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Instrumento de cordas
Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de
uma corda tensionada quando beliscada, percutida ou friccionada. Na classificação Hornbostel-
Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos representam a classe dos cordofones
identificada pelos códigos iniciados pelo número 3.
História
O primeiro instrumento de corda do qual se tem conhecimento é o Arco musical cuja origem é
situada entre 35 e 15 mil anos a.C. Os instrumentos de corda tensionada mais antigos registrados
são nove liras e três harpas encontradas numa tumba em Ur na Mesopotâmia datando de 2.600
a.C.
Os instrumentos que deram origem aos modernos violino, violão, guitarra, violoncelo se
origiram do alaúde, utilizado inicialmente por pastores, que surgiu em época posterior.[1]
Os instrumentos de cordas são importantes na história da música ocidental pois foi com um
instrumento constituído de uma única corda, o monocórdio, que os filósofos e matemáticos da
escola pitagórica descobriram todos os princípios matemáticos que regem os intervalos, escalas e
a harmonia, dando origem ao estudo da teoria musical há mais de dois mil anos.
Princípio de funcionamento
O estudo dos instrumentos de corda está baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja, na
freqüência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas freqüências naturais dependem de três
fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo seu comprimento), o
módulo da tração a que elas estão submetidas (se a corda está mais apertada ou frouxa no braço
do instrumento) e o comprimento linear da corda. Isso significa que podemos alterar a altura das
notas e sua afinação ao variar qualquer uma dessas características: Se duas cordas possuem a
mesma densidade e comprimento, a que sofrer maior tensão produzirá notas mais agudas. Cordas
mais longas produzem notas mais graves que as mais curtas. Cordas mais grossas (com maior
densidade linear) produzem notas mais graves que as mais finas. Os instrumentos utilizam
variações dessas características para definir a freqüência fundamental de cada corda. Há
instrumentos em que todas as cordas têm o mesmo comprimento, mas a tensão e espessura
variam, como a guitarra. Em outros todas as cordas têm a mesma espessura e somente o
comprimento e a tensão variam, como em algumas liras e cítaras. Há ainda aqueles em que as
três características variam de corda a corda para obter toda a extensão do instrumento, como o
piano.
Devido ao pequeno volume sonoro que a vibração de uma corda produz, a maioria dos
instrumentos de cordas têm uma caixa acústica que amplifica o som produzido, como o caso do
violino, da viola, do violoncelo, do contrabaixo e do violão. Alguns instrumentos não possuem
caixa de ressonância e necessitam de amplificação externa, como a Guitarra elétrica e o Baixo. A
amplificação também pode ser obtida pela aproximação do instrumento de corpos ocos e, em
alguns casos, o próprio corpo do executante, como a boca ou a caixa torácica. Outros ainda
permitem a remoção da caixa de ressonância sem que isso prejudique substancialmente o som.
Grande parte da qualidade sonora dos instrumentos de cordas depende da combinação entre as
cordas e a caixa de ressonância. Por suas características ressonantes a caixa de ressonância é, na
maior parte dos casos feita de madeira. A madeira e os espaços de ar no corpo de um violino, por
exemplo, são essenciais na produção de um som com qualidade. Um bom violino tem a virtude
especial de vibrar fielmente com cada corda e nas diversas alturas, mesmo nas mais agudas. Um
violino deficiente altera as vibrações, aumentando algumas e omitindo outras. O formato e
quantidade das aberturas da caixa de ressonância também contribuem para reforçar os
harmônicos desejáveis e absorver os indesejáveis
Execução
Assim como há uma variedade de formas construtivas, também a execução dos instrumentos de
cordas é bastante diversificada.
Controle das alturas
Muitos deles possuem cordas presas a um braço e os comprimentos relativos das cordas são
variados pelos dedos de uma das mãos [em geral a mão esquerda (direita para os canhotos)].
Obtêm-se os diferentes tons variando tal comprimento. São assim a guitarra, o violão, o violino,
a viola, o violoncelo, os baixos e contrabaixos, o cavaquinho, o alaúde, o banjo, o bandolim e
muitos outros. Alguns destes instrumentos possuem trastes que dividem o braço em partes de
tamanho fixo, permitindo apenas a variação em intervalos de semitom (ou de quarto de tom em
alguns instrumentos orientais). Nos instrumentos que não possuem trastes, cabe ao executante
fazer o ajuste fino da afinação. Isso permite a execução de escalas microtonais e também a
realização de correções de afinação em tempo real durante a execução.
Em outros casos, os comprimentos das cordas não variam durante a execução. Na maioria destes,
há uma corda para cada nota que se deseje produzir e se a nota não existe na configuração
original do instrumento ela não pode ser obtida de outra forma. São assim: o piano, o cravo, o
cembalo, a espineta, a cítara e todos os seus derivados como a kantele, a lira e o dulcimer. A
harpa é uma exceção. Embora as cordas também tenham tamanho fixo, seus pedais variam a
tensão aplicada em algumas cordas permitindo aumentar a extensão cromática do instrumento.
Produção do som
Para fazer a corda vibrar, três métodos principais são usados: as cordas podem ser beliscadas,
friccionadas com um arco ou percutidas. Qualquer instrumento de cordas pode ser executado
pelas três formas, mas alguns são mais freqüentemente usados de uma forma que das outras. Um
violino, por exemplo é executado principalmente com a fricção do arco, mas suas cordas também
podem ser beliscadas (pizzicato) ou percutidas com a parte posterior do arco (col legno). De
forma semelhante, poderíamos tocar um violão com arco ou dedilhar as cordas de um piano,
embora estas formas de execução sejam raras.
Cordas beliscadas
Nestes instrumentos a corda é colocada em vibração ao ser beliscada ou tangida com os dedos,
unhas, plectros ou palhetas. Em outras palavras, a corda é levemente deslocada de sua posição de
repouso e depois solta para que vibre livremente. Esta forma de execução faz com que o som se
inicie bruscamente (ataque de curta duração). A corda mantém a vibração por um tempo longo e
decai lentamente até o silêncio. Timbres ligeiramente diferentes podem ser obtidos caso as
cordas sejam acionadas com a ponta dos dedos, com as unhas ou com o uso de palhetas, sendo
que a última forma é preferida quando as cordas são de metal ou muito tensas.
Nos instrumentos com braço, o músico pode esticar a corda para frente e soltá-la para que bata
violentamente contra o braço, provocando um estalo (chamado de snap ou slap).
Entre os instrumentos que são tocados freqüentemente desta forma, estão todos os instrumentos
de cordas com braço (como o violão, baixo e a guitarra) além das harpas e liras e de alguns
instrumentos de teclado e plectro (como o cravo e o clavicórdio).
Cordas friccionadas
Neste caso usa-se um arco feito de madeira, com um feixe de filamentos (geralmente crina de
cavalo) que são fixados às suas extremidades e tensionados. A crina geralmente é revestida por
um substância chamada breu, com o fim de aumentar o atrito, e então friccionada
transversalmente sobre as cordas, produzindo uma vibração rica em parciais não harmônicos e,
por essa razão, muito diferente do timbre da corda beliscada ou percutida. As notas podem ser
tão longas quanto o músico deseje pois duram todo o tempo do movimento de fricção. A
intensidade do som pode ser controlada tanto pela pressão do arco contra as cordas como pela
velocidade na qual ele é friccionado. Efeitos de ligadura e portamento podem ser obtidos pela
execução de várias notas com a mesma arcada, seja pela variação de comprimento em uma
mesma corda, seja pelo movimento do arco de uma corda à adjacente. De modo diverso, quando
o arco é afastado das cordas entre cada nota, é obtido o efeito de staccato ou marcato.
Embora qualquer instrumento de cordas possa ser tocado assim, muitos deles são construídos
especificamente com essa finalidade e possuem certas características que facilitam essa prática,
tais como o formato do corpo do instrumento e disposição arredondada das cordas, que permite
ao arco tocar uma corda de cada vez. Entre eles estão o violino, a viola, o violoncelo, o
contrabaixo, a viola da gamba e a rabeca.
Cordas percutidas
As cordas podem ser percutidas com baquetas, martelos ou com o próprio arco. O som da corda
percutida se inicia bruscamente e, quando a corda não é abafada, tem longa duração.
Normalmente esse método é usado em instrumentos que possuem uma corda (ou conjunto de
cordas) para cada nota e permite a execução de passagens mélódicas muito rápidas e acordes de
forma mais fácil que nos outros instrumentos por não ser necessário usar uma das mãos para
controlar o comprimento da corda e as duas mãos podem ser usadas para controlar as baquetas
ou o teclado. Uma exceção é o berimbau que só possui uma corda e tem seu comprimento
controlado por uma moeda ou anel metálico em uma das mãos, enquanto a outra percute a corda
com uma baqueta.
A intensidade das notas é controlada pela força da batida. Podem ser usadas pequenas baquetas
que percutem uma corda de cada vez, como no dulcimer. Musicos habilidosos podem controlar
diversas baquetas em cada mão para produzir acordes.
Se for usado um teclado, cada nota possui um martelo e é possível tocar qualquer combinação de
notas desejável. O principal instrumento dessa categoria é o piano, que em sua forma moderna,
possui 88 teclas que controlam um sofisticado sistema de martelos para percutir as cordas de
cada nota de maneira independente, bem como abafar cada corda para terminar o som quando o
pianista solta a tecla.
Cordas sopradas
As cordas são accionadas pelo movimento do ar. São extremamente raros, mas como exemplo
pode-se citar a harpa eólica (ou harpa eólia).
Outras técnicas
Classificação
Geralmente os instrumentos de cordas são divididos de acordo com dois critérios. O mais
comum é a própria forma de produção sonora e neste caso são divididos em cordas beliscadas,
cordas friccionadas e cordas percutidas.
Na classificação Hornbostel-Sachs estes não são os critérios principais porque nem sempre a
forma principal é a única e há vários instrumentos que utilizam as três formas
indiscriminadamente. Nesta classificação o critério principal é construtivo e a primeira divisão
indica apenas a existência ou não de caixa de ressonância:
Nos níveis mais baixos dessa classificação são critérios de diferenciação: a forma de execução, a
possibilidade de variar o comprimento ou tensão das cordas, existência de trastes, teclados e
mecanismos de abafamento das cordas.
Membranofone
Um Membranofone.
Os Membranofones
Pode-se considerar membranofones, todos os instrumentos cujo som resulta de uma membrana,
ou de uma pele esticada.
Nos tambores, designação mais comum destes instrumentos de percussão, o som é produzido
pela vibração de uma ou duas peles.
Dentro destes instrumentos, existe uma grande variedade de tambores como: tambores de barro;
tambores de madeira; de águia; de bronze, etc. Quanto à sua forma podem ser cilíndricos,
cónicos, em forma de tonel, cintados, curvos, com pés etc.
O tambor do Panamá tem duas membranas ligadas entre si ao passo que o tambor Índios
Chiriguano tem uma só membrana aplicada a um tronco oco.
OS TAMBORES AFRICANOS
Os tambores africanos assumem uma grande importância nas tradições musicais negro-africano:
como se costuma dizer, no ritmo, na dança e no canto. Eles têm funções rituais e sociais, assim
como se lhe atribui o símbolo da força do chefe e do clã (são tocados geralmente por homens)
chegam a exprimir a identidade profunda de uma música intimamente ligada ou de uma
linguagem falada.
Em certas etnias, os sons modulares, obtidos pela tenção variável das membranas, constitui uma
técnica privilegiada da “linguagem dos tambores”. Noutras populações esta linguagem é
realizada por tambores de tensão fixa.
O tambor de axila de forma cintada tem duas peles presas por laçadas de cordas formando um
encadeamento entrelaçado na longitudinal.
De uma maneira geral o músico percute a membrana superior com uma pequena baqueta de
madeira coberta de cordas.
Kalangu
Aerofone
Origem: Desciclopédia, a enciclopédia livre de conteúdo.
Aerofones são os instrumentos musicais que são longos, cilíndricos, pontudos, onde você põe a
boca e suga assopra com força. Têm como objetivo principal utilizarem o ar para produzirem
som. Através de diversos mecanismos, o ar passa por inúmeras chaves, dimensões, válvulas entre
outros lugares que fazem com que cada buraquinho perfurado nele seja responsável por um ruído
diferente. Essencialmente, são todos feitos de um bambu (em alguns casos, revestidos com ouro)
Nomenclatura
Você ainda vai ter que soprar muito bambu pra chegar até nisso...
O termo nasceu quando o homem primitivo resolveu batizar o aparelho que considerava
divertido.... Analizando diversas línguas (em especial, as da coluna a direita da Wikipedia) ele
conseguiu juntar as palavrasAeroque vêm de aério, e Fone que vêm de seus parentes próximos de
presídios, os celulares. O som se propagava pelos aires tão bem que resolveram dar o melhor
prêmio que se pode imaginar aos aerofones: colocá-los a frente de um maestro. A partir daí ele
foram sendo conhecidos genericamente como sopros (união de madeiras e metais), e causam
ainda uma grande dor de cabeça quando se diz respeito a Beethoven...
Estrutura
Os aerofones são os parentes mais próximos dos telefones, em especial os celulares. Por
definição, as ondas sonoras viajam através de tudo, penetram no seu corpo e chegam em
qualquer lugar. Se você soprar um trompete no meio da rua também vai ser resultado
semelhante. Como você vai surrar os ouvidos dos transeuntes, por ação e reação eles (claro) irão
surrar igualmente teu corpo e possivelmente te dobrar no mesmo formato da trompa ao lado.
Talvez uma das coisas mais interessantes dos sopros aerofones é a sua capaciade de servir pra
fazer QUALQUER tipo de música. Samba? Tem flauta... Música Erudita? Tem oboé... Marchas?
Tem trombone... Funk? Também tem flauta... usando claro, uma habilidade instrumental inversa
(adquirindo assim, a clássica voz fanha). O mestre Ricardão é um dos maiores aplicadores da
técnica. Clarinetista exímio, ele te pode te ensinar mais do que ninguém como utilizar um
aerofone (mas você já sabe disso, não?)
Idiofone
Idiofone é um instrumento musical em que o som é provocado pela sua vibração. É o próprio
corpo do instrumento que vibra para produzir o som, sem a necessidade de nenhuma tensão. Esta
categoria compreende a maior parte dos instrumentos executados por atrito (como o reco-reco e
o guiro), por agitação (como o chocalho, caxixi e ganzá), assim como muitos instrumentos de
percussão melódica, como os xilofones. Os blocos sonoros, claves e pratos são exemplos de
idiofones percutidos sem intenção melódica.
Electronicos
Bateria eletrônica
A bateria eletrônica (português brasileiro) ou bateria elétrica (português europeu) é um tipo de bateria onde as
função de tambores, pratos e etc. é exercida por almofadas (pads em inglês) que captam os
toques, em suas diversas intensidades e dinâmicas, e enviam para um módulo eletrônico para que
esses toques sejam interpretados e transformados em sons de bateria.
Embora sejam mais conhecidas pelos timbres artificiais de gravações musicais dos anos 80, os
módulos de bateria eléctrica atuais são capazes de gerar ótimos timbres acústicos, numa imitação
cada vez mais aproximada da sonoridade e da expressividade da bateria acústica.
Evolução
o surgimento da batera eléctrica pode ser dividido em quatro etapas. A primeira teve início em
1949, quando as Caixas de ritmos - como eram chamadas na época (Rythm Machine/Drum
Machine) - apresentavam somente padrões pré-programados, não havendo a possibilidade de
serem executados em tempo real. Um modelo desse aparelho que já faz parte de uma geração
mais avançada. Na segunda etapa A partir de 1978, surgiram as baterias elétricas (Electric
Drums), já com possibilidade de execução em tempo real. Será que alguém se recorda daquela
famosa batera Simmons, modelo SDSV/1982, com os pad’s em hexagonal?`É nessa segunda fase
que surge, em 1985, o Octapad, uma peça importante que não possuí som interno, mas tem o
atributo de transportar as informações em MIDI. Ou seja, você conecta um módulo de bateria
eléctrica programável num Octapad e, assim, o utiliza para emitir o som. No Octapad você pode
tocar com as baquetas e ele emite o som que recebe do módulo por meio da linguagem MIDI.
Tal processo é possível, pois MIDI, que significa Musical Instrument Digital Interface, é a
linguagem que os instrumentos eletrônicos, computadores e afins utilizam para se comunicar. Na
terceira etapa A partir de 1992, surgiram os set up’s mais completos de bateria eletrônica. Na
quarta etapa A partir de 1997, com as TD 10 V Drum. A evolução continua até os dias de hoje
com os sofisticados modelos TD 12, TD 20, que possuem nível de sensibilidade absurdo,
sonoridade de alto padrão, dentre outros aspectos.
Uma grande evolução nas baterias eletrônicas, foi a criaçao dos VST (instrumentos virtuais), que
são programas que possuem sons gravados de baterias reais onde os módulos(CPU, Cérebro da
bateria) se conectam diretamente ao computador através de um cabo MIDI com USB, Assim
podendo aproveitar sons realísticos das melhores baterias do mundo e ultrapassar os sons de
qualquer módulo existente no mercado. Os VST mais conhecidos são Addictive Drums, EZ
Drummer, Superior Drummer e BFD2. E até hoje as baterias eletrônicas continuam em grande
evolução, procurando fazer os PADs (peças que imitam a bateria acústica) parecer o maximo
possível com a realidade.
Piano digital
Órgão eletrónico
O órgão electrónico (português europeu) ou eletrônico (português brasileiro) (AO 1990: eletrónico / eletrônico)
é um instrumento musical destinado a substituir o órgão, mas cujo som é produzido
integralmente através de meios eletrónicos.
Caixa de ritmos
Uma caixa de ritmos (português europeu) ou máquina de ritmos (português brasileiro), também conhecida pelo
seu nome em inglês, drum machine, é um instrumento musical electrónico concebido para imitar
os sons de uma bateria e/ou de outros instrumentos musicais de percussão.
• uma ou mais fontes sonoras, como uma bateria eletrônica, um sintetizador ou um sampler
• um sequenciador de música
• uma superfície de controle, ou seja, uma combinação de botões (potenciômetro ou
encoder rotativo), sliders e botões, e elementos de visualização (LED e / ou LCD).
A integração desses elementos em um único sistema permite ao músico construir e controlar uma
seqüência baseada em padrões, muitas vezes com várias vozes instrumentais ou de percussão
tocando ao mesmo tempo.