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Criciúma, 2004
MARLON FABIANO HOFFMANN
Criciúma, 2004
AGRADECIMENTOS
transmitidos.
deste trabalho.
RESUMO
LISTA DE GRÁFICOS...............................................................................................09
LISTA DE FIGURAS..................................................................................................10
2 METODOLOGIA ....................................................................................................15
3.17. Planilhas...........................................................................................................61
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................89
REFERÊNCIAS .........................................................................................................92
LISTA DE ABREVIATURAS
Ef ....... eficiência
MK ....... mark up
RT ....... receita
VI ...... valor das peças iniciais (no estoque antes de entrar novo lote)
...... somatória
LISTA DE GRÁFICOS
Tabela 9: Demonstrativo dos gastos de janeiro a julho para cálculo do custo do mês
Tabela 10: Relação das despesas diretas e indiretas divididas por centro de
custo .........................................................................................................................77
Tabela 12: Alocação dos custos diretos e salários por centro de custo
Tabela 13: Soma por centro de custo dos custos diretos mais as despesas
rateadas............................................................... .....................................................79
Tabela 15: Determinação das despesas de cada centro de custo por unidade de
tempo............................................................ ............................................................81
este trabalho vem de longa data e tem como um dos objetivos principais o controle
Para muitos a manutenção da empresa é dada por preços de venda que cubram
aplicado.
obtido por outros fatores além de diferentes políticas de preço de venda, como,
responsável pelo controle de boa parte dos preços, assim sendo, a maioria dos
produtos possui um preço objetivo, também conhecido por “target price”, a ser
praticado sendo por isso que muitas empresas “quebram”, primeiro por não
1.2. Objetivos
indiretos).
vendas.
trabalho.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(logística), custos [custos diretos (preço da matéria, custo de mão de obra direta,
marketing. Por meio dela, o empresário saberá qual o nível de produção ótima e o
de produto;
previsto;
tipo previsto;
aumento de volume;
3.2. Custos
custos, despesas, investimentos, prejuízos, tudo como uma coisa só, formulando os
incorretamente.
investimento, ou seja:
Custos:
Investimentos:
também é possível definir investimento como: tudo aquilo que reduz custo
Custos diretos:
Custos fixos:
Custos variáveis:
receita bruta
custos fixos
receita bruta
custos proporcionais
demonstração de resultados.
para os produtos.
processo de produção.
O ABC em sua forma mais detalhada pode não ser aplicável na prática,
determinando por quais Máquinas e/ou Grupo de Máquina e/ou Centro de Custo as
peças devem passar para sofrer transformação (de qualquer gênero: mecânica,
química. etc...).
funções que baseiam seus trabalhos nesta ferramenta (PCP, gerentes de produção,
descrição do produto
Fonte: Própria.
3.2.2. Rateio
custo, encontram dificuldades em alocar parte dos gastos para obterem o custo do
projeto, dentre outros, ou seja, principalmente aquelas despesas que não estão
importância e será utilizado para dividir todas as despesas que não estão ligados
diretamente a produção.
de conquistar o cliente, erram por não delimitar seu limite mínimo do preço de venda.
Este tipo de atitude leva a uma corrida de redução de preços entre concorrentes e
reduzem seus preços a patamares menores que o próprio custo e passam a praticar
Uma boa parte dos sistemas de custo são inadequados para planejar
p.3) diz:
chance de acerto.
recursos, ou também conhecido por centros de custo. Isto facilita a apuração dos
grupos de máquina.
Os centros de custo são lugares ou seções de uma empresa que recebe as
cargas dos custos com a finalidade de saber o quanto se aplicou para
mantê-la. O uso dos "centros" visa facilitar o conhecimento ou a informação
sobre o que se investe em cada parte do processo produtivo ou de
realização de tarefas. Em geral, o critério adotado para as divisões de tais
centros é o da natureza dos trabalhos ou responsabilidades administrativas.
Em geral, a escolha dos centros é feita dada a maior facilidade de realizar-
se entre eles o rateio dos elementos indiretos do custo. Os centros de
custos ajudam no momento de gerar o preço de venda de um produto ou
serviço.
Para criar os centros de custo primeiramente deve-se dividir os setores
como:
Setores auxiliares: são “áreas” ou “centro de custos” da empresa que não
estão diretamente envolvidos na elaboração do produto ou serviço final,
porém são necessários para sua produção.
Setores de produção: são “áreas” ou “centro de custos” que estão
diretamente envolvidos na elaboração do produto ou serviço final (CRUZ,
2003. Disponível em: http://www.valdircruz.hpg.ig.com.br).
obedecer uma regra principal; o setor que compõe um centro de custo deve envolver
atividades principais afins, isso quer dizer que, o centro de custo de tornos deve ser
composto principalmente por atividades de torneamento, isso não quer dizer que se
execute somente estas atividades, mas que estas são as atividades principais.
de máquina, isso se faz da seguinte forma; supomos que apesar do setor de tornos
outro grupo controlado por comando numérico computacional (CNC), sabemos que a
descarregar o custo das máquinas mais caras (CNC) naquelas mais simples
convencional e CNC.
3.3. Despesas
X lucro.
3.4. Depreciação
não representa gasto imediato mas sim uma provisão da necessidade futura de
nas notas fiscais de aquisição do imobilizado, sendo que os dados de vida útil de
cada bem serão definidos com base na realidade de cada empresa, ou seja, na
Dp = valor da depreciação
Vb = valor do bem
Com esta fórmula conseguimos obtemos um valor mensal o qual deve ser
Esta fórmula não deve ser considerada como perfeita, pois é sabido que o
valor da nova máquina (quando de sua aquisição) não será igual ao valor que está
sendo depreciado. O valor pode variar para mais ou para menos, contudo, como é
valor residual.
Se levarmos em consideração este valor residual, o que tornará o cálculo
3.5. Mark up
venda.
venda.
mesmas.
o mark up de 2, o que para muitos seria como lucrar 100%, isto não é correto, pois
existem impostos e despesas que precisam ser pagos com o produto da venda, não
Mark up = ______________________1_____________________________
que o mark up não é igual ao lucro, mas uma composição de despesas atreladas a
preço de venda
lucro
mark up
impostos + comissões
despesas
soma dos custos fixos/variáveis
Fonte: Própria.
Deve-se estar bem claro que o preço de venda obtido através de cálculo
que no início da década de 90 onde os juros eram exagerados, isto fazia com que
toda tentativa de traçar táticas e estratégias baseadas no preço acabassem em
estudos em cima de custos são mais refinadas e perduram por mais tempo, podendo
despesas variáveis da venda. Isto significa que podemos avaliar o quanto cada
MC = PV – (CV + DV)
MC = Margem de contribuição
PV = Preço de venda
CV = Custo variável
DV = Despesa variável
No conceito da margem de contribuição os custos fixos e as despesas
fixas são pertencentes a empresa, ou seja, não faz parte dos cálculos para a
encargos sociais indiretos, os quais incidem sobre a mão de obra direta e indireta
respectivamente.
necessário identificar se está registrada com tributação Simples, Lucro real ou Lucro
os créditos, se houverem, antes de registrar a empresa, pois uma escolha mal feita
Isto é notado por uma grande parte dos empresários mal assessorados
utilizados?
Então, é possível alguém ser eficiente sem ser eficaz. Um lote de peças
uma nova, com mais tecnologia, contudo se o operador não estiver apto a operar a
máquina ele poderá produzir peças com defeito, aumentando as perdas por falta de
qualidade.
Os outros três critérios listados por Sink (apud Silveira Neto, 2004),
trabalho, o que não significa que sejam menos importantes: sem qualidade de vida
Ef = Top / Ttop
Ef = eficiência;
Prod = produtividade;
etc.).
3.9. Ponto de equilíbrio
temos que:
RT = CT + DT
seguinte maneira:
seus custos e despesas fixas é calculada de maneira que o lucro seja zero. A partir
Custos e despesas
20 variáveis
Receita total
R$
15
Custos e despesas
10 totais
5 Custos fixos e
Despesas fixas
Ponto de equilíbrio
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Prejuízo Lucro volume
Fonte: Própria
de produção mínimo que se deve atender uma vez que, abaixo dele, a empresa
fixos.
final do mesmo sofrem distorções pois, no início, os fatores de produção não podem
ser utilizados com bom rendimento, não ocorre uma boa divisão de trabalho
de compras cresça, isso traz como benefício a redução dos custos variáveis
unitários.
3.10. Mercado
e posicionar-se corretamente dentro deste mercado, o que será visto mais adiante.
conjunto.
Elementos da procura:
a. Objetivos - são os que determinam de um modo objetivo o
comportamento do consumidor: é a quantidade de mercadoria procurada.
b. Subjetivos -é a disposição de adquirir; é a percepção da utilidade
segundo a qual o indivíduo faz o sacrifício para comprar esta utilidade.
c. Condicionantes - o preço - condiciona o comportamento do
consumidor. As opções de compra são feitas em função do preço.
O tempo também influencia a procura, condicionando o comportamento do
consumidor.
• Limites da procura:
- Máximo - é o próprio preço
- Mínimo - é a sociedade.
tempo.
Elementos da oferta:
a. Objetivos - é a quantidade de mercadorias que o ofertante vai vender.
b. Subjetivos - é a vontade que o ofertante tem ou não de vender seu
produto.
c. Condicionantes - Preço: representa compensação em dinheiro do
sacrifício pela produção.
- Tempo: condiciona também o comportamento do
vendedor.
por uma questão de oferta de preço, enfim, os elementos servem para direcionar em
tornando cada vez mais complexo e exigente. Os clientes estão a procura de preços,
qualquer empresa que conseguir unificar todos os fatores exigidos pelo mercado,
produto e o serviço, está no fato de que para cada melhoria afeta direta ou
exigências, concluiremos que é impossível atender bem a todos. Por isso deve-se
ou não informações sobre o mercado, toda otimização feita funciona pelo processo
http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/conhecaomercado_843.asp. 2004),
até avaliar a performance de seu produto. Tudo isso não vem através de uma
decisão.
que será pesquisado, o ideal é que os itens a serem pesquisados sejam do mesmo
modelo, caso não seja possível isso trará insegurança ao resultado da pesquisa, e
obtidos sejam para pagamentos a vista, isto irá padronizar a pesquisa, o que é
diferênça % (concorrente)
Fonte: Própria.
A planilha apresentada acima é formada a partir de dados diretos e
concorrente, ou seja:
ferramentas estatísticas.
lado, pois caso estes aspectos não sejam considerados na formação do preço de
venda, pode ocorrer a “quebra” da empresa por não atingir o ponto de equilíbrio.
3.14. Marketing
ainda cresce de importância quando se trata de definir o lugar que uma empresa ou
ser computados como despesas mas sim como investimentos. Assim os gastos em
de propaganda.
balanço final perceber que o valor desembolsado pela empresa será baixo ou até
mesmo nulo. Um exemplo disso são as leis de apoio ao esporte e a cultura, onde é
3.15. Competitividade
teorias de evolução de Darwin e Lamarck. Pela lei de Darwin o meio faz a seleção
mutações para se adaptar ao meio, pois bem, para uma empresa continuar no
mais resistentes.
aprimorá-las.
Brasil Mundo
Rejeição em processo (partes por milhão) 25700 200
Custo de produção relacionado ao melhor concorrente 114% 90%
internacional
Tempo entre pedido e entrega (dias) 37 <2
Reclamação por 1.000 pedidos 24 < 10
Custo de garantia sobre vendas 3% < 0,1%
Rotatividade de inventários por ano 10 75
Tempo de preparação de máquinas (min.) 81 5
Capacidade utilizada instalada 74% 95%
Fonte: BERNARDI, 1998, p. 34.
3.16. Formação de preço de venda
seguintes aspectos:
- análise dos aspectos de caráter global para uma perfeita definição das
de caráter financeiro;
outros;
de transitoriedade de vendas.
exportação de produtos;
contabilmente;
empresa;
produtos que estejam no mercado a tempo, contudo este trabalho se torna mais
difícil a partir do momento que o produto vem a ser um lançamento, ou seja, não há
Para Kotler (1998, p. 436), uma boa opção para as empresas que querem
precificar seus produtos pela primeira vez é posicionar seus produtos em termo de
Segmento Exemplo
Luxo Audi
pois a principal concorrência se dá dentro do próprio grupo. O que conta muito para
dentro dos níveis são: quando o produto possui alta qualidade e baixo preço pode
empresa contará com a sorte. Quando o produto possui baixa qualidade e alto
falarão mal.
Para reduzir os possíveis problemas que uma empresa possa vir a ter por
uma escolha errada de nível, deve-se antes considerar muitos fatores. A sugestão é
1 – Seleção do
objetivo do
preço
2 – Determinação da
demanda
3 – Estimação
dos custos
5 – Seleção de um
método de deter-
minação de preço
6 – Seleção do
preço final
caminho certo.
Segundo Kotler (1998, p. 437) tão mais fácil será o estabelecimento dos
preços, quanto mais claros forem os objetivos da empresa e assim ela poderá
Sobrevivência:
Maximização do lucro:
Maximização do faturamento:
da participação no mercado.
Maximização do crescimento de vendas:
mais baixo.
alto preço inicial não atrai mais concorrentes; e (4) o alto preço inicial
Liderança de produto-qualidade:
paradigma num mundo que cada vez mais caminha para uma competição perfeita, o
secundário de mercado.
Desnatação:
lo.
Preço de penetração:
Preço predatório:
preço.
Preço cativo:
3.17. Planilhas
As planilhas podem ser utilizadas para diversos fins como para efeito de
uma grande ferramenta gerencial, pois poderá haver um controle “conta a conta”,
nível 3 – total dos custos por área dos departamentos (grupo de máquinas)
estudo de caso e é de estrema importância que sua estruturação esteja correta pois
empresa.
trataremos por JOBEL. O principal intuito deste estudo de caso é a aplicação direta
também dar subsídio àqueles que indiretamente trabalham com esta informação.
determinação da depreciação, definição dos custos por centro de custo, o rateio dos
concorrentes, estes dados são processados e então chego a um preço para lançar o
produto ao mercado.
setor administrativo
diretoria (1000)
depreciação - diretoria
pró-labore - diretoria
depreciação - contábil
depreciação - financeiro
despesas diversas - RH
depreciação - RH
mão de obra - RH
depreciação - compras
comercial (3000)
depreciação - comercial
depreciação – eng.aplic.
depreciação - fsp
depreciação - fpr
depreciação - frs
depreciação - frp
depreciação - fsc
depreciação - exportação
GM ferramentaria (500)
depreciação - pcp
depreciação - abrangente
GM tornos (100)
torno CNC Cosmos (02.002)
depreciação - tornos
depreciação - CEU
GM fresadoras (300)
GM furadeiras (400)
depreciação - furadeira
depreciação - montagem
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
temos:
Fonte: Própria.
valor da depreciação nada mais é que o valor do equipamento dividido pela vida útil
do mesmo, o cuidado principal neste momento é cuidar com a unidade de tempo. A
de fabricação que são a base para o cálculo de custo está descritos nessa unidade.
Fórmula de depreciação:
Vb = valor do bem
Exemplo:
Vb = R$ 250.000,00
Ttd = 10 anos = (10x12) 120 meses = (120x22) 2.640 dias úteis = (2640x17) 44.880
22 dias por mês e 17 horas úteis por dia, já descontados o almoço e a janta.
Das máquinas listadas nos Centros de Custo, nem todas trabalham todo o
Para que o custo de uma peça não absorva gastos redundantes, nós
custos:
5200 02.002 2
02.003
5300 04.001 3
04.002
05.001
5400 03.002 2
03.003
5500 04.003 3
04.004
04.005
5600 serviço 1
manual
Fonte: Própria.
gerencial mais precisa, identificando os pontos críticos para redução dos custos.
1000 10.000,00
2000 6.410,00
2100 2.458,00
2200 2.650,00
2300 2.745,00
2400 2.560,00
2500 4.350,00
3100 7.650,00
3200 6.540,00
3300 11.450,00
3400 3.890,00
4100 9.190,00
4200 1.520,00
4300 1.660,00
4400 5.520,00
4500 1.230,00
5200 3.980,00
5300 4.240,00
5400 1.780,00
5500 4.120,00
Fonte: Própria.
do mês de agosto
Centro de custo 5100 - Area Industrial 12.126,19 27.180,66 33.735,19 19.373,68 12.965,19 20.685,25 39.877,33
Centro de custo 5300 - Setor Centro de Usinagem 3.412,25 7.432,97 8.177,92 16.253,68 10.765,64 16.735,42 20.029,19
GM 402 Furadeira Centro de Usinagem 208,00 147,00 280,00 408,00 149,00 343,47
GM 200 Centro de Usinagem 2.288,34 7.033,47 7.059,92 14.375,13 8.562,38 3.738,07 8.465,07
GM 501 Mandrilhadora Centro de Usinagem 120,00 245,00 245,00 846,00 427,00 1.500,00 231,00
Centro de custo 5200 - Setor de Tornos 5.824,00 3.849,36 6.903,41 10.294,96 8.956,56 4.573,00 2.769,00
GM 401 Furadeira dos Tornos 286,00 101,50 154,24 1.148,68 120,00 352,00 215,00
Centro de Custo 5400 - Setor Fresadoras 1.260,40 3.289,68 3.654,30 2.514,00 5.204,65 1.511,13 1.193,08
Centro de Custo 5500 - Furadeiras 125,00 4.415,88 1.576,30 1.240,06 2.816,86 4.105,56 5.846,51
1.1. Despesas Diversas 45,00 290,03 17,00 346,06 646,45 3.019,70 5.380,51
Centro de Custos 5600 - Montagem 3.215,00 6.160,00 2.150,00 2.145,00 1.021,00 3.201,00 1.025,00
Centro de Custo 4400 - Direção Industrial 561,00 956,00 1.534,00 2.450,00 3.150,00 3.260,00 1.201,00
Centro de Custo 2500 - Compras 300,00 350,00 450,00 480,00 630,00 235,00 800,00
Centro de Custo 2400 - Informática 330,00 ####### 547,20 1.900,00 3.243,11 9.645,03 10.699,67
Centro de Custo 2300 - Recursos Humanos 120,00 110,00 80,00 350,00 120,00 600,00 150,00
Centro de Custo p/estoque - 2 131.181,43 ####### ####### 196.248,11 220.064,07 372.173,79 #######
Centro de Custos. 2000 - Área administrativa 2.202,46 6.177,75 4.683,45 5.021,07 4.679,95 25.910,14 31.586,34
Centro de custos 2100 - Contabilidade 310,00 250,00 340,00 267,00 248,00 251,00 287,00
Centro de custos 1000 - Diretoria Geral 403,50 934,86 3.370,01 2.988,90 910,58 2.274,15 20,00
Centro de custos 2200 - Financeiro 260,00 150,00 350,00 531,00 150,00 120,00 215,00
Centro de custos 3100 - Comercial 1.232,01 50,09 278,50 653,54 93,40 1.194,00 478,58
Centro de custos 3300 - Vendas 2.567,00 3.591,00 5.146,00 3.958,00 4.527,00 6.512,96 4.911,83
Centro de custos 3400 - Depto. Exportação 120,00 301,00 425,00 427,00 245,00 451,00 561,00
Centro de custos 4500 - PCP 11,50 15,40 20,70 50,40 21,60 61,00 31,90
Centro de custos 4200 - Metodos e Processos - - 24,50 60,70 31,60 29,40 10,80
Centro de custos 4100 - Ferramentaria 12,40 35,40 48,20 20,40 48,10 23,50 24,30
Fonte: Própria.
Iremos a partir de agora utilizar os dados apresentados anteriormente
Despesas indiretas:
despesas diretas.
administrativas
Custos diretos:
entrará nesta soma os gastos ocorridos no setor 5100 - gastos globais de produção,
este Centro de Custo foi criado para alocarmos aquelas despesas de ferramental,
óleos dentre outros, que serão utilizados por mais de um Centro de Custo. Esta
custo
despesas indiretas
1000 1.813,67
2000 13.009,78
2100 284,17
2200 276,00
2300 241,67
2400 8.440,44
2500 501,67
3100 655,01
3200 48,83
3300 4.774,47
3400 401,67
4100 33,32
4200 26,17
4300 109,92
4400 2.091,83
4500 33,50
5100 25.636,22
custos diretos
5200 6.733,55
5300 13.232,47
5400 2.905,69
5500 3.333,53
5600 2.982,67
Fonte: Própria.
divisão é feita pelo número de meses somados menos um. Por exemplo, em
mostrado a seguir.
Fonte: Própria.
esperado dos indiretos é um valor único e total, e nos diretos o somatório dos gastos
correspondente
Fonte: Própria.
necessário definir quanto cada gasto deste representa em relação ao total dos
diretos.
Finalmente cada Centro de Custo soma sua parcela de custo direto mais
Tabela 13 - Soma por centro de custo dos custos diretos mais as despesas
rateadas
centro de média dos gastos percentual rateio dos soma dos diretos
custo até o mês vigênte representativo indiretos e indiretos
(R$/mês) dos CC diretos (R$/mês) (%) (R$/mês)
custos diretos despesas indiretas
5200 10.713,55 23,27% 32.161,04 23,27% 42.874,59
5300 17.472,47 37,95% 52.450,66 37,95% 69.923,13
5400 4.685,69 10,18% 14.065,99 10,18% 18.751,68
5500 7.453,53 16,19% 22.374,77 16,19% 29.828,30
5600 5.712,67 12,41% 17.148,88 12,41% 22.861,55
Fonte: Própria.
Eficiência produtiva:
custo de produção em termos das perdas por refugo, máquina parada, etc.
Ef = Top / Ttop
Ef = eficiência produtiva
Ttop = 22 x 8,5 = 187 h/mês, onde o regime de trabalho é 22 dias por mês e 8,5
produção de refugo 20
manutenção 5
falta de energia 1
falta de operador 1,5
falta de ferramental 1
falta de projeto 0,5
falta de peças 1
outros 15
TOTAL 45 187 75,94
Fonte: Própria.
questão é 75,94%.
Temos, portanto, os gastos mensais referentes a cada Centro de Custo e
despesas de cada Centro de Custo de R$/mês para R$/min através da fórmula Dmi
Ef = eficiência produtiva.
Assim temos:
de tempo
centro de dias/mês horas trab. turnos minutos despesas número de eficiêcia despesas
custo por turno por dia por hora por mês máquinas do setor por minuto
(dias/mês) (h/dia) (t/dia) (min/h) (R$/mês) (%) (R$/min)
Fonte: Própria.
Custo da matéria prima: O estoque de matéria-prima gira através da
política do PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai) e a composição do custo é
Exemplo:
VNE = (QI x VI) + (QR x VR) = (100 x 10,00) + (200 x 20,00) = 5000 = 16,67 (R$/pç)
QI = quantidade inicial
QR = quantidade recebida
Fonte: Própria.
Custo do processo 10: No processo 10 a peça está passando por uma
usinagem no Centro de Custo 5200, onde o custo do setor é R$ 1,58 / min e o tempo
TP = tempo de preparação
Custo do processo 20
Custo do processo 30
fabricação) a R$12,00/pç.
Fonte: Própria.
Mark up = ______________________1_____________________________
1 – ((41,31) / 100)
Preço de venda: Finalmente com o custo calculado e o mark up definido,
PV = preço de venda;
MK = mark up, e
preço de venda a partir do custo e do mark up, resta conferir quanto o mercado está
diferênça % (concorrente)
0,3% 5,5% 9,1%
Fonte: Própria.
dizer que os dados negativos indicam que o valor obtido da concorrência está menor
menos em relação a nossos preços, contudo a média dos concorrentes está sempre
para mais. Este é um dado importante, pois para aquele cliente que compra uma
gama de produtos distintos e procura adquiri-los daquele que ofertar o menor preço
Em contra partida para aquele cliente que busca o menor preço para cada
produto, estaremos sofrendo uma perda da parcela das vendas para algum
concorrente.
É importante observar que o comentário anterior foi tecido para fins de
faixa de atuação do preço de venda de nossos produtos ainda não está definido, o
preço de venda afim de darmos informações que irão servir para parametrizar
características de fabricação.
Fonte: Própria.
produto pode chegar até a média dos preços dos concorrentes. Esta é uma regra
geral para formação dos preços, contudo há casos com regras próprias que não
Fonte: Própria.
maior preço como sendo o valor de mercado e deixa toda a margem para possíveis
negocia-lo e para isto é importante saber seu custo e o mercado. Neste ponto entrou
negociações e dando maior conforto a gerencia por saber quais os limites aceitáveis
fictício de uma empresa real) onde os resultados já são notados por todos. A
gerente comercial com perguntas do tipo: posso dar mais desconto ao cliente “X”?
houve um certo receio por parte da empresa em abrir informações de despesas com
mostrados e discutidos.
Para mim hoje não há dúvidas sobre a importância do assunto discutido
neste trabalho.
Sugestões e Recomendações
preço justo, porém atualmente isto não é garantia de vendas pois atrelado a isto o
cliente quer qualidade aparente, pós-venda eficiente, presteza no atendimento e na
A adição de novos valores sobre o produto faz com que o custo se altere
produto e assim mesmo manter o preço de venda estável isto é possível a partir do
venda pode ser compensado com o retorno de informações do mesmo setor a outros
clientes. Se este for um trabalho bem orientado pode ocorrer inclusive redução do
custo.
REFERÊNCIAS
SERVO, Amado Luís, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica para uso
dos Estudantes universitários. 3. ed. São Paulo: Mcgraw – Hill do Brasil, 1983.