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(Valores expressos em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Rede Energia S.A. (“Companhia”), sociedade por ações de capital aberto, brasileira, com
sede na cidade São Paulo – SP é controlada pela Empresa de Eletricidade Vale
Paranapanema S.A., sociedade de capital fechado. Há outras empresas do grupo,
Companhias abertas, que possuem disponibilização pública de suas demonstrações
financeiras: Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL, Centrais
Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.

A DENERGE Desenvolvimento Energético S.A. é a empresa controladora final do grupo,


constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, com sua sede na
cidade de São Paulo – SP.

Todas as demais Controladas diretas e relativas (indiretas) com as quais a Companhia


possui relacionamentos comerciais são empresas com sede no país.

A Companhia atua exclusivamente como uma holding controladora de participações


societárias, tendo como objetivo principal a participação acionária em empresas
controladas e coligadas diretas e relativas (indiretas), vinculada à atividade de geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, bem como atividades
necessárias ou úteis à consecução do seu objeto social ou a ele relacionadas.

A Companhia e suas Controladas possuem significativo endividamento financeiro,


principalmente para investimentos no ativo imobilizado, no qual a Administração está
permanentemente empenhada na reversão da situação. Dentre as ações estão o acordo
de investimento firmado com o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FI-FGTS) que visa investir na construção, modernização, reforma,
manutenção, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura; e a
obtenção de renovação de linhas de crédito com instituições financeiras.

1.1. Autorização de conclusão das informações trimestrais

A autorização para a reapresentação das informações trimestrais ocorreu na reunião da


Diretoria em 25/3/2011.

2. DAS CONCESSÕES

As áreas da concessão legal nas atividades de distribuição de energia elétrica de suas


controladas diretas e indiretas são as seguintes:
Nú m e ro
ap ro xim ad o d e Nú m e r o d e
Áre a e m co ns u m ido re s m u nic ípio s
Co n t ro lad as dir e tas Áre as d e con ce s s ão km ² ate n d ido s ab ran g ido s

Reg ião de Presidente Pr udente no Oeste


Caiuá Distribuição de Ener gia S.A . do Estado de São Paulo ( SP) 9.149 209.829 24

Empres a de Distr ibuição de Ener gia Vale Reg ião de A ssis no Oeste do Estado de
Paranapanema S.A. São Paulo ( SP) 11.780 158.951 27

Reg ião de Br agança Pau lista no Estado


de São Paulo ( SP) e Cambuí no Estado d e
Empres a Elétrica Br agantina S.A. Mina s Ger ais (MG) 3.493 127.560 15

Município de Guarapuav a no Estado do


Cia. For ça e Luz do Oe ste Para ná (PR) 1.200 49.698 1

Reg ião de Catanduv a e Novo Horizonte


Cia. Nacional de Energ ia Elé trica no Estado de São Paulo ( SP) 4.500 99.900 15

Cia. de Energ ia Elétrica do Estado do


Tocantins - CELTINS Estado do Toc antins ( TO) 277.621 436.432 139

Centrais Elétr icas Matogr ossenses S.A . -


CEMA T Estado do Mato Grosso (MT) 903.358 1.027.461 141

Empres a Ener gética de Mato Gro sso do Sul


S.A. - ENERSUL Estado do Mato Grosso do Su l ( MS) 328.316 801.859 73

Co n t ro lad a re lativa

Centrais Elétr icas do Pará S.A . - CELPA Estado do Par á (PA ) 1 .247.690 1.739.173 143

Su bt o t al 2 .787.107 4.650.863 578

Rede Comercializ adora de Ener gia S.A . - 44 -

T o tal 2 .787.107 4.650.907 578

As principais concessões nas atividades de geração de energia elétrica da Companhia e


de suas controladas diretas e indiretas, consolidadas, são as seguintes:

Capacidade Capacidade
inst alada ut ilizada Data da Dat a de
Com panhia/UHE Rio MW MW conce ss ão ve ncime nto

Companhia Nacional de Energia Elétrica:


UHE Reynaldo Gonçalves Ribeirão dos Porcos 1,00 - 1/12/1998 7/7/2015
Tangará Energia S.A.:
UHE Guaporé Guaporé 120,00 40,20 13/3/2000 7/7/2025
Capacidade Capacidade
Concessão / Usinas instalada utilizada Data da Data de
Com panhia Term elétr icas MW MW concessão vencim ento

Centrais Elétric as Matogross enses S.A. - CEMAT


Concessão de 7 us inas
termelétricas, são elas:
Comodoro, Cotriguaç ú,
Guariba, Juruena,
Paranorte, Rondolândia e
Colniza. 20,28 9, 6 10/12/1997 10/12/2027

Centrais Elétric as do Pará S.A. - CELPA


Concessão de 34 usinas
termelétricas, sendo 11
próprias e 23
tercerizadas, as mais
representat ivas com
capacidade ins talada
acima de 5 MW: Santana
do Araguaia, Breves,
Portel, Alenquer, Jurutí,
Monte Alegre e Oriximiná. 110,93 70,26 28/7/1998 28/7/2028

Os contratos de concessão das controladas geradoras e distribuidoras, assinados com a


União Federal conferem ampla liberdade na direção de seus negócios, investimentos,
pessoal e tecnologia. As controladas obrigam-se a adotar, na prestação do serviço,
tecnologia adequada e a empregar equipamentos, instalações e métodos operativos que
garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na prestação dos serviços e a modicidade das tarifas. As
obrigações inerentes à prestação do serviço público concedido são:

• fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos


pontos de entrega definidos nas normas do serviço, pelas tarifas homologadas pela
ANEEL, nas condições estabelecidas nos respectivos contratos de fornecimento e nos
níveis de qualidade e continuidade estipulados na legislação e nas normas específicas; e

• dar atendimento abrangente ao mercado, sem exclusão das populações de baixa


renda e das áreas de baixa densidade populacional, inclusive as rurais.

Os contratos têm prazo de vigência de 20 e 30 anos, podendo ser prorrogados por igual
período. A concessão para exploração do serviço de distribuição de energia elétrica se
extingue:

a) pelo advento do termo final do contrato;

b) pela encampação do serviço;

c) pela caducidade;

d) pela rescisão;

e) pela anulação decorrente de vício ou irregularidade constatados no procedimento ou


no ato de sua outorga; e

f) em caso de falência ou extinção da concessionária.


Os contratos de concessão contêm cláusulas específicas que garantem o direito à
indenização do valor residual dos bens vinculados ao serviço no final da concessão. Para
efeito da reversão, consideram-se bens vinculados aqueles efetivamente utilizados na
prestação do serviço.

2.1. Mecanismo de atualização das tarifas de fornecimento de energia elétrica


dos acordos de concessão

A receita requerida anual, que representa a receita necessária para as distribuidoras


manterem o equilíbrio econômico-financeiro, é segregada em 2 parcelas para fins de sua
determinação:

• Parcela A: Compreende os custos “não-gerenciáveis” das distribuidoras, ou seja, os


custos cujo montante e variância estão fora do controle e influência das controladas.

• Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis”, que são os custos inerentes as


operações de distribuição de energia, estando assim sujeitos ao controle ou influência das
práticas de gestão adotadas pelas controladas. Também inclui a remuneração do capital e
também um percentual regulatório de receitas irrecuperáveis.

Os contratos de concessão de distribuição de energia das controladas estabelecem a


tarifa inicial e, prescrevem os seguintes mecanismos de atualização tarifária:

• Reajuste tarifário anual: Objetiva restabelecer anualmente o poder de compra da


receita obtida pelas controladas. Representa um ajuste referente às flutuações dos custos
da Parcela “A” e a inflação (IGP-M) da Parcela “B” decrescido ou acrescido do Fator “X”
(meta de eficiência para o próximo período).

• Revisão tarifária extraordinária: Pode ocorrer a qualquer momento quando acontecer


um desequilíbrio econômico-financeiro no acordo de concessão.

• Revisão tarifária periódica: Objetiva analisar a cada 4 anos o equilíbrio financeiro-


econômico da concessão. O processo se dá através da revisão da receita necessária
para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os
investimentos realizados com prudência.

A revisão tarifária periódica é aplicável sobre a Parcela “B”, tendo seu mecanismo
conduzido em 2 etapas. Na primeira etapa, o chamado reposicionamento tarifário, que se
baseia na definição da parcela da receita necessária para cobertura dos custos
operacionais eficientes, dado um nível de qualidade do serviço e uma remuneração sobre
os investimentos realizados com prudência. A segunda etapa consiste no cálculo do Fator
“X”, que estabelece metas de eficiência para o próximo período.

A geração própria de energia elétrica das Controladas consolidadas representa


aproximadamente 6,11% da energia distribuída, sendo a parcela remanescente fornecida
substancialmente pela Duke Energy e AES Tietê, no Estado de São Paulo, CEMIG no
Estado de Minas Gerais, ELETRONORTE, Furnas, ELETROBRÁS e Enerpeixe nos
Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Pará, e Copel, no Estado do
Paraná, bem como energia proveniente de leilões de energia promovido pelo Ministério de
Minas e Energia - MME.
Para a prestação dos serviços, objeto das concessões supramencionadas, suas
controladas possuíam, em 30/9/2010, um quadro próprio de 7.051 funcionários, 6.453
prestadores de serviços e 191 estagiários.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

3.1. Bases de preparação e apresentação das informações trimestrais

a. Declaração de conformidade (com relação as práticas contábeis adotadas no


Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS)

As presentes informações trimestrais incluem as informações trimestrais consolidadas


preparadas conforme as IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board
(IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais
abrangem a legislação societária brasileira, as normas emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários – CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia
elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL.

As informações trimestrais individuais da controladora foram elaboradas de acordo com


as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da controladora, essas práticas diferem
das IFRS, aplicáveis às informações trimestrais separadas, somente no que se refere à
avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial,
enquanto para fins das IFRS seria pelo custo ou valor justo.

Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado e o


patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas informações trimestrais
individuais. Assim sendo, as informações trimestrais consolidadas e as informações
trimestrais individuais da controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único
conjunto de informações trimestrais.

Essas informações trimestrais foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos,


Interpretações e Orientações Técnicas (coletivamente “CPCs”) emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) adotados no Brasil e aprovados pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os efeitos da adoção inicial dos CPCs estão detalhados na nota explicativa nº 5.

b. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas informações trimestrais são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da


Companhia. Todas as informações financeiras divulgadas nas informações trimestrais
apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando
indicado de outra forma.

c. Base de mensuração

As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico com exceção
dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:

• Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo;


• Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

d. Demonstrações dos resultados abrangentes

As demonstrações dos resultados abrangentes não estão sendo divulgadas, uma vez que
a Companhia e suas controladas não apuraram transações que envolvam registros em
outros resultados abrangentes que impactam o resultado.

3.2. Uso de estimativas

A preparação das informações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas


no Brasil requer que a Administração da Companhia e de suas controladas realizem
estimativas para determinação e registro de certos ativos, passivos, receitas e despesas,
bem como a divulgação de informações sobre suas informações trimestrais. Tais
estimativas são feitas com base no princípio da continuidade e suportadas pela melhor
informação disponível na data da apresentação das informações trimestrais, bem como
na experiência da Administração. As estimativas são revisadas quando novas
informações se tornam disponíveis ou as situações em que estavam baseadas se
alterem. As estimativas podem vir a divergir para com o resultado real. As principais
estimativas se referem:

• Perda no valor recuperável;

• Vida útil de ativo imobilizado e intangível;

• Provisões;

• Passivos contingentes;

• Planos de pensão;

• Imposto de renda e contribuição social diferidos;

• Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo, inclusive derivativos; e

• Ativo financeiro – Bens da concessão.

3.3. Gestão do Capital

A Companhia e suas controladas buscam alternativas de capital com o objetivo de


satisfazer as suas necessidades operacionais, objetivando uma estrutura de capital que
leve em consideração parâmetros adequados para os custos financeiros, os prazos de
vencimento das captações e suas garantias.

A Companhia e suas controladas acompanham seu grau de alavancagem financeira, o


qual corresponde a divida líquida, incluindo empréstimos de curto e longo prazo, dividida
pelo capital total.

Informações pertinentes aos riscos inerentes a operação da Companhia e de suas


controladas e a utilização de instrumentos financeiros para dirimir esses riscos, bem como
as políticas e riscos relacionados aos instrumentos financeiros, estão descritos na nota
explicativa nº 26.

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

Ativos e passivos financeiros:

a. Reconhecimento e Mensuração: A Companhia e suas controladas reconhecem os


instrumentos financeiros nas suas demonstrações financeiras quando, e apenas quando,
eles se tornarem parte das disposições contratuais do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo, e após o
reconhecimento inicial, a Companhia e suas controladas mensuram os ativos e passivos
financeiros ao valor justo por meio do resultado, somados aos custos de transação que
sejam diretamente atribuídos à aquisição ou emissão do ativo ou passivo financeiro, pelo
custo ou pelo custo amortizado, quando esses instrumentos financeiros são classificados
de acordo com sua data de liquidação (mantidos até o vencimento e empréstimos e
recebíveis).

Os ativos financeiros, exceto os classificados como mensurados pelo valor justo por meio
do resultado, estão sujeitos a teste de recuperabilidade econômica (impairment).

b. Classificação: A Companhia e suas Controladas classificam os ativos e passivos


financeiros sob as seguintes categorias: (i) Mensurados ao valor justo por meio do
resultado, (ii) Mantidos até o vencimento, (iii) Empréstimos e recebíveis, (iv) Disponível
para a venda.

i. Mensurados ao valor justo por meio do resultado: são instrumentos financeiros


mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi
adquirido, principalmente, para fins de venda a curto prazo. Os derivativos também são
caracterizados com mantidos para negociação, a menos que tenha sido designado como
instrumento de proteção (hedge);

ii. Mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a
intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.

iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos e passivos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos determináveis que não estão cotados em mercado ativo.

iv. Disponível para Venda: são ativos financeiros não derivativos, que são designados
nessa categoria ou que não se classificam em nenhuma das categorias acima.

c. Avaliação de recuperabilidade de ativos financeiros: Os ativos financeiros são


avaliados a cada data do balanço, identificando se são totalmente recuperáveis ou se há
perda de impairment para esses instrumentos financeiros.

Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos


bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo,
alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa
estando sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A mesma definição é
utilizada na Demonstração do Fluxo de Caixa.

Consumidores: Incluem o fornecimento de energia elétrica faturado e a faturar a


consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras
concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados
pela CCEE.

Perda no valor recuperável (impairment): Constituída após avaliação sobre a existência


de evidência objetiva acerca da possibilidade de perda no valor recuperável das contas a
receber. Tal evidência é advinda de eventos ocorridos após o reconhecimento do ativo
que afetem o fluxo de caixa futuro estimado, tendo como base a experiência da
Administração. A análise sobre a evidencia é feita individualmente para casos mais
significativos e coletivamente para os demais casos.

Ajuste a Valor Presente: Os ativos e passivos de longo prazo, bem como os de curto
prazo, caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados
estão relacionados com as rubricas “Consumidores”, “Impostos e Contribuições Sociais a
Compensar” e “Indenizações Trabalhistas”. As taxas de descontos utilizadas refletem as
taxas utilizadas para riscos e prazos semelhantes as utilizadas pelo mercado, e a taxa
WACC do setor elétrico para os casos referentes a assuntos regulatórios.

Estoque (inclusive do ativo intangível em curso): Os materiais em estoque


classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos) e
aqueles destinados a investimento classificados no ativo intangível em curso (depósito de
obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.

Investimentos: Inclui as participações societárias em controladas e coligadas avaliadas


pelo método de equivalência patrimonial, onde o investimento é inicialmente reconhecido
pelo custo e, posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída a
Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida, deduzidas de provisões para
redução ao valor de mercado, quando aplicável. Inclui também propriedades para
investimentos que representam os bens não utilizados no objetivo da concessão,
mantidos para valorização ou renda.

Imobilizado: Inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção


das atividades das Controladas, inclusive aqueles decorrentes de operações que
transfiram os risco e benefícios significativos da titulariadade dos mesmos. Sendo que em
31/12/2008 foi aplicado o custo atribuído para a Controlada Tangará conforme o CPC 37
(R1) - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade, o custo atribuído não
gerou alteração na vida útil dos bens. A depreciação está calculada pelo método linear de
acordo com as taxas determinadas pela ANEEL, estas são calculadas com base nas
Unidades de Cadastro - UC que compõem o empreendimento, de acordo com a
Resolução ANEEL no 002/1997, alterada pela Resolução no 367/2009. Este é submetido a
teste de recuperabilidade anualmente.

Intangível: Incluem o direito de uso dos bens integrantes dos contratos de concessão até
o final da concessão. A amortização reflete o padrão de consumo dos bens em relação
aos benefícios econômicos esperados dentro do prazo da concessão, e é reconhecida na
rubrica de Custo de Operação e Despesas Operacionais.
Contratos de concessão: Os contratos de concessão são reconhecidos como ativo
intangível e ativo financeiro. O valor do ativo intangível dos contratos de concessões
representa o custo da infra estrutura líquido da amortização que compõem a concessão
limitados ao final da concessão. Tais ativos são mensurados pelo valor reavaliado em
agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os grupos de automóveis,
caminhões e móveis e utensílios. O custo compreende o preço de aquisição (acrescido de
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais
e abatimentos) e quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessária para este ser capaz de funcionar da forma pretendida pela
Administração. A amortização do ativo intangível dos contratos de concessão representa
a depreciação regulatória dos bens individuais. Os ativos intangíveis dos contratos de
concessões têm o seu valor testado para perda de recuperabilidade econômica, no
mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A amortização é
reconhecida na rubrica de Custo de operação e despesas operacionais. O ativo financeiro
refere-se aos investimentos realizados e previstos no contrato de concessão e não
amortizados até o final da concessão por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente, decorrente da aplicação da
Interpretação Técnica ICPC 01 - Contratos de Concessão e a Orientação Técnica OCPC
05 - Contratos de concessão. Ele é reconhecido pelo custo residual não amortizado e o
valor somente é alterado por meio de atualizações, adições, baixas e transferências, ao
longo do prazo de concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica:


Representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem
como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as
subvenções destinadas a investimento no serviço público de energia elétrica na atividade
de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações estão
registradas em grupo específico no passivo não circulante, e estão sendo apresentadas
como dedução do Ativo Financeiro e Ativo Intangível da concessão, dadas suas
características de aporte financeiro com fins específicos de financiamentos para obras.

Subvenção e assistência governamental: A partir de 1/1/2008, as subvenções


governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período,
confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática. Os
valores a serem apropriados no resultado serão destinados a Reserva de Incentivos
Fiscais. Atualmente a Companhia e suas Controladas não possui subvenções e
assistências governamentais.

Reserva de reavaliação (outros resultados abrangentes): É realizada em proporção à


amortização, e alienação dos bens integrantes da concessão, sendo transferida para a
conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição
social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas de reavaliação
até a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/2007.

Teste de recuperabilidade econômica (Impairment): Todo final de período a


Companhia avalia se existem evidências objetivas de que os ativos da concessão (ativo
financeiro e intangível) estejam desvalorizados, sendo levado em conta fatores internos e
externos. Caso existam evidências, o teste de recuperabilidade econômica é realizado.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida e, ainda os não disponíveis para uso são
testados anualmente, sempre na mesma data, independente da existência de evidências.
A Companhia utiliza o valor em uso como métrica de cálculo do valor recuperável, pois
em sua maioria, os testes de recuperabilidade são realizados no nível de concessão, no
qual esta representa a menor unidade geradora de caixa. As projeções do fluxo de caixa
se baseiam nos orçamentos e planos de negócios aprovadas pela Companhia para um
período de 5 anos, posteriormente são utilizadas taxas constantes. A taxa de desconto
utilizada é 12,81%, que representa o WACC real setorial.

Arrendamento mercantil: Os arrendamentos mercantis são segregados entre os


operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou
seja, seus riscos e benefícios são transferidos, este é reconhecido como um ativo e
mensurado inicialmente pelo seu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos
mínimos, entre eles o menor, e depreciados normalmente. O passivo subjacente é
amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.

Empréstimos, financiamentos e debêntures: Estão atualizados pela variação


monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato,
incorridos até a data de encerramento do balanço. Os custos de transação estão
deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes. Esses ajustes são
apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesas financeiras,
exceto pela parte apropriada ao custo do ativo intangível em curso.

Instrumentos Financeiros - derivativos: As controladas firmaram contratos derivativos


com o objetivo de administrar os riscos associados a variações nas taxas cambiais e de
juros. Os referidos contratos derivativos são contabilizados pelo regime de competência e
estão mensurados a valor justo por meio de resultados. Os diferenciais a receber e a
pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são
registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e Operações
de Swap (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e
Despesas Financeiras (resultado) e/ou Intangível em Curso (quando da construção do
imobilizado operacional da concessão). Os ganhos e perdas auferidos ou incorridos em
função do valor justo desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou
despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia e de suas Controladas são
com instituições financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência com
instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia e suas Controladas não tem
contratos derivativos com fins especulativos.

Valor justo: É a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento. A
hierarquia do valor justo deve ter os seguintes níveis:

• Nível 1: preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos
ou passivos;

• Nível 2: inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no


Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou
indiretamente (derivados dos preços); e

• Nível 3: inputs para o ativo ou passivo que não são baseados em variáveis
observáveis de mercado (inputs não observáveis).
Custo de empréstimos: Compreendem os juros e outros custos incorridos em conexão
com empréstimos de recursos para aquisição, construção ou produção de um ativo, que
leve um período substancial de tempo para ficar pronto para seu uso pretendido. Esses
custos começam a ser capitalizados quando a controlada incorre em gastos, custos de
empréstimos e as atividades de construção estejam iniciadas, cessando quando
substancialmente todas as atividades necessárias estiverem completas. Para
empréstimos específicos, o montante capitalizado é o efetivamente incorrido sobre tais
empréstimos durante o período, deduzidos de qualquer receita financeira decorrente do
investimento temporário dos mesmos. Para empréstimos genéricos, aplica-se a taxa
ponderada dos respectivos custos sobre o saldo vigente, aplicando esta taxa sobre o
valor do ativo em construção, sendo esta capitalização limitada ao valor recuperável do
ativo.

Provisões para contingências: Provisões são reconhecidas quando a Companhia e


suas Controladas tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado
de um evento passado, cujo valor possa ser estimado de maneira confiável sendo
provável uma saída de recursos. O montante da provisão reconhecida é a melhor
estimativa da Administração e dos assessores legais, baseados em pareceres jurídicos
sobre os processos existentes e do desembolso exigido para liquidar a obrigação
presente na data do balanço. Quando a provisão envolve uma grande população, a
obrigação é estimada ponderando todos os possíveis desfechos pelas suas
probabilidades associadas. Para uma obrigação única a mensuração se baseia no
desfecho mais provável.

Outros direitos e obrigações (incluindo depósitos judiciais): Demais ativos e


passivos circulantes e não circulantes são registrados com base no custo amortizado que
não excede o valor de recuperação.

Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda e


contribuição social corrente é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo
da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as
diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são
constituídos impostos diferidos. Os ativos e passivos diferidos são registrados nos ativos
e passivos não circulantes. Os impostos diferidos serão realizados com base nas
alíquotas que se espera serem aplicáveis no período que o ativo será realizado ou, o
passivo liquidado. Tais ativos e passivos não são descontados a valor presente. Os
prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem ser compensados
anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício.

De acordo com o art. 15 da Lei 11.941/2009, que institui o Regime Tributário de Transição
(“RTT”) de apuração do Lucro Real, a Companhia e suas Controladas considerou a opção
pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, por meio do envio da Declaração de Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica - DIPJ 2009, relativo ao ano- calendário de 2008. A partir do
ano-calendário de 2010, a adoção ao RTT passou a ser obrigatória.

Plano de aposentadoria e pensão: A Companhia e suas controladas possuem plano de


aposentadoria e pensão, sendo este contabilizado conforme sua classificação,
contribuição definida ou benefício definido. O plano de contribuição definida é aquele que
a Companhia paga contribuições fixas a uma entidade separada, não tendo a obrigação
legal ou não formalizada de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos
suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Já o de benefício definido
compreende todos os planos que não sejam classificados como contribuição definida.

A contribuição da Companhia para o plano de contribuição definida é reconhecida na


demonstração do resultado como Pessoal, sendo que nenhum ativo ou passivo é
reconhecido.

O plano de benefício definido tem sua contabilização baseada em avaliações atuarias


sendo o valor presente das obrigações calculado pelo Método Unitário Projetado. A
Companhia se utiliza de atuários qualificados independentes anualmente.

Receita líquida de vendas: As receitas de fornecimento de energia elétrica são


mensuradas com base no regime de competência, sendo reconhecida no momento em
que os riscos e benefícios são transferidos, ou seja, no momento da entrega da energia.
Assim, inclui a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última
medição (emissão fatura) até o encerramento das demonstrações financeiras.

Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica: As compras (custo de energia comprada) e as
vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de competência de acordo
com as informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das
operações de compra e venda de energia. Nos meses em que essas informações não são
disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela Administração
da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.

Receita e custo de construção: O custo de construção das obras relativas a distribuição


de energia elétrica, é baseado na percentagem completada da obra, sendo determinada
com base nos custos incorridos até a data, que representam o valor justo da construção.

Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: O resultado básico por
ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício (o numerador) pelo número
médio ponderado de ações em poder dos acionistas, menos as mantidas em tesouraria
(denominador). No caso de balanço consolidado, o lucro ou prejuízo atribuível à
Companhia se refere à parcela da controladora.

Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, emendas e


interpretações IFRS emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board) ainda
não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31/12/2010, sendo elas:

• Emenda da IAS 12 – Tributos sobre o lucro (CPC 32): Recuperação de ativos


mensurados pelo valor justo. Aplicável a partir de 1/1/2012;

• Emenda da IAS 24 – Partes relacionadas (CPC 05): Divulgação de partes


relacionadas com o Governo. Aplicável a partir de 1/1/2011;

• IFRS 9 – Instrumentos financeiros: Classificação de ativos financeiros e


contabilização de passivos financeiros designados como mensurados pelo valor
justo por meio do resultado. Aplicável a partir de 1/1/2013;
• Emenda da IFRIC 14 – IAS 19 – Limite de um ativo de benefício definido,
requisitos de fundamento mínimo e sua interação (CPC 33 – Interpretação A):
Esclarecimento sobre pagamentos antecipados. Aplicável a partir de 1/1/2011.

O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes às IFRS acima citadas. A adoção
antecipada destes pronunciamentos está condicionada a aprovação prévia em ato
normativo da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A Companhia não estimou a
extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.

Reclassificações e correções: Algumas reclassificações e correções imateriais foram


efetuadas para melhor apresentação das demonstrações financeiras comparativas,
conforme o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erro.

Transações de capital: As mudanças na relação de propriedade da Companhia (entre os


acionistas) em controladas diretas ou relativas (indiretas) que não implique a perda do
controle, são contabilizadas dentro do patrimônio líquido, sem transitar pelo resultado.

5. PRIMEIRA ADOÇÃO DOS CPCS - CONVERGENTES AS IFRS

5.1. ICPC 01 – Contratos de concessão (IFRIC 12)

Em 22/12/2009 foi aprovada a Deliberação CVM nº 611/09, que delibera a ICPC 01 –


Contratos de Concessão.

O escopo da ICPC 01 abrange contratos de concessões de serviços públicos de


entidades privadas, nos quais o poder concedente tem o controle sobre os ativos
relacionados à concessão. O poder concedente controla os ativos quando esse:

a) Controla ou regulamenta quais serviços o concessionário deve prestar com a infra


estrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço; e

b) Controla qualquer participação residual significativa na infra estrutura, no final do


prazo da concessão.

Assim, segundo a ICPC 01, as concessionárias têm 2 atividades:

a) Construção: o resultado é reconhecido proporcionalmente à execução da obra, de


acordo com o CPC 17 – Contratos de Construção; e

b) Operação e manutenção: A receita é reconhecida de acordo com o CPC 30 –


Receitas, no momento em que os riscos e benefícios são transferidos. Os gastos com
manutenção são reconhecidos como despesas e, com ampliação capitalizados.

A ICPC 01 define o modelo de contabilização, conforme quem remunera o


concessionário:

a) Usuário: Aplica o modelo do ativo intangível, no qual os bens da concessão são


reconhecidos como tal, representando o valor justo do direito de cobrar os usuários. Este
ativo é amortizado durante o prazo de concessão, pela maneira que melhor represente o
consumo dos benefícios econômicos;

b) Poder concedente: Aplica o modelo do ativo financeiro, no qual os bens da


concessão assim são reconhecidos. O ativo financeiro representa um direito incondicional
de receber pagamento do poder concedente, e mensurado de acordo com o CPC 38 –
Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração; e

c) Usuário e poder concedente: Utiliza o modelo misto, onde os bens da concessão são
reconhecidos como um ativo intangível e um ativo financeiro.

5.2. Adoção da ICPC 01

As concessionárias de distribuição de energia elétrica são remuneradas de 2 maneiras:

a) Direito de cobrar os usuários pela energia consumida (fatura); e

b) Indenização dos bens reversíveis ao final do prazo da concessão.

O direito de cobrar representa um ativo intangível e a indenização um ativo financeiro. A


ICPC 01 será aplicada a partir da data de transição de 1/1/2009. O valor a ser bifurcado é
o saldo do ativo imobilizado até a data de transição, em razão de ser impraticável retroagir
a data de aquisição ou construção. O ativo financeiro deve ser reconhecido inicialmente
pela melhor estimativa do valor justo da indenização, e o valor residual (a diferença para o
saldo total bifurcado) seria o ativo intangível.

O ativo financeiro representa a parcela estimada dos investimentos realizados e não


amortizados ou depreciados até o final da concessão. Existe uma indefinição quanto a
renovação das concessões. A inexistência de definição legal e constitucional, aliada a
ausência de histórico de reversões, faz com que o ativo intangível tenha sua vida útil
limitada ao prazo da concessão. Contudo, a Administração da Companhia entende que
conseguirá renovar por igual período, conforme direito previsto no contrato de concessão,
cuja renovação será requerida pela Companhia, para assegurar a continuidade e
qualidade do serviço e cumprimento de regularidade junto ao órgão técnico de
fiscalização do poder concedente e demais exigências previstas no contrato de
concessão. Assim, na nota explicativa nº 20 também é apresentada a posição patrimonial
considerando que a concessão será renovada por igual período, o que não implicaria em
alteração no resultado do exercício.

A despesa com depreciação incluída na tarifa é determinada com base na vida útil
econômica estimada de cada bem, sendo utilizada como base de cálculo da amortização
do ativo intangível.

A ICPC 01 ainda determina o reconhecimento de receita e despesa de construção


referente às obras em andamento. A Administração entende que a atividade de
construção não gera lucro, assim não apresenta margem de lucro.

5.3. Impactos da adoção dos CPCs

A Companhia e suas controladas adotaram a data de transição como 1/1/2009 (Balanço


de Abertura), assim, as últimas demonstrações financeiras pelas práticas contábeis
anteriores foram as referentes ao exercício findo em 31/12/2008. A seguir é apresentada
uma reconciliação das demonstrações financeiras e os ajustes requeridos pela primeira
adoção dos CPCs, convergentes às IFRS, segundo o CPC 37 R1 que trata da adoção
inicial das normas internacionais de relatório financeiro.

5.4. Reconciliação do balanço patrimonial de 30/9/2010 e 31/12/2009


(Companhia)
30/9/2010 31/12/2009

Práticas Efeitos de P ráticas Efei tos d e


co ntáb eis m u dan ças Saldos co ntáb eis m u dan ças Saldo s
an ter ior es de pr áti cas ajus tados an ter ior es de pr áti cas ajus tado s

Ativo to tal 3.727.919 (102.987) 3. 624.932 3.154.957 (77.284) 3. 077.673

Ativo cir cu lante 225.312 (12.366) 212.946 149.187 (40.832) 108.355

Cr édi tos 93.083 - 93.083 129.506 (28.466) 101.040


Cr édi tos d iver so s 93.083 - 93.083 129.506 (28.466) 101.040
Dividendos e JCP a receber (a) 43.880 - 43.880 78.822 (28.466) 50.356
Outr os 13.639 (12.366) 1.273 12.730 (12.366) 364
Serviços em c urs o (b) 12.366 (12.366) - 12.366 (12.366) -

Ativo n ão cir cu lan te 3.502.607 (90.621) 3. 411.986 3.005.770 (36.452) 2. 969.318

Ativo p er m ane nte 3.026.785 (90.621) 2. 936.164 2.091.221 (36.452) 2. 054.769

In ves tim en tos 2.764.095 172.063 2. 936.158 1.828.530 226.232 2. 054.762


Participação em Controladas (f ) (g) 2.764.095 (64.622) 2. 699.473 1.828.530 (17.490) 1. 811.040
Participação em Controladas - Ágio (c) (d) (e) - 236.685 236.685 - 243.722 243.722

In tang íve l (c) 262.690 (262.684) 6 262.691 (262.684) 7

Passi vo total 3.727.919 (102.987) 3. 624.932 3.154.957 (77.284) 3. 077.673

Patr im ôn io líquid o 1.499.138 (102.987) 1. 396.151 1.128.515 (77.284) 1. 051.231


Re ser vas d e Reavaliação 410.515 23.617 434.132 442.189 24.376 466.565
Controladas /Coligadas e Equiparadas (f) (g) 410.515 23.617 434.132 442.189 24.376 466.565

Aju ste d e aval iação patri m onial - 26.485 26.485 - 26.485 26.485
Ajus tes de c ombinaç ões de negóc ios (g) - 26.485 26.485 - 26.485 26.485

Lu cr os/ Pr ejuíz os acum ul ados (261.181) (153.089) (414.270) (32.684) (128.145) (160.829)

(a) As Controladas, segundo o CPC 24 – Evento Subsequente, reclassificaram os


dividendos e juros sobre capital próprio propostos a pagar superiores ao mínimo
obrigatório para conta destacada dentro do patrimônio líquido. Isso gerou a redução no
provisionamento dos dividendos a receber e um incremento no saldo dos investimentos
em 31/12/2009 no valor de R$ 28.466.

(b) A Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os detalhes da rubrica, e


aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de acordo com a Estrutura
Conceitual Básica (Framework), foram baixados, impactando em uma redução em
30/9/2010 no valor de R$ 12.366 (R$ 12.366 em 31/12/2009).

(c) O valor de ágio nas Controladas em 30/9/2010 de R$ 262.684 (R$ 262.684 em


31/12/2009) que estava registrado como intangível, foi reclassificado para o investimento
na Companhia conforme o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. No Consolidado, estes valores permaneceram na rubrica
investimentos.
(d) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizados em
2009 e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar
de direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do
Método de Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma
redução no saldo dos investimentos em 30/9/2010 no valor de R$ 15.959 (R$ 8.922 em
31/12/2009).

(e) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 30/9/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).

(f) Segundo o CPC 15 – Combinação de negócio, o deságio, agora denominado de


ganho com compra vantajosa, deve ser reconhecido diretamente no resultado na data da
combinação de negócios. O saldo existente em 30/9/2010 de R$ 118.731 (R$ 118.731 em
31/12/2009) foi reclassificado para a rubrica de lucros acumulados.

(g) A conta investimentos também foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas em 30/9/2010 no valor de R$
236.316 (R$ 215.548 em 31/12/2009); pelo registro de imposto de renda e contribuição
social sobre reavaliação de bens não depreciáveis nas Controladas reduzindo em
30/9/2010 o valor de R$ 4.993 (R$ 4.993 em 31/12/2009); pela variação no patrimônio
líquido decorrente do uso do Custo Atribuído na controlada Tangará impactando em um
incremento em 30/9/2010 no valor de R$ 28.609 (R$ 29.369 em 31/12/2009); e pelo
efeitos da reclassificação das ações preferenciais resgatáveis da Tangará incrementando
em 30/9/2010 no valor de R$ 26.485 (R$ 26.485 em 31/12/2009).

5.5. Reconciliação do balanço patrimonial de 30/9/2010 e 31/12/2009


(Consolidado)
30/9/2010 31/12/2009

Pr áticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de


contábeis m udan ças Sal dos contábeis m udanças Sal dos
anter ior es de pr áti cas ajustados anter ior es de p ráticas ajustados
Ativo total 12.969.794 (215.300) 12.754.494 11.673.806 (141.114) 11. 532.692

Ativo cir cu lante 3.540.696 (338.912) 3.201.784 2.567.539 (253.669) 2. 313.870

Cr éditos 1.776.937 (127.848) 1.649.089 1.602.024 (121.263) 1. 480.761


Clientes 1.510.720 (125.007) 1.385.713 1.348.000 (117.944) 1. 230.056
Consumidores (a) (b) 1.510.720 (125.007) 1.385.713 1.348.000 (117.944) 1. 230.056
Cré ditos di ver sos 266.217 (2.841) 263.376 254.024 (3.319) 250.705
Impostos e contrib.s ociais dif eridos (c ) 2.172 (2.172) - 2.650 (2.650) -
Títulos a rec eber 36.484 (669) 35.815 39.801 (669) 39.132
Outr os 572.346 (211.064) 361.282 512.434 (132.406) 380.028
Serv iç os em curso 143.421 (18.651) 124.770 127.368 (18.407) 108.961
Ativ o regulat ório (a) 191.886 (191.886) - 113.472 (113.472) -
Outros 139.370 (527) 138.843 116.286 (527) 115.759

Ativo não cir cul ante 9.429.098 123.612 9.552.710 9.106.267 112.555 9. 218.822

Ativo r ealiz ável a longo prazo 2.983.925 853.368 3.837.293 2.926.210 570.682 3. 496.892

Cr éditos d iver sos 1.631.438 88.039 1.719.477 1.590.433 96. 668 1. 687.101
Consumidores (a) (b) 361.398 (5.423) 355.975 343.176 13. 326 356.502
Títulos a receber (b) 178.796 (92.046) 86.750 178.984 (92.046) 86.938
Depós itos judiciais (d) 148.824 (14.696) 134.128 139.868 (13.096) 126.772
Impost os e c ontrib.s oc iais dif eridos (c ) (e) 776.027 200.204 976.231 761.810 188.484 950.294
Outr os 899.828 765.329 1.665.157 961.633 474.014 1. 435.647
Ativ o regulat ório (a) 185.717 (185.717) - 204.648 (204.648) -
Sub-rogação da CCC (f) 639.285 (350.344) 288.941 688.160 (472.928) 215.232
Ativ o f inanceiro - bens da conces são (i) - 1.292.578 1.292.578 - 1.155. 340 1. 155.340
Outros 24.783 8.812 33.595 24.116 (3.750) 20.366

Ativo per m anen te 6.445.173 (729.756) 5.715.417 6.180.057 (458.127) 5. 721.930

In vestim en to s (171.880) 203.082 31.202 (172.039) 203.082 31.043


Partic ipação em Controladas (g) (203.082) 203.082 - (203.082) 203.082 -

Im o biliz ado (f) (h) (i) 6.091.571 (5.868.173) 223.398 5.828.299 (5.597.061) 231.238

Intangível 524.872 4.935.945 5.460.817 522.702 4.936. 947 5. 459.649


Ativ os relacionados a concess ão - líquido (i) (j) - 5.082.300 5.082.300 - 5.070. 415 5. 070.415
Ágio em inv es timentos (k) (l) 412.144 (33.953) 378.191 412.144 (23.295) 388.849
Outros ativ os int angív eis - líquido (j) 112.728 (112.402) 326 110.558 (110.173) 385
Difer ido 610 (610) - 1.095 (1.095) -
30/9/2010 31/12/2009

Pr áticas Efeitos de Práticas Efei tos d e


con tábei s m ud anças Saldo s contáb eis m u dan ças Sal dos
ante riore s de pr áticas aju stado s anter ior es d e pr áti cas ajustados

Passi vo total 12.969.794 (215.299) 12.754.495 11.673.806 (141.114) 11.532.692

Passi vo cir cu lan te 3.708.841 (37.090) 3.671.751 2.968.303 (9.940) 2.958.363

Empréstimos e financiamentos (m) 1.633.523 85.380 1.718.903 1.135.810 59.290 1.195.100


Fornec edores 617.011 (85) 616.926 627.803 (85) 627.718
Dividendos (n) 80.971 - 80.971 120.529 (29.074) 91.455
Im posto s, Taxas e Contr ibu içõ es 535.580 (41.186) 494.394 564.992 (31.166) 533.826
Impostos e Cont rib. Sociais Dif eridos (c) 41.186 (41.186) - 31.166 (31.166) -
Outr os 657.940 (81.199) 576.741 483.222 (8.905) 474.317
Pas sivo regulatório (a) 154.465 (154.465) - 106.315 (106.315) -
Cons umidores - dev oluç ão tarif ária (a) - 52.728 52.728 - 76.457 76.457
Outros 89.948 20.538 110.486 77.998 20.953 98.951

Passi vo não cir culante 6.261.674 79.815 6.341.489 6.074.961 65.342 6.140.303

Passi vo exi gíve l a lon go pr azo 6.261.674 79.815 6.341.489 6.074.961 65.342 6.140.303

Empréstimos e financiamentos (m) 3.770.196 26.253 3.796.449 3.513.658 35.768 3.549.426


Pr ovisõ es 101.146 5.811 106.957 107.392 5.811 113.203
Prov is ão para pas sivos contingentes 84.778 5.811 90.589 91.024 5.811 96.835
Outr os 1.623.335 47.751 1.671.086 1.875.502 23.763 1.899.265
Impostos, contrib. sociais e parcelamento (o) 528.470 37.164 565.634 551.490 37.164 588.654
Impostos e c ontrib. s oc iais dif eridos (c) (e) (h) (p)449.157 93.168 542.325 459.906 83.539 543.445
Pas sivo regulatório (a) 101.384 (101.384) - 140.384 (140.384) -
Cons umidores - dev oluç ão tarif ária (a) - 14.809 14.809 - 39.451 39.451
Operações de sw ap (q) 186.252 - 186.252 - 349.227 349.227
Outros 120.332 3.994 124.326 467.900 (345.234) 122.666

Par tici pação de acionis tas n ão


contr olador es 1.500.142 (155.038) 1.345.104 1.502.027 (119.232) 1.382.795

Patr im ôn io Líquid o 1.499.137 (102.986) 1.396.151 1.128.515 (77.284) 1.051.231

Re ser vas d e Reavaliação 410.515 23.617 434.132 442.189 24.376 466.565


Cont roladas/ Coligadas e Equiparadas 410.515 23.617 434.132 442.189 24.376 466.565

Aju ste d e avaliação patrim onial - 26.485 26.485 - 26.485 26.485


Ajus tes de c ombinaç ões de negóc ios - 26.485 26.485 - 26.485 26.485

Lu cr os/ Pr ejuíz os acum ulados (261.182) (153.088) (414.270) (32.684) (128.145) (160.829)

(a) Alguns ativos e passivos regulatórios não atendem a definição de ativo e passivo
segundo a Estrutura Conceitual Básica (Framework). Parte do saldo do ativo regulatório
não circulante foi reclassificado em 30/9/2010 para a rubrica “Consumidores” por se
tratarem de contas a receber decorrente de passivo regulatório no valor de R$ 5.342 (R$
24.091 em 31/12/2009). O saldo restante de ativo regulatório em 30/9/2010 foi reduzido
no circulante R$ 209.123 (R$ 135.459 em 31/12/2009) nas rubricas “Consumidores” e
“Ativos regulatórios” e no não circulante R$ 180.375 (R$ 180.557 em 31/12/2009). Parte
do saldo do passivo regulatório circulante foi reclassificado em 30/9/2010 para
Consumidores – devolução tarifária no montante de R$ 52.728 (R$ 76.457 em
31/12/2009) e no não circulante R$ 14.809 (R$ 39.451 em 31/12/2009). O saldo restante
do passivo regulatório em 30/9/2010 foi reduzido em R$ 101.737 (R$ 29.858 em
31/12/2009) e no não circulante foi reduzido em R$ 86.575 (R$ 100.933 em 31/12/2009).

(b) O CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, altera os


critérios de mensuração da antiga provisão de créditos de liquidação duvidosa (PCLD),
agora denominada de perda no valor recuperável (impairment). O montante registrado em
30/9/2010 foi incrementado em R$ 106.045 (R$ 94.232 em 31/12/2009) no circulante, e
no não circulante em 30/9/2010 no valor de R$ 101.117 (R$ 101.117 em 31/12/2009), de
acordo com a nova metodologia de mensuração. Com a finalidade de compensação de
impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, a Companhia
adquiriu em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes da condenação da União
Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. A
realização do crédito depende do sucesso da ação atualmente em fase de execução,
sendo considerado provável o êxito da ação pelos assessores jurídicos. Uma nova
mensuração feita, por meio de uma análise criteriosa e à luz das alterações trazidas pelo
CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, levou a
Administração a decidir pela constituição de perda no valor recuperável do valor integral
desse instrumento financeiro, sendo o ajuste reconhecido na data da transição.

(c) Segundo o CPC 32 – Tributos sobre o lucro, o saldo circulante do ativo


diferido em 30/9/2010 no montante de R$ 2.172 (R$ 2.650 em 31/12/2009) e
passivo fiscal diferido no montante de R$ 41.186 (R$ 31.166 em 31/12/2009),
devem ser classificados integralmente como não circulante.

(d) Na transição para IFRS, a Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os
detalhes da rubrica, e aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de
acordo com a Estrutura Conceitual Básica (Framework), foram ajustadas impactando em
30/9/2010 em uma redução de R$ 14.696 (R$ 13.096 em 31/12/2009).

(e) O saldo dos ativos e passivos fiscais diferidos não circulante foram ajustados pelo
reconhecimento dos efeitos fiscais dos ajustes. O ativo fiscal diferido em 30/9/2010 foi
incrementado em R$ 198.032 (R$ 185.834 em 31/12/2009) e o passivo fiscal diferido em
30/9/2010 foi incrementado em R$ 28.679 (R$ 28.679 em 31/12/2009).

(f) A Sub-rogação da CCC refere-se a benefícios do rateio da Conta de Consumo de


Combustíveis Fósseis – CCC, referente a implantação do projeto de interligação da Ilha
do Marajó. A contabilização desse benefício a receber estava de acordo com o Despacho
ANEEL nº 4.722 de 18/12/2009. Na transição para IFRS, os valores reconhecidos no ativo
“Sub-rogação CCC” e no passivo “Obrigações Especiais Vinculadas ao Serviço Publico de
Energia Elétrica – Valores pendentes de recebimentos”, foram apresentados líquido, ou
seja, valores compensados. O ativo será reconhecido a medida que as obras forem
concluídas e aprovadas pelo órgão regulador impactando em uma redução em 30/9/2010
de R$ 350.344 (R$ 472.928 em 31/12/2009).

(g) Segundo o CPC 15 – Combinação de negócio, o deságio, agora chamado de ganho


com compra vantajosa, deve ser reconhecido diretamente no resultado na data da
combinação de negócios. O saldo existente em 30/9/2010 de R$ 203.082 (R$ 203.082 em
31/12/2009) foi reclassificado para prejuízos acumulados.

(h) O uso do Custo Atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo em 30/9/2010 de R$ 43.348 (R$ 44.498 em 31/12/2009) no
saldo do ativo imobilizado. Tal incremento resultou também em encargos tributários sobre
reserva de reavaliação de R$ 14.738 (R$ 15.129 em 31/12/2009).

(i) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 30/9/2010 foram reclassificados do ativo imobilizado R$ 6.261.865 (R$
6.114.487 em 31/12/2009) para o ativo intangível R$ 4.969.287 (R$ 4.959.147 em
31/12/2009) e ativo financeiro – bens da concessão R$ 1.292.578 (R$ 1.155.340 em
31/12/2009).

(j) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 30/9/2010 foram reclassificados do ativo intangível R$ 112.402 (R$
110.173 em 31/12/2009) para o ativo intangível – bens da concessão.

(k) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizado em 2009
e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no saldo
do ativo intangível em 30/9/2010 de R$ 23.913 (R$ 13.255 em 31/12/2009).

(l) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 30/9/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).

(m) O montante de empréstimos, financiamentos e encargos foi incrementado em


30/9/2010 no valor de R$ 85.380 (R$ 59.290 em 31/12/2009) no circulante e R$ 26.253
(R$ 35.768 em 31/12/2009) no não circulante, devido a reclassificação de ações PN
resgatáveis na Controlada Tangará S.A. Segundo o CPC 39 – Instrumentos Financeiros:
Apresentação, na essência, tais ações representam um passivo financeiro e, não um
instrumento patrimonial, sendo reconhecidas como tal.

(n) Segundo o CPC 24 – Evento Subsequente, os dividendos e juros sobre capital


propostos superiores ao mínimo obrigatório não devem ser reconhecidos no passivo, e
sim, em conta destacada dentro do Patrimônio Líquido, impactando em uma redução nos
dividendos em 31/12/2009 no valor de R$ 29.074.

(o) Em 30/9/2010 e 31/12/2009 o ajuste no valor de R$ 37.164 trata-se de pedido de


restituição do Finsocial que foi recolhido em alíquota superior a 0,5% no período de
11/1989 a 3/1992 nas controladas CELPA e EEB. O Acórdão 01-15.534 proferido pela 3a
turma da DRJ/BEL de 3/11/2009, reconheceu parcialmente o direito creditório pleiteado.
Em face dessa decisão, a Companhia interpôs Recurso Voluntário que aguarda
julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Os tributos que foram objeto
de compensação com o crédito discutido nestes autos foram incluídos no parcelamento
da Lei nº 11.941/2009, conforme mencionado na nota explicativa nº 23.

(p) O CPC 32 – Tributos sobre o Lucro exige o reconhecimento de imposto diferido sobre
a reavaliação de bens não depreciáveis. O ajuste gerou um incremento de R$ 8.565 (R$
8.565 em 31/12/2009) nos encargos da reavaliação.

(q) As operações de swap foram reclassificadas no valor de R$ 349.227 em 31/12/2009


da rubrica “Outros” no passivo não circulante para a rubrica “Operações de swap” no
mesmo grupo.

5.6. Reconciliação do patrimônio líquido em 30/9/2010 (Companhia)


Pa trim ônio líquido - originalm e nte divulgado e m 31/12/2009 1 .128.515

Ajus te s de e xe rcícios ante riore s


A mortiz ação d e ágios em contro ladas (8.922)
Imposto de rend a e contribuição so cial dif eridos sobr e r eserva de reavaliação de b ens
depr eciáveis em Contr oladas (4.993)
Baixa de ág io em Controlada (10.040)
Ganho na variação de participação societária 26.485
Custo a tr ibuído em Controlada 30.381
Realização de g anho c om compra vantajosa ( deságio) 118.731
A justes por equ ivalência patr imonial r eflexa de contr oladas (216.560)
Outros (12.366)
Tot al (77.284)

Pa trim ônio líquido ajust ado e m 31/12/2009 1 .051.231

Lucro ajustad o ( Vide quadr o 5.8) (285.874)


Adiantamento par a f utur o a umen to de c apital - A FA C 630.794

Pa trim ônio líquido ajust ado e m 30/9/2010 1 .396.151

5.7. Reconciliação dos resultados dos trimestres findos em 30/9/2010 e


30/9/2009 (Companhia)

30/ 9/2010 30/9/ 2009

Pr áticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábeis m udanças Saldos
anter ior es de práticas ajustados anter ior es de práticas ajus tados

Despes as/r eceitas oper aci onais 27.705 (4. 186) 23.519 (12.829) (2.469) (15.298)
Outras rec eitas operacionais - 1.726 1.726 - - -
Outras despesas operac ionais - - - (1.985) (2) (1.987)
Resultado de equiv alênc ia patrimonial 38.899 (5. 912) 32.987 172.655 (2.467) 170.188
Equivalência patrimonial 38.899 (3. 566) 35.333 172.655 (484) 172.171
Amortização de ágio - (2. 346) (2.346) - (1.983) (1.983)

Resul tado oper acional 27.705 (4. 186) 23.519 (12.829) (2.469) (15.298)
Resul tado não oper acio nal 1.726 (1. 726) - - - -
Receitas 1.726 (1. 726) - - - -

Resul tado an te s tribu tação /par ticipações 29.431 (5. 912) 23.519 (12.829) (2.469) (15.298)

Lucro/p rejuí zo do perío do 29.392 (5. 912) 23.480 39.530 (2.469) 37.061

5.8. Reconciliação dos resultados dos períodos findos em 30/9/2010 e


30/9/2009 (Companhia)
30/ 9/2010 30/9/ 2009

Pr áticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábeis m udanças Saldos
anter ior es de práticas ajustados anter ior es de práticas ajus tados

Despes as/r eceitas oper aci onais (270.337) (20. 139) (290.476) (142.027) (18.135) (160.162)
Outras despesas operac ionais - - - (2.300) (1) (2.301)
Outras rec eitas operacionais - 5.564 5.564 - 4.165 4.165
Resultado de equiv alênc ia patrimonial (10.761) (25. 703) (36.464) 177.344 (22.299) 155.045
Equivalência patrimonial (a) (10.761) (18. 666) (29.427) 177.344 (16.348) 160.996
Amortização de ágio (b) - (7. 037) (7.037) - (5.951) (5.951)

Resul tado oper acional (270.337) (20. 139) (290.476) (142.027) (18.135) (160.162)
Resul tado não oper acio nal 5.564 (5. 564) - 4.165 (4.165) -
Receitas 5.564 (5. 564) - 4.165 (4.165) -

Resul tado an te s tribu tação /par ticipações (264.773) (25. 703) (290.476) (137.862) (22.300) (160.162)

Lucro/p rejuí zo do perío do (260.171) (25. 703) (285.874) (55.622) (22.300) (77.922)

(a) A equivalência patrimonial foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas no período findo em 30/9/2010
no valor de R$ 18.666 (R$ 16.348 no período findo em 30/9/2009).

(b) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não havia sido amortizado em 2009 e
em 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de direito de
concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações dos ágios resultaram em uma redução no
resultado no período findo em 30/9/2010 de R$ 7.037 (R$ 5.951 no período findo em
30/9/2009).

5.9. Reconciliação dos resultados dos trimestres findos em 30/9/2010 e


30/9/2009 (Consolidado)
30/ 9/2010 30/9/2009

Práticas Efeitos de Práticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábeis m udanças Sal dos
anterior es de práticas ajustados anterior es de práticas ajustados

Recei ta bruta de vendas e/ou ser viços 2.160.209 310.291 2.470.500 1.979.120 152.341 2.131.461

Deduções da receita bruta (733.453) 20.593 (712.860) (655.273) 2.731 (652.542)

Recei ta líquida de vendas e/ou ser viços 1.426.756 330.884 1.757.640 1.323.847 155.072 1.478.919

Cus to de bens e/ou s erviços vendidos (985.966) (324.965) (1.310.931) (979.599) (145.542) (1.125.141)

Resultado bruto 440.790 5.919 446.709 344.248 9.530 353.778

Despesas/ recei tas oper acionais (362.274) (2.987) (365.261) (178.691) (34.880) (213.571)
Com Vendas (33.307) (2.957) (36.264) (29.315) (3.098) (32.413)
Gerais e Adminis trativas (109.801) (2.441) (112.242) (85.882) (4.090) (89.972)
Financeiras (212.531) (4.136) (216.667) (73.118) (6.266) (79.384)
Receitas Financ eiras 225.421 (2.316) 223.105 459.918 (5.261) 454.657
Despesas Financ eiras (437.952) (1.820) (439.772) (533.036) (1.005) (534.041)
Outras receitas operacionais - 17.338 17.338 - 4.066 4.066
Outras des pes as operac ionais (6.635) (7.238) (13.873) 9.624 (22.425) (12.801)
Res ult ado de equivalênc ia patrimonial - (3.553) (3.553) - (3.067) (3.067)
Amortizaç ão de ágio - (3.553) (3.553) - (3.067) (3.067)

Resultado operacional 78.516 2.932 81.448 165.557 (25.350) 140.207


Resultado não oper acional 10.112 (10.112) - (18.359) 18.359 -
Rec eit as 17.338 (17.338) - 4.066 (4.066) -
Des pes as (7.226) 7.226 - (22.425) 22.425 -
Resultado antes trib utação/participações 88.628 (7.180) 81.448 147.198 (6.991) 140.207

Provis ão para IR e Contribuiç ão Social (35.829) 1.823 (34.006) (37.244) 1.040 (36.204)
IR Dif erido 4.868 (762) 4.106 48.729 (345) 48.384
Participaç ões /Contribuições Es tatutárias (1.408) 1.408 - (2.677) 2.677 -
Participações (1.408) 1.408 - (2.677) 2.677 -
Rev ersão dos juros sobre c apital próprio 16 (16) - - - -
Partic. de Acionistas Não Cont roladores (26.883) (1.185) (28.068) (116.476) 1.150 (115.326)

Lucr o/pr ejuízo do período 29.392 (5.912) 23.480 39.530 (2.469) 37.061

5.10. Reconciliação dos resultados dos períodos findos em 30/9/2010 e


30/9/2009 (Consolidado)
30/ 9/2010 30/9/2009

Práticas Efeitos de Práticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábeis m udanças Saldos
anterior es de práticas ajustados anterior es de práticas ajustados

Recei ta bruta de vendas e/ou ser viços (a) (b) 6.187.273 708.855 6.896.128 5.605.929 487.324 6.093.253

Deduções da receita bruta (b) (2.087.468) 24.922 (2.062.546) (1.854.489) 9.250 (1.845.239)

Recei ta líquida de vendas e/ou ser viços 4.099.805 733.777 4.833.582 3.751.440 496.574 4.248.014

Cus to de bens e/ou s erviços vendidos (a) (b) (c ) (3.061.143) (738.381) (3.799.524) (2.813.890) (509.300) (3.323.190)

Resultado bruto 1.038.662 (4.604) 1.034.058 937.550 (12.726) 924.824

Despesas/ recei tas oper acionais (1.244.215) (42.682) (1.286.897) (868.365) (80.716) (949.081)
Com Vendas (d) (123.800) (11.813) (135.613) (124.428) (8.652) (133.080)
Gerais e Adminis trativas (e) (f ) (312.044) (4.928) (316.972) (253.612) (8.521) (262.133)
Financeiras (789.798) (16.089) (805.887) (488.523) (24.869) (513.392)
Receitas Financ eiras (h) 703.035 (9.079) 693.956 1.101.084 (21.089) 1.079.995
Despesas Financ eiras (g) (h) (1.492.833) (7.010) (1.499.843) (1.589.607) (3.780) (1.593.387)
Outras receitas operacionais - 26.010 26.010 - 18.310 18.310
Outras des pes as operac ionais (b) (18.573) (25.204) (43.777) (1.802) (47.783) (49.585)
Res ult ado de equivalênc ia patrimonial - (10.658) (10.658) - (9.201) (9.201)
Amortizaç ão de ágio (i) - (10.658) (10.658) - (9.201) (9.201)

Resultado operacional (205.553) (47.286) (252.839) 69.185 (93.442) (24.257)


Resultado não oper acional 781 (781) - (29.473) 29.473 -
Rec eit as 26.010 (26.010) - 18.310 (18.310) -
Des pes as (25.229) 25.229 - (47.783) 47.783 -

Resultado antes trib utação/participações (204.772) (48.067) (252.839) 39.712 (63.969) (24.257)

Provis ão para IR e Contribuiç ão Social (j) (67.781) 5.635 (62.146) (91.568) 2.895 (88.673)
IR Dif erido (j) 13.660 6.954 20.614 125.600 14.799 140.399
Participaç ões /Contribuições Es tatutárias (3.060) 3.060 - (5.074) 5.074 -
Participações (f) (3.060) 3.060 - (5.074) 5.074 -
Rev ersão dos juros sobre c apital próprio 16 (16) - - - -
Partic. de Acionistas Não Cont roladores 1.766 6.731 8.497 (124.292) 18.901 (105.391)

Lucr o/pr ejuízo do período (260.171) (25.703) (285.874) (55.622) (22.300) (77.922)

(a) A receita teve um incremento no período findo em 30/9/2010 no valor de


R$ 792.075 (R$ 519.941 no período findo em 30/9/2009) devido a receita de
construção dos ativos da concessão. O custo também teve um acréscimo de
igual montante devido ao custo/despesa de construção. Tais valores são de
reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão, não
existindo margem de lucro. Vide item 5.1.

(b) Os ativos e passivos regulatórios não atendem os critérios de


reconhecimento segundo a Estrutura Conceitual Básica (Framework). Assim, o
ajuste causou uma redução no período findo em 30/9/2010 de R$ 83.220 (R$
32.617 no período findo em 30/9/2009) na receita operacional bruta, uma
redução no período findo em 30/9/2010 de R$ 24.922 (R$ 9.250 no período
findo em 30/9/2009) nas deduções da receita operacional bruta, uma redução
no período findo em 30/9/2010 de R$ 18.090 (aumento de R$ 16.985 no
período findo em 30/9/2009) no custo de energia elétrica comprada para
revenda, uma redução no período findo em 30/9/2010 de R$ 39.345 (R$ 28.776
no período findo em 30/9/2009) no custo de encargo de uso do sistema de
transmissão e distribuição, um acréscimo no período findo em 30/9/2010 de R$
2.577 nos custos de operação, uma redução no período findo em 30/9/2009 de
R$ 48 nas despesas gerais e administrativas e um aumento no período findo
em 30/9/2010 de 25 nas outras despesas operacionais.

(c) A depreciação do custo atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo no período findo em 30/9/2010 de R$ 1.150 (R$ 1.150 no
período findo em 30/9/2009).

(d) O acréscimo em despesas operacionais com vendas, corresponde ao ajuste no


período findo em 30/9/2010 no valor de R$ 11.813 (R$ 8.652 no período findo em
30/9/2009) com a constituição de perdas no valor recuperável de créditos com
consumidores.

(e) O acréscimo em despesas operacionais gerais e administrativas, corresponde ao


incremento no período findo em 30/9/2010 no valor de R$ 1.625 e R$ 243 (R$ 2.619 e R$
780 no período findo em 30/9/2009) de baixa de depósitos judiciais e ordens de serviço,
respectivamente. Na transição para os CPCs, a Companhia efetuou uma análise criteriosa
de todos os detalhes das rubricas, e aquelas que não atendiam a definição de ativo ou
passivo de acordo com a Estrutura Conceitual Básica (Framework), foram ajustadas.

(f) A participação dos administradores foi reclassificada para despesas gerais


e administrativas em consonância com o CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis impactando no período findo em 30/9/2010 no valor
de R$ 3.060 (R$ 5.074 no período findo em 30/9/2009).

(g) A reclassificação das ações PN da controlada Tangará S.A para o passivo resultou
em um incremento no período findo em 30/9/2010 de R$ 16.574 (R$ 6.125 no período
findo em 30/9/2009) nas despesas financeiras.

(h) O reconhecimento e mensuração de encargos sobre ativos e passivos regulatórios


impactou na receita financeira uma redução no período findo em 30/9/2010 no valor de R$
9.079 (R$ 21.089 no período findo em 30/9/2009) e na despesa financeira uma redução
no período findo em 30/9/2010 no valor de R$ 9.548 (R$ 2.345 no período findo em
30/9/2009).

(i) O ágio por rentabilidade futura na aquisição da Controlada não havia sido amortizado
em 2009 e 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no
resultado no período findo em 30/9/2010 no valor de R$ 10.658 (R$ 9.201 no período
findo em 30/9/2009).

(j) Os impactos nos itens mencionados acima levaram a uma redução no período findo
em 30/9/2010 no valor de R$ 5.635 (R$ 2.895 no período findo em 30/9/2009) no imposto
de renda e contribuição social corrente, e um aumento no período findo em 30/9/2010 de
R$ 6.954 (R$ 14.799 no período findo em 30/9/2009) no imposto de renda diferido.

5.11. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa nos trimestres


findos em 30/9/2010 e 30/9/2009 (Companhia)
30/9/2010 30/9/2009
Pr áticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de
contábeis m udança Saldo contábeis m udança Saldo
anter iores de prática ajustado anterior es de pr ática ajustado

Caixa Líquido Atividades Oper aci onais (24. 387) - (24.387) (41.649) - (41.649)
Caixa Gerado nas Operações 7. 939 - 7.939 (4.926) - (4.926)
Lucro/(Prejuízo) do ex ercíc io 29. 392 (5. 912) 23.480 39.530 (2.469) 37.061
Enc. de dív ida, juros , var. c ambial/mon. (8. 422) - (8.422) (36.172) 3 (36.169)
Res ultado de participações societárias (38. 899) 5. 912 (32.987) (172.655) 2.467 (170.188)
Trib. Realiz . reserva de reavaliação - - - (13.076) 13.076 -
Créditos t ributários dif eridos 39 - 39 (45.956) (13.077) (59.033)
Caixa Líquido Atividades de Investim ento (411. 889) - (411.889) (795) - (795)
Caixa Líquido Atividades Financiam ento 520. 593 - 520.593 38.878 - 38.878
Var iação Cam bial s/ Caixa e Equivalentes - - - - - -
Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 84. 317 - 84.317 (3.566) - (3.566)
Saldo Inic ial de Caixa e Equivalent es 34. 273 - 34.273 14.413 - 14.413
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 118. 590 - 118.590 10.847 - 10.847

5.12. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa dos períodos findos


em 30/9/2010 e 30/9/2009 (Companhia)
30/9/2010 30/9/2009
Pr áticas Efeitos de Práticas Efeitos de
contábeis mudança Saldo contábeis mudança Saldo
anter iores de pr ática ajustado anterior es de pr ática ajustado

Caixa Líquido Atividades Oper aci onais (90.642) - (90.642) 14.150 - 14. 150
Caixa Gerado nas Operações (1.559) 4.353 2.794 60.022 - 60. 022
Lucro/(Prejuízo) do ex ercíc io (260.171) (25.703) (285.874) (55.622) (22.300) (77. 922)
Enc. de dív ida, juros , var. c ambial/mon. 103.942 - 103.942 (159.829) 2 (159. 827)
Res ultado de participações societárias 10.761 25.703 36.464 (177.344) 22.299 (155. 045)
Trib. Realiz . reserva de reavaliação - - - (29.187) 29.187 -
Créditos tributários dif eridos (4.602) 4.353 (249) (59.726) (29.188) (88. 914)
Var iações nos Ativos e Passivos (89.083) (4.353) (93.436) (45.872) - (45. 872)
Imp. , contrib. Soc iais e parcelamentos 5.351 (4.353) 998 5.807 - 5. 807
Caixa Líquido Atividades de Investim entos (411.889) - (411.889) (3.535) - (3. 535)
Caixa Líquido Atividades Financiam entos 614.170 - 614.170 (18.685) - (18. 685)
Var iação Cam bial s/ Caixa e Equivalentes - - - - - -
Aumento(Redução) de Caixa e Equival entes 111.639 - 111.639 (8.070) - (8. 070)
Saldo Inic ial de Caixa e Equivalentes 6.951 - 6.951 18.917 - 18. 917
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 118.590 - 118.590 10.847 - 10. 847

5.13. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa nos trimestres


findos em 30/9/2010 e 30/9/2009 (Consolidado)
30/9/2010 30/9/2009
Práticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de
contábeis m udança Saldo contábeis mudança Saldo
anterior es de prática ajustado anter iores de prática ajustado

Caixa Líquido Ati vidades Operacionais 35.871 - 35.871 40.822 - 40.822


Caixa Gerado nas Operações 259.351 73.150 332.501 124.472 76.512 200.984
Lucro/(Prejuíz o) do exercício 29.392 (5.912) 23.480 39.530 (2.469) 37.061
Provisão p/c rédito liquidação duv idos a 841 2.957 3.798 (8.281) 3.098 (5.183)
Trib. Realiz . reserv a de reavaliaç ão (10.577) 10.577 - (22.318) 22.318 -
Ativ o/Passiv o (líquido) regulatório (20.391) 20.391 - (47.804) 47.804 -
Créditos tribut ários dif eridos 5.709 (9.815) (4.106) (68.020) 19.637 (48.383)
Participação minoritários no resultado (26.884) 54.952 28.068 116.476 (13.876) 102.600
Variações nos Ativos e Pas siv os (223.480) (73.150) (296.630) (83.650) (76.512) (160.162)
Consumidores. conc. e permiss ionários (101.276) (26.052) (127.328) (66.063) (7.624) (73.687)
Des p. antecipadas e ativos regulatórios 53.635 (51.144) 2.491 35.930 (33.160) 2.770
Imp., contrib. s ociais e parc elamentos (44.061) - (44.061) 105.805 (41.610) 64.195
Passivos regulatórios (57.813) 57.813 - (5.882) 5.882 -
Ent. prev idência privada e outras obrig. 61.541 (53.767) 7.774 116.818 - 116.818
Caixa Líquido Ati vidades de Investim ento (408.167) - (408.167) (160.421) - (160.421)
Caixa Líquido Ati vidades Financiam ento 763.749 - 763.749 267.039 - 267.039
Var iação Cam bial s/ Caixa e Equival entes - - - - - -
Aum ento(Redução) de Caixa e Equivalentes 391.453 - 391.453 147.440 - 147.440
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 760.267 - 760.267 236.981 - 236.981
Saldo Final de Caix a e Equiv alentes 1.151.720 - 1.151.720 384.421 - 384.421

5.14. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa dos períodos findos


em 30/9/2010 e 30/9/2009 (Consolidado)
30/9/2010 30/9/2009
Pr áticas Efeitos de Práti cas Efeitos de
contábei s m udança Saldo contábeis m udança Sal do
anter ior es de pr ática ajustado anter iores de pr ática ajustado

Caixa Líquido Atividades Operacionais (75.197) - (75.197) 259.494 - 259.494


Caixa Gerado nas Operações 597.683 140.520 738.203 677.029 839 677.868
Lucro/(Prejuízo) do exercíc io (260.171) (25.703) (285.874) (55.622) (22.300) (77.922)
Prov isão p/c rédito liquidação duv idos a 9.817 11.813 21.630 (4.017) 8.652 4.635
Trib. Realiz . reserva de reavaliaç ão (4.656) 4.656 - (59.829) 59.829 -
Ativ o/Pas siv o (líquido) regulatório (100.420) 100.420 - (134.668) 134.668 -
Créditos tributários dif eridos 18.316 2.298 20.614 7.984 (148.383) (140.399)
Part icipação minoritários no resultado (55.533) 47.036 (8.497) 124.292 (31.627) 92.665
Variações nos Ativos e Pas sivos (672.880) (140.520) (813.400) (417.535) (839) (418.374)
Consumidores. conc. e permiss ionários (168.245) (49.462) (217.707) (124.617) (23.804) (148.421)
Des p. antecipadas e at ivos regulatórios 197.536 (188.755) 8.781 92.492 (88.326) 4.166
Imp. , contrib. s ociais e parcelament os (79.408) - (79.408) 149.428 73.755 223.183
Passivos regulatórios (151.464) 151.464 - (37.536) 37.536 -
Taxas regulamentares (30.300) (53.767) (84.067) (8.959) - (8.959)
Caixa Líquido Atividades de Investim ento (569.684) - (569.684) (528.947) - (528.947)
Caixa Líquido Atividades Financiam ento 1.382.648 - 1.382.648 257.923 - 257.923
Var iação Cam bial s/ Caixa e Equivalentes - - - - - -
Aum ento(Redução) de Caixa e Equivalentes 737.767 - 737.767 (11.530) - (11.530)
Saldo Inic ial de Caixa e Equivalentes 413.953 - 413.953 395.951 - 395.951
Saldo Final de Caixa e Equiv alentes 1.151.720 - 1.151.720 384.421 - 384.421

6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com o CPC 36


(R1) - Demonstrações Consolidadas, abrangendo os saldos e transações da Companhia
e de suas controladas. Considera-se controlada aquelas entidades sob controle, direto ou
relativo (indireto), da Companhia. O controle é evidenciado pela capacidade de controlar
as políticas financeiras e operacionais de forma a obter benefícios de suas atividades. Em
geral, o controle existe quando a Companhia detém, direta e relativamente
(indiretamente), mais de 50% dos direitos de voto, levando em conta potenciais direitos de
voto. Entidades adquiridas durante o ano são consolidadas a partir da data em que o
controle é adquirido e param de ser consolidados a partir da data em que o controle é
perdido. Todos os saldos e transações relevantes entre a Companhia e suas controladas
são eliminados na consolidação, incluindo investimentos, contas a receber, dividendos a
receber, receitas e despesas entre as companhias.

A participação dos acionistas não controladores está destacada em conta específica em


separado dentro do Patrimônio Líquido Consolidado e, no Resultado Consolidado na
rubrica “participações não-controladores”.

Os ágios por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) das controladas estão


registrados nas Demonstrações Financeiras Individuais junto com o respectivo
investimento, e nas Demonstrações Consolidadas, no ativo intangível.
As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as seguintes Companhias:
Per cen tual de Par ticip ação %

Em p r es as cont ro ladas dir e tas Ativid ad e 30/9/2010 31/12/2009


Empresa Elétric a Bragantina S.A. Dist ribuiç ão 91,45 91,45
Companhia Nacional de Energia Elétric a Dist ribuiç ão 98,69 98,69
Companhia Forç a e Luz do Oes te Dist ribuiç ão 97,70 97,70
Companhia de Energia Elét ric a do Es tado do Toc antins - CELTINS Dist ribuiç ão 50,86 50,86
Centrais Elét ric as Matogros sens es S.A . - CEMAT (a) Dist ribuiç ão 39,92 39,92
Centrais Elét ric as do Pará S.A . - CELPA (b) Dist ribuiç ão 61,37 61,37
QMRA Partic ipaç ões S.A. Holding 100,00 100,00
Empresa Energét ic a de Mat o Gross o do Sul S.A. - ENERSUL ( c) Dist ribuiç ão 99,91 99,91
Tangará Energia S. A. Ger aç ão 70,78 70,78
Rede Pow er do Bras il S. A. Holding 99,98 99,98
Caiuá Distr ibuiç ão de Energia S.A. Dist ribuiç ão 100,00 100,00
Empresa de Distrib. de Energia V ale Paranapanema S. A. Dist ribuiç ão 100,00 100,00
Rede Comerc ializ adora de Energia S.A. Comerc. Energia 99,60 99,60
Rede Eletricidade e Serv iç os S.A. Serviç os 99,50 99,50
V ale do Vac ar ia Aç ucar e Álc ool S.A . Agr íc ola 60,48 60,48

(a) A Companhia detém 61,84% do capital votante.

(b) A Companhia detém 10,11% de participação direta e 51,26% de participação relativa.

(c) A Companhia detém 56,18% de participação direta e 43,73% de participação relativa.

7. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

O principal gestor das operações da Companhia é o Conselho de Administração, que


determina e acompanha os projetos/processos definidos para o Grupo. Visando maior
transparência nas informações, foi definida pela Administração a demonstração dos
segmentos por empresa, sendo essa a gestão principal de análise dos negócios. Além
dessas informações, também são reconhecidas as grandes extensões territoriais de
algumas das nossas distribuidoras, com condições ambientais distintas e perfis de
investimentos específicos.

A Rede Sul-Sudeste é uma unidade de negócios composta pelas distribuidoras Empresa


Elétrica Bragantina S.A. - EEB, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema
S.A. - EDEVP, Cia. Nacional de Energia Elétrica - CNEE, Caiuá Distribuição de Energia
S.A. e Cia. de Força e Luz do Oeste - CFLO, que apresentam áreas de concessão
menores quando comparadas com as empresas do Centro-Oeste ou Norte e atuam em
mercados consolidados com necessidade moderada de investimentos. As distribuidoras
ENERSUL, CEMAT, CELTINS e CELPA apresentam grandes áreas de atendimento e
com algumas regiões ainda carentes de investimentos em infra-estrutura básica. Contudo,
estão em constante expansão econômica, o que significa também relevantes
investimentos a serem realizados.

As bases de mensuração reportadas ao principal gestor das operações, são as mesmas


utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.

7.1. Informações sobre ativos, passivos e resultados por segmento


reportável
30 /9 /2 010

Dis tr ibuiç ão

Outr os
Re de Sul s e gm e ntos Elim ina çõe s
CELPA CEM AT ENERSUL CELTINS e Sude s te (a ) Outr os ( b) e ajus te s Tot al

Infor m aç ões s obre a pos iç ão f inanc eir a:

Ativo circulante 1.442 .7 56 661 .4 87 413 .9 52 21 0.6 49 23 9.147 5 6.755 23 7.141 (60 .1 03) 3.201 .7 84
Ativo nã o circ ulan te 2.750 .7 96 2.698 .1 62 1.300 .8 29 80 7.3 52 1.06 6.093 32 9.640 4.67 5.939 (4.076 .1 01) 9.552 .7 10
Ativo total 4.193 .5 52 3.359 .6 49 1.714 .7 81 1.01 8.0 01 1.30 5.240 38 6.395 4.91 3.080 (4.136 .2 04) 1 2.754 .4 94

Pas sivo c ircu lante 1.455 .3 33 877 .0 63 334 .1 07 19 3.1 84 45 8.591 13 8.756 27 4.815 (60 .0 98) 3.671 .7 51
Pas sivo n ão cir cula nte 1.847 .2 17 1.310 .4 63 682 .2 61 27 3.7 41 50 3.759 15 0.995 2.21 5.459 (642 .4 06) 6.341 .4 89
Patrimônio l íquid o 891 .0 02 1.172 .1 23 698 .4 13 55 1.0 76 34 2.890 9 6.644 2.42 2.806 (3.433 .7 00) 2.741 .2 54
Pas s iv o tota l 4.193 .5 52 3.359 .6 49 1.714 .7 81 1.01 8.0 01 1.30 5.240 38 6.395 4.91 3.080 (4.136 .2 04) 1 2.754 .4 94

Outr as inf or m a çõe s:

Ativo fin anc eiro 219 .7 35 295 .2 21 128 .6 92 25 7.5 66 39 1.364 - - - 1.292 .5 78
Ativo in ta ngív el 1.964 .1 21 1.638 .9 61 770 .0 25 44 7.3 64 26 1.829 - - - 5.082 .3 00
Ativos da conce s s ão ( líquido) 2.183 .8 56 1.934 .1 82 898 .7 17 70 4.9 30 65 3.193 - - - 6.374 .8 78

Consu mid ores e título s a rece ber (líquid o) 593 .1 27 626 .1 78 267 .6 35 12 2.8 78 19 5.109 3 9.133 3 4.782 (14 .5 89) 1.864 .2 53
Dívida f inan ceir a líqui da (c) 893 .9 39 1.119 .7 62 568 .8 37 17 6.8 78 35 6.377 16 6.353 1.72 2.091 - 5.004 .2 37
Par te re laci onad as (líquid o) 19 .7 53 82 .5 76 1 .2 15 6 4.4 93 21 8.816 2 1.387 (14 6.683 ) - 261 .5 57

Infor m aç ões s obre o r e s ultado :

Recei ta líq uida d e ven das 1.444 .6 45 1.401 .2 32 816 .1 53 40 6.5 97 58 6.930 24 5.587 (1 ) (67 .5 61) 4.833 .5 82
Luc ro bru to 280 .1 69 263 .8 04 206 .6 03 12 5.1 32 12 3.391 3 9.336 - (4 .3 77) 1.034 .0 58
Resul ta do antes d o res ultado f inan ceir o e d os tribu to s 122 .9 79 165 .8 39 137 .9 87 6 1.1 37 4 8.208 2 6.769 (6 9.540 ) 59 .6 69 553 .0 48
Luc ro (pr ejuíz o) líqu ido (101 .3 92) 16 .1 18 66 .2 62 4 0.1 02 9.826 1.217 (37 0.268 ) 52 .2 61 (285 .8 74)

Outr as inf or m a çõe s:

Recei ta s finan cei ras 233 .2 67 160 .2 44 46 .0 70 3 3.5 61 4 5.481 3.476 29 9.494 (127 .6 37) 693 .9 56
Despe sas f inan ceir as (454 .2 54) (300 .1 20) (83 .9 33) (3 2.5 24) (8 4.805) (2 7.742 ) (62 4.118 ) 107 .6 53 (1.499 .8 43)
Res ultado fina nce iro (220 .9 87) (139 .8 76) (37 .8 63) 1.0 37 (3 9.324) (2 4.266 ) (32 4.624 ) (19 .9 84) (805 .8 87)

Amortizaç ões d o per íodo 93 .3 98 94 .8 73 55 .7 31 2 7.7 26 4 2.507 4.646 2 - 318 .8 81

3 1/12/200 9
Dis tr ibuiçã o

Out ros
Re de Sul s e gm e ntos Elininaçõe s
CELPA C EMA T ENERSUL CELTINS e Sude st e ( a) Outr os (b) e a jus te s Total
Inf or m aç õe s s obre a posiçã o finance ir a:

Ativo c ircul ante 91 8.964 50 3.967 40 6.590 14 4.6 98 214 .8 26 44.11 0 179 .8 34 (9 9.119 ) 2 .3 13.87 0
Ativo n ão circ ulan te 3.07 0.671 2.68 2.949 1.32 0.220 76 3.1 84 1.098 .9 15 3 20.31 2 4.230 .6 87 (4.26 8.116 ) 9 .2 18.82 2
Ativo total 3.98 9.635 3.18 6.916 1.72 6.810 90 7.8 82 1.313 .7 41 3 64.42 2 4.410 .5 21 (4.36 7.235 ) 11 .5 32.69 2

Pas sivo c ircu lante 1.12 4.830 80 8.446 32 7.290 12 4.2 52 409 .0 19 1 10.03 4 153 .8 22 (9 9.330 ) 2 .9 58.36 3
Pas sivo n ão cir cula nte 1.87 2.411 1.22 2.465 73 9.369 27 2.6 57 542 .5 84 1 59.11 9 3.031 .5 56 (1.69 9.858 ) 6 .1 40.30 3
Patrimônio líquid o 99 2.394 1.15 6.005 66 0.151 51 0.9 73 362 .1 38 95.26 9 1.225 .1 43 (2.56 8.047 ) 2 .4 34.02 6
Pas s iv o tota l 3.98 9.635 3.18 6.916 1.72 6.810 90 7.8 82 1.313 .7 41 3 64.42 2 4.410 .5 21 (4.36 7.235 ) 11 .5 32.69 2

Outr as inf or m a çõe s:

Ativo financ eiro 18 0.009 26 0.835 11 5.696 22 2.0 88 376 .7 12 - - - 1 .1 55.34 0


Ativo in ta ngív el 1.96 9.964 1.60 2.060 77 1.830 43 2.7 37 293 .8 24 - - - 5 .0 70.41 5
Ativos da conce s sã o ( líquido) 2.14 9.973 1.86 2.895 88 7.526 65 4.8 25 670 .5 36 - - - 6 .2 25.75 5

Cons umid ore s e título s a rece ber (líquid o) 46 9.293 60 8.811 27 1.248 10 9.4 34 188 .6 64 34.57 0 40 .1 85 (9.577 ) 1 .7 12.62 8
Dívida f inan ceir a líquid a (c) 96 4.607 99 9.676 57 1.719 17 8.1 45 337 .2 20 1 61.65 0 1.485 .7 45 - 4 .6 98.76 2
Par te re lacionad as (líq uid o) 52 8.053 5 0.603 3 0.714 6 9.8 19 211 .2 62 18.11 5 (744 .7 82) - 1 63.78 4

Inf or m aç õe s s obre o r e s ult ado :

Rece ita líq uid a d e ven das 1.58 0.270 1.67 8.304 1.04 8.402 46 6.1 68 741 .0 09 3 22.59 6 1 64 (9 5.956 ) 5 .7 40.95 7
Luc ro bru to 37 9.683 36 9.424 28 0.894 13 7.5 14 167 .7 55 48.53 3 (7 21) (7.364 ) 1 .3 75.71 8
Resu lta do an tes d o res ultado fin anc eiro e d os tributos 15 5.253 24 5.036 21 8.548 6 0.6 31 61 .2 96 42.79 5 326 .1 84 (33 3.536 ) 7 76.20 7
Luc ro (pr ejuíz o) líqu ido 8 8.056 14 9.496 10 0.243 6 1.5 44 42 .1 06 15.87 5 77 .2 01 (52 6.239 ) 8.28 2

Outr as inf or m a çõe s:

Rece ita s fina nceiras 36 4.846 22 0.545 4 9.617 6 0.2 06 89 .0 20 6.61 4 596 .8 00 (17 4.693 ) 1 .2 12.95 5
Desp esas f inan ceir as (44 9.135 ) (28 4.092 ) (11 8.475) (3 4.2 35) (108 .9 34) (25.90 8) (1.047 .1 07) 13 1.625 (1 .9 36.26 1)
Re sultado fina nce ir o (8 4.289 ) (6 3.547 ) (6 8.858) 2 5.9 71 (19 .9 14) (19.29 4) (450 .3 07) (4 3.068 ) (7 23.30 6)

Amortizaç ões d o período 11 8.715 11 4.172 6 9.803 3 4.6 53 56 .0 05 9.08 4 4 - 4 02.43 6


(a) Referem-se as atividades de Geração, Comercialização, Ativos Biológicos e
Serviços;

(b) Referem-se às Holding’s;

(c) A dívida financeira líquida representa empréstimos, financiamentos, debêntures e


encargos líquidos de caixas e equivalentes de caixa.

8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Com panhia Consolidado

30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2010

Caixa 2.225 5.651 301.883 177.084


Equivalentes de caixa 116.365 1.300 849.837 236.869

Total 118.590 6.951 1.151.720 413.953

8.1. Equivalentes de caixa

Com panhia
Instituição finance ira Tipo de aplicação Vencim ento Taxas % 30/9/2010 31/12/2009

Banco Industrial CDB (*) 103,00 CDI 13 1.265


Banco do Nordeste CDB (*) 100,00 CDI 26.236 -
Banco Safra CDB (*) 10,00 CDI 7 35
Banco HSBC RDB (*) 100,50 CDI 20.081 -
Caixa Econômica Federal Fundo de Investimento (*) (**) 70.028 -

Total 116.365 1.300


Cons olidado

Ins tituição f inance ir a Tipo de aplicação Ve ncim e nto Taxas % 3 0/9/2010 31 /12/2009

Ba nco A BN Real CDB (*) 100,70 CDI 3 2


Ba nco Br adesco CDB (*) 98,50 a 100,00 CDI 7.12 6 3 72
Ba nco Br adesco Poupança (*) 6 ,00 a.a. + TR - 3
Ba nco Br adesco Fundo de investimento (*) ( **) - 1 81
Ba nco Br adesco Debêntur es (*) 100,50 CDI 1.39 3 1.3 01
Ba nco Br adesco Capitaliza ção (*) 6 ,00 a.a. + TR 62 9 2 50
Ba nco da A maz ônia CDB (*) 100,00 a 100,80 CDI 10.44 1 3
Ba nco da A maz ônia Capitaliza ção (*) 6 ,00 a.a. + TR 4.40 0 2.0 00
Ba nco Daycova l CDB (*) 100,00 a 101,20 CDI 52.75 3 57.9 47
Ba nco do Brasil CDB (*) 99,00 a 100,00 CDI 46.08 5 30.4 46
Ba nco do Brasil CDB (*) Pré- fixado - 4.1 52
Ba nco do Brasil Poupança (*) 6 ,00 a.a. + TR 59 57
Ba nco do Brasil Capitaliza ção (*) 6 ,00 a.a. + TR - 6 35
Ba nco do Brasil Fundo Inves timento (*) ( **) 65.21 3 -
Ba nco do Nordeste CDB (*) 100,00 CDI 26.23 6 -
Ba nco HSBC CDB (*) 100,00 CDI 1 -
Ba nco HSBC RDB (*) 100,50 CDI 20.08 1 -
Ba nco Industrial CDB (*) 103,00 e 104,00 CDI 5.50 9 6.4 43
Ba nco Ita ú CDB (*) 98,00 a 101,20 CDI 14 4 1 35
Ba nco Máxima CDB (*) 105,00 CDI 3.42 6 2 83
Ba nco Merca ntil CDB (*) 103,00 CDI 35 1 3 04
Ba nco Saf ra CDB (*) 10,00 a 103,50 CDI 31.95 1 115.6 58
Ba nco V otorantim CDB (*) 102,00 CDI 7 7
BIC Ba nco CDB (*) 102,50 CDI 17.90 1 16.6 90
Ca ixa Econômica Fede ral Fundo Inves timento (*) ( **) 556.12 8 -

Tot al 849.83 7 236.8 69

(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes de caixa por permitirem o resgate a qualquer
momento sem perda dos juros transcorridos. O valor contábil é próximo ao seu valor justo.

(**) Os fundos de investimentos estão concentrados em fundos de renda fixa e compostos por títulos
públicos federais e títulos de emissores de baixo risco de crédito, com tendência de variação das taxas de
juros pós-fixadas (CDI).

9. CONSUMIDORES E PERDA NO VALOR RECUPERÁVEL

Consolidado

Circulante Não circulante

30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009

Consumidores 1.604.159 1.426.873 369.585 370.112


(-) Perda no valor recuperável (218.446) (196.817) (13.610) (13.610)

Total 1.385.713 1.230.056 355.975 356.502


9.1. Consumidores
Saldos vencidos
Saldos Até 90 Mais de
Classe de cons umidore s vincendos dias 90 dias Total 30/9/2010 31/12/2009
Circulante

Residencial 253.513 165.242 170.615 335.857 589.370 508.201


Industrial 153.366 39.790 103.574 143.364 296.730 258.625
Comércio, serviços e outras atividades 151.295 58.848 100.105 158.953 310.248 283.568
Rural 42.229 16.933 28.125 45.058 87.287 68.381
Poder público:
Federal 8.506 2.069 688 2.757 11.263 11.791
Estadual 15.960 8.090 3.027 11.117 27.077 31.933
Municipal 40.519 24.718 7.387 32.105 72.624 67.471
Iluminação pública 28.323 6.739 405 7.144 35.467 34.415
Serviço público 25.290 16.423 11.500 27.923 53.213 44.288
(-) Ajuste a valor presente Lei 11.638/07 (c) (550) - - - (550) (1.015)
Recomposição tarifária extraordinária 4.405 - - - 4.405 4.250
Redução de Uso Sistema de Distribuição 39.549 - - - 39.549 17.453
Redução de Tarifa - irrigação e aquicultura (b) 1.657 - - - 1.657 1.057
Fornec. não faturado Programa Luz para Todos 716 - - - 716 9.214

Subtotal - consumidores 764.778 338.852 425.426 764.278 1.529.056 1.339.632


Participação financeira do consumidor 13.296 580 2.207 2.787 16.083 16.770
Comercialização na CCEE (a) 4.546 - - - 4.546 3.448
Programa emergencial redução do consumo - - 990 990 990 992
Encargo de uso da rede elétrica 11.648 - - - 11.648 24.121
Encargos de capacidade emergencial - - 12.268 12.268 12.268 4.246
Energia livre 8.983 - 8.983 8.581
Concessionárias e permissionárias 3.497 - 3.497 3.339
Outros 2.251 7.308 7.529 14.837 17.088 25.744
Total 808.999 346.740 448.420 795.160 1.604.159 1.426.873

Não circulante

Consumidores 150.421 - 104.846 104.846 255.267 249.021


(-) Ajuste a valor presente Lei 11.638/07 (c) (5.024) - - - (5.024) (7.690)
Recomposição tarifária extraordinária 29.001 - - - 29.001 29.693
Provisão para perda energia livre - - - - - 6.197
Energia livre 1.560 - - - 1.560 (7.926)
Participação financeira do consumidor 50.833 - - - 50.833 57.012
Comercialização no CCEE (a) 20.397 - - - 20.397 17.397
Redução de Tarifa - irrigação e aquicultura (b) 636 - - - 636 400
Redução de uso do sistema de distribuição 15.093 - - - 15.093 24.091
Outros 1.822 - - - 1.822 1.917
Total 264.739 - 104.846 104.846 369.585 370.112

(a) Comercialização na CCEE


O saldo da conta de consumidores no consolidado inclui o registro dos valores referentes
à comercialização de energia de curto e longo prazo no montante de R$ 24.943, com
base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de setembro de 2010.
De acordo com a Resolução ANEEL nº 552, de 14/10/2002, os valores das transações de
energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas deverão ser negociados
bilateralmente entre os agentes de mercado.

As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro


de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu
processo de liquidação concluído em julho de 2003. As demais operações de compra e
venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2010 estão sendo liquidadas
mensalmente.

Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação,


dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas
empresas do setor, relativos à interpretação das regras do mercado em vigor.

(b) Subsídio a Irrigantes

A Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de 26/4/2002,


que estendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao
consumo verificado no horário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.

Esse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAEE nº 105, de


3/4/1992, das 23h às 5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais
para consumidores do Grupo A (alta tensão) e do Grupo B (baixa tensão).

A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para


aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de
energia elétrica da atividade de irrigação e na aqüicultura”, dispôs no artigo 6o que o valor
financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução configura direito da
concessionária ser compensada no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a
correspondente apuração”.

Resolução Percentual Nota Processo Valor Percentual


Controlada Homologatória Data m édio técnica Data 48500. R$ %
CEMAT 959 6/4/2010 7,34% 812/2010 30/3/2010 6767/2009-84 (330) -0,05
CAIUÁ D 978 4/5/2010 6,03% 136/2010 28/4/2010 6769/2009-73 3 0,010
EEB 976 4/5/2010 0,95% 131/2010 27/4/2010 6770/2009-06 (1) 0,0000
EDEVP 975 4/5/2010 -5,23% 134/2010 28/4/2010 6745/2009-14 (3) 0,040
CNEE 977 4/5/2010 11,90% 132/2010 28/4/2010 6750/2009-27 (198) -0,100
ENERSUL 958 6/4/2010 -1,36% 080/2010 30/3/2010 6751/2009-71 (229) -0,030
CELTINS 1024 29/6/2010 7,43% 211/2010 29/6/2010 1601/2010-13 213 0,180
CELPA 1035 3/8/2010 10,80% 229/2010 26/7/2010 1598/2010-20 (21) 0,001
Total (566)

Consolidado

Circulante Não circulante

Saldo em 31 de dezem bro de 2009 1.057 400

Apropriado no período 2.247 1.003


Amortizado no período (2.408) (49)
Atualizado no período 22 21
Transferido do longo prazo 739 (739)

Saldo em 30 de setem bro de 2010 1.657 636

(c) Ajuste a valor presente


Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros.
Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que a ANEEL
considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia,
cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é
compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de
mercado na situação atual. A Administração da Companhia e suas Controladas entende
que essa taxa de desconto representa adequadamente o custo de capital. Tendo em vista
a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixa e
sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

9.2. Perda no valor recuperável

Cons olidado

Circulante : 30/9/2010 31/12/200 9


Re siden cial (84.745) (72.102)
Indus trial (64.777) (47.477)
Co mér cio, serviços e o utr as ativida des (41.279) (42.389)
Ru ral (6.780) (8.796)
Poder Public o (2.383) (2.383)
Ilumin ação Publica (1.116) (1.116)
Se rviço Publico (2.588) (2.587)
Parcelamento Ener sul - (6.512)
Outras re ceitas (10.421) (9.098)
Subt otal de consum idore s (214.089) (192.460)

Diver sos créditos (4.357) (4.357)

Tot al (218.446) (196.817)

Nã o circula nt e :
RTE - Per da Rece ita Racionamento (13.610) (13.610)

Tot al (13.610) (13.610)

Movimentação: 30/9/2010 31/12/2009

Saldo no início do período 210.427 183.644

Perdas no período (1.299) (13.111)


Recuperação de perdas 5.119 7.356
Complemento de provisão/reversão 17.809 (975)
Ajuste decorrente das mudanças de prática contábil - 33.513

Saldo no final do período 232.056 210.427

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a


seguir:

• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.

• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.

• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços


públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.
• Após análise criteriosa efetuada pela Administração da Companhia e das
controladas, foram excluídas contas vencidas que estão negociadas.

A Companhia e a Administração de suas controladas possuem um grupo de profissionais


com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação dos créditos em
atraso referente ao fornecimento de energia para os diversos segmentos de clientes.

Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos,


entendem que os procedimentos de cobranças atualmente praticados, os parcelamentos,
as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos órgãos
governamentais e de serviços públicos, somados aos procedimentos judiciais que
compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciais como garantia dos
créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscal
vigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos
créditos, e, portanto não é constituída provisão para esta classe de consumidores.

10. TÍTULOS A RECEBER

Com panhia Cons olidado

30/9/2010 31 /12/2009 30 /9/2010 31/12/2009

Circulante

Itamarati Nor te S.A . A gro pecuária (b) 7.670 7.518 7.6 70 7.518
Precatórios - Pref eitur as Municipais - MS - - 7.5 08 10.511
Outros títulos a r eceber (c) - - 20.6 37 21.103
Tot al 7.670 7.518 35.8 15 39.132

Nã o circulante

Cr éditos adquir idos de te rceiros (a) - - 189.6 00 1 89.600


(-) Desá gio (a) - - ( 97.5 54) ( 97.554 )
(-) Per da no va lor r ecuper ável ( a) - - ( 92.0 46) ( 92.046 )
Itamarati Nor te S.A . A gro pecuária (b) 27.114 32.667 27.1 14 32.667
Precatórios - Pref eitur as Municipais - MS - - 2.8 90 3.357
Precatórios - PM - Cuiabá (c) - - 48.0 10 42.079
Outros títulos a r eceber - - 8.7 36 8.835

Tot al 27.114 32.667 86.7 50 86.938


Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela
Secretaria da Receita Federal, as controladas adquiriram, em 2003, créditos de
origem não tributária decorrentes da condenação pela União Federal em ação
indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. As controladas
ingressaram na ação com pedido de assistência que foi indeferido pelo Juiz. Contra
a referida decisão, foi apresentado recurso, o qual aguarda apreciação pelo Tribunal
Regional Federal da 1a Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional –
PAEX, nos termos da Medida Provisória nº 303/2006, em 15/12/2006, as Controladas
desistiram da compensação tributária dos referidos créditos e mantiveram a
discussão judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende do
sucesso da ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o
êxito da ação pelos assessores jurídicos da Companhia e de suas Controladas. A
Administração da Companhia e suas controladas reconheceram provisão para perda
no valor recuperável desse ativo.

Refere-se aos créditos recebidos da Denerge Desenvolvimento Energético S.A.

Refere-se a Processo de Ação de Execução de Precatório nº 383/2001 contra a Prefeitura


de Cuiabá – MT. Atualmente o processo evolui do 52º lugar em 2006, para 44º lugar
em 2010 na listagem de precatórios pendentes de pagamento por parte da Prefeitura
de Cuiabá.

11. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR


Com panhia Consolidado
30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009
Circulante
ICMS (a) - - 104.312 95.877
(-) Ajus te a valor pres ente - Lei 11.638/07 (a) - - (5.843) (6.778)
ICMS ajustado - - 98.469- 89.099
Im pos to de renda (b) 36.449 37.840 94.207 79.492
Contribuição social (b) - 4.388 14.382 14.357
PIS não cumulatividade 4.376 - 6.116 5.900
COFINS não cumulatividade - - 2.968 2.573
INSS - - 3.620 3.249
PAEX (c) 695 - 969 13.744
Divers os 13 938 6.830 3.159
Total 41.533 43.166 227.561 211.573
Não cir culante
ICMS (a) - - 114.430 121.938
(-) Ajus te a valor pres ente - Lei 11.638/07 (a) - - (22.281) (20.855)
ICMS ajustado - - 92.149 101.083
Finsocial - - 4.586 -
Im pos to de renda (b) - - 53.321 49.978
Contribuição social (b) 2.523 2.523 16.064 15.124
PIS não cumulatividade - - - 137
ICMS demanda - - 273 273
Total 2.523 2.523 166.393 166.595

(a) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será


recuperado em até 48 meses. As Controladas procederam ao cálculo do AVP – Ajustes a
Valor Presente utilizando a taxa de 12,81% a.a., que a ANEEL considera como a taxa de
retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está
definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a
natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo
em vista a natureza, complexidade e volume da recuperação a divulgação do fluxo de
caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é
relevante.

(b) Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na Declaração


de Ajuste Anual de 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas
pagas à maior e parceladas, que serão utilizados para compensação de tributos
administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e à medida que forem sendo pagas as
prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 (vide nota explicativa nº 23), e desde
que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição, determinados com
base no resultado apurado nos respectivos períodos.

(c) Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB
pleiteando a exclusão de débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-se
pendente de decisão administrativa.
12. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOS

O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas
alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos
relativos às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição
social são registrados em contas patrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da
base de cálculo e dos saldos desses impostos:

Com panhia
Im posto Contribuição
de renda Social 30/9/2010 30/9/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos correntes 3.194 1.159 4.353 (6.674)
Impostos dif eridos - variação líquida 183 66 249 88.914
3.377 1.225 4.602 82.240

Consolidado
Im posto Contribuição
de renda Social 30/9/2010 30/9/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos correntes (47.232) (14.914) (62.146) (88.673)
Impostos dif eridos - variação líquida 15.339 5.275 20.614 140.399
(31.893) (9.639) (41.532) 51.726

12.1. Ativo diferido

Com panhia

30/9/2010 31/12/2009
Im posto Contribuição Im posto Contribuição
de renda Social de renda Social

Não Circulante
Base de cálculo dos ativos diferidos:
Ajustes da Lei 11.638/07 1.485 1.485 753 753
Base de cálculo dos im postos diferidos 1.485 1.485 753 753
Alíquotas 25% 9% 25% 9%
Im postos diferidos ativo não circulante 371 134 188 68
Cons olidado

30/9/2 010 31/12 /2009


Im pos t o Cont ribuição Im pos to Contribuição
de r e nda Social de re nda Social
Bas e de cálculo dos ativos dife ridos :

Não cir culant e


Provisão pa ra contingências traba lhistas e cíveis 44.005 4 4.005 50.2 50 50.250
Provisão pa ra contingências f iscais 46.584 4 6.584 46.5 84 46.584
Perda no valor rec uperável 324.122 32 4.122 302.4 73 302.473
Provisão de Benef ícios a Emprega dos Del. CV M 600 16.368 1 6.368 16.3 68 16.368
Prejuízo s fiscais e base negativa de contr ibu ição social 1.713.907 1.89 0.395 1.638.1 26 1 .840.254
Ativ os r egulatórios 175.441 17 5.441 194.8 23 194.823
Outras adições temporár ias 1.536 1.536 1.0 41 1.041
Amortização d e ágio 268.497 23 0.808 290.3 29 290.329
Ajustes da Lei 11.638/07 244.070 24 4.070 201.4 84 201.484
Bas e de cálculo dos im pos t os dife ridos 2.834.530 2.97 3.329 2.741.4 78 2 .943.606
Alíquotas 25% 9% 2 5% 9%
Im pos tos dif er idos at ivo não circula nt e 708.632 26 7.599 685.3 69 264.925

Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo


com a Instrução CVM nº 371/2002, a Companhia e suas Controladas estimam recuperar o
crédito tributário não circulante nos seguintes exercícios:

Total não
2011 2012 2013 2014 2015 Após 2015 circulante

95.227 179.110 109.515 112.172 92.442 387.765 976.231

12.2. Passivo diferido

Diferenças temporárias:

Os saldos de Imposto de Renda e de Contribuição Social, diferidos no passivo da


Companhia e de suas Controladas, são provenientes de variação cambial diferida,
acréscimos moratórios sobre conta de energia, do subsídio irrigação e aquicultura,
reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o Programa
Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo do Imposto
de Renda e da Contribuição Social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do
efetivo faturamento e dos efeitos da Lei 11.638/2007 e MP 449/2008, convertida na Lei nº
11.941/2009.
Cons olidado

30/9/2010 31/12/200 9
Im pos t o Contribuição Im pos to Contr ibuição
de re nda Social de re nda Social
Ba se de cá lculo dos pas s ivos dife ridos :

Nã o circula nt e
Su bsídio irrigação e aquic ultura 474 474 6 6
Re posic iona mento tar if ário 80 .181 80.181 61.38 9 61.389
Cu stos com o Pro grama L uz par a Todos 36 .021 36.021 31.46 0 31.460
Var ia ção ca mbial dif erida 25 .281 25.281 31.15 3 31.153
Acr éscimos mora tór ios 3 .433 3.433 - -
Re alização do deságio 84 .352 84.352 84.35 2 84.352
Efeitos da Lei 11.638/07 19 .527 19.527 25.90 6 26.878
Ba se de cá lculo dos im pos tos dif e ridos 249 .269 249.269 234.26 6 235.238
Alíquota s 25% 9% 25 % 9%
Dé bitos fis cais dif er idos - pa ss ivo não circulant e 62 .317 22.434 58.56 7 21.171

Encargos de reavaliação:

Cons olidado

30/9/201 0 31/12/200 9
Im pos t o de Contr ibuição Im post o de Contr ibuição
Re nda Social Re nda Social

Re serva de r eavalia ção 3.399.5 25 3.399.525 3.399.525 3.399.525


(-) Rever são d e r eavaliação anterior ( 819.5 33) (819.533) ( 804.763) (804.763)
(-) Depr eciação / ba ixas (1.234.1 86) ( 1.234.186) (1.230.921) ( 1.230.921)
Ba se de cálculo 1.345.8 06 1.345.806 1.363.841 1.363.841
Alíquota s 2 5% 9% 25% 9%

Encargos t ribut ários 336.4 51 121.123 340.961 122.746

12.3. Variação do saldo de Imposto de renda e Contribuição social diferidos


Com panhia
30 /9/2010 31/12/200 9 Var iação
Impostos dif eridos - ativo ( diferenç as temporár ias) 50 5 256 249

Tot al 50 5 256 249

Consolidado
30 /9/2010 31/12/200 9 Var iação
Impostos dif eridos - ativo ( diferenç as temporár ias) 976.23 1 950.294 25.937
Impostos dif eridos - ativo ( ajustes não tr ansitados pela conta de impostos) ( 5.63 5) - (5.635)
Impostos dif eridos - pa ssivo (d if erenças te mpor árias) ( 84.75 1) (79.738) (5.013)
Impostos dif eridos - pa ssivo (e ncargos de reavaliação) ( 457.57 4) (463.707) 6.133
Ba ixa créditos dif eridos n a liquidaç ão enca rgos Parcelamento Lei 11.941/09 (80 8) - ( 808)

Tot al 427.46 3 406.849 20.614

13. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA

Subvenção à baixa renda - tarifa social: O Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438,
de 26/4/2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma
redução na receita operacional das controladas, compensada por meio do Decreto
Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em que foram definidas as fontes para concessão e
subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de
fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse
residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre
80 e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios, conforme
estabelecido no artigo 5o da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue abaixo a movimentação no período:

Consolidado
Saldo em 31 de dezembro de 2009 38.569
Valor provisionado 43.074
Valor homologado 47.126
Valor recebido (90.028)
Saldo em 30 de setembro de 2010 38.741

14. SUB-ROGAÇÃO DA CCC

Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, foram


enquadradas na sub-rogação do direito de uso da Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis – CCC, as Controladas CEMAT, ENERSUL e CELPA, pelas Resoluções
Autorizativas ANEEL nº 81, de 9/3/2004, nº 331, de 3/10/2005 e nº 1.999, de 7/7/2009
respectivamente.

O enquadramento das Controladas é devido à implantação de projetos elétricos que


visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução do consumo de óleo
diesel no processo de geração de energia, proporcionando a redução do dispêndio da
CCC o que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais.
O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do
exercício de 2009 trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio
recebido pelas concessionárias, oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que visam
à desativação de usinas térmicas.

O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados


sejam registrados no grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a
segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de
recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador.

• Controlada CEMAT com a implantação dos seguintes projetos:

Sistemas de Transmissão e Distribuição Brasnorte / Juara / Juína, Campo Novo /


Brasnorte, Juara / Juína, Sapezal, Tabaporã, Nova Monte Verde, Baixo Araguaia,
Juruena, Sapezal / Comodoro.

Os valores referentes a esses subsídios estão registrado da seguinte forma:

Valor a Valor a
Valor Valor sub- Valor receber em receber em
Obra Status aplicado rogado recebido 30/9/2010 31/12/2009

Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Campo


Novo/Brasnorte em serviço 12.094 9.071 9.071 - -
Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Juara/Juína em serviço 55.904 42.172 42.172 - -
Sistema de Transmissão Sapezal em serviço 17.386 13.040 11.518 1.522 2.743
Sistema de Transmissão Tabaporã em serviço 3.078 2.132 2.132 - -
Sistema de Transmissão Nova Monte Verde em serviço 62.914 56.542 16.999 39.543 48.212
Sistema de Transmissão Baixo Araguaia em serviço 184.916 152.916 53.164 99.752 125.851
Sistema de Transmissão Juruena em curso 43.629 40.310 - 40.310 40.310
Sistema de Transmissão Sapezal / Comodoro em curso 7.435 32.254 - 32.254 32.252

Total 387.356 348.437 135.056 213.381 249.368

• Controlada ENERSUL implantação do projeto:

Linha de Transmissão e Distribuição de 138 kV de Jardim / Porto Murtinho, valor sub-


rogado em R$ 28.740, projeto concluído integralmente no exercício de 2007, saldo
remanescente de recebimento no montante de R$ 319 (R$ 4.284 em 31/12/2009).

• Controlada CELPA com a implantação do projeto elétrico para a interligação


da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional – SIN, em duas fases:

A primeira fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / Cametá, Bento /


Portel / Breves, Portel / Bagre, Breves / Melgaço, Breves / Curralinho, bem como as
Subestações Tucuruí / Vila, Cametá, Portel, Breves, Bagre, Melgaço, Curralinho e Parada
do Bento, sendo o valor sub-rogado aprovado no valor de R$ 184.660.
A segunda fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / UHE Parada do
Bento, Anajás / Afuá, Anajás / Cachoeira do Arari, Breves / Anajás, Cachoeira do Arari /
Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari / Salvaterra, Salvaterra / Soure, Ponta de Pedras /
Muaná, Muaná / São Sebastião da Boa Vista, Afuá / Chaves, Cachoeira do Arari / Santa
Cruz do Arari, bem as Subestações Anajás, Parada do Bento, Tucuruí, Afuá, Chaves,
Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, Soure, Ponta de Pedras, Muaná e
São Sebastião da Boa Vista, sendo o valor sub-rogado aprovado no valor de R$ 288.957.

Do valor sub-rogado, foram aplicados em 30/9/2010, relativos a 1a fase, o valor de R$


123.273 (R$ 690 em 31/12/2009), sendo que a 2a fase ainda não foi iniciada.

• Os valores consolidados na Controladora referentes a esses subsídios estão


registrado da seguinte forma:

30/9/2010 31/12/2009
Valor Valor Valor Valor Valor
Obras Status sub-rogado aplicado recebido a recebe r a receber
Controlada CEMAT Em serviço/curso 348.437 387.356 135.056 213.381 249.368
Controlada ENERSUL Em serviço 28.740 38.321 28.421 319 4.284
Controlada CELPA Em serviço/curso 473.617 123.273 - 123.273 690
Total 850.794 548.950 163.477 336.973 254.342

Do montante de curto e longo prazo pendente de recebimento e pela regra estabelecida


pela ANEEL, os valores do benefício só serão repassados as Concessionárias após a
efetiva energização.

15. OUTROS ATIVOS


Consolidado
Circulante Não cir culante
30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009

Valores a recuperar de em pregados 9.093 8.201 - -


Adiantamentos a fornecedores 17.257 15.676 - -
Alienação de bens e direitos 21.699 21.757 - -
Dis pêndios a reembols ar 1.602 1.813 - -
Convênios de arrecadação 1.313 1.313 - -
Cheques em cobrança 3.497 3.958 - -
Recolhimento a maior - PIS 146 70 - -
Recolhimento a maior - COFINS (a) 9.674 9.291 - -
Recolhimento a maior - FGTS 51 51 - -
Créditos Contas de Energia Elétrica Mês 2.580 4.098 - -
Des ativação em curso (b) 23.206 11.650 1.104 285
Alienações em curs o 16.708 2.523 - -
Garantia liquidação operações CCEE 1.060 1.019 - -
Operações de swap - - - 951
Títulos a receber - - 2.758 2.698
ICMS - c réditos adquiridos de terceiros - - 11.136 11.136
Prêmios de s eguros 2.262 6.162 - 3
Juros parcelamentos conta energia elétric a 14.513 10.867 - -
Devedores divers os 5.917 9.197 2.169 1.227
Cus tos de geração térmica - - 11.951 -
Outros 8.265 8.113 4.477 4.066
Total 138.843 115.759 33.595 20.366

(a) Refere-se a crédito tributário da Controlada CELPA originário do pedido de revisão do


REFIS pendente de decisão administrativa referente a depósitos judiciais relativos ao
período de setembro de 1998 a janeiro de 1999, não convertidos em renda na
consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006.

(b) Refere-se às desativações relativas às UAR (Unidades de Adição e Retirada),


determinadas por motivos técnico-operacionais e sinistros, que se encontram em fase de
análise e recuperação para o retorno ao imobilizado ou realização.

16. PARTES RELACIONADAS

A Companhia e suas controladas adotam práticas de governança corporativa e aquelas


recomendadas e/ou exigidas por legislação e regulamentação. A aprovação das
operações com partes relacionadas é também submetida à aprovação dos órgãos
decisórios da Companhia e suas Controladas, conforme regras previstas nos Estatutos
Sociais. Ademais, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer
acionista ou membro do Conselho de Administração está proibido de votar em
deliberação acerca de matéria em que tenha interesses conflitantes com os da
Companhia e suas controladas.

As operações celebradas pela Companhia e suas controladas com partes relacionadas


seguem os padrões de mercado e são amparadas pelas devidas avaliações prévias de
seus termos e condições e do estrito interesse da Companhia e suas controladas em sua
realização.

O Acordo de Acionistas firmado entre o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço (“FI-FGTS”), representado pela Caixa Econômica Federal (CEF), a
DENERGE - Desenvolvimento Energético S.A. (“DENERGE”) e a Empresa de Eletricidade
Vale Paranapanema S.A. (“EEVP”), ambas controladoras indiretas da Companhia, prevê
cláusulas que requerem a manutenção de determinados limites operacionais dentro de
parâmetros pré-estabelecidos envolvendo a Companhia.

A Administração da Companhia e de suas Controladas acompanham tempestivamente


(mensal) esses limites operacionais, como forma de monitoramento e remediação com o
FI-FGTS, quando necessário.

Em 30/9/2010, algumas controladas relativas atingiram o limite operacional de captações


para novas operações. As Controladas tomaram providências imediatas e obtiveram
anuência do FI-FGTS.

16.1. Transações e saldos com empresas relacionadas


Com panhia
Pe ríodo findo e m :

TRANSAÇÕES (M ÚTUO) 30 /9/2010 30/9/200 9


Re ceitas financeiras 67.82 8 63.673
De spesas financeiras ( 38.47 4) (44.592)

SALDOS ATIVOS Re lacionam e nt o 30 /9/2010 31/12/200 9

Circulante
Divide ndos :
Cia de Energia Elé trica do Estado do Tocantins - CELTINS Contr olada 1.71 9 1.719
Cia Força e Luz do Oeste - CFLO Contr olada 5.27 7 779
Ce ntr ais Elétr icas Matogros senses S.A . - CEMA T Contr olada 5.84 9 5.888
Ce ntr ais Elétr icas do Par á S.A . - CELPA Contr olada r elativa - 1.855
Tangará Ener gia S.A. Contr olada - 2.572
Re de Comer cializador a de Ener gia S.A. Contr olada - 3.440
Re de Pow er do Brasil S.A. Contr olada - 2.246
Re de Eletricidade e Ser viço s S.A. Contr olada 7.62 7 8.976
Emp . de Distribuição de Ener gia V ale Pa ranapan ema - EDEV P Contr olada 3.88 6 -
24.35 8 27.475

Juros s obre capit al próprio:


Emp resa Elétr ica Braga ntina S.A . - EEB Contr olada - 2.026
Cia Nacional de Ener gia Elétr ic a - CNEE Contr olada - 1.269
Cia de Energia Elé trica do Estado do Tocantins - CELTINS Contr olada 4.32 3 4.323
Cia Força e Luz do Oeste - CFLO Contr olada 49 8 498
Ce ntr ais Elétr icas Matogros senses S.A . - CEMA T Contr olada 9.60 1 9.665
Emp . de Distribuição de Ener gia V ale Pa ranapan ema - EDEV P Contr olada 5.10 0 5.100
19.52 2 22.881

Tot al 43.88 0 50.356


Com panhia

Re la cionam e nt o 30 /9/2010 31/12/200 9

SALDOS ATIVOS

Nã o circula nt e

Valore s a re cupe rar :


Empr esa de Eletricidade V ale Paranap anema S.A Controlador a direta 67 3 351
De nerge Desenvolvime nto Energ ético S.A Controlador a r elativa 89 44
QMRA Pa rticipações S.A Controlada - 15.319
Ca iuá Distr ibuição de Energia S.A Controlada 39 11
80 1 15.725

As s unção de dívida, ce s s ão de cré dito e outr as


ave nças ( a):
Empr esa de Eletricidade V ale Paranap anema S.A. Controlador a direta 251.63 0 231.656
De nerge Desenvolvime nto Energ ético S.A Controlador a r elativa 49.79 3 49.541
QMRA Pa rticipações S.A Controlada - 152.067
301.42 3 433.264

Cont a corr e nte ( d):


Empr esa de Eletricidade V ale Paranap anema S.A. Controlador a r elativa 115.21 7 60.948
QMRA Pa rticipações S.A Controlada - 338.563
De nerge Desenvolvime nto Energ ético S.A Controlador a r elativa 12.49 5 11.814
Ca iuá Distr ibuição de Eme rgia S.A . Controlada - 4.295
127.71 2 415.620

Cont rato de ve nda e com pr a de açõe s (d) :


De nerge Desenvolvime nto Energ ético S.A . Controlador a r elativa 15.74 4 14.494

Tot al 445.68 0 879.103


Com pa nhia

Re lacionam e nto 30/9/2 010 31/12/2009

SALDOS PASSIV OS

Nã o circula nt e

Valore s a re e m bols ar:


Empr esa de Eletricidade V ale Paranap anema S.A. Controlador a 38 38
Empr esa Elé trica Bragantina S.A . - EEB Controlada - 4.51 0
Cia Nacional de Energia Elétr ica S.A . - CNEE Controlada - 2.20 4
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 715 71 5
Cia Força e Luz d o Oeste - CFLO Controlada 29 29
Ce ntr ais Elétr ic as Matogrosse nses S.A . - CEMA T Controlada 1.124 1.12 4
Ce ntr ais Elétr ic as do Pará S.A. - CELPA Controlada indir eta - 7.92 6
Tangará Ener gia S.A . Controlada 154 15 4
Re de Comer cializadora de Energ ia S.A . Controlada 262 21 5
Re de Pow er do Brasil S.A . Controlada 9 -
Re de Eletricidade e Serviços S.A . Controlada 9 9
Ca iuá Distr ibuição de Energia S.A Controlada - 10 6
2.340 17.03 0

Cont a corr e nte ( b):


Re de Pow er do Brasil S.A . Controlada 3.615 -
Re de Comer cializadora de Energ ia S.A . Controlada 2 1.060 6.24 3
2 4.675 6.24 3

Cont a corr e nte 31 /12/2006 (c) :


Empr esa Elé trica Bragantina S.A . - EEB Controlada 15 4.579 152.99 4
Cia Nacional de Energia Elétr ica S.A . - CNEE Controlada 5 7.749 58.31 7
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 2 0.022 18.90 2
Ce ntr ais Elétr ic as do Pará S.A. - CELPA Controlada indir eta - 112.14 4
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranap anema S.A. - EDEVPControlada - 5.32 1
23 2.350 347.67 8

Cont rato de ve nda e com pr a de açõe s ( d) :


Empr esa de Eletricidade V ale Paranap anema S.A. Controlador a dir eta 13 7.799 146.89 1
De nerge Desenvolvime nto Energ ético S.A . Controlador a indireta 5 1.785 56.83 7
18 9.584 203.72 8

Tot al 44 8.949 574.67 9


Cons olidado
Pe ríodo findo e m :

TRANSAÇÕES (M ÚTUO) 30/9/2010 30 /9/2009


Re ceitas financeiras 29.523 29.52 3
De spesas financeiras (19.641) ( 19.64 1)

SALDOS ATIVOS Relacionam e nto 30/9/2010 31/12/2009

Nã o circulant e

Valore s a re cupe rar :


Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A Contr olad ora dir eta 681 36 0
De nerge Desenvolvimento Energético S.A Contr olad ora indire ta 89 44
Diver sos 1.275 95
2.045 49 9

As s unção de dívida, ce s s ão de cré dito e outras


ave nças ( a):
Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A . Contr olad ora dir eta 251.631 231.65 6
De nerge Desenvolvimento Energético S.A Contr olad ora indire ta 49.793 49.54 1
301.424 281.19 7

Cont a corr e nt e ( b):


Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A . Contr olad ora dir eta 115.217 60.94 8
De nerge Desenvolvimento Energético S.A . Contr olad ora indire ta 14.913 14.00 0
Re de Peixe Energia S.A . Coligada 51 -
130.181 74.94 8

Cont rato de ve nda e com pra de aç õe s (d)


De nerge Desenvolvimento Energético S.A . Contr olad ora indire ta 19.009 17.50 0

Tot al 452.659 374.14 4

SALDOS PASSIV OS

Nã o circulant e

Valore s a re e m bols ar:


Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A . Contr olad ora dir eta 93 38
Diver sos 1.204 11 7
1.297 15 5

Cont a corr e nt e ( b):


Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A . Contr olad ora dir eta - 6.21 9
Re de Peixe Energia S.A . Coligada 221 25 8
221 6.47 7

Cont rato de ve nda e com pra de aç õe s (d):


Empr esa de Eletricid ade V ale Paranapane ma S.A . Contr olad ora dir eta 137.799 146.89 1
De nerge Desenvolvimento Energético S.A . Contr olad ora indire ta 51.785 56.83 7
189.584 203.72 8

Tot al 191.102 210.36 0

(a) Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia, através de


instrumento particular de assunção de dívidas, cessão de créditos e outras avenças de
31/3/2006, assumiu as dívidas e os créditos a receber perante terceiros, empresas
controladas e instituição financeira existentes nas empresas controladoras EEVP e
Denerge.

O saldo apurado neste contrato deverá ser quitado no prazo máximo de até dez anos,
devidamente atualizado pelo CDI acrescido de juros 2% a.a., vencendo em 31/12/2016.

Em 29/12/2006 a Companhia assumiu, através de instrumento particular de assunção de


dívidas e outras avenças, a dívida da QMRA Participações S.A. junto ao BNDES no valor
de R$ 101.408 a ser quitada em 60 parcelas mensais com carência de 36 meses
vencendo a 1a parcela em 30/12/2009.

Em Dezembro/2006 este contrato foi repactuado adotando-se as mesmas condições da


renegociação dos contratos junto ao BNDES.

Forma de Pagamento:

• 6,3% em 40 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2006.


• 93,7% em 05 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2007.
• Remuneração TJLP mais 2 % a.a.

(b) Conta corrente

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Holding’s e Demais


Empresas

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as empresas do Grupo Rede que na


medida de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros,
de forma sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou
credora conforme o caso.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 24 meses, vencendo em 30/10/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Geradoras e Não


Concessionárias (Mutuantes) e as Distribuidoras (Mutuarias)

As empresas Geradoras e Não Concessionárias (mutuantes) darão em empréstimos,


recursos financeiros dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no contrato, às
Distribuidoras (mutuarias), na medida de suas necessidades de forma sucessiva e
contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculado com base em 100% do CDI.
Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por sua vez,
somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dos
empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.

As mutuantes podem realizar operações de empréstimos financeiros entre si.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 36 meses, vencendo em 31/8/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.
Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Distribuidoras

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as Distribuidoras que na medida de


suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros, de forma
sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou credora
conforme o caso, dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no contrato.

A Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA foi incluída no contrato na condição de


mutuaria, somente podendo receber recursos das demais distribuidoras.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 36 meses vencendo em 31/8/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.

Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.

(c) Conta corrente 31/12/2006

Refere-se à consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta


Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e
remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após
1/9/2004” que permitia a movimentação financeira entre empresas do grupo com
remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo de vencimento de 24 meses,
repactuados nas seguintes condições:

• Carência de 24 meses
• Prazo 86 meses
• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.

Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.

Em fevereiro de 2008, através do 1o aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de


Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração do contrato passando a
ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi
aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização
Econômica e Financeira de 22/2/2008.

(d) Contrato venda e compra de ações

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia adquiriu e alienou


participações societárias através de instrumentos particulares de venda e compra de
ações conforme abaixo:
• Denerge Desenvolvimento Energético S.A.
Alienação:
Rede Peixe Energia S.A - 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de três anos
vencendo a 1a parcela em 3/4/2009 acrescidas de 100% do CDI mais 2% a.a

Aquisição:
Rede Comercializadora de Energia S.A e Rede Eletricidade e Serviços S.A - Entrada em
3 parcelas anuais com vencimentos em 30/6/2006; 30/6/2007 e 30/6/2008 e mais 84
parcelas mensais vencendo a 1a em 30/7/2008 todas acrescidas de 100% CDI mais 2%
a.a.

• Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A.


Aquisição:
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - Entrada em 3 parcelas
anuais com vencimentos em 30/6/2006; 30/6/2007 e 30/6/2008 e mais 84 parcelas
mensais vencendo a 1a em 30/7/2008 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.

17. Remuneração dos Administradores

A remuneração total dos administradores da Companhia, para o período findo em


30/9/2010, foi de R$ 1.318 (R$ 759 no período findo em 30/9/2009), que corresponde em
sua totalidade a benefícios de curto prazo.

No período findo em 30/9/2010 não existem benefícios de longo prazo, de rescisão de


contrato de trabalho nem remuneração baseada em ações.

18. Compartilhamento de Infraestrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as atividades,


equipamentos e instalações, de modo que as despesas são repassadas para as
empresas por meio de contratos e aditamentos devidamente aprovados pela ANEEL por
meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira quando
necessário.

• Compartilhamento de aeronave: Instrumento Particular de Contrato de


Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças firmado entre as
empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS,
CEMAT, CELPA e ENERSUL no qual todas as despesas incorridas na
manutenção e operação são apuradas e suportadas na Caiuá Distribuição,
detentora da aeronave, e repassadas mensalmente às demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A
vigência do contrato é indeterminada e possui anuência da ANEEL por
meio do Despacho nº 4.399/2008.

• Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO,
CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL, no qual os custos referentes ao
escritório são apurados e suportados pela EDEVP e repassados
mensalmente para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até 22/7/2013 e
possui anuência da ANEEL por meio do Despacho nº 1.812/2010.
• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e
comunicação: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição,
EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL, no
qual os custos mensais estimados de R$ 39 referentes a infra-estrutura de
telefonia e comunicação são suportados pela Caiuá Distribuição e
repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até 29/8/2014 e
foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 1.706/2007 e nº
994/2009.

• Compartilhamento de link de dados:

a. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE,


CFLO, CELTINS e CEMAT, no qual os custos mensais estimados de R$ 13
referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as
demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido
contrato. A vigência do contrato é até 17/4/2012 e foi dispensada a anuência da
ANEEL por meio do Ofício nº 920/2008.

b. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e


CFLO, no qual os custos mensais estimados de R$ 46 referentes ao link de dados
são suportados pela Caiuá Distribuição e repassados para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 28/8/2014 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do
Ofício nº 1.706/2007.

c. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE,


CFLO, CELTINS CEMAT e CELPA, no qual os custos mensais estimados de R$
23, referentes ao link de dados, são suportados pelas Companhias Caiuá
Distribuição, EDEVP e EEB e repassados para as demais empresas pelo critério
de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é
até 21/1/2011 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº
342/2008.

• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva


e/ou de fala: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP,
EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, no qual os custos referentes ao
atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala são apurados e
suportados pela CELTINS e repassados mensalmente para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 7/12/2010 e possui anuência da ANEEL através do Despacho nº
1.945/2010.

• Compartilhamento de centro integrado de atendimento e processos


comerciais de Presidente Prudente: Contrato firmado entre empresas Caiuá
Distribuidora, EEB, EDEVP, CNEE e CFLO para compartilhamento da estrutura de
custos para os serviços de atendimento via call center e processos comerciais,
relacionados à impressão de contas, controle de arrecadação, emissão de rol de
leitura e análise comercial call center e emissão de relatórios de faturamento e
arrecadação. Os custos são apurados e suportados pela Caiuá Distribuidora e
repassados mensalmente para as demais empresas pelo critério de
proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até
7/12/2010 e possui anuência da ANEEL através do Despacho nº 527/2010.

• Compartilhamento da infraestrutura da área de contabilidade: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e CFLO, no
qual os custos referentes a infraestrutura da área de contabilidade são apurados e
suportados pela EDEVP e repassados mensalmente para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 5/2/2011 e possui dispensa de anuência da ANEEL por meio do
inciso IV, do artigo 3o da Resolução nº 334/2008.

• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de videoconferência: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e CFLO, no
qual os custos mensais estimados de R$ 2, referentes ao serviço e infraestrutura
para videoconferência são apurados e suportados pela Caiuá Distribuição e
repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato foi até 28/8/2010 e foi
dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 1.706/2007. A partir de
setembro/2010 este contrato foi firmado individualmente com cada empresa, não
mais existindo o compartilhamento dos custos.

• Compartilhamento do atendimento 0800 a clientes grupo A (grandes


clientes): Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB,
CNEE e CFLO, no qual os custos mensais estimados de R$ 8, referentes ao
serviço de atendimento 0800 a clientes grupo A são apurados e suportados pela
Caiuá Distribuição e repassados para as demais empresas pelo critério de
proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até
19/2/2014 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 976/2008.

• Compartilhamento de infraestrutura para os processos de faturamento e


arrecadação em Bragança Paulista: Contrato firmado entre as empresas Caiuá
Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT, CELPA e
ENERSUL, no qual os custos referentes aos processos de faturamento e
arrecadação são apurados e suportados pela EEB e repassados mensalmente
para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no
referido contrato. A vigência do contrato é até 8/3/2011 e possui dispensa de
anuência da ANEEL por meio do inciso IV, do artigo 3o da Resolução nº 334/2008.

Segue abaixo a relação dos gastos com compartilhamento e infraestrutura por Companhia
no período findo em 30/9/2010:
30/9/2010

Ob je to d o co n tr ato CEL PA CEM AT C ELT INS ENERSUL CAIUÁ EDEVP CNEE EEB CFL O T OT AL

Uso compar tilhado de aer onaves 934 793 195 517 174 121 83 107 41 2.965

Compartilhamento de escr itór io


comer cial em Brasília 51 43 11 27 9 6 4 6 3 160

Compartilhamento de ser viços e


inf raestrutur a de telef onia e
comunicação 91 77 18 50 18 12 9 9 3 287

Compartilhamento de link de dados


(CEMAT) - 54 14 - 12 9 6 6 3 104

Compartilhamento do atendimento
0800 a portadores de def iciência
auditiva e/ou de fala 197 37 75 - 2 3 3 3 3 323

Compartilhamento de centr o
integrado de atendimento e
pr ocessos comerciais de Pr esidente
Pr udente - - - - - 58 36 48 15 157

Compartilhamento da Infr aestr utura


da Área de Contabilidade - - - - 32 25 16 24 7 104

Compartilhamento da Infr aestr utura


de videoconf er ência - - - - 1 1 - 1 - 3

Compartilhamento de Serviços 0800 -


Gr andes Clientes - RSS - - - - 2 1 - - - 3

Compartilhamento das despesas do


CSC Fatur amento e Ar recadação em
Bragança Paulista/SP 25 37 15 9 6 2 2 3 3 102

Compartilhamento de link de dados


(Caiuá) - - - - 124 89 50 87 30 380

Compartilhamento de link de dados


(Caiuá/EDEV P/EEB) 163 139 34 - 30 21 15 19 6 427

T OT AL 1.461 1.180 362 603 410 348 224 313 114 5.015

19. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

Consolidado

30/9/2010 31/12/2009

Tesouro Nacional (a) 44.667 37.755


Bradesco - CDB 3.033 2.900
Banco do Brasil - CDB 231 216
Outros 2.112 3.838

Total 50.043 44.709


(a) Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a
qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial, sendo a data de
vencimento em 11/4/2024 e 15/4/2024.

20. INVESTIMENTOS

Os investimentos estão representados da seguinte forma:

Companhia Consolidado
30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009
Participações em controladas 2.935.674 2.054.278 - -
Outros investimentos 484 484 31.202 31.043
Total 2.936.158 2.054.762 31.202 31.043

20.1. Investimentos em controladas


Companhia
30/9/2010 31/12/2009

Em presa Elétrica Bragantina S.A. 65.477 74.026


Companhia Nacional de Energia Elétrica 69.212 71.564
Companhia Força e Luz do Oeste 29.851 22.532
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 280.277 259.881
Centrais Elétricas Matogross enses S.A. - CEMAT (a) 584.825 581.760
QMRA Participações S.A. (a) (b) 954.707 97.266
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 92.405 102.656
Tangará Energia S.A. 67.603 69.507
Rede Power do Brasil S.A. 157.830 151.649
Caiuá Dis tribuição de Energia S.A. 56.022 67.367
Em presa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. (a) 120.246 125.120
Em presa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 393.677 370.142
Rede Comercializadora de Energia S.A. (a) 29.478 29.351
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. (a) 16.610 14.979
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 17.454 16.478

Total 2.935.674 2.054.278

(a) Compreende o saldo do investimento acrescido de ágio.

(b) A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada dia 29/9/2010 aprovou o aumento
do capital social da Controlada QMRA Participações S.A. no montante de R$ 960.573,
sendo em moeda corrente R$ 411.889 e com capitalização de créditos R$ 548.684.

20.2. Investimentos relevantes avaliados pelo método da equivalência


patrimonial
30/9/2010
Ações Possuídas Participação Lucro(Pr ejuízo )
(em m ilhare s) no cap it al Capit al Patrim ônio Líquido do
Invest idas Ordin árias Prefe renciais inte gralizado Realizado Líquido Período
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 71.598 1.321
Companhia Nacional de Ener gia Elétr ica 1.927 407 98,69% 28.000 70.130 2.528
Companhia For ça e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 30.962 12.094
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 551.075 40.102
Centr ais Elétr icas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.172.123 16.119
QMRA Participações S.A. 2.408.385 - 100,00% 1.185.838 871.450 ( 100.577)
Centr ais Elétr icas do Par á S.A. - CELPA 6.061 391 10,11% 518.932 914.002 ( 101.392)
Tangar á Ener gia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 67.391 (1.903)
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 157.862 16.182
Caiuá Distr ibuição de Ener gia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 56.023 ( 11.345)
Emp. de Distrib. de Energia Vale Par anapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 114.177 5.228
Empresa Energética de Mato Gr osso do Sul S.A. - ENERSUL 29.851.214 - 56,18% 463.412 702.493 70.341
Rede Comer cializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 (442) 128
Rede de Eletr icidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 630 2.519 1.640
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 21.499 1.352
31/12/2009
Ações Possuídas Participação Lucro (Pr ejuízo )
(em m ilhare s) no cap it al Capit al Patrim ônio Líquido do
Invest idas Ordin árias Prefe renciais inte gralizado Realizado Líquido Período
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 80.512 13.297
Companhia Nacional de Ener gia Elétr ica 1.927 407 98,69% 28.000 72.472 6.496
Companhia For ça e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 23.474 5.601
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 510.973 61.544
Centr ais Elétr icas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.156.005 149.496
QMRA Participações S.A. 225.265 - 100,00% 225.265 11.454 (2.646)
Centr ais Elétr icas do Par á S.A. - CELPA 38.717 462 10,11% 6.453 992.394 88.056
Tangar á Ener gia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 70.520 11.282
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 151.679 56.676
Caiuá Distr ibuição de Ener gia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 67.367 133
Emp. de Distrib. de Energia Vale Par anapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 118.313 16.579
Empresa Energética de Mato Gr osso do Sul S.A. - ENERSUL 53.094.757 - 56,18% 463.412 660.151 100.243
Rede Comer cializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 (570) 4.613
Rede de Eletr icidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 100 879 1.137
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 24.440 (1.157)

Maiores informações, vide nota explicativa 7.1 - Informações sobre ativos, passivos e
resultados por segmentos reportável.

20.3. Resultado da equivalência patrimonial

Companhia
30/9/2010 30/9/2009

Em presa Elétrica Bragantina S.A. 1.208 6.008


Companhia Nacional de Energia Elétrica 2.495 7.200
Companhia Força e Luz do Oeste 11.817 6.218
Cia de Energia Elétrica do Es tado do Tocantins - CELTINS 20.396 27.903
Centrais Elétricas Matogross enses S.A. - CEMAT 6.395 38.597
QMRA Participações S.A. (100.577) (31.456)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (10.251) 3.923
Tangará Energia S.A. (1.904) 4.564
Rede Power do Brasil S.A. 16.179 35.405
Caiuá Dis tribuição de Energia S.A. (11.345) 5.569
Em p. de Distrib. de Energia Vale Paranapanem a S.A. 5.228 8.938
Em presa Energética de Mato Gross o do Sul S.A. - ENERSUL 28.357 37.862
Rede Comercializadora de Energia S.A. 127 11.866
Rede Eletricidade e Serviço S.A. 1.631 1.371
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 817 (2.972)

Total (29.427) 160.996

Am ortização de ágio (7.037) (5.951)


Total (36.464) 155.045

21. IMOBILIZADO

A composição dos bens do ativo imobilizado das controladas por natureza está
demonstrado abaixo:
Cons olidado

3 0/9/2010 31/1 2/2009

Taxas
m é dias de (-)
am ortização Am or tiz ação Valor V alor
(*) Cus to acum ulada líquido líquido

Em se r viço:

Ger ação 2,22% 230.677 (33 .709) 196.9 68 207.817


Comer cialização 3,56% 1.322 (408) 9 14 1.346
Administr ação 4,36% 15 (8) 7 2.897
Não vinculadas a conc essão 9,93% 5.484 (944) 4.5 40 3.025

Subt otal 237.498 (35 .069) 202.4 29 215.085

Em curs o:

Ger ação 5.998 - 5.9 98 195


Comer cialização 51 - 51 254
Não vinculadas a conc essão 14.920 - 14.9 20 15.704
Subt otal 20.969 - 20.9 69 16.153

Tot al 258.467 (35 .069) 223.3 98 231.238

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo médio
anual do intangível.

22. INTANGÍVEL

22.1. Ativo Intangível e Ativo Financeiro dos contratos de concessão

Os bens relacionados ao contrato de concessão estão segregados entre ativo intangível


líquido e ativo financeiro e estão representados como segue:

Consolidado
30/9/2010 31/12/2009

Ativo intangível 5.082.300 5.070.415


Ativo financeiro 1.292.578 1.155.340

Total 6.374.878 6.225.755

A mutação dos bens da concessão, representados pelo ativo intangível e ativo financeiro
está demonstrada abaixo:
31/12/2009 Adiçõe s Baixas Trans f e rê ncia s 30/9/2 010

Em se r viço:

Cus t o

Gera ção 61.30 0 - (14 .669) 3.957 50 .588


Distr ibuiç ão 10.1 52.81 2 - (151 .852) 1.01 4.901 11.015 .861
Comer cialização 52.25 6 - (69) 1 3.696 65 .883
A dministra ção 4 38.74 4 - (10 .433) 8.365 436 .676
Não vinculadas a con cessão 1.33 3 - - - 1 .333
Subt otal 10.7 06.44 5 - (177 .023) 1.04 0.919 11.570 .341

(-) Obr igaç ões v inc. à conc essão ( 2.0 03.78 3) ( 1.504 ) 7 (25 5.576 ) ( 2.260 .856)

Tot al do c ust o 8.7 02.66 2 ( 1.504 ) (177 .016) 78 5.343 9.309 .485

(-) Am or tização
Gera ção ( 19.55 2) ( 1.814 ) 4 .495 - (16 .871)
Distr ibuiç ão ( 3.0 98.45 4) (35 3.090 ) 46 .748 (627 ) ( 3.405 .423)
Comer cialização ( 22.05 6) ( 2.408 ) 56 ( 2.149 ) (26 .557)
A dministra ção (2 47.02 2) (2 5.732 ) 5 .815 2.776 (264 .163)
Não vinculadas a con cessão (97 9) (36 ) - - (1 .015)
Subt otal ( 3.3 88.06 3) (38 3.080 ) 57 .114 - ( 3.714 .029)

Obr igações vin c. à c oncessão 1 68.48 3 6 9.339 (2) - 237 .820

Tot al da am ort izaç ão ( 3.2 19.58 0) (31 3.741 ) 57 .112 - ( 3.476 .209)

Tot al e m s e rviço 5.4 83.08 2 (31 5.245 ) (119 .904) 78 5.343 5.833 .276

Em Cur so:

Ger ação 14.92 2 5.845 (872) ( 3.961 ) 15 .934


Distribuição 1.4 61.95 2 1.16 0.597 (121 .085) ( 1.01 7.375 ) 1.484 .089
Co mer cializaçã o 3.70 4 1.224 (2 .363) ( 2.293 ) 272
Administr ação 36.51 3 3 9.610 (1 .195) (1 7.290 ) 57 .638
Subt otal 1.5 17.09 1 1.20 7.276 (125 .515) ( 1.04 0.919 ) 1.557 .933

Obr igações vin c. à c oncessão (7 74.41 8) (53 6.482 ) 38 .993 25 5.576 ( 1.016 .331)

Tot al e m curs o 7 42.67 3 67 0.794 (86 .522) (78 5.343 ) 541 .602

Tot al 6.2 25.75 5 35 5.549 (206 .426) - 6.374 .878

Os bens referentes aos contratos de concessão estão constituídos em termos da natureza


dos ativos que os compõe:
30/9/ 2010 31/12/2009

Valor líquido Val or líqu ido


(-)
Am or tização Ativo Ativo Ativo Ativo
Custo acum u lada i ntang ível financeiro intangível fi nanceir o

Em ser viço:

Terrenos 53.382 - 17.344 36.038 44 45.945


Reservatórios , barragens e adutoras 1.254 (458) 112 684 128 685
Edif icações , obras c ivis e benf eit orias 301.485 (122. 052) 133.835 45.598 132.946 53.765
Máquinas e equipamentos 10. 964.438 (3.434. 855) 5.915.596 1. 613.987 5.626.982 1.359.959
Veículos 69.898 (46. 707) 22.754 437 22.344 42
Móveis e utensílios 27.409 (18. 205) 8.491 713 9.023 306
Servidões 12.746 (44) 8.877 3.825 4.844 13.330
Sof tw ares 139.729 (91. 708) 45.995 2.026 47.760 280
(-) Obrigações vinc uladas à c oncess ão (2. 260.856) 237.820 (1.612.306) (410.730) (1.516.328) (318.972)
Su btotal 9. 309.485 (3.476. 209) 4.540.698 1. 292.578 4.327.743 1.155.340

Em cu rs o:
Terrenos 3.160 - 3.160 - 9.771 -
Reservatórios , barragens e adutoras - - - - - -
Edif icações , obras c ivis e benf eit orias 4.065 - 4.065 - 5.875 -
Máquinas e equipamentos 967.340 - 967.340 - 1.006.919 -
Veículos 151 - 151 - 6.007 -
Móveis e utensílios 826 - 826 - 1.554 -
Material em depós ito 270.025 - 270.025 - 209.016 -
Servidões 7.370 - 7.370 - 6.600 -
Sof tw ares 44.308 - 44.308 - 37.371 -
Outros 260.688 - 260.688 - 233.977 -
(-) Obrigações vinc uladas à c oncess ão (1. 016.331) - (1.016.331) - (774.418) -
Su btotal 541.602 - 541.602 - 742.672 -

To tal 9. 851.087 (3.476. 209) 5.082.300 1. 292.578 5.070.415 1.155.340

Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à


distribuição na área de concessão das Controladas, e em áreas urbanas e rurais
particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como estas
têm vida útil indefinida não são amortizados, apenas sujeitas a teste de recuperabilidade
econômica anualmente.

Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos


realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à
utilização produtiva de softwares. Tais itens são amortizados linearmente.

O intangível em curso de contratos de concessão refere-se substancialmente às obras de


expansão em andamento do sistema de distribuição de energia elétrica. Incluem itens
incorporados por meio de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores são
imateriais. O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/2007
encontra-se totalmente depreciado.

Por atividade, os bens que compõe o ativo intangível dos contratos de concessão são
constituídos da seguinte forma:
30/9/2010 31/12/2009

( -)
Taxas Obrig açõe s
m é dias de (-) At ivo (- ) vincu lad as à
am o rtização f inance iro Am o rtização co nce ss ão Valor Valo r
(*) Cu st o líq uid o acu m ulada Sub to tal líqu ida líqu id o líqu ido

Em se rviço:

Ger ação 2,22% 50.588 (6.064) (16.871) 27.653 ( 261) 27.392 30.524
Distribuição 3,34% 11.015.861 ( 1.254.157) (3.405.423) 6.356.281 ( 2.021.470) 4.334.811 4.119.703
Comercialização 3,56% 65.883 (8.595) (26.557) 30.731 (1.041) 29.690 17.152
Administr ação 4,36% 436.676 ( 23.739) (264.163) 148.774 ( 264) 148.510 160.034
Não vinculadas a concessão 9,93% 1.333 ( 23) (1.015) 295 - 295 330

Sub to tal 11.570.341 ( 1.292.578) (3.714.029) 6.563.734 ( 2.023.036) 4.540.698 4.327.743

Em curs o:

Ger ação 15.934 - - 15.934 ( 26) 15.908 14.896


Distribuição 1.484.089 - - 1.484.089 ( 1.016.230) 467.859 687.636
Comercialização 272 - - 272 ( 55) 217 3.681
Administr ação 57.638 - - 57.638 ( 20) 57.618 36.459
Não vinculadas a concessão - - - - - - -
Sub to tal 1.557.933 - - 1.557.933 ( 1.016.331) 541.602 742.672

T ot al 13.128.274 ( 1.292.578) (3.714.029) 8.121.667 ( 3.039.367) 5.082.300 5.070.415

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo médio
anual do intangível.

As taxas de amortização são determinadas com base nas principais taxas anuais de
amortização por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 367/2009, sendo
as seguintes:

Taxas anuais de Taxas anuais de


depreciação (%) depreciação (%)

Distribuição Comercialização
Banco de capacitores 5,00 - 6,70 Equipamento geral 10,00
Chave de distribuição 3,30 - 6,70 Edificações 4,00
Condutor do sistema 2,50 - 5,00
Estrutura do sistem a 2,50 - 5,00 Administração central
Regulador de tensão 3,50 - 4,80 Veículos 20,00
Transform ador de distribuição 5,00 Equipamento geral 10,00

Dos bens vinculados à concessão

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e


instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive comercialização,
são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados
em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A
Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do
serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de
bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o
produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na
concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica


A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme
determina o Despacho ANEEL nº 3.073, de 28/12/2006, e Ofícios Circulares ANEEL nº
236, nº 296 e nº 1.314, de 8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas
legislações ficou determinado que:

• As baixas do ativo intangível, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou


parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações
Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando do
encerramento da Ordem de Desativação - ODD.

Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser
identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa
em relação ao ativo intangível em serviço da respectiva atividade.

• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo


de Reintegração – Depreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito desta
despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de início da apuração da
depreciação acumulada deve ser a partir do 2o ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de amortização
do ativo intangível da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Vinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais,


as metodologias e os procedimentos iniciais para a realização do 2o ciclo de revisão
tarifária periódica de suas controladas.

Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação, tendo a seguinte composição:

Ativo intangível Ativo financeiro Total


30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009
Participação do consumidor (741.720) (646.046) (115.894) (88.408) (857.614) (734.454)
Participação da União (53.976) (46.144) (8.434) (16.923) (62.410) (63.067)
Participação do Estado (144.263) (112.324) (22.541) (59.016) (166.804) (171.340)
Participação dos Municípios (67.968) (71.076) (10.620) (9.510) (78.588) (80.586)
Doações e subv. destinadas a
invest. do serv. concedido (211.816) (216.219) (33.097) (32.063) (244.913) (248.282)
Programa Eficiencia Energia - PEE (55) (73) (9) (8) (64) (81)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (4.176) (4.550) (653) (708) (4.829) (5.258)
Universalização do serviço público
de energia elétrica (1.403.436) (1.191.625) (219.290) (112.313) (1.622.726) (1.303.938)
Outros (1.227) (2.689) (192) (23) (1.419) (2.712)
Total (2.628.637) (2.290.746) (410.730) (318.972) (3.039.367) (2.609.718)

Reavaliação

Em atendimento à Deliberação CVM nº 183/1995, item 15, a Companhia e suas


Controladas procederam a uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001, como
forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida para os bens do imobilizado.
A reavaliação abrangeu as usinas hidrelétricas, usinas térmicas, linhas e redes de
transmissão, linhas e redes de distribuição, subestações e equipamentos em geral.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das


empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e
Stima Engenharia Ltda. e o respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas,
em que constam os novos valores dos bens do imobilizado na data-base de 31/5/2005,
conforme detalhado a seguir:

Laudo de Increm ento


reavaliação Valor residual (redução)

Geração 11.851 4.011 7.840


Distribuição 274.534 162.182 112.352
Comercialização 4.691 3.665 1.026
Administração 5.955 2.637 3.318
Transmissão 335 69 266

Total de increm ento ao im obilizado 297.366 172.564 124.802

Impostos diferidos (41.280)


Reavaliações anteriores 390.719
Provisão de impostos sobre reserva de reavaliação de bens não depreciáveis (4.993)
Equivalência patrimonial sobre nova reavaliação 423.257
Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos diferidos (depreciação e baixas) (486.983)

Reserva de reavaliação registrada no patrim ônio líquido em 30/9/2010 405.522

O efeito no resultado no período findo em 30/9/2010 oriundo das amortizações, baixas e


alienações na Companhia foi de R$ 31.674 (R$ 66.251 em 31/12/2009).

A controlada Tangará Energia S.A. utilizou o custo atribuído para seu ativo imobilizado,
impactando em 1/1/2009 da seguinte forma:

O efeito no resultado no período findo em 30/9/2010 oriundo das amortizações, baixas e


alienações na Companhia foi de R$ 759 (R$ 759 em 31/12/2009).
Valor contábil
Ativo im obilizado líquido Valor justo Mais Valia

Terrenos 615 1.743 1.128


Reservatórios, Barragens e Adutoras 62.905 66.004 3.099
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 21.312 22.362 1.050
Máquinas e Equipamentos 83.275 123.869 40.594
Outros 82 243 161
Total do im obilizado em serviço 168.189 214.221 46.032

Imobilizado em curso 130 130 -


Total do im obilizado 168.319 214.351 46.032

Impostos diferidos (15.651)


Realização do custo atribuído (1.771)
Saldo custo atribuído em 30/9/2010 28.610

Teste de recuperabilidade econômica

A Companhia, por ocasião do encerramento das demonstrações financeiras em


31/12/2009, efetuou o teste de recuperabilidade econômica dos ativos: intangível e
financeiro do contrato de concessão de acordo com o CPC 01 (R1) - Redução ao valor
recuperável de ativos. O ativo intangível foi testado com base no seu valor em uso,
utilizando o modelo de fluxo de caixa para o período de vigência da concessão. O ativo
financeiro, resultante da adoção do OCPC 05 – Contratos de Concessão, teve como
principal parâmetro a base de remuneração da última revisão tarifária ajustada. Para as
projeções do modelo de caixa, utilizou-se as seguintes principais premissas:

• Relação histórica entre o crescimento da energia vendida (MWh) e o da economia,


dado pelo PIB;

• Para o cenário econômico futuro e variáveis macroeconômicas, utilizou-se estudos


desenvolvidos por meio de modelos econométricos e outros dados de mercado
disponíveis;

• Os fluxos de caixa foram trazidos a valor presente por meio de uma taxa média
representativa do custo médio ponderado de capital.

Os valores apurados se mostram suficientes para a cobertura dos ativos intangível e


financeiro.
22.2. Outros ativos intangíveis líquido

Consolidado

Saldo em Saldo em
31/12/2009 Am ortização 30/9/2010

Direito de concessão:
CEMAT 120.283 (3.330) 116.953
EDEVP 6.382 (743) 5.639
QMRA 218.161 (6.585) 211.576

Subtotal 344.826 (10.658) 334.168

Outros:
Rede Comercializadora 29.919 - 29.919
Rede Eletricidade e Serviços 14.104 - 14.104

Subtotal 44.023 - 44.023

Total 388.849 (10.658) 378.191

23. FORNECEDORES

Consolidado
30/9/2010 31/12/2009
Circulante
Suprimento de energia elétrica 366.060 313.874
Energia livre - CCEE 29.124 37.788
Compra de com bustível 10.896 77.570
Encargos de uso da rede elétrica 34.417 51.179
Materiais e serviços 167.969 142.746
Retenção contratual 8.460 4.561
Total circulante 616.926 627.718

Não circulante
Compra de energia elétrica 7.034 3.911
Total não circulante 7.034 3.911

24. CONSUMIDORES – DEVOLUÇÃO TARIFÁRIA

Nas controladas ENERSUL e EDEVP, a ANEEL por meio de reunião pública ocorrida em
7/4/2010 e do memorando n° 116/2009-SRT/ANEEL, de 8/4/2009, decidiu pela devolução
aos consumidores conforme segue:
• ENERSUL

Na reunião pública ocorrida no dia 7/4/2008, a ANEEL decidiu pelo parcelamento da


compensação gerada pela redução da Base de Remuneração Regulatória - BRR de 2003
em até 36 meses de forma a anular aumentos tarifários resultantes de repasse de CVA,
com base nas simulações realizadas. Se confirmada as premissas, o saldo remanescente
será suficiente para evitar que haja aumento tarifário em 2009 e, ainda, para suavizar ou
até mesmo evitar que haja elevação tarifária em 2010. Vale ressaltar que as simulações
foram feitas levando-se em consideração o cenário mais provável de evolução da média
dos custos de geração e de transmissão e com encargos setoriais, além das previsões do
Banco Central para os índices de inflação. Essa compensação será remunerada pela taxa
SELIC.

O reposicionamento foi o principal resultado da revisão tarifária e decorreu da aferição


pela ANEEL dos custos operacionais eficientes, através da metodologia Empresa de
Referência - ER, da avaliação dos investimentos prudentes, através da BRR e do
reconhecimento de custos não gerenciáveis, Parcela A. No presente caso da ENERSUL,
a ER foi mantida como provisória por existir alguns componentes ainda em avaliação pela
ANEEL.

O saldo líquido dessa compensação financeira totalizou R$ 151.122, resultado de R$


192.326 referentes ao efeito retroativo da redução da BRR de 2003, deduzidos de R$
41.204 relativos à última parcela do diferimento da revisão tarifária de 2003 e não
recebidos pela ENERSUL, sendo o valor de R$ 18.450 aplicado para compensação
financeira durante o ciclo tarifário 2008/2009, R$ 76.522 aplicado para compensação
financeira durante o ciclo tarifário 2009/2010 e R$ 77.950 aplicado para compensação
financeira durante o ciclo tarifário 2010/2011.

O saldo da terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão


Tarifária de 2003, em 30/9/2010 é de R$ 43.184 (R$ 91.322 em 31/12/2009).

• EDEVP

Por meio do memorando n° 116/2009-SRT/ANEEL, de 8/4/2009, a Superintendência de


Regulação dos Serviços de Transmissão – SRT informou os valores dos encargos de uso
da Rede Básica a serem considerados no cálculo do atual reajuste tarifário da
Companhia, tendo por base o período de referência de maio de 2008 a abril de 2009 e as
tarifas de uso das instalações de transmissão componentes da Rede Básica.

Não foi considerado para este reajuste a parcela financeira referente a amortização dos
passivos da cobrança da TUSD-g, devidas pela Duke Energy, atualmente com montante
acumulado de R$ 36.948, segundo o memorando 116/2009 – SRT/ANEEL. O impacto
que causaria para a EDEVP caso fosse descontado estes valores da parcela financeira,
caso não haja o pagamento da Duke, poderia causar serias conseqüências no equilíbrio
econômico-financeiro da Companhia.

No entanto, quanto a parcela a ser cobrada da TUSD-g para os próximos 12 meses, no


montante informado pela SRT de R$ 9.775, foi retirado da base de cálculo, considerando
que foi realizado um acordo coletivo entre as transmissoras, e a liminar que impedia a
EDEVP cobrar a tarifa da geradora ter caída, normalizando a situação até então
encontrada. Porém, para este reajuste será considerado somente 10 meses, visto que o
pagamento desta parcela pela Duke deverá ocorrer a partir de julho, somando o montante
de R$ 8.146.

Resolução Homologatória 816/2009 e Nota Técnica 156/2009, foram considerados no


ciclo 2009/2010 o valor de R$ 8.146, na Resolução Homologatória 975/2010 Nota Técnica
134/2010 foram considerados no ciclo 2010/2011 o valor R$ 15.412.

O saldo da terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão


Tarifária de 2003, em 30/9/2010 é de R$ 24.353 (R$ 24.586 em 31/12/2009) .

ENERSUL EDEVP TOTAL


Circulante:
Saldo em 31/12/2009 76.457 - 76.457
Atualizado no trimestre 13.939 - 13.939
Transferência do não circulante 15.007 15.412 30.419
Amortizado no exercício (62.219) (5.868) (68.087)
Saldo em 30/9/2010 43.184 9.544 52.728

Não circulante:
Saldo em 31/12/2009 14.865 24.586 39.451
Diferimento 142 5.635 5.777
Transferência para o circulante (15.007) (15.412) (30.419)
Saldo em 30/9/2010 - 14.809 14.809

25. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS


Com panhia

Circula nt e Não circ ulante

30/9/2010 31/12/2 009 30/9/2010 31/12/2009


Tributos corre nte s :
PIS - 660 - -
COFINS - 3.041 - -
IRRF 191 431 - -
Contr ibuição Social - 1.159 - -
Contr ibuições Socia is retid a na fonte - 151 - -
Outros 4.391 31 - -

4.582 5.473 - -

Parce lam e nt o de tribut os :


PAES (a) 48 92 22 3 232
Parcelamento Lei 11.941/2009 ( e) 3.047 4.169 8.22 6 10.588

3.095 4.261 8.44 9 10.820

Desverticalização de tributos f ederais ( d) (2.996) ( 2.836) ( 5.32 8) (6.936)

Tot al 4.681 6.898 3.12 1 3.884


Consolidado

Cir culant e Não circulante

30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009


Tribut os corre nte s :
ICMS 172.916 195.788 861 3.644
Imposto de re nda 4.433 17.367 - -
Contr ibuição social 1.592 483 - -
Previdência s ocial 9.018 11.204 - -
FGTS 1.162 1.725 175 174
PIS 7.755 15.488 - -
COFINS 35.716 79.458 - -
Imposto de re nda r etido na f onte 5.268 12.080 - -
IOF 4.433 10 - -
Outros 5.204 6.586 - -

247.497 340.189 1.036 3.818

Parce lam e nto de tributos :


PAES (a) 546 221 1.263 554
ICMS ( b) 81.977 56.513 67.051 52.122
Parcelamento Lei 11 .941/2009 (e) 128.765 121.944 376.035 470.882
IRPJ (c) 2.712 - 9.268 -
CSL L (c) 1.064 - 3.634 -
PIS (c) 6.213 3.174 20.122 12.168
COFINS (c) 28.616 14.621 92.553 56.046

249.893 196.473 569.926 591.772

Desvertica lização tr ibu tos feder ais (d) (2.996) (2.836) ( 5.328) (6.936)

Tot al 494.394 533.826 565.634 588.654

(a) Refere-se à consolidação de débitos junto ao FNDE no Parcelamento Especial -


PAES com vencimentos até 28/2/2003, sobre os quais incidem juros mensais
equivalentes à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

(b) Parcelamentos de ICMS das controladas junto às receitas estaduais com parcelas
entre 10 a 100 meses e com vencimento da última ocorrendo em março de 2014,
corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo –TJLP, Sistema Especial de Liquidação e
Custódia – SELIC, UFESP e IGPDI.

(c) Parcelamento Ordinário – Parcelamentos concedidos pela Secretaria da Receita


Federal do Brasil – RFB - referente saldo devedor de PIS, COFINS, Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, protocolados em 25/11/2009 e 31/3/2010, os
quais serão pagos em 60 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo Sistema
Especial de Liquidação e Custódia – SELIC.

(d) Tributos federais transferidos por responsabilidade solidária à controlada Caiuá -


Distribuição de Energia S.A. no processo de desverticalização nos termos da Lei nº
10.848/04 e Resolução Autorizativa ANEEL nº 309, de 5/9/2005.

(e) Refere-se a saldos remanescentes do Parcelamento Excepcional - PAEX mantidos


junto a Receita Federal do Brasil, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN e
Previdência Social, em função da adesão, em setembro de 2009, ao novo parcelamento
instituído pela Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e o
parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos), com reduções que variam de 20%
a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal de
acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. Os valores de multa de mora
ou de ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal contabilizados como
obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções
concedidas, não são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição
para o PIS/PASEP e da Contribuição para a COFINS.

Utilizando o beneficio de redução de encargos a Companhia e suas controladas que


aderiram aos parcelamentos previstos na Lei nº 11.941/2009, liquidaram valores
correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a
débitos inscritos na Dívida Ativa da União - DAU, com utilização de créditos decorrentes
de prejuízo fiscal e de base negativa da CSLL próprios em setembro de 2009, existindo o
ganho oriundo deste benefício reconhecido no resultado do exercício de 2009 no
montante de R$1.516 (R$248.503 – consolidado).
A prestação mínina proveniente do Parcelamento Excepcional de que tratam os arts. 1º e
8º da MP nº 303/2006 será o equivalente a 85% do valor da prestação devida no mês de
novembro de 2008 e de R$ 100,00, no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, que
vencerão no último dia útil de cada mês.

Computadas as prestações pagas durante a vigência do PAEX, os débitos que compõem


os saldos remanescentes dos parcelamentos foram restabelecidos à data da solicitação
do novo parcelamento, com os acréscimos legais devidos à época da ocorrência dos
respectivos fatos geradores, computadas as reduções de juros, multas e do encargo legal
assim como da liquidação de juros e multa com créditos decorrentes de prejuízo fiscal e
base negativa de CSLL. O prazo do parcelamento ficou reduzido, em média, de 77 para
59 parcelas vincendas.

A primeira prestação foi paga no mês em que foi formalizado o pedido de adesão,
produzindo efeitos nos requerimentos formulados com o correspondente pagamento da
primeira prestação em valor não inferior ao estipulado na Lei.

O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa


SELIC.

Ademais, a Portaria Conjunta nº 15 de 1 de setembro de 2010, reabriu o prazo para


desistência de ações judiciais e impugnação ou recursos administrativos até 30 de
setembro de 2010 de que tratam o caput e o § 1o do art. 13 da Portaria Conjunta
PGFN/RFB nº 6, de 22 de julho de 2009, para os optantes pelos parcelamentos ou
pagamento à vista previstos nos arts. 1o a 3o da Lei nº 11.941, de 2009, desde que
tenham sido cumpridos os requisitos previstos na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de
29 de abril de 2010, e, sendo o caso, na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 11, de 24 de
junho de 2010, mediante a indicação dos respectivos débitos para parcelamento.

A companhia e suas controladas aguardam a consolidação dos parcelamentos mantidos


junto a Receita Federal do Brasil e procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Com panhia
Tributos
RFB
Saldo consolidado em 31/12/2009 4.985
Encargos 641
Amortizações (2.677)
Saldo consolidado em 30/9/2010 2.949

Cons olidado

Tributos
Previdência
RFB PGFN social Total
Saldo consolidado em 31/12/2009 458.962 109.859 14.233 583.054

Adições 585 - - 585


Encargos 22.937 2.107 918 25.962
Baixa creditos diferidos na liquidação encargos
parcelamento Lei nº 11.941/09 (12.172) (8.271) - (20.443)
Amortizações (73.679) (18.943) (60) (92.682)

Saldo consolidado em 30/9/2010 396.633 84.752 15.091 496.476

26. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS


26.1. Composição
Com panhia

30/9/2010 31/12/2009

Não Não
Circulante circulante Circulante circulante

Principal e Principal e
Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos

Moeda nacional:
BNDES 24.782 596 123.911 33.897 755 142.498
Enermat - - - 2.148 7.863 -
Capital de giro 221.779 7.186 218.078 94.346 1.064 122.351
Subtotal 246.561 7.782 341.989 130.391 9.682 264.849
(-) Custo da transação - (793) (1.131) - (950) (1.705)
Total m oeda nacional 246.561 6.989 340.858 130.391 8.732 263.144

Moeda estrangeira:
Bônus Perpétuos - - 841.333 - - 864.673
Marcação a Mercado - - (54.687) - - (203.198)
Total m oeda estrangeira - - 786.646 - - 661.475
Total de em préstimos 246.561 6.989 1.127.504 130.391 8.732 924.619
Consolidado

30/9/2010 31/12/2009

Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Principal e Principal e
Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos
Moeda nacional:
BNDES 29.170 950 227.234 38.284 774 249.116
Eletrobrás 96.916 528 751.330 86.997 372 620.425
Enermat - - - 2.148 7.863 -
Finame 4.883 48 6.524 4.874 71 10.169
Recompra de ações 16.626 68.754 26.253 13.558 45.732 35.768
Investimentos 82.904 3.539 42.810 82.904 2.005 74.987
FDE 661 120 1.681 1.430 408 2.052
FNO 6 284 62.207 - 167 34.971
Capital de giro 1.213.507 49.741 1.452.416 700.182 50.812 1.302.214
Arrendamento mercantil 8.899 483 11.645 5.964 289 16.256
Subtotal 1.453.572 124.447 2.582.100 936.341 108.493 2.345.958
(-) Custo da transação (6.242) (17.524) - (6.893) (22.200)
Total moeda nacional 1.453.572 118.205 2.564.576 936.341 101.600 2.323.758

Moeda estrangeira:
Tesouro Nacional 8.748 2.628 92.327 8.613 1.685 97.086
Units Notes 20.444 496 20.444 21.011 2.262 42.022
BID 109.741 3.739 330.204 105.924 4.390 422.223
Capital de giro - - - 11.131 5 -
Arrendamento mercantil 1.497 9 2.313 1.763 575 3.083
Bônus Perpétuos - - 841.333 - - 864.673
Subtotal 140.430 6.872 1.286.621 148.442 8.917 1.429.087
Marcação a Mercado - - (54.687) - - (203.198)
(-) Custo da transação - (176) (61) - (200) (221)
Total moeda estrangeria 140.430 6.696 1.231.873 148.442 8.717 1.225.668
Total 1.594.002 124.901 3.796.449 1.084.783 110.317 3.549.426

26.2. Composição do saldo devedor por moeda/indexador


Companhia

Moeda/Indexador 30/9/2010 31/12/2009


R$ % R$ %
Moeda Nacional:
URTJLP 149.290 25,03 177.150 43,75
IGP-M - - 10.011 2,47
CDI 330.556 55,43 186.337 46,02
Pré-fixado 116.486 19,54 31.424 7,76
Subtotal 596.332 100,00 404.922 100,00
Moeda estrangeira - US$:
Pré-fixado 841.333 100,00 864.673 100,00
Subtotal 841.333 100,00 864.673 100,00
Total 1.437.665 1.269.595

Consolidado

Moeda/Indexador 30/9/2010 31/12/2009


R$ % R$ %

Moeda Nacional:
URTJLP 271.990 6,54 292.887 8,64
UFIR 490.334 11,79 379.029 11,18
CDI 2.576.778 61,94 2.086.641 61,54
IGP-M 111.633 2,68 105.069 3,10
TJLP 14.192 0,34 14.796 0,44
TR 1.533 0,04 5.086 0,15
Finel 1.283 0,03 2.296 0,07
IPCA 44.868 1,08 41.383 1,22
Pré-fixado 647.508 15,56 463.605 13,66
Subtotal 4.160.119 100,00 3.390.792 100,00

Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 1.433.923 100,00 1.292.140 81,45
IENE - - 294.306 18,55
Subtotal 1.433.923 100,00 1.586.446 100,00

Total 5.594.042 4.977.238

26.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos

Companhia

Moeda nacional:
a. BNDES: Contratos para investimentos em geração, transmissão,
distribuição e comercialização de energia elétrica, sobre os quais incidem
juros à taxa média ponderada de 4,08% ao ano acima da TJLP, com
vencimento final em setembro de 2016.

Contrato de confissão, reescalonamento e consolidação de dívidas junto ao BNDES (Vide


item a no detalhamento dos empréstimos e financiamentos consolidado).

b. Capital de giro: As operações de capital de giro são pré-fixadas ou


indexadas a CDI, com vencimento da última parcela ocorrendo em
dezembro/2014.

• Operações pré-fixadas com taxa média ponderada de 14,85% a.a.

• Operações indexadas a CDI com taxa média ponderada de 5,54% a.a.

Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros efetiva de 2,55% a.a. que
contemplam os custos de transação que são apropriados ao resultado mensalmente,
conforme deliberação CVM nº 556/08. Durante o 3o trimestre de 2010 foram amortizados
R$ 232.

Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimento Saldos
2010 219
2011 740
2012 532
2013 321
2014 112
Total 1.924

Moeda estrangeira:

a. Bônus Perpétuos: Emissão no valor original de US$ 575.000, sendo uma


primeira emissão no montante de US$ 400.000 e uma segunda no montante de
US$ 175.000 para colocação no mercado internacional junto a investidores
estrangeiros qualificados, em conformidade com isenções estabelecidas pela
Securities Act of 1933, conforme alterado, dos Estados Unidos da América, sem
a necessidade, portanto, da solicitação e obtenção de qualquer registro de
distribuição no exterior, inclusive, perante a Securities Exchange Commission
dos Estados Unidos da América. Os bônus foram emitidos com uma taxa de
11,125% ao ano, com pagamentos trimestrais, não possuindo data de
vencimento, e poderão, por opção da Companhia, serem resgatados a partir de
2/4/2012, em qualquer data de pagamento de juros. Estes bônus são
negociados na Luxembourg Stock Exchange (Bolsa de Valor de Luxemburgo) e
apresentam liquidez.

Em junho/09 foram resgatados aproximadamente 13,64% dos bônus, representando US$


78.404 do valor de emissão, com deságio de 47,11%.
Os títulos da Companhia eram negociados com deságios de 6,50% em 30/9/2010 e de
23,5% em 31/12/2009.

b. Instrumento financeiro passivo designado no reconhecimento inicial, como


mensurado a valor justo por meio do resultado

A Companhia optou por designar o bônus perpétuo como mensurado a valor justo por
meio do resultado. Tal designação deve ser feita no momento inicial, todavia, a
Deliberação CVM nº 565/2008 que trata da Adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e da
Medida Provisória nº 449/2008 no seu item 6 autoriza a Companhia a fazer a classificação
na data de transição. O referido título quando considerado pelo custo apresenta uma
inconsistência entre o reconhecimento do passivo pelo seu valor de face (emissão) e o
valor efetivamente negociado, pelo qual a Companhia poderia recomprá-lo. O valor de
mercado, ou seja, o valor que o título está sendo negociado pode ser considerado como
valor justo, pois os preços são divulgados e negociados em mercado ativo. Assim, não
houve necessidade da utilização de modelos internos para sua precificação, pois os
preços obtidos neste mercado podem ser considerados adequados. O valor de face
destes títulos somente será exigido na hipótese de insolvência da Companhia, o que
acaba não representando adequadamente o valor do passivo. Assim, a designação a
valor justo destes títulos, por meio do resultado produz uma informação mais relevante a
respeito da posição patrimonial e financeira da Companhia, reduzindo a inconsistência de
mensuração, além de ser útil como base para avaliação de riscos e investimentos da
Companhia.

Consolidado

Moeda nacional:

a. BNDES: representados por contratos efetuados na Rede Energia e nas controladas


CELPA e ENERSUL, nos montantes de R$ 149.290, R$ 100.351 e R$ 7.712,
respectivamente em 30/9/2010, relacionados às seguintes finalidades:

• Empréstimos obtidos pela Controlada direta ENERSUL, destinados a


financiamento de obras, sobre os quais incidem juros a taxa de 6,30% a. a. acima
da TJLP, com vencimento final em junho/2012. Operação contratada através do
Banco Alfa.

• Reestruturação financeira: Assunção pela Controladora Rede Energia S.A. em


30/11/2006 conforme Decisão nº DIR1005/2006-BNDES, das dívidas da EEVP e
da DENERGE, decorrentes dos contratos de financiamentos nº 97.2.514.31
(EEVP), 03.2.398.3.1 (DENERGE); 04.2.179.3.1 (DENERGE) e do subcrédito “D”
(/047)do Contrato de Financiamento nº 98.2.022.3.1(EEVP), no montante total de
R$ 201.842, bem como sua consolidação e reescalonamento, conforme condições
abaixo:

Subcrédito “B”: R$ 185.014

Subcrédito “C”: R$ 16.828

Prazos de amortização:
Subcréditos “B” e “C”: em 40 prestações trimestrais, com a seguinte progressividade:

- 15% em 12 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal


vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações de amortização ainda
não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2006 e a última em 15/9/2009;

- 85% em 28 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal


vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações de amortização ainda
não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2009 e a última em 15/9/2016;

Juros para Subcréditos “B”:

4% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis com relação
ao Subcrédito “B”, trimestralmente, a partir 15/12/2006, juntamente com as prestações do
principal.

Juros para Subcréditos “C”:

5% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis


trimestralmente, a partir de 15/12/2006, e juntamente com as prestações do principal.

Garantias: penhor de ações das controladas e controladoras.

• Empréstimos obtidos pela Controlada CELPA em dezembro/2009 com a finalidade de


financiamento de obras de Distribuição e Transmissão em sua área de concessão no
valor de R$ 449.277, ao custo máximo de 3,57% a.a. acima da variação da TJLP
vencendo a primeira parcela de amortização em janeiro/2012 e a última em
dezembro/2019. Até setembro/2010 foram liberados R$ 100.000.

b. Eletrobrás: substancialmente representados por contratos relacionados às seguintes


finalidades:

• Programas Luz no Campo e Luz para Todos, com maior representatividade nas
controladas CELPA, CEMAT, CELTINS e ENERSUL, nos montantes de
R$ 307.804, R$ 395.306, R$ 49.211 e R$ 79.393, respectivamente em 30/9/2010,
todos com prazo de carência de 24 meses e prazo de amortização em 120 meses
acrescidos de taxas de juros entre 5% a.a. e 7,18% a.a., com amortização
mensal. Em junho/2010 foi liberado para a controlada CELPA o montante de
R$ 11.324 através do contrato ECF-2812/2010 com carência de 36 meses e
vencimento da última parcela em junho/2023 com encargos de 7,0% a.a..

• Programas tomados para expansão dos sistemas de geração, transmissão,


distribuição e comercialização, na controlada CEMAT, cujo montante em
30/9/2010 é de R$ 1.872. O contrato inicial é datado de 1/7/1996 e a data de
vencimento do último contrato ocorrerá em agosto/2022, com taxas de juros que
variam de 6% a 9,5% a.a., mais a variação do Finel. Todos os contratos com
carência de 2 anos.

• IRD’s (Instrumento de Reconhecimento de Débito) - Recursos oriundos de


repasse do Governo Federal, que constitui financiamento do Fundo Federal de
Eletrificação à Concessionária na controlada ENERSUL, cujo montante em
30/9/2010 é de R$ 6.345, com amortização em 80 parcelas trimestrais iguais e
taxa de juros de 8% a.a. e término em maio/2022.

c. Finame: Investimentos no sistema de transmissão, distribuição e comercialização


contratados substancialmente nas controladas CELPA, CEMAT, CELTINS, nos
montantes de R$ 4.235, R$ 3.432 e R$ 2.698, respectivamente em 30/9/2010, com
taxa média ponderada de 4,43% a.a., mais a variação da TJLP, a forma de
amortização é mensal e com vencimento da última parcela ocorrendo em
outubro/2014.

d. Recompra de ações: a controlada Tangara Energia firmou com a ELETROBRÁS


acordo de acionistas que estabelece as condições de resgate de 30.000.000 de ações
PN Resgatáveis subscritas pela Eletrobrás. O resgate será efetuado em 32 (trinta e
duas parcelas) trimestrais, vencendo-se a primeira em 31/3/2005 e a última em
31/12/2012. Os encargos financeiros são de variação do IGPM mais juros fixos de
12,00% a.a..

e. Arrendamento mercantil: Contratos de arrendamento mercantil em moeda nacional,


com taxa média ponderada de 2,76% a.a acrescido de CDI, amortização mensal e
vencimento da última parcela em outubro/2013. A dívida total dos contratos de
arrendamento mercantil em 30/9/2010 é de R$ 21.027 e seu valor corresponde ao
valor presente nesta data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos

2010 3.221
2011 9.063
2012 7.706
2013 1.037

Total 21.027

f. Capital de giro: Operações de capital de giro contratadas com taxas pré-fixadas e


indexadas a CDI, IPCA, TR e TJLP, com vencimento da última parcela ocorrendo em
setembro/2018.

• Operações pré-fixadas com taxa média ponderada de 13,73% a.a..

• Operações indexadas a CDI com taxa média ponderada de 4,51% a.a..

• Operações indexadas a IPCA com taxa média ponderada de 10,00% a.a..

• Operações indexadas a TR com taxa média ponderada de 11,83% a.a..

• Operações indexadas a TJLP com taxa média ponderada de 9,08% a.a..

Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros efetiva de 1,88% a 3,11%
a.a., que contemplam os custos de transação, que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. Grande parte desses custos de
transação refere-se a Controlada ENERSUL. Em 30/9/2010 foram amortizados R$ 1.726.
Os custos de transação a serem amortizados são:
Vencimento Saldos
2010 1.675
2011 5.973
2012 4.921
2013 3.840
2014 2.811
2015 2.058
2016 1.447
2017 826
2018 215
Total 23.766

g. Investimentos

A Controlada CEMAT firmou contratos de empréstimo cujos recursos destinam-se para


investimentos conforme abaixo:

• Contrato, empréstimo ponte com o Bradesco, assinado em


julho/2007, com a finalidade de construção de LT´s e
ampliação de SE´s, conforme elenco de obras sub-rogados
com recursos da CCC através da resolução 146, de
14/2/2005, com taxas de juros de 2,0% a.a. mais a variação
de CDI, com pagamentos de juros ocorrendo em abril, agosto
e outubro de 2008, e amortização das parcelas de principal
mais encargos em 42 meses vencendo a primeira em
janeiro/2009 a última em junho/2012.

• Contrato, empréstimo ponte com o Banco Santander,


assinado em março/2008, com a finalidade de construção de
LT´s e ampliação de SE´s, com taxas de juros de 1,5% a.a.
mais a variação de CDI, com a amortização das parcelas de
principal e encargos em 48 meses vencendo a primeira em
janeiro/2009 a última em dezembro/2012.

• Contrato, empréstimo ponte com o Itaú BBA, assinado em


dezembro/2008, com a finalidade de Interligação da região de
Juruena ao Sistema Interligado Nacional - SIN, com taxas de
juros de 4,4% a.a. mais a variação de CDI, sendo efetuado
pagamento único para quitação em junho/2010, no valor R$
40.000 mil. Através de aditivo, foi prorrogado o vencimento
para novembro/2010 e a taxa passou a ser de 4,19% a.a.
mais a variação de CDI.

• Contrato, empréstimo ponte com o Banco Fibra, assinado em


agosto/2010, com a finalidade de construção de LT´s e
ampliação de SE´s, conforme elenco de obras sub-rogados
com recursos da CCC através da resolução 1877, de
07/4/2009 com taxas de juros de 4,43% a.a. mais a variação
de CDI, com a amortização das parcelas de principal e
encargos em 45 meses vencendo a primeira em
dezembro/2011 e a última em agosto/2015.

A Controlada Enersul, em novembro de 2001, firmou contrato para financiamentos de


obras com recursos do FCO - Fundo Constitucional do Centro Oeste, através do Banco
do Brasil, sendo liberado R$ 30.000, a ser amortizado em 108 parcelas mensais iguais
consecutivas, com juros de 11,20% ao ano e término em novembro de 2013, com
garantias em aval da controladora e interveniência bancária.

h. Custo de transação: Refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e


financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado
pela taxa efetiva de juros, em atendimento a Deliberação CVM nº 556/08.

Moeda estrangeira:

a. Notes Units: As controladas Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais


Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, efetuaram uma emissão de US$ 100.000
em 14/2/2006, sendo US$ 50.000 de responsabilidade da CELPA e US$ 50.000 da
CEMAT. As "Notes Units", assim definidas, terão prazo total para liquidação de 6
anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização do principal. Em agosto
de 2007, as Companhias anteciparam pagamentos no montante de US$ 31.899,
correspondente a R$ 61.231 para cada empresa.

O custo da captação foi 9,5% ao ano, acrescido da variação cambial, com pagamento de
juros semestrais. A operação tem uma taxa efetiva de juros de 10,065% a.a.. Esta taxa
contempla os custos de transação que são apropriados ao resultado mensalmente,
conforme a Deliberação CVM nº 556/08. Durante o 3o trimestre de 2010 foram
amortizados R$ 48.

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimentos Saldos
2010 48
2011 169
2012 20
Total 237

Cabe acrescentar que o montante do principal dessa operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos (vide nota
explicativa nº 26).

b. BID: A Controlada Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT - saldo


devedor em 30/9/2010 de R$ 146.573. Em junho/06, toma empréstimos junto ao
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Entre os anos de 2006 a 2008
foram liberados US$ 114.500 dos recursos dos empréstimos aprovados. Do total
liberado, US$ 75.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados
como “A Loan” ou parte “A”) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de
bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa, ou
parte “B”. A parte “A” do financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação,
sendo três anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte “B”
terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais
três anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos
encargos serão trimestrais. O custo da parte “A” é de Libor acrescida de spread de
4,3% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread de 3,9% a.a. mais variação
cambial. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação
cambial, por meio de instrumentos derivativos (vide nota explicativa nº 26).

c. BID: A Controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA - saldo devedor em


30/9/2010 de R$ 166.946. Em junho/2006, assinou contrato de US$ 135.000
provenientes de empréstimos aprovados pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), sendo US$ 75.000 provenientes de recursos próprios do
BID (denominados como “A Loan”, ou parte “A”) e US$ 60.000 de um sindicato de
bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa,ou
parte “B”. A parte “A” do financiamento terá o prazo total de 9 (nove) anos para
liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 6 (seis) para amortização do
principal. A parte “B” terá o prazo total de 6 (seis) anos para liquidação, sendo 3
(três) anos de carência e mais 3 (três) anos para amortização. As amortizações
serão pagas trimestralmente e durante o período de carência ocorrerão
pagamentos trimestrais dos encargos. O custo da parte “A” é de Libor acrescida de
spread de 9,8% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread de 9,4% a.a.. O
principal referente a primeira liberação da operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos (vide nota
explicativa nº 26).

d. BID: A Controlada Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins – CELTINS -


saldo devedor em 30/9/2010 de R$ 130.166. Em abril/2007, toma empréstimos
junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, sendo liberados
US$ 80.000 dos recursos dos empréstimos aprovados. Do total liberado, US$
60.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan”
ou parte “A”) e US$ 20.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal)
composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa, ou parte “B”. A parte
“A” do financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos
de carência e mais seis para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total
de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para
amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão
trimestrais. O custo da parte “A” é de Libor trimestral acrescida de spread de 3,7%
a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread de 3,3% a.a. mais variação cambial.
60% do principal foi protegido contra as oscilações da variação cambial, por meio
de instrumentos derivativos (vide nota explicativa nº 26).

e. Tesouro nacional: Reestruturação de dívida externa, nas controladas CEMAT e


CELPA e ENERSUL, como segue:

CEMAT: acordos estruturados em 18/3/1998 e 22/9/1999, com taxas de juros que variam
de 6,02% a 8,20% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da
última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral.

CELPA: acordo estruturado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a
11% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da última parcela
ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral e final.
ENERSUL: acordo estruturado em março de 1997, com taxas de juros que variam de
6,20% a 8,20% a.a., mais taxa Libor acrescida de 0,81% a 0,88% a.a e variação cambial.
O vencimento da última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é
semestral.

f. Arrendamento mercantil: Contrato efetuado pela controlada CEMAT junto ao


Banco GE, com taxa de 2,25% acrescido de Libor trimestral, amortização trimestral
e vencimento da última parcela em novembro/2013 e, contrato efetuado pela
controlada CELTINS junto a Raytheon Aircraft Corporation, com taxa de 3,53% a.a
mais Libor trimestral, amortização trimestral e vencimento da última parcela em
setembro/2012. A dívida total dos arrendamentos mercantis em 30/9/2010 é de R$
3.819 e seu valor corresponde ao valor presente nesta data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos
2010 227
2011 1.497
2012 1.155
2013 940
Total 3.819

26.4. Garantias

Os empréstimos, financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens


financiados, notas promissórias, avais dos acionistas controladores e receitas futuras de
fornecimento de energia elétrica.

26.5. Vencimentos das parcelas do não circulante (principal e encargos)

Companhia

30/9/2010 31/12/2009

Vencim ento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total

2011 60.116 - 60.116 87.134


2012 130.826 - 130.826 44.782
2013 62.896 - 62.896 44.782
2014 44.782 - 44.782 44.782
2015 24.782 - 24.782 24.782
2016 18.587 - 18.587 18.587
Subtotal 341.989 - 341.989 264.849

Bonus Perpétuo - 841.333 841.333 864.673


Marcação a mercado - (54.687) (54.687) (203.198)

Total 341.989 786.646 1.128.635 926.324


Consolidado

30/9/2010 31/12/2009

Vencim e nto Moe da Nacional Moe da Estrangeira Total Total

2011 247.948 43.304 291.252 784.031


2012 758.554 123.943 882.497 634.073
2013 459.214 72.693 531.907 388.439
2014 299.328 70.471 369.799 317.423
2015 207.642 47.161 254.803 230.287
2016 190.547 10.928 201.475 182.714
2017 165.040 - 165.040 146.465
2018 135.154 - 135.154 101.214
2019 62.052 - 62.052 30.326
2020 24.735 - 24.735 10.749
2021 15.887 - 15.887 7.338
Após 2021 15.999 76.788 92.787 77.313
Subtotal 2.582.100 445.288 3.027.388 2.910.372

Bonus Perpétuo - 841.333 841.333 864.673


Marcação a mercado - (54.687) (54.687) (203.198)

Total 2.582.100 1.231.934 3.814.034 3.571.847

26.6. Movimentação de empréstimos, financiamentos e encargos


Companhia

Circulante Não Circulante

Encargos e Encargos e
custos de custos de
Principal transação Principal transação

Moeda nacional

Saldo em 31/12/2009 130.391 8.732 264.849 (1.705)


Ingressos 90.110 - 262.741 -
Encargos - 44.820 - -
Variação monetária 45 - - -
Transferência 185.966 (365) (185.601) -
Amortizações (159.951) (46.354) - -
Transferência de custo da transação - (574) - 574
Apropriação de custo da transação - 730 - -
Saldo em 30/9/2010 246.561 6.989 341.989 (1.131)

Moeda estrangeira

Saldo em 31/12/2009 - - 661.475 -


Encargos - 84.311 - -
Variação cambial - (3.921) (23.341) -
Amortizações - (80.390) 57.266 -
Marcação a mercado - - 91.246 -
Saldo em 30/9/2010 - - 786.646 -

Saldo total em 30/9/2010 246.561 6.989 1.128.635 (1.131)


Consolidado

Circulante Não circulante

Encargos e Encargos e
custos de custos de
Principal transação Principal transação

Moeda nacional

Saldo em 31/12/2009 936.341 101.600 2.295.680 28.078


Ingressos 767.798 79.891 1.103.998 -
Encargos - 222.581 - 11.277
Variação monetária 4.270 81 2.972 (1)
Transferências 869.882 12.222 (869.523) (12.581)
Amortizações (1.124.719) (298.822) - -
Transferência de custo da transação - (4.676) - 4.676
Amortização de custo da transação - 5.328 - -
Saldo em 30/9/2010 1.453.572 118.205 2.533.127 31.449

Moeda estrangeira

Circulante Não circulante

Encargos e Encargos e
custos de custos de
Principal transação Principal transação

Saldo em 31/12/2009 148.442 8.717 1.225.889 (221)


Encargos - 117.451 - -
Variação cambial (1.049) (3.962) (31.566) -
Transferências 111.432 (531) (110.901) -
Amortizações (118.395) (115.003) - -
Marcação a Mercado - - 148.512 -
Transferência de custo da transação - (160) - 160
Amortização de custo da transação - 184 - -
Saldo em 30/9/2010 140.430 6.696 1.231.934 (61)

Saldo total em 30/9/2010 1.594.002 124.901 3.765.061 31.388

27. DEBÊNTURES

27.1. Movimentação
Companhia

Circulante Não circulante

Encargos e Encargos e
custos de custos de
Principal transação Principal transação
Saldo em 31/12/2009 - 140 370.000 (1.951)
Encargos - 35.163 - -
Amortização - (22.080) - -
Transferência de custo da transação - (536) - 536
Amortização de custo da transação - 533 - -

Saldo em 30/9/2010 - 13.220 370.000 (1.415)

Consolidado

Circulante Não circulante

Encargos e Encargos e
custos de custos de
Principal transação Principal transação
Saldo em 31/12/2009 - 140 370.000 (1.951)
Ingressos - 250.000 -
Encargos 49.164 - -
Transferência 42.690 - (42.690) -
Amortização - (27.281) - -
Transferência de custo da transação (536) - 536
Amortização de custo da transação 533 - -

Saldo em 30/9/2010 42.690 22.020 577.310 (1.415)

27.2. Composição do saldo devedor por moeda/indexador

Consolidado

30/9/2010 % 31/12/2009 %
Moeda nacional:
CDI 484.497 75,38 370.854 100,00
IPCA 158.240 24,62 - -
Total 642.737 100,00 370.854 100,00

27.3. Detalhamento das debêntures

Companhia:

Distribuição pública de 370.000 (trezentas e setenta mil) debêntures simples, não


conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, da espécie quirografária com
garantia fidejussória, em série única, de emissão da Rede Energia S.A. com valor nominal
de R$ 1 perfazendo o montante de R$ 370.000. A emissão foi aprovada em reunião do
Conselho de Administração realizada em 23/10/2009 e a oferta foi registrada na CVM em
22/12/2009, sob o nº CVM/SER/DEB/2009/025.

A remuneração das debêntures é de CDI mais 3,40% a.a., e o pagamento será feito
semestralmente, sendo que o primeiro pagamento ocorrerá em junho/2010 e o último
pagamento em dezembro/2014

A amortização das debêntures será realizada e 6 (seis) parcelas semestrais iguais no


valor de R$ 61.666, sendo que o primeiro vencimento ocorrerá em junho/2012 e a última
em dezembro/2014

Esta operação tem taxa efetiva de 3,697% a.a em função dos custos de transação pagos
antecipadamente e apropriados ao resultado mensalmente, conforme deliberação CVM
nº 556/08. No 3o trimestre de 2010 foram amortizados R$ 183

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimento Saldos
2010 181
2011 714
2012 650
2013 414
2014 173
Total 2.132

Consolidado:

Em 22/4/2010 em Assembléia Geral Extraordinária, a Controlada CEMAT


deliberou pela distribuição pública de debêntures simples da 2a emissão,
não conversíveis em ações, em 13 séries totalizando R$ 250.000. A emissão
será composta de 250 debêntures simples com o valor nominal unitário de
R$ 1.000.

A emissão foi realizada nos termos da Instrução CVM nº 476/2009 (Oferta Restrita) e foi
automaticamente dispensada de registro na CVM (Artigo 6º da referida Instrução).

O prazo de vencimento das debêntures é de 4 anos. A primeira série (série CDI) tem
carência de pagamento de principal pelos primeiros seis meses e será liquidada a partir
de então em 42 prestações mensais. As debêntures da segunda à décima terceira séries
(séries IPCA) terão pagamentos nas suas respectivas datas de aniversário (a primeira
delas, portanto, terá o seu primeiro pagamento no décimo segundo mês e assim
sucessivamente para as demais séries) totalizando também 48 meses a partir da data de
emissão, definida como 15/4/2010.

A remuneração das debêntures da 1a série é de CDI mais 2,75% a.a. e das demais séries
são de IPCA mais 9,15% a.a..

A amortização do principal, para a 1a série, será mensal a partir do 7o mês da data de


emissão. A primeira amortização do principal para as demais séries sucedem-se do 12o
ao 23o meses a partir da data de emissão, repetindo-se assim sucessivamente para as
demais séries IPCA. A amortização dos juros para a 1a série será mensal a partir da data
de emissão e as demais séries anualmente na mesma data da amortização do principal.

Os recursos obtidos por meio desta emissão serão destinados ao refinanciamento de


obrigações financeiras, reforço do capital de giro e investimentos da Controlada.

27.4. Vencimento das parcelas do não circulante (principal e encargos)

Companhia
Vencimento 30/9/2010 31/12/2009
2012 123.333 123.333
2013 123.333 123.333
2014 123.334 123.334
Total 370.000 370.000

Consolidado
Vencimento 30/9/2010 31/12/2009
2011 27.143 -
2012 200.404 123.333
2013 200.404 123.333
2014 149.359 123.334
Total 577.310 370.000

28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações


da Companhia e suas controladas ao risco de mercado, principalmente, riscos de
variação cambial, que possam resultar em perda financeira. Esses contratos são
celebrados em mercado de balcão diretamente com instituições financeiras de primeira
linha. As operações com derivativos da Companhia e de suas Controladas não possuem
verificadores nem chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento.

a. Política de utilização de instrumentos derivativos

A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos financeiros derivativos, registrados


em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender as suas necessidades
no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas e
indexadores. As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio
das superintendências financeiras de acordo com a estratégia previamente aprovada
pelos gestores da Companhia e de suas controladas.

b. Obrigações expostas a variação cambial

Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua


exposição a variação cambial, foram contratados pelas controladas CEMAT, CELPA e
CELTINS, instrumentos financeiros derivativos, contratos de Swap, objetivando mitigar
significativamente os riscos de eventuais perdas financeiras nos empréstimos, Unit Notes
e BID.

c. Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e


passivos
Consoli dado
Oper ações pas sivas Custo am or tizad o Valor justo
Valor
Objetivo de h edge de nocion al
r isco de m er cado (a) Indexador es Vencim ento 2010 30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009
Sw ap BID

Banco Soc iété Générale Nov /10 a Mai/12 23.225 (40.148) (45. 150) (41.404) (44.804)
Ponta at iva USD + 0% 39.606 57. 756 41.530 55.977
Ponta passiva IGPM + 4,88% 79.754 102. 906 82.934 100.781
Banco Itaú BBA S.A. Nov /10 a Mai/15 47.525 (81.690) (86. 382) (82.553) (86.695)
Ponta at iva USD + 0% 80.516 111. 513 86.296 106.250
Ponta passiva IGPM + 4,39% 162.206 197. 895 168.849 192.945

Unibanc o S.A. Nov /10 a Mai/15 29.200 (48.821) (43. 540) (46.929) (44.411)
Ponta at iva USD + 0% 49.796 57. 042 56.841 51.017
Ponta passiva IGPM + 4,60% 98.617 100. 582 103.770 95.428

JP Morgan S.A. Nov /10 a Mai/15 25.029 (41.936) (36. 887) (40.074) (37.523)
Ponta at iva USD + 0% 42.682 48. 893 48.722 43.727
Ponta passiva IGPM + 4,49% 84.618 85. 780 88.796 81.250
HSBC Bank Brasil S. A. Nov /10 a Nov/11 40.000 (1.400) 1. 229 2.632 807
Ponta at iva USD + 0% 77.737 83. 577 82.213 79.860
Ponta passiva 80% a 82% do CDI 79.137 82. 348 79.581 79.053
Total BID (213.995) (210. 730) (208.328) (212.626)

Sw ap Uni t Notes (b)


Unibanc o S.A. Fev/ 11 a Fev/12 33.334 (60.362) (71. 500) (63.564) (73.198)
Ponta at iva USD + 0% 56.843 87. 060 59.594 84.604
Ponta passiva IGPM + 5,70% 117.205 158. 560 123.158 157.802
Merrill Lynch Fev/ 11 a Fev/12 33.334 (53.768) (63. 330) (55.194) (62.596)
Ponta at iva USD + 0% 56.843 87. 060 59.594 84.604
Ponta passiva IGPM + 4,20% 110.611 150. 390 114.788 147.200
Total Unit Notes (114.130) (134. 830) (118.758) (135.794)

Sw ap capital de gi ro

Banco Saf ra S.A. - - - 117 - 144


Ponta at iva IENE + 5, 20% - 11. 140 - 11.184
Ponta passiva CDI + 2,01% - 11. 023 - 11.040
Total capital de gir o - 117 - 144

TOTAL GERAL (328.125) (345. 443) (327.086) (348.276)

Ativo não circulant e (c ) - - - 951


Pass ivo circulante - - (140.834) -
Pass ivo não c irculante - - (186.252) (349.227)

(a) Para maiores informações sobre as dívidas em questão vide nota explicativa nº 24.

(b) Devido ao pagamento antecipado da dívida, o valor nocional do swap é superior a


dívida (vide nota explicativa nº 24).

(c) Vide nota explicativa nº 15.

d. Valor justo dos instrumentos derivativos

A Companhia e suas controladas possuem apenas operações de Swap, não possuindo


outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor
presente utilizando-se de uma metodologia comumente empregada pelos participantes do
mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor justo baseia-se na estimativa do
valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas de mercado divulgadas
pela BM&FBovespa. A mensuração é considerada nível 2 na hierarquia do valor justo.

e. Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativos

Tesouro Nacional - Corresponde a reestruturação da dívida externa (ver nota explicativa


nº 24), atualizados de acordo com a variação das taxas Libor, Taxa Pré-fixada e variação
do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de 2024.

Os administradores da Companhia e suas controladas não contrataram instrumentos


financeiros derivativos por possuírem investimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao
Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostos a variação do dólar, possuem
vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitar a dívida. Os
referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica cauções e depósitos
vinculados.(ver nota explicativa nº 17)

Arrendamento Mercantil - Corresponde a 1 contrato de arrendamento mercantil de


aeronave que esta exposto a variação do dólar, ao custo de Libor + 3,5% a.a., com
amortização trimestral de juros e principal. O saldo em 30/9/2010 era de R$ 2.129.

Em razão do prazo e dos valores das parcelas, a Administração está acompanhando o


mercado com o objetivo de verificar a necessidade de contratar hedge para esses
contratos.

f. Teste de sensibilidade

Em consonância com a Instrução CVM nº 475/2008 é apresentado a seguir o quadro da


análise de sensibilidade de todas as posições com derivativos abertas dos contratos de
Swap em 30/9/2010. Os Swaps da Companhia e de suas controladas, em sua maioria,
celebram uma troca de fluxos de caixa, onde ela se compromete a pagar a variação do
IGP-M, recebendo a variação do dólar.

Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas a moeda estrangeira, a ponta
cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas
pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada
é o IGP-M, embora a liquidação, quando ocorrer, será pela diferença entre as pontas.

Devido a natureza, complexidade e isolamento de uma única variável, as estimativas


apresentadas podem não representar fielmente o valor da perda, caso a variável em
questão tenha a deterioração apresentada.

A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No


provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas
foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&FBovespa para cada
vencimento, e o cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50%
respectivamente nas variáveis.
Cons olidado

30/9/201 0

Ce nár io Ce nário
Obje tivo de hedge de Ce nário pos s íve l re m ot o ( alt a
ris co de m er cado Risc o prováve l ( alta de 25%) de 5 0%)

Sw ap BID

Ba nco Société Génér ale IGP-M + 4.88% (4.074) ( 5.0 36) (5.999)
Ba nco Itaú BBA S.A . IGP-M + 4,39% (15.346) ( 18.4 04) (21.463)
Un ibanc o S.A. IGP-M + 4.60% (22.994) ( 26.9 97) (31.000)
JP Mor gan IGP-M + 4.49% (19.663) ( 23.0 85) (26.507)
HSBC Bank Brasil S.A. 80% a 82% do CDI (7.210) ( 9.1 23) (11.037)

Tot al BID (69.287) ( 82.6 45) (96.006)

Sw ap UNIT NOTES

Un ibanc o S.A. IGP-M + 5,70% (5.592) ( 7.0 20) (8.448)


Mer rill Lynch IGP-M + 4.20% (5.176) ( 6.5 01) (7.827)

Tot al Unit Not es (10.768) ( 13.5 21) (16.275)

TOTAL GERAL (80.055) ( 96.1 66) (112.281)

28.1. Gerenciamento dos instrumentos financeiros

A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, sendo


que o risco referente a tais operações é monitorado através de estratégias de posições
financeiras, controles internos, limites e políticas de risco da Companhia.

a. Valor de mercado

Alguns instrumentos financeiros têm seu custo amortizado substancialmente próximo ao


valor de mercado, como contas a receber, empréstimos de capital de giro e operações
específicas sem liquidez, assim o valor de mercado é considerado o próprio custo
amortizado. Para os instrumentos financeiros cotados em mercado ativo, sua cotação
representa o valor de mercado.
Com panhia
30/9/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Categoria Contábil m ercado Contábil m ercado
Ativos Financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 118.590 118.590 6.951 6.951
Títulos a receber 10 Recebíveis 34.784 34.784 40.185 40.185
Partes relacionadas 16.1 Recebíveis 445.680 445.680 879.103 879.103

Passivos Financeiros
Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado - - 332 332
Empréstimos e financiamentos 24.1 Mensurado pelo custo amortizado 594.408 594.408 402.267 402.267
Bônus Perpêtuo 24.1 Valor justo através do resultado 786.646 786.646 661.475 661.475
Debêntures 25.1 Mensurado pelo custo amortizado 381.805 381.805 368.189 368.189
Partes relacionadas 16.1 Mensurado pelo custo amortizado 448.949 448.949 574.679 574.679
Cons olidado
30/9/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Cate goria Contábil m e rcado Contábil m ercado
Ativos Finance iros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 1.151.720 1.151.720 413.953 413.953
Consumidores 9 Recebíveis 1.973.744 1.973.744 1.796.985 1.796.985
Títulos a receber 10 Recebíveis 214.611 214.611 218.116 218.116
Partes relacionadas 16.1 Recebíveis 452.659 452.659 374.144 374.144
Sub-rogação CCC 14 Recebíveis 336.973 336.973 254.342 254.342
Ativo financeiro - bens da concessão 20 Recebíveis 1.292.578 1.292.578 1.155.340 1.155.340
Operações de sw ap 26 Valor justo através do resultado - - 951 951

Passivos Finance iros


Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado 623.960 623.960 631.629 631.629
Empréstimos e f inanciamentos 24.1 Mensurado pelo custo amortizado 4.728.706 4.722.498 4.083.051 4.070.745
Bônus Perpêtuo 24.1 Valor justo através do resultado 786.646 786.646 661.475 661.475
Debêntures 25.1 Mensurado pelo custo amortizado 640.605 640.605 368.189 368.189
Partes relacionadas 16.1 Mensurado pelo custo amortizado 191.102 191.102 210.360 210.360
Indenizações trabalhistas 31 Mensurado pelo custo amortizado 185.470 185.470 233.909 233.909
Operações de sw ap 26 Valor justo através do resultado 327.086 327.086 349.227 349.227

28.2. Gerenciamento de risco financeiro

A Companhia e suas controladas possuem procedimentos de controles preventivos e


detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mercado, liquidez.

a. Gerenciamento dos riscos de crédito

Risco da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas resultantes da dificuldade


de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e
permissionárias. A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia e de suas
controladas é o valor das contas a receber mencionadas anteriormente como
consumidores (vide nota explicativa nº 9.1). O valor do risco efetivo de eventuais perdas
encontra-se apresentado como perda no valor recuperável (vide nota explicativa nº 9.2). A
mitigação desse risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de
monitoramento das contas a receber de consumidores, ações de cobrança e corte no
fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é o perfil da carteira
de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores.

b. Gerenciamento de risco de mercado

Risco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças adversas nos preços de


mercado. Esses riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem
principalmente a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e
inflação, que possam afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de
caixa e rendimentos futuros. A mitigação destes riscos ocorre através da aplicação de
procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e,
conseqüentemente, contratação de hedge junto à instituições financeiras de primeira
linha.

As operações de hedge cambial estão atreladas, em sua maioria, ao IGP-M e ao CDI. A


Administração se utiliza desta estratégia de mitigação de risco de mercado devido ao IGP-
M ser o índice de atualização da receita da Companhia e de suas Controladas. O risco
cambial advindo da exposição ao dólar está com saldo menor que o swap cambial, isto se
deve pelo pagamento antecipado de parte do Unit Notes (vide nota explicativa nº 24).

Os principais riscos de mercado que podem afetar o resultado da Companhia e suas


controladas é o risco de variação no dólar e nos indexadores da dívida.

A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No


provável são utilizadas as condições consideradas como prováveis pela Administração, as
quais foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&FBovespa, e o cenário
possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis.

Para os ativos e passivos financeiros, exceto os instrumentos derivativos, foi fixado um


período de um ano para verificação do impacto nas despesas financeiras, sendo
desconsiderado os pagamentos do período. Já para os instrumentos derivativos,
representados por swaps, é utilizada a cotação para cada um dos vencimentos, sendo
que a variável que não a cambial tem seus valores baseados sempre no cenário provável.

Risco Cambial
Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)

Ativos Financeiros
Recebíveis 4.262 17.309 30.355

Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (52.701) (214.024) (375.346)
Passivo financeiro mensurado pelo valor justo através do
resultado 38.667 157.031 275.396

Total (9.772) (39.684) (69.595)

Risco de indexadores
Companhia
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)

Ativos Financeiros
Recebíveis 804 4.094 7.384

Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (5.869) (32.231) (58.593)

Total (5.065) (28.137) (51.209)

Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)

Ativos Financeiros

Recebíveis 5.679 28.935 52.190

Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (23.855) (124.138) (224.421)

Total (18.176) (95.203) (172.231)

c. Gerenciamento de risco de liquidez

O risco de liquidez representa o risco da Companhia e de suas controladas enfrentar


dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivos financeiro. A
Companhia e suas controladas monitoram o risco de liquidez mantendo caixa e
investimentos prontamente conversíveis para atender suas obrigações e compromissos e,
também se antecipando para futuras necessidades de caixa.

As análises quanto aos passivos financeiros, por faixas de vencimento, encontram-se em


suas respectivas notas explicativas.

d. Gerenciamento de risco de pagamento antecipado

Condições Restritivas Financeiras (covenants): Determinados contratos de empréstimos,


financiamentos e debêntures da Companhia e de suas controladas estão sujeitos a
condições restritivas, contemplando cláusulas que requerem a manutenção de
determinados índices financeiros.

A Administração acompanha tempestivamente esses indicadores, como forma de


monitoramento e remediação com as instituições financeiras envolvidas, quando
necessário.
28.3. Gerenciamento de riscos relacionados à companhia e suas operações:

Nossas receitas operacionais podem ser afetadas positivamente ou negativamente por


decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda
de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os contratos de
concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à discricionariedade regulatória da
ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e aplicação de todas as
normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamento de custos
operacionais.

a. Gerenciamento de riscos de escassez de energia:

O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica.


Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o
volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como conseqüência o
aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos
valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas.
Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que
implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos
reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico
– ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

b. Risco de não renovação das concessões:

As controladas da Companhia possuem concessões para exploração dos serviços de


geração e distribuição de energia elétrica com a expectativa, pela Administração, de que
sejam renovadas pela ANEEL e/ou Ministério das Minas e Energia. Caso as renovações
das concessões não sejam deferidas pelos órgãos reguladores ou mesmo renovadas
mediante a imposição de custos adicionais para as controladas da Companhia
(“concessão onerosa”) ou estabelecimento de um preço teto, os atuais níveis de
rentabilidade e atividade podem ser alterados.

29. TAXAS REGULAMENTARES

Consolidado

30/9/2010 31/12/2009

Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 4.247 7.674


Compensação Finan. pela Utilização dos Recursos Hidricos - CFURH 201 254
Programa Incentivo às Fontes Alternativas Energia - PROINFA 4.152 15.212
Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC 23.368 30.816
Taxa de Fiscalização - ANEEL 275 1.068
Conta Desenvolvimento Energético - CDE 5.687 10.238
Outras 543 544

Total 38.473 65.806


30. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O contrato de concessão das controladas estabelece a obrigação de aplicar anualmente o


montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o
combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor
elétrico. Esse montante é destinado aos Programas de Eficiência Energética (PEE) e
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a ser recolhido ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia
(MME). A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº
11.465, de 15/3/2004 e 28/3/2007, respectivamente.

Consolidado

Circulante Não circulante

30/9/2010 31/12/2009 30/9/2010 31/12/2009

Fundo Nacional Desenv. Científ ico Tecnológico - FNDCT 1.882 1.633 - -


Ministério de Minas e Energia - MME 1.030 866 - -
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 32.235 30.038 40.411 32.506
Programa de Eficiência Energética - PEE 53.294 58.171 63.576 42.058

Total 88.441 90.708 103.987 74.564

A atualização das parcelas referentes aos PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros
SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219,
de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, e Ofício Circular nº
1.644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.

Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de


1/1/2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos
recursos do PEE. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a
base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de
recolhimento ao FNDCT e ao MME.

A realização das obrigações com o PEE e P&D, através da aquisição de ativos


imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.

31. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

Consolidado

30/9/2010 31/12/2009

Provisão de IRPJ 55.877 -


Provisão de CSLL 17.627 -
Provisões sobre folha de pagamento 34.460 27.539
Provisão de impostos sobre folha de pagamento 11.142 8.268

Total 119.106 35.807


32. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIA

Está representada da seguinte forma:

Cons olidado

30/9/2010 31/12/2009

Pr ov is ão Provis ão

No Saldo De pós it os No Saldo De pós itos


pe ríodo acum ulado judiciais per íodo acum ula do judiciais

Cíveis - Cons umidor es ( a) (977) 14.32 5 18.333 ( 8.367 ) 15.302 17.698

Trabalhistas (b) (5.269) 30.41 3 53.319 ( 3.511 ) 35.682 48.029

Fiscais: ( c)
COFINS - - 3.149 - - 3.149
PIS (189) 45.66 2 46.749 67 45.851 46.749
Imposto de re nda - - 2.056 - - 1.963
Contr ibuição social - - 39 - - 40
Previdência s ocial - - 3.190 - - 3.190
ICMS - - 5.428 (733 ) - 5.139
Outros 189 18 9 1.865 - - 815
Subt otal - 45.85 1 62.476 (666 ) 45.851 61.045

Tot al (6.246) 90.58 9 134.128 ( 12.544 ) 96.835 126.772

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total


Saldo em 31/12/2009 15.302 35.682 45.851 96.835
Constituição 4.145 4.848 - 8.993
Baixas/reversão (5.542) (10.377) - (15.919)
Atualização 420 260 - 680
Saldo em 30/9/2010 14.325 30.413 45.851 90.589

Contingências passivas possíveis de perda (d):


31/12/2009 42.390 28.526 31.123 102.039
30/9/2010 54.755 32.512 31.034 118.301

(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, a discussões sobre
o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o
cancelamento da fatura; a cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor,
decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento,
por irregularidades nos medidores de energia elétrica ou decorrentes de variações na
tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que
consumidores pretendem a devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de
energia determinado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto Departamento
Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços
do Plano Cruzado.

(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões


de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de
periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente no
trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados
pelas Companhias reclamando responsabilidade solidária por verbas rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais


cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pelas companhias, conforme
avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em
média, o prazo para que as referidas ações com chances prováveis de perda tenham
julgamento final e haja o efetivo desembolso pelas companhias dos valores
provisionados, na hipótese de as Companhias serem vencidas nas ações.

(c) Na controlada CEMAT, dos processos em curso, o processo administrativo


decorrente de Auto de Infração e Imposição de Multa – AIIM nº 16741001600003200516
foi julgado parcialmente procedente, cancelando parte da penalidade. O saldo
remanescente foi objeto de pedido de compensação que aguarda análise da Secretaria
da Fazenda do Estado do Mato Grosso. O AIIM nº 16741001600012200811 tem por
objeto os valores de ICMS sobre a demanda contratada que deixaram de ser recolhidos
por força de liminares concedidas em ações ajuizadas por usuários de energia. Os Autos
de Infração AIIM nº 16741001600008200810 e 117956001600001200712 referem-se a
crédito supostamente indevido do diferencial de alíquota de ICMS relativo à aquisição de
mercadorias destinadas ao ativo permanente da empresa. Se a CEMAT não sair
vencedora nesses processos administrativos, ingressará com ação judicial para anular os
referidos autos de infração. Estas infrações têm probabilidade de perda remota para a
CEMAT.

A controlada CELTINS sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, com a


aplicação de multa isolada por alegada compensação de tributos de forma não autorizada
pela legislação. Foram apresentados impugnação e recurso que aguardam julgamento na
esfera administrativa e estimamos em aproximadamente 3 anos o julgamento. Se a
CELTINS não sair vencedora nesse processo administrativo, ingressará com ação judicial
para anular o referido auto de infração. Esta infração tem probabilidade de perda remota
para a CELTINS.

A controlada EEB sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, em razão de


considerar dedutíveis determinadas despesas financeiras decorrentes de empréstimos
financeiros. Foi apresentada impugnação que aguarda julgamento na esfera
administrativa e estima-se em aproximadamente 3 anos a decisão final administrativa.
Após apresentados todos os recursos, caso a decisão final na esfera administrativa seja
desfavorável, a EEB ingressará com ação judicial visando à anulação da autuação. Esta
infração tem probabilidade de perda remota para a EEB.

O Mandado de Segurança Coletivo nº 71805305012977-8 foi impetrado pelo SIESP


(Sindicato da Indústria da Energia no Estado de São Paulo), representando as
controladas Caiuá, CNEE, EDEVP e EEB, com o objetivo de afastar a exigência indevida
do ICMS incidente sobre as parcelas da Subvenção Econômica Baixa Renda, recebidas
de acordo com a Lei nº 10.604/2002. Os valores em discussão estão sendo depositados
em juízo, de acordo com o recebimento das respectivas parcelas. A segurança foi
denegada em primeira instância. Atualmente, aguarda-se o julgamento pelo Tribunal de
Justiça de São Paulo do recurso de apelação interposto pelo SIESP.

As ações judiciais de natureza tributária da controlada ENERSUL possuem depósito


judicial. Dentre elas, destaca-se a ação sobre PIS, que discute a inconstitucionalidade de
sua cobrança, em vista do disposto no parágrafo 3o do artigo 155 da Constituição Federal,
cujo valor também está depositado judicialmente.

(d) As controladas também apresentaram os valores de suas contingências passivas


cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito,
não houve provisionamento dos referidos valores e, caso as referidas contingências
venham a representar perda, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para
que haja o desembolso pelas Controladas. A natureza dos principais processos judiciais é
similar aos itens (a) e (b) mencionados anteriormente. As ações judiciais de natureza
trabalhista e cível cujas chances de êxito são possíveis referem-se, em sua grande
maioria as discussões mencionadas nos itens (a) e (b) acima.

33. INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

Consolidado

Circulante

Total

Vencim ento Plano Bresser PCCS 30/9/2010 31/12/2009

2010 12.067 4.880 16.947 81.296


2011 46.378 14.641 61.019 -
Ajuste a valor presente (a) (3.156) (1.302) (4.458) (4.672)

Total 55.289 18.219 73.508 76.624

Não circulante

Total

Vencim ento Plano Bresser PCCS 30/9/2010 31/12/2009

2011 12.067 4.880 16.947 79.815


2012 88.458 19.522 107.980 102.123
Ajuste a valor presente (a) (10.783) (2.182) (12.965) (24.653)

Total 89.742 22.220 111.962 157.285

(a) A Companhia procedeu ao cálculo do AVP projetando as parcelas da dívida pela


taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada segunda a
expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foi eleita a taxa SELIC projetada
como taxa de desconto por se considerar que esta reflete os juros compatíveis
com a natureza e riscos da dívida, levando em conta as taxas de mercado
praticadas na data da transição da Lei nº 11.638/07. Tendo em vista a natureza
e complexidade dos cálculos da indenização, a divulgação do fluxo de caixa e
sua temporalidade foram omitidas, uma vez que o efeito líquido do AVP não é
relevante.
Plano Bresser

Em 21/12/2004 a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do


Estado do Pará firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4a Vara
Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de reajuste
sobre os salários congelados em junho de 1987, denominado Plano Bresser, homologado
em todos os termos da petição.

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito à


atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até
25/8/2012.

No 3o trimestre de 2010 o impacto no resultado da Companhia relativo à atualização


monetária foi de R$ 848 (R$ 4.313 em 2009), perfazendo um total acumulado no período
findo em 30/9/2010 de R$ 7.084 (R$ 9.659 em 2009).

Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS)

Em 18/12/2008 foi homologado o acordo entre a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores


nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará referente à ação judicial que transitava na 12a
Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava a anulação das
alterações feitas na estrutura do Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS),
homologado em todos os termos da petição

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 75.000, sujeito a


atualização anual pela variação acumulada do INPC/IBGE nos doze meses anteriores,
pagáveis mensalmente até 20/12/2012.

34. OUTROS PASSIVOS


Cons olidado

Circula nt e Não circulant e


30/9/2010 31/12/2 009 30/9/2010 31/12/20 09

Co nvênio s de arr ecadação 5.430 4.881 - -


Co nta paga e m duplicidade 12.685 10.212 - -
Adiantamento de c onsumidor es 13.445 14.908 19.7 88 21.280
ELETROBRÁ S - pr incipal e juros empréstimo compulsório 786 852 - -
Encargos tar ifários (a) 15.101 6.864 - -
Aquisição de acer vo 56 56 2.9 38 2.937
Re serva para rever são/a mor tização (b) - - 7.3 24 7.324
Re de Lajeado Energia S.A . 2.771 124 17.2 17 28.863
Juruena Ener gia S.A - - 7.5 54 3.590
C. R. A lmeida S.A. - Enge nharia e Construções (c) 20.058 18.210 21.6 25 31.576
Encargos sobre débito s tributár ios 20.636 20.636 - -
Energia s ub j udice - - 3.9 94 3.994
Entidades segurad oras 4.086 4.977 - -
Outros credo res 8.607 10.656 10.8 62 2.529
Outros 6.825 6.575 33.0 23 20.573

Tot al 110.486 98.951 124.3 25 122.666

(a) Refere-se a encargos de capacidade emergencial e encargos de aquisição de


energia elétrica.

(b) Refere-se a recursos das controladas aplicados até 31/12/1971, na expansão do


Serviço Público de Energia Elétrica, nos termos do regulamento da legislação vigente.

(c) Refere-se ao parcelamento da Controlada CELPA da ação ordinária de indenização


de autos nº 193.1.002606-0 junto a C.R. Almeida S.A. – Engenharia e Construções, a ser
pago em 50 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo IGP-M acrescidas de juros de
6% ao ano.

35. PATRIMÔNIO LÍQUIDO – COMPANHIA

35.1. Capital social

A composição do capital social da Companhia, em 30/9/2010, é a seguinte:


Nú m e r o d e açõ e s e m m ilh ar e s
A cio n is tas Or d in ár ias % Pr e fe r e n ciais % T o tal %
Emp. de Eletric idade V ale Paranapanema S.A . 174.772 79,03 16.163 16,02 190.935 59,28
Denerge - Des env olv imento Energétic o S.A . 43.614 19,72 6.680 6,62 50.294 15,62
Outros 2.772 1,25 78.074 77,36 80.846 25,10
221.158 100,00 100.917 100,00 322.075 100,00

Em 16/8/2010, foi aprovado, em Assembléia Geral Extraordinária (“AGE”), o aumento de


capital da Companhia no valor mínimo de R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de
reais) e máximo de R$806.663.131,00 (oitocentos e seis milhões, seiscentos e sessenta e
três mil, cento e trinta e um reais), mediante a emissão de, no mínimo, 99.630.685
(noventa e nove milhões, seiscentas e trinta mil, seiscentas e oitenta e cinco) novas
ações, sendo 68.412.918 (sessenta e oito milhões, quatrocentas e doze mil, novecentas e
dezoito) novas ações ordinárias e 31.217.767 (trinta e um milhões, duzentas e dezessete
mil, setecentas e sessenta e sete) novas ações preferenciais, e de, no máximo,
133.947.335 (cento e trinta e três milhões, novecentas e quarenta e sete mil, trezentas e
trinta e cinco) novas ações, sendo 91.976.963 (noventa e um milhões, novecentas e
setenta e seis mil, novecentas e sessenta e três) novas ações ordinárias e 41.970.372
(quarenta e um milhões, novecentas e setenta mil, trezentas e setenta e dois) novas
ações preferenciais (“Aumento de Capital Máximo”), todas nominativas, sem valor
nominal, ao preço de emissão de R$ 6,022241 por ação ordinária e/ou ação preferencial
(“Aumento de Capital”).

Conforme previsto no artigo 170, §1º, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, os
preços de emissão das referidas ações corresponde à perspectiva de rentabilidade das
ações da Companhia. Em razão do Aumento de Capital, foi assegurado aos demais
acionistas da Companhia o direito de subscrição de novas ações ordinárias e novas
ações preferenciais de emissão da Companhia, na proporção da participação acionária
que detinham no capital social da Companhia em 16/8/2010, ou seja, 0,415888038 ação
ordinária e/ou ação preferencial para cada ação ordinária e/ou ação preferencial existente.
Os acionistas da Companhia puderam exercer seu direito de preferência na subscrição
das ações objeto do Aumento de Capital no prazo compreendido entre 18/8/2010 e
16/9/2010, inclusive. A Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (“EEVP”),
acionista controladora da Companhia, subscreveu, dentro do prazo supramencionado,
68.412.917 (sessenta e oito milhões, quatrocentas e doze mil, novecentas e dezessete)
ações ordinárias e 11.098.104 (onze milhões, noventa e oito mil, cento e quatro) ações
preferenciais, representativas do Aumento de Capital, integralizando-as em moeda
corrente nacional no valor de R$ 478.834.536,60 (quatrocentos e setenta e oito milhões,
oitocentos e trinta e quatro mil, quinhentos e trinta e seis reais e sessenta centavos),
incluindo as ações objeto de cessão de direitos de preferência de outros acionistas à
EEVP.

Após o término do referido período para exercício do direito de preferência, restaram


49.942.559 (quarenta e nove milhões, novecentas e quarenta e duas mil, quinhentas e
cinquenta e nove) ações não subscritas, sendo 19.564.021 (dezenove milhões,
quinhentas e sessenta e quatro mil e vinte e uma) ações ordinárias e 30.378.538 (trinta
milhões, trezentas e setenta e oito mil, quinhentas e trinta e oito) ações preferenciais, as
quais foram objeto de rateio entre os acionistas da Companhia que manifestaram nos
respectivos boletins de subscrição sua intenção de subscrever eventuais sobras de ações
não subscritas, nos termos da alínea “b”, do §7º do artigo 171, da Lei das Sociedades por
Ações. No rateio de Sobras, a EEVP subscreveu 550.188 (quinhentas e cinquenta mil,
cento e oitenta e oito) ações ordinárias e 20.119.663 (vinte milhões, cento e dezenove mil,
seiscentas e sessenta e três) ações preferenciais, perfazendo o valor de R$
124.478.825,67 (cento e vinte e quatro milhões, quatrocentos e setenta e oito mil,
oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e sete centavos). Assim, verificou-se a
subscrição total pela EEVP de 68.963.106 (sessenta e oito milhões, novecentas e
sessenta e três mil, cento e seis) ações ordinárias e 31.217.767 (trinta e um milhões,
duzentas e dezessete mil, setecentas e sessenta e sete) ações preferenciais, perfazendo
o valor de R$ 603.313.362,27 (seiscentos e três milhões, trezentos e treze mil, trezentos e
sessenta e dois reais e vinte e sete centavos).

Após a subscrição das sobras, restaram ainda 19.009.607 (dezenove milhões, nove mil,
seiscentas e sete) ações ordinárias (“Ações Ordinárias”) e 10.193.741 (dez milhões, cento
e noventa e três mil, setecentas e quarenta e uma) ações preferenciais (“Ações
Preferenciais”, e, em conjunto com as “Ações Ordinárias”, “Ações” ou Sobras”).

A posição acionária a seguir representa as subscrições de Ações e de Sobras acima


referidas em 30/9/2010:
Núm e ro de açõe s e m m ilhare s
Acionis tas Ordinárias % Pre fe re nciais % Total %
Emp. de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . 243.736 82,87 47.380 35,71 291.116 68,21
Denerge - Desenvolv imento Energétic o S.A . 43.614 14,83 6.680 5,03 50.294 11,78
Outros 6.775 2,30 78.634 59,26 85.409 20,01
294.125 100,00 132.694 100,00 426.819 100,00

Dessa forma, em atendimento ao artigo 171, §7º, “b” da Lei das Sociedades por Ações, e,
com base no artigo 6° da Instrução da CVM n° 400, de 29/12/2003, conforme alterada
(“Instrução CVM 400”), e na Instrução da CVM nº 168, de 23/12/1991, conforme alterada
(“Instrução CVM 168”), as Sobras serão ofertadas pela Companhia em leilão a ser
realizado na BM&FBOVESPA (“Leilão”), nas condições, termos e data a serem
oportunamente divulgados. O Leilão será efetuado ao preço mínimo de R$ 6,022241 por
ação ordinária e/ou por ação preferencial (“Preço Mínimo”), determinado com base na
perspectiva de rentabilidade das ações da Companhia, apurado conforme laudos de
avaliação elaborados por instituições de reconhecida reputação no mercado, conforme
previsto no artigo 170, §1º, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações.

Após a realização do Leilão, a Companhia concederá aos seus acionistas, que


subscreveram ações no âmbito do Aumento de Capital, o prazo de 30 (trinta) dias para
que confirmem suas decisões de investimento. Ato contínuo, transcorrido referido prazo, a
Companhia procederá à homologação do capital social e cancelamento de eventuais
sobras de ações não subscritas por meio de convocação de assembleia geral.

Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro


líquido ajustado. Os dividendos pagos às ações preferenciais correspondem a 10%
superiores àqueles pagos às ações ordinárias.

Nas Assembléias Gerais, cada ação ordinária dá direito a um voto.


As Ações Preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias e não terão direito de
voto nas Assembléias Gerais. Cada ação preferencial fará jus a:

a. Recebimento de dividendos não cumulativos, no mínimo 10% (dez por cento)


superiores aos atribuídos às ações ordinárias;

b. Prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da


sociedade, e depois de reembolsadas as ações ordinárias, participação igualitária com
essas últimas no rateio do excesso do patrimônio líquido que se verificar;

c. Participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição,


pela sociedade, de lucros, bonificações ou outras vantagens, inclusive nos casos de
aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas.

35.2. Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

Os valores subscritos, conforme mencionado acima foram registrados na


rubrica “Adiantamento para futuro Aumento de Capital - AFAC” aguardando a
finalização do processo, e a efetiva homologação.

A composição do AFAC está demonstrada no quadro abaixo:

Acionistas Ordinárias Preferenciais Total R$


Em p. de Eletricidade Vale Paranapanem a S.A. 68.963.106 31.217.767 100.180.873 603.313
Outros 4.004.250 558.864 4.563.114 27.481
72.967.356 31.776.631 104.743.987 630.794

35.3. Transações de capital

30/9/2010 31/12/2009
Ajustes de avaliação patrimonial em controlada 26.485 26.485
26.485 26.485

35.4. Reservas de capital

30/9/2010 31/12/2009
Rem uneração do im obilizado em curs o 3.745 3.745
Doações e s ubvenções para inves tim entos 713 713
4.458 4.458

35.5. Outros resultados abrangentes


30/9/2010 31/12/2009
Reserva de reavaliação 405.522 437.196
Custo atribuído 28.609 29.369
434.131 466.565

36. RESULTADO BRUTO


30/9/2010 30/9/2009
Receita operacional 6.896.128 6.093.253
Fornecimento de energia elétrica 5.852.010 5.315.355
Suprimento de energia elétrica 166.668 199.536
Receita de construção 792.075 519.941
Outras receitas 85.375 58.421
Deduções da receita oper acional (2.062.546) (1.845.239)
ICMS (1.165.203) (1.054.117)
PIS (102.189) (92.352)
COFINS (470.888) (425.921)
Quota reserva global revers ão (42.197) (47.907)
Outros (282.069) (224.942)
Receita líq. dos serviços vendidos 4.833.582 4.248.014
Custos serviço de Energia Elétrica (2.299.354) (2.072.659)
Energia Elétrica comprada para revenda (2.000.761) (1.811.631)
Encargos de uso do sist. de trans m issão e dis tribuição (298.593) (261.028)
Custo de Operação (1.500.170) (1.250.531)
Pessoal (157.494) (165.134)
Material (26.028) (27.609)
Matéria prima e ins. p/produção energia elétrica (193.626) (153.627)
Serviços de terceiros (227.013) (240.751)
Depreciação e amortização (280.498) (262.185)
Aluguéis e arrendamentos (7.951) (5.282)
Custo do serviço prestado a terceiros (835) (1.886)
Subvenção CCC 172.590 157.086
Despesa de construção (792.075) (519.941)
Outros 12.760 (31.202)
Lucr o operacional bruto 1.034.058 924.824

37. DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS


Companhia

Despesas gerais e Outras receitas Outras despesas


administrativas operacionais operacionais

30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009

Administradores 1.318 759 - - - -


Serviço de terceiros 2.336 2.825 - - - -
Arrendamentos e aluguéis 4 4 - - - -
Seguros 14 172 - - - -
Tributos 3 235 - - - -
(-) Recuperação de despesas - (733) - - - -
Doações, contribuições e subvenções - - - - - 2.220
Outros 7 1 5.564 4.165 149 81

Total 3.682 3.263 5.564 4.165 149 2.301

Consolidado
Despesas com Despesas gerais e Outras receitas Outras despesas
vendas adm inistrativas operacionais operacionais
30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009
Pessoal 16.481 27.247 91.488 73.534 - - - -
Administradores - - 22.573 22.187 - - - -
Material 889 741 11.625 10.521 - - - -
Serviço de terceiros 96.026 88.268 130.027 104.856 - - - -
Compen. Fin. Util. Rec . Hídricos - - - - - - 899 882
Depreciação e amortização - - 23.860 20.209 - - 159 154
Arrendamentos e aluguéis 137 84 11.331 11.248 - - - -
Seguros 171 138 4.732 2.235 - - - -
Tributos 1.762 1.569 6.824 9.722 - - 9.103 9.249
Provisão (líquida de reversão) 21.629 6.793 - 13 - - 4.585 (14.803)
Doações, contribuições e subvenções 200 - 250 108 - - 4.076 5.388
Ganhos na alienação de bens e direitos - - - - 11.934 641 - -
Ganhos na desativação de bens e direitos - - - - - 3.309 - -
Perdas na desativação de bens e direitos - - - - - - 14.696 17.013
Perdas na alienação de bens e direitos - - - - - - 3.875 1.718
Outros (1.682) 8.240 14.262 7.500 14.076 14.360 6.384 29.984
Total 135.613 133.080 316.972 262.133 26.010 18.310 43.777 49.585

Consolidado

Despesas gerais e
Despesas com vendas adm inistrativas
Despesas com pessoal: 30/9/2010 30/9/2009 30/9/2010 30/9/2009
Remuneração e benefícios 12.574 21.290 75.522 69.304
Encargos sociais - INSS 2.798 4.140 10.253 8.236
Encargos sociais - FGTS 767 1.388 3.071 3.008
Encargos sociais - Outros 99 136 624 755
Programa de incentivo a aposentadoria e demissão voluntária - 32 844 949
Contribuição como mantenedor da fundação 208 206 542 237
Indenização sobre o saldo do FGTS 35 55 664 955
( - ) Transferências para ordens em curso - - (32) (9.910)
Total despesas com pessoal 16.481 27.247 91.488 73.534
38. RESULTADO FINANCEIRO

30/9/2010 30/9/2009
Receitas financeiras:
Renda de aplicações financeiras 24.952 14.889
Juros ativos 101.875 91.699
Acréscimos moratórios 80.800 52.715
Variação monetária 243.890 551.124
Outras receitas financeiras 242.439 369.568
Total das receitas 693.956 1.079.995

Despesas financeiras:
Encargos de dívidas (488.515) (435.051)
Variação monetária (226.083) (41.980)
Juros e Multas (137.796) (193.507)
Outras despesas financeiras (647.449) (922.849)
Total das despesas (1.499.843) (1.593.387)
Resultado financeiro (805.887) (513.392)

39. REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA

As Controladas passaram pela Homologação Definitiva do processo da Segunda Revisão


Tarifária Periódica, bem como pelo processo de “IRT” – Índice de Reajuste Tarifário
Anual. Conforme previsto no contrato de concessão das empresas, os processos
ocorreram da seguinte forma:

a. CEMAT

Através da Resolução Homologatória nº 959, de 6/4/2010 e da Nota Técnica nº 81/2010-


SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de Reajuste
Tarifário Anual de 2010, da Controlada CEMAT, fixando o reajuste em 7,34% (sete vírgula
trinta e quatro por cento), sendo 5,11% (cinco vírgula onze por cento) relativos ao reajuste
tarifário anual econômico e 2,23% (dois vírgula vinte e três por cento) relativos aos
componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -2,55% (dois
vírgula cinqüenta e cinco por cento negativos) a ser percebido pelos consumidores
cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

b. ENERSUL

Através da Resolução Homologatória nº 958, de 6/4/2010, e da Nota Técnica nº


080/2010-SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de
Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada ENERSUL, fixando o reajuste médio em
-1,36% (menos um vírgula trinta e seis por cento), sendo 3,19% (três vírgula dezenove
por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -4,55% (menos quatro vírgula
cinqüenta e cinco cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes ao processo
tarifário e a terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão
Tarifária de 2003, de –R$ 77.949.854,61 (menos setenta e sete milhões, novecentos e
quarenta e nove mil, oitocentos e cinqüenta e quatro reais e sessenta e um centavos),
correspondendo a um efeito médio de 2,58% (dois vírgula cinqüenta e oito por cento) a
ser percebido pelos consumidores cativos.

O saldo da terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão


Tarifária de 2003, em 30/9/2010 é de R$ 43.183.748,15 (menos quarenta e três milhões,
cento e oitenta e três mil, setecentos e quarenta e oito reais e quinze centavos).

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

c. CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO

Através da Resolução Homologatória nº 978, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº 136/2010-


SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de Reajuste
Tarifário Anual de 2010, da Controlada CAIUÁ - D, fixando o reajuste médio em 11,11%
(onze vírgula onze por cento), sendo 8,58% (oito vírgula cinqüenta e oito por cento)
relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,53% (dois vírgula cinqüenta e três por
cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito
médio de 6,03% (seis vírgula zero três por cento) a ser percebido pelos consumidores
cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

d. EDEVP

Através da Resolução Homologatória nº 975, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº 134/2010-


SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de Reajuste
Tarifário Anual de 2010, da Controlada EDEVP, fixando o reajuste médio em -3,49% (três
vírgula quarenta e nove por cento negativos), sendo 1,32% (um vírgula trinta e dois por
cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -4,81% (quatro vírgula oitenta e
um por cento negativos) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de -5,23% (cinco vírgula vinte e três por cento
negativos) a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

e. EEB
Através da Resolução Homologatória nº 976, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº 131/2010-
SRE/ANEEL, de 27/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de Reajuste
Tarifário Anual de 2010, da Controlada EEB, fixando o reajuste médio em 12,66% (doze
vírgula sessenta e seis por cento), sendo 8,68% (oito vírgula sessenta e oito por cento)
relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 3,98% (três vírgula noventa e oito por
cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito
médio de 0,95% (zero vírgula noventa e cinco por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

f. CNEE

Através da Resolução Homologatória nº 977, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº 132/2010-


SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de Reajuste
Tarifário Anual de 2010, da Controlada CNEE, fixando o reajuste médio em 17,57%
(dezessete vírgula cinqüenta e sete por cento), sendo 9,79% (nove vírgula setenta e nove
por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 7,78% (sete vírgula setenta e
oito por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um
efeito médio de 11,90% (onze vírgula noventa por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

g. CFLO

Através da Resolução Homologatória nº 1.016, de 22/6/2010 e da Nota Técnica nº


198/2010-SRE/ANEEL, de 11/6/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de
Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CFLO, fixando o reajuste médio em
4,35% (quatro vírgula trinta e cinco por cento), sendo 2,05% (dois vírgula zero cinco por
cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,30% (dois vírgula trinta por
cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito
médio de 6,46% (seis vírgula quarenta e seis por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 29/6/2010 a 28/6/2011.

h. CELTINS
Através da Resolução Homologatória nº 1.024, de 29/6/2010 e da Nota Técnica nº
211/2010-SRE/ANEEL, de 29/6/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice de
Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CELTINS, fixando o reajuste médio em
6,61% (seis vírgula sessenta e um por cento), sendo 5,60% (cinco vírgula sessenta por
cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 1,02% (um vírgula zero dois por
cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito
médio de 7,43% (sete vírgula quarenta e três por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 4/7/2010 a 3/7/2011.

i. CELPA

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.035, de 3/8/2010 e da Nota Técnica


nº 229/2010-SRE/ANEEL, de 26/7/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CELPA, fixando o reajuste 15,83%
(quinze vírgula oitenta e três por cento), sendo 9,84% (nove vírgula oitenta e quatro por
cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 5,98% (cinco vírgula noventa e
oito por cento) referentes aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um
efeito médio de 10,80% (dez vírgula oitenta por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 7/8/2010 a 6/8/2011.

40. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO

Contexto

Consoante a Deliberação CVM nº 371/2000, as empresas que possuem planos de


benefícios devem mensurar, no mínimo anualmente, os valores dos compromissos
previdenciários dos planos. O grupo Rede Energia tem realizado essas mensurações,
anualmente, por meio de avaliação atuarial realizada por atuário independente.

Os planos do grupo Rede Energia são patrocinados pelas seguintes empresas: Rede
Energia S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia de Energia Elétrica do
estado do Tocantins – CELTINS, Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional
de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A.,
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., Empresa Elétrica Bragantina S.A.,
Rede Comercializadora de Energia S.A., Elucid Solutions S.A., Denerge –
Desenvolvimento Energético S.A., Rede Power do Brasil S.A. e BBPM – Participações
S.A.

Sumário dos planos de benefícios


O grupo Rede Energia tem como “veículo financeiro” dos seus planos de benefícios
previdenciários a REDEPREV – Fundação Rede de Previdência, pessoa jurídica de direito
privado, com funcionamento autorizado pela Portaria nº 47, de 24/10/2003, do Ministério
da Previdência Social – Secretaria de Previdência Complementar. É resultado do
processo de fusão das seguintes fundações: a) FUNREDE – Fundação Rede de
Seguridade; b) FUNGRAPA – Fundação Grão Pará de Previdência e c) PREVIMAT –
Fundação de Previdência e Assistência Social dos Empregados da CEMAT.

Os planos de benefícios previdenciários patrocinados pelo grupo Rede Energia são


descritos a seguir:

a. Plano de Benefícios Elétricas BD-I:

Instituído em 1/8/1986, encontra-se em extinção desde 31/12/1998, quando foi bloqueada


a adesão de novos participantes. Assegura benefícios suplementares à:

• Aposentadoria por tempo de serviço/velhice;

• Aposentadoria por invalidez;

• Auxílio-doença;

• Pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos Participantes,


pelos Assistidos e pelas Patrocinadoras.

b. Plano de Benefícios Elétricas-R:

Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu regulamento através da Portaria


nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de
Previdência Complementar do MPS. Assegura os seguintes benefícios:

• Suplementação da aposentadoria por invalidez;

• Suplementação do auxílio-doença;

• Suplementação da pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido.

Os benefícios são custeados exclusivamente pelas empresas do grupo Rede Energia e


de forma solidária com as demais Patrocinadoras, Centrais Elétricas do Pará S.A. –
CELPA e a Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.

Antes da fusão, os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas


são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que
regulamenta as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para
efeitos desta Avaliação e para o cumprimento da Deliberação CVM nº 600/2009, impõe-se
a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com
contribuições, dos custos e do ativo do Plano de Benefícios-R, por empresa
patrocinadora.

c. Plano de Benefícios Elétricas-OP:

Instituído em 1/1/1999 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de


diferimento.

Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade


de Contribuição Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao
montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do participante.

A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente a cada ano, e
nessa fase é considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos
participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%).

Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial


Taxa
Avaliação Atuarial 2008 (1) Avaliação Atuarial 2009
1. Taxa de desconto para o cálculo do valor presente 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
2. Taxa de rendimento esperada sobre os ativos dos planos 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
3. Taxa de crescimento salarial futuro 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido)
4. Taxa de crescimento real dos benefícios:
Da Previdência Social - -
Do Plano - -
5. Taxa de inflação 2,60% 2,30%
Fator de capacidade:
Dos Salários 0,98% 1,00%
Dos Benefícios 0,98% 1,00%
6. Tábua de mortalidade geral IBGE 2007, ambos os sexos, com AT2000 - Male
redução de 22% nas taxas anuais
de mortalidade.
7. Tábua de mortalidade de inválidos IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.
8. Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas
9. Tábua de rotatividade Nula Nula

A tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-
se a tábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na
mortalidade. Na presente avaliação utilizamos a AT2000 – Male.

Informações dos participantes


Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas-OP
Núm ero Participantes 30 2.173 2.173
Núm ero Assistidos 247 7 37
Núm ero Beneficiários Pensionistas 100 11 -
377 2.191 2.210

Síntese da avaliação atuarial

As empresas do grupo Rede Energia são solidárias no custeio dos benefícios


previdenciários operacionalizados pelo “veículo financeiro” REDEPREV – Fundação Rede
de Previdência, razão pela qual não são segregados os valores corresponde a cada
empresa pertencente ao grupo Rede Energia.
2009
Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas - OP Total

1. Exigível atuárial 56.360 5.865 105.468 167.693


2. Benefícios concedidos 44.709 5.865 27.079 77.653
3. Aposentadoria 31.936 - 27.079 59.015
4. Invalidez 1.705 1.758 - 3.463
5. Pensão 11.068 4.107 - 15.175
6. Benefícios a conceder 11.651 - 78.389 90.040
7. Benefício definido 11.651 - - 11.651
8. Contribuição definida - - 78.389 78.389

Reconciliação contábil – Passivo atuarial


Deliberação Confissão de Contribuição
CVM nº 371 dívida corrente Total

Saldo em 31 de dezembro de 2009 16.368 29.958 2.225 48.551


Despesas do período - 2.158 - 2.158
Contribuição corrente - - (95) (95)
Pagamentos de contribuições/dívida - (8.031) - (8.031)
Saldo em 30 de junho de 2010 16.368 24.085 2.130 42.583

Contribuições efetuadas no ano:

No período findo em 30/9/2010 foi destinado à REDEPREV o montante Consolidado de


contribuições no valor de R$ 4.009 (R$ 2.349 em 2009), registrados como despesas de
pessoal.

Outras informações:

As Controladas, CEMAT e CELPA, também patrocinam planos de benefícios na


REDEPREV, devidamente divulgados em notas explicativas anexas as respectivas
demonstrações contábeis.
A Controlada ENERSUL patrocina planos de benefícios na Fundação ENERSUL com
uma parcela proporcional a contribuição realizada pelos participantes, de acordo com o
estabelecido em cada plano de benefício. No período findo em 30/09/2010 a ENERSUL
contribuiu com R$ 2.293 (R$ 1.946 em 2009).

A Companhia e demais patrocinadoras são responsáveis pela cobertura integral de


qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como Benefício
Definido.

41. DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA


30/ 9/2 01 0 3 0/9 /20 09
1 . R ECEI TAS
Ven das de en erg ia elé tric a e s erviç os 6.0 90. 56 1 5. 56 0.1 25
P erda no val or re cu pe rável (21. 63 0) ( 6.7 93)
R e s ul tad o na ali ena çã o/d es a tiva çã o d e b ens e dir eit os (5.39 1) (2 1.5 16)
R e ce ita s re lativas à co ns t ruç ão de at ivos pró prio s 7 88. 07 8 51 9.9 41
O u tras 23. 66 2 5.2 93
T ota l 6.8 75. 28 0 6. 05 7.0 50

2 . I NSUM O S ADQ U IRIDOS DE TERC EIROS (In clu i o s valor es do s i m po sto s ICMS, IP I, P IS
e COFINS)
E nerg ia elé tric a co m p rada pa ra reven da (2.2 99. 96 9) (2. 07 2.6 60)
S erviç os de te rce iros (4 56. 59 4) (43 3.5 72)
Ma teri ais (38. 85 5) (3 9.5 06)
Ma téri a-p rim a e ins um o p / p rod. de e nerg ia elé tric a (1 93. 62 6) (15 3.6 27)
S ubve nç ões de c om b us tível - C C C 1 72. 59 0 15 7.0 86
O u tros (8 01. 68 4) (56 2.8 66)
T ota l (3.6 18. 13 8) (3. 10 5.1 45)
3 . VALOR ADICI O NADO BR UTO (1 -2) 3.2 57. 14 2 2. 95 1.9 05

4 . DEPR ECIAÇ ÃO , AM ORT IZAÇÃ O E EXAUST ÃO


D e pre cia çã o e a m ortizaç ão (3 04. 51 6) (28 2.5 49)

5 . VALOR ADICI O NADO L ÍQUIDO PRO DUZ IDO PELA ENTI DADE (3-4 ) 2.9 52. 62 6 2. 66 9.3 56
6 . VALOR ADICI O NADO RECEBIDO EM T RANSFER ÊNCIA
R e s ul tad o de equ ivalê nc ia pa trim oni al (10. 65 8) ( 9.2 01)
R e ce ita s f ina nc eira s 6 93. 95 6 1. 07 9.9 95
T ota l 6 83. 29 8 1. 07 0.7 94
7 . V ALOR A DICIO N ADO TOT AL A DIS TRIBU IR (5 +6 ) 3.6 35. 92 4 3. 74 0.1 50

8 . D ISTR IBUIÇ ÃO DO VA LOR AD ICIONAD O 3.6 35. 92 4 3. 74 0.1 50

8 .1 - Pe sso al 2 47. 10 3 24 9.7 54


R e m u nera çõ es 1 82. 71 5 19 5.0 06
F G TS 13. 60 2 1 6.8 50
E nti dad es de pre vi dên ci a p rivad a 6. 30 2 4.2 83
P rogra m a in ce nti vo à ap os e nta dor ia e d em i s s ã o vo lun tár ia 18 8 1.1 89
P rogra m a de Al im e nta çã o ao Trab alh ad or - PAT 25. 22 3 2 2.5 52
C o nvên ios as s is te nci ais e ou tros be nefíc ios 22. 54 2 1 5.8 19
T ran s fe rên cia s p ara ord en s e m c urs o (8.30 4) (1 8.2 56)
O u tros 4. 83 5 1 2.3 11

8 .2 - Im po stos , t axa s e co ntr ib uiç õe s 2.1 99. 82 3 1. 87 3.2 99


G o verno Fe de ral 1.0 23. 78 5 80 5.9 80
G o verno E s tad ual 1.1 72. 54 7 1. 06 3.8 65
G o verno Mun ic ipa l 3. 49 1 3.4 54
8 .3 - Re m u ner aç ão de ca pita is de ter ce ir os 1.4 63. 38 5 1. 58 9.6 28
E nc argo s d e d ívid as e va riaç õe s m on etá rias 6 97. 71 6 47 0.9 20
Alug ué is e a rren dam ent os 19. 41 1 1 6.6 20
O u tras d es p es a s f ina nc eir as 7 46. 25 8 1. 10 2.0 88

8 .4 - Re m u ner aç ão de ca pita is pr óp r ios (2 74. 38 7) 2 7.4 69


J uro s s ob re c ap ita l p róp rio 19. 98 4 -
L uc ros ret ido s /P reju ízo d o exerc íc io (2 85. 87 4) (7 7.9 22)
P arti ci paç ão de ac io nis tas nã o c on tro lad ores (8.49 7) 10 5.3 91

42. EVENTO SUBSEQUENTE

42.1. Aumento do Capital Social – Controlada ENERSUL

Em 20/10/2010, a administração da Controlada Empresa Energética de Mato Grosso do


Sul S.A. – ENERSUL, aprovou em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), o aumento de
capital social no valor de R$ 70.055.974,49 (setenta milhões, cinqüenta e cinco mil,
novecentos e setenta e quatro reais e quarenta e nove centavos), a ser realizado
mediante a emissão de 5.304.056.215 (cinco bilhões, trezentos e quatro milhões,
cinqüenta e seis mil e duzentas e quinze) novas ações ordinárias, todas nominativas, sem
valor nominal, ao preço de emissão de R$ 13,208 por lote de mil ações, fixado de acordo
com o inciso II do parágrafo 1º do artigo 170 da Lei 6.404/1976, a serem subscritas e
integralizadas pelos acionistas da Companhia.

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