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INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de trazer conhecimentos sobre a história, a
economia e o desenvolvimento da Itália.
A cultura do país, a forma de educação, religião, entre outros, são alguns dos temas
abordados para enriquecer o conteúdo.
A intenção do grupo foi reunir um bom número de informações, e agrupá-las de modo a
tornar o entendimento do conteúdo claro e direto.

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1. HISTÓRIA

DADOS PRINCIPAIS:
Nome oficial: Republica Italiana
Nacionalidade: italiana
Data nacional: 25 de abril (Dia da Libertação).
Capital: Roma.
Cidades principais: Roma, Milão, Turim, Nápoles, Florença,
Gênova e Palermo.
Idioma: italiano (oficial), dialetos italianos, alemão, rético, francês,
grego, albanês, sardo.
Religião: cristianismo 83,2% (católicos), sem filiação e outras 16,8% (1980).

A Itália foi o berço do antigo Império Romano e da Igreja Católica, a nação foi unificada
em 1861. Nos anos 1920, tornou-se uma ditadura fascista sob o comando de Mussolini, derrotado
na Segunda Guerra Mundial. Em 1946, a monarquia cedeu lugar para uma república democrática.

Hoje, a Itália é uma poderosa economia, pólo turístico e gastronômico, além de um dos
principais centros de moda.
O norte da Itália é uma das áreas industriais mais desenvolvidas da Europa, já o sul é pouco
desenvolvido e atrasado economicamente, se dedica principalmente à agricultura.
Em 1991 o Partido Comunista Italiano (PCI) mudou para Partido Democrático da Esquerda
(PDS), deixando de se orientar pelo marxismo, e a Liga Norte (LN) foi formada por um movimento
separatista da região norte da Itália.

Em 1994, Silvio Berlusconi assumiu o governo com o apoio da Liga Norte (LN), que tinha
grande influência nas eleições regionais, e da Aliança Nacional (AN) dos neofacistas. Nesse mesmo
ano, cerca de 3 milhões de manifestantes protestaram contra seu projeto de orçamento, que
estabelecia cortes de gastos sociais. Paralelamente Berlusconi foi investigado pela Operação Mãos
Limpas, uma enorme ação da Justiça Italiana para acabar com a corrupção e o tráfico de influência,
renunciando em 1995, sendo substituído por LambertoDini.
Em 1996 pela primeira vez a Itália é controlada pelo partido de esquerda, quando a coalizão
A Oliveira vence as eleições parlamentares, sendo liderada por Romano Prodi.
Oex-comunistaMassimo D´Alema foi eleito primeiro-ministro em 1998 e Carlo Azeglio Ciampi

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tornou-se presidente em 1999. Em 2000 Massimo D´Alema renuncia e Giuliano Amato assume o
posto de primeiro-ministro.
Em 2001, Silvio Berlusconi foi eleito primeiro-ministro novamente, com sua vitória forma-
se a aliança de separatistas, xenófobos e neofacistas que passaram a integrar o governo,
preocupando assim os países democráticos do mundo inteiro. Em 2002 a Itália trocou a lira sua
moeda tradicional, pelo euro.
Em janeiro de 2004, o Tribunal Constitucional da Itália anulou uma lei, aprovada em 2003,
que dava imunidade a Berlusconi enquanto chefe de governo. Com isso deu-se continuidade do
julgamento do primeiro-ministro por suspeitas de corrupção em negócios realizados na década de
1980, em dezembro do foi considerado inocente. Em 2005, Berlusconi se afasta do governo devido
à perda das eleições, em seguida forma um novo governo com os mesmos aliados.
Romano Prodi, político de centro-esquerda, ganha as eleições em maio de 2006 e assume o cargo de
Primeiro-Ministro e foi afastado em 2008 e é forçado a se afastar do governo pelo voto de não-
confiança. Com isso em Silvio Berlusconi assume o seu terceiro mandato, após dois anos na
oposição.

2. POPULAÇÃO
A densidade média da população é de 190 habitantes por km quadrado. Algumas regiões,
porém, alcançam valores de densidade mais elevados; a Campania, 380 habitantes/km quadrado, a
Liguria 346 habitantes/km quadrado, a Lombardia 350 habitantes/km quadrado; algumas cidades
chegam a 1000 habitantes/km quadrado.
Nos últimos decênios verificou-se na Itália um forte processo de urbanização, ligado ao
desenvolvimento industrial do país. Atualmente a população urbana representa cerca de 80% da
população total.

Total: 57,3 milhões (2000), sendo italianos 97,7%, outros 2,3% (1996)
Densidade: 190,17 hab./km2
População urbana: 67% (1998)
População rural: 33% (1998)
Crescimento demográfico: 0% ao ano (1995-2000)
Fecundidade: 1,2 filhos por mulher (1995-2000)

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Expectativa de vida M/F: 75/81 anos (1995-2000)
Mortalidade infantil: 7% (1995-2000)
Analfabetismo: 1,5% (2000)
IDH (0-1): 0 903 (1998)

3. EDUCAÇÃO
A maioria das escolas na Itália são públicas, gratuitas e de qualidade. Existem também
escolas privadas, mas é escolha de poucos e por motivos pessoais. A escola pública é de qualidade
em todos os sentidos (formação de professores, estrutura física, atividades desenvolvidas, etc.).
A escola italiana divide-se em quatro grandes setores. A Scuola Materna (Jardim de infância),
ScuolaElementare(1º ao 4º ano), Le scuolemedie (5º ao 8º) e Le scuolesuperiori (segundo grau).

3.1. Sistema Educativo Italiano


Escolaridade obrigatória (9 anos): dos 6 aos 15 anos, e prevê 5 anos de escola primária, 3 anos de
escola média inferior, 1 ano de escola média superior.
No fim deste ciclo de estudos é feito um exame para obter o diploma de escola primária e média.

Escola secundária (de 3 a 5 anos): dos 14 aos 19 anos com várias vias:
- 5 anos, via ensino a nível universitário, 4 anos via artística; – 5 anos, via técnica; - 2 a 5 anos, via
profissional;
No fim de cinco anos de estudo é feito um exame e obtêm-se o Diploma que permite o
acesso a qualquer universidade.
A escola obrigatória e a escola secundária iniciam a meio de Setembro e terminam a meio de
Junho.

Ensino Superior:
Nova estrutura prevista pelo Regulamento da autonomia didática das universidades –
(Decreto Ministerial nº 509/1999)

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4. FORMA DE GOVERNO
Forma de governo: República parlamentarista.
Divisão administrativa: 20 regiões subdivididas em províncias.
Chefe de Estado: presidente Carlo Azeglio Ciampi (desde 1999).
Principais partidos: Coalizão Pólo pela Liberdade (Aliança Nacional-AN; Força Itália; entre
outros), Liga Norte (LN), coalizão A Oliveira (Democratas de Esquerda-DS; Popular Italiano-PPI;
União Democrática-UD; Renovação Italiana; entre outros), Refundação Comunista (RC).
Legislativo: bicameral - Senado, com 325 membros (315 eleitos por voto direto e 10 vitalícios);
Câmara dos Deputados, com 630 membros eleitos por voto direto. Ambos com mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1948.

A Itália é uma República democrática. O Chefe de Estado é o Presidente da República,


eleito pelo Parlamento a cada sete anos.
O Governo, formado pelo Presidente do Conselho e pelos Ministros exerce o poder
executivo; o poder judiciário é exercido pela Magistratura, cujo órgão máximo é o Conselho
Superior da Magistratura.

Imagem 1 – Hierarquia de Governo

5. ÁREA / EXTENSÃO

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Seu território tem uma superfície de 301.504 Km², um comprimento máximo de 1.300 km, e
uma largura de 600 km; sua extensão é vinte e oito vezes menor que a extensão do Brasil,
corresponde a mais ou menos o estado do Rio Grande do Sul.
Estende-se no centro do Mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a
Sicília e a Sardenha.
O País é delimitado ao norte pelos Alpes, que se estendem em amplo semicírculo por cerca
de 1.300 km, e compreendem as montanhas mais altas da Europa: o Monte Branco (4.810 m), o
Monte Rosa (4.638 m) e o Monte Cervino (4.478 m). No extremo ponto ocidental do arco alpino,
começam os Apeninos que se estendem ao longo da península por cerca de 1.200 km, alcançando a
altitude máxima no GranSasso d'Itália (2.914 m).
Delimitada pelo arco alpino ao norte e pela parte setentrional dos Apeninos ao sul, estende-
se por 46.000 km², a Planície do Pó, a maior planície da Europa Meridional. Ela deve seu nome ao
maior rio italiano, o Pó (652 km), que a percorre em todo o seu comprimento.
Outros rios importantes são o Ádige (410 km), o Tibre (405 km) e o rio Arno (244 km.
Numerosos são também os lagos; entre eles o de Garda (370 km²), o Maior (212 km²), o
Como (148 km²) e o Trasimeno (128 km²).
O território italiano apresenta notáveis variações climáticas; em geral os verões são quentes
e os invernos frios, com estações bem definidas e chuvas distribuídas no decorrer do ano.

6. IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para
classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países
desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento (desenvolvimento
humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é
composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita
(como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Todo ano, os países membros
da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações
locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades,
aldeias, etc.

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O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e
vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu
relatório anual.

6.1. IDH da Itália


O IDH da Itália é de 0.941, considerado alto, segundo a análise do índice.
* Dados de 2005 (publicados em 2007.) Mudança comparada a dados de 2004 (publicados
em 2006).

7. SISTEMA ECONÔMICO
Até a segunda guerra mundial, a economia da Itália era baseada primariamente na
agricultura. Porém, após o fim da guerra, a economia do país passou por grandes mudanças, que
tornaram a Itália um país primariamente industrial. A Itália foi um dos membros fundadores da
Comunidade Européia do Carvão e do Aço e da Comunidade Econômica Européia, que são os
antecessores da atual União Européia - criada em 1993 pelos membros da Comunidade Econômica
Européia - da qual a Itália também faz parte.

Devido ao seu terreno acidentado, a maior parte da Itália não possui solo apropriado para a
prática da agricultura, fazendo com que o país seja um importador de alimentos. Além disso, o país
possui poucos recursos naturais importantes, tais como petróleo, ferro e carvão, por exemplo,
obrigando o país a importar também estes recursos naturais de outros países para o abastecimento
de suas indústrias. Também por causa da falta destes recursos naturais, a Itália é obrigada a importar
muito da eletricidade consumida no país.
A Itália possui grandes diferenças socioeconômicas entre a região norte e a região sul do
país. O norte da Itália é altamente industrializado, e onde está localizado o centro financeiro do país,
a cidade de Milão. A taxa de desemprego no norte do país é de aproximadamente 4%. Enquanto
isto, a economia do sul do país ainda é dependente primariamente da agricultura. No sul do país, a
taxa de desemprego é de aproximadamente 20%, cinco vezes maior do que no norte do país. Além
disso, pessoas do sexo feminino possuem mais dificuldades em achar um emprego do que pessoas
do sexo masculino. Esta dificuldade se acentua no sul - por causa do maior conservadorismo da
população do sul da Itália, em relação à população do norte do país.
Numa perspectiva histórica, a Itália, que se destacou nos primeiros 500 anos da era Cristã

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pelo Poder do Império Romano, na Idade Média pela influência do Poder temporal da Igreja
Católica, mais tarde, no Renascimento, pela vitalidade econômica das Cidades-Estado, Veneza,
Florença e Génova, teve sua vitalidade econômica prejudicada na Revolução Industrial por ter
escassez de matérias primas e de fontes de energia e um Mercado insuficiente para desenvolver
indústrias competitivas.
Com o mercado comum da União Européia, e sua moeda forte, o Euro, a Itália se destaca em
muitos segmentos da indústria do conhecimento, da moda ou da indústria de serviços. O PIB
italiano é próximo ao PIB inglês e ao PIB francês, e a renda per capita italiana é aproximadamente a
mesma da renda per capita da Alemanha.

7.1. Atual Economia da Itália


Moeda: Euro.
PIB: US$ 1,2 trilhão.
PIB agropecuária: 3%.
PIB indústria: 31%.
PIB serviços: 66%.
Crescimento do PIB: 1,2% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 20 090 (1998).
Força de trabalho: 25 milhões (1998).
Agricultura: Os principais produtos são a beterraba, uva, milho, tomate, trigo.
Pecuária: bovinos, suínos, bovinos, aves.
Pesca: 565,3 mil t.
Mineração: petróleo, sal rochoso, feldspato, linhito, pedra-pome.
Indústria: máquinas, refino de petróleo, alimentícia, metalúrgica, química.
Exportações: US$ 242,3 bilhões (1998).
Importações: US$ 215,6 bilhões (1998).
Principais Parceiros comerciais: Alemanha, Holanda (Países Baixos), Espanha, França, Reino
Unido e EUA.

Segundo o PIB, a Itália foi a sétima maior economia do mundo em 2006 e a quarto maior da
Europa. Segundo a OCDE, em 2004, a Itália foi a sexta maior exportadora de produtos
manufaturados do mundo. Essa economia permanece dividida em um norte industrialmente

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desenvolvido, dominado por empresas privadas, e um menos desenvolvido e agrícola sul. No Índice
de Liberdade Econômica de 2008 o país foi classificado em 64° de 162 países, ou 29° de 41 países
europeus, a mais baixa qualificação do UE-15 e atrás de muitos países europeus ex-socialistas. De
acordo com esses dados do Banco Mundial, a Itália tem elevados níveis de liberdade de investir,
fazer negócios, e comércio. Por outro lado, nesse país há uma burocracia ineficiente, direitos de
propriedade relativamente baixos e altos níveis de corrupção (comparado com outros países
europeus), altos impostos, e grande consumo público de cerca de metade do PIB.
A maioria das matérias-primas necessárias às indústrias italianas, e mais de 75% das
necessidades energéticas, são importadas. Ao longo da última década, a Itália tem prosseguido uma
política fiscal apertada, a fim de satisfazer as exigências da União Econômica e Monetária e tem
sido beneficiada com baixas de taxas de juro e inflação. A Itália aderiu ao euro a partir da sua
introdução no bloco em 1999.
O desempenho econômico da Itália foi, em algumas vezes, mais atrasado do que o dos seus
parceiros da UE, e o atual governo tem adotado numerosas reformas de curto prazo destinadas a
melhorar a competitividade e o crescimento em longo prazo. Apesar disso, ela tem andado devagar
na execução de certas reformas estruturais aconselhada por economistas, tais como a diminuição da
carga fiscal, a flexibilização das leis trabalhistas e a revisão do caro sistema de pensão, devido ao
abrandamento econômico e da oposição de sindicatos trabalhistas.
A Itália tem um número menor de corporações multinacionais do que outras economias de
mesma dimensão. Em vez disso, a principal força econômica do país tem sido a sua grande base de
pequenas e médias empresas. Algumas destas empresas fabricam produtos que são
tecnologicamente avançados e, por isso, fazem frente à crescente concorrência da China e outras
economias emergentes da Ásia, que são capazes de oferecer um produto mais barato devido aos
baixos custos trabalhistas. Estas empresas italianas reagem à concorrência asiática concentrando-se
em produtos mais avançados tecnologicamente, enquanto deslocam manufaturas de menor nível
tecnológico para fábricas instaladas em países onde a mão-de-obra é mais barata. As empresas
italianas serem, em média, de pequeno porte, permanece como um fator limitante à economia, e o
governo vem trabalhando para incentivar integrações e fusões e para reformar as rígidas
regulamentações que tradicionalmente têm sido um obstáculo ao desenvolvimento de grandes
corporações no país.
A Fiat é a maior empresa italiana.
As principais exportações da Itália são automóveis (Grupo Fiat, Aprilia, Ducati, Piaggio), produtos

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químicos, petroquímicos (Eni), eletricidade (Enel, Edison), eletrodomésticos (Merloni, Candy),
tecnologia aeroespacial e de defesa (Alenia, Agusta, Finmeccanica), armas de fogo (Beretta); mas
os produtos exportados mais famosos do país estão nos campos da moda (Armani, Valentino,
Versace, Dolce & Gabbana, Roberto Cavalli, Benetton, Prada, Luxottica), alimentos (Ferrero,
Barilla, Martini & Rossi, Campari, Parmalat), veículos de luxo (Ferrari, Maserati, Lamborghini,
Pagani) e iates (Ferretti, Azimut).
O Turismo também é muito importante para a economia italiana: com mais de 37 milhões de
turistas por ano, a Itália é classificada como o quinto principal destino turístico do mundo.

8. MOEDA
O Euro (€) é a moeda oficial de 17 dos 27 países da União Europeia. O euro existe na forma
de notas e moedas desde 1 de Janeiro de 2002, e como moeda escritural desde 1 de Janeiro de 1999.

8.1. Moeda de Reserva

A Zona Euro é composta pelos seguintes países da União Européia, que adotaram a moeda
comum: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal,
prevendo-se que com a expansão da União Européia alguns dos aderentes mais recentes possam nos
próximos anos partilhar também o euro como moeda oficial.
O governo dinamarquês anunciou no seu programa de 22 de Novembro de 2007 a sua
intenção de organizar um referendo sobre a entrada do país na Zona Euro.
Alguns pequenos não praticavam políticas de moeda própria usam também o euro: Andorra,
Mónaco, São Marino e Vaticano. O Montenegro também utiliza o euro como sua moeda oficial.
Também no Kosovo, o euro passou a circular mesmo antes da sua declaração de independência.
Outros países tinham a sua moeda fixada a uma antiga moeda europeia. Este era o caso do
escudo cabo-verdiano, que estava ligado ao escudo português, e do franco CFA, que era indexado
ao franco francês, em circulação em diversos países africanos, e o Franco CFP, dos territórios
franceses no Pacífico.
O banco que controla as emissões do euro e executa a política cambial da União Europeia é
o Banco Central Europeu, com sede em Frankfurt am Main, na Alemanha.

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9. INFLAÇÃO
INFLAÇÃO NA ITÁLIA

Inflação Itália - índice de preços ao consumidor (IPC)

Gráficos – inflação histórico


Gráfico IPC Itália no ano transacto Gráfico IPC Itália a longo prazo

IPC Itália mais recente (números de inflação) 2,379 %

Quando falamos sobre a inflação na Itália, referimo-nos majoritariamente à inflação baseada


no índice de preços ao consumidor, ou seja, IPC. O IPC italiano reflete a evolução dos preços de um
pacote de produtos e serviços padrão que as famílias na Itália adquirem para consumo. Para
determinar a inflação, compara-se percentualmente o nível IPC de um determinado período em
relação ao nível do período anterior. Havendo uma descida dos preços estamos então perante
deflação (inflação negativa).
Abaixo encontram-se os números de inflação IPC atuais e o histórico desses valores na
Itália.

Tabelas - IPC Itália - atuais e histórico

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IPC IT últimos meses IPC IT últimos anos Outros números de inflação
período inflação período inflação países/regiões inflação período
fevereiro 2011 2,379 % fevereiro 2011 2,379 % fevereiro
IHPC DE 2,228 %
janeiro 2011 2,150 % fevereiro 2010 1,167 % 2011
dezembro 2010 1,880 % fevereiro 2009 1,632 % fevereiro
IHPC BE 3,541 %
2011
novembro 2010 1,665 % fevereiro 2008 2,901 %
IHPC EUR 2,295 % janeiro 2011
outubro 2010 1,739 % fevereiro 2007 1,787 %
fevereiro
setembro 2010 1,595 % fevereiro 2006 2,143 % IHPC FR 1,834 %
2011
agosto 2010 1,592 % fevereiro 2005 1,942 %
fevereiro
julho 2010 1,669 % fevereiro 2004 2,318 % IHPC NL 1,990 %
2011
junho 2010 1,306 % fevereiro 2003 2,634 % fevereiro
maio 2010 1,380 % fevereiro 2002 2,348 % IPC BE 3,386 %
2011
fevereiro
IPC US 2,108 %
2011
fevereiro
IPC NL 1,930 %
2011
IPC JP 0,000 % janeiro 2011
IPC RU 9,553 % janeiro 2011

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Taxa de inflação (preços ao consumidor): 1,7% (2007 est.)

Taxa de inflação (preços ao Mudança


Ano Posição Data da Informação
consumidor) Porcentual
200
2,40 % 143 2002
3
200
2,70 % 130 12,50% 2003 est.
4
200
2,30 % 71 -14,81% 2004 est.
5
200
2,00 % 50 -13,04% 2005 est.
6
200
2,30 % 51 15,00% 2006 est.
7
200
1,70 % 24 -26,09% 2007 est.
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10. PIB – Produto Interno Bruto


O produto interno bruto (PIB) representa a soma em valores monetários de todos os bens e
serviços finais produzidos numa determinada região; seja países, estados ou cidades, durante um
período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o
objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos
os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla
contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma
do PIB.

10.1. PIB - Itália


Segundo o Istat (Instituto Nacional de Estatística) o PIB da Itália teve uma baixa de 5,1%
em 2009, a menor queda anual desde 1971.
Apesar de o país ter registrado um leve crescimento no terceiro trimestre, o PIB diminuiu
0,3% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em 2010 o país acumulou uma alta de 1,3%. Segundo o governo italiano esse crescimento
deve-se principalmente ao aumento de 9,1% das exportações do período.
Contabilizando em dólares, o valor do PIB italiano em 2010 estava por volta de US$ 2.037
trilhões. Em 2011, segundo projeções esse valor pode subir para US$ 2.054 trilhões.

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11. RENDA PER CAPITA
A renda per capita ou rendimento per capita é um indicador que ajuda a saber o grau de
desenvolvimento econômico de um país ou região, é a soma dos salários de toda a população
dividido pelo número de habitantes, e consiste na divisão da renda nacional.
A renda é calculada para o ano. Isto ocorre porque a apuração consolidada do PIB é
realizada somente ao final do ano. Com relação as diferenças encontradas, devem-se basicamente a
forma de contabilização, ou seja, preços correntes, ou série histórica normalizada.
Embora seja um índice muito útil, por se tratar de uma média esconde várias disparidades na
distribuição de renda. Por exemplo, um país pode ter uma boa renda per capita, mas um alto índice
de concentração de renda e grande desigualdade social. Também é possível que um país tenha uma
baixa renda per capita mas não haja muita concentração de renda, não existindo assim grande
desigualdade entre ricos e pobres. Os atuais países com a mais alta renda per capita são o
Luxemburgo, a Noruega, a Suíça, os Estados Unidos da América e a Suécia.

11.1. Renda Per Capta Itália


RENDA PER CAPITA: US$ 38.900 (estimativa 2008).

12. DíVIDA PÚBLICA


Dívida governamental ou dívida pública é o termo usado para descrever o endividamento de
qualquer divisão administrativa, desde uma vila até um país. A dívida de um governo de um dado
país também é chamada por vezes de dívida nacional. Pode ser categorizada como sendo uma
dívida interna - quando o governo deve dinheiro a entidades do próprio país - ou externa – se se
deve dinheiro para entidades de outros países que não o devedor.
Há algumas expressões sobre dívidas pública, por exemplo:
• Déficit nominal: é o saldo negativo nas contas, uma vez pagos os juros da dívida;
• Resultado primário: a receita menos as despesas, sem gastar com juros;
• Resultado nominal: a receita menos as despesas, incluindo-se gastos com juros;

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• Dívida líquida: é o débito consolidado, uma vez descontados = disponibilidades de
caixa, aplicações financeiras e outros haveres financeiros.

12.1 – Dívida Pública Italiana


A dívida pública da Itália está entre as mais elevadas do mundo e no ano de 2010 disparou
4,5%. Essa dívida chegou ao fim de dezembro aos 1,843 trilhões de Euros e no mês anterior chegou
ao valor total de 1,869 trilhões, segundo o Banco Central da Iália.
Este ano, a dívida deverá crescer até 119,2%, com a perspectiva de diminuir para os 117,5%
no próximo ano e para os 115,2% em 2013, segundo as previsões do ministério italiano da
Economia.

13. OUTROS
Máfia é o segmento mais rentável, com o equivalente a 7% do PIB
O impulso econômico propiciado pelo Plano Marshall ao fim da II Guerra Mundial, que
ajudou a levar a Itália ao chamado G7 (países mais industrializados do mundo), não teve força
suficiente para empurrar a economia italiana para o século XXI. Em que pese seu currículo de um
dos fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da Comunidade
Econômica Européia (CEE), a Itália tem esbarrado em sérias dificuldades para atender às exigências
da União Européia (UE) para permanecer no bloco.
Apesar de apresentar uma economia diversificada e um PIB per capita à altura de países
como França e Reino Unido, a Itália ainda não conseguiu superar o contraste social entre o norte e o
sul do país. Enquanto a parte superior da famosa bota européia desfila nas passarelas do centro da
moda e de uma indústria desenvolvida, com a predominância das empresas privadas, a sola do
calçado pisa nas terras destinadas à agricultura, penando taxas de desemprego de até 20%.
Esses e outros obstáculos - como a corrupção, a imigração ilegal e o crime organizado - têm
obstruído o crescimento econômico, que ficou estancado em meros 1,9% de 2006 para 2007,
número abaixo da média de expansão dos países que compõem a zona do euro. E as perspectivas
para 2008 não são das melhores: menos de 1,5%, devido à desaceleração da econômica mundial.
Para agravar esse quadro, a Itália ainda amarga um déficit de 105,6% do PIB, segundo estimativas
da CIA (agência de inteligência americana) em 2007.

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De outro lado, os melhores índices econômicos da Itália não vêm dos setores mais
louváveis. Um relatório elaborado em 2007 pela Confesercenti, uma associação de pequenos
negócios, concluiu que o maior segmento da economia do país é a máfia italiana, com uma receita
superior a 127 bilhões de dólares, o equivalente a 7% do PIB da Itália. Intitulado SOS Negócios, o
documento apontava ainda para uma tendência crescente nos lucros da indústria do crime
organizado. Em 2006, o relatório anual calculava em 106 bilhões de dólares a quantia obtida com a
criminalidade.
"Das fábricas de tecelagem ao turismo, aos negócios e aos serviços pessoais; da agricultura
aos contratos públicos, aos bens imobiliários e às finanças, a presença criminosa está consolidada
em todas as atividades econômicas", afirmava o documento de 86 páginas. Segundo a
Confesercenti, o crime retira maior parte dos seus lucros com a agiotagem, que gera uma receita de
43 bilhões de dólares. As construções ilegais, por sua vez, rendem cerca de 19 bilhões de dólares
por ano aos cartéis do crime.
Como forma de reverter esse descaminho tomado pela economia, a Itália tem perseguido
uma política fiscal mais rígida. Entre as soluções encontradas pelos líderes políticos para resolver a
crise, estão a redução da carga tributária e a reforma do generoso sistema previdenciário de um país
em vias de envelhecimento. Contribuem para o fomento da economia as indústrias da moda, dos
calçados, dos tecidos, dos alimentos, da cerâmica e, é claro, do turismo.

História mostra a necessidade da costura de alianças para governar


Falar sobre a política italiana é viajar mais de 2.000 anos na história, desde o início da
República Romana no século VI a.C. Contudo, basta um olhar mais detido sobre a vida recente da
Itália para concluir que o empirismo não resultou em aprimoramento. Desde a II Guerra Mundial, o
país teve 61 governos - uma média de pouco mais que 11 meses para cada mandato. O governante
que por mais tempo conseguiu se manter no poder, o magnata das comunicações Silvio Berlusconi,
está longe de ser um exemplo de liderança. Acusado de lavagem de dinheiro, evasão fiscal, suborno
e até de ligações com a máfia, ele foi reeleito primeiro-ministro por duas vezes (a última em abril de
2008). Essa façanha foi conquistada em grande parte devido às inevitáveis coligações partidárias -
fenômeno que não é exclusividade italiana.
Já em seus primórdios, os habitantes da região do Lácio deram mostras da importância do
apoio da base para um governo viável. Júlio César foi um dos exemplos mais célebres de como a

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centralização do poder nas mãos de uma única pessoa pode levar à derrocada - e, pelo menos nesse
caso, também à morte. Nesse sentido, a Itália de César não difere muito da Itália de Berlusconi. Um
dos empresários mais ricos do continente europeu e dono de um império televisivo e editorial, o
atual primeiro-ministro italiano precisou de inúmeras coligações partidárias para chegar ao poder.
Para isso, fez alianças com diversos partidos - desde neofascistas a grupos separatistas. Essas
coligações políticas têm sido uma regra para se governar na Itália, tendo o poder se pulverizado
entre as diversas legendas existentes.
Candidato a premiê da Itália em 2008 pelo Povo da Liberdade (PDL), de centro-direita,
Berlusconi conseguiu derrotar seu rival da centro-esquerda, o ex-prefeito de Roma Walter Veltroni,
do Partido Democrático (PD). As eleições foram realizadas três anos antes do previsto, devido à
dissolução da coalizão de centro-esquerda do então primeiro-ministro, Romano Prodi, após menos
de dois anos de governo. Agora, o desafio do Cavaliere, como Berlusconi é conhecido, será manter
a união de sua heterogênea coalizão, formada pelo PDL, pela direitista Aliança Nacional, com base
de apoio no sul da Itália, e pelo partido autonomista Liga Norte, defensor do federalismo e de maior
autonomia para as regiões ricas do norte italiano. A título de nota, divergências com a Liga Norte já
motivaram a saída de Berlusconi em seu breve primeiro mandato (de maio a dezembro de 1994).
A vantagem desta nova fase de Berlusconi no Palazzo Chigi, sede romana da Presidência do
Conselho de Ministros, é a ausência da esquerda radical, que não conseguiu se ver representada na
Câmara e no Senado no último pleito. O PD (antigo PCI, ou Partido Comunista Italiano) de
Veltroni recusou-se a fazer coligações com os partidos comunistas e, mesmo derrotado, ainda
representa a única oposição significativa no país. Além disso, a vitória da coalizão de Berlusconi no
Parlamento foi acompanhada pelo triunfo da centro-direita em diversas regiões e províncias nas
eleições para os governos locais, um fenômeno que indica uma forte guinada do país à direita.

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IMAGENS

Moedas Italianas
Verso das moedas de Euro italianas
€ 0,01 € 0,02 € 0,05

Mole Antonelliana, uma torre


O Castel del Monte, um O Coliseu de Roma,
que simboliza a cidade
castelo do século XIII em Apúlia o mais famoso anfiteatro romano
de Turim
€ 0,10 € 0,20 € 0,50

A estátua futurista Formas


O Nascimento de Vénus pelo A estátua equestre do
Únicas de Continuidade no
pintor Sandro Botticelli Imperador Marco Aurélio
Espaço por Umberto Boccioni
€ 1,00 € 2,00 € 2 (rebordo)

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O rebordo da moeda apresenta
o número "2" seis vezes
alternado com ** o que dá
um total de 12 estrelas

O Homem Vitruviano, um
Retrato de Dante Alighieri pelo
desenho
pintor Rafael
de Leonardo da Vinci

CONCLUSÃO

Ao término da pesquisa, concluímos que a Itália é um país que mudou muito no decorrer de
seu desenvolvimento. Houve muitas dificuldades, mas ela sempre conseguiu se manter num bom
nível financeiro.
Seu nível de educação é bom, e sua forma de governo não é muito diferente da forma de
governo do Brasil. Seu índice de desenvolvimento humano é alto, o que é oferece uma boa
vantagem ao país. O PIB do país teve uma significativa baixa em 2009 e uma pequena alta em
2010, causado pela exportação no período.
A dívida pública da Itália é uma das mais elevadas do mundo, a previsão é que ela tenha
uma pequena queda nos próximos anos, mas nada muito significativo. O turismo é garante uma boa
parte da renda do país que encanta o turista com suas belezas históricas.
Concluí-se que a Itália é um país bem desenvolvido, possui seus pontos negativos e
positivos, mas mesmo com algumas falhas consegue manter-se ativa no mundo econômico.

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