Sie sind auf Seite 1von 4

1

ACEPÇÃO É A QUEBRA DO SEXTO MANDAMENTO

Tg. 2. 8-13

Rev. Fábio Henrique do Nascimento Costa

INTRODUÇÃO

Existe um fluxo para a História e Cultura. E o modo de pensar das pessoas é o fundamento e a fonte
deste fluxo. As pessoas são únicas no mundo interior da mente – o que elas são em seu mundo de
pensamentos determina como elas agem. Isso é verdade tanto para o seu conjunto de valores quanto o
é para sua criatividade. É verdade para suas ações coletivas, como para as suas ações políticas
(Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados.), e é
verdade para a sua vida pessoal. Isso se chama cosmovisão.

Todas as pessoas têm seus pressupostos, e elas vão viver do modo mais coerente possível com estes
pressupostos, mais até do que elas mesmas se dão conta. Por pressupostos entendemos a estrutura
básica de como a pessoa encara a vida, sua cosmovisão básica, o filtro através do qual ela enxerga o
mundo. o pressuposto apóia-se naquilo que a pessoa considera verdade acerca do que existe. Os
pressupostos fornecem a base para seus valores e, em conseqüência disto, a base para suas decisões.
“Ou seja, assim como o homem pensa assim o homem é”. Um indivíduo não é o mero produto de forças
ao seu redor. Francis Schaefer

ELUCIDAÇÃO

E Tiago antes de escrever esses versos prepara o terreno trazendo alguns ensinamentos antes de nos
mostrar qual é a nossa cosmovisão cristã. Sendo eles: a respeito do ouvinte negligente 1. 22-25; o
contraste entre a verdadeira e a falsa religião 1.25,27; o problema da acepção de pessoas; inversão dos
valores eternos pelos temporais 2. 5-7; e por fim chega nos versos em que Tiago irá nos ensinar a como
viver sob as leis do Reino ao qual pertencemos.

TEMA: ACEPÇÃO É A QUEBRA DO SEXTO MANDAMENTO

DESENVOLVIMENTO

CONCEITO DE PACTO

A palavra que a Escritura usa para o pacto é de pouca ajuda em determinar a idéia escriturística do
pacto. A derivação da palavra ‫( בּרית‬berith) do Antigo Testamento é incerta. Alguns pensam que a
palavra é derivada de um termo que significa “cortar”. De acordo com essa interpretação, berith está
conectado com o costume de cortar os animais do sacrifício pelo meio e colocar as metades umas
defronte das outras quando um pacto era concluído, para que as partes pactuais pudessem passar entre
os pedaços daqueles animais sacrificiais como um sinal e juramento da fidelidade delas. Quando o
Senhor concluiu seu pacto com Abraão, de acordo com Gênesis 15:9-17, ele se adaptou a esse
costume.

Contudo, de acordo com essa passagem em Gênesis, somente o Senhor passou pelos pedaços dos
animais sacrificiais; Abraão não o fez. Isso pode apenas significar que o Senhor não concluiu ou
contratou um pacto com Abraão, mas simplesmente o estabeleceu. Esse é o ensino real da Escritura.
2

Deus estabelece seu pacto. O pacto é seu. Nunca o homem se torna uma parte com Deus na conclusão
de um pacto. Essa é a natureza do pacto. Como pode a criatura ser uma parte ao lado do seu criador?
Como pode o homem, que não possui absolutamente nada de si mesmo, que deve receber tudo de
Deus, alguma vez aparecer como uma parte contratante em relação ao Altíssimo?

OS TRÊS USOS DA LEI.

 Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a
graça. Calvino aponta para esse papel da lei diante da realidade do homem caído. Sendo o
pecado abundante, vivemos no tempo em que a lei exerce o “ministério da morte” (2 Co 3.7) e,
por conseguinte, “opera a ira” (Rm 4.15).

 É a função da lei que restringe o pecado humano, ameaçando com punição as faltas contra ela
mesma.

 Esse uso da lei só é válido para os cristãos — ensina-os, a cada dia, qual a vontade de Deus.
Segundo o texto de Jeremias 31.33, a lei de Deus seria escrita na mente e no coração dos
crentes: Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei
o seu Deus, e eles serão o meu povo.

 ACEPÇÃO QUEBRA A LEI DO REINO AO QUAL PERTENCEMOS v. 8-11

 Tiago aqui enquadra os que cometem discriminação como transgressores do sexto mandamento.

 Ele inicia com um contraste entre a coisa certa a fazer, que é amar o próximo, e a coisa errada,
que é cometer acepção.

 Sendo que o apóstolo coloca a condição de cidadãos do reino e a legislação do mesmo.


observais a lei régia, ele usa um adjetivo atributivo a lei. Isto é, esta lei é uma lei que vem de um
rei, de um soberano que exerce autoridade sobre os seus súditos. E assevera se amais o te
próximo fazes bem.

 No entanto, ao fazer o tratamento diferenciado os judeus cristãos estavam cometendo delito.


Tiago não vê o preconceito contra o pobre como algo normal, mas como a quebra do sexto
mandamento e um desvio do padrão divino de justiça.

 Os judeus – cristãos estavam com a mesma interpretação que os fariseus faziam da lei. Ou seja,
transformaram a religião verdadeira do Antigo Testamento, que nada mais era do que o
evangelho em sombras, numa religião legalista, na qual a observância das obras da lei era vista
como exterior e possível.
3

 Por isso Tiago os adverte no verso 10. Qualquer que tropeçar em um dos dez mandamentos será
condenado da mesma forma se quebrasse os dez. sendo o objetivo principal de Tiago nesse
verso é mostrar que nenhum mandamento deve ser deixado de observar em tempo algum.
Porque esse mesmo mandamento desvenda os olhos do nosso coração para conhecermos qual é
a vontade de Deus, e como devemos viver como povo do pacto Jr. 31. 31-33

 E, expondo o sexto mandamento da mesma forma em que Cristo o seu meio – irmão trouxe a
verdadeira interpretação deste mandamento em Mt. 5. 21-22.

 136. Quais são os pecados proibidos no sexto mandamento?

Os pecados proibidos no sexto mandamento são: o tirar a nossa vida ou a de outrem, exceto no caso de
justiça pública, guerra legítima, ou defesa necessária; a negligência ou retirada dos meios lícitos ou
necessários para a preservação da vida; a ira pecaminosa, o ódio, a inveja, o desejo de vingança; todas
as paixões excessivas e cuidados demasiados; o uso imoderado de comida, bebida, trabalho e recreios;
as palavras provocadoras; a opressão, a contenda, os espancamentos, os ferimentos e tudo o que tende
à destruição da vida de alguém.
 Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? -- diz o Senhor, o
SENHOR dos Exércitos. Is. 3.15

 Isaias 42:1-6 Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma
2
se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios. Não
3
clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. Não esmagará a cana quebrada, nem
4
apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito. Não desanimará, nem se
5
quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina. Assim
diz Deus, o SENHOR, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz;
6
que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela. Eu, o SENHOR,
te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o
povo e luz para os gentios;

 Mateus 12:20 Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega, até que faça
vencedor o juízo.

 A INCOMPATIBILIDADE DOS QUE AFIRMAM SEREM CIDADÃOS DO REINO CELESTIAL


COM A PRÁTICA DA PARCIALIDADE v. 12,13

 Nesses dois versos Tiago lembra aos seus leitores que serão julgados de acordo com a atitude
que tiveram com as pessoas.
4

 Tiago fala aqui de forma geral aos membros da igreja cristã espalhada pela diáspora. Ele não
sabe quais dentre eles são os verdadeiros cristãos. Portanto ele faz uma série de advertências
gerais acerca da perseverança, da coerência entre falar e agir, entre o crer e o fazer, entre o ouvir
e o praticar, coisas que identificam o verdadeiro cristão.

 E por fim ele traz de forma clara o que vinha preparando já algum tempo para os auto –
enganados. Que a prática da fé deles é vazia, morta e sem prática eles estavam sob a
condenação de um juízo certo e severo, reservado para os hipócritas e falsos professos. Mas,
para os que são misericordiosos alcançaram misericórdia como ensina o próprio Cristo nas bem –
aventuranças Mt. 5.7. Ensinando também que ele está tratando da lei da recompensa ou
retribuição, que é o modus operandi do julgamento final.

APLICAÇÃO

 Se vocês fazem parte do Reino celestial (12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como
aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.)

CONCLUSÃO

Portanto, quero lhe perguntar? De qual o reino você faz parte, mostre isso através de sua cosmovisão, a
qual estão baseado os seus pressupostos.

Das könnte Ihnen auch gefallen