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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
1. Conceito de tributo
2.1- IMPOSTOS:
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A definição dos impostos se encontra no art. 16: "Imposto é o tributo
cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal.
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III) Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
II) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e de direitos
reais sobre imóveis (ITBI).
2.2) Taxas
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Municípios e pelo Distrito Federal que têm como hipótese de incidência
o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.
· O parágrafo 2º, do art. 145 da CF prevê que as taxas não poderão ter
base de cálculo e fato gerador idênticos a dos impostos.
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Curso de Direito Constitucional Tributário. 24ª ed. rev. ampl. atual. Malheiros, São Paulo, 2008, p. 526.
5
Extraordinário 233.332-6/RJ, manifestou-se quanto à
inconstitucionalidade da taxa de iluminação pública por reconhecer que
o fato gerador desta taxa é um serviço público inespecífico e indivisível.
2
Hugo de Brito Machado. Curso de Direito Tributário. 29ª ed. São Paulo, Malheiros, p. 426.
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ou da atividade de polícia (...): a taxa de licença para localização e
funcionamento, cobrada por diversos municípios brasileiros de quem
quer se estabelecer com qualquer atividade empresarial; a taxa de
licença para publicidade, cobrada dos que utilizam os denominados
outdoors e outras placas ou faixas com anúncios; a taxa de licença para
construções ou edificações, entre outras”.
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simultaneamente, o empréstimo compulsório e o imposto extraordinário
(compreendidos ou não em sua competência tributária, o qual será
suprimido, gradativamente, cessadas as causas de sua criação) previsto
no inciso II, do art. 154 da CF.
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“Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais,
pode instituir empréstimos compulsórios:
.......................................................................................................
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do
empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que
for aplicável, o disposto nesta Lei.”
2.5. Contribuições
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Roque Antonio Carrazza. Curso de Direito Constitucional Tributário. 24ª ed. rev. ampl. atual. São Paulo,
Malheiros, 2008, p. 562.
4
Geraldo Ataliba apud José Eduardo Soares de Melo, Curso de Direito Tributário, 8ª ed., São Paulo, Dialética,
2008, p. 87.
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instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do
previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que
alude o dispositivo.”
5
Roque Antonio Carrazza. Curso de Direito Constitucional Tributário, 24ª ed. rev. ampl. atual., São Paulo,
Malheiros, p. 581.
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· Uma contribuição poderá ter a mesma hipótese de incidência de um
imposto. É o caso da contribuição social sobre o lucro (CSLL), cuja
hipótese incidência coincide com a do Imposto de renda. Roque Antonio
Carrazza6 ensina que se a receita desta contribuição for destinada a sua
finalidade (custeio da seguridade social) não há que se falar em bis in
idem, nem em bitributação.
· No bis idem o mesmo fato jurídico é tributado duas ou mais vezes pelo
mesmo ente político.
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
6
Roque Antonio Carrazza. Curso de Direito Constitucional Tributário, 24ª ed. rev. ampl. atual., São Paulo,
Malheiros, p. 582.
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II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e
pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de
que trata o art. 201;
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dos artigos 1º, 2º e 10, bem como das expressões "A
contribuição social sobre o faturamento de que trata esta lei
não extingue as atuais fontes de custeio da Seguridade Social"
contidas no artigo 9º, e das expressões "Esta lei complementar
entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir do primeiro dia do mês seguinte nos noventa dias
posteriores, aquela publicação,..." constantes do artigo 13,
todos da Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991.
(ADC 1/DF; Ação Declaratória de Constitucionalidade; Relator:
Ministro Moreira Alves; Tribunal Pleno; DJ 16-06-1995; pp.
18213; Ement vol 1791-01; pp 88).
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· A contribuição social sobre o lucro líquido (CSSL) foi instituída pela Lei
nº 7.689/88, sendo que o Supremo Tribunal Federal já reconheceu a
constitucionalidade desta contribuição (RE n. 138.284 e RE n. 146.733).
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· Roque Antonio Carrazza7 ensina que “Apenas quem explora, sob regime
de direito privado, a atividade econômica objeto de regulação estatal
pode ser compelido a recolher a específica ‘contribuição de intervenção
no domínio econômico”. E o quantum a ser cobrado a título de
contribuição de intervenção no domínio econômico deverá “(...)
corresponder à indenização a que os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios teriam jus pelos danos sofridos em decorrência da
exploração, em seus territórios, dos recursos minerais8”
2.5.2.1. CIDE-Combustível
7
Roque Antonio Carrazza. Curso de Direito Constitucional Tributário, 24ª ed. rev. ampl. atual., São Paulo,
Malheiros, p. 584.
8
Idem, ibidem
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seus derivados e álcool combustível deverá atender aos
seguintes requisitos:
· O ATP criado pela Lei nº 7.700/88, incide sobre as tabelas das tarifas
portuárias, sendo que sua receita deve ser destinada à formação de
recursos da Empresa de Portos do Brasil S.A. – PORTOBRAS.
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Julgamento: 15/10/1997; Tribunal Pleno; DJU 29-05-1998, pp. 16;
EMENT VOL-01912-05, pp. 939).
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ESTUDAR AINDA PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
BIBLIOGRAFIA
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