Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
is.
ora
ut
a
Eletrônica Básica ir eit
os
d
e Instrumentação dos
os
to
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124
ELETRÔNICA BÁSICA
E INSTRUMENTAÇÃO
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos
7E autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
is.
ora
ut
a
os
eit
r
di
os
os
d
to
o s
a d
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s e
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7ª Edição - Dezembro/2006 pela produção de cópias.
Índice
s.
r ai
to
Apresentação........................................................................................................... 11
au
Lição 1 - Resistores
os
Introdução............................................................................................................... 13
it
1. Resistência Elétrica....................................................................................... 13
re
2. Resistores....................................................................................................... 13
di
2.1 Tipos de Resistores.................................................................................. 14
os
2.2 Valores e Tolerância................................................................................ 15
2.3 Código de Cores....................................................................................... 15
s
do
Exercícios Propostos............................................................................................... 19
to
Introdução............................................................................................................... 21
1. Resistores Variáveis....................................................................................... 21
va
1.1 Potenciômetros......................................................................................... 21
er
Exercícios Propostos............................................................................................... 26
z
ri
Introdução............................................................................................................... 29
au
1. Associações de Resistores............................................................................. 29
1.1 Associação em Série................................................................................ 29
o
nã
Exercícios Propostos............................................................................................... 35
óp
C
s.
Lição 6 - Associação de Capacitores
i
Introdução .............................................................................................................. 49
1. Associações de Capacitores .........................................................................
ora 49
1.1 Associação em Série ...............................................................................
1.2 Associação em Paralelo .......................................................................... ut 49
50
1.3 Associação em Série/Paralelo ................................................................ a 51
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................. 54
e it
Lição 7 - Capacitores Variáveis
ir
d
Introdução .............................................................................................................. 57
os
1. Capacitores Variáveis ................................................................................. 57
1.1 Capacitores Variáveis Comuns .............................................................. 57
o s
1.2 Trimmers e Padders ................................................................................ 58
o d
1.3 Valores dos Capacitores Variáveis ......................................................... 59
t
Exercícios Propostos ............................................................................................. 60
o s
Lição 8 - Capacitores Cerâmicos e de Poliéster
a d
r v
Introdução ..............................................................................................................
1. Capacitores Cerâmicos.................................................................................
61
61
e
1.1 Códigos dos CapacitoressCerâmicos ...................................................... 61
e
2.1 Códigos dos Capacitores . R
2. Capacitores de Poliéster ..............................................................................
de Poliéster .................................................... 63
63
3. Coeficiente de Temperatura
d a ........................................................................ 63
z a
Exercícios Propostos ............................................................................................. 66
o ri Eletrolíticos
u t
Lição 9 - Capacitores
Introdução .............................................................................................................. 67
a
1. Capacitores Eletrolíticos ............................................................................. 67
1.1 ã o são Construídos os Eletrolíticos .................................................. 67
Como
1.2n Tipos ........................................................................................................ 67
ia1.3 Polaridade ................................................................................................ 68
óp 1.4 Eletrolíticos de Tântalo .......................................................................... 68
C 1.6 Uso
1.5 dos Capacitores Eletrolíticos .......................................................... 68
Valores dos Capacitores Eletrolíticos ................................................... 69
Exercícios Propostos ............................................................................................. 72
124/6
Lição 10 - Indutores
CópiaIntrodução ..............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 73
1. Indutância ..................................................................................................... 73
2. Indutores ....................................................................................................... 74
2.1 Núcleos .................................................................................................... 74
2.2 Fios Esmaltados ...................................................................................... 74
2.3 Usos dos Indutores .................................................................................. 76
2.4 Valores dos Indutores ............................................................................. 76
s.
Exercícios Propostos ............................................................................................. 78
i
Lição 11 - Associação de Indutores
o ra79
1. Associação de Indutores ............................................................................... u t 79
Introdução ..............................................................................................................
a d
Exercícios Propostos ............................................................................................. 89
Lição 13 - Transformadores r v
s e
Introdução .............................................................................................................. 91
e
. R
1. Transformadores ...........................................................................................
1.1 Indução ....................................................................................................
91
91
1.2 O Transformadora..................................................................................... 92
a
1.3 Tipos de Transformadores
d ...................................................................... 93
z
1.4 Cálculos de
o ri Transformadores ................................................................ 94
Exercícios Propostos
u t ............................................................................................. 96
a Elétricos
Lição 14 - Motores
o
nã Elétricos ......................................................................................... 99
Introdução .............................................................................................................. 99
1. Motores
ia1.1 Funcionamento dos Motores Elétricos .................................................. 99
óp 1.2 Características dos Motores Elétricos ................................................. 101
C 1.4 MotoresdedeRedução
1.3 Caixas .................................................................................101
Passo .................................................................................... 102
Exercícios Propostos ............................................................................................ 104
124/7
Lição 15 - Magnetismo
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 105
1. Magnetismo .................................................................................................. 105
1.1 Propriedades dos Ímãs........................................................................... 106
1.2 Magnetização .......................................................................................... 106
1.3 Linhas de Força ...................................................................................... 107
Exercícios Propostos ............................................................................................ 109
s.
Lição 16 - Eletromagnetismo
i
Introdução ............................................................................................................. 111
ra
1. Eletromagnetismo ........................................................................................ 111
o
1.1 Efeito Magnético da Corrente ............................................................... 111
ut
1.2 Regra da Mão Direita ............................................................................. 112
1.3 Indução Eletromagnética ...................................................................... 113a
os
1.4 Fluxo Magnético ..................................................................................... 113
it
1.5 Lei de Lenz ............................................................................................. 113
e
ir
1.6 Efeito Motor da Indução Eletromagnética ........................................... 114
d
Exercícios Propostos ............................................................................................ 116
124/8
Lição 20 - Amperímetros
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 135
1. Amperímetros .............................................................................................. 135
1.1 O Shunt ................................................................................................... 135
1.2 Calculando Shunts ................................................................................. 136
Exercícios Propostos ............................................................................................ 138
Lição 21 - Voltímetros
s.
Introdução ............................................................................................................. 139
i
1. Voltímetros ................................................................................................... 139
1.1 A Resistência Multiplicadora ............................................................... 139
ora
1.2 Calculando Resistências Multiplicadoras ............................................ 140
ut
Exercícios Propostos ............................................................................................ 142
a
Lição 22 - Ohmímetros os
it
Introdução ............................................................................................................. 143
e
ir
1. Ohmímetros ................................................................................................. 143
d
1.1 A Escala do Ohmímetro ......................................................................... 144
os
1.2 Zerando o Ohmímetro............................................................................ 144
1.3 Cálculo de Ohmímetros ......................................................................... 145
os
Exercícios Propostos ............................................................................................ 147
od
Lição 23 - Multímetros - I t
s
Introdução ............................................................................................................. 149
o
d
1. Os Multímetros ............................................................................................ 149
a
r v
1.1 O Multímetro Analógico ........................................................................ 149
1.2 Fatores de Escala ................................................................................... 150
s e
1.3 Qualidade dos Multímetros ................................................................... 150
e
. R
2. Medindo Resistência com o Multímetro .................................................... 151
Exercícios Propostos ............................................................................................ 153
d a
Lição 24 - Multímetrosa- II
r iz
Introdução ............................................................................................................. 155
o
t na Medição de Corrente ........................................................ 156
1. Medindo Correntes com o Multímetro ....................................................... 155
u
1.1 Cuidados
a
Exercícios Propostos ............................................................................................ 159
o
Lição 25nã- Multímetros - III
ia ............................................................................................................. 161
Introdução
óp1. 1.1
Medindo Tensões com o Multímetro .......................................................... 161
C 1.2 Medindo Tensões Contínuas .................................................................. 161
Sensibilidade .......................................................................................... 162
2. Medindo Tensões Alternadas ...................................................................... 163
2.1 Escala não Linear .................................................................................. 164
Exercícios Propostos ............................................................................................ 167
124/9
Lição 26 - Osciloscópios I
Introdução
Cópia .............................................................................................................
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 169
1. Como Funciona o Osciloscópio ................................................................... 169
1.1 Combinação de Sinais - Varredura ....................................................... 171
1.2 As Entradas dos Sinais .......................................................................... 171
1.3 Ajustes de Foco e Brilho ........................................................................ 171
Exercícios Propostos ............................................................................................ 173
s.
Lição 27 - Osciloscópios II
i
Introdução ............................................................................................................. 175
1. Medindo Tensões com o Osciloscópio ........................................................ 175
ora
1.1 O Amplificador Vertical ........................................................................ 175
ut
1.2 Referência .............................................................................................. 177
a
1.3 A função AC/DC .................................................................................... 177
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................ 180
e it
Lição 28 - Osciloscópio III
ir
d
Introdução ............................................................................................................. 183
1. Medindo Períodos e Freqüências com o Osciloscópio
o s ............................... 183
1.1 Varredura Horizontal ............................................................................ 183
o s
1.2 Circuito de Disparo ................................................................................ 184
o d
1.3 Medição de Período e Freqüência ......................................................... 184
t
2. Medindo Fases com o Osciloscópio ............................................................ 185
o s
Exercícios Propostos ............................................................................................ 187
a d
r v
Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................... 190
s e
Bibliografia ............................................................................................................ 192
e
. R
d a
iza
t or
au
ão
n
p ia
ó
C
124/10
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Apresentação
s.
ai
Recursos eletrônicos são hoje encontrados numa infinidade de atividades
práticas que vão do comércio e residências a uso especializados como na aviônica,
r
to
eletrônica médica e automação industrial.
au
Isso significa que, qualquer que seja o campo de atividade que envolva tec-
nologia eletrônica que o aluno pretenda seguir depois de completar esse curso,
os
depende totalmente dos conhecimentos básicos de eletrônica e instrumentos con-
it
tidos aqui.
re
O estudo da eletrônica básica vai permitir ao aluno conhecer componentes e
di
circuitos que são utilizados em todas as aplicações possíveis.
os
Da mesma forma que na arquitetura, onde independentemente das construções
o mesmo material básico como tijolos, pedra, areia e cimento são usados, o mesmo
s
ocorre com a eletrônica: os blocos construtivos são sempre os mesmos assim como os
do
seus componentes. Os blocos da eletrônica são formados pelos componentes passivos
como os resistores, capacitores, indutores, transformadores, diodos, etc., e pelos
to
que também são blocos construtivos de qualquer equipamento eletrônico não im-
va
Neste curso o aluno vai aprender para que serve e como usar cada um dos
blocos básicos, ou seja, os componentes e depois como reuni-los e associá-los de
es
Como usar esses instrumentos é outro dos assuntos explorados neste curso.
ri
entender para que servem os componentes eletrônicos básicos, entender suas es-
pecificações e códigos e também usar os instrumentos básicos de testes e análise
C
1 Resistores is.
r a
Introdução to
gas para vencer a oposição do condutor metá-
○
u
○
a
lico. Isso ocorre porque, da mesma forma que
○
s
○
Diversos tipos de componentes eletrôni- não existe um isolante perfeito, também não
○
to meioMesmo
existe um condutor perfeito. o melhor
○
cos básicos são encontrados em equipamentos
i
○
de uso tanto doméstico como industrial e metal, ou qualquer
e
outro sólido, líquido
○
ir que as cargas o atra-
○
automotivo. Dentre esses componentes, o ou gasoso, não permite
d
○
vessem sem lhes apresentar uma certa oposi-
○
resistor é um dos que aparece com mais fre-
qüência na maioria dos equipamentos. ção, ○
○
o
denominada s resistência elétrica.
s
○
o
○
muitas
tamente começar falando deste componente.
t
○
você vai saber como trabalhar com ele. ocerta resistência elétrica para reduzir propo-
○
d
○
re
○
s
○
R 2. Resistores
○
d
○
izfornecer a você
○
o assuntos:
Esta lição tem por objetivo certa resistência elétrica. Veja a seguir os sím-
○
t
○
• Resistência elétricaa
○
○
o R R
○
• Funcionamentoãdo resistor.
○
n
○
○
(a) (b)
ia
• Tipos de resistores.
○
p
○
Fig. 1
• Como leró valores dos resistores.
os
○
ricana.
○
○
○
Cópia
sulta não autorizada.
da conversão Reservados
da energia gasta pelas car- todos os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/13
Instituto Monitor
s.
e em diversos tamanhos. A seguir iremos
ai
conhecer os tipos mais comuns. O tamanho desses resistores depende da
r
to
quantidade de calor que eles podem dissipar,
au
2.1 Tipos de Resistores mas em geral são resistores de pequena ou
baixa potência, podendo ser encontrados
os
As dimensões e os materiais usados na com dissipações de 1/8 W (0,125) a 2 W.
it
fabricação dos resistores influem no seu
re
desempenho, assim como na quantidade de Um aspecto negativo dos resistores de
di
calor que eles transferem para o ambiente. carbono está no fato de serem ruidosos:
os
Um resistor que não transfere o calor gerado quando a corrente passa através de um de-
para o ambiente acaba se aquecendo demais les, a agitação térmica do material acaba
s
e “queimando”. Por isso a fabricação desses do
gerando ruídos no circuito. Isso impede, por
to
componentes deve levar em conta não só o exemplo, a utilização desse tipo de compo-
material de que são feitos, mas também as nente em circuitos de som mais sensíveis.
s
do
resistência determinado são também conhe- menos ruidosos que os de carbono. São fa-
.R
cidos como “resistores fixos”. Os principais bricados depositando-se uma fina película de
tipos de resistores fixos são os seguintes metal num tubinho de porcelana, exatamen-
da
Fio ou potência
o
nã
124/14
Instituto Monitor
Cópia
2.2 não
Valores autorizada.
e Tolerância Reservados todos os direitos
Em aplicações autorais.
mais críticas, podemos
adotar uma tolerância de 5% e, em outros
A resistência elétrica é medida em casos, de até 20%. Isso nos possibilita tra-
ohms (Ω), e quando se refere a um resistor é balhar com poucos valores padronizados e
também chamada de valor. Nas aplicações cobrir todos os valores usados nos circuitos,
eletrônicas, podemos encontrar resistores empregando sempre o mais próximo do de-
de uma grande variedade de valores. Os me- sejado.
nores chegam a ser de 0,1 ohm e os maiores
podem chegar a 22.000.000 ohms (22 M). is.
Para cada faixa de tolerância, existe uma
r a
série de valores. Tais séries são adotadas
Evidentemente, fabricar todos os valores
uto
universalmente e correspondem aos códigos
entre esses dois extremos seria impossível. E6, E12 e E24. a
Se fôssemos fabricar resistores com todos os
os
valores até 22.000.000 ohms (22 M), precisa-
ríamos ter 22 milhões de “formas” diferentes eit
Para a série E12, por exemplo os valores são:
r
e, para ter um estoque de trabalho, precisa-
ríamos de um gaveteiro com igual número
10 12 15 18 22
di 27 33 39 47 56 68 82
de gavetas. Como fazer então? Observeosque a série é chamada E12 pois
os
usa 12 valores básicos. Multiplicando-os ou
dividindo-os por 10, 100, 1.000, etc., obtemos
Ocorre que, na prática. não precisamos
ter valores precisos de resistores para a o d valores possíveis. Nesta série, com
os outros
t
10% de tolerância, temos portanto valores
maioria das aplicações. Assim, quando se
projeta um equipamento eletrônico, leva-se
s
o como 470 ohms, 2.200 ohms, 56.000 ohms, 1,2
em conta uma certa tolerância de valores ad ohm, 330.000 ohms, etc. Evidentemente não
para os componentes usados. r v teremos valores como 38 ohms, 245 ohms,
124/15
Instituto Monitor
s
eCÓDIGO DE CORES
Cor
. R
Valor Multiplicador Tolerância
Preto
da 0 x1 -
za 2
marrom 1 x 10 + 1%
ri
Vermelho x 100 + 2%
t o
Laranja 3 x 1.000 -
u
Amarelo
averde
4
5
x 1.0000
x 100.000
-
+ 0,5%
o
nã Violeta
Azul 6 x 1.000.000 + 0,25%
7 - + 0,1%
pia Cinza
Branco
8
9
-
-
-
-
ó
C Ouro
Prata
-
-
x 0,1
x 0,01
+ 5%
+ 10%
Incolor - - + 20%
Usando o código
124/16
Instituto Monitor
Cópia nãofaixa
A terceira autorizada.
determina qualReservados
será o • Ostodos osresistores
valores dos direitos autorais.
são dados por
○
○
multiplicador das primeiras faixas. Ex.: La- um código de cores.
○
○
ranja (× 1.000).
• Os resistores podem ter de 3 a 5 anéis
○
○
coloridos indicando as cores.
○
27 × 1.000 = 27.000
○
• No resistor de 3 ou 4 faixas, os dois
○
○
O valor será 27.000 ohms ou 27 k. primeiros anéis indicam os dois primeiros
○
.
○
dígitos da resistência. O terceiro anel
is
○
indica o fator de multiplicação. O quarto,
Se tivermos três faixas, a tolerância será
a
○
r
○
20%; se tivermos quatro faixas, a quarta de- quando existe, indica a tolerância.
to indicam
○
○
termina a tolerância conforme a tabela.
u
• No de 5 anéis, os três primeiros
○
os três primeiros dígitos.aO quarto, o
○
fator de multiplicaçãose o quinto, a
○
b) Cinco faixas: as três primeiras determi-
○
to
○
nam os três dígitos do valor. Ex.: marrom, tolerância. i
○
verde, violeta = 157. e
○
ir
○
Saiba mais d
○
○
A quarta faixa é o multiplicador. Exem-
plo: vermelho (× 100)
○
○
s
o são o centro de um assunto
Resistores
s
○
o
fascinante que pode ir muito além do que vi-
○
mas
○
o
○
v
○
conforme a tabela.
r ma”?
○
e
○
es
Os resistores normalmente “abrem” quan-
○
vés de instrumentos.
z
ri
○
elétrica.
○
u
○
nã dissipar quando em
○
ia
○
custar caro.
• Podemospencontrar resistores numa faixa
○
ó
○
C
muito grande de valores, no entanto, eles
○
possíveis.
○
permite fabricar resistores com apenas “multímetro” que, entre outras funções,
○
○
séries comerciais
Cópia que especificam Reservados
não autorizada. os todos os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/17
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/18
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/19
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Resistores
2 Variáveis is.
r a
Introdução to o tipo
• Como a resistência varia conforme
○
u
○
do resistor.
a
○
s
○
Na lição anterior estudamos os resistores
to
○
1. Resistores Variáveis
○
fixos, ou seja, aqueles que são fabricados com
i
○
re
um único e definitivo valor e que são os mais
○
Nos circuitosieletrônicos
○
comuns em equipamentos eletrônicos. Nesta em geral, exis-
d
○
tem aplicações em que é preciso alterar o va-
○
lição iremos estudar os resistores variáveis,
cujo valor de resistência pode ser alterado con- lor
○
do
○
o
resistorsde modo a ajustá-lo ao funcio-
namento de s um equipamento, ou mesmo mu-
○
o
○
operação.
Os resistores variáveis são empregados em
t o volume ou o tom da reprodução do
○
alterar
○
controles de volume dos aparelhos de som, osom de um rádio ou amplificador. Para essas
○
d
○
Também são usados em ajustes internos e de Dentre os diversos tipos de resistores va-
s
○
○
R e os trimpots.
○
.
○
d desses
○
iz tiposaparece-
○
t vezes.
○
rão no seu trabalho muitas que nos permitem atuar sobre um elemento de
u
○
O objetivo desta o lição é tratar dos seguin- momento. São usados como controles em di-
○
ã
○
variáveis.
ó
○
plificadores.
• QuaisCos tipos de resistores variáveis
○
○
○
• Trimpots.
○
○
• Curvas de variação.
○
○
Fig. 5 - Símbolos
○
• Valores comerciais.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/21
Instituto Monitor
○
○
existe um cursor que desliza sobre um ele-
○
○
mento de resistência, de modo que a resis-
○
tência entre o ponto A e o cursor varia ao
○
Deslizante
○
mesmo tempo que a resistência entre o pon-
○
Fig. 7
○
to B e o cursor (figura 6.b).
○
Em alguns casos os potenciômetros po-
○
s.
dem ser duplos (figura 8.a) ou mesmo incor-
○
i
○
(a) porar outros elementos de controle de um
a
○
r
○
circuito, como, por exemplo, uma chave que
to
○
liga e desliga (figura 8.b).
○
u
○
a
○
Rotativas (a) (b)
s
○
○
o
it
○
(b)
○
e
○
ir
○
Cursor Giro RAX
d
○
○
○
○
os
Duplo Com chave
Fig. 8
s
○
do
○
RBX
○
A X B
1.2oTrimpots
○
t
○
R(Ω)
○
50 100
s
○
Cursor
o parteEsse tipo de resistor variável é usado na
○
d
○
Fig. 6
v
○
r
○
Assim, quando o cursor vai de A para B, e vez ajustados para apresentar uma determi-
○
.
○
a
○
símbolo.
o
○
ut numvaria
○
resistência de 0 a
○
o
100 entre A e o cursor, e de 100 ohms a 0 en-
○
ã
○
n
tre o cursor e B, mas fica constante em 100
○
○
ia
ohms entre as extremidades.
○
p
○
Símbolos Trimpots
ó
○
Fig. 9
○
que deverá
○
○ ○ ○ ○ ○
124/22
Instituto Monitor
○
○
○
○
Fig. 10
○
R
○
○
○
○
○
○
s.
○
Nele, o cursor desliza quando é girado um
i
○
parafuso. Para que o cursor vá de uma extre-
a
○
r
○
midade a outra do elemento de resistência, é
to
○
○
preciso dar muitas voltas no parafuso. Isso
u
○
permite um ajuste preciso da resistência a
○
s
○
apresentada pelo componente, o que o torna
○
to Giro do
○
ideal para as aplicações mais críticas. 0 i 100 Cursor (%)
○
e
○
r
Fig. 11 - Curvai de um Potenciômetro Liner
○
Tanto os potenciômetros como os trimpots
d
○
○
são encontrados em faixas de valores que vão ○
s
Os potenciômetros lineares podem ser
usados emoaplicações de controle e em ou-
de poucos ohms até mais de 4,7 Mohms.
○
o
○
tras nas
dessedtipo.
○
2. Potenciômetros Lineares e
to
○
Logarítmicos
○
○
o
○
mais ou menos calor. Existem aplicações s em sível aos sons fracos e diminui a sensibilida-
○
e
○
d
componente num circuito; outras ainda espe- sos tímpanos sejam feridos.
○
a
○
r dois grupos de
○
t
potenciômetros, que se diferenciam segundo no é representada pelo gráfico da figura 12.
○
au
○
Sensibilidade Relativa
○
o Lineares ou Lin
○
2.1 Potenciômetrosã
○
n
○
R
○
p
○
cuja resistência
ó
○
C
○
deslizantes.
○
○
○
○
Máx sonora
○
Cópia
mostra não11.autorizada. Reservados
a figura todos os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/23
Instituto Monitor
Cópia não
Trata-se autorizada.
de uma curva logarítmicaReservados
em que Paratodos os direitos autorais.
você lembrar
○
○
a sensibilidade é proporcional ao logaritmo
○
○
(log) da intensidade sonora. • Resistores variáveis são componentes que
○
podem ter sua resistência modificada
○
○
Como, em muitas aplicações, os pela ação de um operador.
○
○
potenciômetros são usados como controle de
• Os potenciômetros são usados em
○
volume sonoro (por exemplo, em amplifica-
○
s.
aplicações de controle nos painéis dos
○
dores e outros equipamentos de som), é inte-
i
○
aparelhos.
ressante adaptar esses componentes para que
a
○
r
○
sua curva de variação de resistência esteja • Os formatos e materiais de fabricação
toquanto calor
○
○
de acordo com a sensibilidade do nosso ouvi- dependem da aplicação e de
u
○
do. Isso possibilita um controle mais suave e devem dissipar quando em
a
○
s
○
preciso do som naqueles equipamentos. funcionamento.
○
to
○
i
• Os trimpots são resistores variáveis de
○
Os potenciômetros que apresentam esse e
○
ir
ajuste que ficam normalmente dentro dos
○
tipo de curva são chamados potenciômetros equipamentos.d
○
○
logarítmicos, ou log (figura 13). Encontrados
nos controles de volume de diversos tipos de
○
○
• Os
os
potenciômetros multivoltas são
s
dispositivos de precisão.
○
d
○
o
○
R(Ω)
d características diferentes de variação de
○
a
○
v resistência.
○
r
○
s
○
R
○
a resistência.
○
d
○
R
a
○
2
logarítmicas de sensibilidade aos sons.
○
o
○
t
○
o equipamentos de som.
○
ã Giro (%)
○
50n
○
100
Saiba mais
○
a
i de um potenciômetro Logaritmico
○
p
○
Fig. 13 - Curva
ó
○
vel “queima”?
○
○
Obs.: os potenciômetros lin e log podem ser Diversos problemas podem aparecer nos
○
○
tanto rotativos como deslizantes. Além des- equipamentos em que isso ocorre. Um de-
○
○ ○ ○ ○ ○
124/24
Instituto Monitor
os
como álcool, benzina ou acetona e movimentando o eixo do com-
ponente várias vezes. Se isso não resolver, o componente deve
ser trocado. ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/25
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos
s.
rai
to
1 - Qual dos seguintes tipos de resistores é o mais apropriado para controlar a
au
corrente no circuito de uma lâmpada, como o mostrado na figura 14, de modo
que possamos ajustar a qualquer momento o brilho da lâmpada?
os
it
re
di
R
os
+
s
6V do
to
Lâmpada 6V/200mA
s
do
va
er
es
( ) c) Um potenciômetro de fio.
da
( ) d) Um trimpot.
za
ri
sobre uma base na qual corre um cursor e que são destinados a trabalhar com
au
( ) b) potenciômetros de carbono.
nã
( ) c) potenciômetros multivoltas.
ia
( ) d) potenciômetros de fio.
óp
C
124/26
Instituto Monitor
Cópia
4 -não autorizada.
Os potenciômetros Reservados
deslizantes são: todos os direitos autorais.
( ) a) de alta potência.
( ) b) de baixa potência.
( ) c) de baixo nível de ruído.
( ) d) de alta precisão.
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124/27
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Associação
3 de Resistores is.
r a
Introdução 1. Associações de Resistores to
○
u
○
a
○
s
○
Nas lições anteriores estudamos os Quando diversos resistores são interligados,
o
○
t
○
resistores, que são componentes encontrados os efeitos de suas resistências se combinam e o
resultado é que todoeoiconjunto se comporta de
○
em grande quantidade, em todos os equipa-
ir
○
○
mentos eletrônicos. A freqüência do emprego uma forma bem definida, que pode ser prevista
d
○
○
desses componentes vai além do seu uso isola- através de cálculos. Além disso, cada resistor
os a se comportar de uma forma
○
diferente s
○
seus efeitos.
d os profissionais da eletrônica, é im-
○
o
○
tPara
○
○
resistores tem duas utilidades práticas: a pri- osas associações de resistores e saber o que
○
meira está em saber associar resistores de for- ad acontece com cada um, dependendo da forma
○
○
s e
exista na série comercial, ou que esteja em falta nesta lição os tipos de associações de resistores
○
○
R
○
os resistores
a
○
iz
○
estão presentes em grande quantidade em to- Quando dois ou mais resistores são liga-
r
○
dos os equipamentos.
o dos da forma indicada na figura 15, dizemos
○
t
○
a
○
o R1 R2 R3 Rn
○
ã
• como os resistores podem ser associados;
○
em série; ia
Fig. 15
○
óp a resistência da associação
○
○
as associadas:
○
○
R = R1 + R2 + R3 + ....... + Rn
○
série/paralelo.
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/29
Instituto Monitor
Cópia nãopara
Em suma, autorizada. Reservados todos
calcular a resistência os de
Este conjunto direitos autorais.
resistores de R1 a Rn se
○
○
equivalente a uma associação de resistores comporta como um único resistor de valor R,
○
○
em série, basta somar suas resistências. Por ou seja, tem uma resistência equivalente a R
○
exemplo, um resistor de 5 ohms em série com que pode ser calculada pela seguinte fórmula:
○
○
um de 7 ohms resulta numa resistência equi-
○
○
valente de 12 ohms. A seguir enumeramos as 1 1 1 1 1
= + + + ........... +
○
propriedades de uma associação de resistores R R1 R2 R3 Rn
○
.
○
em série:
is
○
a18, pode-
Se tivermos apenas dois resistores asso-
○
r
○
1. A corrente é a mesma em todos os ciados, conforme mostra a figura
o
○
mos simplificar esta fórmula tpara:
○
resistores.
u
○
a)
○
2. O resistor de maior valor fica submetido (R × R
R= 1 s 2
○
○
to
à maior tensão, conforme mostra a figura (R1 + R2)
○
16. i
○
re R
○
i
○
3. O resistor de maior valor se aquece mais
d 1
○
(dissipa mais calor).
○
○
○
o s
4. A resistência equivalente é maior que o
s
○
d
○
R2
o
○
t
○
R1 R2 R3
○
s
○
o Fig. 18
○
a
○
1V 2V 3V
v Vamos a um exemplo de aplicação:
○
r
○
e
○
es
Calcular a resistência equivalente a um
○
6V
○
Fig. 16
a
○
R1
z
ri
○
2Ω
○
o
○
au em paralelo.
dos da forma indicada na figura 17, dizemos
○
○
o R1
○
3Ω
ã
○
n
○
○
ia
○
Fig. 19
p
○
Fig. 17 ó
○
R2
C
○
(2 x 3)
R=
○
(2 + 3)
○
○
6
○
R3
R=
○
5
○
○
R = 1,2 ohm
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/30
Instituto Monitor
riz
to
au
ã o Fig. 20
n
pia Para determinar a resistência equivalente a esse tipo de asso-
ó ciação, não temos uma fórmula específica, pois as ligações série/
C paralelo podem ser feitas de várias formas, conforme ilustra a fi-
gura 21.
124/31
Instituto Monitor
○
R1 R2
○
○
○
○
○
R1 R4 Ra
○
○
R3 R4
○
○
○
s.
○
Rb
i
○
a
○
r
○
R2 R3 R5
to
○
Fig. 22
○
u
○
a
○
s
○
Como resultado desses cálculos, temos
○
o
uma associação maistsimples
○
Fig. 21a
i série. (figura 23), em
○
que Ra e Rb estão eem
○
r
di Ra
○
R1
○
○
os
○
○
s
○
o
○
d
○
o
○
R2 R3
t
○
R Rb
○
s
○
o
○
d
○
a
○
v
○
r
○
e
○
R4
s
○
e R = Ra + Rb
○
R
○
.
○
Fig. 21b
a Fig. 23
○
d
○
a
○
iz equivalen-
○
t
○
uma asso-
○
ã
○
lelo simples.
n complicadas, precisamos fazer muitos cálcu-
○
○
a
Vamos a umiexemplo:
los como esse para obter a resistência final
○
p equivalente.
○
ó
○
No C
○
○
paralelo.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/32
Instituto Monitor
ó
C
124/33
Instituto Monitor
R2
R2
is.
r a
Série Paralelo uto
a
os
it
R1 R1
r e
di
R2 R3 os R2
os
od
t
R3
os
ad
Série
r v Paralelo
se Fig. 24
e
. R
d a
4. Em um circuito, podemos trocar um resistor de determinado valor
za
por dois que, em conjunto, apresentem a mesma resistência?
Sim! Essaréi justamente uma das aplicações das associações. Na
falta deto um resistor de 100 ohms, por exemplo, você pode ligar
u dois de 47 ohms (valor comercial mais próximo – ver
em série
liçãoa anterior).
ã o
n
pia
ó
C
124/34
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos s.
ai
r
to
1 - Em um circuito, resistores de 10, 20 e 30 ohms são ligados em série. Podemos
u
afirmar com certeza que:
a
( ) a) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 30 ohms dissipa
s
maior potência.
i
( ) b) A resistência equivalente é de 60 ohms e o resistor de 10
toohms dissipa
maior potência. ire
d a mesma potên-
( ) c) A resistência equivalente é de 60 ohms e todos dissipam
cia.
o s
( ) d) A resistência equivalente é menor que 10 ohms.
s
d o
2 - Qual é a resistência equivalente à associação
40 ohms com um de 60 ohms? t o em paralelo de um resistor de
( ) a) 100 ohms os
( ) b) 50 ohms
a d
( ) c) 24 ohms
r v
( ) d) 12 ohms
se
e
3 - Uma lâmpada que tem umaRresistência de 10 ohms é ligada em série com outra
. conforme mostra o circuito da figura 25. Quando
cuja resistência é de 20 ohms,
a
alimentamos as duas d lâmpadas por uma bateria, podemos afirmar que:
a
riz
to
au +
X1 10Ω
ão
n Bateria
p ia
X2 20Ω
ó
C
Fig. 25
124/35
Instituto Monitor
Ω
Cópia
4 -não
Qual éautorizada. Reservados
a resistência equivalente à ligação emtodos
paraleloos direitos
de um resistor deautorais.
600
ohms com um de 900 ohms?
( ) a) 90 ohms
( ) b) 72 ohms
( ) c) 360 ohms
( ) d) 750 ohms
os
od
t
os
a d
r v 26
Fig.
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124/36
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Resistores
4 Especiais is.
r a
Introdução • Funcionamento dos resistores tosensíveis à
○
u
○
temperatura (NTCs e PTCs).
a
○
• Aplicações dos NTCs esPTCs.
○
Não estudamos ainda todos os tipos de
○
to
○
resistores. Além dos resistores fixos e resis-
i
○
re
tores variáveis, existe ainda uma outra cate-
○
1. Resistores Sensíveis à Luz (LDRs)
i
○
goria da família desses componentes que é de
d
○
○
grande importância prática. Falamos dos ○LDR é a s abreviação de Light Dependent
Resistor, ou o
resistores especiais, cujas características va-
○
terna.
d
○
t
○
es
○
a
Em especial, estudaremos resistores
○
comuns.
síveis à luz e à temperatura, os d
○
mais comuns
zaPara o profis-
○
○
em equipamentos e instalações.
ri
○
o
sional da eletrônica, será muito importante
○
t funcionam esses
○
a
○
ã
○
n
○
○
ia
Esta lição tem como objetivo tratar dos Símbolos
○
óp
seguintes assuntos:
○
○
C
○
luz, ou LDRs.
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/37
Instituto Monitor
Resistência
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
1M
100k
10k
s.
1k
ai
r
to
100 Intensidade
au
de Luz
10 100
os
Fig. 28
it
re
No escuro, este componente apresenta uma resistência muito
di
alta, da ordem de centenas de milhares ou mesmo milhões de ohms.
os
No claro, sob iluminação forte como a do sol, essa resistência pode
cair para menos de 100 ohms.
s
do
Em outras palavras: no escuro, o LDR se comporta como um
to
é muito lento. Mesmo sendo mais rápido que o olho humano, ele
não pode ser usado em aplicações mais críticas que envolvam, por
o
nã
s.
Na figura 29 temos o símbolo adotado Encontramos os PTCs em televisores,
ai
para representar esse componente e o aspecto monitores de vídeo, diversos tipos de equi
r
dos tipos mais comuns. pamentos de uso doméstico e industrial, além
to
de equipamentos científicos.
au
C
o
2.2 NTC
os
it
re
NTC é a abreviação de Negative Tempe
rature Coefficient, ou resistor com Coeficien
di
C
o
te Negativo de Temperatura. Este componen
os
te funciona “ao contrário”do PTC, pois sua
s
resistência diminui quando a temperatura
do
Símbolos Aspectos aumenta.
to
Fig. 29
Na figura 31 temos o símbolo adotado
s
do
Resistência
a.
adz
C
o
ri
to
au
Símbolos Aspectos
o
nã
Fig. 31
ia
óp
C
s.
• Os PTCs são resistores sensíveis à
ai
temperatura. Sua resistência aumenta
r
to
Temperatura
conforme a temperatura aumenta.
au
Fig. 32 • Os NTCs são resistores cuja resistência
diminui conforme a temperatura
os
Os NTCs têm basicamente as mesma aumenta.
it
re
aplicações que os PTCs, atuando como sen • Os NTCs termométricos possuem
di
sores de temperatura de algum dispositivo pequena capacidade térmica
de controle. Eles podem ser encontrados em
os
equipamentos de uso doméstico e indus Saiba mais
s
trial, além de equipamentos médicos e de do
pesquisa. 1. Qual é a diferença entre um LDR e uma
to
fotocélula?
Um tipo especial de NTC é o mostrado
s
específicos.
z
ri
to
humano?
o
Fig. 33
comprimentos de onda que nossos olhos
óp
Como absorve muito pouco calor, dadas dos LDRs, não detectam luz ou radiação
as suas dimensões, este sensor afeta muito infravermelha.
pouco a temperatura do local em que está
sendo usado, o que o torna ideal para a 3. Como podemos testar um LDR?
fabricação de termômetros eletrônicos sen Basta medir sua resistência no escuro e no
síveis. Por isso esse tipo de NTC é chamado claro. Para isso podem ser usados instru
de termométrico. mentos comuns, como o multímetro.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/40
Instituto Monitor
s.
5. Como podemos testar um NTC?
Da mesma forma como qualquer resistor ou mesmo o LDR: me-
ai
dindo sua resistência com um multímetro. r
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
ia
óp
C
124/41
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ão
n
ia
ó p
C
124/42
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
5 Capacitores is.
r a
Introdução
uto por um
Duas placas de metal separadas
material isolante, conforme mostra a figura
a
34, formam um componente que chamamos
Nas lições anteriores, estudamos os resis- s
de capacitor plano. Asoplacas de metal são
tores fixos e variáveis, que são componentes
encontrados com muita freqüência nos equi- chamadas de armaduras
eit e o material isolante
pamentos eletrônicos em geral. Outro tipo de de dielétrico.
dir
componente bastante comum nos equipamen-
os
Eixo
tos eletrônicos, e por isso mesmo de grande Armadura móvel
importância prática, é o capacitor.
o s Dielétrico
Armadura Fixa
Assim como os resistores, os capacitores od
são encontrados em diversos formatos e ta-
t Fig. 34
○
○
interligadas por meio de um fio condutor, as fere-se à capacidade que cada material tem
○
○
cargas podem fluir de uma para a outra até de absorver cargas elétricas. O ar e o vácuo
○
se anularem, pois, conforme vimos, elas são possuem uma constante dielétrica igual ou
○
○
equivalentes e de polaridades opostas. Nes- próxima de 1. No entanto, alguns materiais
○
○
sas condições, o capacitor se descarrega, con- empregados na fabricação de capacitores
○
forme mostra a figura 36. possuem constantes dielétricas muito maio-
○
.
○
s
res. Confira na lista a seguir as constantes
i
○
a
dielétricas de alguns desses materiais.
○
Descarga
r
○
to
○
Capacitor
○
Constante Dielétrica
u
○
a
○
○
• Ar: 1,0006 s
○
to
○
• Baquelite: 5 i
○
e
○
ir
○
• Vidro: 6
d
○
Fig. 36
○
• Mica: 5 s
○
• Óleo: 4
s
○
d
○
• Papel:
o
○
• tBorracha: 3
a) O tamanho das armaduras: quanto maio-
○
○
s
○
d
tra, maior será a quantidade de cargas que
○
iz
○
t
é inversamente proporcional
○
feitos.
entre as armaduras. u
○
a estabelecida en-
○
○
o
c) A diferença de potencial No que diz respeito à maneira como são
○
ã
○
iatensão em que isso ocorre (tra- nos, tubulares, eletrolíticos, etc. O fato é que
○
depende da
p não precisamos necessariamente usar arma-
○
ó
○
taremos especificamente desse item mais duras planas como as placas da figura 34 para
C
○
adiante).
○
ter um capacitor.
○
○
tipo de material usado como dielétrico Uma tecnologia muito usada para fabri-
○
○
com maior constante dielétrica for usado, pel, plástico (poliéster, styroflex, policar-
○
○
o capacitor pode armazenar maior quan- bonato), etc., entre duas folhas de material
○
tidade de
Cópia cargas.
não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/44
Instituto Monitor
Cópia não
acrescentando autorizada.
os fios Reservados
terminais, obtemos um 1.2 todos os direitos autorais.
Capacitância
○
○
capacitor de formato tubular (figura 37).
○
○
A quantidade de cargas que podemos ar-
○
Armadura mazenar num capacitor depende da tensão
○
○
em que isso ocorre. Essa relação carga/ten-
○
○
Dielétrico
são nos dá uma grandeza denominada
○
capacitância do capacitor.
○
s.
○
i
○
Armadura
a
Chamando de C a capacitância, de Q a
○
r
○
quantidade de cargas e de U a tensão, pode-
to
○
Fig. 37
○
mos escrever:
u
○
Outro tipo de capacitor é aquele em que a
○
○
o metal de uma das armaduras é “atacado” Q s
○
C=
o
it
○
quimicamente por uma substância, forman- U
○
do-se entre eles uma película isolante que e
○
ir capacitância é o Farad,
○
será o dielétrico. Como o líquido (denomina- A unidade de
d
○
○
do eletrólito) que ataca quimicamente o ma- abreviado por F, mas o Farad é muito gran-
terial é condutor, ele forma a outra armadu-
○
○
s
de, sendoomuito mais prático usar seus
s
○
d
○
o
○
Película de óxido
✓ microfarad
tfarad ou 10 (µF) que equivale a 0,000001
○
(dulétrico)
○
s
-6
F
○
Metal
o
○
a
○
Armadura positiva
v
-9
0,000.000.001 farad ou 10 F
○
(líquido ou eletrólito)
r
○
Fig. 38 s
○
e
-12
0,000.000.000.001 farad ou 10 F
○
R
○
ad dastipos
○
i
de capacitores encontrados rnos equipamen-
○
a
○
○
o
○
n
○
○
óp
○
○ ○ ○ ○ ○
124/45
Instituto Monitor
Cópia nãoforma
Da mesma autorizada. Reservados
que nos resistores, nos todos osemdireitos
Finalmente, autorais.
(c), temos o mais comum,
○
○
capacitores pequenos a indicação dos valo- que é o mesmo código de três dígitos usado
○
○
res pode apresentar dificuldades, o que leva nos resistores. Nele, os dois primeiros núme-
○
os fabricantes a adotar códigos variados. A ros indicam os dois primeiros dígitos da
○
○
existência de mais de uma forma de se mar- capacitância; o terceiro indica o fator de
○
○
car o valor de um capacitor pode levar a in- multiplicação, ou o número de zeros a serem
○
terpretações equivocadas, por isso mesmo é acrescentados. O resultado obtido é em
○
s.
○
preciso estar atento ao trabalhar com um picofarads.
i
○
componente desse tipo, a fim de evitar con-
a
○
Por exemplo 223 indica 22rx 1.000, ou
○
fusões.
toexpresso por
○
○
22.000 pF, que também pode ser
u
○
Na figura 40 temos a forma como alguns 22 nF. a
○
○
capacitores são marcados, e que deu origem s
○
to ou 470.000 pF, que
○
a alguns códigos. 474 indica 47 x 10.000,
i
○
equivale a 470 nF ou e 0,47 uF.
○
r
di
○
○
2J7 4K7
○
Para você lembrar
os
○
4N7 10K
○
• Capacitores
o
○
d
○
(b)
t capacitores possuem duas armaduras e
○
(a) • Os
○
s um dielétrico.
○
o
○
103
d • Num capacitor carregado as armaduras es-
○
223
a
○
r
○
e
○
(d) e carrega-se.
○
Fig. 40 R
○
.
○
iz
○
o decimal. Esta
res (da ordem de poucos picofarads), em que
○
n
de capacitância com • Os capacitores podem ter os valores de suas
○
○
a
porção. Assim, 4N7 significa que se trata de
um capacitori de 4,7 nF. (observe que o N é
capacitâncias marcados por códigos espe-
○
ó
○
maiúsculo)
C
○
expressos em picofarads.
○
mos a letra k (minúsculo) para indicar quilo • Cuidado para não confundir o k (quilo) com
○
o K (coeficiente de temperatura).
○
ou milhares de picofarads.
○
○
○
picofarads, ou 4,7 nF; 10k refere-se a um 1. O que acontece se tocarmos nas armadu-
○
○ ○ ○ ○ ○
124/46
Instituto Monitor
b) Quando as armaduras se e rv
desligam dos fios por onde são levadas
as cargas, caso em queso capacitor está “aberto”, ou seja, não
e
funciona; R
. passa a conduzir levemente a corrente, dei-
a
c) Quando o dielétrico
d escoarem, mas vagarosamente. Dizemos, nesse
caso, que oiz
a
xando as cargas
capacitor apresenta “fugas”.
r
otrocar um capacitor de um tipo por outro num circuito?
t
au da aplicação. Conforme veremos nas lições futuras, para
4. Podemos
Depende
ã o tipo de aplicação é preciso determinado tipo de capacitor.
cada
n O profissional deve estar apto a saber quando ele pode trocar
ia um tipo por outro sem problemas.
óp
C
124/47
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ã
( ) d) Todos
o os anteriores.
( ) c) Poliéster.
n
ia
ó p
C
124/48
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Associação
6 de Capacitores is.
r a
Introdução 1. Associações de Capacitores to
○
u
○
a
○
s
○
Na lição anterior você foi apresentado aos Quando diversos capacitores são interli-
o
○
t
○
capacitores, componentes encontrados em gados, os efeitos de suas capacitâncias se com-
binam, e o resultadoeéi que todo o conjunto se
○
grande quantidade nos equipamentos eletrô-
ir bem definida, que pode
○
○
nicos. Assim como os resistores, os capacitores comporta de uma forma
d
○
○
também podem ser ligados em conjunto, de ser prevista através de cálculos. Além disso,
os passa a se comportar de uma
○
s
○
o
○
(quando uma máquina quebra num fim e Quando dois ou mais capacitores são li-
○
R
○
mana, por exemplo); a segunda está em saber gados da forma indicada na figura 41, dize-
.capacito-
○
d
○
iz tratar dos
○
r
○
o
Esta lição tem como objetivo
○
t
○
seguintes assuntos:
u
○
o
○
n
○
associação em série.
○
guinte fórmula:
○
= + + + ....... +
○
rie/paralelo. C C1 C2 C3 Cn
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/49
Instituto Monitor
Cópia não
Quando autorizada.
temos Reservados todos os direitos autorais.
apenas dois capacitores
em série, o cálculo da capacitância pode ser
simplificado pela fórmula:
C1 C2 C3 Cn
C = (C1 × C2)
(C1 + C2)
124/50
Instituto Monitor
C3
C5
os C4
od
t
o s
a d Fig. 44
r v
Da mesma forma que nos
se resistores, na há fórmula específica
e
para o cálculo da capacitância equivalente a este tipo de associa-
R
ção, pois as ligações podem
. 45.
ser feitas de diversas maneiras, con-
a
forme mostra a figura
d
a
iz
C1 C1 C3
or
t
au
ã o
n C4
pia C2 C3 C2
ó
C
1 1 1 1 1 1 1
= + = + +
C C2 + C3 C1 C C1 + C2 C3 C4
124/51
Instituto Monitor
Vamos a um exemplo:
os
C2
od
t
o s
a d
r v Cb
e
es
Fig. 46
pia
ó
C
Fig. 47
124/52
Instituto Monitor
Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.
s.
ser calculada por meio de fórmulas específicas.
• Os capacitores ainda podem ser associados de forma mista (liga-
ai
ção em série/paralelo). r
• Para calcular a capacitância equivalente de uma ligação em sé- u to
rie/paralelo, separamos os conjuntos de capacitores que estão a
em série dos que estão em paralelo; calculamos a capacitância
o s
equivalente desses conjuntos por etapas, até chegar àitcapaci-
tância final da associação.
ire
d
Saiba mais
o s
1. O que acontece se um dos capacitores desuma associação em
série “queima”? d o
O capacitor queimado pode entrar em to curto ou abrir. Quando
o s
abre, a associação passa a ter capacitância nula e, quando entra
a d
em curto, é como se ele fosse retirado da associação e ficassem
os demais.
r v
e
2. Quando desejamos ter a
es maior capacitância possível, como de-
R
vemos ligar os capacitores?
.
a devem ser ligados em paralelo, pois suas
Evidentemente, eles
d
a
capacitâncias se somam.
riz
o quando não temos capacitores de valores exatos para
3. O que fazer
t
au
uma aplicação?
Na verdade, os capacitores têm tolerâncias elevadas (chegando
o
nã
a mais de 20%). Isso significa que se precisarmos de um capacitor
de 500 uF, não precisamos ligar um de 470 uF (que é o valor co-
124/53
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - No circuito reproduzido na figura 48, qual é a capacitância equivalenteteoqual
o capacitor que se carrega com a maior carga?
au
o s
it
3µF 2µF
r e
di
os
o s de 2 uF fica com a maior
( ) a) A capacitância equivalente é 1,2 uF e o capacitor
carga. od
( ) b) A capacitância equivalente é 1,2 uF e os tdois capacitores ficam com a mes-
ma carga. os
( ) c) A capacitância equivalente é 5 uFde o capacitor de 2 uF fica com a maior
carga. v a
( ) d) A capacitância equivalente e é r5 uF e o capacitor de 3 uF fica com a maior
carga.
es
R
2 - Um capacitor de 20 uF é .ligado em série com um capacitor de 30 uF. Podemos
afirmar que: da
za
( ) a) a capacitância equivalente é 50 uF e o capacitor de 30 uF fica com a maior
carga. ri
o
t equivalente é 12 uF e o capacitor de 30 uF fica com a maior
( ) b) a capacitância
carga. u
a
ão
( ) c) a capacitância equivalente é 12 uF e o capacitor de 12 uF fica com a maior
carga.
( ) d) ancapacitância equivalente é 12 uF e os dois capacitores ficam com a mesma
p iacarga.
ó
C
124/54
Instituto Monitor
Cópia
3 - não autorizada.
Na figura Reservados
49, temos uma associação todos
de capacitores os direitos
em paralelo autorais.
com valores de
C1 = 10 µF, C2 = 20 µF , C3 = 30 µF e C4 = 100 µF. Analisando esta associação,
assinale a alternativa que não é verdadeira.
100V
s.
Fig. 49 C1 C2 C3 C4
10µF 20µF 30µF 100µF
ai
r
uto
a
( ) a) Todos os capacitores ficam com a mesma carga.
os
(
(
) b) C4 fica com a maior carga.
) c) C1 fica com a menor carga. eit
r
( ) d) A tensão em todos os capacitores é de 100 V.
di
os
4 - Uma máquina industrial teve um capacitor de 100 µF queimado. O técnico
s
responsável pela manutenção não encontrou no estoque um capacitor com
o
este valor para fazer a substituição, e não pode deixar a máquina parada.
od
Existem no estoque capacitores de outros valores que podem ser usados em
t
associação para substituir o capacitor queimado. Dentre as opções abaixo,
o s
que combinação de capacitores o técnico deve fazer para conseguir a capa-
citância necessária? a d
v
( ) a) Dois capacitores de 200 uF em paralelo.
r
e
( ) b) Dois capacitores de 200 uF em série.
s
e
( ) c) Dois capacitores de 50 uF em série.
R
( ) d) Quatro capacitores de 50 uF em série.
.
a
citores mostrada z adfigura
5 - Calcular a capacitância
na
equivalente à associação em série/paralelo de capa-
50.
ri
to C1 C2
a u
o
nã
24µF 24µF
Fig. a
50
i C? C3 C4
óp
4µF 2µF
( ) a) 24 uF
( ) b) 12 uF
( ) c) 6 uF
( ) d) 4 uF
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/55
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Capacitores
7 Variáveis is.
r a
Introdução 1. Capacitores Variáveis to
○
au
○
○
Depois da montagemsde um equipamento,
○
Da mesma forma que alguns resistores
o
○
é comum precisarmostajustar
○
podem ter sua resistência modificada pela ação a capacitância
i
○
de um operador, há capacitores que também de um componente num
r e ponto qualquer, a fim
○
de garantir o bomifuncionamento do conjunto.
○
possibilitam esse recurso. Em certas aplica-
d precisarmos alterar a
○
○
ções, pode ser necessário mudar a capacitância Também é comum
de um capacitor num circuito, caso em que um
○
s
capacitânciaode um circuito durante o próprio
○
o
○
s
1.1
○
se
dores de rádio, radiotransmissores, instrumen- ser encontrado nos formatos mostrados na fi-
○
○
R
○
d
○
a
○
iz como
○
Variável
o
capacitores variáveis funcionam e onde são
○
t
○
a
○
o
○
Símbolo
n
O objetivo desta
○
○
p
○
• O que são
ó
○
C
○
variáveis Fig. 51
○
○
do para representá-lo.
○
• Tipos especiais
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/57
Instituto Monitor
Cópia
madura não
fixa, e umautorizada.
conjunto de placasReservados
móveis todos os direitos
Existem casos autorais.
em que precisamos con-
○
○
acionadas por um eixo, que formam a arma- trolar simultaneamente a capacitância em
○
○
dura móvel.Quando o eixo da armadura mó- mais de um ponto de um circuito. Nesses
○
vel é movimentado, as placas desta armadu- casos podemos usar capacitores variáveis de
○
○
ra se interpõem às placas fixas, porém sem mais de uma seção, como o mostrado na fi-
○
○
tocá-las. Com isso amplia-se a área de proxi- gura 54.
○
midade efetiva entre as placas (figura 52), e a
○
s.
○
capacitância do capacitor aumenta.
i
○
a Duplo
○
r
○
Variável
to
○
○
u
○
a
○
s
○
○
oC
it
C
○
Terminal das B
○
armaduras móveis A
e Símbolo
○
r Fig. 54
di
○
○
○
os e Padders
○
1.2 Trimmers
○
Terminal das
s
○
o
○
armaduras fixas
d
○
t
componente é ajustado apenas uma vez para
○
Fig. 52
○
esse
○
R fi-
○
movimentam sem encostar nas armaduras os padders, que são mostrados na figura 55.
.
○
a
xas, e o próprio ar funciona com dielétrico.
○
d
○
zavariável é o
○
i
○
o
mostrado na figura 53. O dielétrico desse tipo
○
t folhas de plásti-
○
a
○
veis. o Trimmer
○
ã
○
n
○
Eixo
○
ia Armadura móvel
○
óp
○
Dielétrico Símbolo
○
Fig. 55
C
○
Armadura Fixa
○
○
Fig. 53
Os trimmers e padders podem ter o as-
○
○
te usados em circuitos de sintonia de altas ou podem ser formados por placas (armadu-
○
freqüências. Suas aplicações típicas incluem ras) que são apertadas/desapertadas por um
○
○
a sintonia de rádios, transmissores, instru- parafuso. Nesse tipo, quando as placas estão
○
○
as estações de seu rádio controla um capacitor mínima, e quando estão totalmente aperta-
○
○ ○ ○ ○ ○
124/58
Instituto Monitor
Cópiao dielétrico
antigos, não autorizada. Reservados
usado é uma fina folha Paratodos os direitos autorais.
você lembrar
○
○
de mica; nos mais modernos, usam-se folhas
○
○
de plástico especial.
• Os capacitores variáveis são empregados
○
○
quando se deseja modificar a
○
1.3 Valores dos Capacitores Variáveis
○
capacitância num circuito.
○
○
Os capacitores variáveis comuns e ajus- • Nos capacitores variáveis comuns, um
○
s.
○
táveis são componentes de ajuste de circui- eixo movimenta um conjunto de placas
i
○
tos de altas freqüências, por isso normalmen-
a
○
que se interpõem a um outro conjunto de
r
○
te têm pequenas capacitâncias.
to
placas fixas, sem que umas se encostem
○
○
nas outras.
u
○
Os varáveis comuns possuem capacitân- a
○
s
○
cias máximas da ordem de poucas dezenas ou • Podem ser fabricados capacitores
○
to conjuntos de
variáveis com diversos
○
centenas de picofarads (na faixa de 50 a 500
i
○
pF). Quando especificamos um capacitor deste placas.
e
○
ir
○
tipo, é conveniente indicar a faixa de valores
d comum desses
○
• A aplicação mais
○
que ele pode varrer. Por meio da indicação de
os
capacitores
○ é em circuitos de sintonia de
um variável 10-100 pF, por exemplo, sabemos
○
altas freqüências.
s
○
d e podem
○
todo aberto, tem uma capacitância de 10 pF, e • Os trimmers e padders são capacitores de
o
○
s ou de conjuntos de
○
Em alguns casos, pode-se indicar apenas o placas que são apertadas e desapertadas
○
s
○
e
○
de baixa capacitância.
é ainda menor, no máximo de 40 ou 50a pF para
○
d compo-
○
i mínimo e má-
○
componente.
t
○
ã
○
capacitância coberta.
n
ária entre estes dois valores.
○
○
a
Obs.: Para ios capacitores variáveis, tam-
○
armaduras.
○
○
armaduras.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - Em qual das aplicações provavelmente encontramos um capacitor variável
uto de
duas seções?
a
( ) a) Controle de volume de um amplificador.
s
( ) b) Seletor de tensões de uma fonte de alimentação.
ito
re
( ) c) Seletor de estações de um rádio comum.
( ) d) Controle de velocidade de um motor elétrico.
di
2 - Quando um trimmer está com as placas mais próximas
o s ou mais apertadas,
podemos afirmar que sua capacitância:
( ) a) é mínima. os
( ) b) é máxima. o d
t e mínimo.
( ) c) está num valor intermediário entre o máximo
( ) d) está oscilando. os
d
a no ajuste fino de um oscilador de alta
3 - Que componente normalmente usamos
r v
se
freqüência, como o de um intercomunicador sem fio?
( ) b) Um capacitor variável R
e
( ) a) Um capacitor variável simples.
de duas seções.
( ) c) Um trimmer.
a.
( ) d) Um trimpot.
a d
iz para sintonizar as freqüências mais elevadas, é preciso
4 - Num receptor derrádio,
to
diminuir a capacitância do circuito ressonante usado para esta finalidade. Fa-
zemos isso: u
a
o
( ) a) fechando o capacitor variável.
nã o capacitor variável.
( ) b) colocando o capacitor variável na posição média.
( ) c) abrindo
iaatuando sobre o controle de volume.
( ) d)
p
ó
C5 - Um capacitor ajustável de 10-100 pFé empregado num circuito de ajuste. Po-
demos afirmar que, na posição de mínima capacitância (todo aberto), ele esta-
rá com:
( ) a) 10 pF
( ) b) 50 pF
( ) c) 100 pF
( ) d) 110 pF
124/60
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Capacitores Cerâmicos e
8 de Poliéster is.
r a
Introdução o formato de discos, pastilhas toou cilindros
○
u
○
(capacitores tubulares).
a
○
s
○
Na lição 5, estudamos os capacitores fixos.
to
103
○
Vimos que esses componentes podem ser fei- 10n
i
○
re
tos de diversos tipos de material, conforme a
10n
i
○
aplicação a que se destinam.
d
○
○
s
1
○
s
○
o
○
s
○
Esta lição tem como objetivo tratar dos ocerâmicos suportam tensões de trabalho que
○
d
○
e
poliéster encontrados nos equipamentossele-
trabalho vão determinar o tamanho desse tipo
○
○
e de componente.
○
trônicos.
R
○
.
○
a
• Onde são usados e quais as suas principais Além dessas, duas outras especificações
○
d
○
tores.
t
○
a
• Como suas características variam conforme para o componente em um circuito. O coefici-
○
○
a temperatura.
o ente de temperatura nos diz o quanto a mu-
○
ã
○
capacitância de um componente.
○
ia
○
p
○
cerâmicos, mostrados na figura 56, podem ter capacitores são usados diversos
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/61
Instituto Monitor
Cópiaquenão
códigos autorizada.
é preciso Reservados
conhecer. O mais co- todos
Um outro os
tipo direitos autorais.
de código é aquele em que
○
○
mum é código de 3 dígitos, em que os dois temos um número entre duas letras, como, por
○
○
primeiros dígitos indicam os dois primeiros exemplo, A 103 Z5U. Trata-se de um capaci-
○
algarismos da capacitância, e o terceiro in- tor para baixas temperaturas de 10 nF e to-
○
○
dica o multiplicador, conforme a seguinte ta- lerância de +22% a –56%. Confira as tabelas:
○
○
bela:
○
Primeiro Símbolo Baixa Temperatura
○
Terceiro dígito Multiplicador .
○
Z +10 °C
is
○
0 1
a
○
Y -30 °C
r
○
1 10
to
○
X -55 °C
○
2 100
u
○
3 1.000
a
○
s
○
4 10.000 Segundo Símbolo Alta Temperatura
○
2
to +45 °C
○
5 100.000
i
○
re
6 não usado 4 +65 °C
○
i
○
7 não usado 5 +85 °C
6 d
○
+105 °C
○
os
8 .01
○
9 .1
○
s Símbolo Variação
○
de Capacitância
o
Terceiro
○
na faixa de temperaturas
d A
○
+/- 1%
a marca 104 é de 100.000 pF ou 100 nF. (figu-
t
○
+/- 1,5%
○
B
ra 57)
s
○
o C +/- 2,2%
○
4 zeros
d
○
a D +/- 3.3%
○
104 10 + 0000
v
○
= r E +/- 4.7%
○
e F +/- 7.5%
○
100 000 pF
s
○
=
e P +/- 10.0%
○
100 nF
R
○
R +/- 15.0%
.
○
=
a S +/- 22.0%
○
0,1 µF
Fig. 57
d
○
a T +22%, -33%
○
iz
○
o
○
V +22%, -82%
t
○
guinte tabela:
u
○
aTolerância
○
○
Letra
o Em alguns capacitores de pequenos va-
○
B ã +/- 0.10%
○
C
○
Dia
tuindo a vírgula decimal, ou no final da mar-
○
+/- 0.5%
p cação, indicando a tolerância ou o coeficien-
○
ó
○
E +/- 0.5%
te de temperatura. Assim 4N7 ou 4J7 indi-
C F
○
+/- 1%
○
G +/- 2%
○
○
K +/- 10% em capacitores como 4n7 (4,7 nF), 10n (10 nF)
○
○
P +100%, -0%
○
Z +80%, -20%
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/62
Instituto Monitor
Cópia
2. não de
Capacitores autorizada.
Poliéster Reservados todos
tos como os
outras direitos
formas autorais.
de marcação de valo-
○
○
res. A mais comum é a que indica o próprio
○
○
O poliéster é uma resina sintética (um tipo valor numérico da capacitância, que pode
○
aparecer de 3 formas:
○
de plástico) usada como dielétrico nesse tipo
○
de capacitor. Na figura 58 temos os aspectos
○
a) Para capacitâncias inferiores a 10 nF, o
○
mais comuns desses capacitores, que se divi- valor é dado diretamente em picofarads.
○
○
dem em duas categorias: poliéster comum e
s.
Exemplo: 4.700 significa 4.700 pF ou 4,7 nF
○
metalizado.
i
○
b) Para valores acima de 10 nF, porém inferi-
a
○
r
○
ores a 1 uF, o valor é dado em microfarads
to
○
○
na forma de ponto seguido por um número.
u
○
a
Exemplo: .1 para 100 nF, ou 0,1 uF; .47
○
s
○
para 0,47 uF, ou 470 nF.
○
o
itde 1 uF, a capacitância
○
c) Para valores acima
○
e
○
ir
é marcada diretamente com a indicação uF.
○
Exemplo: 1,5duF.
○
○
Na figura
s
○
o
suas indicações.
○
Fig. 58
d
○
o
○
t 4700
○
○
0,47 1,5µF
No tipo comum tubular, uma folha de po- s
○
o
○
e
○
R ou ou
○
poliéster.
.
○
4,7 nF 470 nF
a
○
d
○
Fig. 59
r podem vari-
○
o
○
u
ar entre 50 e 600 V tipicamente, dependendo Existem ainda outros tipos de códigos,
○
a
○
o
○
n
Os capacitores de poliéster não são indi- tam números que indicam a capacitância em
○
○
ia
cados para operação com sinais de altas fre- picofarads. As faixas restantes indicam a ten-
○
p
○
C
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/63
Instituto Monitor
ã o
n
pia C
o
124/64
Instituto Monitor
Cópia não• A
autorizada. Reservados
marcação de valores dos capacitorestodos ose direitos
de poliéster cerâmicos autorais.
pode ser feita por códigos.
• Existem muitos códigos que não são mais usados, mas que apare-
cem em capacitores de equipamentos mais antigos.
• O capacitor tem suas características alteradas conforme a tem-
peratura.
• As alterações podem ser especificadas de diversas formas. Uma
is.
delas é através de gráficos.
r a
Saiba mais uto
a
s
1. Por que os capacitores de poliéster não servem para altas fre-
o
qüências?
eit
rarmaduras
dirapidamen-
Quando sinais de altas freqüências são aplicados nas
de um capacitor, elas carregam-se e descarregam-se
te, exigindo assim que o dielétrico acompanhes com sua carga
o
s
estas mudanças. Dependendo do material de que é feito o
do sua capacidade de
dielétrico, ele não consegue acompanhá-las (caso do poliéster).
O resultado é que, além de o capacitoroperder
carregar e descarregar as armaduras,to dielétrico se aquece, ten-
o s
do assim suas propriedades comprometidas.
ad é de alta ou de baixa fre-
2. Como podemos saber se umvcircuito
qüência? e r
es como funcionam os diversos tipos
Mais adiante vamos aprender
. R olhando um diagrama ou analisando
de circuito. Simplesmente
um equipamento,
d a o profissional será capaz de dizer que tipo de
a
sinal está presente em cada parte e, assim, saber que tipo de
iz ser usado.
capacitor pode
r
t ousar um capacitor cerâmico em lugar de um de poliés-
ter a
u
3. Podemos
sempre?
124/65
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os
3 - Em qual das seguintes aplicações é conveniente usar um capacitor cerâmico?
( ) a) Passagem de sinais de rádio de umdreceptor.
va
( ) b) Filtragem de uma fonte de alimentação.
er
( ) c) Passagem dos sinais de um microfone.
es
( ) d) Filtragem do tom de um amplificador de som.
. R
( ) a) 10 pF d a
4 - Um capacitor cerâmico tem a marcação 10 n. O valor deste capacitor é:
a
iz
( ) b) 10 nF
( ) c) 10 uF
o r
( ) d) 1 nF t
au
ã o
n
pia
ó
C
124/66
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lição
Capacitores
9 Eletrolíticos is.
r a
Introdução 1.1 Como são Construídos os toEletrolíticos
○
u
○
a
○
s
○
Depois dos capacitores cerâmicos e de po- Se uma substância líquida condutora de
o eletrólito entrar em
○
eletricidade denominada
t
○
liéster, agora passamos ao estudo particular dos
i
○
capacitores eletrolíticos Muito comuns nos e
contato com uma placa de alumínio (figura 61),
ocorre uma reaçãoirquímica que forma sobre a
○
○
equipamentos eletrônicos, eles são recomen-
d capa de material isolante.
○
placa uma finíssima
○
dados especificamente para circuitos de bai-
xa e média freqüência.
○
○
os
s
○
Eletrólito Camada de
o
○
Óxido
Nesta lição você ficará sabendo:
d
○
to
○
○
s
○
d Placa
○
características;
a
○
r v
○
s e
○
.
○
r
○
o
○
1. Capacitores Eletrolíticos
t
○
ã
categoria de componentes de grande utilida-
○
a
ide um capacitor danificado se faz
conhecer. Quando, em um equipamento, a
○
p
○
substituição
ó é preciso saber se um capacitor
○
necessária,
esse princípio são denominados “eletrolíti-
○
pamento.
○
○
○
1.2 Tipos
○
Cópia
sim não especificações
como outras autorizada. Reservados
que os capaci- todos sãoos direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/67
Instituto Monitor
○
○
ciso sempre observar sua polaridade, a fim
○
○
de evitar a sua queima.
○
○
○
1.4 Eletrolíticos de Tântalo
○
○
○
O tântalo é um metal cujo óxido possui
○
s.
○
uma constante dielétrica muito maior do que
i
○
a
a do óxido de alumínio. Isso significa que usan-
○
r
○
do com o tântalo a mesma tecnologia de fa-
to
○
○
bricação dos eletrolíticos de alumínio, pode-
u
○
a
mos obter capacitores muito menores ou com
○
Fig. 62
s
○
capacitâncias muito altas.
○
o
it
Esses capacitores podem ser encontra-
○
○
dos na faixa de capacitância que vai de 1 uF
e
Na figura 64 mostramos um capacitor de
○
r
i alumínio com a mesma
○
a mais de 500.000 uF. Como a película que tântalo e um de
forma a camada de dielétrico é muito fina, capacitância. d
○
○
os
○
s
○
+
o Alumínio
○
s
○
1.3 Polaridade o
○
d
○
a
○
r
○
s
○
R
carregada com carga positiva e o eletrolítico
○
.
○
a
com carga negativa. Se houver inversão, o Fig. 64
○
d
○
iz que
tindo a circulação de uma corrente o des-
○
não mais
o os capacitores de tântalo, mas infelizmente eles são muito
○
de, conforme mostra o a figura 63. capacitâncias ocupando pouco espaço é que
○
ã
○
ia +
○
+
ó
○
○ ○ ○ ○ ○
124/68
Instituto Monitor
Cópia nãoalgumas
autorizada.
propriedadesReservados todos
adicionais que limitam a suaos direitos autorais.
utilização.Na
prática, muitos desses capacitores são formados por um papel em-
bebido no eletrólito e posto em contacto com uma folha de alumí-
nio, conforme mostra a figura 65.
Alumínio
is.
Papel embebido em
eletrólito r a
uto
Fig. 65 a
os
Esta construção faz com que o capacitor se comporte como
uma verdadeira “bobina” (que estudaremos mais adiante), o que é eit
r
indesejável para algumas aplicações. Assim, além de só poderem
ser usados em circuitos que tenham polaridade definida, ou seja, di
circuitos de corrente contínua, eles não podem ser usados em cir- os
cuitos de altas freqüências.
o s
d
É nos circuitos de baixas e médias ofreqüências que eles são
t
os
geralmente utilizados. Encontramos os capacitores eletrolíticos em
funções tais como a filtragem de correntes de fontes, circuitos de
som (saída de amplificadores, por a d
exemplo) e outros onde não exis-
tem sinais de alta freqüência v
e r sobre estes componentes.
es Eletrolíticos
1.6 Valores dos Capacitores
. R
Os capacitores a eletrolíticos de alumínio são componentes re-
ad
lativamente grandes, por isso podem ter seus valores (capacitâncias)
riz 66.
e tensões gravados diretamente nos seus invólucros, conforme
o
mostra a figura
Já os tcapacitores de tântalo são componentes muito pequenos,
u é adotada uma codificação que faz uso de faixas e pin-
aquais
para os
tas o
coloridas, semelhante à dos demais capacitores e outros compo-
n ã
nentes eletrônicos.
+ 100µF
64V
+
10/10V
124/69
Instituto Monitor
s.
Verde 25 5 5 100.000
Azul 35 6 6 1 000.000
ai
Violeta 50 7 7 10.000.000 r
Cinza - 8 8 -
uto
Branco 3 9 9 -
a
Os valores são dados em picofarads.
os
t
Na figura 67 temos o modo como é feita a marcação.ei
r
di
Sem cor:s20%
Tolerância o
1º o s 5%
Prata: 10%
Ouro:
2º od
Tensão
t
3º
o s
a d
v
r Fig. 67
e
es
. R
Por exemplo, um capacitor com a pinta prateada, faixas de va-
22.000.000 pF ou d
a
lor vermelha, vermelha e azul e pinta de tensão violeta tem:
22 uF, tolerância de 10% e tensão de trabalho de
50 V.
iza
or
t memorizar esses códigos, pois eles são úteis na identi-
Procure
u
a diversos componentes.
ficação de
ã o
n você lembrar
Para
124/70
Instituto Monitor
Cópia nãoSaiba
autorizada.
mais Reservados todos os direitos autorais.
1. Por que os capacitores eletrolíticos possuem uma borracha num
dos lados?
A borracha funciona como uma válvula de segurança, evitando
que ele exploda com violência em caso de algum problema de
s.
funcionamento, como, por exemplo, inversão da polaridade ou
sobretensão.
i
2. Que tipos de defeito ocorrem com os capacitores eletrolíticos? o
ra
u t
Os defeitos dos capacitores eletrolíticos são um pouco diferen-
a
s
tes dos que ocorrem com os outros tipos. Um deles é que o capa-
toa ten-
citor entra em curto quando a camada de óxido perde sua isolação
i
re quan-
(o que pode ocorrer com a inversão da polaridade ou com
i
são excessiva). Outro problema é a perda da capacitância
do o eletrólito resseca. Isso pode ocorrer após umddeterminado
s
tempo de uso, ou seja, conforme a vida útil doocomponente. Te-
mos também as fugas, quando uma pequena s corrente pode pas-
sar pelo dielétrico, não havendo portanto o um isolamento perfei-
to. od
t
s
o de alumínio ou tântalo?
3. Como testar um capacitor eletrolítico
Podemos medir sua capacitância
d
a com um instrumento apropri-
ado, chamado capacímetro.r v Outra forma de se testar o capacitor
é simplesmente verificar sese ele está em curto ou, ainda, se ele
apresenta fugas. Para eisso, podemos usar um multímetro comum.
. R
d a
a
riz
to
au
ã o Anotações/Dicas
n
pia
ó
C
124/71
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Exercícios
Exercícios Propostos
Propostos s.
ai
r
1 - Em qual das aplicações não devemos utilizar um capacitor eletrolítico?to
( ) a) Circuitos de baixas freqüências.
a u
( ) b) Circuitos de altas freqüências.
os
it
( ) c) Fontes de alimentação comuns.
( ) d) Circuitos alimentados por baterias.
r e
2 - Qual dos seguintes capacitores, de acordo com seu valor,di certamente será do
tipo eletrolítico numa aplicação?
o s
( ) a) 0,68 uF
( ) b) 68 pF o s
( ) c) 1000 pF o d
( ) d) 470 uF t
o s
a d
3 - Em qual das seguintes aplicações é necessário usar um capacitor eletrolítico?
( ) a) Passagem de sinais de rádio devum receptor.
e r
( ) b) Filtragem de uma fonte de alimentação.
es usamos
( ) c) Setor de um circuito em que uma baixa capacitância.
. R
( ) d) Determinação da freqüência de operação de um computador.
d
4 - Um capacitor de pequenas
a dimensões numa placa de um equipamento indus-
trial tem a marcação za100 u. Este capacitor com certeza é de que tipo?
( ) a) Cerâmico. r i
t
( ) b) Eletrolítico.o
( ) c) Poliéster.u
a
o
( ) d) Poliéster metalizado.
nã
p ia
ó
C
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lição
10 Indutores is.
r a
Introdução to
tor tem uma propriedade interessante: fun-
○
u
○
a
ciona como uma espécie de freio, opondo-se
○
s
○
Nos circuitos eletrônicos, encontramos di- à própria circulação da corrente, conforme
to
○
mostra a figura 68.
○
versos tipos de componentes da família dos
i
○
re
passivos. Os resistores e os capacitores que
○
i
○
estudamos até aqui são os mais famosos dessa
d
○
Corrente
○
família. Um terceiro tipo de componente pas-
os
○
s
○
o
○
t
○
Campo
○
elétricas específicas, apropriadas para um de-v dade por um fio muito longo, pois precisa ven-
r
○
○
.
○
a
○
• o que é indutância;
d
○
z
• qual o princípio de funcionamento
i dos rolando o fio por onde passa a corrente, de
○
r
○
t
○
a po magnético.
○
○
o
• onde são usados e quais as suas principais
○
características;ã
○
ia
• como interpretar os códigos dos indutores;
○
seu interior.
• em quaispvalores eles são encontrados nos
○
ó
○
C
○
equipamentos comuns.
○
Campo
○
Magnético
○
1. Indutância
○
○
○
○
Fig. 69
volta. Este campo criado em torno do condu-
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/73
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Cópia
2. não autorizada. Reservados todosNúcleo
Indutores os direitos autorais.
○
○
(chapas de ferro)
○
○
Os componentes formados por fios enro-
○
○
lados de modo a formar bobinas recebem o
○
nome de indutores. No entanto, dependendo
○
○
da aplicação, da técnica de construção e até
○
○
mesmo do formato, os indutores podem re-
s.
○
ceber nomes diferentes, como bobinas, cho-
i
○
a
○
ques, toróides, etc.
r
○
to
○
○
Na figura 70 temos o aspecto desses com-
u
Bobina
○
a
○
ponentes e os símbolos adotados para
s
○
representá-los.
○
o
it
○
○
Fig. 71
e
○
r
di
○
○
○
os
○
○
o
○
Ferro Ferrite Ar
t
○
Laminado
s
○
d
○
a
○
v
○
2.1 Núcleos r
○
e
○
s
○
R
○
.
tilhadas e contínuas indicam os diferentes ti-
○
a Fig. 72
○
a
○
iz se, no inte-
○
o materiais que
○
o ferro doce (ferro com Nas bobinas em que as espiras estão muito
○
o
○
de força do campo
○
a
centram, resultando numa bobina com maior
indutância.pi
O isolamento de plástico dos fios comuns não
○
○
Na C
○
características do material.
○
usar esses materiais como núcleos das bobi- Para o isolamento de bobinas, usamos basi-
○
○ ○ ○ ○ ○
124/74
Instituto Monitor
Cópia nãocapa
autorizada. Reservados
de esmalte, também conhecido como fiotodos
esmaltado;os direitos
o segundo tipo, autorais.
conhecido como fio litz, faz uso de uma capa de seda ou algodão, que
pode receber um tratamento adicional de impermeabilização. Na figu-
ra 73, mostramos o aspecto dos dois tipos de fio.
is.
r a
uto
a
o s
Fig. 73
e it
r
Obs.: os fios esmaltados são designados, ou pela sua di espessura,
ou por um número AWG (American Wire Gauge. s Confira na figu-
o
ra 74 a tabela de fios AWG). É comum que uma bobina seja espe-
cificada como tendo determinadas dimensões o s e como sendo
composta por fio de um determinado número
od AWG.
t
TABELA AWG s ou B&S
o
Diâmetro Secção ad Diâmetro Secção
Nº m/m m/m v2 Nº m/m m/m 2
0 8,252 e
53,480
r 22 0,643 0,3247
1 7,348
e s
42,410 23 0,574 0,2588
2 6,544 R 33,630 24 0,511 0,2051
5,827 .
3
4 5,189d
a 21,147
26,670 25
26
0,455
0,404
0,1626
0,1282
z a
5
ri4,620 16,764 27 0,361 0,1024
7 to 3,665
6 4,115 13,299 28 0,320 0,0804
10,550 29 0,287 0,0647
8
a u 3,264 8,367 30 0,254 0,0507
ã o 10
9 2,906 6,633 31 0,226 0,0401
ia
11 2,304 4,169 33 0,180 0,0254
óp 12
13
2,052
1,829
3,307
2,627
34
35
0,160
0,142
0,0201
0,0158
C 14 1,628 2,082 36 0,127 0,0127
15 1,450 1,651 37 0,114 0,0102
16 1,290 1,307 38 0,102 0,0082
17 1,151 1,040 39 0,089 0,0062
18 1,024 0,8235 40 0,079 0,0049
19 0,912 0,6533 41 0,071 0,0040
20 0,813 0,5191 42 0,064 0,0032
21 0,724 0,4117 43 0,056 0,0025
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Fig. 72
○ ○ ○ ○ ○
124/75
Instituto Monitor
Cópia
2.3 não
Usos dos autorizada.
Indutores Reservados todos
• Para os milihenry
converter direitos em autorais.
microhenry
○
○
basta multiplicar por 1.000;
○
○
Os indutores ou bobinas têm usos de
• Para converter milihenry em henry basta
○
acordo com suas características e sua
○
dividir por 1.000;
○
indutância.
○
• Para converter microhenry em henry para
○
○
Os tipos de pequenos valores de indu- dividir por 1.000.000;
○
s.
○
tância, com poucas espiras, núcleo de ferrite • Para converter microhenry em milihenry
i
○
ou sem núcleo, são usados em circuitos de alta
a
○
basta dividir por 1.000.
r
○
freqüência, sintonia, transmissores, etc. São
to a 0,047 H
○
○
chamados também de choques de RF (Rádio
u
Por exemplo, 47 mH equivalem
○
Freqüência). a
○
e 0,22 H equivalem a 220 mH.
s
○
○
Para você lembrar it
o
○
Os tipos de valores intermediários são
○
usados em circuitos de médias freqüências, e
○
ir
○
circuitos de áudio e em filtros de médias e • Indutores sãodcomponentes formados por
○
○
baixas freqüências. São chamados também
de choques ou, conforme o tamanho, de
○
microchoques.
o
○
materiais
d
○
o
○
indutância.
Para os indutores de valores elevados,
t
○
○
r
○
es
○
R
○
a encon-
○
t mais de 1 henry.
○
a
○
○
ã
○
n
des o bastante para permitir a gravação di-
○
a
reta de seus valores, é comum o uso de
submúltiplosi do henry. O microhenry (uH)
○
F, por exemplo)?
○
• Para converter henry em milihenry basta campo é perigoso para certos projetos, pois
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/76
Instituto Monitor
s.
mento falhar e as espiras encostarem-se umas nas outras. Quan-
do isso ocorre, existe um “curto” no componente que só pode ser
ai
detectado com instrumentos especiais. r
3. Como testar um indutor? uto
a
Existem aparelhos chamados indutímetros, ou pontes de
os
indutância, que medem os indutores. Para verificar se um indutor
eit
está com a bobina interrompida, podemos usar um medidor de r
continuidade ou um multímetro. di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/77
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/78
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Associação
11 de Indutores is.
r a
Introdução Quando combinados entre tsi, o os indutores
○
u
○
a
passam a apresentar efeitos diferentes de
○
s
○
Na lição anterior, vimos o princípio de fun- quando isolados em um circuito. É importante
o efeitos e com isso
○
saber como calcular esses
t
○
cionamento dos indutores, conhecemos os ti-
i
○
re como são associados.
pos mais comuns, onde são usados e quais as prever o que acontece com cada componente,
○
i
○
suas principais características. Agora veremos dependendo da forma
d
○
○
como os indutores podem ser ligados em con-
junto, de modo a combinar seus efeitos. 1.1 ○
○
Associaçãos
o em Paralelo
s dois ou mais indutores são ligados
○
o
○
Quando
Como acontece com as associações de
d indicada na figura 75, dizemos que
○
o
○
da forma
elestestão associados ou ligados em paralelo.
resistores e capacitores, a utilidade desse es-
○
○
determinado momento. e
es
○
○
○
R dos
○
seguintes assuntos: a L1 L2 L3 Ln
○
d
○
iz numa associa-
○
r
○
t
○
ção em série.
au
○
○
Fig. 75
ção em paralelo. o
○
ã
○
• Propriedades n
○
a
i combinadas série/paralelo.
○
• Associações
ó
○
1. Associação de Indutores
○
1 1 1 1 1
○
= + + + ....... +
○
L L1 L2 L3 Ln
○
○ ○ ○ ○ ○
124/79
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Cópia
(L1não
x L2) autorizada. Reservados todos os direitos
Ou seja, numa associaçãoautorais.
em série a
○
L=
○
(L1 + L2) indutância equivalente é igual à soma das in-
○
○
dutâncias associadas.
○
Por exemplo, um indutor de 4 mH em pa-
○
○
ralelo com um de 6 mH resulta numa indu- Vamos a um exemplo de aplicação:
○
○
tância equivalente de:
○
Calcular a indutância equivalente a um
○
s.
○
(4 × 6) indutor de 100 uH ligado em série com um de
i
○
L=
(4 + 6) 200 uH.
a
○
r
○
to
○
24
○
L= L = 100 + 200
10 u
○
a
○
s
○
L = 2,4 mH L = 300 uH
○
o
itindutores em série pos-
○
○
A associação de indutores em paralelo A associação de e
○
ir propriedades (procure
○
tem as seguintes propriedades (procure sui as seguintes
d
○
memorizá-las):
○
memorizá-las):
○
○
os
s
○
tindutor
○
d
○
a
○
v
○
e
○
es
○
○
a
○
a
○
t
○
L1 L2
n
que eles estão associados em série.
○
○
iaL2
○
L1 L3 Ln
p
○
ó
○
C
○
○
Fig. 77 Fig. 78
○
○
comporta como um único indutor de valor L, lelo. Para determinar a indutância equivalen-
○
○
ou seja, tem uma indutância equivalente a L, te a esse tipo de associação, não temos uma
○
Cópia
L = L1 não autorizada.
+ L2 + L3 + .......... + Ln Reservados todos
zemos os por
é trabalhar direitos autorais.
etapas, calculando se-
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/80
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Cópia
tores não
em que temosautorizada. Reservados
uma associação em série Paratodos os direitos autorais.
você lembrar
○
○
ou uma associação em paralelo simples. Em
○
○
suma, trabalhamos pela redução da associa- • Quando associamos indutores, seus efeitos
○
ção a formas sucessivamente mais simples. se combinam e eles, em conjunto, passam a
○
○
apresentar uma indutância equivalente.
○
○
Vamos a um exemplo:
• A indutância equivalente pode ser calcula-
○
○
s.
da.
○
No circuito da figura 79, podemos come-
i
○
• Existem duas formas básicas de se associ-
çar calculando a indutância La equivalente a
a
○
r
○
L1 e L2, que estão em série. Depois calcula- ar indutores: em paralelo e em série. Tam-
to
○
○
mos Lb, que equivale à associação L3 e L4, bém é possível fazer associações mistas em
u
○
que estão em paralelo. série/paralelo.
a
○
s
○
○
• Para calcular a indutância equivalente das
o
it
○
associações em série/paralelo, separamos
○
L1 L2
e
○
r
os conjuntos de indutores que estão em sé-
di
○
rie e em paralelo. Calculamos a indutância
○
○
La
os
L3 L4 Lb ○
○ equivalente desses conjuntos por etapas,
até chegar à indutância final da associa-
s
○
o ção.
○
d
○
o
○
t mais
○
Saiba
○
Fig. 79 s
○
o
○
r
○
s
○
.
○
d L
○
a
○
b
r
○
t
○
a
○
o
○
nã Fig. 80
L = La + L b
○
série) para
valenteC
○
a todo o conjunto.
○
equivalente.
○
○ ○ ○ ○ ○
124/81
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/82
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/83
Instituto Monitor
Cópia
4 -não autorizada.
Uma máquina industrial Reservados
teve um indutor de todos os direitos
10mH queimado. O técnicoautorais.
res-
ponsável pela manutenção não encontrou no estoque um indutor com esse va-
lor para fazer a substituição, e não pode deixar a máquina parada. Existem no
estoque indutores de outros valores que podem ser usados em associação para
substituir o componente queimado. Dentre as opções abaixo, que combinação
o técnico deve fazer para conseguir a indutância necessária?
( ) a) Dois indutores de 20 mH em paralelo.
( ) b) Dois indutores de 20 mH em série.
is.
(
(
) c) Cinco indutores de 1 mH em série.
) d) Dois indutores de 5 mH em paralelo. r a
uto
5 - Calcular a indutância equivalente à associação em série/paralelo deaindutores
mostrada na figura 82.
os
eit
r
2mH 4mH di
os
Fig. 82 12mH os 12mH
od
t
os
a d
r v
( ) a) 24 mH e
( ) b) 12 mH es
( ) c) 6 mH
. R
( ) d) 4 mH
d a
iza
o r
ut
a
o
nã
p ia
ó
C
124/84
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Corrente
12 Alternada is.
r a
Introdução 1. Corrente Contínua
uto
Até aqui, analisamos circuitos simples e
a
Os circuitos com ossquais trabalhamos
o circuitos elétricos
alguns componentes importantes que apare-
cem numa infinidade de equipamentos eletrô- simples, formados, e it exemplo,
até agora são os chamados
por por pilhas e
nicos, sem, no entanto, levar em conta o tipo baterias ligadas airelementos como resistores
de corrente que atua sobre o circuito. Além e lâmpadas. d
daquela que circula de uma forma única entre o s
os dois pólos de um gerador ou de um circuito, s
Na figura
o
83 temos um desses circuitos.
que é a corrente contínua, existe um outro tipo Observe que as pilhas estabelecem uma di-
de corrente com características distintas: a o
ferença
d de potencial no resistor, de modo a
corrente alternada.
t
produzir uma corrente que circula entre o pólo
s
opositivo e o negativo.
A corrente alternada, presente nas to- d
madas de nossas casas e nas instalaçõesv
a
comerciais ou industriais, também pode ser e r Resistor
e s
encontrada dentro dos próprios equipamentos,
R
cumprindo funções específicas. É importante
. tipos de
que você conheça bem esses os dois
d
corrente e saiba como os principais
a compo-
Pilha
124/85
Instituto Monitor
Cópia ou
constante, não autorizada.
tensão Reservados
também contínua, como todos os direitos
Os geradores autorais.
das empresas que nos
as pilhas e baterias. fornecem energia elétrica são alternadores
(figura 85). Também encontramos o alterna-
2. Corrente Alternada dor nos automóveis (é ele o responsável por
transformar a força do motor em eletricidade
Vamos imaginar um tipo de gerador para todo o veículo).
diferente das baterias e pilhas. Na figura
84 temos um tipo de gerador diferente, que
is.
“gira” para criar uma corrente. O funciona-
r a
mento característico desse gerador produz
uma corrente que “vai e vem”, conforme
uto
simbolizam as setas da figura. a
os
A corrente
“Vai e Vem”
eit
r
di
os
o s
Lâmpada
od
t
2.1 Forma de Onda
os
d
a a corrente
A forma como a tensão muda de sinal ou
r v muda de sentido é suave e pode
u
alternada de instanteapara instante. É por
90
124/86
Instituto Monitor
Cópia
60 vezes emnão autorizada.
cada segundo a polaridadeReservados
é po- todos
efeitos os direitos
que a corrente autorais.
produz. Estes modos de
○
○
sitiva e 60 vezes é negativa; ou seja, temos 60 representação são mostrados na figura 87.
○
○
ciclos completos produzidos a cada segundo.
○
Nesse caso dizemos que a freqüência da cor- %
○
○
rente alternada da rede de energia é de 60 Valor Máximo
○
○
hertz (60 Hz).
○
○
s.
100
○
Cada ciclo corresponde a 360 graus da Valores
i
○
Interdiários
volta completa do gerador que o produz. Me-
a
○
r
○
tade de um ciclo completo ou um semiciclo
to
○
○
corresponde a 180 graus. Os pontos em que a 0
u
○
corrente ou tensão atinge maior valor são a
○
s
○
denominados “picos” e ocorrem aos 90 e 270
○
o
it
○
graus. Para que um ciclo se complete, preci-
○
samos de 1/60 segundo, o que significa que o e
○
ir
Fig. 87
○
período da corrente alternada da rede de
d
○
○
energia é 1/60 segundo. Observe que a tensão sobe lentamente a
os até atingir um valor máximo
○
partir do zero
○
d
○
1
s
○
f= (f = freqüência; T = período)
T o dor que “gira”, é comum representarmos um
○
d
○
s
○
e
○
i
○
a
○
mento.
○
ã
○
n
Existem diversas maneiras de expressar- diários (figura 88) que refletem os efeitos
○
○
p
alternada. Podemos mais empregados nos cálculos de corrente
○
ó
○
○ ○ ○ ○ ○
124/87
Instituto Monitor
○
○
Pico positivo Vp = 1,57 × Vm
○
○
○
Para você lembrar
○
○
70,7 %
○
RMS
○
63,7 % • A corrente contínua circula sempre no
○
Médio
mesmo sentido.
○
s.
○
i
○
• A corrente alternada circula uma vez num
a
○
r
sentido e outra no sentido oposto.
○
to é conhe-
○
○
• O gerador de corrente alternada
u
○
cido como alternador.
a
○
s
○
Pico negativo
○
• A energia que recebemos em casa é cor-
rente alternada. it
o
○
○
re a forma como a ten-
Fig. 88
○
i
• Na corrente alternada,
○
são muda dedsinal ou a corrente muda de
○
O valor rms (Root Mean Square), ou “raiz
○
s
de sua forma de onda, ou sua senóide.
○
do valor de pico.
o
○
d
○
valor de pico.
○
o
○
da em hertz (Hz).
d
○
Como calcular?
a
○
r
○
s
○
e
valor médio e Vrms o valor da raiz quadrada • O valor de uma corrente ou de uma tensão
○
culos:
a máximo (valor de pico) ou por valores in-
○
d
○
Vm = 0,637 × Vp
Vrms = 0,707 × Vp ri
z
○
o
○
t
○
au
○
○
○
o
○
ã
○
n
○
○
ia
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/88
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/89
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
13 Transformadores is.
r a
Introdução 1.1 Indução to
○
u
○
a
○
s
○
Um dos componentes cujo princípio de fun- Sabemos que, quando uma corrente elé-
o é criado um cam-
○
cionamento está associado à corrente alterna-
t
trica percorre um condutor,
○
i
○
re se dar de três formas:
da é o transformador, encontrado em quase po magnético. Também sabemos que a eletri-
○
zação dos corpos ipode
○
todos os equipamentos elétricos e eletrônicos.
d e por indução.
○
por atrito, por contato
○
o
○
mas só opera com correntes que variam, mais guinte fenômeno: quando um condutor é mo-
d
○
o
○
especificamente com a corrente alternada. Os vimentado através das linhas de força do cam-
t
○
r
○
○
dustriais).
se Dizemos, no caso, que houve indução de
○
○
Esta lição tem como objetivo tratar R importante a ser observado é que esta indução
○
.
○
seguintes assuntos:
a só ocorre quando o condutor é movimentado
○
d
○
iz se alteram no
○
r
○
transformador. t
○
u
○
Campo
a
○
o Movimento
○
nã
• Cálculo de tensões e correntes de um trans-
○
○
formador.
○
ia
○
p
○
1. Transformadores
ó
○
C
○
○
○
Induzida
sões e correntes, além de outras característi-
○
○
a indução de corrente
○
cionamento do transformador.
○
Fig. 89
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/91
Instituto Monitor
1.2 O Transformador
i s.
Na figura 90 temos um bastão de material ferroso (que con- r
a
centra as linhas de força do campo magnético) onde são enroladas to
duas bobinas. au
Primário Secundário os
eit
r
di
Interruptor os
o s
od
+
t Indicador de
Pilha os tensão
a d
r v
s e
Fig. 90 - Princípio de funcionamento do Transformador
e
Uma das bobinas,Rdenominada primário, é conectada a uma
a
pilha e a um interruptor . que liga e desliga a corrente. A outra
d
bobina, que denominamos
a secundário, é ligada a um indicador
de tensão.
r iz
Quandoto ligamos o interruptor, a corrente estabelecida no pri-
márioacriau um campo que induz uma tensão no secundário. Tão
logooa corrente se estabiliza no primário, encerra-se a indução e
aã
ntensão no secundário cai a zero.
pia Quando desligamos o interruptor, a corrente cai a zero e as
ó linhas de força do campo criado se contraem. Durante essa contra-
C ção, uma tensão de polaridade contrária é induzida no secundário
por um instante.
124/92
Instituto Monitor
○
○
primário induzem no secundário uma tensão
○
110V 6V 220V 110V
○
alternada de igual freqüência, conforme mos-
○
tra a figura 91.
○
○
○
Tensão de
○
○
saída
○
s.
○
i
○
a 12V
○
110V 220V 110V
r
○
to
○
○
u
○
a
○
Tensão de
s
○
entrada
○
to
○
Fig. 91 - Operação com corrente alternada i 6V
○
re
○
i
○
Este dispositivo formado por duas bobi-
d
○
○
nas (primário e secundário), alimentado por
os
○
Fig. 93 - Tipos de Transformadores
corrente alternada, recebe o nome de trans-
○
s
○
a
○
r
○
s
○
e
○
.
○
d Ar ções eletrônicas.
○
Ferro Ferrite
a
○
Laminado
Fig. 92 ri
z
○
○
o
○
t
○
ã
○
n
primário, o valor da tensão induzida no se-
○
○
ia enrolamento. Assim, se o
cundário irá depender do número de voltas
○
p
de fio de cada
○
enrolamento
mero deCvoltas em relação ao primário, a ten-
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/93
Instituto Monitor
Cópia
1.4 não
Cálculos autorizada. Reservados
de Transformadores np =todos
500 os direitos autorais.
○
○
ns = 25
○
○
Sabemos que a alteração de tensão que Vp = 100
○
um transformador promove depende de como Vs = ?
○
○
são feitos os enrolamentos primário e secun-
○
○
dário. Vimos que, se no secundário de um Aplicando a fórmula:
○
transformador tivermos a metade das espiras
○
s.
○
do primário, a tensão ficará reduzida à me- 100 500
i
○
=
tade: aplicando 220 V num enrolamento, ob- Vs 25
a
○
r
○
temos 110 V no outro (figura 95).
to
○
100
○
= 20
Vs u
○
1000 espiras
a
○
s
○
Vs
○
500 espiras = 100
o
it
20
○
○
e
○
ir
Vs = 5 V
○
d
○
○
220V 110V
s entretanto, que o transfor-
Vale lembrar,
○
o
tensão no
○
disponível
o
○
Fig. 95
t 96 mostramos que a potência aplicada
○
figura
○
r P1 P2
○
s
○
R
○
.fórmula
○
d Cha-
○
izo número
○
tensão de secundário; de np
ons o número dede
○
t
○
espiras do primário e de
espiras do secundário,au
Fig. 96
○
○
podemos escrever:
○
o
○
Vp np
n
○
=
○
Vs ns
ia • A indução é um fenômeno dinâmico.
○
p
○
Exemplo:ó
○
○ ○ ○ ○ ○
124/94
Instituto Monitor
r v
contínua pulsada” ou “pulsante”, o que viabiliza a indução e a
e Nos automóveis, a chamada bobina
utilização do transformador.
de ignição é na verdadesum transformador que, graças a um cir-
e a corrente, transforma a baixa tensão
R
cuito que liga e desliga
. em alta tensão para as velas no secundário.
aplicada no primário
d a
za
3. Por que a freqüência da energia é importante?
ri
to
Para o transformador a freqüência é importante, pois determina
u
o seu rendimento e o tipo de material que deve ser usado no nú-
cleoa(como ocorre com as bobinas). Transformadores de baixas
ã o
freqüências, como os da rede de energia, usam núcleo laminado,
n enquanto que transformadores de altas freqüências usam nú-
ó
C
124/95
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
p iaexpandem.
ó
C4 - Os transformadores não funcionam nos circuitos de corrente contínua pura
porque:
( ) a) a intensidade da corrente contínua é menor que a das correntes alternadas.
( ) b) as variações da corrente ocorrem apenas num sentido.
( ) c) não ocorrem variações da corrente e portanto do campo magnético.
( ) d) a corrente circula pelo enrolamento primário apenas num sentido.
124/96
Instituto Monitor
Cópia
5 -não autorizada.
Um transformador Reservados
tem um todos
enrolamento primário osespiras
com 500 direitos autorais.
e um secun-
dário com 1000 espiras. Aplicando ao primário uma tensão de 110 Vrms, obte-
remos no secundário uma tensão de:
( ) a) 55 Vrms
( ) b) 110 Vrms
( ) c) 200 Vrms
( ) d) 220 Vrms
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124/97
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
○
• RPM e potência.
s
○
Muitos equipamentos de uso doméstico,
• Caixas de redução. o
○
it
○
industrial ou mesmo científico utilizam recur-
○
sos da união de dispositivos eletrônicos e me- • Motores de passo.e
ir
○
○
cânicos. Tamanha é a importância dessa união
d
○
○
que já existe uma ciência única que estuda o 1. Motores s
○
Elétricos
uso conjunto das duas tecnologias, denomina- o
○
da mecatrônica.
o
Os motores
○
sos tipos
o
○
motores DC.
○
e
cionamento é algo que interessa não só aos pro-
es da
○
○
fissionais da eletrônica, mas também aos 1.1 Funcionamento dos Motores Elétricos
○
R
○
mecânica e da mecatrônica.
.
○
a
○
iz
○
o de corrente con-
terísticas e principais aplicações. Será dado
○
ções práticas. o
○
p
dos motores de
○
ó Força
○
automação.
○
○
Campo
○
seguintes assuntos:
○
○
•Cópia
O motor não
elétricoautorizada. Reservados
e seu funcionamento. todos os direitos autorais.
○
Fig. 98
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/99
Instituto Monitor
t
os
ad
Fig. 99
r v Eixo
s e
+ e
. R
d a
aEscovas
r iz -
ia
da corrente.
124/100
Instituto Monitor
124/101
Instituto Monitor
Cópia
1.4 não
Motores autorizada.
de Passo Reservados todos
Para cadaos direitos
bobina energizada,autorais.
o rotor gira
○
○
até um certo ângulo. Se energizarmos as bo-
○
○
Na figura 102 mostramos um tipo de mo- binas em seqüência, ele pode dar tantas vol-
○
tor de corrente contínua que hoje encontra tas quantas sejam as seqüências de pulsos
○
○
vasta aplicação em indústria e mesmo pro- aplicados. A posição final, que pode ser pre-
○
○
dutos de consumo, com destaque para os equi- vista com precisão, depende justamente des-
○
pamentos de automação e informática. Tra- ta seqüência de pulsos.
○
.
○
ta-se do motor de passo.
is
○
a tipos.
O motor mostrado é de 4 fases e usa qua-
○
r
○
tro enrolamentos, mas existem outros
to
○
○
u
○
Para você lembrar a
○
s
○
○
to elétricos é produzir
○
• A função dos motores
Aspecto
i
○
força mecânica a e partir da eletricidade.
○
ir
○
Símbolo 1
d
○
• Quando submetemos um condutor à influ-
○
Fig. 103 ○
○
os
ência de um campo magnético e a uma cor-
rente elétrica, surge uma força que tende
s
○
•t
mado por um conjunto de bobinas. Ener-
○
○
desejarmos. a
○
v
○
esde
ção de transmitir a corrente ao rotor e, a
○
passo não se destina somente à produção cada meia volta, inverter o sentido da cor-
○
R
○
a
de peças. É ele, por exemplo, que posiciona a
○
d
○
cabeça de uma impressora para ela gravar um • Motores costumam ser especificados pela
a
○
lha.
o
○
a
○
A figura 103 representa a estrutura in- das condições, como a intensidade da cor-
○
rente.
ã
○
1n
○
ia
○
Comum
ó 2 aumentam sua força, que é medida em tor-
○
C
○
que.
○
○
Fig. 104
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/102
Instituto Monitor
Cópia nãoSaiba
autorizada.
mais Reservados todos os direitos autorais.
1. O que é torque?
A “força” que um motor pode fazer depende de diversos fato-
res, tais como o diâmetro de seu eixo, sua rotação, etc. Assim,
quando se trata de prever o que um motor pode fazer em termos
s.
de “força”, avalia-se qual o seu torque, ou seja, a força que ele
pode realizar num ponto multiplicada pela distância deste pon-
ai
to ao centro do eixo. Isso equivale a tratar o motor como uma r
alavanca.
uto
1. Como a corrente varia com a força? a
os
it ou
Quando ligamos um motor sem que ele precise fazer força,
e
ir
seja, em vazio, seu consumo de corrente é mínimo e ele roda com
a máxima velocidade. No entanto, quando o motordprecisa fazer
força, a corrente aumenta e ao mesmo tempo a s velocidade dimi-
nui. Nas aplicações práticas, devemos fazer ocom que o motor
os
rode numa velocidade em que ele tenha o máximo rendimento.
o d
3. Como podemos testar um motor? t
s
O teste mais simples consiste emose verificar a continuidade da
a d o multímetro. Outros testes
bobina, o que pode ser feito com
mais complexos envolvem a v
tensidade da corrente. e
r medida do torque e a medida da in-
es
. R
d a
iza
or
u t
a
o
nã
Anotações e Dicas
pia
ó
C
124/103
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
n
4 - Oiadesgaste das escovas de um motor de corrente contínua deve-se a que fator?
( óp) a) Passagem de correntes muito intensas.
C( ) b) Atrito e produção de faíscas devido à comutação das bobinas.
( ) c) Criação de um forte campo magnético nos contatos.
( ) d) Aquecimento devido a sua resistência elétrica (efeito térmico).
124/104
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
15 Magnetismo i s.
r a
Introdução atraem estes objetos e não outros?
u to
a
Essa propriedade dos ímãs permanentes
O funcionamento de muitos dispositivos
o s
é conhecida como “magnetismo” e só se ma-
usados em instrumentação elétrica e eletrôni-
it
nifesta em materiais denominados ferrosos.
ca se baseia no fenômeno do magnetismo. Com e ferro, cobalto, níquel
rcomo
certeza você já viu esse assunto em suas aulas Somente materiais i
d pelos ímãs e podem, por
de Física do ensino médio, ou mesmo nas aulas e aço são atraídos
de Ciências do ensino fundamental, quando isso,
o s
tornar-se ímãs e atrair objetos também
estudou objetos como ímãs e bússolas. dos mesmoss materiais. Materiais como papel,
o
vidro, plástico, borracha e mesmos metais
Na lição anterior, tratamos de magnetismo comood alumínio, cobre, prata e ouro não são
ao estudar o funcionamento de motores elétri-
t
atraídos pelos ímãs.
cos. Vamos agora nos aprofundar no assunto, os
com a finalidade de preparar terreno para a d Os ímãs permanentes são assim chamados
abordagem dos instrumentos de medição.
a
v por poderem conservar seu magnetismo por
e r tempo indeterminado. Na figura 105 obser-
O magnetismo possui uma infinidade e s de vamos um ímã em forma de barra.
aplicações práticas em dispositivos
. R como Materias
relés, solenóides, motores de todos
sensores. da os tipos e atraidos
a
riz tratar dos
Esta lição tem como objetivo
N S
seguintes assuntos: to
u
• O que são os ímãs a
• Os pólos de umãímã
o
n
• A influência
ia ímã no espaço que o envol-
do Materias não
ve
óp Borracha
atraidos
124/105
Instituto Monitor
Cópia não
Os ímãs autorizada.
artificiais são obtidos deReservados
mate- todos
elétricos osfontes
ou das direitos autorais.
de energia elétrica
riais ferrosos que não possuem propriedades denominados positivo (+) e negativo (-). Os
magnéticas, mas que podem adquiri-las se campos elétricos são bem diferentes dos
passarem por processos especiais. campos magnéticos. Não confunda!
. R
palavras, pólos N atraem S, pólos S atraem obteremos ímãs cada vez menores. Até quan-
124/106
Instituto Monitor
ad
v 2. De onde vem o campo magnético da Ter-
er ra?
N S es A Terra se comporta como um gigantesco
124/107
Instituto Monitor
s.
Consta que os chineses teriam sido os primeiros a fazer uso das
propriedades da magnetita para localizar os pontos cardeais. Seu
ai
uso teria começado por volta do século XII, sendo a bússola ini- r
cialmente composta por uma agulha de ferro magnetizada que,
colocada sobre uma palhinha flutuando numa vasilha cheia de uto
água, apontava para o norte. a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/108
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
di
2 - Cortando ao meio um ímã em forma de barra, o que acontece?
( ) a) Teremos metade com o pólo Norte e a outra metade
os com o pólo Sul.
( ) b) As duas metades deixam de ser ímãs.
( ) c) Teremos duas partes que serão ímãs completos,
s
o com pólos Norte e Sul.
( ) d) Uma das partes ficará com o pólo norte eoadoutra perderá o magnetismo.
t
os
3 - Qual dos seguintes materiais não pode resultar num ímã?
( ) a) Ferro
ad
( ) b) Aço
r v
( ) c) Cobalto e
( ) d) Alumínio
es
. R
a pólos, Norte e Sul. Pelo que aprendemos, podemos
4 - Todos os ímãs possuem dois
dizer que as linhas dedforça que saem do pólo Norte sempre:
( ) a) se dirigem parazoapólo Norte de outro ímã.
( ) b) chegam ao pólo
o ri Sul do mesmo ímã.
t no espaço.
( ) c) se dispersam
u
a
( ) d) são infinitas.
o
nã
p ia
ó
C
124/109
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
16 Eletromagnetismo is.
r a
Introdução tromagnetismo. O eletromagnetismo
u to analisa o
conjunto de fenômenos associados à criação de
a
um campo magnético pela passagem de uma
Vimos, na lição anterior, que os campos s
elétricos não devem ser confundidos com corrente elétrica.
ito
re da Corrente
campos magnéticos, isto é, são fenômenos
diferentes. No entanto, sabemos que existe
di
1.1 Efeito Magnético
uma relação entre eletricidade e magnetismo,
pois a corrente elétrica que passa por um fio A
o s
descoberta da relação entre eletricidade
condutor tem a propriedade de produzir em e magnetismo
s coube ao físico dinamarquês
torno de si um campo magnético. Hans o
Christian Oersted (1777-1851). Antes
d entanto, já havia hipóteses sobre essa
dele,ono
Nesta lição veremos como esse campo
t motivadas pela coincidência entre os
relação,
magnético é produzido. Estudaremos tam-
s
oaspectos opostos (na eletricidade, as cargas
bém algumas leis que permitem prever sua
ad positivas e negativas; no magnetismo, os pólos
ação e a orientação das linhas de força, assimv norte e sul) e pelo fato de que, em ambos os
como o aspecto quantitativo dos fenômenos er fenômenos, os opostos se atraem e os iguais
envolvidos. e s se repelem.
. R
A experiência de Oersted, feita em 1820,
a
Procure memorizar as leis estudadas,
elas serão necessárias nas aplicações
pois
d práticas é ilustrada na figura 110.
de instrumentação. za Nesta experiência, quando a chave S é
r i Perpendicular
o
t seguintes assun-
Esta lição irá tratar dos
tos: au S
ã o
• A origem dos fenômenos eletromagnéticos.
Agulha
imantada
n e da mão esquerda.
• Leis da mão direita
p ia
• Fluxo magnético.
ó
C eletromagnética.
• Indução
• O que é fluxo magnético e como atua.
• Lei de Lenz. Fig 110 - Ao fechar S o campo criado pela corrente move
a agulha imantada
1. Eletromagnetismo
fechada, cria-se um campo magnético perpen-
O ramo da Física que estuda a interação dicular ao fio, em conseqüência da circulação
Cópia
entre não
campos autorizada.
elétricos e magnéticosReservados
é o ele- todosO os
da corrente. direitos
campo atua sobreautorais.
a agulha de
124/111
Instituto Monitor
Cópia nãouma
autorizada.
bússola, que se Reservados
posiciona de modo todos os direitos
a ficar perpendicular ao autorais.
fio, ou seja, paralela às linhas de força do campo. Vale observar
que o campo só existe enquanto a corrente circula pelo fio.
. R
da
iza
o r Fig 111
u t
a que o campo magnético que surge ao redor do con-
Observe
o possui uma orientação magnética (de norte “N” para sul
dutor
ã
“S”) definida em função do sentido da corrente (convencional)
n
no condutor.
pia
ó 1.2 Regra da Mão Direita
C
É necessário prever como é o campo criado por uma determinada
corrente. Para facilitar essa previsão, existe a Regra da Mão Direita.
124/112
Instituto Monitor
da
dutor. A indução só ocorre com o movimento, Linha
pois se trata de um fenômenoadinâmico. A de força
figura 113 ilustra o fato:
riz Fig. 114
Campo t
o
au
A quantidade de linhas de força de um campo
Fio em mo-
vimento que atravessa uma superfície pode ser medida tan-
o to em Tesla (T) quanto em Gauss (G). As duas
nã unidades são encontradas nas especificações
ia de produtos cujo princípio de funcionamento
óp
se baseia em campos magnéticos.
C Campo em 1.5 Lei de Lenz
Fig. 113 movimento
O físico russo Heinrich Lenz (1797 - 1878)
foi quem descobriu a relação existente entre o
sentido da corrente elétrica induzida em um
Fio
circuito e o campo magnético que a induziu.
A Lei de Lenz afirma que “quando uma cor-
Cópia não autorizada. rente
Reservados elétrica os
todos for induzida
direitos peloautorais.
movimento
de um condutor num campo magnético,
124/113
Instituto Monitor
Cópia
esta não
corrente autorizada.
terá um sentido tal que oReservados
campo todos os direitos
Para determinar o sentido autorais.
da força em
magnético por ela criado irá se opor ao mo- função do sentido da corrente e do campo,
vimento do condutor”. Veja a figura 115: usa-se a Regra da Mão Direita. Veja na figura
117 como podemos usar os dedos na posição
Campo magnético
indicada para determinar a força, o campo
e a corrente nas condições indicadas.
s.
B
Condutor
Movimento
F
a i B
r
to
Campo
I
auF
For
ça
Fig. 115
os
eit
e
nt
r
re
di
or
Quando o condutor se move no campo,
C
os
a corrente induzida cria seu próprio campo I
magnético que tende a se opor ao campo
atravessado, deformando-o. Isso significa os Fig. 117
s.
vando-se a temperatura de um ímã permanente até certo ponto,
ele perde as suas propriedades magnéticas. Essa temperatura,
ai
conhecida como Ponto Curie, varia conforme o material de que r
é feito o ímã.
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/115
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
5 - Pela regra da mão esquerda, que estabelece a relação entre as direções dos
vetores da corrente elétrica num fio, do fluxo magnético e da força que tende
a movimentar este fio, podemos dizer que:
( ) a) Os três vetores são paralelos.
( ) b) A força é paralela à corrente e perpendicular ao campo magnético.
( não
Cópia ) c) A corrente é paralela ao
autorizada. campo e perpendicular
Reservados todosà força.
os direitos autorais.
( ) d) Os três vetores são perpendiculares entre si.
○ ○ ○ ○ ○
124/116
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Corrente Alternada
17 e Sinais is.
r a
Introdução Na figura 118 ilustramos atforma o de onda
u
de uma corrente alternada senoidal, como a que
a
encontramos na rede residencial de energia.
Nos circuitos elétricos e eletrônicos, a s
corrente mais comum é a corrente alternada. Tensão (V) ito
re
Esse assunto já foi abordado na Lição 12, que
deverá ser retomada para um melhor aprovei-
d i
tamento do que virá a seguir.
o s
O fato é que a corrente alternada nem
o s t (s)
sempre segue os padrões que estudamos an-
teriormente. Isso significa que, nesta lição, o d
precisamos ir além.
t
os
Veremos agora correntes com outras for- d
mas de onda, quais as suas principais proprie-v
a
dades e como elas podem ser representadas. e r Fig. 118 - Tensão senoidal da rede de energia
Essas correntes, conhecidas como sinais, s
e são
encontradas numa série de equipamentos
. R
eletrônicos.
da 2. Outras Formas de Onda
a
seguintes assuntos: riz tratar dos
Esta lição tem como objetivo
Nos circuitos eletrônicos, além das cor-
to rentes contínuas e alternadas senoidais,
• O que é um sinal
a u encontramos correntes chamadas “sinais”.
• Corrente contínua pulsante Recebem esse nome porque podem transportar
o
nã
• Sinais retangulares/quadrados informações ou exercer uma função diferente
daquela de, simplesmente, levar a energia de
ia
• Sinais triangulares e dente de serra
um ponto a outro do circuito.
ó p
• Aplicações dos sinais
C Quando representados na forma de grá-
1. Corrente Alternada Senoidal ficos, os sinais resultam em figuras bastante
familiares. Assim, é comum que eles sejam
Na Lição 12 estudamos um tipo de cor- identificados pelas suas formas de onda, ou
rente em forma de senóide, produzida por dis- formas de representação: sinais retangulares,
positivos chamados alternadores. A corrente quadrados, triangulares ou senoidais são ter-
alternada senoidal é a mais comum na maioria mos que se referem à forma de onda, ou seja,
dos aparelhos elétricos e eletrônicos. à representação da maneira como eles variam
Cópia não autorizada. Reservados todos
conforme os direitos autorais.
o tempo.
124/117
Instituto Monitor
Cópia
2.1 não
Corrente autorizada.
Contínua Pulsante Reservados todos
Observe osos direitos
ciclos ativos que autorais.
indicam, em
cada ciclo, por quanto tempo temos corrente
Um tipo de corrente encontrada em mui- e quanto tempo não.
tos aparelhos é aquela em que temos apenas
os semiciclos positivos de uma senóide, os 2.3 Sinais Dente de Serra e Triangula-
quais podem estar separados ou juntos, con- res
forme mostra a figura 119.
124/118
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
Fig. 122
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
a d
r v de serra servem para gerar ima-
Os sinais triangulares e dente
se
gens em televisores e monitores de vídeo, determinando o
sincronismo e a varredura e destas imagens.
R
. mais é que o processo segundo o qual um
A varredura nada
feixe de elétrons d
a
desenha uma imagem na tela de um monitor de
a
riz
vídeo ou TV. Na figura 123 damos uma idéia de como os sinais den-
to
te de serra produzem
lando a varredura.
as imagens na tela de um televisor, contro-
au
ã o Linhas
traçadas
n
pia
ó
C Ponto
Cinescópio
luminoso
124/119
Instituto Monitor
Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.
s.
gia quanto informações, por isso são chamadas de sinais.
• Os sinais podem ter formas de onda retangulares, triangulares e
ai
dente de serra. r
uto
Saiba mais
a
o s
it
1. O que significa dizer que um sinal é “quadrado”?
Dizer que um sinal é “quadrado” não equivale a uma r e verdade
i
científica, pois as dimensões da figura são dadasdem unidades
s vertical, “ten-
diferentes: no eixo horizontal, temos “tempo” e no
são” ou “corrente”. Uma figura é “quadrada”o quando as dimen-
o
sões se referem à mesma unidade e aos mesmoss valores. No en-
tanto, costuma-se dizer que um sinal édquadrado quando seu
ciclo ativo é de 50%. to
s
2. O que significa exatamente ciclooativo?
a d
v dois níveis de corrente ou ten-
Para um sinal retangular, temos
r
são: um representa tensãoeou corrente nula, o outro significa um
determinado valor fixo.sO tempo em que temos o sinal no valor
e
fixo, ou seja, em queRo circuito está “ativo” em relação ao ciclo
. o ciclo ativo. Este ciclo costuma ser re-
completo, é justamente
a
presentado porduma porcentagem.
iza
r
3. O que é varredura?
o
u
A imagemt na tela de um cinescópio (televisor ou monitor de vídeo)
a
é desenhada quando um feixe de elétrons “varre” a tela, produ-
o
zindo linhas. Estas linhas, com claros e escuros para uma ima-
nãgem em branco e preto, são produzidas da esquerda para a di-
pia reita e de cima para baixo. Por isso, ao nos referirmos ao proces-
so de produção das imagens nos televisores e monitores, usamos
ó o termo “varredura”.
C
124/120
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos s.
ai
r
to
1 - Qual a diferença básica entre corrente contínua e corrente contínua pulsan-
u
te?
a
( ) a) As duas circulam sempre no mesmo sentido e intensidade, mas em direções
s
diferentes.
( ) b) Uma tem sinal contínuo pulsante e a outra inverte o sentidoito de circula-
ção. ire
( ) c) A corrente contínua circula sempre no mesmo sentido d e intensidade. Já a
corrente contínua pulsante circula sempre no mesmo
o s sentido, mas varia
de intensidade. s a corrente contínua pul-
o
( ) d) Enquanto a corrente contínua varia de sentido,
d
sante muda de intensidade.
to
os
2 - Abrindo e fechando um interruptor rapidamente, a intervalos regulares, ge-
ramos que tipo de sinal num circuito?d
( ) a) Sinal alternado senoidal va
( ) b) Sinal retangular e r
( ) c) Sinal contínuo
es
( ) d) Sinal triangular
. R
3 - Ligando, na saída de umd a gerador, um aparelho (osciloscópio) que nos permita
visualizar a formazdea onda da corrente, temos a imagem mostrada na figura
ri
124. Podemos afirmar que a corrente que este gerador está fornecendo a um
t
circuito externoo é:
a u
o
nã 10
ia
Fig.p124 0
ó
C - 10
( ) a) Contínua pura
( ) b) Contínua pulsante
( ) c) Alternada senoidal
( ) d) Alternada triangular
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/121
Instituto Monitor
Cópia
4 -não autorizada.
O tempo Reservados
que um sinal retangular todos
mantém a tensão mais os
alta édireitos autorais.
o mesmo que ele
mantém a tensão mais baixa, conforme mostra a figura 125. Podemos dizer
que:
t1
(alta)
s.
Fig. 125
t2
(baixa) ai
r
to
t1 = t 2
124/122
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Medidas em Corrente
18 Alternada is.
r a
Introdução
u to alterna-
Observe que a tensão ou corrente
das não possuem um valor fixo, isto é, variam
a
constantemente. Essa característica faz com
Os cálculos e conceitos relacionados à cor-
que seja impossível falar
s
o na sua medida da
rente alternada são fundamentais para o desen-
it
forma como fazemos para as correntes e ten-
volvimento de projetos em eletrônica. Com eles
sões contínuas. ir
e
é possível prever os limites de funcionamento e
o consumo de energia de muitos equipamentos, d
além do comportamento de dispositivos con- Nesse
os
caso, dizemos que, a cada instante,
trolados por esses equipamentos. a tensão tem
s umdessevalor denominado instantâ-
d o
neo. O cálculo valor só é necessário em
to
Esta lição tem como objetivo tratar dos algumas aplicações específicas.
seguintes assuntos:
o s No entanto, precisamos medir os efeitos
• Energia numa senóide
ad de uma corrente alternada, o que nos leva a
• Valores-limite
r v expressar sua intensidade de diversas formas.
• Como medir a corrente alternada senoidal
s e Já vimos algumas delas em lições anteriores,
porém sem entrar em detalhes. Vamos agora
e
• Conceitos de ciclo e período
. R nos aprofundar um pouco mais no assunto.
d a médio
• Valor de pico, valor pico a pico, valor
1.1 Valores de Pico
e valor eficaz
a
• Período e freqüência riz Os primeiros valores que nos interessam refe-
to rem-se aos pontos máximo e mínimo que a corren-
1. Medidas da Corrente au Alternada te atinge a cada ciclo. Temos, então, os chamados
valores de pico, que tanto podem ser positivos
ã
Você já conhece
o a forma de onda das como negativos, como mostra a figura 127.
n
correntes produzidas por alternadores. É a
ia na figura 126.
senóide, ilustrada
V ou A
p
Amplitude (Vóou A)
C Pico
positivo
t (s)
Tempo
(s) Pico
Pico-a-pico
negativo
124/123
Instituto Monitor
Cópia
Entre onão autorizada.
pico positivo Reservados
e o pico negativo, todos
mean square”,os direitos
sendo autorais.
por isso abreviado por
podemos indicar o valor pico a pico. Repre- RMS. O valor RMS é obtido dividindo-se o
sentamos estes valores como Vp+, Vp-, Vp ou, valor de pico pela raiz quadrada de 2, que é
ainda, para o valor pico a pico, Vpp. aproximadamente 1,41.
. R
médio como mostra a figura 130, elevam-se para
Fig. 128 t o
au
o
Mas mesmo a média das tensões não cor-
ã
responde a uma indicação apropriada para
n
determinadas aplicações, principalmente
ia
para que envolvem potências. Afinal, como
p
ó
calcular o valor da corrente contínua que,
C
aplicada a um resistor, fizesse com que ele
dissipasse a mesma quantidade de calor que
um outro resistor alimentado por uma tensão
alternada?
124/124
Instituto Monitor
od
t
o s
T
a d
r v f = freqüência
e f= 1
Periodos T
e
. R Fig. 131
d a
a
riz eé éo medida
A freqüência
em cada segundo
número de ciclos que a corrente completa
em Hertz (Hz). O período é o tempo
necessário
o
t para se completar um ciclo completo. O período é me-
a
dido emu segundos (s).
ão
n Freqüência e período se relacionam de uma forma bem defi-
ia nida: a freqüência é o inverso do período ou:
óp f= 1
C T
Onde:
f é a freqüência em Hz
T é o período em segundos
124/125
Instituto Monitor
Cópia não
Observe autorizada.
que, à ReservadosNo
medida que a freqüência todos
Brasil, aos direitos
corrente autorais.
alternada tem uma
aumenta, o período se torna menor. Na figura freqüência de 60 Hz, mas há países onde
141 é possível observar quanto dura o perío- a freqüência é de 50 Hz. Quando ligamos
do (ou ciclo) de um sinal de 60 Hz. um aparelho de 50 Hz numa rede de 60 Hz,
a gravidade dos problemas que aparecem
depende do seu princípio de funcionamen-
to. Equipamentos que dependam de mo-
is.
tores e transformadores podem ter apenas
um aquecimento maior ou a velocidade
r a
alterada. Já equipamentos eletrônicos
to
t(s)
que são sincronizados pela rede podem ter
au
problemas mais sérios, como relógios que
s
atrasam, instrumentos que não indicam
o
T= 1 s
e it
valores corretos, etc.
ir energia na forma de
60
2. Por que recebemos
Fig. 132 d
corrente alternada? Não seria mais fácil
os contínua?
usar corrente
Definimos um semiciclo ou meio ciclo
Comoosas correntes contínuas não “pas-
como metade de um ciclo completo.
d pelos transformadores, seria difícil
sam”
o
Para você lembrar
talterar seus valores desde o processo de
124/126
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/127
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
19 Galvanômetros is.
r a
Introdução o
1. Instrumentos Digitais e tAnalógicos
○
u
○
a
○
s
○
Uma boa parte dos instrumentos de medi- A eletricidade pode ser medida. Podemos
o
○
t
○
das elétricas se baseia num único tipo de indi- medir tensões, correntes, resistências e mui-
i
○
cador: o galvanômetro. Este instrumento tas outras grandezas.
r e Para esta finalidade, uti-
○
di e digitais.
○
analógico é encontrado em equipamentos in- lizamos principalmente dois tipos de instru-
○
○
dustriais e comerciais, ou mesmo em automó- mentos: analógicos
os
○
veis e barcos.
○
s
○
o
○
d
○
r v
○
tipos de galvanômetros, com ênfase no tipo e de das possibilidades de erro de leitura, mas os
○
ad aplica-
○
t
○
a
○
ã
○
n funciona um galvanômetro
○
• O que é e como
○
• Galvanômetros
móvel óp
○
lição 16.
○
○
• Erros de leitura
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/129
Instituto Monitor
Cópia não
Na figura 133autorizada. Reservados
temos uma ilustração de 2.1 todos os direitos
Sensibilidade autorais.
do Galvanômetro
como é aproveitado o efeito magnético na
construção de um galvanômetro. A força que movimenta o ponteiro in
dicador de um galvanômetro depende de
diversos fatores, como o número de voltas
de fio da bobina e sua resistência, além da
intensidade do campo do imã permanente
que o envolve.
is.
r a
A sensibilidade de um galvanômetro é
o
definida pela intensidade dat corrente que
leva o ponteiro até o final a
u
da escala, ou seja,
a corrente máxima quesele pode medir, co
nhecida como “corrente
ito de fundo de escala”.
re caro)deofundo
Quanto menor a corrente
mais sensível (e imais
de escala,
galvanômetro.
d
A figura 134 exemplifica a escala de um
s
o que poderá medir qualquer
galvanômetro,
correntesentre 0 e a corrente de fundo de
d
escala.o
to
os
Uma bobina é montada num eixo com ad
uma suspensão e molas que controlam sua v
movimentação. Ligado à bobina, um pontei e r
s
ro se desloca sobre uma escala. Quando aecor
. R imã,
rente circula pela bobina, o campo magnético
criado interage com o campo deaum
surgindo então uma força que tende
a d a girar
a bobina. Como a mola se opõe,
do movimento e o deslocamento riz doamplitude
a
ponteiro
o
na escala vão depender tda intensidade da
au
corrente. Em outras palavras, o movimento
ã o
do ponteiro é proporcional à intensidade da
corrente. Este tipo de aparelho é conhecido Os galvanômetros possuem escalas gra
n
como “galvanômetro de bobina móvel”. duadas lineares, isto é, escalas em que as
ia
ó
Um outro
p tipo de galvanômetro, menos
divisões são feitas de maneira uniforme, em
partes iguais. Existem também escalas não
comumC e menos preciso, é o galvanômetro de lineares, em que as divisões não são unifor
ferro móvel. Neste tipo o que temos é uma mes, podendo seguir padrões logarítmicos.
peça de ferro sendo atraída por um campo
magnético e movimentando um ponteiro, A leitura da corrente indicada por um
mas o princípio de funcionamento ainda é o galvanômetro é feita pela posição do pontei
efeito magnético da corrente. ro sobre a escala. Na figura 135 mostramos
124/130
Instituto Monitor
Cópia nãoalguns
autorizada. Reservados
tipos de escalas todos
encontradas nos os direitos
galvanômetros, com a autorais.
indicação do seu valor de “fundo de escala”.
is.
r a
uto
a
os
e it
ir
Escalas lineares Escalas não lineares
d
os
Fig. 136
pia
ó M
C
124/131
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Escala
Valor correto
lido por B Valor errado
Erro lido por A
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Fig. 139
124/132
Instituto Monitor
○
○
alinhado com o instrumento. Se isso não ocor- ças delicadas e até mesmo suspensão por
○
○
rer, leremos um valor “ao lado” do real e não mancais com rubis, para diminuir o atrito
○
o real. e torná-los mais precisos. Por esse motivo
○
○
eles devem ser tratados com muito cuida-
○
○
Alguns instrumentos possuem escalas do. Batidas, quedas podem danificar de
○
espelhadas, de modo a facilitar o alinhamen- modo irreversível esses instrumentos.
○
.
○
to do observador no momento da leitura e as-
is
○
sim evitar erros. Usamos a imagem do pon-
a
2. Por que os instrumentos digitais tendem a
○
ser mais usados atualmente? r
○
teiro no espelho, alinhando-a com o próprio
to
○
○
ponteiro, de modo a saber quando estamos na
u
○
Os instrumentos digitais tornam-se a cada
posição correta de leitura. a
○
dia mais baratos e mais fáceis de fabricar,
s
○
○
to
substituindo os analógicos numa grande
○
Para você lembrar
i
○
quantidade de aplicações. A tendência é
e tenhamos este tipo de
○
• Galvanômetros são instrumentos que me- r
que cada vez imais
○
dem a intensidade de correntes. d muitos dos quais já incluin-
○
instrumentos,
○
do em seu
○
s
o interior os circuitos de
vel e o de ferro móvel.
s
processamento das grandezas que devem
○
o
○
to
○
o
○
a
○
• Os erros podem ocorrer tanto pela impre- r lições, mas por ouvir falar deles você já
○
e
○
cisão natural do instrumento como pela s pode ter alguma curiosidade e se adiantar.
○
a
○
z
i ter com os
○
auinstrumentos muito
todo profissional da eletricidade e eletrô-
○
○
o
delicados, verdadeiros instrumentos de re-
○
nã
○
○
○
ia
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/133
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
( ) c) os ã
o
( ) b) o galvanômetro B é mais sensível que o A.
dois galvanômetros têm a mesma sensibilidade.
n
( ) d) nenhum dos dois galvanômetros pode medir uma corrente de 150 uA.
ia
5ó-pAlguns galvanômetros usados em instrumentos de precisão, tais como
C multímetros, termômetros e outros de uso industrial possuem um espelho na
escala. Este espelho tem a finalidade de:
( ) a) aumentar a precisão.
( ) b) ajudar a evitar os erros de paralaxe na leitura.
( ) c) tornar mais visíveis os números da escala.
( ) d) ajudar na leitura no escuro.
124/134
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
20 Amperímetros is.
r a
Introdução Para medir correntes maiores,
u to ou seja,
usá-los como amperímetros, precisamos de
a
recursos especiais, pois se forem usados dire-
Na lição anterior, estudamos que boa par-
tamente, ou podem queimar,
s
o ou a agulha pode
te dos instrumentos de medidas elétricas se
it
bater violentamente contra o fundo de escala,
re
baseia num único dispositivo: o galvanômetro.
Com ele podemos construir instrumentos ca-
d i
danificando sua estrutura mecânica.
pazes de medir correntes, tensões, resistências
1.1 O Shunt s
e muitas outras grandezas elétricas. o
s
Parao podermos medir correntes maiores
Nesta lição vamos estudar a aplicação do
galvanômetro nos instrumentos medidores do o
quedas alcançadas pelo galvanômetro, deve-
de corrente, conhecidos como amperímetros. most ligar em paralelo com ele uma resistência
Veremos como eles são construídos e quais os baixo valor que desvie o excesso de corren-
de
os cálculos necessários para garantir o seu d te. Esta resistência é denominada shunt.
funcionamento correto. va
e r Na figura 139 mostramos como um galva-
Esta lição tem como objetivo tratar e sdos nômetro com fundo de escala de apenas 1 mA,
seguintes assuntos:
. R ligado em paralelo a um shunt, pode ser usado
para medir correntes de até 10 mA.
a
• Como medir correntes com um galvanôme-
d
tro
za I = 10mA M
• O que é a resistência de ri derivação ou Ro
shunt to
au que deve ter um
• Como calcular a resistência 1 MA 0 - 1 MA
o
shunt para uma aplicação
• Como evitar a nãqueima do amperímetro ao
usá-lo
pia
ó
• O galvanômetro como medidor de corrente 9 MA
C Fig. 140
124/135
Instituto Monitor
Cópia
medida de não autorizada.
corrente. Basta desviar o Reservados
excesso todos
Queremosos direitos
calcular qual deveautorais.
ser a resis-
○
○
de corrente por eles. Na prática, os shunts tência de um shunt (Rs) para que a nova cor-
○
○
são resistências de valores muito baixos, da rente de fundo de escala seja I. Observe que,
○
ordem de fração de ohm e normalmente feitos pelo shunt, passa uma corrente Is que vale
○
○
até com pedaços de fio ou barras de metal. I - Io, e que sobre ele aparece a mesma ten-
○
○
são que aparece sobre o instrumento, a qual
○
Na figura 140 temos dois tipos de shunts vamos chamar de V. Nosso problema é cal-
○
s.
○
encontrados nos amperímetros. cular Rs.
i
○
a V que
○
r
○
Começamos por calcular a tensão
to como so-
○
○
aparece tanto sobre o instrumento
u
○
bre o shunt. Pela Lei de Ohm, a esta tensão é:
○
s
○
○
o
V = Ro × Io
it
○
○
e
○
Ora, como airtensão V também aparece
○
ds), e como conhecemos a cor-
○
○
sobre o shunt (R
○
s
o deve desviar (I - Io), fica fácil
rente que ele
○
o
○
d
○
toRs = (I-IVo)
○
○
Fig. 141
○
s
○
o
○
d
○
Obs.: lembre-se de que é necessário obser- a Veja que, se substituirmos V por Ro × Io,
○
vanômetro à corrente elétrica, a fim dee culo que eventualmente o aluno pode memo-
○
s
○
R
○
d
○
(R × Io)
O cálculo de um shunt nãozéadifícil e nem
Rs = o
○
i A simples
○
(I - Io)
r
○
o
exige a memorização de fórmulas.
○
Onde:
Vamos a um exemplo.au
○
○
o fundo de escala é Io e
um galvanômetro cujo Rs é a resistência do shunt
○
ã
○
n
que tem uma resistência interna Ro. Ro é a resistência do galvanômetro
○
○
ia
Io é o fundo de escala do galvanômetro
○
Io p
I é o novo fundo de escala
○
ó
○
G I
C Ro
○
○
de escala de um galvanômetro.
○
○
○
Fig. 142
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/136
Instituto Monitor
Cópia não• Os
autorizada. Reservados
shunts são resistências todos
de valores muito os direitos autorais.
baixos.
• O cálculo de um shunt pode ser feito com base na Lei de Ohm
Saiba mais
s.
sas para a integridade do galvanômetro?
De fato, é preciso ter um cuidado redobrado com a conexão dos
ai
shunts nos circuitos, pois em alguns casos eles podem ser per- r
corridos por correntes de vários ampères. Se eles abrirem ou
uto
tiverem algum problema, o galvanômetro pode queimar imedia-
a
s
tamente. Em muitas aplicações, os circuitos são protegidos por
o
it
fusíveis ou outros recursos que impedem que os galvanômetros
queimem sob essas condições.
r e
2. De que modo o shunt influi na precisão da medida? di
os apenas do
A precisão da medida de uma corrente não depende
galvanômetro, mas também do shunt, que s
o é uma resistência de
d da faixa de tolerân-
precisão. Sua resistência deve estar dentro
cia do próprio galvanômetro com queto vai ser usado.
o s
3. Os shunts são usados em outras
amperímetros? ad aplicações além dos
r v
s
cuito em que seja preciso
e desviare sempre
Sim, shunt significa “derivação” que tivermos um cir-
uma corrente, este circuito
ede shunt. Existem muitas aplicações em
recebe a denominaçãoR
que isso ocorre. .
da
iza
o r
u t
a
o
nã
pia
ó
C
124/137
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ad
o aparelho.
( ) d) A indicação dezcorrente ocorre normalmente.
ri
o
t de um galvanômetro é 1mA. Para medir correntes de até 1
4 - O fundo de escala
au
ampère usando este instrumento, o que devemos fazer?
124/138
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
21 Voltímetros is.
r a
Introdução 1.1 A Resistência Multiplicadora
u to
a do que a ten
Após estudar os amperímetros, vamos Para medir tensões maiores
são máxima alcançada
s
o pelo galvanômetro,
tratar de mais uma aplicação para o galvanô
metro, agora nos instrumentos medidores de devemos ligá-lo eme it a uma resistência de
série
tensão, ou seja, os voltímetros. O voltímetro valor elevado queirlimite a corrente ao valor
é composto por um galvanômetro de bobina de fundo de escala d desejado. Esta resistência é
móvel, mais alguns componentes, e possui uma conhecida como s
o resistência multiplicadora.
grande variedade de aplicações. s
Na o figura 142 mostramos a ligação, em
Esta lição irá tratar dos seguintes assun
d uma resistência multiplicadora e um
série,ode
tos:
t
galvanômetro. Dessa forma um instrumento
o s
que tem fundo de escala de apenas 1 mA pode
• O galvanômetro como medidor de tensão d
a ser usado para medir tensões de até 10 V.
• A resistência multiplicadora
r v R
• Calculando resistências multiplicadorase
es
• Cuidados com o emprego do voltímetro
. R
1. Voltímetros d a G
10V
za
Vimos na lição anteriorrique os galvanô 0 - 1 mA
metros só podem ser usados o
t para medir cor
rentes e tensões muito u
a pequenas. Também
n
partir de um galvanômetro. Fig. 143 - Usando um galvanômetro de 0 - 1MA como val-
ia tímetro de 0 - 10V
Para ó
p
medir tensões numa faixa de valores
C usamos o voltímetro, que nada
mais ampla, As resistências multiplicadoras permitem
mais é que um galvanômetro associado a al que galvanômetros de qualquer fundo de es
guns recursos especiais. Se um galvanômetro cala sejam usados para a medida de tensão.
for usado diretamente para esse fim, ou pode O valor das resistências multiplicadoras cos
queimar, ou o ponteiro pode bater violenta tuma ser muito alto, da ordem centenas ou
mente contra o fundo de escala, provocando milhares de ohms, dependendo da tensão que
danos à mecânica do aparelho. desejamos medir.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/139
Instituto Monitor
Cópia não
Na figura 143autorizada. Reservados
temos o aspecto da liga todos
Queremosos direitos
calcular autorais.
qual deve ser a re
ção entre a resistência multiplicadora e um sistência multiplicadora para que ele possa
galvanômetro. medir tensões de V volts. Devemos fazer
com que circule pelo circuito uma corrente
Io quando a tensão aplicada for V. Como a
resistência total é dada por R + Ro, basta
aplicar a lei de Ohm:
R + Ro = V is.
Io r a
uto
Isolando R temos: a
os
Io eit
R = V - Ro
d ir
Exemplificando o cálculo: temos um
os de 1 mA de fundo de escala e
galvanômetro
s interna Ro = 50 ohms. Queremos
resistência
o
usá-lo como um voltímetro de 0 - 1 V. Qual
1.2 Calculando Resistências o
deve
dser o valor da resistência multiplica
Multiplicadoras
t
dora?
os
O cálculo de uma resistência multiplica ad R = ?
dora não é difícil e nem exige a memorização v
de fórmulas. A simples aplicação da Lei de er Ro = 50 ohms
Ohm resolve o problema. es V=1V
. R Io = 0,001 A (1 mA)
d
com fundo de escala Io e resistência
a interna
Na figura 144 temos um galvanômetro
o ri Ro R = 1 - 50
R
t
au
0,001
R = 1000 - 50
o
nã R = 950 ohms
124/140
Instituto Monitor
Saiba mais
s.
1. Na medição de altas tensões, não há perigo de sobrecarga nos
voltímetros?
ai
Sim, o perigo de sobrecarga existe, por isso mesmo é preciso r
bastante cuidado com a conexão dos voltímetros quando se tra- t
o
balha com altas tensões (acima de 500 V). Para certos tipos a
u
de
instrumentos, são usados resistores multiplicadores de altasten-
ito
são ou diversos deles em série para aumentar a tensão máxima
suportada pelo conjunto.
ire
d
s
2. A resistência multiplicadora influi na precisão do voltímetro?
o
s
Assim como o shunt em relação aos amperímetros, a resistência
o devendo por isso
multiplicadora influi na precisão do voltímetro,
d
to
ser de precisão. O valor de sua resistência deve estar dentro da
faixa de tolerância do próprio galvanômetro com o qual ela vai
ser usada. o s
a d
3. A inversão da polaridade navmedição de tensões contínuas pre-
judica o instrumento? e r
s
Nos galvanômetros emegeral, a inversão da polaridade faz o pon-
teiro se movimentar. Rem sentido contrário, podendo danificar o
aparelho. Ainda a
te torto, por a d que o dano
exemplo),
seja pequeno (um ponteiro levemen-
pode interferir na precisão das leituras.
Atualmente
rizexistem instrumentos que detectam a polaridade
o evitando assim usos indevidos.
da medição,
t
au
ã o
n
pia
ó
C
124/141
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ad
aparelho.
( ) d) A indicação dezcorrente ocorre normalmente.
ri
o
t de um galvanômetro é 1mA. Para medir tensões de até 10
4 - O fundo de escala
au
volts usando este instrumento, o que devemos fazer?
ã
( ) b) Devemos
o usar uma resistência multiplicadora que limite a corrente do cir-
( ) a) Não é possível usar este instrumento.
124/142
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
22 Ohmímetros is.
r a
Introdução
uto
a
Depois de aprendermos a medir corrente
os
e tensão utilizando um galvanômetro, a ter-
ceira aplicação que vamos estudar para esse eit R
r
di
instrumento é nos medidores de resistências
elétricas, os ohmímetros. Veremos como eles
são calculados e construídos, como utilizá-los os
e quais os cuidados que esse uso requer.
os
Esta lição tem como objetivo tratar dos od
A agulha não se move
seguintes assuntos:
t Fig. 146
s
• O galvanômetro como medidor de resistên- do Para medir resistências, precisamos de
cias
va uma fonte de energia que forneça a corrente
• O circuito do ohmímetro er de prova e também de um resistor que limite a
corrente que circula pelo galvanômetro, caso
e s
• Calculando os componentes de um ohmíme- a resistência medida seja zero. Devemos, por-
tro
. R tanto, ligar em série com o galvanômetro uma
d a
• Cuidados com o emprego do ohmímetro
resistência e uma fonte de energia elétrica,
como, por exemplo, uma pilha.
a
1. Ohmímetros riz Na figura 146 ilustramos a configuração
to básica de um medidor de resistências, ou oh
au e o voltímetro,
Como o amperímetro mímetro.
124/143
Instituto Monitor
pia G
P R
ó R = Ro + R
C Fig. 148
Ajuste de nulo
+
Observe que no meio da escala temos V
metade da corrente do instrumento. O valor
indicado neste ponto corresponde a uma
resistência igual ao valor da resistência do
instrumento, mais a resistência usada para
Cópia não autorizada. Reservados
limitar a corrente.
todos os direitos autorais.
Fig. 150
124/144
Instituto Monitor
Cópia não
Quando não seautorizada. Reservados
consegue mais o ajuste de todos os direitos autorais.
Isolando R:
nulo com esse procedimento, é porque a pilha
está fraca demais para ser usada. R = V - Ro
Io
1.3 Cálculo de Ohmímetros
A figura 151 demonstra como se chega a
O cálculo do resistor de um ohmímetro essa formulação.
não é difícil e nem exige a memorização de
s.
fórmulas. A simples aplicação da Lei de Ohm Ro R
ai
resolve o problema. r Rx = 0
u to
Na figura 150 temos um galvanômetro aSérie
com fundo de escala Io e resistência inter- + Io
os
na Ro. Queremos calcular qual deve ser a
resistência ligada em série para que, com V
eit
r
uma pilha de V volts, ele funcione como um
ohmímetro. di
Io os
os Fig. 152
Ro R d
toVamos agora a um exemplo: qual deve
osser a resistência de um ohmímetro alimen-
ad tado por uma pilha de 1V, composto por um
+
r v galvanômetro de 1 mA e resistência interna
V
s e de 50 ohms?
e
. R Temos:
da Ro = 50 ohms
a
Fig. 151
riz R=?
Também desejamos saberto qual é o valor V=1V
da resistência que está u
a sendo medida quan- Io = 0,001 A (1 mA)
do a agulha está o no meio da escala (este
procedimento pode
nã ser repetido para outros Aplicando a fórmula:
pontos da escala a fim de calibrá-la). Nosso
ia
problema é calcular
p R1. R = 1 - 50
ó 0,001
C
Aplicando a Lei de Ohm, basta calcular R = 1000 - 50
para R um valor que, somado à resistência do
R = 950 ohms
instrumento, deixe passar a corrente Io pelo
instrumento quando a tensão aplicada for V.
Para determinar qual o valor da resis-
tência que teremos na metade da escala, ou
Pela Lei de Ohm, R será dado por:
seja, o valor de Rm quando a corrente for de
0,0005 A ou 0,5 mA, basta aplicar mais uma
R + Ro = V
Cópia não Io
autorizada. Reservados
vez todos os direitos autorais.
a Lei de Ohm:
124/145
Instituto Monitor
Cópia
Como anão autorizada.
resistência Reservados
do instrumento (950 + todos
Saiba mais os direitos autorais.
○
○
50 = 1 000 ohms) mais a resistência medida
○
○
Rm devem deixar passar 0,0005 A pelo ins- 1. Há perigo de sobrecarga para o ohmímetro
○
trumento de 1 V, temos: quando medimos resistências de um apa-
○
○
relho que esteja ligado à rede de energia?
○
1
Rm + 1000 =
○
0,0005 Sim! E muito! As medidas de resistências
○
○
s.
devem ser feitas sempre com os aparelhos
○
Rm = 2000 - 1000
i
○
desligados. A única corrente que deve es-
a
○
Rm = 1000 ohms
r
tar passando pela resistência em teste é a
○
to
○
fornecida pela pilha do instrumento. Qual-
○
Este é o meio da escala do instrumento, u
quer outra corrente pode não só afetar o
○
a
○
que ficará como ilustra a figura 152. resultado da medida como danificar o ins-
s
○
○
trumento.
o
it
○
Meio da escala
○
e
○
2. De que modo ra resistência interna influi
i
○
na precisão d
○
da medida?
○
○
○
o
A precisão sde um ohmímetro não depende
s dos galvanômetros, mas também
○
apenas
das o
○
o
○
Fig. 153
d
○
se
○
○
• A escala do ohmímetro é “ao a zados, por isso o modo como as pontas de pro-
○
contrário”.
z
ri
○
• No ohmímetro, correnteomáxima
○
a
○
• É preciso zerar o o
ohmímetro antes de usá-
○
lo.
n pontas de prova dos ohmímetros têm cores
○
○
• Para calcular
óp a Lei de Ohm.
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/146
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/147
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
23 Multímetros - I is.
r a
Introdução 1. Os Multímetros to
○
u
○
a
○
s
○
Estudamos nas últimas lições que boa parte Conforme estudamos nas lições anteriores,
o
○
it
○
dos instrumentos analógicos de medidas elé- os galvanômetros podem ser usados para medir
○
tricas se baseia num único tipo de indicador: o e
correntes, tensões e resistências, servindo de
r
○
di
○
galvanômetro. Com o galvanômetro podemos base para a construção de três tipos de instru-
○
○
construir instrumentos que medem correntes, mentos diferentes: amperímetros, voltímetros
os
○
s
○
zas elétricas.
o
○
d
A idéia de usar um único galvanômetro
○
o
○
galvanômetro, mas com recursos para medir o multímetro, ou multiteste, ou VOM (de Volt-
○
d
○
r v
○
seia o multímetro.
se 1.1 O Multímetro Analógico
○
○
e
○
R
○
a
tro fazem dele um instrumento indispensável multímetro analógico.
○
iz
○
o
cipais tipos de multímetros analógicos e apren-
○
t adequada.
○
a
○
○
nã
○
seguintes assuntos:
○
○
i
• Os principaisa tipos de multímetros analógi-
○
óp
○
cos
○
C interno do multímetro
○
• O circuito
○
○
○
Fig . 154
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/149
Instituto Monitor
Cópia não
Esse tipo autorizada.
de instrumento Reservados
possui um gal- todos
Na figura os
155 direitos autorais.
temos exemplos de como
vanômetro de grande sensibilidade com esca- os fatores de multiplicação das escalas de
las calibradas para as diversas medidas que resistências devem ser considerados.
ele pode realizar. Os multímetros reúnem em
seu interior circuitos de amperímetros com
diversos shunts, voltímetros com diversas
resistências multiplicadoras e ohmímetros.
.R
têm sempre cores diferentes, vermelha e que vai até 15 devem ser multiplicados por
preta, justamente para facilitar a a
indicação 10. Por exemplo, na escala reproduzida na
ad e cor-
de polaridade nas medidas de tensões figura 156, quando o ponteiro pára em 12, a
rentes contínuas.
riz medição é de 120 volts.
1.3 Qualidade dos Multímetros
1.2 Fatores de Escala t
o
au
De acordo com
ã o a função selecionada,
por exemplo, ohms para medir resistências,
n
a leitura é feita levando-se em conta que as
ia fatores de multiplicação.
escalas possuem
p
ó se lemos uma resistência com
Por exemplo, Fig. 157
C
a chave seletora em OHMS x 100, todos os
valores lidos nessa escala de resistência de-
vem ser multiplicados por 100. Assim, se o A qualidade de um multímetro depende
ponteiro indicar 3, na realidade estaremos de diversas características que serão estuda-
lendo 300 ohms. das nesta e em lições futuras. Uma delas é
124/150
Instituto Monitor
aCópia não
quantidade autorizada.
de escalas Reservados
que o instrumento todos os direitos autorais.
Maior precisão
○
○
possui.
○
○
○
Para fazer as leituras com maior facili-
○
○
dade, devemos escolher a escala de modo que
○
○
a agulha se movimente numa posição “con-
○
fortável” de leitura, ou seja, não muito pró- Fig. 159
○
s.
○
xima dos extremos, principalmente para a
i
Por exemplo, se vamos medir um resistor
○
escala de resistências nos valores mais altos,
a
○
de 10 kohms, usamos a escala x10 ou x 100,
r
○
caso contrário teremos dificuldades em ler
to
○
de modo a obter uma leitura na faixa central.
○
os valores.
u
Para um resistor de 470 k, usamos a faixa
○
a
○
x100k, ou x1k, ou mesmo x10k, se o
s
○
Um multímetro de boa qualidade terá di-
○
o
multímetro a possuir.
it
○
versas escalas de resistências, tensões e cor-
○
rentes. Veja na figura 157 dois multímetros e
○
ir
Para um resistor de resistência muito
○
comerciais: um de baixo custo, com poucas
d 10
baixa, por exemplo, ohms, usamos a faixa
○
○
escalas, e outro mais caro, com mais escalas. ○
s
x1. Se o multímetro não a possuir, usamos a
faixa x10. o
○
s
○
o
○
d
○
o
○
d b)Zere a escala.
○
a
○
v
○
r
○
es
feita ou, pelo menos, desligue um dos ter-
○
○
.
○
d
○
iz
○
2. Medindo Resistênciaorcom o
e) Se a leitura não ocorrer em ponto apropri-
○
○
au
Multímetro
○
○
o
○
nã
Para a medição de resistências com o dida é feita para o caso de um resistor co-
○
○
p
○
C
○
seja a mais
○
Escolher
tral da escala, com exceção dos casos de re-
○
escala
○
Zero
Veja na figura 158 quais as regiões da escala
○
○
Fig. 160
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/151
Instituto Monitor
Cópia nãoPara
autorizada.
você lembrar Reservados todos os direitos autorais.
• Para medir resistências, correntes e tensões, dispomos de um
instrumento único com todas essas funções, o multímetro.
• O multímetro analógico pode ter suas funções selecionadas por
uma chave seletora ou por outros dispositivos menos comuns.
• A qualidade de um multímetro é dada, entre outros fatores, pelo
número de escalas.
is.
• Para medir resistências, devemos sempre escolher a escala apro- ra
priada e zerá-la.
u to
a
Saiba mais
s
ito e di-
re
1. Na prática, qual a diferença entre multímetros analógicos
gitais?
d i
vam ser mais baratos que os digitais, mas essa
s
Dependendo do modelo, os multímetros analógicos costuma-
o tendência tem se
o s
invertido. Hoje é possível adquirir um multímetro digital, gas-
tando com isso bem pouco. Quanto ao uso,
od o aparelho analógico
t Também é mais
requer, da parte do usuário, maior concentração e prática, em
especial nas escalas de resistências.
os delicado
que os multímetros digitais, estando sujeito a maiores danos em
caso de queda. a d
r v
s
Em certos casos, no entanto,
e o medidor analógico chega a ser
mais apropriado que e
. R o digital.oNa
plo, é mais fácil acompanhar
leitura de tensões, por exem-
movimento da agulha do que as
d a em um visor digital. Nas medições de cor-
oscilações numéricas
a também leva vantagem por ter uma resistên-
rente, o analógico
zmenor
r
cia internai e por ser mais sensível nas escalas até 50 mA.
to
De qualquer forma, a tendência é, cada vez mais, os aparelhos
au substituírem os analógicos.
digitais
o
2.ãQuando medimos resistências com o multímetro, o uso de uma
n escala de resistências errada pode afetar o instrumento?
pia Não. O que pode ocorrer é apenas uma leitura menos precisa do
ó valor da resistência. Nesse caso é preciso escolher uma nova es-
C cala, mais apropriada para a leitura.
124/152
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
o r
t um multímetro na escala OHMS X100 e medimos um resistor
4 - Quando colocamos
u
a
de 1.000 ohms, o valor indicado pelo instrumento será:
o
( ) a) Nesse caso, não é possível usar o multímetro.
( ) b) 1 ã
( ) c) 10n
ia1000
( ) d)
p
ó
C
124/153
Instituto Monitor
Cópia
5 -não autorizada.
Na medida Reservados
da resistência todos
de um resistor, usamos os direitos
a escala x1 kohms deautorais.
um
multímetro. O ponteiro se desloca até ficar exatamente entre os valores 4 e 5
da escala, conforme mostra a figura 160. Qual é a resistência medida?
Fig. 161
is.
r a
( ) a) 4,5 ohms
uto
( ) b) 45 ohms a
( ) c) 450 ohms
os
( ) d) 4500 ohms
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124/154
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
24 Multímetros - II is.
r a
Introdução • Como usar as pontas de prova toobservando a
○
u
○
polaridade
a
○
s
○
Na lição anterior estudamos o funciona- • Os perigos das correntes intensas
o
○
it
○
mento básico do multímetro. Vimos também o
○
modo de usá-lo na medição de resistências. e
ir
○
○
Nesta lição vamos avançar no estudo sobre o
d
○
1. Medindo Correntes com o
○
multímetro, passando agora para a medição de
os
○
correntes. Multímetro
○
s
○
o
○
to microampères
○
para a medição de corrente alternada é o ali- de corrente. Estas escalas têm fundos que vão
○
alicate-amperímetro ao circuito que está sen- ore. Na figura 161 temos um exemplo de
○
d
○
do medido, basta usar as suas garras para en- a multímetro com diversas escalas de corrente.
○
µA/mA
○
R mo-
○
a
mento você não disponha do instrumento mais DC
○
d 0 - 100 µA
○
0 - 1 mA
multímetro mesmo. Por isso ézimportante sa-
i
○
r 0 - 10 mA
○
o
ber como proceder nesse caso.
○
0 - 100 mA
t
○
ã
○
• Que tipos de n
○
ia
vel fazer com multímetro
○
ó
○
• Como escolher a escala certa que isso seja feito, é necessário interromper o
C
○
rente
○
○ ○ ○ ○ ○
124/155
Instituto Monitor
DC
µA/mA Multímetro é
ligado em série
s.
+ -
ai
Ponta Ponta
r
to
vermelha preta
+
X
au
B1
os
it
CARGA
Corrente
r e
di
os
Fig. 163
os
Observe que a corrente entra pela ponta de prova vermelha
d
(+) e sai pela ponta de prova preta (-). Se houver uma inversão, a
o
t
agulha tende a se movimentar para a esquerda, o que, você já sabe,
s
deve ser evitado. Vale lembrar que podemos ligar o multímetro
o
d
antes ou depois da “carga” (um rádio, uma lâmpada, etc.) desse
a
v
circuito, que isso não vai interferir na medição.
r
ede Corrente
1.1 Cuidados na Medição
e s
. R
Para usar com segurança o multímetro na medição de cor-
d a
rentes são necessários alguns cuidados básicos, afinal, se uma
corrente intensaa atravessar o instrumento de forma indevida, o
zpode
galvanômetrori sofrer danos.
to
u
O primeiro ponto a ser observado é sobre a polaridade das
pontasade prova. Na figura 163 mostramos que a corrente sempre
ão entrar pela ponta de prova vermelha e sair pela preta.
deve
n
pia
ó
C
124/156
Instituto Monitor
Selecionar escala
DC µA/mA
Corrente
s.
+ -
Ponta Ponta
vermelha preta
ai
r
X uto
a
Interromper os
eit
r
Fig. 164
di
os
Observe que, para fazer a ligação em série, é necessário in-
s
terromper o circuito entre os pontos em que serão encostadas as
o
d
pontas de prova. Se isso não for feito, a ligação será em paralelo
o
e certamente irá danificar o multímetro. t
o s
Para escolher a escala é preciso ter cuidado. Quando não temos
a d
idéia da intensidade da corrente que vai ser medida, sempre co-
r v
meçamos pela escala de maior fundo. Se a agulha se move pouco,
e
vamos reduzindo a escala até obter uma leitura mais cômoda (perto
s
e
do centro da escala). Veja na figura 164 como fazer isso.
. R
da Leitura em
DC mA 0 - 1 Ma
iza
o
Leitura
rem
t mA
0u
DC
a - 10/0/100
ão
n Escala DC µA/mA
pia +
ó -
C
Corrente
Fig. 165
124/157
Instituto Monitor
Cópia não ao
Importante: autorizada.
medir correntes,Reservados
nunca todos
zendo os direitos
as primeiras autorais.
experiências com o
○
○
deixe a chave seletora do multímetro em es- multímetro certamente não deve se arris-
○
○
calas de outras grandezas, a fim de evitar da- car comprando um aparelho caro e sofisti-
○
nos ao circuito do instrumento. cado. É preferível optar por um modelo sim-
○
○
ples.
○
○
Para você lembrar
Agora, quem já tem alguma experiência e
○
○
s.
• Para medir correntes, o multímetro é liga- precisa de mais recursos pode investir em
○
i
○
do em série com o circuito analisado. um multímetro mais sensível, com maior
a
○
r
número de escalas e maiores recursos. O
○
• Para fazer a ligação em série, é necessário
to
○
que não vale a pena é gastar dinheiro com
○
interromper o circuito entre os pontos em
u
um aparelho repleto de recursos e
○
que serão encostadas as pontas de prova.
a
○
danificá-lo logo nas primeiras experiênci-
s
○
○
• A polaridade das pontas de prova precisa
o
as, ou então usar esse instrumento apenas
it
○
ser observada. para medições simples, que qualquer
○
e
○
r
multímetro pode fazer. Pense nesses de-
di
• Se não temos idéia da intensidade da cor-
○
○
rente a ser medida, sempre começamos talhes na hora de comprar o seu.
○
o s
s medir a corrente da rede elétri-
○
3. É possível
o
○
tOs
○
digital ou um analógico? o
○
e
○
dizer que os digitais são mais práticos,emas multímetros especiais, com escala para cor-
○
R
○
.
com os analógicos é possível aprender mais rente alternada.
○
z
ri poderá cair
○
exemplo.
○
tro?
ó
○
tante a ser levado em conta. A quantidade esse procedimento, será desnecessário in-
○
proporcional a seu preço, mas, antes de uma proteção maior em caso de algum pro-
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/158
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
( ) b) 1,5n mA
( ) c)
p ia15 mA
( ó ) d) 150 mA
C
124/159
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
contínuas de um multímetro comum.
○
s
○
Na lição passada, estudamos como usar o Escala
o
○
it
○
multímetro na medição de correntes. Vimos Volts DC
○
que nesse tipo de medição, a ligação do apare- e
ir
○
○
lho com o circuito testado deve ser em série.
d
○
○
Vimos também que não se deve, de forma al-
os
○
s Volts
○
multímetro convencional.
d
○
o
○
t
○
○
d
○
escala certa, como conectar o instrumento nov Observe que, para as escalas DC Volts que
r
○
○
e
pontas de prova, quando isso for necessário. lores de fundo que devem ser selecionados de
○
.
○
a
Esta lição tem por objetivo tratar dos se- num circuito.
○
d
○
guintes assuntos:
a
○
tas medidas
○
• Como escolher a o escala certa fundo de escala seja sempre maior do que a
○
ã
○
polaridadea
i
○
ó
• Como a sensibilidade do multímetro afeta a
○
dade correta.
○
Multímetro
○
○
Os multímetros geralmente possuem di- tro deve ser conectado a um circuito para a
○
○ ○ ○ ○ ○
124/161
Instituto Monitor
DC
Volts
R1
Ponta
vermelha
s.
+ -
R2
ai
r
Ponta Medindo a tensão
uto
Preta sobre R2
a
os
it
Fig. 166
e
r se nela
di
Leia a tensão na escala correspondente, observando
existe algum fator de multiplicação.
os
1.2 Sensibilidade
os
o
Na escala de tensões, a resistência do dmultímetro pode influir
t
na tensão do circuito que está sendo medido, provocando assim
erros de indicação. Essa resistência s
o depende da sensibilidade do
a d
multímetro: quanto maior a sensibilidade, menor a influência da
resistência no circuito.
r v
e
es de 1.000
A sensibilidade do multímetro é medida em ohms por volt. Um
. R
instrumento com sensibilidade ohms por volt se comporta
como uma resistência de 10 x 1.000 ohms ou 10.000 ohms na escala
d a multímetro se comporta como uma resistên-
de 0 a 10 V. O mesmo
za na escala de 0 a 100 V.
cia de 100.000 ohms
i
o r
u t
a
o
nã
Anotações e Dicas
pia
ó
C
124/162
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
Fig. 167
s
A tensão real no ponto medido é de 5 V, mas o multímetro
o
“carrega” o circuito e altera a tensão para 3,3 V, que é o valor
od
indicado. Os melhores multímetros têm maior sensibilidade ou
valores mais altos em ohms por volt (Ω/V).
t
o s
d
Os multímetros analógicosacomuns possuem sensibilidades
v
na faixa de 1.000 a 50.000 ohms por volt. Existem multímetros de
r“eletrônicos”, cuja sensibilidade de
alta qualidade, denominados e
s qualquer escala.
entrada é de 22 Mohms e em
. R
2. Medindo Tensões
d a Alternadas
iza também possui escalas de tensões alternadas
O multímetro
(AC Volts ouorCA Volts). No entanto, para que o instrumento possa
o tvalor de uma tensão alternada, é preciso fazer com que
indicar u
a circule num único sentido pelo galvanômetro. Como
a corrente
o
fazer isso?
nã
ia Isso é conseguido com componentes chamados diodos. Veja na
óp deixando passar apenas um semiciclo de uma tensão alternada.
figura 168 como os diodos conduzem a corrente num único sentido,
C
Diodo
124/163
Instituto Monitor
es
. R
da Perto do zero, as divisões são “mais jun
tas”, mostrando a menor sensibilidade.
a
riz Na figura 171 mostramos como usar o
to multímetro na medição de tensões alterna
au das. Para isso, basta escolher a escala da
Fig. 170
124/164
Instituto Monitor
is.
r a
uto
Fig .172
a
os
eit
Os instrumentos desse tipo são calibrados para indicar o valor
RMS da tensão alternada, mas isso apenas se a forma de onda for
r
senoidal.
di
os
Importante: ao medir tensões, nunca deixe a chave seletora do
s
multímetro em escalas de outras grandezas, a fim de evitar danos
o
ao circuito do instrumento.
od
t
Para você lembrar
o s
d
• Para medir tensões contínuas, precisamos ligar o instrumento
a
em paralelo com o circuito, escolhendo a escala apropriada. A
r v
polaridade das pontas de prova deve ser observada.
se
• Devemos começar pela e medida.de maior fundo quando não sou
escala
R
bermos qual é a tensão
.
• Os multímetros a devem ser sensíveis para não afetar a tensão
medida. a d
riz dos multímetros é medida em ohms por volt.
• A sensibilidade
t o
• Para a
nos a
u medição de tensões alternadas, são empregados diodos
circuitos dos multímetros.
o
nã
• Os diodos transformam corrente alternada em corrente contínua
pulsante.
124/165
Instituto Monitor
s.
o erro na medição de tensões. O erro na medição costuma ser
fornecido em termos do fundo de escala e varia em função do
ai
parâmetro a ser medido. Para conhecê-lo, é preciso consultar o
r
manual do fabricante.
uto
3. O que é um multímetro TRUE RMS? a
os
it
Nas aplicações industriais, a inércia do galvanômetro e o fato de
ele indicar o valor RMS apenas de tensões senoidais podem difi-
r e
di
cultar a detecção de certos problemas na medição de tensões.
Por isso existem multímetros que medem o valor RMS inclusive
os
de tensões com picos de curta duração, possibilitando assim ao
s
profissional detectar sua presença. Nas aplicações industriais,
o
esses multímetros, conhecidos como TRUE RMS, devem ser os
preferidos. od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações e Dicas
n
pia
ó
C
124/166
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ão
( ) b) Teremos apenas uma leitura errada.
( ) c) O ponteiro do multímetro não se move.
( ) d) Anleitura não será afetada.
p ia
4ó- Ao medir uma tensão num circuito com um multímetro de 1.000 ohms por volt,
C lemos 12 V e, ao medir com um multímetro de 10.000 ohms por volt de sensibi-
lidade, encontramos 15 V. Qual o motivo da diferença entre os valores lidos?
( ) a) Um dos instrumentos deve estar com defeito.
( ) b) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 12 V.
( ) c) A diferença deve-se à sensibilidade. O valor mais próximo do real é 15 V.
( ) d) A diferença deve-se às escalas usadas. Os dois instrumentos têm a mesma
sensibilidade.
124/167
Instituto Monitor
Cópia
5 -não autorizada.
Ao medirmos Reservados
com o multímetro todos qual
uma tensão alternada, os dos
direitos
seguintes autorais.
pro-
cedimentos é o mais correto?
( ) a) Usar escalas DC Volts e observar a posição das pontas de prova.
( ) b) Usar escalas AC Volts, tomando todo cuidado com a posição das pontas de
prova.
( ) c) Usar escalas DC volts e não observar a posição das pontas de prova.
( ) d) Usar escalas AC Volts e não observar a posição das pontas de prova.
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
124/168
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
26 Osciloscópios I is.
r a
Introdução 1. Como Funciona o Osciloscópio to
○
u
○
a
○
s
○
Na Lição 17, vimos que as correntes al- Formas de onda e sinais transitórios po-
dem ser visualizadostocom a ajuda de um
○
○
ternadas podem ter as mais diversas formas
i catódicos. As imagens
○
de onda e transportar, além de energia, in- osciloscópio de raiose
ir formas de onda de sinais
○
○
formações. Essas correntes, também conhe- correspondentes às
d
○
○
cidas como “sinais”, carregam muitas infor- (aplicados na entrada do aparelho) são
mações sobre o que ocorre num circuito, por
○
s meio de uma tela recoberta
visualizadasopor
○
s
○
o
○
eletrônica.
t
Obs.:
○
○
Nas próximas lições, vamos tratar do o a Lição 17 sobre corrente alternada e sinais.
○
R
○
trica. a
○
d
○
Fig. 173
za indispen-
○
i
○
O osciloscópio é um instrumento
r de eletrônica e
○
o
sável em qualquer laboratório
○
au
○
○
○
ã
○
tos:
n
○
○
i
• Os princípiosa básicos envolvidos na visuali-
○
ó
○
• Como os sinais são aplicados a um osciloscó- nhão eletrônico. Este canhão, polarizado ne-
○
○ ○ ○ ○ ○
124/169
Instituto Monitor
Cópia nãogativamente,
autorizada.disparaReservados todos
um feixe de elétrons, os direitos
que é atraído por uma autorais.
alta tensão aplicada na outra extremidade do tubo. Nessa extre-
midade temos uma tela recoberta por fósforo. Quando o feixe de
elétrons incide na tela, produz um ponto luminoso. Na figura 173
mostramos a estrutura básica de um tubo de raios catódicos.
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
Fig 174
s
Se, no percurso do feixe de elétrons, colocarmos placas de-
o
fletoras, podemos controlar esse feixe e assim deslocá-lo na tela.
od
Se aplicarmos sinais nas placas defletoras horizontais, o feixe de
t
elétrons se move para a esquerda e para a direita, desenhando
os
uma linha horizontal. Se aplicarmos sinais nas placas defletoras
d
verticais, o feixe se desloca para cima e para baixo, desenhando
a
uma linha vertical.
r v
Podemos combinar eossesinais de forma que seu movimento
“desenhe” na tela uma
. R imagem. Na figura 174 mostramos como
isso ocorre.
da
iza
o r
ut
a
o
nã
pia
ó
C
Fig 175
124/170
Instituto Monitor
Cópia
1.1 não autorizada.
Combinação Reservados
de Sinais - Varredura todos
os sinais que os direitos
pretendemos autorais.
observar. Já as
placas verticais são ligadas a circuitos ampli-
Para desenhar a forma de onda de um ficadores que recebem, por meio da entrada
sinal, precisamos combinar dois movimentos vertical, os sinais a serem observados.
do feixe de elétrons. Nas placas horizontais,
aplicamos um sinal dente de serra, de modo Os osciloscópios também possibilitam
que o feixe se move da direita para a es- um acesso aos circuitos ligados às placas
querda numa velocidade e, depois, retorna
rapidamente para começar de novo o mesmo is.
horizontais, mas isso não será visto agora.
Conforme ilustra a figura 176, os sinais que
movimento. Este sinal é denominado varre- r a
pretendemos observar são aplicados na
dura horizontal.
uto
entrada que controla as placas defletoras
verticais. a
Ao mesmo tempo, aplicamos nas placas
os
verticais o sinal que pretendemos observar.
Com isso, o feixe que vai da esquerda para a eit
r
direita também sobe e desce, acompanhando
o sinal senoidal e desenhando-o na tela. Na
di
figura 175 ilustramos esse processo. os
os
Movimento
od
rápido da volta t
os Fig. 177
d
a 1.3 Ajustes de Foco e Brilho
r v
e
es Os osciloscópios possuem diversos ajus-
a u
“desenhando” senoide
O foco atua de modo a concentrar o feixe
124/171
Instituto Monitor
○
○
instrumento caro?
○
○
Sim, atualmente é possível contar com
○
○
“osciloscópio virtuais”, instrumentos que
○
○
aproveitam os recursos dos computadores.
○
Consistem, basicamente, num conversor A/
○
○
s.
D (analógico-digital) que converte os sinais
○
i
○
para a forma digital, de modo que os com-
a
○
r
putadores possam processá-los e
○
to
○
apresentá-los na tela do monitor. Estes
○
u
osciloscópios chegam a custar menos que
○
Fig. 178
a
○
os aparelhos convencionais, e para o futu-
s
○
Para você lembrar
○
o
ro a tendência é que eles se tornem mais
it
○
baratos.
○
• Podemos visualizar formas de onda e sinais
e
○
transitórios com um instrumento chama- ir
○
2. Um televisordpode ser adaptado para fun-
○
do osciloscópio.
○
catódicos.
o
○
a
○
r
○
s
○
Rsinal
○
de varredura.
d
○
iz
• Nas placas verticais aplicamos o sinal a ser
○
observado.
o ajustes de foco e
○
au
• Os osciloscópios possuem aproveitar todos os seus recursos. Nesse
○
○
o
○
p
○
○ ○ ○ ○ ○
124/172
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
( ) d) na ã
o
( ) c) no canhão eletrônico.
fonte de alta tensão.
n
p ia
5 - Aplicando-se um sinal senoidal nas placas defletoras verticais de um osciloscópio
ó e um sinal dente de serra nas placas horizontais, que tipo de figura observamos
C na sua tela?
( ) a) Um sinal dente de serra.
( ) b) Uma linha horizontal.
( ) c) Uma linha vertical.
( ) d) Um sinal senoidal.
124/173
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
27 Osciloscópios II is.
r a
Introdução as tensões diretamente nas placas
u to defletoras
para termos uma visualização adequada dos
a
sinais. Se fizermos isso, o sinal fraco terá uma
Na lição anterior estudamos o princípio
imagem muito pequena,
s
o enquanto a imagem
básico de funcionamento de um dos mais úteis
it
do sinal forte poderá nem caber na tela. Na
re as duas imagens.
instrumentos de laboratório de eletrônica: o
osciloscópio. Vimos de que modo funciona
d i
figura 178 ilustramos
o seu componente principal, o tubo de raios
catódicos, e como podemos, com ele, visualizar os
as formas de onda dos sinais.
o s
d
Nesta lição vamos além, partindo para o
uso efetivo do aparelho, aprendendo a medir
to
as amplitudes e as freqüências dos sinais, os
além de verificar suas formas de onda. Com d
essas informações (amplitude, forma de ondav
a
e freqüência) podemos diagnosticar muitos e r Fig. 179
o r
• Os princípios básicos envolvidos na visuali-
sinal, os osciloscópios possuem telas reticula-
zação de uma forma u
t
de onda e sua medida
das e um amplificador de precisão que permi-
te ajustar a intensidade do sinal aplicado às
a
• Como medir tensões contínuas e alterna- placas defletoras, controlando o tamanho da
das ã o imagem.
n
• Como medir
ia freqüências No painel do osciloscópio, um controle
ó p
• Como aplicar os sinais no osciloscópio atua sobre o amplificador vertical (ou “ganho
C vertical”), de forma que podemos ajustar o
1. Medindo Tensões com o tamanho da imagem na tela, e mais que isso,
Osciloscópio medir com precisão a amplitude do sinal. A
figura 179 exemplifica como é possível fazer
Uma das medições que podemos fazer com com que a amplitude do sinal mude, atuando
o osciloscópio é da amplitude, ou seja, das ten- sobre o controle de ganho.
sões dos sinais. No entanto, não basta aplicar
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/175
Instituto Monitor
is.
r a
Aumentando o ganho
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
o s
Diminuindo o ganho
a
Fig.
d
180
r
O tamanho da imagem depende
v tanto da amplitude do sinal
e
como do ajuste do ganhos vertical do osciloscópio. O ganho do
amplificador é ajustadoeem termos de “Volts por Divisão”. Se o
R
seletor de ganho do .amplificador estiver numa posição de ganho
de 2 V por divisão,acada quadro da retícula terá uma altura que
d
representa 2 Vade amplitude. Um sinal que tenha apenas uma
riz terá uma tensão de pico de 2 V.
divisão de altura
to
a u
As demais graduações da tela permitem medir com precisão
a amplitude de qualquer sinal. Veja na figura 180 exemplos de
ã o
amplitudes medidas com o ajuste conveniente do seletor de ganho
n
vertical.
pia
ó
C
124/176
Instituto Monitor
1.2 Referência
Fig. 183
124/177
Instituto Monitor
124/178
Instituto Monitor
Saiba mais
124/179
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos s.
ai
r
1 - Um osciloscópio é ajustado para apresentar imagens na escala de 2to V por
u
divisão. Nessas condições, um sinal senoidal é apresentado conforme mostra a
a
figura 184, ocupando na sua amplitude total 4 divisões. Qual é a sua amplitude
s
em volts?
ito
ire
d
Fig. 185 s
o4 divisões
os
d
to
os
( ) a) 4 volts pico a pico
ad
( ) b) 4 volts de pico
r v
( ) c) 8 volts de pico
s e
( ) d) 8 volts pico a pico
e
R
. de onda apresentada na tela de um osciloscópio.
2 - Observe na figura 185 a forma
Trata-se de uma onda dente
a
d de serra que oscila entre dois valores. O osciloscó-
pio está ajustado para zauma sensibilidade de 5 V por divisão. Nessas condições,
podemos afirmar que: ri
to
au
o
nã 0
p iaFig. 186
ó
C
( ) a) a amplitude do sinal é de 5 V.
( ) b) a amplitude do sinal é de 15 V.
( ) c) o sinal oscila entre 5 e 15 V.
( ) d) o sinal oscila entre -5 e +5 V.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124/180
Instituto Monitor
Cópia
3 -não autorizada.
Observe Reservados
a figura 186. Ela todos
representa um sinal os apresentado
retangular direitos num
autorais.
osciloscópio quando a sensibilidade de entrada é ajustada para 2 V por divisão (2
V/div). Pela figura, podemos dizer que este sinal tem seu nível mínimo (ou “nível
baixo”) em 0 V. O nível alto deste sinal corresponde a:
124/181
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
○
s apareçam, o que
○
Na lição anterior, estudamos o uso do Se a varredura for lenta, dará tempo para
o
○
it da imagem. Por outro
que muitos ciclos do sinal
○
osciloscópio na medição da amplitude dos si-
○
nais. Vimos que é possível ajustar o ganho ver- e
pode dificultar a análise
ir demais, teremos a
○
○
tical do amplificador para que a imagem do lado, se for rápida
d
○
visualização de apenas uma parte de um ciclo
○
sinal possa caber na tela e, mais do que isso,
possa ser medida com precisão. Também do
○
○
sinal.
o s
s
○
idealoque
○
de qualidade.
○
. R dos
○
○
d
○
seguintes assuntos:
a
○
iz horizontal do
○
o
○
osciloscópio
t
○
au
○
Fig. 189
o
○
• Como medir as
○
ia
○
tes
p
○
ó
○
C Períodos e Freqüências
○
1. Medindo
○
○
com o Osciloscópio
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
124/183
Instituto Monitor
Cópia
1.2 não
Circuito autorizada.
de Disparo Reservados todos os direitos autorais.
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Instituto Monitor
Cópia não
Podemos usarautorizada.
esta referência deReservados
tempo todos os
2. Medindo direitos
Fases autorais.
com o Osciloscópio
para medir a freqüência de um sinal. Basta
verificar qual é o tempo de um período com Com um osciloscópio de duplo traço, ou
pleto e lembrar que a freqüência é o inverso duplo feixe, podemos comparar os tempos
do período, ou: de dois sinais e saber se um está ou não sin
cronizado com o outro. Em outras palavras,
f= 1 podemos medir a defasagem destes sinais. Na
T
s.
figura 192 mostramos dois sinais defasados.
i
Assim, para um tempo de 1 ms (1 milési r a
Observe que, quando um deles atinge seu má
ximo, o outro ainda está passando por zero.
mo de segundo), a freqüência será:
uto
a
f= 1
os
0,001
eit
r
f = 1.000 Hz
di
Veja na figura 191 as freqüências de os
alguns sinais.
os
od
t
os
ad
r v
e Fig. 193
es
. R Se levarmos em conta que um ciclo com
ã o
circuitos do osciloscópio no que se refere à manutenção de uma
n imagem sem distorção.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos s.
ai
r
1 - Um osciloscópio é ajustado para apresentar imagens na escala de 2 ms
u to por
divisão. Nestas condições um sinal senoidal é apresentado conforme mostra a
a
figura 194, ocupando em um ciclo completo 4 divisões. Qual é o seu período?
s
ito
ire
d
o s
Fig. 195
os
d
to
4 divisões os
( ) a) 2 ms
ad
( ) b) 4 ms
r v
( ) c) 8 ms
s e
( ) d) 16 ms
e
R
. apresentada na figura 195. Trata-se de uma onda
2 - Observe a forma de onda
a
adpor divisão. Nessas condições, podemos afirmar que a
dente de serra que oscila entre dois valores. O osciloscópio está ajustado
para tempos de 5 zms
ri apresentado é:
freqüência do sinal
o
ut
a
o
nã
p iaFig. 196
ó
C
( ) a) 100 Hz
( ) b) 200 Hz
( ) c) 1 000 Hz
( ) d) 2 000 Hz
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Instituto Monitor
Cópia
3 -não autorizada.
A figura 196 representa Reservados
um sinal retangulartodos os direitos
apresentado autorais.
num osciloscópio
quando a base de tempo é ajustada para 2 ms por divisão (2 ms/div). Pela
figura, podemos dizer que neste sinal o período no nível alto (ou seja, o tempo
em que a tensão permanece elevada) é de:
is.
Fig. 197 1 ou Alto
r a
to
0
au
os
( ) a) 1 ms eit
r
(
(
) b) 2 ms
) c) 4 ms di
( ) d) 8 ms os
os
4 - Qual é a freqüência do sinal observado na figura 195? O osciloscópio foi
od
ajustado para uma escala de varredura de 100 us/div (100 microssegundos
por divisão).
t
os
ad
r v
s e 1 ciclo 50us
e
Fig. 198
. R
da
a
riz
to 2 ciclos
( ) a) 1 MHz a u
( ) b) 2 MHz o
( ) c) 10 ã KHz
n
( ) d) 20 KHz
p ia
ó
C
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Instituto Monitor
Cópia não
5. Na autorizada.
figura Reservados
198 temos a imagem de duas formastodos os direitos
de onda visualizadas autorais.
na mesma
freqüência de varredura. Nessas condições, podemos dizer que a diferença de
fase entre os dois sinais é:
Fig. 199
is.
r a
uto
a
os
( ) a) Nula eit
r
(
(
) b) 90 graus
) c) 180 graus di
( ) d) 270 graus os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
pia
ó
C
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Lição 7 Re
5–b
Lição 3 Lição 11
1–a 1–c a
. 1–d Lição 15
d
2–c 2 – ba 2–d 1–D
iz
3–c 3 r– c 3–c 2–c
to
au
4–c 4–c 4–a 3–d
5–b
ão 5–a 5–b 4–b
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Instituto Monitor
Cópia
Lição 17 não autorizada.Lição
Reservados
21 todos os1direitos
–a autorais.
1–c 1–a 2–c
2–b 2–A 3–a
3–c 3–c 4–c
4–b 4–B 5–d
5–d 5–C s.
Lição 26 ai
Lição 18 r
Lição 22 1–c
uto
1–b 2–d
1–d a
2–a 3–b s
to
2–a
3–b 4 –i a
r5e– d
3–d
4–a 4–d di
os
5–c 5–a
Lição 27
Lição 19 os
Lição 23 1–d
1–b od
1–c t 2–d
2–a
2–b os 3–b
3–c
3–b ad 4–b
v
4 – c er
4–a
5–b s Lição 28
5 – ae 1–C
Lição 20 . R
daLição 24 2–A
1–a
2–d iza 1 – b 3–a
or 2–c
4–d
3–c t
au
5–c
4–c 3–a
5–b ão 4–d
n
pia Lição 25
ó
C
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Bibliografia is.
r a
O’MALEY, John
uto
Análise de Circuitos
Editora Makron Books
a
os
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira
eit
r
di
Análise de Circuitos em Corrente Contínua
Editora Érica
124/192
Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
124 - Eletrônica Básica e Instrumentação
Caro Aluno:
s.
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de
estudar.
ai
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
o r
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação. t
a u
Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando
s
to no
a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
i
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito
verso desta folha.
ire
Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de d juntar sua(s)
pesquisa(s) respondida(s). o s
O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.
os
d
to A Editora.
s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o
a d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
i za muito a compreensão da matéria estudada.
r
a) sempre clara e precisa, facilitando
o
t e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
b) na maioria das vezes clara
u
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
a
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
ã o
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
p
ó mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________
3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________
s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
ai
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
r
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. uto
e) outros: ______________________________________________________ a
os
it
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
6) O material é: r e
di o estudo bastante agradável.
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando
os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
o s
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
7) As ilustrações são:
to
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
d do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão
a
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão evfixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
es
e) outros: ______________________________________________________
Sugestões e comentáriosut
a
o
nã
p ia
ó
C