Observe na figura 185 a forma
Trata-se de uma onda dente
a
d de serra que oscila entre dois valores. O osciloscó-
pio está ajustado para zauma sensibilidade de 5 V por divisão. Nessas condições,
podemos afirmar que: ri
to
au
o
nã 0

p iaFig. 186
ó
C

( ) a) a amplitude do sinal é de 5 V.
( ) b) a amplitude do sinal é de 15 V.
( ) c) o sinal oscila entre 5 e 15 V.
( ) d) o sinal oscila entre -5 e +5 V.
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Cópia
3 -não autorizada.
Observe Reservados
a figura 186. Ela todos
representa um sinal os apresentado
retangular direitos num
autorais.
osciloscópio quando a sensibilidade de entrada é ajustada para 2 V por divisão (2
V/div). Pela figura, podemos dizer que este sinal tem seu nível mínimo (ou “nível
baixo”) em 0 V. O nível alto deste sinal corresponde a:

Fig. 187 is.


0 r a
uto
a
os
eit
r
(
(
) a) 2 V
) b) 4 V di
( ) c) 5 V os
( ) d) 10 V
o s
4 - Na figura 187 temos a imagem de uma forma o dde onda do circuito de alimen-
t
tação de uma máquina industrial. Para que a forma de onda seja vista de forma
melhor na tela, devemos: os
a d
r v
e
es
. R
Fig. 188
d a 0
a
riz
to
au
ã o
n
( ) a) aumentar o ganho do amplificador vertical.
iadiminuir o ganho do amplificador vertical.
( ) b)
p
(ó ) c) atuar sobre o controle de posicionamento vertical.
C( ) d) atuar sobre o controle de foco.

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lição

28 Osciloscópio III is.


r a
Introdução 1.1 Varredura Horizontal to


u


a


s apareçam, o que


Na lição anterior, estudamos o uso do Se a varredura for lenta, dará tempo para
o


it da imagem. Por outro
que muitos ciclos do sinal


osciloscópio na medição da amplitude dos si-


nais. Vimos que é possível ajustar o ganho ver- e
pode dificultar a análise
ir demais, teremos a


tical do amplificador para que a imagem do lado, se for rápida
d

visualização de apenas uma parte de um ciclo

sinal possa caber na tela e, mais do que isso,
possa ser medida com precisão. Também do

sinal.
o s
s

aprendemos a posicionar a imagem na tela e a


do nos

separar a componente AC de um sinal DC. Entre os dois extremos, existe um ponto


idealoque

permite observar dois ou mais


t

ciclos de um sinal. Na figura 188 vemos de que


Nesta lição iremos além, partindo para a


s este ajuste influi na quantidade de ci-

medição de outras características dos sinais, o


modo

no caso a freqüência e o período. Veremos tam- ad clos que aparecem na tela.



bém mais alguns recursos do osciloscópio quev


re

possibilitam a obtenção de imagens estáveis e


es

de qualidade.

. R dos

Esta lição tem como objetivoatratar


d

seguintes assuntos:
a

iz horizontal do

• Como controlar a varredura


r

o

osciloscópio
t

au

• Como medir períodos



Fig. 189
o

• Como medir freqüências


nãfases de dois sinais diferen-

• Como medir as

ia

tes
p

ó

C Períodos e Freqüências

1. Medindo

com o Osciloscópio



O espaço que uma imagem ocupa na tela



no sentido horizontal depende da rapidez com


que a varredura é realizada nesse sentido.





Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.




○ ○ ○ ○ ○

124/183
Instituto Monitor

Cópia
1.2 não
Circuito autorizada.
de Disparo Reservados todos os direitos autorais.

Um outro problema na visualização do


sinal é que precisamos garantir que a var­
redura comece exatamente no início de um
ciclo. Se isso não ocorre, cada ciclo começa
num ponto diferente da tela, o que resulta
numa imagem indefinida, conforme mostra
a figura 189. is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
Fig. 190
od
t
Para resolver este problema, os osciloscó­ os
pios funcionam com circuitos de tempo “ga­ ad
tilhados” (trigger), que disparam somente r v
quando um sinal começa. Isso garante a
s e
sobreposição dos ciclos, de modo a se obtere
uma imagem única.
. R
d a
1.3 Medição de Período e Freqüência
a
riz podemos
Com uma imagem bem definida,
o
usar o ajuste de tempo de tvarredura para me­
au de um ciclo, ou de
dir inicialmente o tempo
uma de suas partes. oSe ajustamos a varredura
ã por divisão, isso significa
horizontal para 1nms
que cada quadro da largura da tela representa
amilésimo
um tempo dep i1 de segundo, ou 0,001
segundos. ó Se, nessas condições, um sinal
ocupa 3Cquadros para um ciclo completo, o
período deste sinal é de 3 ms.

Veja na figura 190 exemplos de medi­


ção de períodos, com o ajuste conveniente
do seletor de ganho vertical para sinais de
diversos tipos. Fig. 191

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/184
Instituto Monitor

Cópia não
Podemos usarautorizada.
esta referência deReservados
tempo todos os
2. Medindo direitos
Fases autorais.
com o Osciloscópio
para medir a freqüência de um sinal. Basta
verificar qual é o tempo de um período com­ Com um osciloscópio de duplo traço, ou
pleto e lembrar que a freqüência é o inverso duplo feixe, podemos comparar os tempos
do período, ou: de dois sinais e saber se um está ou não sin­
cronizado com o outro. Em outras palavras,
f= 1 podemos medir a defasagem destes sinais. Na
T
s.
figura 192 mostramos dois sinais defasados.
i
Assim, para um tempo de 1 ms (1 milési­ r a
Observe que, quando um deles atinge seu má­
ximo, o outro ainda está passando por zero.
mo de segundo), a freqüência será:
uto
a
f= 1
os
0,001
eit
r
f = 1.000 Hz
di
Veja na figura 191 as freqüências de os
alguns sinais.
os
od
t
os
ad
r v
e Fig. 193

es
. R Se levarmos em conta que um ciclo com­

da pleto tem 360 graus, isso significa que a defa­


sagem entre os sinais é de 90 graus. Dizemos,
iza nesse caso, que eles estão em “quadra­tura”.
or
ut Na figura 193, temos sinais em oposição
a de fase, ou seja, quando um atinge o seu má­

ão ximo o outro está em seu mínimo.


n
pia
ó
C
Fig. 194

A defasagem destes sinais é de 180 graus.

Para você lembrar


• Para obtermos imagens apropriadas na
Cópia não autorizada. Reservadostela,
todos os direitos
precisamos autorais.
usar a escala de tempos
Fig. 192
conveniente.
124/185
Instituto Monitor

Cópia não• Também


autorizada. Reservados
precisamos todos
garantir que os ciclos os sempre
comecem direitos
no autorais.
mesmo ponto, usando os recursos de disparo.
• Podemos medir o período e a freqüência dos sinais usando a es-
cala graduada do osciloscópio.
• Devemos ajustar o ganho da varredura, de modo a termos uma
imagem que possa ser medida com facilidade.
• Podemos usar o osciloscópio de duplo traço para medir as fases
is.
de dois ciclos diferentes.
r a
Saiba mais uto
a
1. Quando foi inventado o osciloscópio?
o s
t
Uma primeira versão do osciloscópio de raios catódicos ifoi apre-
e
r alemão
di que muitos
sentada à comunidade científica em 1897 pelo físico
Ferdinand Braun (1850 - 1918), mas pode-se dizer
o s
nomes contribuíram para que se chegasse aos osciloscópios atu-

ocorre paralelamente ao desenvolvimento o


s
ais. Outro detalhe sobre a invenção desse instrumento é que ela
da televisão que, como
d
vimos, pode ser transformada em um oosciloscópio de limitados
recursos. t
o s
2. Qual a freqüência máxima que
ad pode ser visualizada em um
osciloscópio?
r v
se dos osciloscópios é a sua freqüên-
Uma especificação importante
cia máxima de operação e que, na verdade, não é a maior freqüên-
. R
cia que podemos visualizar com o instrumento. Um osciloscópio
de 20 MHz, idealapara o profissional em início de carreira, possi-
a d do ciclo completo de um sinal de 20 MHz. O
bilita a visualização
z também permite a visualização de sinais de fre-
ri elevadas, porém em mais ciclos. Por exemplo, um
mesmo aparelho
qüênciasomais
u
sinal det 100 MHz será visualizado com 5 ciclos. Da mesma for-
ma,aacima desta freqüência já não se garante a fidelidade dos

ã o
circuitos do osciloscópio no que se refere à manutenção de uma
n imagem sem distorção.

pia 3. Um osciloscópio de duplo traço pode ser utilizado como um


ó osciloscópio de traço simples?
C
Sim. Uma chave seletora permite a seleção de cada canal sepa-
radamente ou dos dois simultaneamente. Esta chave possui pelo
menos três posições: CH1, CH2 e DUAL. Na posição CH1 apare-
ce apenas a imagem aplicada na entrada vertical do canal 1. Na
posição CH2, aparece apenas a imagem aplicada na entrada ver-
tical do canal 2. Na posição DUAL aparecem as duas imagens.
Nos osciloscópios mais sofisticados, esta chave pode ter ainda
Cópia não autorizada.
outras posições, deReservados todos
modo a permitir outras os direitos
alternativas de uso. autorais.
○ ○ ○ ○ ○

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Exercícios Propostos s.
ai
r
1 - Um osciloscópio é ajustado para apresentar imagens na escala de 2 ms
u to por
divisão. Nestas condições um sinal senoidal é apresentado conforme mostra a
a
figura 194, ocupando em um ciclo completo 4 divisões. Qual é o seu período?
s
ito
ire
d
o s
Fig. 195
os
d
to
4 divisões os
( ) a) 2 ms
ad
( ) b) 4 ms
r v
( ) c) 8 ms
s e
( ) d) 16 ms
e
R
. apresentada na figura 195. Trata-se de uma onda
2 - Observe a forma de onda
a
adpor divisão. Nessas condições, podemos afirmar que a
dente de serra que oscila entre dois valores. O osciloscópio está ajustado
para tempos de 5 zms
ri apresentado é:
freqüência do sinal
o
ut
a
o

p iaFig. 196
ó
C

( ) a) 100 Hz
( ) b) 200 Hz
( ) c) 1 000 Hz
( ) d) 2 000 Hz
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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Cópia
3 -não autorizada.
A figura 196 representa Reservados
um sinal retangulartodos os direitos
apresentado autorais.
num osciloscópio
quando a base de tempo é ajustada para 2 ms por divisão (2 ms/div). Pela
figura, podemos dizer que neste sinal o período no nível alto (ou seja, o tempo
em que a tensão permanece elevada) é de:

is.
Fig. 197 1 ou Alto
r a
to
0

au
os
( ) a) 1 ms eit
r
(
(
) b) 2 ms
) c) 4 ms di
( ) d) 8 ms os
os
4 - Qual é a freqüência do sinal observado na figura 195? O osciloscópio foi
od
ajustado para uma escala de varredura de 100 us/div (100 microssegundos
por divisão).
t
os
ad
r v
s e 1 ciclo  50us
e
Fig. 198
. R
da
a
riz
to 2 ciclos
( ) a) 1 MHz a u
( ) b) 2 MHz o
( ) c) 10 ã KHz
n
( ) d) 20 KHz
p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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Cópia não
5. Na autorizada.
figura Reservados
198 temos a imagem de duas formastodos os direitos
de onda visualizadas autorais.
na mesma
freqüência de varredura. Nessas condições, podemos dizer que a diferença de
fase entre os dois sinais é:

Fig. 199
is.
r a
uto
a
os
( ) a) Nula eit
r
(
(
) b) 90 graus
) c) 180 graus di
( ) d) 270 graus os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.


○ ○ ○ ○ ○

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Respostas dos Exercícios Propostos s.


ai
r
Lição 1 Lição 5 Lição 9 to 13
Lição
u
1–d 1–c 1–b a1 – d
2–d 2–D 2–d os 2–d
3–b 3–A 3–b eit 3–d
r
4–b 4–a 4–B di 4–c
5–d
Lição 6 Lição 10 os 5–d
s
Lição 2 1–b 1 – ado Lição 14
1–c 2–d
o
2 t– c 1–c
2–b 3–a os3 – b 2–c
3–c 4–b ad 4–d 3–a
r v
4–b 5- D
se 5–c 4–b

Lição 7 Re
5–b
Lição 3 Lição 11
1–a 1–c a
. 1–d Lição 15
d
2–c 2 – ba 2–d 1–D
iz
3–c 3 r– c 3–c 2–c
to
au
4–c 4–c 4–a 3–d
5–b
ão 5–a 5–b 4–b

Lição 4 n Lição 8 Lição 12 Lição 16


1–c pia 1–b 1–d
ó 1–d
2–a C 2–c 2–d 2–a
3–c 3–a 3–d 3–c
4–a 4–b 4–b 4–d
5–c 5–d

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Cópia
Lição 17 não autorizada.Lição
Reservados
21 todos os1direitos
–a autorais.
1–c 1–a 2–c
2–b 2–A 3–a
3–c 3–c 4–c
4–b 4–B 5–d
5–d 5–C s.
Lição 26 ai
Lição 18 r
Lição 22 1–c
uto
1–b 2–d
1–d a
2–a 3–b s
to
2–a
3–b 4 –i a
r5e– d
3–d
4–a 4–d di
os
5–c 5–a
Lição 27
Lição 19 os
Lição 23 1–d
1–b od
1–c t 2–d
2–a
2–b os 3–b
3–c
3–b ad 4–b
v
4 – c er
4–a
5–b s Lição 28
5 – ae 1–C
Lição 20 . R
daLição 24 2–A
1–a
2–d iza 1 – b 3–a

or 2–c
4–d
3–c t
au
5–c
4–c 3–a

5–b ão 4–d
n
pia Lição 25
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/191
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Bibliografia is.
r a
O’MALEY, John
uto
Análise de Circuitos
Editora Makron Books
a
os
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira
eit
r
di
Análise de Circuitos em Corrente Contínua
Editora Érica

AIUB, José Eduardo


os
FOLONI, Enio os
Eletrônica od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

124/192
Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124 - Eletrônica Básica e Instrumentação

Caro Aluno:

s.
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de
estudar.
ai
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
o r
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação. t
a u
Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando
s
to no
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
i
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito
verso desta folha.
ire
Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de d juntar sua(s)
pesquisa(s) respondida(s). o s
O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
os
d
to A Editora.

s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o

a d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações


Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
i za muito a compreensão da matéria estudada.
r
a) sempre clara e precisa, facilitando
o
t e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
b) na maioria das vezes clara
u
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
a
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
ã o
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
p
ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
ai
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
r
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. uto
e) outros: ______________________________________________________ a
os
it
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA

6) O material é: r e
di o estudo bastante agradável.
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando

os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.

o s
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
7) As ilustrações são:
to
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
d do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão
a
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão evfixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
es
e) outros: ______________________________________________________

. R seus comentários e sugestões, bem como apontar


Lembre-se: você pode fazer
a encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!
algum problema específico
d
iza
o r PAMD1

Sugestões e comentáriosut
a
o

p ia
ó
C

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

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