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INTRODUÇÃO
O presente século tem se caracterizado pelos profundos avanços tecnológicos que tem
marcado os estilos de vida da sociedade atual, que por sua vez tem se tornado mais
exigente.
O processo de automatização industrial e suas repercussões no mundo do trabalho fez com
que surgisse a necessidade de se realizar uma reorientação do progresso dirigida a um
incremento da qualidade de vida do trabalhador; qualidade de vida esta que remete a
considerar os valores culturais da comunidade na qual o trabalhador está inserido.
Eticamente um valor não é uma qualidade, senão um preceito moral e, os juízos de valor
são estabelecidos por consenso na sociedade e uma vez aceitos, dirigem os destinos da
mesma.
O ideal da polis é o de viver em sociedade com normas e regras.
Visto que homem algum tem autoridade natural sobre seus semelhantes e que a força não
produz nenhum direito, só restam as convenções como base de toda a autoridade legítima
existente entre os homens; sendo assim, pode-se afirmar que a lei nasce da sociedade, dos
usos e costumes.
Para que os homens pudessem reunir-se em sociedade civil foi preciso construir uma forma
de governo, em virtude da qual os direitos da liberdade fossem circunscritos pelas leis e
pelo poder supremo dos que governam; assim, as necessidades privadas deram lugar às
necessidades públicas, surgindo o cidadão.
O indivíduo se torna cidadão quando age conforme a lei, sem inclinações, sem paixões,
desejos, e/ou interesses pessoais, ou seja, quando está apto a viver no social, quando
escolhe a sociedade e reprime seus desejos.
A cidadania significa a qualidade ou nacionalidade de cidadão, em que cidadão vem a ser
indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado (Ferreira, 1993); pode se referir
à: identidade legal , documental e/ou de país de origem (como em casos de dupla
cidadania) e direitos do cidadão.
Na filosofia grega, a cidade antecede o cidadão, é nela que o homem se desenvolve e se
forma. Quando se fala em cidadão, não se fala em indivíduo, mas num todo coletivo; o que
importa aqui é a necessidade coletiva, pública e não a pessoal.
E todo homem traz consigo um código moral, que não nasce com ele, mas que adquire na
aprendizagem familiar, que capta com sua inteligência da natureza e do social, e que se
torna convicção; e este código moral está, não na vontade, mas na razão.
Para René Descartes, a razão é a única forma de definir e explicar regras, normas, fatos;
fora disto, só existe a fé; e para Aristóteles, o homem possui condições de conhecer através
da razão, da ciência.
Na realidade, o homem é o resultado de três aspectos: razão, vontade e sensibilidade.
Através do desenvolvimento da razão é que o homem conhece e se organiza em grupos ou
sociedades e é aí que entram não só o direito, mas o dever do indivíduo perante o social.
O dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei e o direito, além de ser uma
conquista da sociedade, é a necessidade do homem ser tratado igualmente no meio dos
outros homens, independentemente de sexo, raça, religião e posição econômico-cultural;
sendo que o direito positivado é a lei, a norma.
O dever deve estar baseado na razão. O âmbito do “dever ser” é universal, é conceitual; o
âmbito do “o que é” é individual, é particular de cada um. No “dever ser” aplica-se a lei; não
há aqui ação moral; no “o que é” é que há ação moral.
Abre-se um parêntese aqui para dizer que, não é a lei que faz com que o homem aja
racionalmente e sim, agindo racionalmente é que o homem age pela lei.
Para alguns autores, toda decisão social é limitada por uma razão; já a decisão individual
recebe influência das condições psicológicas do indivíduo; o homem pode decidir pela razão
ou pela intuição, que inclui este último o “feeling” e as experiências de vida.
Dentro disto, a ordem é um estado de conformidade com as leis e as normas, mas a lei
naturalmente considerada em si, bem como a força do Estado, não mantém a ordem. É a
convicção do homem de que é necessário obedecer a lei, e que isto além de ser um dever
moral do mesmo lhe traz vantagens, que mantém a ordem.
Quando a convicção diminui ou se evapora, por exemplo pelo uso de drogas, pela
permissividade, pela corrupção, pelo falecimento das instituições, etc., a lei não é mais
respeitada e o caos se instala.
Mas, as questões morais passam pela concepção que cada pessoa tem de homem e são os
valores morais que estão por trás das regras constitucionais.
A moral surgiu no momento em que o homem superou a sua natureza puramente natural,
instintiva e se tornou membro de uma coletividade; assim, o comportamento moral se
encontra no homem desde as sociedades mais primitivas. E para pensar em ética é
necessário pensar que o homem é capaz de escolher: tomar determinada conduta ou não.
Se tornando membro de uma coletividade, o homem desenvolve uma personalidade
sociocultural, que é o conjunto de todas as normas integradas no indivíduo através dos
processos de educação ou de formação.
Assim, também, as organizações não são entidades construídas em si, são o resultado das
intenções humanas e desde que o homem concebeu a idéia de Governo, ou de um poder
que suplantasse a dos indivíduos, para promover o bem-estar e a segurança dos grupos
sociais, a atividade de polícia surgiu como decorrência natural.
A atividade de polícia é uma das partes integrantes do emprego público, que é, ainda, a
atividade profissional central dos servidores: aquela da qual sobrevivem, onde constróem
suas referências profissionais, onde passam a maior parte do seu tempo útil.
E para julgar a responsabilidade moral do servidor não basta apenas analisar determinado
ato segundo uma norma ou regra de ação, mas é preciso também examinar as condições
concretas nas quais este ato se realiza.
Dentro de tudo o que foi anteriormente explanado, faz-se o questionamento de se é
possível, fazendo ética e tendo e sendo moral, sobreviver dentro da Gerência de
Fiscalização de Armas e Munições?
REVISÃO DE LITERATURA
1 – Como surgiu a policia?
2 – De que forma se da o treinamento da tropa de policiais?
3 – Qual o comportamento do policial Militar?
4 – Como acontecem os trabalhos desenvolvidos nas ruas?
5 – Como identificar um policial com problemas mentais e psíquicos?
OBJETIVOS
Geral:
Auxiliar através dessa pesquisa e identificar sintomas psíquicos nos policiais
através de tratamentos psicológicos, junto a corporação e quartéis.
Específicos:
JUSTIFICATIVA
Acompanhar mais de perto o convívio dos policiais com seus familiares e se for o
caso orientá-los a procurar um psicólogo da instituição.
METODOLOGIA
O presente projeto consistiu a partir de uma pesquisa feita através de revisões
bibliográficas por meio de revistas, livros e sites especializados no assunto.
CRONOGRAMA
(12 semanas)
ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X X X x x
4 Tratamento dos dados X X X X x
5 Elaboração do Relatório Final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X
RECURSOS
Material permanente
Material de Consumo
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS