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CURSO DE FARMÁCIA
5º. SEMESTRE
ASSUNTOS:
- CONCEITOS - FARMACOGNOSIA
- BIODIVERSIDADE VEGETAL
- CONTROLE DE QUALIDADE
- LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS
- PROCESSOS EXTRATIVOS
- FORMAS FARMACÊUTICAS
2010
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ÍNDICE
• Amostragem....................................................................................... 12
• Legislação de Fitoterápicos................................................................ 17
• Processos Extrativos.......................................................................... 26
• Padronização de extratos................................................................... 32
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1) CONCEITO DE FARMACOGNOSIA
2) BIODIVERSIDADE
EXEMPLOS:
a) ALCALÓIDES VEGETAIS → efetivos em seus efeitos medicinais e amplamente
distribuídos em muitas espécies de plantas tropicais. Ex: vinca (Catharanthus
roseus L. – originária de Madagascar) tem 60 alcalóides, destacando-se a
Vincristina e Vinblastina para leucemia infantil.
b) PLANTAS DO GÊNERO Phyllanthus – quebra-pedra (Euphorbiaceae) –
compreendem cerca de 550 a 750 espécies distribuídas nos países tropicais e
subtropicais; 200 espécies ocorrem no Brasil e Caribe (Calixto et al., 1997).
4) ETNOBOTÂNICA/ETNOFARMACOLOGIA
A etnobotânica é antiga em sua prática, mas muito jovem em sua teoria, pois
diferentes estudos demonstram que sua história remonta às relações entre os seres
humanos e as plantas.
CULTIVO
• Fatores que influenciam:
CULTIVO EXTRATIVISMO
• SECAGEM POR:
aquecimento
circulação de ar
aquecimento com circulação de ar
outros: vácuo; liofilização
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SECAGEM : PRATELEIRAS
ARMAZENAMENTO CORRETO
ARMAZENAMENTO INCORRETO
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10 a 25 3a5
Mais de 3 Empregar a fórmula
√n+1*
25 a 50 4a6
50 a 75 6a8
75 a 100 8 a 10
*raiz quadrada de n+1= para números não inteiros deve ser considerado
o valor inteiro imediatamente superior. Ex: 4,3 = 5
Segundo a RDC 67/07, Anexo I, item 7.3.13 “Devem ser realizados, nas
matérias primas de origem vegetal, os testes para determinação dos caracteres
organolépticos, determinação de materiais estranhos, pesquisas de
contaminação microbiológica, umidade e determinação de cinzas totais. E
ainda, avaliação dos caracteres macroscópicos para plantas íntegras ou
grosseiramente rasuradas; caracteres microscópicos para materiais
fragmentados ou pó. Para as matérias primas líquidas de origem vegetal, além
dos testes mencionados (quando aplicáveis), deve ser realizada a determinação
da densidade).
Certificado de Análise
NOME DA EMPRESA
Endereço Completo
PROTOCOLO DE CONTROLE DA QUALIDADE DE MATÉRIA-PRIMA
Data ____/_____/_________
Assinatura responsável técnico
_______________________________________
Nome/CRF
Referências Bibliográficas:
Farmacopéia Brasileira, 4ª. edição, 1996, 72.
RDC 204 de 14 de Novembro de 2006.
RDC 67 de 9 de outubro de 2007.
LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS
CONCEITOS IMPORTANTES:
PLANTAS MEDICINAIS
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MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
PRINCÍPIOS ATIVOS
Plantas Medicinais
remédio
fitoterápico
RDC 67/07, ANEXO I, ITEM 7.3.13. “Devem ser realizados, nas matérias-
primas de origem vegetal, os testes para determinação dos caracteres
organolépticos, determinação de materiais estranhos, pesquisas de
contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras), umidade e
determinação de cinzas totais. E ainda, avaliação dos caracteres macroscópicos
para plantas íntegras ou grosseiramente rasuradas, caracteres microscópicos
para materiais fragmentados ou pó. Para as matérias-primas líquidas de origem
vegetal, além dos testes mencionados (quando aplicáveis), deve ser realizada a
determinação da densidade”.
Segundo a RDC 67/07 não consta o ensaio de doseamento para fitoterápico,
porém é um ensaio essencial, pois determina se o fitoterápico possui a
quantidade mínima de ativo para que se tenha o efeito desejado.
PROCESSOS EXTRATIVOS
EXTRAÇÃO
Considerações importantes:
- Características do material vegetal;
- Seu grau de divisão;
- O meu extrator (solvente);
- Metodologia.
Observação: quanto mais rígido for o material vegetal, menor deve ser sua
granulometria.
• Solvente
De acordo com as substâncias que se deseja extrair – depende da polaridade
(quando não se conhece a polaridade das substâncias a serem extraídas, faz-se
uma extração fracionada, com ordem de polaridade crescente do solvente). Ex:
para extração de alcalóides (subs. Alcalina) usa-se soluções ácidas = extração
determinada pelo pH do líquido extrator.
Tipos de Extração:
a) Extração a Frio
- Maceração
- Percolação
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I) Maceração
Extração em recipiente fechado, em diversas temperaturas, durante
um período prolongado (horas/dias) sob agitação ocasional e sem
renovação do líquido extrator.
Obs: não conduz ao esgotamento da matéria-prima vegetal, devido
a saturação do líquido extrator ou equilíbrio entre os meios.
Variações:
- Digestão: ocorre em temperaturas de 40-60º.C
- Dinâmica: sob agitação mecânica constante
- Remaceração: renovando-se o líquido extrator e mantendo o
mesmo material vegetal.
II) PERCOLAÇÃO
Extração exaustiva das substâncias ativas.
- A droga vegetal moída é colocada em recipiente cônico ou
cilíndrico (percolador/funil de separação) de vidro ou de metal,
através do qual é feito passar o líquido extrator. Há dois tipos:
percolação simples e percolação fracionada.
- Operação dinâmica: indicada na extração de substâncias
farmacologicamente muito ativas, presentes em pequenas
quantidades ou pouco solúveis; quando o preço da droga é
relevante.
PERCOLAÇÃO
III) Turbo-Extração
Extração com simultânea redução de partícula – rompimento das
células ocasionando rápida dissolução das substâncias ativas. Há
uma limitação do emprego neste processo de líquidos voláteis e
limitação do uso de caules, raízes.
TIPOS DE EXTRATOS
I) LIQUIDOS
II) SEMI-SÓLIDOS
III) SÓLIDOS
A) Extratos secos – Pode ser obtido tanto a partir da tintura como do extrato
fluido, pode-se submeter os extratos líquidos à evaporação dos solventes até
soluções bastante concentradas, de aspecto xaroposo. Tal solução recebe a
adição de quantidades variáveis de excipientes sólidos (amido, por exemplo), e
é então adicionada a um equipamento específico chamado atomizador (spray-
dry *) onde, por vaporização em ambiente de vácuo, o extrato concentrado
com excipiente sofre uma sublimação, perde todo o solvente ainda existente e
se transforma no extrato seco. É um processo industrial que deve ser feito em
grandes empresas, com potencial adequado de monitoramento de processo.
Aparelho: liofilizador
Aparelho: rotavapor
1) SECAS
2) SEMI-SÓLIDAS
3) LÍQUIDAS
PADRONIZAÇÃO DE EXTRATOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS