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Conceitos Gerais

1. Introdução

A contratação de serviços de transporte, sob o aspecto tributário e fiscal, é


cercada de inúmeras particularidades.

Primeiramente, a Ultragaz/Bahiana/SPGas contrata diariamente serviços de


transporte para atingir seu objetivo social:comercializar gás.

Surgem, depois, inúmeras possibilidades: contratam-se transportadores


autônomos, pessoas físicas, pessoas jurídicas, deste estado ou de outro.

Este trabalho, que objetiva facilitar a rotina fiscal-tributária dos envolvidos,


abordará estas diversas situações.

2. Definição de serviços de transportes x fretes

O serviço de transporte ocorre quando o transportador se obriga a deslocar


pessoas ou coisas de um ponto (origem) a outro (destino) , mediante
remuneração e em conformidade com a contratante,neste caso,a
Ultragaz/Bahiana/SPGas .

A importância para por este transporte denomina-se FRETE.

Atualmente, costuma-se utilizar estes dois termos como sinônimos de


serviços de transporte. Entretanto, como vimos acima “serviço de transporte”
significa a contratação e a execução do serviço de si, enquanto que o
“frete” é o valor pago pela execução do mesmo.

3. Serviços de Transportes intermunicipais e interestaduais

Inclusão na Competência do ICMS

Inegavelmente, o setor de transportes representa grande importância


econômica para a sociedade e, principalmente, para o Fisco, que tratou logo
de tributar estas operações.

Historicamente, a Constituição anterior (1969) já tratava da tributação dos


serviços de transportes: para as operações intermunicipais e interestaduais
havia a cobrança de “Imposta sobre Serviços de Transpores Rodoviários-
ISTR” e, para as operações intramunicipais, cobra-se o” Imposto sobre
Serviços – ISS”.

Com a Constituição Federal de 1988, o ISTR deixou de existir e os serviços de


transportes passaram a ser tributados pelo, então criado, ”Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços de transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS” mantendo o ISS para as operações
intramunicipais.

4. ICMS X ISS – Diferenças

Os Serviços de transportes podem ser tributados pelo ISS ou pelo ICMS,


nunca por ambos simultaneamente.

Isto porque o recolhimento do ISS é devido pelo transportador* ao município


onde o serviço foi executado ,independentemente do local onde ele é
estabelecido/reside,conforme a Lei Complementar nº 116/03,art.3º,inciso XIX.

*Não há retenção de ISS sobre os serviços de transporte prestados por


Pessoa Jurídica

Já no ICMS é devido ao Estado onde ocorreu o inicio da prestação de


serviços, que será executada entre municípios ou entre outros estados.Assim:

• O ISS incide sobre serviços de transportes executados dentro de


municípios, ou seja, serviços intramunicipais;

• O ICMS incide sobre serviços de transportes executados entre


municípios e/ou entre países , ou seja , serviços intermunicipais e/ou
interestaduais.

5. CIF X FOB

Os termos acima são comumente utilizados pela área Comercial da empresa


e, certamente,precisam ser reconhecidas pela área Fiscal/Tributária.

Tais termos, impactam diretamente na apuração do ICMS das filiais


Ultragaz/Bahiana/SPGas , conforme explicaremos a seguir.

O termo CIF (Cost,Insurance and Freight – custo ,seguro e frete) indica que
preço de tal mercadoria inclui o seu custo,Frete e seguro – “frete pago”.

Em termos práticos, a Ultragaz/Bahiana/SPGas responsabiliza-se pelo


pagamento do frete até a entrega do GLP no local estabelecido pelo cliente.O
mesmo ocorre quando o fornecedor responsabiliza-se pelo pagamento do
frete até a entrega de uma mercadoria nas filiais Ultragaz/Bahiana/SPGas .

O termo FOB (Free on board- livre a bordo) designa que o frete não está
incluído no custo da mercadoria - “frete a pagar”.
Isto implica afirmar que a Ultragaz/Bahiana/SPGas isenta-se da
responsabilidade de pagar o frete cobrando pela transportadora para
entregar o GLP ao cliente.O mesmo ocorre quando o fornecedor isenta-se da
responsabilidade de pagar o frete cobrado pela transportadora para entregar
o GLP ao cliente.O mesmo ocorre quando o fornecedor isenta-se da
responsabilidade de pagar o frete cobrando pela transportadora para
entregar GLP nas nossas filiais.

Outra questão muito importante que envolve os termos CIF e FOB é o local da
entrada fiscal do CTRC de tais operações.

È necessário ter me mente que , ocorrendo o CIF ou FOB, o CTRC sempre


deverá ser dada entrada pelo estabelecimento responsável pelo
pagamento do frete.

6. Documentos Fiscais no Serviço de Transporte

O Convênio/SINIEF 06/89 relaciona os documentos fiscais,relativamente ao


ICMS,a serem utilizados por seus contribuintes .

Na relação de serviços de transportes, deverá ser emitido o documento fiscal


correspondente.È importante frisar que cada prestação de serviço de
transporte deverá ser acompanhada do seu respectivo documento fiscal.

Neste trabalho, abordaremos especialmente a Nota Fiscal de Serviços de


Transporte e o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga – CTRC,
apesar de existirem outros, como por exemplo,

 Nota Fiscal de Serviço de Transporte - modelo 7, utilizada no


transporte de pessoas pelas agências de viagem e pelos
transportadores de valores,conforme Convênio/SINIEF 06/89;

 Nota Fiscal avulsa (vide explicação abaixo);

 RPA - Recibo de pagamento a Autônomos (vide explicação abaixo)*;

 Fatura (vide explicação abaixo)*;

Estes documentos não são considerados como fiscais.

6.1Emissão de Nota Fiscal – Serviços de Transportes Intramunicipal

Por ocasião da prestação de serviços de transportes intramunicipais (vide


item 4),o transportador Pessoa Jurídica que possuir como contribuinte do ISS
em determinado município emitirá a nota fiscal de serviços ou nota fiscal
-fatura (sujeito ao ISS).

Observe:Existe,no âmbito estadual,a nota fiscal de serviços de transportes


modelo 7,que somente será emitida na execução de serviços de transporte
interestaduais ou intermunicipais de pessoas.

6.2CTRC – Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas


O Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas- CTRC – é um
documento fiscal que deverá ser emitido pelo transportador Pessoa Juridica
antes do inicio da prestação do serviço de transporte rodoviário interestadual
ou intrermunicipal de carga (vide item 4),conforme Convênio/SINIEF 06/89,
art. 8.

O CRTC conterá as seguintes informações:

A denominação “Conhecimento de Trandporte Rodoviário de Cargas”;

Número de ordem,a série e subsérie e o numero da via;

A natureza da prestação do serviço,acrescidado respectivo código fiscal,

Local,data da emissão,

A identificação do emitente:nome,os endereços e os números de


inscrição,estadual e no CNPJ ou no CPF;

O percurso: o local de recebimento da carga e o da sua entrega;

A quantidade e a espécie dos volumes e das peças,

O numero da nota fiscal, o valor e a natureza da carga,bem como a


quantidade de quilogramas (kg),metros cúbicos (m) ou litros (L),

A identificação do veiculo transportador, placa, local, estado

A discriminação do serviço prestado, de modo que permita sua perfeita


identificação.

A condição de pagamento do frete: pago ou a paga;

Os valores dos componentes do frete;

As informações relativas às redespacho e ao consignatário, pré- impressas ou


indicadas por outra forma, quando da emissão do documento,

Valor total da prestação

A base de calculo do imposto

A alíquota e o valor do imposto

O nome, endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ do


impressor do documento, a data e quantidade da impressão, o
número de ordem do primeiro e o do ultimo documento impresso e
as respectivas série e subsérie e o número da Autorização de
Impressão de Documentos Fiscais.

Observação: as informações em negrito devem ser impressas


tipograficamente.

Conforme o Convênio/SINIEF 06/89, art.19, na prestação de serviço de


transporte rodoviário de cargas para destinatário localizado no mesmo
Estado, o Conhecimento de Transporte Rodoviario de Cargas será emitido,
no mínimo, em 4 (quatro) vias, que terão a seguinte destinação:

 1ª via será entregue ao tomador do serviço

 2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir de


comprovante de entrega,

 3ª via terá o destino previsto na legislação do Estado emitente,

 4ª via ficará fixa ao bloco para a exibição ao fisco.

O Art.20 desde Convênio/SINIEF explica que ,na prestação de serviços de


transporte rodoviário de cargas para destinatário localizado em outro
Estado,o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas será emitido
com uma via adicional (5ª via), que acompanhará o transporte para fins do
controle do fisco do destino.

6.3 Nota Fiscal Avulsa

Alguns dos Estado e/ou municípios permitem a emissão de NOTA FISCAL


AVULSA.Por regra em geral, a nota fiscal avulsa pode ser utilizada para
acobertar o transporte de mercadoria em :

• Operações Intramunicipais (sujeitas ao ISS,conforme item 4) nas quais


o transportador não é cadastrado no Município onde o serviço,foi
prestado.Neste caso, ao retirar o formulário na Prefeitura,o
transportador Pessoa Física recolhe, no ato, o ISS devido OU;

• Operações intermunicipais e/ou interestaduais (sujeitas ao


ICMS,conforme item 4) nas quais o transportador não é cadastrado no
Estado de onde o serviço foi prestado.

6.4Outros Documentos

6.4.1 RPA – Recibo de Pagamento a Autônomo

O Transportador pessoa física ( autônomo) , que não possuir nota fiscal,


deverá apresentar RPA – Recibo de Pagamento a Autônomo,onde deverá
constar:

• Nome do contribuinte

• Seu Endereço

• Serviços Prestados

6.4.2 Fatura
A Fatura não é considerada como documento fiscal, mais sim um documento
financeiro.

Nos serviços de transporte por Pessoa Jurídica, ela é utilizada para resumir os
CRT’s emitidos em determinado período pelo transportador (semanal,
quinzenal,mensal etc.).

Assim,ao invés de transportador Pessoa Jurídica emiti rum boleto bancário ou


Cobrar individualmente os CTRC’s emitidos , ele pode agrupá-los em uma
fatura relacionando na mesma os números destes documentos.

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