Monopólio

Varian, cap. 24
 Monopólio Puro
ƒ Um monopólio consiste em um único
ofertante.
ƒ Portanto, a curva de demanda do
monopolista é igual a curva de
demanda do mercado.
ƒ Assim, o monopolista pode afetar o
preço de mercado por meio da
quantidade ofertada.
 Monopólio Puro
p(y)

y
 Monopólio Puro
ƒ Suponha que o monopolista maximiza o
lucro,
Π ( y ) = p ( y ) y − c ( y ).
ƒ Portanto, qual o nível de y* que
maximiza os lucros?
 Monopólio Puro
Π( y) = p( y) y − c( y).
d Π( y) d dc( y )
= ( p( y ) y ) − = 0.
dy dy dy

d dc( y )
( p( y ) y ) = = CMa( y ).
dy dy
 Receita Marginal
Receita marginal é a taxa de mudança da receita a
medida que o produto y aumenta.
d dp(y)
RM(y) = ( p(y)y) = p(y) + y .
dy dy
dp(y)/dy é a inclinação da função de
demanda inversa do mercado, dp(y)/dy < 0.
dp ( y )
RM ( y ) = p ( y ) + y < p( y)
dy
 Receita Marginal
Por exemplo, se p(y) = a - by então
R(y) = p(y)y = ay - by2
e
RM(y) = a - 2by < a-by = p(y) para y > 0.

a p(y) = a - by

a/2b a/b y
MR(y) = a - 2by
 Maximização de Lucros
ƒ Podemos mostrar a receita marginal em
termos da elasticidade da demanda:

⎡ 1 ⎤
RM ( y ) = p ( y ) ⎢1 + ⎥
⎣ ε ( y ) ⎦

⎡ 1 ⎤
p ( y ) ⎢1 + ⎥ = CMa ( y )
⎣ ε ( y) ⎦
 Monopólio
No ponto de lucro maximo y*,
MR(y*) = MC(y*). Então se p(y) = a - by e se
c(y) = F + αy + βy2
MR ( y*) = a − 2by* = α + 2β y* = MC( y*)
Então o monopolista oferta
a−α
y* =
2( b + β )
O preço de mercado do monopolista será
a−α
p ( y*) = a − by* = a − b .
2( b + β )
 Monopólio
p

a p(y) = a - by
p( y*) =
a −α
a −b
2(b + β ) MC(y) = α + 2βy

y* = y
a − α
2 (b + β ) MR(y) = a - 2by
Monopólio e Elasticidade da Demanda
⎡
MR ( y ) = p( y ) ⎢1 +
1⎤
.
⎣ ε ⎥⎦
Suponha um custo marginal constante k

⎡
MR ( y*) = p( y*) ⎢1 +
1⎤
= k
⎣ ε ⎥⎦

k
p( y*) = .
1
1+
ε
 Markup
ƒ Dizemos às vezes que o monopolista
usa um markup para determinar seus
preços. Isto significa que ele segue uma
regra como
ƒ custo marginal + “markup”.
ƒ Qual o comportamento do monopolista
com markup?
 Markup
⎡ 1⎤ k kε
p ( y *) ⎢1 + ⎥ = k ⇒ p ( y *) = =
⎣ ε⎦ 1+
1 1+ ε
ε
É o preço do monopolista. O markup é
kε k
p ( y*) − k = −k = − .
1+ ε 1+ ε

E.g., se ε = -3 então o markup é k/2.

 Impostos sobre os lucros de um
monopolista
ƒ Um imposto sobre os lucros reduziria o
montante total de Π(y*) para (1- t)Π(y*).
ƒ Neste caso a maximização de lucros não é
afetado pelo imposto, pois a firma continua
maximizando Π(y*) .
ƒ Então, impostos sobre lucros não afeta a
escolha ótima do monopólio.
ƒ Dizemos que este é um imposto neutro.
 Imposto sobre a quantidade
ƒ Um imposto sobre quantidade
basicamente aumenta o custo marginal
de CMa para CMa + t.
ƒ Consequentemente, impondo este
imposto ocorre uma redução na
quantidade produzida e um aumento do
preço de mercado.
ƒ Dizemos que o imposto sobre
quantidade é distorcionário.
 Imposto sobre a quantidade
p

p(y)
p(yt) MCa(y) + t
p(y*)
MCa(y)
t

yt y* y

MR(y)
 Imposto sobre quantidade
ƒ Pode o monopolista passar todo o
imposto para os consumidores?
ƒ Suponha novamente o CMg(y) = k.
ƒ Sem imposto o preço é:

kε
p ( y*) = .
1+ ε
 Imposto sobre quantidade
ƒ O imposto aumenta o custo marginal
para (k+t) por y, mudando o preço para
t (k + t ) ε
p( y ) = .
1+ ε
ƒ O montante de imposto pago pelos
consumidores é:

p ( y t ) − p ( y*).
 Imposto sobre quantidade
t (k + t ) ε kε tε
p ( y ) − p ( y*) = − =
1+ ε 1+ ε 1+ ε

É o montante de imposto “passado” para os

consumidores. E.g., se ε = -2 Æ 2t.
Como ε < -1, ε /(1+ε) > 1 então o monopolista
passa mais do que o imposto.
 Eficiência e excedente

ƒ Os consumidores estão numa situação

melhor sobre concorrência perfeita do
que sobre monopólio.
ƒ Em concorrência perfeita os ganhos do
comércio maximizam o bem-estar
social.
 Eficiência e excedente
A curva demanda mede a $/unid
disposição a pagar por cada unid.
Oferta
Excedente do consumidor é a área
Competitiva
abaixo da demanda e acima do
preço de equilíbrio

Excedente
A curva de oferta mede o custo consumidor
PC
marginal de cada unidade
Excedente
O excedente do produtor é a área
produtor
abaixo do preço e acima da
demanda
Demanda

YC Y
 Perda do peso-morto do monopólio
Assuma que a indústria é p
monopolizada
O monopolista faz RM(y) = CMa Oferta
e escolhe YM competitiva
Esta
Estaééaaperda
perdado
do
O preço de mercado é PM peso-morto
peso-mortododomonopólio
monopólio
PM
Excedente do consumidor é dado
por esta área
E o excedente do produtor é dado PC
por esta área

O monopolista produz menos Demanda

excedente do que uma indústria
competitiva. Existe um ganho
comercial entre QM e QC que não YM YC RM(y) Y
ocorre.
 Monopólio Natural
ƒ Um monopólio natural surge quando a
tecnologia da firma exibe economias-
de-escala grandes o suficiente para que
seja viável apenas a existência de uma
firma no mercado.
 Ineficiência
ƒ Assim, como o caso do monopólio puro
o monopólio natural também é Pareto-
ineficiente.
 Ineficiência

CMe(y)

p(y)

p(y*)

CMa(y)

y* y
RM(y)
 Ineficiência

CMe(y)
RM(y) = CM(y)
p(y) p = CM(y)

p(y*)

CMa(y)
p(ye)
y* ye y
RM(y)
 Ineficiência

CMe(y)
MR(y) = MC(y)
p(y) p = MC(y)

p(y*)

PPM
CMa(y)
p(ye)
y* ye y
RM(y)
Regulando um monopólio natural
ƒ Porque não forçar que o monopólio
produza a quantidade eficiente?
ƒ Então o peso-morto será zero e a
alocação será eficiente ?
 Regulando um monopólio natural
No nível de produto
CMe(y) eficiente ye, CMe(ye) > p(ye)
p(y)

CMa(y)
CMe(ye)
p(ye)

ye y
RM(y)
 Regulando um monopólio natural
No nível de eficiência
CMe(y) ye, CMe(ye) > p(ye)
a firma obtém prejuízo.
p(y)

CMa(y)
CMe(ye)
p(ye) Perda Econômica
ye y
RM(y)
 Maximização de lucros
$
R(y) = p(y)y
c(y)

y*
y
No ponto de maximização de lucros
a inclinação da receita total e do
custo total são iguais. Π(y)